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Prefácio 9
SPERMATOPHYTA - Organização Geral 11
FLOR
Introdução 12
Caracterização e constituição 13
Nomenclatura :.......................................................................... 14
Brácteas 18
Perianto 20
Androceu ,..................................................................................... 26
Gineceu 31
Inflorescência 32
Inflorescência racimosa 39
Inflorescência cimosa 40
Inflorescência composta 42
Prefloração 43
Diagrama e fórmula floral 44
Esporogênese e gametogênese nas Angiospermas 46
Formação do óvulo 48
Fecundação 50
FRUTO
Fruto e semente 56
Constituição 57
Tipos e classificação 58
Frutos simples secos 60
Frutos simples carnosos 64
Frutos múltiplos, pseudofrutos e infrutescências 65
SEMENTE
Definição, constituição e desenvolvimento 67
Tegumentos, res·ervase embrião 68
Partes constituintes 69
Disseminação 71
Germinação. 74
FOLHA
Introdução 76
Generalidades : "................................................................ 77
Nomenclatura :. 78
Limbo \................................................................................................................. 82
Folha composta ~....................................... 90
Filotaxia 91
Folhas reduzidas 92
Folhas modificadas 94
AULE
Introdução ., 96
eneralidades 97
PREFÁCIO
lassificação quanto ao habitat 98
Classificação quanto à ramificação 104 o campo de estudo da Botânica, ou Ciência das Plantas, é muito amplo e
Classificação quanto ao desenvolvimento 105 diversificado. Por meio da investigação descritiva e comparativa da morfologia
Classificação quanto à consistência e à forma e adaptações 106 dos vegetais, procura-se chegar à compreensão da história evolutiva de todo o
Reino Vegetal, nos diferentes períodos geológicos, durante o desenvolvimento
RAIZ de nosso planeta.
Introdução 108 A Organografia Vegetal, que se dedica ao estudo da morfologia externa
Generalidades 109 das plantas, representa não só um plano básico para o conhecimento da Botânica
Morfologia 110 no seu mais amplo sentido, como também constitui-se num campo fecundo para
Classificação quanto à origem e ao habitat 111 o trabalho botânico.
Classificação quanto ao habitat 112 Esta obra, que trata especialmente das plantas superiores, constitui um
Classificação quanto ao habitat e adaptações 114 preparo básico e um treinamento na terminologia para os que iniciam o estudo
Raiz e caule - diferenças 116 da Botânica, com especial ênfase para os que utilizam chaves de identificação de
famílias, no capítulo da Taxonomia.
PLANTA
Classificação quanto à longevidade e ao sexo................................................................ 116
A experiência obtida por vários anos com estudantes levou-nos a ordenar
a matéria de modo simples, prático e objetivo, a fim de que o aluno pudesse
ÍNDICE DAS FIGURAS 117
assimilar o assunto com relativa facilidade. Desse modo, a matéria é totalmente
apresentada sob a forma de quadros sinóticos, acompanhados, integralmente, de
REFERÊNCIAS ,.................. 124 exemplos bem familiares e das respectivas ilustrações. Estas se encontram, ge-
ralmente, na mesma folha do texto ou na página em frente, o que facilita, sobre-
maneira, a consulta e a compreensão.
As ilustrações, cujo número é elevado, são em geral baseadas em exempla-
res de plantas vivas e acompanhadas dos nomes científicos. Os títulos dos assun-
tos, bem como os números das figuras e das páginas, estão colocados de modo a
facilitar sua pesquisa e seu manuseio.
Assim, esperamos que esta 4a edição, revisada e ampliada, mas com a
mesma estrutura da Ia, 2a e 3a, sirva, a exemplo das edições anteriores, de grande
auxílio aos estudantes dos ciclos secundário e superior e constitua, também, fon-
te de recursos para professores.
Agradecemos à Dra Graziela Maciel Barroso e ao Dr. Luiz Emygdio de
Mello Filho pela atenção e paciência na leitura deste livro e pelas criteriosas e
enriquecedoras sugestões. Estendemos também nossos reconhecimentos aos pro-
fessores da área de Botânica Sistemática da UFV pela revisão cuidadosa desta
edição. Finalmente, mas não em último lugar, agradecemos a todos que, de al-
gum modo, de\m a sua contribuição nestas páginas.
Os Autores.
SPERMATOPHYTA - Organização Geral 11
CARA TERES
(iERI\I { constituída de folhas modificadas
tes especializações.
(metamorfose foliar), com diferen-
externos ou [
protetores: cálice: conjunto de sépalas
verticilos perianto ou corola: conjunto de pétalas
florais perigônio
"lume
f4~~~IJ.--7"'::-----~ gineceu
pétala
bractéolas
A seqüência mostrada na Figura 2 indica que as flores produzem frutos. Sem elas,
estes não se formam. !lI lhill '\110 --------c:'---;~
-.,---------- bráctea
O fato de as flores se revestirem das mais variadas e lindas cores, de elas apresentarem
formas perfeitas ou bizarras, ou de desprenderem aromas geralmente agradáveis, como o dos
jasmins ou o das magnólias, revela um mecanismo natural de atração para animais, os quais,
ao visitarem as flores em busca de alimentos, promovem a polinização, marcando o início dos
fenômenos que conduzirão à formação dos frutos.
As flores e as suas variações estruturais serão estudadas detalhadamente nos tópicos
I Iv.111 I I Ccnstituição de uma flor completa.
subseqüentes.
14 FLOR - Nomenclatura FLOR - Nomenclatura
15
r
pedúnculo
e pedi ceio séssil - sem pedúnculo e sem pedicelo, Ex.: cordão-de-
frade (Fig. 12e). '--
cíclica - peças florais dispostas em círculos concêntricos
Quanto à no receptáculo, formando verticilos. Ex.: Angiospermae: lí-
disposição rio, quaresma, flor de couve (Fig. 4a).
das peças
acíclica ou espiralada - peças florais, dispostas em espiral,
florais
em torno do receptáculo. Ex.: magnólia (Fig. 4b),
Gymnospermae.
aperiantada, aclamídea ou nua - ausência dos dois verti-
Quanto ao cilos protetores. Ex.: Gramineae, pimenta-do-reino (Fig. 4c).
número de
monoperiantada, monoclarnídea ou haploclamídea - au-
peças do
sência de um deles. Ex.: mamona (Fig. 4e, f).
perianto
diperiantada, diclarnídea ou diploclarnídea - presença de
cálice e corola. Ex.: lírio (Fig. 4d), brinco-de-princesa (Fig.
4g).
Quanto à hornoioclamídea ou homoclamídea - sépalas e pétalas se-'
homogenei- melh~n.tes eI? número, cor e forma, sendo chamadas tépalas:
dade do Ex.: Imo (FIg. 4d).
perianto [ heteroclamídea - sépalas e pétalas diferentes entre si. Ex.:
brinco-de-princesa (Fig. 4g).
unissexual feminina - ausência do androceu e presença do
NOMENCLA-
gineceu. Ex.: mamona (Fig. 4e).
TURAFLO- Flor cíclica
RAL Quanto ao unissexual masculina - ausência de gineceu e presença de
a) Brassica oleracea L. (couve)
sexo androceu. Ex.: mamona (Fig. 4f).
hermafrodita - dois sexos na mesma flor. Ex.: lírio (Fig.
4d), brinco-de-princesa (Fig. 4g).
estéril e neutra - androceu e gineceu não-funcionais e au-
sentes, respectivamente. Ex.: Arum sp., margarida (Fig. 4m).
oligostêmone - número de estames menor que o de pétalas
Quanto ao
(ou sépalas). Ex.: cardeal.
número de
estames isostêmone - número de estames igual ao de pétalas. Ex.:
em relação café.fumo,
ao de diplostêmone - número de estames em dobro ao de péta-
pétalas las. Ex.: quaresma, lírio, feijão.
polistêmone - número de estames superior (exceto o du-
plo) ao de pétalas. Ex.: goiaba.
hipógina - receptáculo plano a convexo; demais verticilos
t
Quanto à abaixo do gineceu; ovário súpero (Fig. 9i).
posição perígina - receptáculo escavado livre ou às vezes
relativa do concrescer:te até a m:t.ade, do ovário; d~I?ais ver~cilos em
gineceu torno do gmeceu; ovano supero ou semi-ínfero (FIg. 9h, k). Flor acíclica
b) Michelia champaca L. (magnólia)
'l· epígina - receptáculo escavado concrescente com todo o
ovário; demais verticilos acima do gineceu; ovário ínfero,
(Fig.9j).
