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PÁGINA 8 - terça-feira, 22 de dezembro de 2020 DIOGRANDE n. 6.

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seja obrigatório);
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
j) Comprovante de quitação eleitoral da última eleição ou certidão de quitação eleitoral
emitida pelo TRE (não podendo ser emitida pelo site);
ANEXO ÚNICO AO DECRETO N. 10.499 DE 02 DE JUNHO DE 2008.
k) Comprovante de Endereço Residencial atualizado;
Art. 1º. – A Prefeitura Municipal de Campo Grande, considerando o artigo 2º da Lei
l) Comprovante de Escolaridade exigida para a função correspondente; Federal n. 9.452/97, e, após as liberações dos recursos federais, a qualquer título,
notificará os partidos políticos, os sindicatos dos trabalhadores, o conselho municipal de
m) Registro no Conselho de Classe, de acordo com a respectiva função; saúde e as entidades empresariais.

n) Uma fotografia 3x4; NOTIFICAÇÃO

o) Comprovante de quitação com as obrigações militares, para candidato do sexo Nº. 95/2020 Data: 17/12/2020
masculino; Órgão: Secretaria Municipal de Saúde – SESAU

p) Certidão de Nascimento ou de Casamento, de acordo com o estado civil, ou, ainda, de N. ORIGEM NATUREZA OBJETO EXECUTOR VALOR R$
casamento com averbação, quando divorciado (todos os documentos pessoais deverão 01 MS/FNS SUS-Sistema FAEC SESAU/FNS 610.271,61
estar alterados de acordo com o estado civil atual); Único de Comp. 10/2020
Saúde
q) Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS (cópia da folha onde consta a foto,
02 MS/FNS SUS-Sistema FAEC – Nefrologia SESAU/FNS 2.248.654,40
cópia do verso onde consta a qualificação civil, bem como cópia da página contendo o
Único de Comp. 11/2020
registro do 1º emprego efetivado na respectiva Carteira de Trabalho);
Saúde
r) Comprovante de Conta Corrente regularizada na Agência do Bradesco da PMCG; TOTAL 2.858.926,01

s) Atestado Médico comprovando gozo de boa saúde física e mental; Elias Reis de Souza
José Mauro Pinto de Castro Filho
Coordenador Geral Financeiro
Secretário Municipal de Saúde
t) Impressão da Consulta da Qualificação Cadastral do E-Social, emitida através do
site:http://consultacadastral.inss.gov.br/Esocial/pages/index.xhtml, com a situação
REGULAR, onde conste que os dados estão corretos. Caso haja alguma divergência,
deverá regularizar conforme orientações constantes na própria declaração e realizar RESOLUÇÃO SESAU n. 575, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2020.
nova consulta emitindo impressão com situação cadastral regular;
TORNA PÚBLICO O PROTOCOLO DE TRABALHO DOS AGENTES
u) Certidão de Distribuição expedida pelo Poder Judiciário retirada da Internet diretamente COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO ÂMBITO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE,
do Site da Justiça Federal: http://www.jfms.ms.jus.br; E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

v) Certidão Estadual Cível expedida pelo Poder Judiciário retirada da Internet diretamente O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, no uso de suas atribuições legais,
do Site da Justiça Estadual: http://www.tjms.jus.br;
RESOLVE:
w) Certidão Estadual Criminal expedida pelo Poder Judiciário retirada da Internet
diretamente do Site da Justiça Estadual: http://www.tjms.jus.br; Art. 1º Torna público, na forma do Anexo Único à presente Resolução SESAU,
o Protocolo de Trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde no âmbito da Secretaria
x) Certidão de Nada Consta Criminal Eleitoral expedida pelo Tribunal Regional Eleitoral, Municipal de Saúde.
retirada pessoalmente nos Órgãos da Justiça Eleitoral ou nos Postos de Atendimento
Eleitoral localizados na Comarca de Campo Grande/MS. Art. 2º Este Protocolo de Trabalho será periodicamente reavaliado de forma
colegiada, garantindo assim sua atualização, factibilidade e efetividade.
4. O ato da contratação será efetivado somente com a comprovação de todos os requisitos
e condições legais exigidos no edital de abertura do presente Processo Seletivo, inclusive Art. 3º Cabe ao gerente e enfermeiro instrutor/supervisor da Unidade de lotação
atestado de aptidão física e mental, declaração de ficha limpa e declaração de que não do Agente Comunitário de Saúde, acompanhar e verificar o cumprimento das normas
incorre em acumulação ilícita de cargo público, conforme disposição constitucional. estabelecidas nesta Instrução.

