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GUIA INTELIGENTE
DE FUNÇÕES
Lógicas, Matemáticas,
Estatísticas e de Pesquisa e
Referência
Autor:
Paulo Haddad
Todos os direitos reservados. É
proibida a reprodução, mesmo parcial,
por qualquer processo, seja mecânico,
eletrônico, fotocópia, digitalização ou
outros sem prévia autorização do autor.
1 CONVENÇÕES UTILIZADAS
NO LIVRO
1.1 C OM ANDOS
1.2 ATALHOS DO TECLADO
1.3 M OUSE
1.4 D ICAS
1.5 R ESULTADO DE FÓRM ULA
2 CRIAÇÃO DE FÓRMULAS
2.1 P ORCENTAGEM
2.1.1 Participação Percentual
2.1.2 Variação Percentual
2.1.3 Variação de Valor
2.1.4 Lucro Percentual
2.1.5 Cálculo do Preço de Venda
2.2 FIXAÇÃO DE ENDEREÇOS EM UM A
FÓRM ULA
2.3 U SO DE R EFERÊNCIAS DE O UTRAS
P LANILHAS
2.4 C RIAÇÃO E G ERENCIAM ENTO DE
N OM ES DE C ÉLULAS
2.4.1 Criar Nomes Rapidamente
2.4.2 Exclusão de Um Nome
2.5 U SO DE ENDEREÇOS DE O UTRAS
P ASTAS DE TRABALHO
2.5.1 Alteração da Fonte
2.5.2 Desvinculação de Arquivos
2.6 EXCLUIR A FÓRM ULA E M ANTER O
VALOR
5 FUNÇÕES DE PESQUISA E
REFERÊNCIA
5.1 PROCV
5.2 ÍNDICE E CORRESP
5.2.1 Aninhando ÍNDICE com
CORRESP
5.2.2 PROCV com CORRESP
5.3 R EFERENCIAR ENDEREÇOS ATRAVÉS
DE TEXTO
6 FUNÇÕES DE CONTAGEM
6.1 C ONTAGENS SEM CONDIÇÕES
6.2 C ONTAGENS CONDICIONAIS
6.2.1 Contar com uma condição
6.2.2 Contagem com várias
condições
7 SOMA E MÉDIA
CONDICIONAL
7.1 SOM AR COM UM A CONDIÇÃO
7.2 SOM AR COM VÁRIAS CONDIÇÕES
7.3 M ÉDIA C ONDICIONAL
8 FUNÇÕES PARA
ARREDONDAR VALORES
9 OBTENDO A ORDEM DE UM
NÚMERO
10 MISCELÂNEA
10.1 Q UAL O TOTAL DO M ÊS DE
M ARÇO?
10.2 SERÁ QUE ESTE NOM E ESTÁ NA
LISTA?
10.3 Q UANTOS NÚM EROS ACERTEI NA
MEGA-SENA?
10.4 C OM O SABER SE UM A LISTA ESTÁ
CLASSIFICADA.
10.5 E QUANDO PRECISAR PROCURAR
PELO COM EÇO DE UM TEXTO?
10.6 FÓRM ULA PARA CALCULAR O
SALDO EM UM FLUXO DE CAIXA
10.7 C OM O EXIBIR O VALOR COM O UM
SÍM BOLO.
1 CONVENÇÕES
UTILIZADAS NO
LIVRO
1.1 Comandos
Para acessar um comando será
referenciado pela palavra escolha e
depois o caminho completo na da Faixa
de Opções, sendo que cada parte será
separada por pelo símbolo . Por
exemplo, para acessar o comando
Formatar células, que está no botão
Formatar do grupo Células da guia
PÁGINA INICIAL, a referência será:
escolha PÁGINA
INICIAL Células Formatar Forma
Células.
1.2 Atalhos do teclado
A maioria dos comandos executados
pelo menu possui teclas de atalho. Nesse
caso, o atalho surgirá, entre parênteses e
em letras maiúsculas após o caminho.
Havendo a necessidade de pressionar
mais de uma tecla ao mesmo tempo,
estas serão separadas por um sinal de
adição, como por exemplo para acessar
a caixa de diálogo Inserir Função, será
escolha Fórmulas Inserir Função
(SHIFT+F3). Neste caso você deve
pressionar a tecla SHIFT e depois a
tecla F3, sem soltar a tecla SHIFT.
Caso o atalho já tenha sido apresentado
em alguma parte do livro, este poderá ou
não ser repetido.
1.3 Mouse
Quando for referenciada a utilização do
mouse, você deve utilizar o botão
esquerdo, como em: clique na barra de
rolagem e... Quando for necessário
utilizar o botão direito, será
especificado, como em: clique com o
botão direito do mouse na célula...
Estamos considerando que o botão
esquerdo do mouse esteja configurado
como o botão primário no seu
computador.
1.4 Dicas
Na própria narrativa você encontrará
várias dicas do Excel, porém, as
principais estarão destacadas como esta:
Clique no nome da função na Barra de
fórmulas para acessar o assistente
desta função
1.5 Resultado de
fórmula
Um termo bastante usado no livro é
“Retorno” e suas variações.
Por exemplo, a fórmula =3+2 retorna 5.
Quando ler este termo entenda como
“tem como resultado”, como no exemplo
acima.
2 Criação de
Fórmulas
O Excel é um dos softwares mais ricos
para gerenciar e apresentar informações
e você pode, de maneira interativa,
produzir os relatórios que precisar para
acompanhar de forma segura os dados
que possuir.
Durante o desenvolvimento de planilhas
surgem situações em que a solução é
obtida pela criação de uma fórmula e o
Excel, pela própria concepção do
software, é premiado com grande poder
para calcular.
O objetivo deste livro é ensiná-lo a
criar fórmulas, usando tanto os
operadores aritméticos e de comparação
quanto as poderosas funções de cálculo
do Excel. Vamos desenvolver desde
fórmulas básicas, como simples somas
ou subtrações, até resolver questões
aparentemente insolúveis, que exigem
bastante conhecimento e experiência
para solucioná-las.
Se você já conhece os conceitos
gerais de uma fórmula, se já sabe
trabalhar com porcentagens, criar
nomes para células e intervalos de
células, usar referências de outras
planilhas e arquivos, pode pular este
capítulo
É importante salientar que toda fórmula
começa com o sinal de igualdade (=).
Os operadores aritméticos, ou
matemáticos, são:
Operadores Aritméticos
Operador Significado
+ (Sinal de mais) Adição
- (Sinal de menos) Subtração
* (Asterisco) Multiplicação
/ (Barra de fração) Divisão
^ (Acento
Exponenciação
Circunflexo)
% (Sinal de
Porcentagem
porcentagem)
2.1.1 Participação
Percentual
Quanto representa um número de outro?
Quantos por cento são X de Y?
Neste caso é preciso dividir X por Y.
Por exemplo, uma empresa produziu 500
unidades de um produto no mês de
janeiro e 5.000 no ano inteiro. Quanto a
produção de janeiro representa do total
do ano? A produção de janeiro é uma
fatia do total e a fórmula deve ser a
divisão da fatia pelo total. A fórmula é:
=500/5000
O resultado é 0,1.
Participação Percentual =
Fatia / Total
F IGURA 7
2.1.2 Variação
Percentual
Um produto custava R$ 120,00 e agora
custa R$ 140,00, de quanto foi a
variação percentual? Quantos por cento
subiu?
Para calcular a variação percentual
(positiva ou negativa) de um valor com
relação a outro, deve-se dividir o valor
final (atual) pelo inicial (antigo) e
subtrair 1, que é a parte inteira do
número. A fórmula a seguir calcula a
variação de 120 para 140:
=140/120-1
O resultado é 0,16666..., ou 16,66667%,
indicando que houve um aumento de
16,66667%
Multiplicando por 100, é preciso
separar o cálculo entre parênteses, para
dividir e subtrair primeiro e depois
multiplicar:
=(140/120-1)*100
Resultando em 16,6666...