Nota flor calcarada - aquela dotada de uma espora ou calcar,
situada no cálice, na corola ou em ambos. Ex.: chagas (Fig.
[
4n). Figura 4 - Classificação das flores quanto à disposição das peças florais.
16 FLOR - Nomenclatura FLOR - Nomenclatura l7
. espora
-\ «<0"""7""""--0---'--
,\lcar)
Flor calcarada
n) Tropaeolum majus L. (chagas)
antera reniforme
estames
ramificados
Figura 4 - Classificação das flores quanto ao número de peças do perianto e quanto ao sexo. ura 4 - Flor - perianto e sexo; calcar; androceu monadelfo com andróforo.
18 FLOR - Brácteas
FLOR - Brácteas 19
férteis - brácteas com flores nas axilas. Ex.: três-marias (Fig. 4h), lírio (Fig,
4d).
---.,~
gluma superior
k) Oryza sativa L.
(arroz)
periclínio
nvólucro
Quanto à geralmente verde; quando da mesma cor que a da corola, - DURAÇÃO DO CÁLICE -
cor { o cálice é chamado petalóide. Ex.: lírio (Fig. 4d).
I I
trímero - quando as sépalas são em número de três ou '1 I
CÁLICE
Quanto ao
número de
de seus múltiplos. Ex.: Monocotyledoneae (Fig. 4d). .)
10 verticilo [ tetrâmero ou pentâmero - com quatro ou cinco sépalas I
sépalas ou seus múltiplos. Ex.: Dicotyledoneae (Fig. 4g).
ou verticilo
protetor
externo caduco - quando cai antes de a flor ser fecundada.
persistente - quando persiste no fruto. Ex.: laranja (Fig. Cálice persistente Cálice marcescente Cálice acrescente
Sa). 11) Citrus aurantium L. b) Psidium guajava L. c) Physalis sp.
Quanto à marcescente - persistente, porém murcha. Ex.: goiaba (laranja) (goiaba) (iuá-de-sapo)
duração (Fig. Sh~
decíduo -'qJlando cai logo após a corola. Ex.: mostarda.
acrescente - além de persistente, desenvolve-se e cerca - SIMETRIA FLORAL -
o fruto. Ex.: juá-êie~o (Fig. Sc).
~
gamopétala, simpétala ou monopétala - quando aS'pé-
Quanto à talas estão soldadas entre si, em maior ou menor exten- Desmembrada
soldadura são (Fig. 61). - ,
das pétalas dialipétala, coripétala ou polipétala - quando as péta-
f las estão livres entre si (Fig ..6a).
- MORFOLOGIA DA PÉTALA -
Quanto à caduca. -
-.--
duração [ marcescente - rara ocorrência. Ex.: chapéu-de-couro.
?; - -~-
z-:
Figura S - Duração do cálice (a - e); simetria floral (d - e); morfologia da pétala (i).
FLOR - Perianto 23
22 FLOR - Perianto
_ DIALIPÉTALAS ACTINOMORFAS (a - c)-
DIALIPÉTALAS E ACTINOMORFAS:
DIALIPÉTALAS E ZIGOMORFAS:
GAMOPÉTALAS E ACTINOMORFAS:
/'
c) Dianthus chinensis L.
(cravina)
GAMOPÉTALAS E ZIGOMORFAS:
ANÔMALA - não se enquadra em nenhum dos tipos Figura 6 - Corolas dialipétalas - actinomorfas (a - c) e zigomorfas (d - e).
anteriores. Ex.: cana-da-índia (Fig. 6p).
24 FLOR - Perianto FLOR - Perianto
25
- GAMOPÉTALAS ACTINOMORFAS (f - k)- - GAMOPÉTALAS ZIGOMORFAS (1- 0)-
Labiada
I) Salvia splendens
Ker-Gawl. (cardeal) Personada
Hipocrateriforme m) Antirrhinum majus L.
k) Lochnera rosea (L.) (boca-de-leão)
Reichenb. (vinca)
-ANÔMALA-
Tubulosa
Digi taliforme
Rotácea f) Chrysanthemum p) Canna sp. (cana-da-índia)
o) Digitalis sp. (dedaleira)
g) Lycopersicum esculentum leucanthemum L.
Mil!. (tomate) (margarida)
Figura 6 - Corolas gamopétalas actinomorfas (f - k). Figura 6 - Corolas gamopétalas zigomorfas (1- o) e coro Ia anômala (p).
26 FLOR - Androceu FLOR - Androceu 27
ANDROCEU
Quanto ao
tamanho
relativo de
estames
homodínamo - esrames do mesmo tamanho. Ex.: to-
mate (Figs. 6g; 7g).
heterodínamo - estames de diferentes tamanhos. Ex.:
enrola-semana (Fig. 7b).
didínamo - quatro estames, dois maiores e dois meno-
res. Ex.: Bignoniaceae (Fig. 7c).
tetradínamo - seis estames, quatro maiores e dois me-
(
filete
Esquema
visto de
Visto de
trás
, \
\,\
~
~\
\;
\\
Poricida
f) Cassia speciosa
Schrad. (fedegoso)
I filete
l 1
Poliadelfo
Feixes de
Esquema
a) Apicefixa
estames
Longitudinal
11) Brassica oleracea L.
(couve)
Figura 7 - Androceu poliadelfo.
I' Quanto à
apicefixa - inserção do filete no ápice da antera (Figs.
7c; 8a).
inserção do dorsifixa - inserção do filete na região dorsal da antera
filete na (Fig. 8b, d).
li antera [ basifixa - inserção do filete na base da antera. Ex.:
fedegoso (Fig. 8c, f).
caracteres apresenta número haplóide de cromossomos; o pó- ovário - parte basilar dilatada, delimitando um ou mais
{ len, em geral, tem coloração amarelada. Morfologia lóculos, onde se acham os óvulos.
é o corpúsculo que dará origem.aos gametas mas- do pistilo estil~te - par~e.tubular, mais ou menos alongada, em conti-
definição { culinos. (Fig.9a)
"'- [ nuaçao ao ovano.
forma - variável, em geral arredondada ou ovóide. GINECEU estigma - parte geralmente superior que recebe o pólen.
quanto ao agrupamento - a) isolado ou simples: Conjunto de
é o mais comum (Fig. 8g); b) em massas chama- dialicarpelar ou apocárpico - constituído. de carpelos livres
carpelos,
das políneos: o políneo possui um pedículo, cha- entre si, formando outros tantos pistilos. Ex.: rosa, folha-da-
morfologia 6rgãos
mado caudícula, preso a um disco glanduloso cha- fortuna (Fig. 9az>.
femininos da Quanto à
mado retináculo (Fig. 8h); c) agrupado ou com- gamocarpelar ou sincárpico - gineceu constituído de
flor que soldadura
ANTERA posto: quando os grãos se agrupam de 2 em 2, 4 carpelos concrescentes entre si, formando um só pistilo (Fig.
formam um dos carpelos
(cont.) Pólen em 4, 8 em 8 etc. (Fig. 8i). ~al); pode ser de carpelos abertos, ovário unilocular (Fig. 9g),
ou mais
ou fechados, ovário com mais de um lóculo. Ex.: espatódea
pistilos
apresenta duas membranas: a externa, chamada (Fig.9d).
exina, é lisa ou possui configurações variáveis e
poros (os poros germinativos), e a interna, cha- UniCarpelar - com um carpelo (Fig. 9c).
Quanto ao
mada intina; no seu interior, o grão de pólen apre- bicarpelar - com dois carpelos (Fig. 9d).
estrutura número de
senta, em geral, dois núcleos no seio do citoplasma, tricarpelar - com três carpelos (Fig. ge).
