Erva de São João

A erva que mexe com o cérebro

A Erva de São João é uma planta que atende cientificamente pelo

nome Hypericum perforatum. Aqui no Brasil, pode ser encontrada como
Hipérico também. É interessante saber estas informações, pois, dessa
forma, ao adquirir esta planta medicinal, você pode se certificar de que
está levando o vegetal correto.

Usada desde a Idade Média, a Erva de São João é conhecida por

aumentar a disponibilidade de neurotransmissores, como a serotonina,
uma substância essencial para a regulação do humor e, também, pela
sensação de recompensa do cérebro.

Além dos seus efeitos antidepressivos, foram identificados poderes anti-

inflamatórios e analgésicos, sendo também indicado para as mulheres
que sentem os sintomas da tensão pré-menstrual com mais intensidade
— principalmente aqueles relacionados com a labilidade emocional.

Outro potencial desta planta medicinal é sua ação no sistema nervoso.

Esse efeito terapêutico da Erva de São João é bastante significativo,
sendo utilizada também em casos de alcoolismo, reduzindo o desejo e a
compulsão pela substância.

Muito prazer, Serotonina!

A serotonina é um neurotransmissor muito importante para o organismo

humano, responsável por controlar o sono, o bom humor e até mesmo

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libido. Ou seja, quanto mais serotonina, mais sensação de prazer e
bem-estar.
A serotonina é liberada enquanto ouvimos boas músicas ou
aproveitamos tempo na natureza.
Ir ao parque, encostar nas árvores, entrar em contato com a energia
da natureza e respirar ar puro também é uma espécie de terapia.
Isso tudo ajuda a elevar os níveis de serotonina e é um investimento
necessário para beneficiar o corpo.
Existe uma substância chamada cortisol, que quando excessivamente
produzida (geralmente, em situações de estresse físico e emocional),
pode trazer inúmeros prejuízos, como o aumento da probabilidade de
diabetes ou até mesmo o desenvolvimento da depressão.
E a serotonina tem o papel de controlar esse hormônio. E esse equilíbrio
químico dentro do organismo, permite fazer do estresse um aliado, e
não inimigo.

A erva de São João e a depressão

Os poderes medicinais da planta no sistema nervoso podem ajudar quem
está passando por uma depressão leve ou moderada.

A ação no sistema nervoso, mais uma vez, se faz presente. A Erva

de São João é capaz de aumentar a disponibilidade da serotonina,
neurotransmissor que fica “em falta” em pessoas com depressão.

Em 2002, durante seis semanais, um estudo dinamarquês analisou

70 pacientes do sexo masculino, com média de idade de 49,7 anos,
que sofriam de depressão leve a moderada. Os participantes foram
divididos e metade recebeu um comprimido de extrato de Erva de São
João. Já a outra metade, o famoso Prozac (fluoxetina).Como resultado,
os especialistas e pacientes indicaram “melhora considerável e sem
diferenças entre tratamentos”.

Uma revisão de estudos, de 2008, analisou 29 pesquisas envolvendo

5.489 pacientes e comparou o uso desse suplemento com placebo
e com antidepressivos. A revisão concluiu que as pessoas eram
significativamente mais propensas a responder a Erva de São João do
que ao placebo.

Ou seja, com a Erva de São João, é possível é possível obter resultados

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 Como usar a Erva de São João

Use o extrato da Erva de São João em cápsulas, de 100 a 300g.

Converse com o médico que te acompanha para que ele te ajude a
achar a quantidade ideal.
ATENÇÃO: Não recomendamos que você interrompa qualquer
tratamento por conta própria. A dica é que você priorize as mudanças
de hábitos e, em conjunto com o profissional que te acompanhe,
trace um plano para recuperar-se.
Para gestantes e lactantes
Não há nenhuma contraindicação da Erva de São João para quem
está grávida ou amamentando. É sempre aconselhável, entretanto,
que o médico seja consultado antes de qualquer decisão.
Para saber mais sobre o assunto, consulte a edição do Conexão
Cérebro sobre depressão. (https://minhasassinaturas.jolivi.com.br/
conexao-03/?x=60)

similares aos dos medicamentos.