Venda = Custo / (1 – % de
lucro)
F IGURA 11
5. Pressione F4 mais uma
vez. Observe que agora só há um $,
antes do número da linha 12,
fixando, portanto, somente a linha;
F IGURA 12
6. Feche parêntese para
completar a fórmula;
7. Pressione ENTER.
A fórmula é:
=B2/(1-B$12)
Mas também poderia ser a seguinte, que
tem tanto a linha quanto a coluna fixas
do endereço B12:
=B2/(1-$B$12)
Se preferir, você pode digitar o $,
inclusive pode digitar a fórmula inteira
em vez de clicar nas células.
Arraste a fórmula até a linha 9.
F IGURA 13
Durante a elaboração de uma fórmula,
enquanto o cursor estiver pulsando
em um endereço de célula, pressione
F4 uma vez, para fixar tudo ($B$12);
pressione F4 mais uma vez, para fixar
somente a linha (B$12); pressione F4
pela terceira vez, para fixar somente a
coluna ($B12)
Calcule o valor total na célula E2,
multiplicando o preço de venda pela
quantidade:
=C2*D2
Agora vamos abordar uma situação em
que é obrigatoriamente necessário fixar
somente a linha ou somente a coluna.
Na planilha da figura a seguir há uma
tabela para converter o preço dos
produtos em diversas moedas. Observe
que, na linha 3, há o valor em R$ de
cada moeda e na coluna B, a partir da
linha 6, os preços dos produtos em
Reais.
F IGURA 14
A fórmula consiste na divisão do valor
em Real pelo valor de cada moeda, uma
simples divisão. Então, a fórmula da
célula C6 é:
=B6/C3
Porém, como o objetivo é preencher até
G13, devemos analisar cada parte do
endereço de cada referência. Para isso é
fundamental a compreensão do princípio
que, ao preencher uma fórmula em uma
linha, ou seja, para a direita ou para a
esquerda, a única parte variável do
endereço é a coluna. Dessa forma, ao
preencher para a direita, a fórmula da
célula D6 será =C6/D3 e não será
correta, pois o valor em Real de B6
deve ser mantido. Neste caso então,
devemos fixar a coluna B para que ela
não varie.
E quando preencher para baixo? Neste
caso, a parte variável da célula é o
número da linha. A referência da linha 6
do endereço B6 deve variar, pois cada
produto tem um preço diferente, tendo
que passar para B7, B8 até B13.
Portanto, a coluna B deve ser fixa, mas a
linha 6, não, tornando a referência $B6.
Agora vamos analisar o endereço C3,
que contém o valor do dólar. Como o
valor de cada moeda está em uma coluna
da linha 3 (C3=Dólar, D3=Euro, etc.),
ao preencher a fórmula para a direita a
referência da coluna deve variar. Porém,
quando arrastar para baixo, não, pois
todos os valores de moeda estão na
linha 3. Dessa forma o correto é fixar
apenas a linha 3, tornando a referência
C$3.
A fórmula correta, portanto, é:
=$B6/C$3
Depois de criada a fórmula, arraste a
alça de preenchimento para a direita até
G6, solte o mouse, mantenha o mesmo
intervalo selecionado (C6 até G6) e
arraste a alça de preenchimento, que
está na célula G6, até a linha 13.
Para fixar corretamente, analise cada
parte do endereço de célula em uma
fórmula. Primeiro a coluna, depois a
linha. Não tem como errar
FIG URA 15
2.3 Uso de Referências
de Outras Planilhas
No desenvolvimento de planilhas, uma
das práticas mais usadas é a conexão
entre elas através de fórmulas,
permitindo usar o endereço de uma
célula localizada em uma planilha na
fórmula de outra planilha.
Criar uma fórmula com referência de
outra planilha, também chamada de
Referência tridimensional ou de
Referência 3D, é quase tão simples
quanto criar uma fórmula referenciando
uma célula da mesma planilha. Na
sintaxe, o nome da planilha deve ser
seguido do ponto de exclamação (!) e do
endereço da célula, assim:
=Planilha!Célula
Por exemplo, =Produtos!A2, refere-se à
célula A2 da planilha Produtos.
Se o nome da planilha tiver espaço, todo
o nome dede estar entre apóstrofos. Para
referenciar a célula A2 da planilha
Tabela de produtos, a sintaxe é:
='Tabela de produtos'!A2
Na pasta de trabalho da figura a seguir
há 6 planilhas, 5 de regiões do Brasil –
de Sul a Norte – e uma, chamada Tabela,
com o valor do dólar. O objetivo é criar
uma fórmula, na célula F5 das planilhas
das regiões, para calcular o valor total
em dólar.
F IGURA 16 - P LANILHAS SUL ( ACIMA), N ORTE
( ABAIXO ) E TABELA ( À DIREITA) DA MES MA PAS TA
DE TRABALHO
F IGURA 18
4. Como esse endereço deve
ser fixo, pressione F4 ou digite os
cifrões ($B$2) na fórmula. O que
importa fixar é a linha, mas podemos
deixar fixa a coluna também;
5. Como a fórmula está
pronta, pressione ENTER para
confirmar.
A fórmula é:
=E5/Tabela!$B$2
Arraste a alça de preenchimento até o
final da lista.
F IGURA 19 PLANILHAS DAS REGIÕES S UL E NORTE
F IGURA 21
Fizemos dessa maneira para você
entender como realizar operações com
referências de várias planilhas. O
operador usado foi de soma, mas em
qualquer parte da fórmula você pode
usar o operador que desejar.
Como a estrutura das cinco planilhas é a
mesma, ou seja, em todas as planilhas
TV está na linha 5, Computador na 6,
DVD Player na 7 e assim por diante, é
possível gerarmos o total de forma mais
simples através da função SOMA. Para
isso, apague a fórmula anterior,
mantenha a célula B2 selecionada e siga
os passos:
1. Em Página Inicial/Edição,
clique no botão Soma (ALT+=);
2. Clique na planilha Sul e
depois na célula E5;
3. Pressione SHIFT e clique
na planilha Norte;
4. Pressione ENTER para
confirmar.
Esta fórmula soma a célula E5 de todas
as planilhas que estiverem entre Sul e
Norte:
=SOMA('Sul:Norte'!E5)
Dois pontos (:) em uma fórmula indica
um intervalo.
Neste caso a posição das planilhas
influencia o resultado da fórmula. Isso
significa que, se inserir uma planilha
entre essas duas, ela também será
somada, assim como se mover uma das
planilhas para fora do intervalo, ela será
excluída da soma.
Se precisar, você pode mudar os nomes
das planilhas que as fórmulas se
ajustam, inclusive das planilhas dos
extremos.
Preencha a fórmula até a célula C9,
gerando inclusive a soma em dólar.
F IGURA 22
A fórmula a seguir, soma todos os totais
das 5 planilhas.
=SOMA(Sul:Norte!E5:E12)
2.4 Criação e
Gerenciamento de Nomes
de Células
Uma ótima prática para a elaboração e
posterior compreensão de uma fórmula,
e também para localização de células é
referenciar as células por um nome, que
pode ser usado no lugar do endereço.
O nome pode ter até 255 caracteres, não
pode ter espaço, não pode ser uma
referência de célula como A1, B2,
ABC1, etc., nem as letras C, L ou R
sozinhas.
O nome deve começar com uma letra,
um caractere de sublinhado (_) ou barra
invertida (\). Os demais caracteres
podem ser letras, números, pontos e
caracteres de sublinhado.
Exemplos de nomes: Custo, Venda,
Preço_Final, \Taxa, a, B, Valor1,
Valor_1.
Na pasta de trabalho da próxima figura,
o objetivo é calcular o desconto sobre o
preço de venda, usando um nome que
daremos para a célula B10, que contém
a taxa de desconto.
A forma mais prática para nomear uma
célula é selecionar a célula, digitar o
nome na Caixa de nome (à esquerda da
Barra de fórmulas) e pressionar
ENTER. Então, para nomear a célula
B12 como TxDesconto, selecione essa
célula, digite TxDesconto na caixa de
nome e pressione ENTER.
Agora quando selecionar essa célula, na
Caixa de nome surgirá TxDesconto em
vez de B12. Se isso não acontecer é
porque você não pressionou ENTER na
criação do nome e ele não foi criado.
