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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Lab Circuitos Elétricos II


Professor Rubens de Andrade Júnior
Grupo 4: Erick Pinto Nunes(115196265), Gabriel Ramos Pereira
(115174807), Vinícius Rodrigues Graniço(115177156)

1
ÍNDICE

OBJETIVO ...........................................................................................1

PROCEDIMENTOS...................................................................................1

IMAGENS.............................................................................................5

FONTES...............................................................................................6

2
OBJETIVO
Familiarizar o aluno com alguns instrumentos de medidas de sinais elétricos
alternados, que serão necessários nas demais experiências do curso e são
frequentemente usados pelos engenheiros e técnicos eletricistas.
PROCEDIMENTOS
5.1
Medidor Ferro Móvel
O aparelho é constituído por duas lâminas de metal, onde a parte interna de uma
bobina, uma chapa de ferro doce fixa é montada em oposição a uma chapa móvel. Se
na bobina circula corrente, então ambas as chapas são magnetizadas identicamente
em relação aos pólos resultantes, e desta forma, se repelem produzindo um torque.
As forças magnéticas das chapas exercem um conjugado sobre o eixo do ponteiro. A
grandeza deste conjugado é proporcional ao quadrado desta corrente que está sendo
medida. Dentro, há um tipo de amortecedor, que ajuda na oscilação do ponteiro para
que não oscile por muito tempo e uma alta amplitude.

Galvanometro de D’Arsonval
Um galvanômetro consiste de uma bobina móvel, suspensa entre os polos de um
ímã, que pode girar em torno de um eixo. Quando uma corrente circula na na bobina
produz um campo magnético. A interação desse campo com o campo magnético do
ímã produz um torque que faz a bobina girar. Um ponteiro, fixo na bobina, indica em
uma escala o valor da medição. O ângulo deslocado será proporcional à intensidade
da corrente através da bobina. Se a direção da corrente for invertida, a bobina e o
ponteiro giram no sentido oposto. Assim sendo Assim o multímetro analógico é
polarizado, então devemos tomar o cuidado para sempre utilizar a ponta vermelha
no (+) positivo e a ponta preta (-) no negativo ao ponto de medição.
Comparando os dois tipos de medidores, observamos que o galvanômetro de
D’arsonval é mais utilizado por ser mais sensível que o medidor de ferro móvel,
porem ele é mais caro do que o mesmo, além do medidor de ferro móvel ser mais
robusto e funcionar tanto para corrente contínua quando alternada.
5.2 Apenas o item 4.5 foi comprovado utilizando o gerador de sinais
Dessa forma, podemos inferir que tendendo para baixas frequências o voltímetro de
D'Arsonval oscila em torno de um valor central já para altas frequências não ocorre
esse fenômeno.
5.3

Frequência (Hz) 60 200 400 600 800 1000

Tensão (V) 3,4 3,25 2,9 2,55 2,2 1,95


3
Frequência(Hz) x Tensão(V)
4

3.5

2.5

1.5

0.5

0
0 500 1000 1500 2000 2500

5.4 Pela construção de um elemento de ferro móvel era esperado que a medida fosse
a mesma, independente da polaridade, já que o torque ao qual é submetido o
ponteiro só depende do quadrado da corrente.
Entretanto, obtivemos como tensão 7,5V (diretamente polarizada) e 7,8V
(reversamente polarizada). Essa diferença pode ser explicada, pois pode ocorrer que
o material tenha algum magnetismo residual, fazendo com que a corrente que
percorra a bobina fixa não consiga deflexionar o ponteiro tanto quanto deveria.
Então a tensão total da pilha é dada pela média entre os valores em ambas as
polaridades, ou seja, 7,65V.

5.5
O medidor apenas realizou a medida em uma polaridade demonstrando ter um
retificador de meia onda. Além disso foi encontrado a razão que característica tal
retificador.
Multímetro na escala CC medindo tensão 9,25V

Multímetro na escala CA medindo tensão: 20,5V

Razão encontrada = 20,5/9,25 = 2,22V

4
IMAGENS

Voltímetro constituído de um medidor de Ferro Móvel.

Voltímetro de zero central com galvanometro de D.arsonval.

5
Multiteste analógico constituído com galvanômetro de D.arsonval.

CONCLUSÃO
Com os experimentos realizados foi possível comprovar que embora esses
equipamentos estejam cada vez mais em desuso. Ainda assim, eles realizaram as
medidas necessárias e tiveram um importante papel antes do surgimento de
instrumentos digitais.

FONTES
[1] Stout, Curso Básico de Medidas Elétricas, cap. 17, LTC, 1975.
[2] Miuoduski, Fundamentos de Medição Moderna, Guanabara Dois, 1981.
[3] Frank, Electrical Measurement Analysis, cap. 12, Mc Graw Hill, 1951.
[4] Bruno, Xavier e Severo Filho, Análise de Circuitos Elétricos - Trabalhos de
Laboratório, IME, 1973.
[5] Slemon, Magnetoeletric Devices, cap. 1, John Wiley and Sons, 1966.
[6] Torreira, Instrumentos de Medição Elétricas, Hemus, 1978.

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