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Universidade Federal de Minas Gerais

Faculdade de Educação
Projeto de Pesquisa em Mestrado Profissional em Educação e Docência

Cinema e Educação: um possível aporte ao uso do cinema nas escolas de ensino médio
da rede pública do estado de Minas Gerais

Linha de Pesquisa: Educação, Ensino e Humanidades

Belo Horizonte
2021
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“o cinema que educa é o cinema que faz pensar”


Ismail Xavier
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1. MEMORIAL

Escrever sobre uma experiência pessoal é tarefa tanto prazerosa quanto difícil. O prazer
vem da sensação de reviver momentos que nos fizeram felizes e que também nos fizeram
crescer como pessoa. Ao redigir este memorial, experimentei uma sensação até certo ponto
agradável de momentos que estavam latentes na minha memória.
Frequentei o antigo primeiro grau até a 5º série, pois não tinha muito interesse pela
escola e, também, meus pais não me obrigavam a estudar, já que eles não tinham completado
os estudos e, talvez, por isso, não me obrigavam a frequentá-la. Entretanto, desde a tenra idade,
já me interessava por literatura, poesia, teatro, música e cinema, por influência do meu irmão,
que me permitia “mergulhar” no seu acervo rico de títulos, dos mais variados. Dessa forma,
dedicava muito tempo com essas artes.
Na adolescência meu interesse por cinema ia além do produzido e direcionado à grande
massa. Assistia com frequência aos filmes clássicos que, de certa forma, traziam-me maior
reflexão sobre a vida e suas problemáticas diversas.
Voltei a estudar tardiamente, já com 29 anos, enquanto me dedicava aos estudos, na
modalidade Educação de Jovens e Adultos, EJA, conciliava com projetos pessoais ligados a
crítica de cinema, fazendo fanzines, resenhas de filmes em blogs. Com o passar dos anos, fui
descobrindo autores que escreviam sobre cinema de forma extraordinária, como André Bazin,
Antônio Moniz Vianna, José Lino Grünewald e Ruy Castro.
Ao estudar para prestar o vestibular percebi que foi crescendo, também, o meu interesse
pela área da educação, notadamente na área das ciências humanas e sociais.
Em 2010, ingressei-me no curso de Licenciatura em História e, posteriormente, no curso
de Biblioteconomia. Ambas áreas de grande interesse particular, já idealizando um trabalho
futuro inserindo o cinema.
Quando me graduei, em 2014, comecei a lecionar em escolas da Rede Pública de Ensino do
Estado de Minas Gerais, bem como em cursos preparatórios para o ENEM, nas disciplinas
História, Filosofia e Sociologia. Percebi, na primeira escola que lecionei, como os alunos da
rede pública são, em sua maioria, carentes, não só em aspectos econômicos, mas em relação ao
acesso às artes. Comecei a refletir sobre a importância de oferecer-lhes instrumentos que
pudessem permitir um olhar diferente sobre os aspectos humanos e sociais, para, dessa forma,
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terem a oportunidade de indagarem sobre o mundo que vivem e desenvolverem a sensibilidade


artística.
Desenvolvi, neste tempo dedicado à docência, projetos voltados ao uso do cinema como
ferramenta auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, oferecendo aos alunos oficinas de
análise cinematográfica, sessão de cinema comentado, leitura crítica de animação,
documentário e curta-metragem. Porém, como toda aplicação de métodos de ensino-
aprendizagem, existe a possibilidade de se ter alguma dificuldade e obstáculos a serem
superados, tais como: a visão do audiovisual na escola como um momento de puro
entretenimento, a falta de acervo cinematográfico, ausência de uma sala específica para
exibição dos filmes, etc...
Fazendo uma análise dessa experiência e partindo do pressuposto da necessidade de um
trabalho verdadeiramente educativo com o cinema na escola, surgiram em minha mente
algumas indagações:

• Quais estratégias poderiam ser criadas e desenvolvidas para superar os problemas


sofridos por mim e por tantos outros professores?
• O que fazer para aumentar a percepção dos alunos com relação à potencialidade do
cinema como um recurso efetivo e viável na compreensão dos temas estudados?
• Quais as condições propiciadas pelos professores para que os alunos aprendam a avaliar
a mídia cinematográfica a partir de uma abordagem reflexiva?