(Fig.8j) carpelos [
um menor, reprodutivo, e outro maior, nutritivo; pluriearpelar - mais de três carpelos (Fig. 9f).
admite-se que o macronúc1eo envolvido de
citoplasma constitui uma célula: a célula forma- Quanto à { variável- mais comumente cilíndrico.
dora do tubo polínico; o micronúcleo dará ori- ESTILETE forma
gem aos dois microgametas. Por onde terminal - quando sai do ápice do ovário. Ex.: alamanda
passa o tubo Quanto à (Fig.9b3)·
p línico inserção lateral- quando sai lateralmente ao ovário. Ex.: oiti.
[ ginobásico - quando sai aparentemente da base do ovário.
Ex.: cardeal (Fig. 9b).
exina
E TIGMA Quanto à { variável- globosa, ovóide, foliácea etc.
núcleo vegetativo políneo forma
Com papilas
ou indiViso - estigma único.
que recebem Quanto à
iiilIIb:>t.....,....,cron
Ú cleo
o põlen [
divisão [ ramificado - com divisões: bífido, bigloboso etc. (Fig. 9bl,
9bz e 9b4). .
estigma (5)
núcleo reprodutivo
ou Políneos pistilo Q)
estigma
Esquema micronúcleo h) Cattleya sp. e Orchissp. ~
j) Grão de pólen (orquídeas)
estilete
ovário
Figura 8 - Pólen - morfologia (g - i) e estrutura (i). I' gura 9 -Gineceu - morfologia do pistilo e soldadura dos carpelos (a, e a).
32 FLOR - Gineceu FLOR - Gineceu 33
11
b.) Bidens pilosa
L.\picão)
estilete ginobásico
~a
ovário
t---.-
nectário b4) Trimezia
b) Salvia splendens fosteriana
Ker-Gawl. (cardeal) Steyerm. (íris)
micrópila
oosfera
núcleos polares
saco embrionário
~t-t-t---J~~_._-
antípodas
nuce\a
calaza
Esquema Esquema
- PLACENTAÇÃO-
I' quemas:
c) Campilótropo
b) Anátropo d) Anfítropo
DEFINIÇÃO {é a disposição
\
dos ramos florais e das flores sobre eles.
receptáculo
Escorpióide Helicóide
Sicônio a) Heliotropium indicum L. b) Hemerocallis fiava L.
g) Ficus carica (miosótis) (lírio)
L. (figo)
Ciátio
f) Euphorbia splendens Bojer.
(coroa-de-cristo)
Figura 12 - Tipos de inflorescências cimosas. 11m 12- Tipos de inflorescências cimosas.
42 INFLORESCÊNCIA COMPOSTA I'UEFLORAÇÃO 43
homogêneas - ramificação da \I"acimosa, Esquemas: Definição { é a disposição das peças florais (sépalas e pétalas) no
porém do mesmo tipo. Ex.: ~mbela de botão (antes da antese). <,
""'('
') (r ~) )'",-'~
"r
I
I
'--~ ~J
I
,I
Umbela de umbelas
a) Petroselinum crispum
(Mil!.) Nym. (salsa) ~
a) Valvar simples
.r:
b) V. induplicada
~
c) V.reduplicada
II
Dicásio de ciátios
- INFL. MISTA-
Dicásio de capítulos
d) Galinsoga parviflora
Cavo(botão-de-ouro)
n
vexilo
,,::-(v~
c) Euphorbia splendens Bojer. carenas
(coroa-de-cristo)
K)C. vexilar h) C. carenal
Figura 13 - Inflorescências compostas - homogêneas (a, b), heterogênea (c) e mista (d). ura 14 - Tipos de preflorações.
44 DIAGRAMA E FÓRMULA FLORAL li, IUlUlMA E FÓRMULA FLORAL
v;
[ tando o número, a soldadura, a disposição das peças e
a simetria floral.
DIAGRAMA
FLORAL
Representa-
cortes transversais medianos de: ramo, brácteas,
sépalas, pétalas, anteras e ovário; sépalas e pétalas por
meio de arcos simples, podendo diferenciar-se as pri-
o~ -o:::::a
Definição é a representação floral por meio de letras, números e a) Diagrama de: Hypoxis decumbens L. (falsa-tiririca)
[ símbolos.
Flor homoclamídea trímera (Monocotyledoneae)
d) Fórmula: S3 P3 E3 + 3 C(3) ou T 3 + 3 E3 + 3 C(3)
Os verticilos florais, por meio de suas iniciais maiús-
culas:
K ou S = cálice ou sépalas
C ou P = corola ou pétalas
A ou E = androceu ou estames
G ou C = gineceu ou carpelos
P ou T = perigônio ou tépalas
•
reprodutora divide-se em dois e forma os núcleos sexuais masculinos:
os núcleos gametas ou espermáticos (Fig. 16d).
- FORMAÇÃO DO PÓLEN -
(, lula-mãe
sacos polínicos
Micrósporos
·:.:::··
) Microsporogênese (formação de grãos de pólen)
(2n)
e
estames célula-mãe do )
grão de pólen ou
microsporócito :.~~.:.
MICROSPOROGÊNESE .::.~:.:::
.,... .:.
MICROGAMETOGÊNESE grãos de pólen jo-
vens ou micrós- Micrósporo
poros (n)
.- núcleos
espermáticos J
grão de pólen
--- mitose ---
i
FORMAÇÃO DO
referido, no interior da nucela em formação, observa-
ÓVULO
se, próximo à micrópila, uma célula que se destaca
pelo seu maior volume: a célula-mãe do saco embri-
onário.
nucela
h) Macrosporogênese (célula-mãe - macrósporo)
(2n)
óvulo célula-mãe do saco)
embrionário ou
MACROSPOROGÊNESE macrosporóci to
MACROGAMETOGÊNESE
saco embrionário jo-
vem ou macrósporo
(n)
+- oosfera
Flor hidrófila
FASES DA Polinização - transporte do pólen da antera ao estigma da flor. ) Ceratophyllum demersum L.
FECUNDAÇÃO formação do tubo polínico - o grão de pólen caído no estigma floral (pinheirinho-d'água)
NASANGIOS- germina, através do estilete, formando um tubo, chamado tubo
PERMAE (Fig. polínico.
18)
ffecundação - fusão dos núcleos sexuais.
ura 19 - Polinização - ornitofilia (a), hidrofilia (b).
Figura 18 - Fases da fecundação nas Angiospermae.
52 FECUNDAÇÃO FECUNDAÇÃO 53
Hercogamia
Heterostilia d) Trimezia fosteriana
) Primula sp. (primavera) Steyerm. (íris)
Flor cleistógama
Figura 20 - Autopolinização (a) e dicogamia protogínica (c). Figura 20 - Monoicia (b), hercogamia (d) e heterostilia (e).
54 FECUNDAÇÃO
FECUNDAÇÃO
B - FORMAÇÃO DO TUBO POLÍNICO
c - FECUNDAÇÃO
o 6tão de pólen, retido no estigma por substâncias mucilaginosas aí
existentes, germina. A intina projeta-se através de um dos poros da os dois núcleos espermáticos penetram no saco embrionário; nas
exina, formando um tubo, o tubo polínico. Angiospermae ocorre uma dupla fecundação (Fig. 21); um dos nú-
cleos espermáticos funde-se com o núcleo da oosfera, formando o
o núcleo vegetativo, que dá origem ao tubo polínico, fica localiza- zigoto (diplóide), que dará origem ao embrião da semente.
FORMAÇÃO DO do próximo da extremidade do tubo.
TUBO POLÍNI- o outro núcleo espermático funde-se com os núcleos polares
CO (Fig. 20f) o tubo polínico desce através do estilete floral, em direção ao ová- DUPLA (mesocisto) e de tal fecundação se originará o albume das sementes,
rio, atravessando o canal ou digerindo o tecido condutor do estilete. I'ECUNDAÇÃO que é um tecido de reserva de natureza triplóide.
(Fig.20g).
o albume, também chamado endosperma secundário, é um tecido
o núcleo germinativo do pólen dá origem, por divisão, a dois nú- triplóide e pode estar ou não presente nas sementes, sendo, quando
cleos espermáticos; há a penetração do tubo polínico no óvulo e o ausente, absorvido durante a formação do embrião.
desaparecimento do núcleo vegetativo.
após a fecundação, em geral, as sinérgidas e as antípodas se desinte-
. [Caso mais geral, quando a penetração no óvulo se dá gram.