F IGURA 23 - S ELECIONE A CÉLULA, DIGITE O NOME
NA C AIXA DE NOME E PRES S IONE ENTER
F IGURA 29
6. Clique no botão OK e
feche a caixa.
Selecione a célula B3 da planilha Plan3,
clique no botão Soma e conheça outra
forma de inserir um nome em uma
fórmula: digite a letra f e note a lista
suspensa com nomes de funções e de
células com seus respectivos ícones.
Dê um duplo clique em Faturamento, ou
continue digitando até fatu e pressione
TAB para selecionar esse nome.
Pressione ENTER para confirmar. A
fórmula é:
=SOMA(Faturamento)
F IGURA 30 - NA ELABORAÇÃO DE UMA FÓRMULA, A
LIS TA MOS TRA NOMES DEFINIDOS E FUNÇÕES
FIGURA 31
F IGURA 36
O valor da célula C4 é 55.555,56. Salve
e feche este arquivo. Abra novamente
Moedas.xlsx, altere o valor do dólar
para 2, salve e feche.
Entenda o comportamento de atualização
de vínculos de uma pasta de trabalho:
primeiramente, é preciso verificar as
configurações da Central de
Confiabilidade. Escolha
ARQUIVO Opções Central de
Confiabilidade e clique no botão
Configurações da Central de
Confiabilidade; depois, do lado
esquerdo da caixa, clique em Conteúdo
Externo.
F IGURA 37
Em Configurações de segurança para
Links de Pasta de Trabalho, há 3
opções:
Habilitar atualização automática
de todos os Links de Pasta de
Trabalho (não recomendado): se
escolher esta opção, ao abrir uma
pasta de trabalho contendo vínculos
de outras pastas, todos os vínculos
serão atualizados sem que você
decida.
Avisar usuário sobre atualização
automática de Links de Pasta de
trabalho: permite que você configure
se, ao abrir a pasta de trabalho, os
vínculos de outras pastas devem ser
atualizados ou não automaticamente,
ou se será exibido um alerta e você
decide pela atualização.
Desabilitar atualização
automática de Links de Pasta de
Trabalho: não atualiza os vínculos de
outras pastas de trabalho.
Deixe marcada a opção do meio, Avisar
usuário sobre atualização automática
de Links de Pasta de trabalho e clique
no botão OK só uma vez, para continuar
na caixa Opções do Excel. Do lado
esquerdo, escolha Avançado e role para
baixo até encontrar o grupo Geral. Se
marcar a caixa Confirmar atualização
de vínculos automáticos, ao abrir uma
pasta de trabalho com vínculos,
dependendo de outra configuração da
própria pasta de trabalho abordada mais
à frente, você poderá escolher se os
vínculos serão atualizados ou não. Se
desmarcar, não será exibido um alerta
da existência de vínculos e eles poderão
ou não ser atualizados conforme a
mesma configuração que veremos
adiante. Deixe marcado. É importante
frisar que esta escolha somente terá
efeito por ter escolhido Avisar usuário
sobre atualização automática de Links
de Pasta de trabalho na Central de
Confiabilidade.
F IGURA 38
Todas essas configurações são do Excel
e não de um arquivo especificamente.
Isso significa que servirá para todos os
arquivos que abrir nesse computador e
não para um ou outro arquivo somente.
Agora abra a pasta dependente, que é
Filiais.xlsx.
F IGURA 39
Perceba que os valores ainda não foram
atualizados e surgiu uma caixa de
diálogo com um alerta de segurança.
Clique no botão Atualizar. Dessa
forma, todos os vínculos da pasta de
trabalho são atualizados.
Esse alerta surgiu porque esta pasta de
trabalho está configurada para exibi-lo.
Para modificar esse comportamento, que
é da pasta de trabalho e não do Excel,
escolha Dados/Conexões/Editar Links,
para abrir a caixa Editar vínculos.
Clique no botão Prompt de
inicialização que contém as seguintes
opções:
Permitir que os usuários escolham se o
alerta deve ser exibido: esta é a opção
padrão, que exibe a Barra de
Confiabilidade e você escolhe se quer
atualizar os vínculos.
Não exibir o alerta e não atualizar
vínculos automáticos: além de não
mostrar a Barra de Confiabilidade, não
atualiza os vínculos.
Não exibir o alerta e atualizar
vínculos: não mostra a Barra de
Confiabilidade e atualiza todos os
vínculos.
Quando abrir um arquivo e os vínculos
não estiverem atualizados, e isso pode
acontecer se escolher a segunda opção
acima ou se desabilitar a atualização de
Links na Central de Confiabilidade, para
atualizar abra a caixa Editar vínculos,
selecione um ou mais vínculos na lista e
clique no botão Atualizar valores.
Ainda nessa caixa, se selecionar um
vínculo na lista de fontes e clicar no
botão Abrir Fonte, o arquivo de origem
será aberto. Clique no botão Verificar
Status para ver, na coluna Status, a
situação do vínculo como OK se estiver
atualizado ou Desconhecido, se não
estiver, dentre outras possibilidades.
F IGURA 40 - CAIXA DE EDIÇÃO DE VÍNCULOS
2.5.1 Alteração da Fonte
Tenha cuidado ao mover arquivos de
origem de vínculos de um lugar para
outro. Se mover os dois arquivos – o de
origem e o de destino – para o mesmo
diretório, não tem problema que os
vínculos se atualizam, mas se precisar
mover somente o arquivo de origem
(Moedas.xlsx) para outro diretório,
depois de fazer isso você deve abrir o
arquivo de destino (Filiais.xlsx) e, na
caixa Editar vínculos, selecionar o
vínculo na lista de fontes, clicar no
botão Alterar Fonte, selecionar o
arquivo de origem e confirmar.
Assim, todos os vínculos antigos serão
redirecionados para o novo.
2.5.2 Desvinculação de
Arquivos
Para quebrar um vínculo e manter o
valor das células vinculadas é preciso
quebrar o vínculo. Para isso, na caixa
Editar Vínculos, selecione os arquivos
que terão o vínculo quebrado e clique no
botão Quebrar vínculo. Será exibida
uma mensagem informando que todas as
células vinculadas perderão
permanentemente o vínculo. Clique em
Quebrar vínculos. Com isso o nome do
arquivo sai da lista de vínculos e todas
as fórmulas vinculadas a ele serão
transformadas em valor, ou seja, é
mantido o valor mas não a fórmula.
Atenção: você não poderá desfazer
essa operação
Para desvincular apenas algumas
células, selecione as células, copie
(CTRL+C), escolha PÁGINA
INICIAL Área de Transferência,
clique na seta do comando Colar e
escolha Colar Valores.
F IGURA 41
Para criar uma fórmula com uma função
você pode digitar a fórmula inteira ou
usar o assistente, que ajudará na
formação da estrutura da função. Para
você entender como usar o assistente,
selecione a célula H4 e siga os passos:
1. Em
FÓRMULAS Biblioteca de
Funções, clique em Lógica e escolha
SE. Neste caso sabemos em qual
categoria está a função SE, mas se
tiver dúvida, clique em Inserir
Função, escolha a categoria Todas e
escolha a função na lista;
F IGURA 42
2. Será aberto o assistente
da função SE. Em Teste_lógico,
devemos inserir a condição para que
o aluno seja aprovado, que é a
média maior ou igual a C14. Para
ver melhor a planilha, se precisar,
clique em qualquer lugar cinza
(exceto nos botões) da caixa de
diálogo e mova-a de lugar, ou clique
no botão Recolher caixa de diálogo
do teste lógico, para minimizá-la.
Clique na célula F4 e digite >=.