5. Será considerado desistente do presente Processo Seletivo, perdendo o direito à vaga, Art. 4º O não cumprimento das atribuições e ações estabelecidas nesta Instrução,
o candidato selecionado que: poderá ensejar a aplicação das penalidades previstas na Lei Complementar n. 190, de 22
de dezembro de 2011 (Estatuto dos servidores do Município de Campo Grande).
a) Não se apresentar no prazo estabelecido neste Edital;
Art. 5º Fica revogada a Resolução SESAU n. 436, de 17 de dezembro de 2018.
b) Não comprovar os requisitos exigidos para assumir a função;
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
c) Não apresentar a documentação comprobatória necessária para efetivação do processo
de contratação. CAMPO GRANDE-MS, 18 DE DEZEMBRO DE 2020.

CAMPO GRANDE-MS, 18 DE DEZEMBRO DE 2020. JOSÉ MAURO PINTO DE CASTRO FILHO


Secretário Municipal de Saúde

AGENOR MATTIELLO
Secretário Municipal de Gestão ANEXO ÚNICO À RESOLUÇÃO SESAU n. 575 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020

PROTOCOLO DE TRABALHO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO


JOSÉ MÁRIO ANTUNES DA SILVA ÂMBITO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Secretário Municipal de Assistência Social
1 - LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ANEXO ÚNICO AO EDITAL n. 13/2019-34 ACE: Agente de Combate a Endemias

CRONOGRAMA PARA APRESENTAÇÃO DO CANDIDATO ACS: Agente Comunitário de Saúde

Data: 4 de janeiro de 2021 AIDS: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida


Horário: 8h30min.
Local: Secretaria Municipal de Gestão - GEMOL APS: Atenção Primária à Saúde
Avenida Afonso Pena, 3297 – Centro – Campo Grande/MS (Paço Municipal)
ASP: Agente de Saúde Pública
FUNÇÃO: Assistente Social
CAPS AD: Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas
Classificação Candidato
CAPS: Centro de Atenção Psicossocial
48 KARLA REGINA BRUSTOLIN
CAT: Comunicação de Acidente de Trabalho

SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS CCEV: Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais


PÚBLICOS
CDS: Coleta de Dados Simplificada

EDITAL DE CONCESSÃO CEDIP: Centro de Doenças Infecto-Parasitárias


A SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS –
SISEP torna público que recebeu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão CEI: Centro de Especialidades Infantil
Urbana – SEMADUR a Licença Ambiental – Modalidade Licença de Instalação com validade
CEM: Centro Especializado Municipal
de 24 MESES a contar de 02/12/2020, para atividade de Bacia de Detenção de Águas
Pluviais. Localizado no Complexo Nasser, no município de Campo Grande - MS. CNS: Cartão Nacional do SUS

EDITAL DE CONCESSÃO CRAB: Coordenadoria da Rede de Atenção Básica


A SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS -
SISEP torna público que recebeu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão CRAS: Centro de Referência de Assistência Social
Urbana – SEMADUR a Licença Ambiental – Modalidade Licença de Instalação com validade
CREAS: Centro de Referência Especializado de Assistência Social
de 24 MESES a contar de 11/09/2020, para atividade de Controle de inundação,
manejo de águas pluviais, controle de erosão, contenção de deslizamento e CRT: Coordenadoria de Responsabilidade Técnica
urbanização. Localizado no FUNDO DE VALE DO CÓRREGO SEGREDO, no município
de Campo Grande - MS. CTA: Centro de Testagem e Aconselhamento
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EACS: Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde - Cadastrar e manter atualizado o cadastramento e outros dados de saúde das famílias
e dos indivíduos no sistema de informação vigente;
EMEI: Escola Municipal de Educação Infantil
- Realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita, com atenção especial às
ESF: Estratégia Saúde da Família populações que apresentem necessidades específicas;