P orogamia [pela micrópila (Fig. 20g).
TIPOS DE
semente - origina-se do óvulo fecundado.
PENETRAÇÃO
meSOgamia - quando a penetração se faz pelos fruto - é originado do desenvolvimento do ovário, após ter ocorrido
DO TUBO
. integumentos. a fecundação.
POLÍNICO Aporogamia
[ NOTA
calazogamia - quando a penetração se faz pela calaza. partenogênese - é o desenvolvimento do óvulo, sem fecundação,
ou seja, é o desenvolvimento de um indivíduo a partir de um óvulo
não fecundado.
estigma
.,..~,*-_núcleo
tubo polínico espermático
.r>:
f) Formação do tubo·
estilete polínico
cndocarpo
mesocarpo
epicarpo
Figura 22 - Diásporos - frutos e sementes.
receptáculo
Drupa
Legume
Simples monocárpico,
Simples monocárpico,
carnoso, indeiscente Pomo
·~~~~\--testa seco, deiscente
P"~~~,,-- albume
JL __ :tIi--,\,---valvas
en~ocarpo
-eplcarpo
I!
I;
Cápsula septicida
f) Nicotiana tabacum L.
(fumo)
Aquênios
I) Helianthus annuus L.
(girassol), Bidens pilosa L.
(picão) e Sonchus oleraceus
L. (serralha)
Cápsula loculicida
e) Hemerocallis fiava L. (lírio)
aquênio
/Y/./
'/,J'
Pixídio
h) Lecythis sp.
(sapucaia)
Ilpula
lande
Sâmara
I) Ocotea pretiosa (Nees)
k) Stigmaphyllon sp.
~ez. (sassafrás)
(cipó-de-asa)
Cápsula septífraga , .
, g) Datura stramonium L. (estramônio)
111'1I 24 - Frutos simples, secos, indeiscentes (i -I). Três tipos diferentes de aquênio (i),
o do girassol em secção longitudinal, mostrando o único lóculo e a única
Figura 24 - Frutos simples, secos, dei~c~n~es, com respectivos detalhes em secção trans-
semente.
versal- cápsulas (e - g); pixídio (h).
64 FRUTOS MÚLTIPLOS, PSEUDOFUTOS E INFRUTESCÊNCIAS 65
FRUTOS SIMPLES CARNOSOS
geralmente monocárpico, monospérmico, F. MÚLTIPLOS {como exemplos, têm-se rosa (poliaquênio, Fig. 25e), magnólia
endocarpo endurecido, concrescente, com a se- (polifolículo, Fig. 25g), framboesa (polidrupa, Fig. 23f) etc.
drupa
[ mente formando o caroço. Ex.: azeitona, manga
(Fig. 23b), coco (Fig. 23d), pêssego (Fig. 25a). Como exemplos, têm-se caju (Fig. 25d) e hovênia (Fig. 25f); com-
preendem tipos que, por vezes, recebem nomes especiais:
geralmente sincárpico, polispérmico e endocarpo,
não formando osso ou caroço. Ex.: uva, mamão, SinCárPico, proveniente de um ovário ínfero,
baga goiaba, café, tomate (Fig. 23c). pomo indeiscente, carnoso, sendo a parte carnosa forma-
1Há bagas com nomes especiais: hesperídeo e [ da pelo receptáculo. Ex.: maçã, pêra (Fig. 23h).
FRUTOS PSEUDO-
Indeis- peponídeo.
SIMPLES I'RUTOS SinCárPico, proveniente de um ovário ínfero,
CARNO- centes
SinCárPiCO' proveniente de um ovário súpero. indeiscente; o receptáculo tem grande desenvolvi-
SOS Epicarpo com essências; endocarpo membranoso mento, mas o pericarpo é seco. Tem vários lóculos
hesperídeo revestido, no seu interior, por numerosos pêlos balausta dispostos em dois ou mais andares. A parte comes-
[ repletos de suco, que constituem a parte comestí- [ tível é o episperma das sementes, que é sucoso. Ex.:
vel. Ex.: limão, laranja (Fig. 23a). romã (Fig. 25c).
SinCárPico, proveniente de um ovário ínfero. Às Como exemplos, têm-se jaca e amora; compreendem tipos que, por
peponídeo vezes, pela reabsorção dos septos e da polpa, for- vezes, recebem nomes especiais, a saber:
[ ma-se uma grande cavidade central. Ex.: melão, lNFRUTES- ovário, demais peças florais e eixo da inflorescência
melancia, abóbora (Fig. 25b). sorose
_tNCIAS [ tornam-se carnudos. Ex.: abacaxi (Fig. 23g).
pedúnculo
(comestível)
endocarpo
Drupa
Peponídeo
a) Prunus persica (L.) Batsch Pseudofruto
b) Cucurbita pepo L. (abóbora)
(pêssego) d) Anacardium occidentale L. -(caju)
.) Punica granatum L. (romã)
Tegumento { testa
ou casca tégmen ou tegma
CONSTITUI- radíCUla
çÃO DA SE- caulículo
MENTE (Fig. 27) Amêndoa embrião gêmula
[
cotilédones
[
reservas: albume ou endosperma ou perisperma
Formação do embrião:
Poliaquênio (múltiplo) o zigoto diplóide (proveniente da fusão do microgameta com a
e) Rosa sp. (rosa) oosfera) divide-se em duas células. A mais externa, encostada à
micrópila, por divisões sucessivas, forma um cordão, o suspensor,
receptáculo ligado por um lado ao saco embrionário, por onde recebe substânci-
as nutritivas; o suspensor tem vida efêmera. A mais interna,
concomitantemente, por divisões sucessivas, forma o embrião, que
DESENVOLVI- é a futura planta.
MENTODA
SEMENTE Formação de reservas:
(Fig.26)
ao mesmo tempo em que os fenômenos acima se verificam, o núcleo
triplóide (proveniente da fusão do microgameta com o mesocisto),
por divisões sucessivas, formará um tecido de reserva, o albume.
fruto
Formação do tegumento:
:e!b...---- radícula
Sicônio \':.+-~,&---caulículo
r::&fAot:-YJ~,---- gêmula
h) Ficus carica L. (figo) ~!i--- cotilédone
tegumento
albume
Polifolículo
g) Michelia champaca L.
(magnólia)
Figura 2S - Frutos múltiplos (e, g) com detalhes em secção longitudinal (e) e de um fruto
isolado (g); pseudofruto (f); infrutescência (h).
Figura 26 - Esquema de formação do embrião e do albume.
68 SEMENTES - Tegumentos, Reservas e Embrião SUMENTES - Partes Constituintes 69
-EMBRIÃd-
albume
l· SÍNDRO-
MESDE
definição {quando feita com auxílio da água.
DISSEMI-
NAÇÃO semen~ese frutos com cutícula impermeável, Ex.:
Embrião Hidrocoria coco. E comum apresentarem flutuadores espe-
c) Zea mays L.
(milho) caracteres ciais, como tecido esponjoso ou sacos aeríferos.
plântula
embrião já desenvolvido em conseqüência da ger-
[ minação; plantinha recém-nascida.
rEx.: Hernandia guianensis (ventosa) e pinheirinho-
d'água (Fig. 19b).
Antropocoria
a) Esquema
Zoocoria
c) Bidens pilosa L. '.,
(picão) ~. . ... " .. .
• ",o
. I" \.
'..
.: ': '. ~
.' II
• '1
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• ~ I -
't' j
Geocarpia
~\f~
\(. ,','I ,
j) Arachis hypogaea L. (amendoim)
Aberto
Anernocoria
f) Chaptalia nutans (L.) Polak
~ ~~\ \ \ III~'I ,'//
(língua-de-vaca) i\ i'l Ii //~ / L.
~ Igf/j:f?>:4~
JI '( '; i) I~~~~:;talsamina
Zoocoria y; .. r •• ~~'~O~~.frnd')
d) Acanthospermum hispidum De.
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(carrapicho-de-carneiro)
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Figura 28 - Disseminação de sementes e frutos (diásporos). Figura 28 - Disseminação de sementes e frutos (diásporos).