Levando em conta que o Prozac tem mais de 40 efeitos adversos

descritos, considerar um método mais natural, menos perigoso e de
mesma eficácia é uma excelente notícia.

Colônia
A bela flor que faz bem aos olhos e diminui sua
ansiedade

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Esse fitoterápico é para os insones.

E também para os ansiosos.

E vale ainda para quem precisa vencer o estresse.

Você já deve ter ouvido falar de Okinawa, o mítico arquipélago japonês

onde habita a maior quantidade de pessoas que passaram dos 100 anos
de idade. Ser um centenário também é um dos meus objetivos de vida.

As lições desses longevos são tão cobiçadas que já viraram livros,

documentários e inúmeras reportagens no mundo todo.

Cientistas já se debruçaram sobre suas relações pessoais, hábitos

alimentares, trabalho e lazer desses habitantes. Poucos, porém, sabem
que, entre esses segredos usados, está uma belíssima planta ornamental,
que serve como tempero e chá.

A planta, chamada de ‘getto’ no Japão, é um incrível antioxidante. Além

de promover a longevidade, também é uma poderosa aliada contra a
ansiedade e a insônia.

Felizmente a planta também é muito popular no Brasil. Por aqui, é

conhecida como Colônia. Seu nome científico é Alpinia zerumbet. Lembre-
se sempre que é importante saber estas informações, pois, dessa forma,
ao adquirir esta planta medicinal, você pode se certificar de que está
levando o vegetal correto.

Para saber se há alguma próxima a você, observe:

Sua folhas em formato de lança são bem brilhantes, já suas flores são
bastante perfumadas e formam cachos cor-de-rosa e branco;

Destes cachos, podem surgir também flores amarelas e vermelhas. Um

espetáculo também aos olhos.

A planta ainda produz rizomas carnudos, muito parecidos com o gengibre

— tão parecidos que, em alguns países, a planta é chamada de shell
ginger (gengibre concha).

Há muitas décadas, os habitantes da ilha japonesa usam a Colônia para

fazer chás, mas também para dar sabor ao macarrão e envolver bolinhos
de arroz. Isso porque a planta é bonita, saborosa e eles sabem o que ela
pode fazer pela saúde.

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Como usar a Colônia

A Colônia pode ser encontrada em casas de produtos naturais ou

farmácia de manipulação, podendo ser usada como chás, tinturas e
até óleos essenciais.
Se você optar pelo chá, pode usar tanto as folhas como as flores. A
vantagem das flores é que elas deixarão o chá cor-de-rosa e ainda
mais perfumado.
Atenção nas quantidades: uma colher de sobremesa de planta picada
para cada xícara de chá é o suficiente. Não exagere, tá bem?

Muitas vezes, acreditamos que só medicamentos tarja preta podem nos

ajudar a ter uma noite de sono mais tranquila, mas a solução pode estar
em uma colorida e saborosa xícara de chá de Colônia.

Dois estudos diferentes realizados com ratos, um aplicado no Brasil e

outro no Japão, atestaram a eficácia.

Nestas pesquisas, os ratos que usaram Colônia mostraram reações

relaxadas em seu comportamento mesmo sendo submetidos à pressão
ou situações estressantes.

Outro estudo realizado no Brasil, em 2008, avaliou que a planta produz

baixa toxicidade, mesmo quando usado em doses elevadas. Ou seja, a
Colônia pode ser usada por crianças, jovens e idosos que buscam uma
maneira natural de manejar a insônia e ansiedade.

Valeriana
O elemento do verão que te ajuda a dormir 36% mais
rápido

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Uma planta que floresce no verão garante o alcance do seu sono profundo
em uma velocidade 36% mais rápido do que o normal. Estou falando da
valeriana.