HIV: Vírus da Imunodeficiência Humana - Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população
local, bem como aquelas previstas nas prioridades, protocolos, diretrizes clínicas e
HPV: Papilomavírus Humano terapêuticas, assim como, na oferta nacional de ações e serviços essenciais e ampliados
da APS;
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
- Garantir a atenção à saúde da população adscrita, buscando a integralidade por meio
INCA: Instituto Nacional de Câncer da realização de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, prevenção de
doenças e agravos e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização
IST: Infecções Sexualmente Transmissíveis das ações programáticas, coletivas e de vigilância em saúde;

LIRAa: Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti - Participar do acolhimento dos usuários, proporcionando atendimento humanizado;

NASF-AB: Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica - Praticar cuidado individual, familiar e dirigido a pessoas, famílias e grupos sociais;

PBF: Programa Bolsa Família - Responsabilizar-se pela população adscrita mantendo a coordenação do cuidado
mesmo quando necessita de atenção em outros pontos de atenção do sistema de saúde;
PNCT: Programa Nacional de Controle do Tabagismo
- Utilizar o Sistema de Informação vigente para registro das ações de saúde na APS,
RN: Recém-nascido.. visando subsidiar a gestão, planejamento, investigação clínica e epidemiológica, e à
avaliação dos serviços de saúde;
ROA – Relato de Ocorrência de Acidente de Trabalho
- Contribuir para o processo de regulação do acesso a partir da Atenção Primária;
SGTE: Superintendência de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde
- Realizar a gestão das filas de espera, evitando a prática do encaminhamento desnecessário,
SRAS: Superintendência da Rede de Atenção à Saúde com base nos processos de regulação locais (referência e contrarreferência), ampliando-a
para um processo de compartilhamento de casos e acompanhamento longitudinal de
SUS: Sistema Único de Saúde responsabilidade das equipes que atuam na APS;

TDO: Tratamento Diretamente Observado - Instituir ações para segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e
diminuir os eventos adversos;
UAA: Unidade de Acolhimento Adulto
- Alimentar e garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação,
UBS: Unidade Básica de Saúde conforme normativa vigente;

USF: Unidade de Saúde da Família - Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória, bem
como outras doenças, agravos, surtos, acidentes, violências, situações sanitárias e
VD: Visita Domiciliar ambientais de importância local;