74 SEMENTE - Germi:r ção EMENTE - Germinação 75
fotossíntese (nutrição);
l'UNÇÕES respiração e transpiração;
[
condução e distribuição da seiva.
Tudo nas folhas - a sua forma achatada favorável à exposição solar; a sua cor
verde forneci da pela clorofila, que possibilita a fotossíntese ou elaboração de alimentos;
as suas nervuras, que contêm células especializadas para transporte da s~va; os seus
"poros" microscópicos, os estômatos, que permitem a circulação de ar e a eliminação de
vapor d'água - mostra estar este órgão perfeitamente adaptado ao exercício das funções Iimbo
metabólicas das plantas: fotossíntese e distribuição dos alimentos, respiração e
transpiração.
Graças a esses órgãos verdes que desprendem o oxigênio para o ar atmosférico,
purificando-o, é que foi possível ao homem aparecer sobre a superfície da terra.
Jamais algum outro órgão vegetativo das plantas alcançou extensa variedade de I~F---- estípula
formas e de estruturas; tais variações estão na dependência de fatores externos e inter-
nos: desde as folhas inferiores e incolores, tais como os cotilédones das sementes e as
escamas dos órgãos subterrâneos, até as folhas superiores normais e verdes, para não se b) Hibiscus rosa-sinensis L.
referir à metamorfose das folhas em flores ou às adaptações a condições extremas de vida, bainha -----.
(brinco-de-princesa)
como as folhas insetívoras das plantas carnívoras!
) Caladium sp. (tinhorão)
A seguir, serão estudadas mais detalhadamente as folhas e suas variações estrutu-
rais. Figura 31 - Partes constituintes da folha.
Nomenclatura 7
78 FOLHA - Nomenclatura FOLHA -
h) Citrus aurantium L.
(laranja)
Amplexicaule
c) Sonchus oleraceus L. Séssil Invaginante
Peciolada (serralha) b) Sansevieria thyrsiflora Thunb. g) Eleusine indica (L.) Gaertn.
a) Cucurbita pepo L. (espada-de-são-jorge) (capim-pé-de-galinha)
(abóbora)
Heterofilia
1)Eucalyptus sp.
(eucalipto)
Folha composta
i) Spathodea campanulata
Beauv. (espatódea)
Heterofilia
m) Leonurus sibiricus L. (macaé)
n) Musa paradisiaca L.
(bananeira)
folhas submersas
filamentosas
Heterofilia
k) Cabomba caroliniana A. Gray (cabomba)
Figura 32 - Partes constituintes de folha composta (i), filódio (j) e tipos de heterofilia (k, m). l'IKura 32 - Heterofilia (1)e pseudocaule formado pelas bainhas foliares (n).
82 FOLHA - Limbo
FOLHA - Limbo 83
Quanto às superior, ventral ou adaxial (Fig. 33a);
faces [ inferior, dorsal ou abaxial (Fig. 33a).
Curvinérvea
Face dorsal
e) Carica papaya L.
(mamoeiro) f) Plantago hirtella H.B.K.
(língua -de- vaca)
escamas -<
Lanceolada
j) Nerium oleander L. Reniforme
(espirradeira) Hastada o) Centella asiatica (L.)
q) Mikania salviaefolia Urban Sagitada
Acicular Elítica
Gaertn. r) Caladium sp.
g) Araucaria excelsa R. k) Ficus microcarpa
Escamiforme (tinhorão)
Br. (árvore-de-natal) Subulada L.f. (ficus)
h) Cupressus sp. i) Allium cepa L.
(cipreste) (cebola)
Figura 33 - Folha - classificação quanto à forma do limbo. Figura 33 - Folha - classificação quanto à forma do limbo.
FOLHA - Limbo 87
86 FOLHA - Limbo
&
ce e terminando em ponta, excessivamente agudo. Ex.:
eucalipto (Fig. 35a).
~"
"
agudo - terminando em ângulo agudo. Ex.: espirradeira
"ii~
/~
(Fig.35b). ~ ~ ~
cuspidado - terminando, subitamente, em ponta fina. Ex.: a) Acuminado b) Agudo c) Cuspidado d) Emarginado
cardeal (Fig. 35c).
emarginado - terminando com uma reentrância pouco pro-
Quanto ao
ápice
funda. Ex.: caruru (Fig. 35d).
mucronado - terminando, subitamente, em ponta curta,
. - :,- ',
(1)
dura e isolada. Ex.: vinca (Fig. 35e).
.
. /.
.
obtuso - terminando em ângulo obtuso. Ex.: buxo (Fig.
. ,
'-..
/
35f). ,"
...<:?1 /';';." .. "
y/~VI~~
bordos retos e convergentes. Ex.: botão-de-ouro (Fig. 35i).
atenuada - estreitando-se gradualmente. Ex.: espirradeira
(Fig.35j).
LIMBO
auriculada - terminando por partes ou apêndices com for-
(Cont.)
ma de orelha. Ex.: serralha (Fig. 35k).
i) Acunheada j) Atenuada k) Auriculada I) CordadarrÍ) Hastada
cordada - base reentrante, com lobos arredondados. Ex.:
violeta e capeva (Fig, 351).
Nota
t folha composta -limbo dividido em folíolos. Ex.: feijão
espatódea (Fig. 32i), paineira (Fig. 36d).
NOTA [R=~pom [
quando os folíolos são, por sua vez, compostos, isto é,
são folhas duplamente compostas. Podem ser bipenadas
(duas vezes penadas), tripenadas (três vezes penadas) etc,
rQuando nascem na base, podem ser chamadas de folhas
radicais.
Ex.: muitas mimosas, angico (Fig, 36e). Co~ ~~ par de folhas em cada nó, num mesmo ponto.
Geminadas { Ex .. juá-de-sapo.
Alternas
a) Hibiscus rosa-sinensis L.
(brinco-de-princesa)
Imparipenada
Paripenada b) Spathodea campanulata
a) Cassia bicapsularis L. Beauv. (espatódea)
(fedegoso)
~caule
i)Polygonum acuminatum
H.B.K. (erva-de-bicho)
e) Spathodea campanulata
Beauv. (espatódea)
.....-pecíolo
lígula
·~pulvino
.,.
g) Desmodium sp. rizoma nó
~inha (carrapicho)
I) Hibiscus rosa-sinensis L. b) Sansevieria thyrsiflora Thunb.
h) Eleusine indica (L.) Gaertn. (brinco-de-princesa) (espada-de-são-jorge)
(capim-pé-de-galinha)
DEFINIÇÃO - são as modificações das folhas normais, muitas vezes como conseqüên-
cia das funções que exercem ou por causa da influência do meio físico.
folhas insetívoras - são folhas que aprisionam e digerem pequenos ani-
mais. Ocorrem nas plantas carnívoras - ex.: Drosera sp. (Fig. 39b) - cujas Utrículo
folhas apresentam pêlos glandulares, destinados a tal nutrição. As folhas c) Utricularia sp.
insetívoras compreendem os tipos ascídios e utrículos.
ascídios - metamorfose das folhas vegetativas, total ou parcialmente, con-
vertendo-se em órgãos utriculares ou urceolados. No seu interior, encontra-
se um suco digestivo que é segregado por glândulas especiais e que digere os
animais que aí caem. Ex.: nepentes (Fig. 39a).
utrículos - metamorfose foliar total ou parcial, convertendo-se em peque-
nas vesículas adaptadas à deglutição de pequenos animais aquáticos. Ex.:
TIPOS Utricularia sp. (Fig. 39c).
espinhos - folhas ou partes foliares espinhosas, endurecidas e pontiagudas,
inclusive de estípulas. Ex.: cactos (Fig. 39d), juá (Fig. 3ge).
gavinhas - órgãos filamentosos exclusivos para trepar, enroscando-se no
suporte, resultantes da modificação total ou parcial das folhas, inclusive de
estípulas. Ex.: cipó-de-são-ioão (Fig. 39f).
reservantes - ricas em reservas nutritivas. Ex.: escamas de bulbos, como os
bulbos de cebola (Fig. 43e).
heterofilia - (Fig, 32j-k).
folhas reduzidas - (Fig. 38a-e).
folha insetívora
Espinho
d) Opuntia sp.