Depois clique em C14 e, como essa
referência deve ser fixa, pressione
F4 ou digite os cifrões, deixando
como $F$4. Pode fixar tudo. O teste
lógico será:
F4>=$C$14
3. Em
Valor_se_verdadeiro, digite
“Aprovado”, pois esse deve ser o
resultado da fórmula se o teste
lógico for verdadeiro. Esse texto
surgirá literalmente como digitado,
então, se quiser que seja em
maiúsculas, digite dessa forma. Por
ser texto, é necessário que esteja
entre aspas, mas elas não precisam
ser digitadas porque você está
usando o assistente;
4. Em Valor_se_falso,
digite “Reprovado”, pois esse deve
ser o resultado da fórmula se o teste
lógico for falso;
5. Clique no botão OK.
F IGURA 43
A fórmula é:
=SE(F4>=$C$14;"Aprovado";"Reprovado")
Antes de preencher as demais linhas,
apague a fórmula e veja outra maneira
gerá-la.
Selecione a célula H4 e digite =SE (em
maiúsculas ou minúsculas). Será exibida
uma lista de funções que começam com
SE. Como esta função está selecionada,
pressione TAB e veja os nomes dos
argumentos, estando em negrito aquele
em que o cursor estiver pulsando. Os
que estiverem entre colchetes são
opcionais. Insira o teste lógico
F4>=$C$14 e digite um ponto e vírgula
(;) para passar para o próximo
argumento. Digite “Aprovado”,
inclusive as aspas, e complete com outro
ponto e vírgula e “Reprovado”.
Pressione ENTER.
F IGURA 44
Preencha até a linha 11.
F IGURA 45
Digite = seguido do nome de uma
função, como =SE e pressione
CTRL+A, para abrir o assistente
desta função
E se, para ser aprovado, for necessário
ter média maior ou igual a 7 e
frequência maior que 70%?
Para inserir mais de uma condição para
que um teste lógico seja verdadeiro,
você deve usar a função E, que permite
inserir até 255 condições, retornando
VERDADEIRO se todas as condições
forem verdadeiras ou FALSO, se uma ou
mais condições for falsa. A sintaxe é:
E(Lógico1; Lógico2;...Lógico255)
Sendo que cada Lógico é uma condição
a testar.
Neste exemplo, a função E deve ser
inserida no Teste_lógico da função SE,
ou seja, o teste lógico de SE será o
valor das condições impostas por E.
Quando o resultado de uma função é
usado como argumento de outra função
cria-se um aninhamento de funções e, no
Excel, podem ser aninhadas até 64
funções.
A estrutura da fórmula é:
=SE(E(Lógico1,
Lógico2);Valor_se_verdadeiro;
Valor_se_falso)
Na célula A15 digite “Frequência maior
que” e na C15, 70%.
Para você aprender a aninhar funções
pelo assistente, selecione a célula H4,
pressione DELETE e siga os passos:
1. Como a primeira função a
ser usada é SE, abra o assistente
dessa função, como fez
anteriormente. Como a função E
deve ser inserida no primeiro
argumento, Teste_lógico, mantenha o
cursor pulsando neste argumento e
clique na seta da Caixa de nome,
para exibir a lista das 10 últimas
funções usadas através do assistente;
F IGURA 46
2. Se E estiver na lista,
clique nela. Caso contrário, escolha
Mais funções, selecione E e
confirme. Será exibido o assistente
da função E. Em Lógico1, insira a
condição da média: F4>=$C$14; em
Lógico2, insira a condição da
frequência: G4>$C$15. Se houvesse
mais condições, bastaria inserir no
Lógico3. O Lógico4 será mostrado
quando clicar no Lógico3, e assim
até 255;
F IGURA 47
3. Agora que as duas
condições foram inseridas é preciso
voltar para função SE para dar as
respostas. O conteúdo da Barra de
fórmulas é
=SE(E(F4>=$C$14;G4>$C$15)).
Havendo mais de uma função em
uma fórmula, para navegar entre elas
dê um clique em qualquer parte da
função na Barra de fórmulas.
Então, clique em qualquer parte de
SE na Barra de fórmulas;
F IGURA 48 - DÊ UM CLIQUE EM S E, NA BARRA DE
FÓRMULAS PARA...
F IGURA 49 - ...EXIBIR NOVAMENTE O AS S IS TENTE
DES TA FUNÇÃO
=SE(OU(F4<$C$13;G4<=$C$15);"Reprovado";S
Na próxima figura, observe que o
primeiro aluno está em exame, pois tem
média entre 5 e 7 e frequência maior que
70%. Já o segundo, foi reprovado, pois
a frequência é menor que 70%, assim
como o aluno da linha 8.
F IGURA 50
Se precisar alterar, através do
Assistente, uma fórmula com função,
selecione a célula e clique no botão
Inserir função ou pressione
SHIFT+F3
As funções SE, E e OU são bastante
usadas na criação de fórmulas. Veja
outros exemplos.
Na célula C2 da planilha da figura a
seguir, para calcular o desconto foi
obedecida a seguinte regra: se a
quantidade for maior ou igual a 15,
20%; se estiver entre 10 e abaixo de 15,
10% e abaixo de 10, zero.
=A2*SE(B2>=15;20%;SE(B2>=10;10%;0))
Em B7, o resultado será “Atenção” se o
estoque for menor que 100, caso
contrário, será vazio, que é representado
por duas aspas seguidas.
=SE(A7<100;"Atenção";"")
F IGURA 51
No mercado de ações são adotadas
estratégias, disparando-se ordens de
compra ou venda de ativos quando o
preço atinge um certo valor. Na planilha
da figura a seguir, a fórmula da célula
E2 retorna “Comprar” se o preço (B2)
for maior que Comprar (C2), “Vender”,
se for menor que a coluna Vender e
vazio, se nenhuma dessas situações
ocorrer.
=SE(B2>C2;"Comprar";SE(B2<D2;"Vender";""))
F IGURA 52
4.1 Evitando a exibição
de um erro
Quando o resultado de uma fórmula é um
erro, como #VALOR!, #N/D ou qualquer
outro, uma forma de não exibir este
valor de erro é através da função
SEERRO, que permite testar um valor e,
se este for um erro, você pode definir o
que deverá ser feito.
A sintaxe é:
=SEERRO(Valor;Valor_se_erro)
Valor é qualquer expressão ou valor a
ser testado. Se o resultado for um erro,
será feito o que estiver definido no
segundo argumento, Valor_se_erro. Se
Valor não for um erro, o resultado da
fórmula será o próprio Valor.
Na figura a seguir, a fórmula da célula
A3 é:
=A1+A2
Como não é possível somar 12 com
“dd”, o resultado é o erro #VALOR!.
Já em B3, a fórmula contém a função
SEERRO, sendo que o argumento Valor
é B1+B2 e Valor_se_erro é o texto
“Atenção”. Dessa forma, se a soma for
um erro, surgirá Atenção na célula. Caso
não seja, será a própria soma, como
mostra a célula C3, cuja fórmula é:
=SEERRO(C1+C2;"Atenção")
F IGURA 53
Você pode inserir qualquer expressão
que precise testar em Valor, inclusive
funções, como verá em várias outras
situações neste livro.
5 Funções de
Pesquisa e
Referência
A categoria Pesquisa e referência
contém funções normalmente usadas
para retornar um valor contido em uma
lista de itens.
Quando se digita o código de um
produto e é exibido, no monitor de
vídeo, o preço e outras informações do
produto, é preciso que o código seja
pesquisado em uma lista e que sejam
retornadas as informações referentes a
ele. Se um sistema como este for feito no
Excel, as informações são retornadas
por uma função de pesquisa e referência.
A tabela da figura a seguir contém
códigos de produtos na primeira coluna,
seguidos do nome e do preço. Na célula
A13 há o código de um dos produtos e o
nosso objetivo é retornar o preço
correspondente a este código.
F IGURA 54
5.1 PROCV
Para isso, vamos usar a uma das funções
mais usadas desta categoria: PROCV,
que significa procura vertical. Ela
procura verticalmente por um valor em
uma lista. Para usar PROCV você deve
elaborar uma lista contendo, na
primeira coluna, valores não repetidos.
Se houver a possibilidade de repetição,
crie uma coluna com um código
exclusivo. Um item desta coluna será
fornecido como base a ser localizado, e,
quando encontrado, a função irá retornar
outro valor, localizado em uma coluna à
direita desta.