2 - REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE AGENTE COMUNITÁRIO - Realizar trabalhos interdisciplinares e em equipe, integrando áreas técnicas, profissionais
DE SAÚDE de diferentes formações e até mesmo outros níveis de atenção, buscando incorporar
práticas de vigilância, clínica ampliada e matriciamento ao processo de trabalho;
Em conformidade com a Lei Federal n. 11.350 de 05 de Outubro de 2006, alterada pela
Lei Federal Nº 13.595, de 05 de Janeiro de 2018 - Participar de reuniões de equipe a fim de acompanhar e discutir em conjunto o
planejamento e avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da utilização dos
Art. 6º O Agente Comunitário de Saúde deverá preencher os seguintes requisitos para o dados disponíveis, visando à readequação constante do processo de trabalho;
exercício da atividade:
- Articular e participar das atividades de educação permanente e educação continuada;
I - residir na área da comunidade em que atuar desde a data da publicação do edital do
processo seletivo público; - Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da
equipe e utilizando abordagens adequadas às necessidades deste público;
II - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação inicial, com carga horária
mínima de quarenta horas;  - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento
da UBS/USF;
III - haver concluído o ensino médio.
- Promover a mobilização e a participação da comunidade, estimulando conselhos/
Em relação ao inciso I do Art. 6º, foi publicada na Lei Federal Nº 13.595, de 05 de Janeiro colegiados, constituídos de gestores locais, profissionais de saúde e usuários, viabilizando
de 2018 condição de excepcionalidade conforme descrito no § 5º: o controle social na gestão da Unidade Básica de Saúde;
Caso o Agente Comunitário de Saúde adquira casa própria fora da área geográfica de - Identificar parceiros, equipamentos sociais e recursos na comunidade que possam
sua atuação, será excepcionado o disposto no inciso I do caput deste artigo e mantida potencializar ações intersetoriais;
sua vinculação à mesma equipe de saúde da família em que esteja atuando, podendo ser
remanejado, na forma de regulamento, para equipe atuante na área onde está localizada - Acompanhar e registrar no Sistema de Informação e no mapa de acompanhamento
a casa adquirida. do Programa Bolsa Família (PBF), e/ou outros programas sociais equivalentes, as
condicionalidades de saúde das famílias beneficiárias;
[...]
- Realizar outras ações e atividades, de acordo com as prioridades locais, definidas pelo
Para o Município de Campo Grande, esta alteração foi regulamentada através da gestor local;
publicação do Decreto Nº 14.403, de 31 de Julho de 2020.
Outras atribuições específicas dos profissionais da Atenção Primária à Saúde poderão
Ainda em conformidade com a Lei 11.350 de 05 de Outubro de 2006, alterada pela Lei constar de normatização do município e do Distrito Federal, de acordo com as prioridades
Federal Nº 13.595, de 05 de Janeiro de 2018, que Regulamenta o § 5o do art. 198 da definidas pela respectiva gestão e as prioridades nacionais e estaduais pactuadas.
Constituição, dispõe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo parágrafo único
do art. 2o da Emenda Constitucional n. 51, de 14 de fevereiro de 2006, e dá outras 3.2 Atribuições específicas do Agente Comunitário de Saúde:
providências:
I - Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida e
O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de atividades cadastrar todas as pessoas de sua área, mantendo os dados atualizados no sistema de
de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações domiciliares ou informação vigente, garantindo sigilo ético, utilizando-os de forma sistemática, com apoio
comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes da equipe, para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais,
do SUS e sob supervisão do gestor municipal, distrital, estadual ou federal. econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, e priorizando as
situações a serem acompanhadas no planejamento local;
E ainda, conforme Lei Municipal nº 3.994, de 12 de dezembro 2002:
II - Utilizar instrumentos para a coleta de informações que apoiem no diagnóstico
O Edital do concurso público de provas para seleção de candidatos ao preenchimento de demográfico e sociocultural da comunidade;
vagas do cargo de agente comunitário de saúde elencou as habilidades básicas para o
exercício de referido emprego, quais sejam: III - Registrar, para fins de planejamento e acompanhamento das ações de saúde, os
dados de gestações, nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde, garantido
b) ter resistência física para realizar caminhada; o sigilo ético;

c) ter facilidade na comunicação escrita e falada; IV - Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a
população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho
d) ser capaz de coletar, sintetizar e organizar informações; de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividades;

e) possuir boa acuidade visual e auditiva; e V - Informar os usuários sobre as datas e horários de consultas e exames agendados;

f) ser capaz de manusear objetos com os membros superiores. VI - Participar dos processos de regulação a partir da Atenção Básica para acompanhamento
das necessidades dos usuários no que diz respeito a agendamentos ou desistências de
3 - ATRIBUIÇÕES DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE consultas e exames solicitados;

Conforme Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de Setembro de 2017 que aprova a VII - Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da
Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para categoria, ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito
a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e Estratégia Federal.
de Agentes Comunitários de Saúde (EACS):
Poderão ser consideradas, ainda, atividades do Agente Comunitário de Saúde,
3.1 Atribuições comuns a todos os profissionais da Atenção Primária à Saúde: a serem realizadas em caráter excepcional, assistidas por profissional de saúde de
nível superior, membro da equipe, após treinamento específico e fornecimento de
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equipamentos adequados, em sua base geográfica de atuação, encaminhando o paciente d) Perguntar sobre alterações no estado de saúde dos moradores da casa nos quinze
para a unidade de saúde de referência: dias anteriores a visita domiciliar atual;

I - Aferir a pressão arterial, inclusive no domicílio, com o objetivo de promover saúde e e) Indagar sobre doenças crônicas degenerativas e infecciosas, inclusive da saúde bucal;
prevenir doenças e agravos;
II - Realizar a medição da glicemia capilar, inclusive no domicílio, para o acompanhamento f) Indagar sobre a ocorrência de hospitalizações e/ou óbitos na família desde a última
dos casos diagnosticados de diabetes mellitus e segundo projeto terapêutico prescrito visita do ACS;
pelas equipes que atuam na Atenção Básica;k
g) Verificar situação vacinal dos moradores fornecendo as orientações/ encaminhamento
III - Aferição da temperatura axilar, durante a visita domiciliar; para cada caso;