(cactos)
Ascídio
a) Nephenthes sp. (nepentes) Espinho
e) Solanum reflexum Schrank.
b) Drosera sp. (juá)
DEFINIÇÃO [ órgão vegetativo, geralmente .aéreO',que serve para produzir e suportar fo-
lhas, flO'r~ e frutos, pa,ra a circulação da seiva nutritiva, para armazenar
reservas alimentares e, as vezes, para efetuar a propagação vegetativa.
nó - região caulinar, em geral dilatada, donde saem as folhas,
entrenó ou meritalo - região caulinar entre dois nós consecutivos.
Haste
raízes
Trepador grampiformes
b) Ficus sp. (hera)
Rasteianre
j) Cucurbita pepo L.
(abóbora)
Escapo
g) Hypoxis decumbens L.
(falsa-tiririca)
Volúvel dextrorso
i) Lonicera japonica
Thunb.
(madressilva)
h) Ipomoea cairica (L.) Sweet.
(enrola-semana)
,
,
estolão
Colmo
fi) Saccharum officinarum
L. (cana-de-açúcar)
f) Bambusa sp. (bambu) Estipe
e) Roystanea oleracea (jacq.)
Cook. (palmeira-imperial)
Estolão
k) Fragaria vesca L. (morangueiro)
Figura 42 - Tipos de caules aéreos. Figura 42 - Tipos de caules aéreos rastejantes (j), trepadores VO)(IVt i (11, I) t t 1111 li I I
CAULE - Classificação quanto ao habitat 103
102 CA ULE - Classificação quanto ao habitat
b) Solanum tuberosum L.
(batata-inglesa)
Bulbo escamoso
ramo estolonífero d) Lilium longiflorum Thunb.
(lírio)
g) Orchidaceae
(orquídea)
Bulbo sólido
c) Hypoxis decumbens L.
(falsa-tiririca)
Bulbo tunicado
cicatriz foliar e) Allium cepa L. (cebola)
a a
c2 d
d c ~d
b b d
f) Em dicásio a
a
cilíndrico: palmeira.
cônico: árvores.
QUANTO À comprimido ou achatado: cipó e cactos.
FORMA anguloso: tiririca (trigonal), macaé (tetragonal).
sulcado: cipó-do-rego.
estriado: cactos.
bojudo ou barrigudo: palmeiras, baobá.
Gavinha
Cladódio b) H omalocladium platycladium
d) Passiflora sp. (maracujá)
a) Opuntia sp. (cactos) (F.v. Muell.) Bailey (tênia)
I I
I
I
I
CARACTERES
GERAIS
corpo não segmentado em nós e entrenós.
sem folhas e sem gemas.
geralmente subterrâneas, com 'exceção das raízes aéreas.
geralmente aclorofiladas, com exceção de orquídeas e aráceas (raízes
aéreas).
com caliptra ou coifa e com pêlos radiculares.
geralmente com geotropismo positivo (Fig. 47a).
crescimento subterminal.
Por ser uma das finalidades das raízes fixar o vegetal ao solo, estas ramificam-se
ou apresentam-se em feixes, formando, desse modo, um conjunto de raízes chamado de
sistema radicular, ampliando, dessa forma, a base de fixação dos vegetais. Pertinente a raízes
esta função, os tecidos do seu corpo, freqüentemente, desenvolvem um maciço cilindro secundárias
central de resistência e, não raro, produzem células, fibras e esclereídios, que, pela forma
e membrana especiais, são estruturas de resistência mecânica.
A seguir serão estudadas com mais detalhes as raízes e as suas variações estruturais. Figura 47 - Origem das raízes.
1JO
RA~z - Morfologia RAIZ - Classificação quanto à origem e ao habitat 111
observação festatoliros são grãos de amido da coifa que indi- cinturas ou estranguladoras - são adventícias que abra-
[caríam a direção da gravidade. çam outro vegetal, e, muitas vezes, o hospedeiro morre.
Ex.: cipós, mata-pau (Fig. 49c).
l
Zona lisa, caracterís- [mUltiPliCação celular (região meristemática);
MORFO- grampiformes ou aderen:tes - são adventícias com a for-
de cresci- ticas desenvolvimento celular (região de alongamen-
LOGIA ma de grampos, que fixam a planta trepadora a um su-
mento ou to), onde as divisões celulares são mais raras.
EXTER- porte (seja outra planta ou não). Ex.: hera (Fig. 49a).
de disten-
NA
são função {promove o crescimento da raiz, que é subterminal. respiratórias ou pneumatóforos - são raízes com
(Fig.48)
geotropismo negativo, que funcionam, ao fornecer oxigê-
caracterís- tpresença de pêlos que são prolongamentos das nio às partes submersas, como órgãos de respiração. Apre-
Zona pilífe- ticas células epidérmicas. Esta região já apresenta teci- sentam orifícios (lenticelas) chamados pneumatódios em
ra ou dos dos diferenciados. toda a sua extensão e, internamente, um aerênquima muito
pêlos absor- função desenvolvido. Estas raízes atingem o nível das marés al-
l
{absorção.
ventes tas. Ex.: plantas de mangues (Fig. 49d).
QUANTO AO
Aéreas
duração {quase efêmera. HABITAT sugadoras ou haustórios - são adventícias, com órgãos
de contato (apressórios), em cujo interior surgem raízes
Zona ,[regiãO geralmente suberificada, onde ocorrem as finas (haustórios), órgãos chupadores que penetram no
caractens- di ,. -
suberosa ou' ticas ra icelas.
. Com a queda dos pelos, esta regiao fica corpo da hospedeira, absorvendo os alimentos, isto é,
de ramifica- protegida pela exoderme. parasitando-a. Ex.: cuscuta, erva-de-passarinho (Fig. 4ge).
ção função {forma as radicelas ou raízes secundárias. suportes ou fúlcreas - são adventícias que, brotando em
direção ao solo, nele se fixam e se aprofundam, podendo
NOTA Colo ou { atingir grandes dimensões. Elas auxiliam a sustentação
{ coleto região de transição entre raiz e caule.
do vegetal. Ex.: pândano (Fig. 49f), milho (Fig. 49g).
tabulares ou sapopemas - são as que atingem grande
desenvolvimento e tomam o aspecto de tábuas perpendi-
culares ao solo, ampliando a base da planta, dando-lhe
maior estabilidade. São em parte aéreas e, em parte, sub-
terrâneas. Ex.: pau-d'alho, ficus (Fig. 49h).
zona de
ramificação
Figura 48 - Partes constituintes da raiz. Figura 49 - Raízes adventícias desenvolvendo-se nas margen de uma folha.
112 RAIZ - Classificação quanto ao habitat RAIZ - Classificação-quanto ao habitat 113
Raiz suporte
g) Zea mays L. (milho)
Raiz suporte
f) Pandanus sp.
e) Struthanthus sp.
(pândano)
(erva-de-passarinho)
~
Raiz grampiforme
a) Fieus pumila L. (falsa-hera)
raiz suporte
pneumatóforo
I
Raiz respiratória
(gameleira)
d) Avicennia tomentosa J ack.
Aquáticas { quando se desenvolvem na água. Ex.: aguapé (Fig. SOa) Raiz adventícia tuberosa
axial ou pivotante - raiz principal muito desenvolvida e g) Dahlia sp. (dália)
com ramificações ou raízes secundárias pouco desenvol-
vidas, em relação à raiz principal. Típica de Gymnospermae
e Dicotyledoneae. Ex.: quebra-pedra (Fig. SOb).
rarnificada - a raiz principal logo se ramifica em secun-
dárias e estas em terciárias, e assim sucessivamente. Fre-
qüente em Dicotyledoneae (Fig, SOe).
QUANTO AO
HABITAT fasciculada - aquela que, por atrofia precoce da raiz prin-
Subterrâneas cipal, é constituída por um feixe de raízes, onde não se
distingue, nem pela forma nem pela posição, uma raiz
principal, pois todas têm espessura semelhante. Típica de
Monocotyledoneae. Ex.: capim-pé-de-galinha (Fig. 50d).
tuberosa - raiz dilatada pelo acúmulo de reservas nutriti-
vas. Pode ser axial tuberosa, como cenoura (Fig. SOe),be-
terraba, nabo, rabanete (Fig. 50f); ou adventícia tuberosa,
como dália (Fig, 50g); ou secundária tuberosa, como a
batata-doce (Fig. 50h).
