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Mais do que apenas uma integração de modalidades (presencial ou não presencial), o blended
learning deve ser entendido como uma estratégia dinâmica que envolve diferentes abordagens e
modelos pedagógicos, diferentes tecnologias e espaços de aprendizagem (formais e
informais). Contudo , hoje a aprendizagem em espaços informais na web, como é o caso das redes
sociais, “constitui o núcleo das experiências em contexto que alimentam a rede do conhecimento
(Downes)
As redes sociais e a web 2.0, e as suas ferramentas colaborativas, têm potenciado a construção
coletiva do conhecimento com base na facilidade e exponenciação das possibilidades de construção,
reconstrução e partilha de saberes.
Nos últimos anos, a procura de iniciativas formativas em blended learning tem vindo a acentuar-se
na sequência dos diferentes projetos e planos que visam a integração das Tecnologias da Informação
e da Comunicação (TIC) no sistema de ensino português, sobretudo a partir de 2007. com a
aprovação do Plano Tecnológico da Educação (PTE), seguindo recomendações da Comissão
Europeia.
No entanto, numa avaliação realizada pelo próprio Ministério da Educação, constatou-se a existência
de um subaproveitamento das potencialidades do LMS ao nível da interação, funcionando na maioria
dos casos como um "repositório" e não como um espaço de comunicação ou partilha.
Este subaproveitamento pode ser justificado em parte, pela falta de preparação dos docentes , pelos
desencontros de intenções e necessidades de formação entre docentes e instituições formadoras.
Hoje como o amadurecimento e reflexão em torno da cultura digital, sabemos que o fundamental é a
integração das ferramentas informáticas nos contextos educativos. Para tal, devem observar-se mais
e mais expressivos resultados da utilização das TIC nos diversos níveis de ensino.
As novas tecnologias requerem novos papeis dos professores, novas pedagogias e novas abordagens
para a formação de professores. A integração bem sucedida nas salas de aulas vai depender da
capacidade dos professores para estudar os ambientes de aprendizagem em formas não tradicionais,
fundir a nova tecnologia com as pedagogias, para desenvolver salas de aula socialmente ativas,
estimulando a interação cooperativa, a aprendizagem colaborativa e o trabalho de grupo. Isto requer
que um conjunto diferente de competências de gestão da sala de aulas seja desenvolvido. As
competências do futuro incluem a capacidade de desenvolver formas inovadoras de utilizar a
tecnologia para melhorar o ambiente de aprendizagem, e para incentivar a alfabetização tecnológica.
Adesão – divide-se em três categorias. que podem ser assumidas por diferentes fases:
Quanto às razões que levam os docentes a recorrer ao blended learning (i) enriquecimento
pedagógico. (ii) acesso aos conhecimentos. (iii) interação social. (iv) interesses pessoais, (v) relação
custo/efetividade e (vi) facilidade de revisão.
Abordagens pedagógicas
interação em diferentes níveis, a diversificação dos meios e das fontes de consulta, o reconhecimento
e o trabalho a partir das diferenças individuais. a necessidade de feedback, estímulo, desafio e
motivação dos aprendentes. o suporte, a ancoragem, a colaboração e a partilha em rede.
- as forças da educação online estão relacionadas com a flexibilidade de tempo e espaço, sinergia a
nível de partilha de ideias, possibilidade de diálogo refletido, centralidade do estudante, interação
informal devido ao grau de anonimato proporcionado pelas tecnologias. acesso a materiais, fontes de
informação e
A conjugação de diferentes momentos presenciais e online , síncronos e assíncronos pode ser feita de
diversas maneiras .
d) O modo substituição no qual algumas aulas presenciais são substituídas por tarefas online ,
com recurso a LMS
- modelos mais centrados no professor, isto é, em que o papel mais importante é o do professor
enquanto transmissor de informações através das tecnologias e que corresponde a uma transição das
técnicas do regime presencial sem a necessária adaptação ao novo meio,
da informação. E
- modelos mais centrados no estudante. que se baseiam na autonomia e na atividade discente e têm
como princípio as teorias construtivistas.
Indicadores:
i) Comunicação/Colaboração
ii) Conteúdos
iii) Avaliação
- uma comunidade gera uma sensação de compromisso, que não é criado apenas por um indivíduo
que trabalha por conta própria com o conteúdo:
- a aprendizagem em comunidade ensina a uma pessoa como o conteúdo pode ser aplicado numa
grande variedade de situações. o que pode ser designado por "aprendizagem para além do conteúdo";