IV - Realizar técnicas limpas de curativo, que são realizadas com material limpo, água h) Convidar o morador para inspecionar o quintal;
corrente ou soro fisiológico e cobertura estéril, com uso de coberturas passivas, que
somente cobre a ferida; e i) Orientar o morador a realizar a eliminação mecânica dos depósitos com água e avisar
ao enfermeiro Instrutor/Supervisor por escrito, preenchendo modelo de relatório de
V - Realizar orientação e apoio, em domicílio, para a correta administração da medicação visita (figura 13), a existência de depósitos que não possam ser eliminados e dependam
do paciente em situação de vulnerabilidade. do tratamento químico;

É importante ressaltar que os ACS só realizarão a execução dos procedimentos j) Dar orientações sobre o saneamento básico, destino do lixo, higiene, etc.;
que requeiram capacidade técnica específica se detiverem a respectiva formação,
respeitada autorização legal. k) Dar orientações sobre o funcionamento da Unidade de Saúde e programas de saúde
existentes (carteira de serviços);
3.3 Atividades do Agente Comunitário de Saúde, na sua área de atuação:
l) Preencher as fichas de Visita domiciliar do e-SUS, Registro Diário, Ficha de Registro de
I - A utilização de instrumentos para a coleta de informações que apoiem no diagnóstico Visita (a qual fica na residência do usuário), figuras 9, 10 e 17;
demográfico e sociocultural da comunidade, como as ferramentas Genograma/Ecomapa
e Escala de Risco Familiar (Coelho e Savassi); m) Nas residências onde o ACS não encontrar nenhum morador no momento da visita,
preencher o impresso Comunicado de Visita Domiciliar (Figura 12) e deixar na residência
II - A elaboração do croqui com a delimitação de sua microárea, em conjunto com o para ciência do morador (caixa de correio ou local de fácil visualização);
enfermeiro da equipe, assim como colaborar em processos de redivisão de área;
n) Digitar todos os atendimentos no e-SUS, conforme normativa do Ministério da Saúde.
III - A construção do mapa da microárea, destacando as instituições ou equipamentos
sociais da área de abrangência, mantendo-o sempre atualizado; 6 - A FAMÍLIA E O TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

IV - A promoção de ações de educação para a saúde individual e coletiva; 6.1 O trabalho do ACS relacionado à Saúde da Criança

V - A Participação no acolhimento dos usuários conforme escalas de serviço estabelecidas Crianças recém-nascidas (0 a 28 dias):
no processo de trabalho da Unidade, proporcionando atendimento humanizado e
resolutivo; I - Realizar uma visita domiciliar na primeira semana após a alta do recém-nascido (RN),
impreterivelmente até o 5º dia de vida. Caso o RN tenha sido classificado como de risco,
VI - O registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de saúde, de ou seja, houve a necessidade de permanecer hospitalizado, a visita deverá acontecer nos
gestações, nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde; primeiros 5 dias após a alta hospitalar;

VII - O estímulo à participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para a II - Orientar toda a família sobre os cuidados com o RN;
área da saúde;
III - Verificar os dados de identificação do nascimento por meio da Caderneta da Criança;
VIII - A contribuição na formação dos acadêmicos inseridos na Unidade de Saúde que
é campo de prática de atividades de ensino, pesquisa, extensão, e educação popular na IV - Verificar se a criança já possui Certidão de Nascimento;
área da saúde, através da integração ensino-serviço, apoiando o preceptor principal e a
Instituição Formadora; V - Verificar a realização das triagens neonatal, teste do coraçãozinho, teste da orelhinha,
teste da linguinha, teste do pezinho, realizar orientações sobre a realização destes na
IX - A realização de visitas domiciliares compartilhadas com outros profissionais, com rede municipal e seguimentos dos casos alterados;
membros da USF, profissionais do NASF-AB, acadêmicos/estagiários ou outros;
VI - Apoiar e estimular o aleitamento materno e imunizações;
X - A participação na supervisão desenvolvida pelo enfermeiro, fornecendo todas as
informações solicitadas relacionadas às suas atividades, esclarecendo eventuais VII - Orientar sobre agendamento das consultas programadas (puericultura);
inconformidades e apresentando ao supervisor qualquer dificuldade na execução de
visitas domiciliares; VIII - Verificar se a primeira consulta de acompanhamento na Unidade de Saúde (UBS/
USF) já está agendada;
XI – A participação na supervisão desenvolvida pelo Supervisor Distrital da ACS e
Supervisor Geral de ACS, cujas atividades exercidas e encontram-se publicadas no IX - Orientar a importância de realizar as consultas de puericultura para o acompanhamento
Decreto Municipal n. 14.294, de 11 de maio de 2020; cuidadoso do crescimento e desenvolvimento da criança pela equipe de saúde;