Um estudo da Humboldt University of Berlim acompanhou 16 pacientes

com insônia e com idade média de 49 anos por 14 dias. Enquanto um
grupo recebeu extrato de valeriana, outro recebeu placebo. Durante o
período de tratamento, os pacientes foram submetidos a oito exames
polissonográficos.

Naqueles pacientes que receberam valeriana, período do estado de

vigília foi 36% mais rápida se comparado ao placebo. O percentual de
tempo no leito dormindo no tratamento com valeriana também foi maior
na comparação.

Os eventos adversos apresentados pelas pessoas durante os 14 dias foi

83% menor naqueles que receberam o extrato de valeriana.

Outro estudo da Universidade de Stanford, em parceria com a Universidade

Federal de São Paulo (Unifesp) acompanhou 19 pacientes que tinham
desmamado de benzodiazepínicos (o Rivotril é um benzodiazepínico)

Como usar a Valeriana

Faça uso da valeriana em forma de cápsulas, que podem ser de 500mg/

dia, tomada entre duas horas a 30 minutos antes de você dormir.
Ou seja, se você dorme às 23h, você pode tomar a cápsula entre 21h
e 22h30. Não se esqueça que os fitoterápicos também precisam de
prescrição médica.
A única contraindicação é que ela deve ser evitada por quem tem
problemas renais.

que tinham, em média, 43 anos e haviam tomado medicamentos para

dormir por entre cinco e sete anos anteriores.

O grupo foi dividido entre os que foram submetidos a tomar valeriana

e que tomou placebo e o sono dos pacientes foi controlado por
eletroencefalograma. Eles foram acompanhados por 15 dias.

Aqueles pacientes que receberam valeriana relataram melhor qualidade

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do sono do que os que receberam placebo. Eles também reduziram o
tempo do estado de vigília (aquele que você ainda não está em sono
profundo), enquanto não houve diferença naqueles acompanhados com
placebo.

Este estudo se mostrou promissor e os pesquisadores indicaram que

a valeriana poderia, então, ser uma boa alternativa para aqueles que
desmamam dos benzodiazepínicos.

Uma meta-análise da Universidade da Califórnia em São Francisco,

publicada no períodico The American Journal of Medicine, reuniu 16
estudos, com um total de 1.093 pacientes. Entre esses estudos, a
alteração da qualidade do sono foi apontada por seis deles.

O aumento da qualidade do sono foi 1,8 vezes maior naqueles que

utilizaram a valeriana. A meta-análise também aponta que o uso da
valeriana se torna cada vez mais seguro e que deve continuar sendo
estudada por não produzir efeitos colaterais.

Rhodiola rosea
O segredo soviético para a sua energia

Você tem tido uma dessas sensações:

Se sente cansado mesmo tendo dormido oito horas por noite;

Sente tontura quando fica em pé de repente;

Desperta sozinho por volta das 3h da manhã;

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Notou um aumento de peso sem mudança na alimentação;

Eu sei que você deve ter dito “sim” para uma ou mais situações como
esta. Por isso, suponho também que você tem passado por um momento
importante de estresse no seu trabalho ou na sua família.

A exaustão nos irrita e nos deixa tristes.

Pior.

Quem enfrenta estes percalços, ouve que tratam-se de bobagens

passageiras ou que a solução está numa consulta com o psiquiatra, não
é verdade?

Veja, você não está sozinho.

Muito provavelmente seus sintomas são decorrentes de um problema

chamado síndrome da fadiga adrenal. No Brasil, estima-se que cerca
de 30.000 pessoas sofram disto. E, infelizmente, poucos conhecem as
soluções naturais que aliviam este quadro.

Uma delas, inclusive, testada secretamente em soldados russos durante

a Guerra Fria.

O fato é que a fadiga adrenal é uma epidemia silenciosa. Ela ocorre

quando há sobrecarga das glândulas adrenais, também denominadas
suprarrenais, e são responsáveis pela produção de uma gama de
hormônios, entre eles o cortisol.