A sintaxe da função PROCV é:
=PROCV(Valor_procurado;Matriz_tabela;Núm_í
Procurar_intervalo)
E os argumentos são:
Valor_procurado: é o valor base a ser
procurado na primeira coluna da lista.
Quando é procurado um item em uma
lista com diversos itens, aquele que é
fornecido como base da procura é o
valor procurado.
Quando alguém lhe pede para procurar o
nome de um produto em uma lista para
saber o preço, o nome do produto que
lhe foi passado é o valor procurado,
podendo este existir ou não na lista.
Nesta planilha, valor procurado é a
célula A13, que contém o código
CA544.
Matriz_tabela: é a lista inteira com
todos os dados, e se inicia no primeiro
valor a ser pesquisado e termina no
último valor que poderá ser retornado.
Nesta planilha é o intervalo A2:C10, ou
seja, desde o código do primeiro
produto até o último preço.
Núm_índice_coluna: como na
Matriz_tabela há várias colunas, este
argumento indica o número referente à
coluna que contém o valor de retorno.
Este argumento deve ser um número ou
um cálculo que retorne um número.
Como o nosso objetivo é retornar o
preço do produto e este se localiza na
terceira coluna da matriz, então o valor
deste argumento deve ser 3. Se o
objetivo fosse retornar o nome do
produto, seria 2, pois o produto está na
segunda coluna da matriz.
Procurar_intervalo: é um valor lógico
VERDADEIRO ou FALSO, indicando
como a procura deve ser feita. Se
estiver procurando por um valor
exatamente como foi digitado em
Valor_procurado, então deve ser
FALSO. Caso esteja procurando em uma
faixa de incidência, como em uma tabela
de imposto de renda ou uma faixa de
premiação por produção, por exemplo,
deve ser VERDADEIRO. Se omitir, será
interpretado como VERDADEIRO.
Usando FALSO, a lista não precisa estar
classificada, porém, se
VERDADEIRO, a lista precisa estar
necessariamente classificada em
ordem crescente pela primeira coluna.
No caso da nossa pesquisa, deve ser
FALSO, pois é necessário encontrar
necessariamente o código CA544 (A13)
na primeira coluna. Se o código não
exista na lista, o resultado será o valor
de erro #N/D (não disponível).
Então, a fórmula da célula B13, que
retorna o preço do produto, é:
=PROCV(A13;A2:C10;3;FALSO)
F IGURA 55
Se você alterar o código em A13, o
preço surgirá em B13.
Resumindo, o código que está em A13
será pesquisado na primeira coluna da
matriz, que neste caso é o intervalo
A2:A10; quando encontrado (CA544
está na linha 6 da planilha), o resultado
será o que estiver na coluna 3 da mesma
linha.
Para retornar o nome do produto, que
está na coluna 2 da matriz, o único
argumento com valor diferente é
Núm_índice_coluna, que em vez de 3
deve ser 2 e a fórmula é:
=PROCV(A13;A2:C10;2;FALSO)
O resultado é Calça de sarja.
É importante salientar que o número
da coluna (2, na fórmula anterior)
refere-se sempre ao número de uma
das colunas da matriz e não à coluna
2 da planilha, que seria a coluna B
PROCV não faz diferença entre
maiúsculas e minúsculas, mas lembre-se
que acentuação faz diferença.
Antes de abordarmos outros aspectos
desta função, veja um exemplo do uso de
VERDADEIRO para o argumento
Procurar_intervalo.
Uma empresa dará um brinde a seus
clientes conforme o valor de suas
compras.
A tabela a seguir mostra as faixas de
brindes, sendo que de 0 a menos 100 o
cliente não ganhará nada, de 100 a
menos de 200 ganhará uma camisa e
assim por diante, sendo que para
compras de 700 para cima ganhará um
Relógio.
Observe que neste caso o valor da
compra pode ou não pode ser um dos
valores da lista, ou seja, o valor pode
ser de 200 assim como 235, 312, etc.
Isso significa que é preciso fazer uma
busca por uma faixa de incidência.
Neste caso, a primeira coluna da lista
deve estar classificada em ordem
crescente, caso contrário o resultado da
fórmula não será consistente.
F IGURA 56
Na célula D2 há o valor da compra de
280. Para calcular o brinde, em E2, crie
a seguinte fórmula:
=PROCV(D2;A2:B7;2;VERDADEIRO)
F IGURA 57
Como VERDADEIRO é o valor padrão
deste argumento, se preferir, você pode
omiti-lo, produzindo o mesmo resultado
com esta fórmula:
=PROCV(D2;A2:B7;2)
Neste caso, como 280 não existe na
lista, será encontrado o valor que for
imediatamente inferior a ele, 200.
Portanto, o resultado é Cinto.
Em situações como esta, a primeira
faixa de incidência deve ser o menor
valor possível. Veja que essa tabela
começa como 0 e o brinde é Nada, pois
não há compras com valores menores
que zero.
Veja na figura a seguir exemplos de
resultados com outros valores na coluna
D. Para isso, a matriz precisa estar com
as referências fixas e a fórmula de E2
deve ser ajustada para:
=PROCV(D2;$A$2:$B$7;2;VERDADEIRO)
Note que em D4 o valor é 99,99 e o
resultado é Nada, pois ainda pertence à
primeira faixa, não atingiu 100. Se fosse
100, o resultado seria Camisa. Em D6, o
valor é -1, como este número é menor
que todos os valores da coluna A, o
resultado é o valor de erro #N/D (Não
Disponível), pois não foi encontrado na
lista.
F IGURA 58
Para calcular o imposto de renda, na
planilha da figura a seguir há uma tabela
com as alíquotas e deduções das cinco
faixas salariais de imposto. A partir da
célula A10, há a descrição das faixas de
incidência. Essa coluna não precisaria
existir nessa tabela, é apenas para
ilustrar como elaborar a tabela.
Se quiser exibir um texto como
“Impossível calcular” em vez do valor
de erro, use a função SEERRO,
abordada anteriormente. Neste caso, a
fórmula da célula E2 deve ser:
=SEERRO(PROCV(D2;$A$2:$B$7;2;VERDAD
calcular")
O intervalo B10:D14 está nomeado com
TabIr. Veja que na coluna Base de
cálculo os valores estão em ordem
crescente e que começa pelo menor
valor possível, que neste caso é zero,
pois ninguém tem salário menor que
zero.
Para calcular o imposto de renda, deve-
se multiplicar o salário-base pela
alíquota correspondente e subtrair a
dedução. A estrutura da fórmula é:
=SALÁRIO-BASE*ALÍQUOTA-DEDUÇÃO
Por exemplo, para um salário-base de
R$ 5.000,00, esse valor deve ser
multiplicado por 27,5%, que é a
alíquota correspondente e, do resultado,
subtrai-se 790,58, correspondente à
dedução.
Na célula B2 há o salário-base do
contribuinte e, para calcular o imposto,
vamos usar PROCV duas vezes: uma
para calcular a alíquota e outra para a
dedução. A fórmula, da célula C2 é:
=B2*PROCV(B2;TabIr;2)-PROCV(B2;TabIr;3)
F IGURA 59
Note que a única diferença entre o
primeiro e o segundo PROCV é o
número da coluna. O primeiro retorna a
alíquota, que está na segunda coluna da
matriz (lembre-se que a matriz TabIr é
B10:D14) e o segundo, a dedução, que
está na terceira coluna. Então, o cálculo
dessa fórmula neste exemplo é:
=5000*0,275-790,58
O resultado é 584,42
Neste caso, não digitamos
VERDADEIRO como valor para o
último argumento porque este é o valor
padrão, ou seja, a fórmula também
poderia ser a seguinte, produzindo o
mesmo resultado:
=B2*PROCV(B2;TabIr;2;VERDADEIRO)-
PROCV(B2;TabIr;3;VERDADEIRO)
Outro exemplo do uso de PROCV é a
procura de um valor referente a uma
data. Na planilha da próxima figura há
uma série de valores da ação
preferencial da Petrobras (PETR4) de
02/01/2006 a 31/07/2013. Para calcular,
na célula G4, a variação percentual
entre a data inicial e a final, que estão
nas célula F2 e F3, foi preciso obter o
preço da ação nas duas datas e depois
calcular a variação.