Esses e outros questionamentos foram cruciais para que eu sentisse a necessidade de buscar a
pesquisa em cinema e educação. Pude perceber na realidade das escolas o quanto a idealização
e a concretização de um projeto no cotidiano estão bem distantes, e que é preciso uma
metodologia e um questionamento constante para dar e, também, oferecer-lhes possibilidades
de alcançar visões múltiplas e críticas, enquanto direito não só à educação, mas, também à
informação e às artes, neste caso, a arte cinematográfica.

A linha de pesquisa escolhida: Educação, ensino e humanidades, bem como a proposta


investigada e desenvolvida neste projeto, parte de escolhas pertinentes aos meus maiores
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interesses desde sempre: o cinema e a educação, duas grandes paixões que, como tal, se
tornaram, também, meu objeto de estudo.

2. PROPOSTA DE ESTUDO

2.1. Explicitação da Questão

Pretende-se com este projeto de pesquisa, analisar e trazer um possível aporte ao uso
do cinema nas escolas de ensino médio da rede pública do estado de Minas Gerais,
especificamente na área do conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (filosofia,
geografia, história e sociologia), bem como criar formas de estimular e melhorar o processo de
ensino-aprendizagem contextualizado com as obras cinematográficas. Revisar parte da
literatura voltada ao tema Cinema e Educação para, a partir desta análise, criar caminhos que
reforcem a importância de se potencializar a experiência do contato com o cinema como fator
humanizador, e não somente como simples ferramenta pedagógica para o aluno compreender
os conteúdos estudados. A relevância do tema abordado nesta proposta de trabalho se deve à
força enriquecedora do cinema, na busca contínua da formação humana. Almeida (2004),
reforça essa importância ao afirmar:

O cinema não é só matéria para a fruição e a inteligência das emoções;


ele é também matéria para a inteligência do conhecimento e para a educação,
não como recurso para a explicitação, demonstração e afirmação de ideias, ou
negação destas, mas como produto da cultura que pode ser visto, interpretado
em seus múltiplos significados, criticado, diferente de muitos outros objetos
culturais, igual a qualquer produto no mercado da cultura massiva
(ALMEIDA, 2004, p. 31)

A procura pelas interpretações dos múltiplos significados do cinema, bem como o seu uso
a favor dos projetos educacionais não se esgotou e, como bem sabemos, o cinema nunca esteve
deslocado da história, dos saberes, da cultura, da técnica, da educação. O que se pretende com
esta proposta de pesquisa é, com efeito, extrair elementos enriquecedores dessa junção que
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possam contribuir de forma cada vez mais potente o que o cinema pode oferecer. Reforçando a
relevância da proposta do projeto, podemos citar Napolitano (2009) onde argumenta:

O trabalho com o filme, visto como documento cultural em si, é mais


adequado para projetos especiais com cinema, visando à ampliação da
experiência cultural e estética dos alunos […]. Este é um dos importantes
papéis que a escola pública pode ter, pois, muitas vezes, será a única chance
de o aluno tomar contato com uma obra cinematográfica acompanhada de
reflexão sistemática e de comentários, visando à ampliação do seu repertório
cultural […] e estético (NAPOLITANO, 2009, p. 20)

Levar repertório cultural de qualidade aos alunos sempre foi uma das grandes preocupações
para nós, professores da área de Ciências Humanas e sociais aplicadas. No caso do cinema, essa
experiência se amplia em diferentes aspectos. Se bem trabalhado com o aluno, o cinema pode
se tornar uma experiência estética fascinante, pode ser base auxiliar nas análises sociológicas,
nos processos histórico-geográficos ou mesmo fomentar discussões filosóficas. A proposta
deste projeto é, portanto, buscar desenvolver formas de potencializar o pensar a partir do uso
cinema nas disciplinas já mencionadas.