O cortisol está no seu auge pela manhã quando acordamos e, no seu ponto
mais baixo, à noite, quando vamos dormir. Esta curva é importantíssima
para regular nosso descanso à noite e nossa energia durante o dia.

No entanto, quando vivenciamos situações de estresse crônico, as

adrenais são convocadas a trabalhar mais, para que produzam mais
cortisol, pois é este hormônio que vai nos ajudar a ficar em pé e enfrentar
os problemas.

Como o estresse não passa, as glândulas não descansam e entram em

estado de fadiga. O cortisol fica todo desregulado. Você não descansa
nunca. E não tem mais energia.

Atualmente, tudo pode comprometer o funcionamento das nossas

glândulas, pois as pessoas têm muita dificuldade em gerenciar o estresse.

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Além do trabalho e de problemas familiares, pós-aposentadoria, por
exemplo, pode ser um primeiro passo para o surgimento da síndrome da
fadiga adrenal. Em poucos meses, você entra em colapso.

A recuperação? Pode durar até dois anos. Uma orientação médica

equivocada pode tornar esse processo de recuperação ainda mais lento.

Uma técnica testada secretamente na Rússia pode te ajudar. Ainda me

surpreendo com a medicina ayurvédica, sistema de medicina indiano
criado há, aproximadamente, 8 mil anos.

Em torno de um terço da população mundial ainda lança mão das práticas

ayurvédicas, que é o tipo de medicina predominantemente praticado em
todos os países asiáticos.

Os resultados são sólidos e comprovados e, na minha imersão da

medicina ayurvédica, me deparei com a interessante história da Rhodiola
rosea.

Também conhecida como raiz dourada, os estudos que mostram sua

eficácia para quem está em situação de estresse e fadiga. E o curioso é
que a Rhodiola rosea já fez parte de um teste secreto da Rússia.

Durante a Guerra Fria, o governo russo estava fazendo pesquisas para

encontrar uma forma de manter seus soldados ativos e enérgicos, mesmo
com todo o estresse físico e mental típico das trincheiras.

O método não poderia trazer efeitos colaterais e, por isso, a Rhodiola

rosea passou a ser testada.

O governo levou esses experimentos tão a sério que os cientistas

envolvidos foram proibidos de falar sobre seus resultados ou publicar
suas descobertas fora do país.

O caso, segundo contado na Revista National Geographic, foi

documentado em um livro chamado The Rhodiola Revolution.

Segundo os registros secretos, a flor amarela, que só cresce em

climas árticos cobertos de neve, ajudou os soldados a ficarem alertas e
energizados durante os testes de privação de sono.

De lá para cá, outros testes foram feitos. Um deles publicado no The

Journal of Alternative and Complementary Medicine.

O estudo testou a raiz dourada em 10 pacientes e oito deles tiveram

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melhora nos níveis de ansiedade. Dessas dez, nove tiveram melhora no
nível de depressão.

Atualmente, este fitoterápico é recomendado por profissionais de saúde,

e a dose é ajustada caso a caso.

Eu recomendo que você converse com o profissional que te acompanha

sobre o assunto.

Além de poder se beneficiar de fitoterápicos, outra recomendação

extremamente valiosa para quem está em situação de fadiga adrenal é
desacelerar.

Se você está trabalhando 12 horas por dia, não é possível se organizar

para trabalhar oito horas com mais qualidade?

Além disso:

• Procure técnicas de relaxamento com yoga, meditação e

acupuntura;
• Não use celular ou computador depois das 20h. A luz desses
aparelhos tem uma intensidade muito maior que a luz comum e
elas bloqueiam a produção de melatonina;
• Pratique o mindfullness. Viva o presente, e não o passado ou
futuro. Estar no presente pode te ajudar a realizar uma tarefa de
cada vez com mais calma.

Como usar a Rohodiola rosea

Use em cápsulas de 200mg, depois do café da manhã.

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