ADAPTAÇÕES DA RAIZ
DEFINIÇÃO { s~o as modi~cações das raízes normais, muitas vezes como conseqüên-
era das funçoes que exercem ou por causa da influência do meio físico.
1fiI..,,='::::.--Y1 raiz principal
TIPOS { tuberosa - (Fig. SOe-h). -/,~
f) Raphanus sativus
L. (rabanete)
Raiz axial
Raiz fasciculada b) Phyllanthus niruri
d) Eleusine indica (L.) Gaertn. L. (quebra-pedra) Raiz ramificada Raiz aquática
(capim-pé-de-galinha) c) Baccharis punctigera De. a) Eichhornia crassipes (Mart.)
Solms-Laubach. (aguapé)
Figura 50 - Raiz ramificada (c) e tipos de adaptações das raízes (a; e - h).
Figura 50,- Raízes subterrâneas - axial (b) e fasciculada (d).
116 RAIZ E CAULE - Diferenças 117
PLANTA - Classificação quanto à longevidade e ao sexo
ÍNDICE DAS FIGURAS
- DIFERENÇAS ENTRE CAULE E RAIZ- Fig, 1 - Crotalaria zanzibarica Benth. (xiquexique). Planta superi?r completa ...
Fig. 2 - Citrus aurantium L. (laranja). Da flor ao fruto. Ramo flondo de laranjeira, corte
Raiz Caule transversal de laranja e inseto.
Diferenças embrionárias Fig. 3 - Constituição de uma flor completa. , . ._
hermafrodita - planta que só tem flores hermafroditas sobre o p- Canna sp. (cana-da-índia). C. anômala.
mesmo indivíduo. Ex.: laranjeira. Fig. 7a - Esquema das partes constituintes do estame. ,
poIígama - planta que tem flores unissexuais e hermafroditas so- b -Tpomoea cairica L. Sweet. (enrola-semana). Androceu heterodínamo.
bre o mesmo indivíduo. Ex.: margarida. c - Bignoniaceae. A. di dínamo e antera apicefixa.
d - Brassica oleracea L. (couve). A. tetradínamo.
. {Vivaz - há a tendência de se chamar vivaz (e não perene) a planta e - Lobelia sp. A. sinfisândrico .
NOTA que tem órgãos ~éreos anuais, dotada de rizomas, tubérculos, bul- f - Pisum sativum L. (ervilha). A. diadelfo.
bos etc. Ex.: dália. g - Chrysanthemum leucanthemum L. (margarida). A. sinantero e homodínamo.
h - Citrus aurantium L. (laranja). A. poliadelfo aberto e fechado.
Fig. 8a - Esquema de inserção apicefixa da antera.
118 119
d - Dianthus chinensis L. (cravina). Cápsula denticida. c - Eleusine indica (L.) Gaertn. (capim-pé-de-galinha). Paralelinérvea. F. linear.
e - Hemerocallis fiava L. (lírio). Cápsula Ioculicida. d - Lochnera rosea (L.) Reichenb. (vinca). Peninérvea. F. oblonga.
f - Nicotiana tabacum L. (fumo). Cápsula septicida. e - Carica papaya L. (mamoeiro). Palminérvea.
g - Datura stramonium L. (estramônio). Cápsula septífraga. f - Plantago hirtella H.B.K. (língua-de-vaca). Curvinérvea.
h - Lecythis sp. (sapucaia). Pixídio. g - Araucaria excelsa R. Br. (árvore de natal). Acicular.
i - Helianthus annuus L. (girassol), Bidens pilosa L. (picão) e Sonchus oleraceus L. h - Cupressus sp. (cipreste). Escamiforme.
(serralha). Aquênios. . i -Allium cepa L. (cebola). Subulada.
j -Zea mays L. (milho). Cariopse. j - Nerium oleander L. (espirradeira). Lanceolada.
k - Stigmaphyllon sp. (cipó-de-asa). Sâmara. k - Ficus microcarpa L.f. (ficus). Elítica.
1- Ocotea pretiosa (Nees.) Mez. (sassafrás). Glande. 1- Salvia splendens Ker. - Gawl. (cardeal). Deltóide.
Fig. 25a - Prunus persica (L.) Batsch. (pêssego). Drupa. m - Sida micrantha St. Hill. (vassoura). Ovada.
b - Cucurbita pepo L. (abóbora). Peponídeo. n - Buxus semperoirens L. (buxo). Obovada.
0- Centella asiatica (L.) Urbano Reniforme.
c - Punica granatum L. (romã). Balaústa.
d -Anacardium occidentale L. (caju). Pseudofruto. p =Pothomorphe sp. (capeva). Cordiforme.
e - Rosa sp. (rosa). Poliaquênio. q - Mikania salviaefolia Gaertn. Hastada.
f - Hovenia dulcis Thunb. (hovênia). Pseudofruto. r - Caladium sp. (tinhorão). Sagitada.
g - Michelia champaca L. (magnólia). Polifolículo. . s - Gnaphalium purpureum L. (escama-de-sapo). Espatulada.
h - Ficus carica L. (figo). Sicônio. FIg. 34a -Ananas comosus (L.) Merrill (abacaxi). Bordo aculeado.
Fig. 26 - Esquema de formação do embrião e do albume. b - Kalanchoe pinnata Pers. (folha-da-fortuna). B. crenado.
c - Hibiscus rosa-sinensis L. (brinco-de-princesa). B. dentado.
Fig. 27a -Ricinus communis L. (mamona). Partes constituintes da semente e do embrião.
b - Phaseolus vulgaris L. (feijão). Partes constituintes da semente e do embrião. d - Buxus sempervirens L. (buxo). B. inteiro.
c - Zea mays L. (milho). Partes constituintes do embrião. e - Michelia champaca L. (magnólia). B. ondulado.
d - Passijlora sp. (maracujá). Arilo. f - Impatiens balsamina L. (beijo-de-frade). B. serrado.
e - Myristica fragans Houtt (noz-moscada). Arilóide. g - Eleusine indica (L.) Gaertn. (capim-pé-de-galinha). B. serrulado.
Fig. 28a - Disseminação por antropocoria. h - Euphorbia pulcherrima Willd. (bico-de-papagaio). Pinatilobada.
b - Zornia diphylla Pers. (carrapicho). Zoocoria. i - Urena lobata L. (guaxima). Palmatilobada.
c - Bidens pilosa L. (picão). Zoocoria. j - Melia azedarach L. (folíolo do cinamomo). Pinatífida.
d - Acanthospermum hispidum DC. (carrapicho-de-carneiro). Zoocoria. k - Ipomoea batatas Lam. (batata-doce). Palmatífida.
e - Pithecoctenium echinatum (Jacq.) Schum. (pente-de-macaco). Anemocoria. 1- Mont~noa pyramidata Sch.Bip. ex C. Koch. (flor-de-maio). Pinatipartida.
f - Chaptalia nutans (L.) Polak. (língua-de-vaca). Anemocoria. m - Carica papaya L. (mamoeiro). Palmatipartida.
n - Bidens pilosa L. (picão). Pinatisecta.
g - Asclepias curassavica L. (oficial-de-sala). Anemocoria.
. 0- Ipomoea cairica (L.) Sweet. (enrola-semana). Palmatisecta.
h - Chorisia speciosa St. Hill. (paineira). Anemocoria.
i - Impatiens balsamina L. (beijo-de-frade). Autocoria. FIg. 35a - Eucalyptus sp. (eucalipto). Apice acuminado.
j -Arachis hypogaea L. (amendoim). Geocarpia. b - Nerium oleander L. (espirradeira). A. agudo.
Fig. 29a - Phaseolus vulgaris L. (feijão). Germinação da semente. c - Salvia splendens Ker-Gawl. (cardeal). A. cuspidado.
b - Zea mays L. (milho). Germinação da semente. d -Amaranthus viridis L. (caruru). A. emarginado.