2.2 DESAFIO

O desafio mais pungente que nos atravessa, a partir da proposta de pesquisa é, em grande
medida, buscar ir além do uso restrito do cinema como simples recurso de apresentação dos
conteúdos ou ilustração destes na escola. O cinema, nesse contexto, não deve ser tratado apenas
como imagens em movimento a favor de práticas pedagógicas, mas, para além delas, se prestar
como objeto de complemento da formação humanizada do aluno. Para frisar a importância de
se fortificar a relação entre educação e cinema, compartilhamos as palavras de Loureiro (2003)

“Mais que um mero suporte para a educação, o filme é, ele


próprio, uma fonte de formação humana se pensarmos que está eivado
de crenças, valores, modelos comportamentais e compreensão da vida
social. (LOUREIRO, 2003, p. 08)
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Neste sentido, busca-se aqui a possibilidade de se desenvolver, com efeito, a potência


cultural e humanizadora do cinema a serviço da educação. Efetivamente, propõe-se a busca da
potencialização da interpretação e o fazer pensar dos múltiplos significados trazidos à tona pelo
cinema, bem como uma proposta de reflexão acerca do deve ser o ponto chave para o
aproveitamento dos temas, ideias, situações ou conceitos. Seguindo esse desafio, podemos
grifar as palavras de Xavier (2008, p.15)

Para mim, o cinema que “educa” é o cinema que faz pensar


[...]. A questão não é “passar conteúdos”, mas provocar a reflexão,
questionar o que, sendo um constructo que tem história, é tomado
como natureza, dado inquestionável.

Considerada a possibilidade de fomentar a prática da leitura e análise fílmica na escola,


propomos o desenvolvimento contínuo de um constructo ligado ao potencial que existe entre a
educação e o cinema. O desafio não é fácil, porém, de suma importância para fazer como válida
a expressão de Ismail Xavier: “o cinema que “educa” é o cinema que faz pensar”.

2.3. Problema

Há um problema até certo ponto frequente na prática do uso do cinema em sala de aula
por parte dos alunos e, em alguns casos, por parte dos professores: considerar a exibição
audiovisual como simples ilustração didático-pedagógica dos conteúdos trabalhados, distração,
e muitas vezes puro entretenimento. Rosália Duarte comenta tal problemática:

Imersos numa cultura que vê a produção audiovisual como


espetáculo de diversão, a maioria de nós, professores, faz uso dos filmes
apenas como recurso didático de segunda ordem, ou seja, para “ilustrar” de
forma lúdica e atraente, o saber que acreditamos estar contido em fontes mais
confiáveis. (DUARTE, 2009, p.71).

Partindo dessa observação e seguindo na certeza de que não há, ainda, superação para
tal problemática, esse projeto terá como desafio não somente criar ferramentas auxiliares que
possam diminuir a barreira para o desenvolvimento do conhecimeno a partir do uso do cinema,
mas incentivar, com efeito, a prática da análise e reflexão concomitante ao uso do cinema na
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escola.
É reconhecido que uma das funções do professor de ciências humanas é criar
discussões com alunos acerca de temas, fatos, acontecimentos e teorias. Nesse sentido, a
interpretação do mundo atual torna-se impressindível. Para tal finalidade, o professor usa de
vários recursos que auxiliam nesta tarefa. Um desses recursos é o uso do cinema como forma
de aprendizagem. Para tanto, pode-se partir do princípio de alguns questionamentos, bem
pertinentes ao projeto de pesquisa. São eles:

a) A utilização do cinema pelos docentes visa potencializar o pensamento?

b) Como fazer o recurso fílmico se tornar ainda mais potente e significativo?

c) O cinema em sala de aula tem função problematizadora da realidade?