Como a tabela contém somente datas em
que houve negociação, não havendo fins
de semana e feriados, portanto, a coluna
de datas está em ordem crescente e o
tipo de correspondência de PROCV
deve ser VERDADEIRO, pois você
poderá digitar fins de semana ou
feriados como data inicial e final. Então,
se digitar um sábado, domingo ou
feriado, o resultado será o preço do
último dia de negociação anterior a essa
data.
A fórmula de G2, copiada para G3, é:
=PROCV(F2;$A$5:$B$1879;2)
F IGURA 60
Veja que a data inicial não está na lista,
pois 07/01/2006 foi um sábado e o
resultado é o preço do dia 06/01/2006.
Já a data final, como está na lista, o
valor é o seu correspondente.
Em G4, a fórmula é a primeira a seguir.
A segunda também faz a mesma coisa,
porém não depende de G2 nem de G3,
pois tem o cálculo implícito da variação
percentual:
=G3/G2-1
=PROCV(F2;$A$5:$B$1879;2)/PROCV(F3;$A$
Veja outro exemplo interessante do uso
de PROCV.
Para distribuir pessoas em salas, foi
definido que nomes começando com A a
F devem ir para a sala Norte, H a P para
a sala Sul e de Q em diante para a
Centro. Na próxima figura, a tabela do
intervalo D2:E4 contém as letras
iniciais de cada início de grupo, A, H e
Q, e a respectiva sala. Assim, uma
solução simples é a fórmula da célula
B2:
=PROCV(A2;$D$2:$E$4;2)
F IGURA 61
Se uma lista contiver mais de uma vez o
mesmo item na primeira coluna, o
resultado será o valor do item que
estiver mais acima, como na figura a
seguir, que contém Maria duas vezes na
lista, nas cidades de São Paulo e
Vitória. O resultado da fórmula da
célula E2 é São Paulo, que corresponde
à primeira ocorrência de Maria.
=PROCV(E1;A2:B7;2;FALSO)
F IGURA 62 - H AVENDO ITENS REPETIDOS NA
LIS TA, O RES ULTADO S ERÁ O DA PRIMEIRA
OCORRÊNCIA
5.2 ÍNDICE e
CORRESP
Na organização dos dados de uma lista,
devemos sempre pensar nos relatórios e
nas fórmulas que serão geradas
posteriormente. Então, para criar uma
fórmula com PROCV, a primeira coluna
do banco de dados deve conter um valor
que não se repete na lista inteira, como o
código de um produto ou o CPF de uma
pessoa.
Porém, há situações em que a coluna
contendo o valor procurado não é a
primeira. Veja na figura a seguir, que
contém um planilha com a distribuição
de funcionários por Estado e em cada
departamento da empresa.
F IGURA 64
O objetivo é criar uma fórmula para
retornar a Regional de um Estado,
porém, a Regional está na coluna A e o
Estado na F e PROCV não soluciona.
Antes de atingirmos nosso objetivo,
você deve conhecer separadamente as
funções ÍNDICE e CORRESP.
ÍNDICE é uma função que retorna o
valor de uma célula conforme a posição
da célula em uma matriz. Para facilitar,
entenda matriz como um intervalo de
células formando um quadrado ou
retângulo. Ela precisa que sejam
fornecidos o número da linha e da
coluna como coordenadas. Esta função
possui duas formas: matricial e de
referência. Nós iremos abordar a forma
matricial, cuja sintaxe é:
=ÍNDICE(Matriz;Núm_linha;Núm_coluna)
Os argumentos são:
Matriz: é um intervalo de células que
pode ser formado por uma ou várias
colunas com uma ou várias linhas. É na
matriz que será procurado um valor.
Núm_linha: é o número da linha, dentro
da matriz, em que está o valor
procurado. Em uma lista com os
seguintes itens: SP, RJ, MG e ES, que
estão na mesma coluna, se o número da
linha for 2, o resultado será RJ, que é o
segundo item.
Núm_coluna: é o número da coluna em
que está o valor a ser encontrado. Se os
itens acima estiverem dispostos em uma
linha e o número da coluna for 2, então o
valor retornado será RJ.
Como exemplo, na figura anterior na
célula I7 há o número 3, que é o número
da linha e em I8, há o número 2, que
corresponde à coluna. Vamos definir
como matriz o intervalo B4:E23, que é a
área contendo os números de
funcionários. Na célula I9, crie a
seguinte fórmula:
=ÍNDICE(B4:E23;I7;I8)
O resultado é 9, pois este é o valor da
célula localizada na linha 3 da coluna 2
da matriz.
Como a matriz começa na célula B4,
observe que a linha 1 da matriz é 4 e a
coluna 1 é B.
F IGURA 65
Neste caso, como a matriz possui mais
de uma linha, é necessário definir o
número da linha e como possui mais de
uma coluna, é necessário definir o
número da coluna, mas há muitas
situações em que uma das coordenadas
não é necessária e isso ocorre quando há
somente uma linha ou uma coluna na
matriz.
Na figura a seguir, a matriz é A1:A7.
Como contém somente uma coluna, a
fórmula da célula D2 omite o número da
coluna, que também poderia ser igual a
1:
=ÍNDICE(A1:A7;D1)
F IGURA 66
Assim também como há somente uma
linha, a fórmula da célula B4 da figura a
seguir omite o número da linha,
retornando ES, o item da coluna 4 da
matriz A1:E1:
=ÍNDICE(A1:E1;;B3)
F IGURA 67
Caso o número da linha for maior que o
número de linhas da matriz, ou se o
número da coluna for maior que o
número de colunas, o resultado será o
valor de erro #REF!
Quando criar uma fórmula com
ÍNDICE? Por que usar coordenadas
para obter um valor? É neste momento
que entra a função CORRESP. Mas antes
de aninhar as duas funções, conheça
separadamente o uso de CORRESP.
A função CORRESP retorna um número
referente à posição de um valor em uma
matriz, ou seja, a posição que uma
célula ocupa em um intervalo de células.
Sua sintaxe é:
=CORRESP(Valor_procurado;Matriz_procurada;
Os argumentos são:
Valor_procurado: é o item a ser
procurado em uma matriz. Quando temos
uma lista com diversos países como
Brasil, Argentina, Uruguai e Chile e
precisamos saber qual é a posição do
Uruguai nessa lista, então Uruguai é o
valor procurado. É semelhante ao
Valor_procurado de PROCV.
Matriz_procurada: é a lista com todos
os itens onde será procurado um valor.
No caso da lista de países, a matriz são
todos os países.
Tipo_correspondência: pode ser 0
(zero), 1 ou -1, que indica como
Valor_procurado será pesquisado na
Matriz_procurada. Se for 0 (zero), será
procurado um valor exatamente como foi
especificado. Equivale ao FALSO do
argumento Procurar_intervalo de
PROCV. Por exemplo, se o valor
procurado for o número 15 na matriz
com os números 10,12,15, 18, então este
será encontrado, porém se procurarmos
o número 17 o retorno será o valor de
erro #N/D, indicando não disponível. Se
Tipo_correspondência for 1, será
procurado o próprio valor mas se ele
não existir, será procurado o que for
imediatamente inferior a ele, como faz a
função PROCV usando VERDADEIRO
no argumento Procurar_intervalo. Neste
caso, para que a função retorne um valor
correto, a matriz deve estar
necessariamente classificada em ordem
crescente. No caso do 17, que não está
na matriz, o retorno será a posição
correspondente ao 15, que é o valor
imediatamente inferior a ele. Se
Tipo_correspondência for -1 e o valor
procurado não constar da matriz, então
será procurado o valor que for
imediatamente superior a este, e a matriz
deve estar necessariamente classificada
em ordem decrescente.
Na próxima figura, a fórmula da célula
D2 retorna a posição que ES ocupa no
intervalo A1:A7. Veja que o valor
procurado é D1 (ES), matriz é A1:A7 e
o tipo de correspondência é 0, pois é
necessário procurar exatamente ES na
matriz. Caso não exista, o resultado será
#N/D.