Fig. 30 - Estrutura da folha. e - Lochnera rosea (L.) Reichenb. (vinca). A. mucronado.
Fig.31a - Caladium sp. (tinhorão). Partes constituintes da folha. f - Buxus sempervirens L. (buxo). A. obtuso.
b - Hibiscus rosa-sinensis L. (brinco-de-princesa). Partes constituintes da folha. g - Buxus sempervirens L. (buxo). A. retuso.
Fig. 32a - Cucurbita pepo L. (abóbora). F. peciolada. h - Desmodium sp. (folíolo de carrapicho). A. truncado.
b - Sansevieria thyrsijlora Thunb. (espada-de-são-jorge). F. séssil, ensiforme. i - Galinsoga ciliata (Rafin.) Blake. (botão-de-ouro). Base acunheada.
c - Sonchus oleraceus L. (serralha). F. amplexicaule. j - Nerium oleander L. (espirradeira). B. atenuada.
d - Specularia sp. Perfoliada. k - Sonchus asper (L.) Hill. (serralha), B. auriculada.
e - Buddleia brasiliensis J acq. (barbasco). F. ad unada. 1- Pothomorphe sp. (capeva). B. cordada.
m - Mikania salviaefolia Gaertn. B. hastada.
f - Monstera deliciosa Liebm. (costela-de-adão). F. fenestrada.
g - Eleusine indica (L.) Gaertn. (capim-pé-de-galinha). F. invaginante. n - Salvia splendens Ker-Gawl. (cardeal). B. oblíqua.
0- Hibiscus rosa-sinensis L. (brinco-de-princesa). B. obtusa.
h - Citrus aurantium L. (laranja). Pecíolo alado.
p - Centella asiatica (L.) Urbano B. reniforme.
i - Spathodea campanulata Beauv. (espatódea). F. composta.
j - Acacia sp. Filódio. q - Caladium sp. (tinhorâo). B. sagitada.
k - Cabomba caroliniana A. Gray. (cabomba). Heterofilia. r - Salvia splendens Ker-Gawl. (cardeal). B. truncada.
1- Eucalyptus sp. (eucalipto). Heterofilia. Fig. 36a - Cassia bicapsularis L. (fedegoso). Paripenada.
m - Leonurus sibiricus L. (macaé). Heterofilia. b - Spathodea campanulata Beauv. (espatódea). Imparipenada.
n - Musa paradisiaca L. (bananeira). Pseudocaule. c - Desmodium sp. (carrapicho). Trifoliolada.
I Fig. 33a - Tropaeolum majus L. (chagas). Face ventral e dorsal. F. orbicular, peltada. d - Chorisia lPeciosa St. Hill. (paineira). Digitada.
b - Cycas revoluta Thunb. (sagu-de-jardim). Uninérvea. e - Piptadenia contorta Benth. (angico). Recomposta.
I
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Fig. 37a - Hibiscus rosa-sinensis L. (brinco-de-princesa). Folhas alternas. . b - E~chhornia.crassipes (Mart.) Sloms-Laubach, (aguapé). Morfologia da raiz.
b - Salvia splendens Ker.-Gawl. (cardeal). F. opostas cruzadas. Fig. 49a - Ficus purnila L. (falsa-hera). Raiz grampiforme,
c - Nerium oleander L. (espirradeira). F. verticiladas. b - Kalanchoê pinnata Pers. (folha-da-fortuna). R. adventícia.
d - Hypoxis decumbens L. (falsa-tiririca), F. rosuladas. c - Ficus subg. Urostigma (gameleira). R. cintura.
Fig. 38a - Phaseolus vulgaris L. (feijão). Cotilédone. d -Avicennia tomentosa jack. R. respiratória.
b - Sanseuieria thyrsiflora Thunb. (espada-de-são-jorge). Escama. e - Struthanthus sp. (erva-de-passarinho). R. sugadora.
c - Castanea sativa Mill. (castanheiro). Escama. f - Pandanus (pândano). R. suporte.
d - Bougainvillea glabra Choisy (três-rnarias). Hipsofilo. g -Zea mays L. (milho). R. suporte.
e - Spathodea campanulata Beauv. (espatódea). Bráctea e bractéola. . h - Fi~us mic:ocarpa. L.f. (laurel-da-índia). R. tabular ou sapopema.
f - Hibiscus rosa-sinensis L. (brinco-de-princesa). Estípulas. Fig. SOa- Eichhornia cr~sslpes (Mart.) Solms-Laubach, (aguapé). R. aquática.
g - Desmodium sp. (carrapicho). Estipélulas. b - Phyllanthus nuuri L. (quebra-pedra). R. axial.
h - Eleusine indica (L.) Gaertn. (capim-pé-de-galinha). Lígula. c - Baccharis punctigera De. R. ramificada.
i - Polygonum acuminatum H.B.K. (erva-de-bicho). Ócrea. d - Eleusine indica (L.) Gaertn. (capim-pé-de-galinha). R. fasciculada.
Fig. 39a - Nepenthes sp. (nepentes). Ascídio. e - Daucus carota L. (cenoura). R. axial tuberosa.
b - Drosera sp. Folha insetívora. f - Raphanus sativus L. (rabanete). R. axial tuberosa.
c - Utricularia sp. Utrículo. g - Dahlia sp. (dália). R. adventícia tuberosa.
d - Opuntia sp. (cactos). Espinho. h - Ipomoea batatas (L.) Poir. (batata-doce). R. secundária tuberosa.
e - Solanum reflexum Schrank. (juá). Espinho.
f - Pyrostegia venusta (Ker-Gawl.) Miers. (cipô-de-são-joâo). Gavinha.
Fig. 40 - Caule.
Fig. 41 - Castanea sativa Mill. (castanheiro). Morfologia do caule.
Fig. 42a - Galinsoga parviflora Cavo(botão-de-ouro). Haste, erva.
b - Ficus sp. (hera). Trepador.
c - Vitis vinifera L. (uva). Trepador.
d - Michelia champaca L. (magnólia). Tronco, ramificação simpodial.
e - Roystanea oleracea (jacq.) Cook. (palmeira-imperial). Estipe. Caule indiviso.
fi - Saccharum officinarum L. (cana-de-açúcar). Colmo cheio.
f2 - Bambusa sp. (bambu). Colmo oco.
g - Hypoxis decumbens L. (falsa-tiririca). Escapo.
h - Ipomoea cairica (L.) Sweet. (enrola-semana). Volúvel sinistrorso.
i - Lonicera japonica Thunb. (madressilva). Volúvel dextrorso
j - Cucurbita pepo L. (abóbora). Rastejante.
k - Fragaria vesca L. (morango). Estolão.
Fig. 43a - Sanseoieria thyrsiflora Thunb. (espada-de-são-jorge). Rizoma.
b - Solanum tuberosum L. (batata-inglesa). Tubérculo.
c - Hypoxis decumbens L. (falsa-tiririca), Bulbo sólido.
d - Lilium longiflorum Thunb. (lírio). Bulbo escamoso.
e - Allium cepa L. (cebola). Bulbo tunicado.
f-Allium sativum L. (alho). Bulbilho ou bulbo composto.
g - Orchidaceae (orquídea). Pseudobulbo.
Fig. 44a -Araucaria angustifolia (Bert.) O.K. (pinheiro-do-paranâ). Monopodial.
b - Baccharis punctigera DC. Arbusto.
c -t-, Pyrostegia venusta (Ker-Gawl.) Miers. (cipó-de-são-joão), Liana.
d - Esquema de ramificação monopodial.
e - Esquema de ramificação simpodial.
f - Esquema de ramificação em dicásio.
Fig. 4Sa - Opuntia sp. (cactos). Cladódio.
b - Homalocladium platycladum (F.v.Muell.) Bailey (tênia). Cladódio.
c - Citrus aurantium L. (laranja). Espinho.
d - Passiflora sp. (maracujá). Gavinha.
e - Rosa sp. (roseira). Acúleo.
Fig. 46 - Raiz.
Fig. 47a - Phaseolus vulgaris L. (feijão). Origem embrionária da raiz.
b - Esquema de origem endógena da raiz.
Fig. 48a - Esquema da morfologia da raiz.