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Pesquisa participação.
Capacidade de reconstituir, respeito ao direito à palavra, micro relação
estabelecida entre pesquisador e pesquisado é de igualdade substancial
(ninguém deseja subordinar o outro a seu próprio discurso), relevância a
empatia). = nesse método de colocar histórias de vida, o básico não é a
neutralidade, mas a cooperação empática, a igualdade substancial frente à
verdade e o risco corrido pelo pesquisador.
É preciso que haja uma ruptura entre aquilo que é dito por cada uma das
histórias de vida e a totalidade delas, uma ruptura, diga-se, entre um
significado imediato e um significado reconstruído.
A história de vida permitiu dar de volta a palavra a quem, durante anos, não
tinha ou tinha poucos canais de comunicação para expressar a própria
experiência humana.
Conclusão
Para que haja tal metodologia de tipo biográfico, é preciso que haja não mais
indivíduos escolhidos, mas grupos. Aspectos importantes em relação ao uso
metodológico da história de vida, rupturas:
1) passar de indivíduos para grupos, considerar a análise sociológica não
pode ter como fundamento suficiente o indivíduo.
2) Reconstrução compreensiva da história do grupo. Totalidades sintéticas
singularizadas. Leitura de histórias singulares descontinuas.
3) Interdisciplinaridade, supõe que a metodologia das histórias de via seja
vista bem mais do ponto de vista interdisciplinar do que do ponto de
vista da metodologia restrita à sociologia.