=CORRESP(D1;A1:A7;0)
F IGURA 68
Se digitar RJ em D1, o resultado será 1,
MG, 3 e RS, 7.
A matriz pode estar em uma coluna,
como nesse exemplo, quanto em uma
linha, como na figura a seguir, cuja
fórmula da célula B3 retorna a posição
de Curitiba na matriz A1:F1:
=CORRESP(B3;A1:G1;0)
F IGURA 69
Veja um exemplo do uso do número 1
para o argumento
Tipo_correspondência. Na próxima
figura, a fórmula da célula D2 é:
=CORRESP(C2;$A$2:$A$7;1)
O valor procurado é 320 (C2) na matriz
A2:A7. Como não há 320 na matriz, o
resultado corresponde à posição do
número imediatamente inferior a este,
300, que é o 4º item da lista.
Veja que para 500 e 999 o resultado é o
mesmo, 6, o último item da matriz e para
-1 há um erro, pois a matriz começa por
um valor superior a ele.
Então, quando o Tipo_correspondência
for 1, a matriz deve estar classificada
em ordem crescente e começar pelo
menor valor possível.
F IGURA 70
Agora com esta mesma lista, veja um
exemplo do uso do
Tipo_correspondência como -1.
Primeiramente, classifique a matriz em
ordem decrescente, como mostra a
figura a seguir.
F IGURA 71
A fórmula da célula D2 é a seguinte,
tendo apenas -1 no último argumento
como diferença para a anterior:
=CORRESP(C2;$A$2:$A$7;-1)
Neste caso, quando o valor não estiver
na lista, o resultado é a posição do
número imediatamente superior a ele.
Veja que para 320 o resultado é 2, ou
seja, a posição do 400. Já para 999 há
um erro, pois agora a lista deve começar
com o maior valor possível e como 500
é menor que 999 ocorre o erro. Note
também que a posição do valor negativo
-1, célula C5, é 6, a posição do zero, o
valor imediatamente superior a ele.
5.2.1 Aninhando
ÍNDICE com CORRESP
Vamos voltar ao nosso objetivo inicial,
que é obter a Regional do Estado
definido na célula H4 da planilha da
próxima figura.
F IGURA 72
F IGURA 77
Por que definimos a matriz como de
PROCV até a linha 11, A4:H11, e não
até a linha 10 e a de CORRESP até a
coluna H, A3:H3, em vez de G?
Dessa forma, também pode-se obter o
valor total do mês, se digitar o nome da
“Total” em K3 e o mês em K4, ou o
valor total da cidade, digitando o nome
da cidade em K3 “Total” em K4. Assim
como, se houver “Total” nas duas
células, como mostra a figura a seguir, o
resultado será o total geral.
F IGURA 78
5.3 Referenciar
endereços através de texto
O próximo exemplo é muito interessante,
pois a pasta de trabalho contém 3
planilhas – SP, RJ e SC – contendo uma
tabela de preços de cada Estado. Em
uma quarta planilha, faremos uma
fórmula para retornar o preço de um
produto em um Estado, sendo que o
nome do Estado será digitado em uma
célula.
F IGURA 79
Veja a fórmula da célula B2 da planilha
da figura a seguir:
=PROCV(A2;INDIRETO(B1&"!A4:B11");2;FAL
A2 é o Valor_procurado da função
PROCV, porém a dúvida é a matriz,
devendo ser o intervalo A4:B11 da
planilha cujo nome está em B1. Portanto,
B1 é a variável para definir em qual
planilha a procura será feita. Se for SP,
a matriz será SP!A4:B11, se SC, será
SC!A4:B11 e RJ, RJ!A4:B11. Neste
caso, como temos uma variável do tipo
texto (B1), que deverá ser usada como
referência da planilha, é necessário usar
a função INDIRETO.
Para que você entenda essa fórmula é
importante compreender que o & em
uma fórmula concatena (junta) textos,
como por exemplo
=”Maria”&”Figueira” retorna
“MariaFigueira”, =”A”&”B”, retorna
“AB”.
A referência da matriz de PROCV não
pode ser B1&"!A4:B11", que resultará
em erro. É nesse ponto que entra
INDIRETO, pois permite inserir um
texto como referência em uma fórmula.
Então, para pesquisar o preço, você
pode digitar o nome da planilha em B1 e
o produto em A2, como SC e Roteador
na figura a seguir. Se digitar um nome de
planilha não existente, o resultado será o
valor de erro #REF!.
F IGURA 81
6 Funções de
Contagem
Se você já se deparou com questões
como: quantos funcionários há na
empresa? Quantas pessoas trabalham em
cada departamento? Com quantos
produtos a empresa trabalha de um
determinado fabricante? Quantas ações
subiram, quantas caíram e quantas não
sofreram variação em um período?
Para responder a perguntas como essas e
muitas outras, o Excel contém uma gama
de funções para contagem de valores.
É importante ressaltar o conceito de
contagem, que não pode ser confundido
com soma. A contagem indica a
quantidade de itens de uma lista e não a
soma deles. A contagem de 1, 3 e 4 é 3,
pois são 3 elementos, enquanto que a
soma é 8.
F IGURA 88
Agora veja o exemplo de C5, cuja
fórmula arredonda para baixo, porém o
número de dígitos é -1. Neste caso, são
consideradas casas à esquerda da
vírgula decimal e não à direita. Como o
número é 898,352, -1 considera o
primeiro 8 à esquerda da vírgula e como
será arredondado para baixo, será 0,
resultando em 890. Se o arredondamento
fosse para cima, o resultado seria 900.
A fórmula é:
=ARREDONDAR.PARA.BAIXO(A1*B1;-1)
Outra função bastante usada é INT, que
retorna a parte inteira de um número.
Ela possui apenas um argumento que é o
número cuja parte inteira será extraída.
A sintaxe é:
=INT(Núm)
Um exemplo é o da célula C6, cuja
fórmula a seguir resulta em 898,
exatamente a parte inteira de 898,352:
=INT(A1*B1)
A função INT não considera os dígitos à
direita da vírgula, ela simplesmente
extrai o que há à esquerda.
9 Obtendo a Ordem
de Um Número
Provavelmente você já precisou
classificar uma lista em ordem crescente
ou decrescente, mas, e se for necessário
manter os dados na posição em que
estão e mesmo assim precisar saber a
classificação de um número dentro da
lista?
Veja a lista da próxima figura, que
contém nomes de países na coluna B
com os respectivos valores na C. Para
saber a ordem que cada valor da coluna
C ocupa na lista de valores, as fórmulas
das colunas D e E usam a função
ORDEM.EQ, que retorna a posição em
ordem crescente ou decrescente que um
número ocupa em uma lista de números.
Na versão 2007 e anteriores do Excel
o nome desta função era apenas
ORDEM
Por exemplo, o número 20 ocupa a
primeira posição em ordem crescente na
lista de 20, 30 e 40. Já em ordem
decrescente, ocupa a terceira. A sintaxe
da função ORDEM.EQ é:
=ORDEM.EQ(Núm;Ref;Ordem)
Os argumentos são:
Núm: é o número do qual se deseja
saber a ordem.
Ref: é a lista com todos os números.
Ordem: se o objetivo é saber a posição
em ordem decrescente, digite 0 ou deixe
vazio; para ordem crescente, digite
qualquer outro número, como 1.
F IGURA 89
A fórmula da célula D2, que retorna a
posição do valor de C2 em ordem
decrescente na lista C2:C20, é:
=ORDEM.EQ(C2;$C$2:$C$10)
O resultado é 8, indicando que 11 é o 8º
número em ordem decrescente.
Em E2, que retorna a posição em ordem
crescente, há:
=ORDEM.EQ(C2;$C$2:$C$10;1)
Dos 9 números, o 11 é o 2º mais baixo.
10 Miscelânea
Neste capítulo você verá, através de
exemplos, várias questões envolvendo
fórmulas que surgem na rotina do
desenvolvimento de planilhas e a
solução para elas.
10.1 Qual o total do mês
de março?
