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Índice

1.0 Introdução..........................................................................................................................2
2.0 Revisão Bibliográfica.........................................................................................................3
2.1 Células................................................................................................................................3
2.2. Importância da biologia celular.........................................................................................3
2.3. Célula: o material de estudo da biologia celular................................................................3
2.4. A história da biologia celular.............................................................................................4
2.5. A microscopia na biologia celular.....................................................................................5
2.6. Classificação das células...................................................................................................6
2.6.1. Células procariontes.......................................................................................................6
2.6.2. Células eucariontes.........................................................................................................6
2.7. Partes das células...............................................................................................................7
2.7.1. Membrana plasmática.....................................................................................................7
2.7.2. Citoplasma......................................................................................................................8
2.7.3 Material genético.............................................................................................................8
3.0 Conclusão...........................................................................................................................9
4.0 Referencias Bibliográficas................................................................................................10
1.0 Introdução
As células podem ser definidas como as unidades estruturais e funcionais de todos os
seres vivos. Essas estruturas são vivas, carregam a informação genética de um
determinado organismo e são capazes de transmitir essa informação no momento da
divisão celular.

De acordo com a Teoria Celular, todos os organismos vivos são formados por células.
Em indivíduos unicelulares, uma única célula constitui todo o corpo do espécime; em
seres multicelulares, são necessárias várias células atuando de modo conjunto para que
o corpo seja formado. O homem é um exemplo de organismo multicelular, e as bactérias
são exemplos de seres unicelulares.

Quando observamos as células de diversos organismos, podemos verificar que elas


apresentam características morfológicas bastante distintas. No nosso corpo, por
exemplo, existem mais de 100 tipos diferentes de células. Vale destacar, no entanto,
que, apesar de serem distintas visualmente, ao analisarmos detalhadamente sua
organização interna e seus processos bioquímicos, podemos concluir que elas são
bastante semelhantes, mesmo em organismos diferentes.
2.0 Revisão Bibliográfica

2.1 Células
Segundo Correia, (1995) As células são as menores unidades estruturais e funcionais
dos seres vivos. Com exceção dos vírus, todos os organismos vivos possuem células.
Vamos conhecer a seguir os principais tipos de células, suas partes básicas e as
estruturas nelas encontradas.

Biologia celular, também denominada de citologia, é o ramo da biologia responsável


pelo estudo das células. As células são as unidades básicas estruturais e funcionais dos
organismos. Assim, a biologia celular estuda a parte estrutural delas bem como suas
funções. O estudo das células tem avançado à medida que surgem novas tecnologias.

2.2. Importância da biologia celular


Segundo Correia, (1995) A biologia celular, pelo estudo da estrutura e do
funcionamento das células, assim como da interação entre elas, permite maior
compreensão do funcionamento dos organismos.

A biologia celular atua de forma integrada a outros ramos do conhecimento, como


bioquímica, biologia molecular, genética e imunologia, o que contribui para um avanço
nas mais diversas áreas de actuação, como a medicina.

2.3. Célula: o material de estudo da biologia celular


Segundo Correia, (1995) As células são as unidades básicas estruturais e funcionais dos
organismos. Alguns deles são constituídos por apenas uma célula, sendo denominados
unicelulares,  como bactérias, protozoários e alguns fungos e algas. Já outros
organismos apresentam mais de uma célula, sendo denominados multicelulares, como
animais, plantas e alguns fungos e algas.

As células podem ser classificadas em dois tipos: procarióticas e eucarióticas. As


células procarióticas não apresentam um sistema de endomembranas, assim, seu núcleo
não é delimitado e seu material genético encontra-se disperso no citosol, além disso, não
apresenta organelas membranosas. No seu citoplasma estão presentes os ribossomos,
estruturas celulares responsáveis pela síntese de proteínas. Essas células são encontradas
em bactérias e cianobactérias.
As células eucarióticas apresentam um sistema de endomembranas, assim, seu núcleo,
onde se encontra o material genético, é delimitado; apresentam também diversas
organelas celulares, como mitocôndria e complexo golgiense. Essas células estão
presentes em algas, protozoários, fungos, animais e plantas.

2.4. A história da biologia celular


Segundo EVANS,(2000) afirma que no ano de 1930, os cientistas alemães
MatthiasJakobSchleiden e TheodorSchwann propuseram a teoria celular, na qual
afirmam que a célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos, e
que todas as células originam-se de células preexistentes. Muitos autores consideram
esse fato como o marco do nascimento da biologia celular.