Para se pensar em possíveis potencialidades do uso do recurso cinematográfico em sala


de aula, propomos partir de três premissas, baseadas no texto “Cinema e Educação: o que pode
o cinema?”. Nele, (FREITAS; COUTINHO, 2011, p. 481), com base no pensamento de Gilles
Deleuze, sobretudo no capítulo O pensamento e o Cinema (DELEUZE, 1990) colocam como
forma de potencializar o uso do cinema na educação:

1. O uso transgressor para fazer pensar.

2. O uso visionário que faz devir o pensamento

3. O uso problematizador da vida contemporânea.

Estas três possíveis funções diferenciais para o uso do cinema na escola podem, em
alguma medida, servir para ampliar as discussões sobre a problemática da simplificação do uso
do filme na escola.
Outra proposta relevante a ser utilizada no projeto é o uso dos filmes em sala de aula
causando um efeito de “choque” sobre o pensamento para fazer refletir os temas das disciplinas.
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Assim, cabe, então, reportarmos ao pensamento de Deleuze (2018, p.231): “A imagem


cinematográfica deve ter um efeito de choque sobre o pensamento e forçar o pensamento a
pensar tanto em si mesmo quanto no todo.”
Considerando que o filme pode ser objeto de reflexão a partir do conhecimento
adquirido na disciplina, o efeito de “choque” no pensamento é necessário no que se refere ao
impacto gerador de aprofundamento. Bom exemplo deste efeito é a cena clássica de O
Encouraçado Potemkin (1925), a sequência da escadaria de Odessa, onde o efeito de “choque”
no pensamento pode ser explorado a partir do desespero de mulheres e crianças caídas no chão,
pisoteados e buscando fugir dos tiros dos soldados czaristas. Existem outras várias situações e
cenas que podem ser problematizadas a partir das perguntas aqui sugeridas.

2.4. Objetivo geral

O objetivo geral deste projeto é tomar como essencial a busca por potencialidades
do uso do cinema em educação, tendo em vista o melhoramento da abordagem
analítica/reflexiva dos conteúdos estudados nas aulas de filosofia, geografia, história e
sociologia. Estimular e melhorar a análise, reflexão, discussão e raciocínio crítico dos alunos
do ensino médio da rede pública do estado de Minas Gerais a partir do uso do cinema não
somente como ferramenta de ensino-aprendizagem. Com base nessa proposta, pontuamos a
afirmação de Schmidt (2002):

O professor [...] pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho


necessárias; o saber-fazer, o saber-fazer-bem[...] Ele é o responsável por ensinar o
aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de vista. Ao professor cabe
ensinar o aluno a levantar problemas e a reintegrá-los num conjunto mais vasto de
outros problemas, procurando transformar, em cada aula, temas em problemáticas.
(SCHMIDT, 2002, p.39).

Se uma das funções do professor é fazer o aluno captar e valorizar os diversos pontos
de vista, como aponta Schimdt, a utilização do recurso audiovisual pode ser uma excelente
ferramenta, já que a força do cinema está, também, na capacidade de mostrar de forma díspare
os temas abordados, suas nuances e perspectivas. Barros, (2012), reforça essa capacidade
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No cinema, afinal de contas, podemos ser quase tudo: mocinho,


bandido, ladrão, rei, etc. Mas o mais fundamental, para aquilo que aqui nos
importa, é o fato de que essas possibilidades podem ser apreendidas de formas
diversas, já que tais representações não se deixam reduzir à homogeneidade do
pensamento (BARROS, 2021, p. 121)

O objetivo de levar a possibilidade de análise e reflexão a partir do uso do cinema pode


enriquecer o debate e trazer à tona discussões de variados pontos de vista.