Na figura a seguir, o desafio é somar a
coluna do mês digitado na célula A9,
que a princípio é Mar.
A função SOMASE não pode solucionar
esta questão porque não há uma
repetição do nome do mês em nenhuma
coluna, ou seja, se repetíssemos o mês
de A9 no intervalo H2:H6 a solução
seria facilmente obtida por SOMASE.
F IGURA 90
Neste caso, vamos usar a função SOMA,
porém qual intervalo somar? Não pode
ser D2:D6 porque, quando alterar o
nome do mês em A9 para Jun por
exemplo, terá que ser a coluna de junho.
Então, vamos fazer uso da função
DESLOC, que permite criar uma
referência a partir da indicação do
início da matriz, do número da linha, da
coluna, a altura e a largura.
DESLOC nos permitirá criar um
intervalo a partir da primeira célula da
matriz, B2, indicando, a partir desta
célula, quantas linhas e colunas
desejamos fazer um deslocamento e
definir o número de linhas.
Os argumentos são:
Ref: é a referência da célula inicial da
matriz. Neste exemplo, é B2:B6.
Lins: é o número de linhas, para cima
ou para baixo, a partir da célula
indicada no argumento Ref que se
deseja deslocar. Como B2 é a célula
inicial da referência (B2:B6), se definir
Lins como 2, o início da matriz será
duas linhas abaixo desta, ou seja, a
matriz iniciará na linha 4. Como nosso
objetivo é iniciar a matriz a ser somada
a partir da linha 2 mesmo, devemos
defina como 0 (zero).
Cols: é o número de colunas, à esquerda
ou à direita, a partir da célula indicada
em Ref que se deseja deslocar. Como
B2 é a célula inicial da referência, se
definir Cols como 1, o início da matriz
será a coluna C, uma coluna à direita da
B, assim como se definir como -1, a
matriz terá início na coluna A, uma à
esquerda da B. Como o objetivo é
iniciar a soma na coluna do mês de Mar,
que está na coluna D, o valor deste
argumento deve ser 2.
Porém, quando somar Jun, terá que ser
5, Jan, 0, Fev 1, etc. Então deve-se usar
a função CORRESP, para determinar a
posição que o mês de A9 ocupa no
intervalo B1:G1
por CORRESP(A9;B1:G1;0) . Sendo
Mar, o resultado é 3. Então, a referência
será 3 colunas a partir de B2, E2, coluna
do mês de Abr. Neste caso, é preciso
subtrair 1 do resultado de CORRESP,
tornando a expressão:
CORRESP(A9;B1:G1;0)-1
Altura: é a altura em linhas da matriz,
isto é, quantas linhas deve ter a matriz.
Se omitido será igual ao número de
linhas de Ref. Por exemplo, se definir
como 3, a matriz terá 3 linhas. Neste
caso, como deve ter a mesma altura de
Ref (B2:B6), ou seja, neste momento 5
linhas, deixe vazio. Caso insira mais
linhas na lista, não tem problema, pois
Ref se ajustará também.
Largura: é a largura em colunas, ou
seja, quantas colunas a matriz deve
conter. Como neste caso deve ser a
mesma quantidade de colunas de Ref (1
coluna), deixe vazio.
Dessa forma, DESLOC ficou definida
como:
DESLOC(B2:B6;0;CORRESP(A9;B1:G1;0)-1)
F IGURA 91 – E S TRUTURA DA FUNÇÃO DES LOC
Mas ainda não está pronto, a expressão
acima só define o intervalo a somar.
Toda essa expressão deve ser o
argumento da função SOMA. Então, a
fórmula da célula B9 deve ser:
=SOMA(DESLOC(B2:B6;0;CORRESP(A9;B1:G
Em B11, para somar os valores de
Londres, a fórmula é a seguinte, na qual
DESLOC define a linha a ser somada:
=SOMA(DESLOC(B2:G2;CORRESP(A11;A2:A
F IGURA 93
F IGURA 94 – E S TRUTURA DE DESLOC
F IGURA 101
10.5 E quando precisar
procurar pelo começo de
um texto?
Há situações, como em contabilidade,
em que as contas analíticas fazem parte
de um grupo de contas, como as da
figura a seguir, que contém na coluna A
as contas analíticas e na B o objetivo é
retornar a descrição da conta do grupo,
definida pela tabela das colunas D e E.
F IGURA 102
Pode-se usar a função PROCV, porém,
as contas analíticas têm mais caracteres
que as dos grupos, como 1.01.01 que
pertence ao grupo 1.01. Neste caso, a
conta do grupo são os 4 primeiros
caracteres da conta analítica, que deve
ser o Valor_procurado de PROCV.
Para retornar os 4 primeiros caracteres
da célula A2, use a função ESQUERDA,
que extrai caracteres a partir da
esquerda de um texto. A sintaxe é:
=ESQUERDA(Texto;Núm_caract)
Texto é o texto inteiro e Núm_caract é
a quantidade de caracteres a extrair.
Dessa forma, a fórmula a seguir retorna
1.01, que são os 4 primeiros caracteres
de A2:
=ESQUERDA(A2;4)
Então, a fórmula para retornar a
descrição do grupo é:
=PROCV(ESQUERDA(A2;4);$D$2:$E$5;2;FAL
F IGURA 103
10.6 Fórmula para
calcular o saldo em um
fluxo de caixa
Parece simples responder a esta
questão. Na próxima figura, na célula B3
há o saldo anterior e os valores da
receita e despesa estão nas colunas C e
D. Para calcular o saldo na célula E6,
deve-se subtrair a despesa da receita e
somar o saldo anterior (B3). Já em E7, o
saldo anterior estará em E6 e não mais
em B3. A forma mais adequada é a
seguinte fórmula, inserida em E6 e
preenchida até a linha 19:
=SOMA(C$6:C6)-SOMA(D$6:D6)+$B$3
F IGURA 104
Veja que a primeira
soma SOMA(C$6:C6) , soma de C6, a
primeira entrada, até a própria célula
C6, porém a primeira referência está
fixa e a segunda não. Dessa forma,
quando arrastar a célula para baixo,
somente a segunda referência irá variar,
definindo o conteúdo de E7
como SOMA(C$6:C7) para esta parte
da fórmula, ou seja, será a soma de
todas as entradas a partir da linha 6 até a
linha atual. Assim também a soma da
despesa é definida
por SOMA(D$6:D6) . Por fim, há a
soma do saldo anterior de B3.
Dessa forma, a fórmula de E19 é:
=SOMA(C$6:C19)-SOMA(D$6:D19)+$B$3
Observe na figura anterior que a partir
da linha 16 não há valores nas colunas A
até D e o saldo se repete como
14.935,00. Se você desejar que somente
seja feito o cálculo se o dia que vai na
coluna A estiver preenchido, insira esta
condição pela função SE e caso a coluna
A esteja vazia, deixe vazio. Dessa
forma, a fórmula de E6 deve ser:
=SE(A6="";"";SOMA(C$6:C6)-
SOMA(D$6:D6)+$B$3)
F IGURA 105 – SE A COLUNA A ES TIVER VAZIA, O
S ALDO FICA VAZIO
10.7 Como exibir o valor
como um símbolo.
Na figura a seguir há um controle de
recebimentos e a fórmula da célula E4
retorna “ü” se houver data de pagamento
na coluna D, ou deixa a célula vazia se
essa coluna estiver vazia. A fórmula é:
=SE(D4="";"";"ü")
Observe que o resultado é o símbolo ,
correspondente ao caractere “ü” na fonte
Wingdings. Dessa forma, após criar a
fórmula, formate o intervalo E2:E11
com a fonte Wingdings. Você também
pode definir a cor da fonte que desejar
para pintar o símbolo.
Para você consultar o caractere
correspondente a cada símbolo,
selecione uma célula vazia e escolha
Inserir Símbolos Símbolo; em
Fonte, escolha a fonte desejada, como
Wingdings, Webdings, Symbol ou outra,
selecione o símbolo e clique no botão
Inserir, para inseri-lo na célula. O
conteúdo da célula será o caractere
correspondente ao símbolo na fonte
escolhida.
F IGURA 106