Entretanto, muitos anos antes, outros pesquisadores também realizaram importantes


estudos nessa área e que merecem destaque, como é o caso do estudo de Robert Hooke,
que, no ano de 1665, publicou o primeiro trabalho usando a microscopia como uma
ferramenta de análise do material biológico.

É importante destacar que Hooke foi quem utilizou primeiramente o termo “célula”,
dando esse nome aos espaços vazios que observava em um material de cortiça. O que
Hooke observava, na verdade, eram as paredes celulares de células, estando elas mortas;
por isso, o espaço vazio. No entanto, tempos depois, descobriu-se que aqueles espaços
vazios continham material vivo, e a célula passou a ser considerada uma estrutura viva.

Além de Hooke, podemos destacar AntonievanLeeuwenhoek, pesquisador holandês,


que relatou a descoberta dos protozoários, no ano de 1674; além da descoberta dos
glóbulos vermelhos sanguíneos em peixes, anfíbios e alguns mamíferos, como o ser
humano, em 1675; também desenvolveu uma série de microscópios e lentes especiais,
entre outras contribuições.

A primeira organela celular descrita foi o núcleo celular. Alguns autores creditam essa
descrição ao pesquisador botânico Robert Brown, que visualizou o núcleo de células de
orquídeas no ano de 1836. Entretanto, outros autores creditam essa descoberta ao
pesquisador AntonievanLeeuwenhoek, que já havia visualizado o núcleo em hemácias
de salmão (diferentemente das hemácias em mamíferos, nos salmões elas são
nucleadas), em seus trabalhos realizados no século XVII. (Evans, 2000)
Inúmerosoutros cientistas fizeram grandes contribuições para a biologia celular, e, à
medida que novas tecnologias surgem, novas descobertas são realizadas e colaboram
para o desenvolvimento dessa área. O desenvolvimento da microscopia, por exemplo,
trouxe considerável avanço para a biologia celular, como veremos no próximo tópico.

2.5. A microscopia na biologia celular


De acordo com Fennelon, (1984) Os primeiros microscópios eram bastante simples,
constituídos apenas por uma lente, o que restringia bastante os resultados dos trabalhos
realizados. Apenas no final do século XIX surgiram os primeiros microscópios
binoculares e com um conjunto de lentes objectivas que permitiam uma melhor
visualização do material estudado.
Com o passar dos anos, surgiram novos aparelhos, no entanto, para a visualização de
diversas estruturas, era necessária a utilização de corantes na célula, o que acabava por
levá-la à morte. A criação do microscópio de contraste de fases, em 1932, pelo físico
holandês FritsZernike, foi um grande marco para a biologia celular, pois a tecnologia
desse novo instrumento permitia a visualização de algumas estruturas celulares sem o
uso de corante e, assim, o estudo da célula viva. FritsZernike recebeu o prêmio Nobel de
física, no ano de 1953, por sua criação.

Durante muito tempo, apenas microscópios ópticos eram utilizados nos mais diversos
estudos. Nesse tipo de microscópio, a luz visível passa através do material de estudo e,
em seguida, por lentes de vidro que refractam a luz, de modo que a imagem do material
é aumentada à medida que é projectada para dentro do olho ou de uma câmara. O
microscópio óptico tem a capacidade de aumentar, de forma eficaz, até mil vezes o
tamanho do material que está sendo analisado.

De acordo com Fennelon, (1984) O microscópio eletrônico é um equipamento


sofisticado que permite a visualização de estruturas que não podem ser vistas por outros
equipamentos.

A partir dos anos 1950, surgiram os microscópios electrónicos, que utilizam em sua
tecnologia feixes de electrões, o que contribuiu para a detecção de estruturas ainda não
reveladas pelo microscópio óptico. Essa tecnologia vem sendo sempre aprimorada,
reflectindo no avanço constante da biologia celular.
Nesta seção, você poderá aprofundar seus conhecimentos a respeito das células, suas
organelas, suas funções, dos processos que ocorrem no interior dessas estruturas, entre
outros temas relacionados ao ramo da biologia celular.

2.6. Classificação das células


As células podem ser classificadas de diferentes maneiras, sendo uma dessas a divisão
em dois grandes grupos: procariontes e eucariontes.

2.6.1. Células procariontes

Segundo FREITAS, (2010) Destacam-se por não apresentarem material genético


envolto por uma membrana nuclear, ou seja, por não apresentarem núcleo definido.
Essas células também não apresentam organelas celulares membranosas, tais como
complexo golgiense e retículo endoplasmático. Como exemplo de células procariontes,
podemos citar as bactérias e cianobactérias.