2.5. Objetivo específico

Partimos de algumas premissas importantes para traçar objetivos específicos na


proposta de pesquisa aqui desenvolvida. Sendo elas:

• Analisar o uso do cinema nas escolas de ensino médio da rede pública do estado de
Minas Gerais, especificamente na área do conhecimento: Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas (filosofia, geografia, história e sociologia),
• criar formas de estimular e melhorar o processo de ensino-aprendizagem
contextualizado com as obras cinematográficas
• Revisar parte da literatura voltada ao tema Cinema e Educação para, a partir desta
análise
• Criar caminhos que reforcem a importância de se potencializar a experiência do contato
com o cinema como fator humanizador

Considerando os objetivos que aqui almejamos, deve-se ter em conta a relevância das
palavras da professora Leite (1996)

Os projetos são processos contínuos que não podem


ser reduzidos a uma lista de objetivos e etapas. Refletem uma
concepção de conhecimento como produção coletiva, onde a
experiência vivida e a produção cultural sistematizada se
entrelaçam, dando significado às aprendizagens construídas.
(LEITE, 1996)
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Com base nesses objetivos e levando em consideração o que vem sendo produzido ao
longo de décadas na literatura da área de educação e cinema, o projeto visará criar um aporte
significativo para o processo de ensino-aprendizagem com ênfase no uso do cinema como
objeto cultural humanizador.

3. Proposta de produto educacional esperado

3.1. Indicação de ações

Propõe-se desenvolver, a princípio, quatro ações direcionadas a efetivação prática do


projeto, sendo elas:

Primeira: Criação e aplicação de entrevistas qualitativas


Segunda: elaboração de roteiros/questionários
Terceira: Criar uma videoteca
Quarta: Criação de um arquivo virtual

3.2 Intervenções educativas e/ou recursos educativos a serem desenvolvidos

Pretende-se desenvolver como recursos educativos:

• Criação e aplicação de entrevistas qualitativas para identificar a finalidade do


uso de filmes em sala de aula, bem como sua potencialidade em aumentar a
capacidade de assimilação, análise e reflexão crítica dos conteúdos estudados.
• elaboração de roteiros/questionários de análise fílmica, com a finalidade de
potencializar a reflexão, discussão e raciocínio crítico.
• Criar uma videoteca com seleção criteriosa de títulos pertinentes ao estudo da
área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
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• Criação e desenvolvimento de um arquivo virtual com roteiros de análise


cinematográfica para acompanhar a exibição dos filmes, ou para serem
respondidos posterior a exibição, com o intuito de estimular e potencializar a
reflexão e raciocínio crítico.

4. Referências bibliográficas

ALMEIDA, Milton José. Imagens e sons: a nova cultura oral. São Paulo: Cortez, 2004.

DUARTE, Rosália. Cinema e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

DELEUZE, Gilles. A imagem-tempo. São Paulo: Editora 34, 2018.

EISENSTEIN, Sergei M. Montagem de atrações. In: XAVIER, Ismail (Org.). A experiência do


cinema. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018, p. 155-199.

EITERER, Carmem Lúcia. Democratizando a leitura estética: cinema e educação. In: PAIVA,
Aparecida et al (orgs). Democratizando a leitura: pesquisas e práticas. Belo Horizonte: Ceale;
Autêntica, 2008, p. 149-156.

FREITAS, Alexander de; COUTINHO, Karyne Dias. Cinema e educação: o que pode o
Cinema? In: Educação e Filosofia. Uberlândia, v. 27, n. 54, p. 477-502, 2011.

LEITE, Lúcia Helena Alvarez. Pedagogia de Projetos: intervenção no presente. Revista


Presença Pedagógica, v. 2, n 08. Belo Horizonte: Dimensão, Mar./Abr., 1996.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Lendo imagens criticamente: uma alternativa metodológica


para a formação do professor de História. História & ensino: Revista do Laboratório de Ensino
de História. Vol. 4. Londrina: UEL, 1998.

_____. A formação do professor de História e o cotidiano da sala de aula. In: BITTENCOURT,


Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto. 1998.
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XAVIER, Ismail. Um cinema que “educa” é um cinema que (nos) faz pensar: entrevista com
Ismail Xavier. Educação & Realidade (Dossiê cinema e educação), Porto Alegre, v. 33, n. 1,
p.13-20, jan./jun. 2008. WEISBACH, Werner. El barroco: arte de la contrarreforma. Madrid:
Espasa; Calpe, 1948.

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