2.6.2. Células eucariontes

Destacam-se por possuírem material genético envolto pela membrana nuclear, ou seja,
essas células apresentam um núcleo verdadeiro. Nelas é observada a presença de
organelas membranosas. Essas células podem ser encontradas nos protozoários, nos
fungos, nos animais e nas plantas, por exemplo. (Freitas, 2010).
2.7. Partes das células

É costume dizer que as partes básicas de uma célula são: membrana plasmática,
citoplasma e núcleo. Entretanto, como sabemos, nem todas as células apresentam um
material genético delimitado por membrana, sendo muitas vezes observada a presença
do material genético disperso no citoplasma. Desse modo, o mais correto a dizer é que
todas as células apresentam membrana plasmática, citoplasma e material genético, o
qual pode estar ou não envolto por membrana formando um núcleo. (Freitas, 2010).

2.7.1. Membrana plasmática

Segundo Freitas, (2010) É um envoltório que delimita a célula. Ela consiste em uma
bicamada de fosfolipídeos na qual estão inseridas proteínas. A membrana é uma
estrutura importante da célula, estando relacionada, entre outras funções, com a seleção
do que entra e do que sai da célula, funcionando como uma barreira seletiva. Em
algumas células, externamente à membrana plasmática, observa-se a presença de uma
parede celular. Essa parte pode ser observada, por exemplo, em bactérias e células
vegetais. Entretanto, a composição dessas paredes celulares é bastante diferenciada em
cada um desses organismos.
2.7.2. Citoplasma

É a região delimitada pela membrana plasmática. Nas células eucariontes, o citoplasma


está localizado entre a membrana e o núcleo celular. O citoplasma é formado por uma
matriz gelatinosa, denominada citosol. É no citosol que estão imersas as organelas
celulares, como mitocôndrias, complexo golgiense, retículo endoplasmático e outras.
Vale salientar ainda que no citoplasma de todas as células são encontrados ribossomos,
que são minúsculos complexos capazes de realizar a síntese de proteínas. (Evans, 2010).

2.7.3 Material genético

Tanto as células procariontes quanto as eucariontes possuem cromossomos, que são


estruturas formadas por DNA e que carregam a informação genética do indivíduo. Nas
células eucariontes, o envelope nuclear está presente e caracteriza-se por ser uma dupla
membrana cheia de poros. Esse envelope delimita o núcleo, que é o local onde se
encontram vários cromossomos lineares. Na célula procarionte, por sua vez, não é
observado núcleo definido e verifica-se a presença de, normalmente, um cromossomo
circular localizado em uma região específica denominada nucleoide. (Evans, 2010).
3.0 Conclusão
 Células são as unidades estruturais e funcionais dos seres vivos.
 Com exceção dos vírus, todos os seres vivos apresentam células. Devido à
ausência dessas estruturas, muitos autores não consideram os vírus seres vivos.
 Células podem ser classificadas em procariontes e eucariontes.
 Células procariontes apresentam material genético disperso no citoplasma.
 Células eucariontes possuem um núcleo definido, delimitado pelo envelope
nuclear.
 Células apresentam membrana plasmática, citoplasma e material genético, o
qual pode estar ou não no núcleo.
 A membrana plasmática da célula é responsável por controlar o que entra e o
que sai, funcionando como uma barreira seletiva.
 O citoplasma é formado por uma matriz gelatinosa, chamada citosol, em que
várias estruturas estão imersas. Mitocôndrias, cloroplastos, complexo golgiense,
retículo endoplasmático e lisossomos são exemplos de organelas celulares
encontradas no citoplasma de células eucariontes.
 De acordo com o número de células, os organismos podem ser unicelulares ou
multicelulares. São chamados de organismos unicelulares aqueles que
apresentam apenas uma célula, enquanto os multicelulares apresentam corpo
rico em células.
4.0 Referencias Bibliográficas
CORREIA, E. e Pardal, L. (1995). Biologia Celular. Porto: Areal Editor

EVANS, Richard J (2000) Historia da Biologia Celular. Lisboa: Actividades


Editoriais Ltda;
FENNELON, R. (1984) Microscópios . In: Cadernos Cedes/ A prática do ensino de
história, São Paulo, Cortez/Cedes nº10;
FREITAS, Itamar (2010) Classificação das Células São Cristovão:

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