XII – A realização de visitas domiciliares periódicas para monitoramento de situações X - Cadastrar a criança no sistema de informação vigente e caso ainda não possua
de risco à família; e certidão de nascimento, prontuário de atendimento na unidade ou Cartão Nacional do
SUS, realizar as devidas orientações aos pais ou responsáveis de como proceder;
XIII - A participação em ações que fortaleçam os elos entre o setor saúde e outras
políticas que promovam a qualidade de vida. XI - Avaliar a inexistência de certidão de nascimento na segunda visita a residência
após o nascimento do bebê, mediante esta situação, relatar por escrito e encaminhar ao
4- ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O TRABALHO DO ACS Assistente Social ou Enfermeiro responsável;

I - Comparecer diariamente à Unidade de Saúde, devidamente uniformizado (Equipamento XII - Comunicar a equipe de saúde qualquer inconformidade ou intercorrência observadas
de Proteção Individual) e com documento de identificação (crachá); na VD ao RN.

II - Preencher rigorosamente o Itinerário de trabalho (protocolo de preenchimento em Para todas as crianças:


anexo) e assinar a folha de frequência ou fazer o registro em ponto eletrônico conforme
for o caso; I - Solicitar a Certidão de Nascimento;

III - Utilizar os instrumentos e materiais de trabalho (Fichas e-SUS, Registro Diário II - Cadastrar, atualizar e acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as crianças
Registro Diário de Casas Fechadas, Registro de Visita, Relatório de Visita, Ficha de residentes em sua microárea e manter as informações atualizadas no sistema de
Encaminhamento, Comunicado de Visita, bandeira, lápis, borracha e prancheta em todas informação vigente;
as visitas domiciliares);
III - Verificar se a criança está sendo acompanhada na USF ou em outro serviço de
IV - Repassar ao Enfermeiro Instrutor/Supervisor, por escrito, informações da microárea saúde conforme recomendado pelo Ministério da Saúde, sendo: sete consultas de rotina
que necessitam de intervenção; no primeiro ano de vida (na 1ª semana, no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e
12º mês), além de duas consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir
V - Realizar visitas domiciliares regulares às famílias e indivíduos do território, com do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês do aniversário;
periodicidade estabelecida no planejamento da equipe e conforme as necessidades de
saúde da população, sendo minimamente 05 visitas à casa aberta por período de 4h IV - Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis,
trabalhado. O intervalo das visitas a cada domicílio pode ser diminuído ou aumentado relacionados à atenção à criança (consultas de puericultura, imunização, suplementação
de acordo com o planejamento da equipe em casos de agravos de saúde, maior de ferro e Vitamina A, assistência odontológica, etc.);
vulnerabilidade social e condições que necessitem de acompanhamento sistemático.
V - Verificar o grau de escolaridade da mãe, com quem a criança mora, com quem
VI - Para os ACS em jornada especial para acompanhamento de filho com deficiência, permanece a maior parte do tempo;
a regra aplicada é a mesma, uma vez que o número mínimo estabelecido é por período
de 4h de trabalho, sendo que o horário de trabalho deverá ser definido de acordo com o VI - Verificar se frequenta escola ou creche;
horário do atendimento da criança, devendo o agente cumprir o horário de expediente
num mesmo período (matutino ou vespertino). VII - Solicitar a Caderneta da Criança e verificar o esquema de vacinação. Encaminhar
para a Unidade os casos que necessitem de atualização e informar ao enfermeiro por
5 - ATIVIDADES DE ROTINA NA VISITA DOMICILIAR escrito os casos de atraso vacinal persistentes;

a) O ACS deve estabelecer um planejamento de visitas mensais priorizando residências VIII - Verificar o registro dos marcos de desenvolvimento e crescimento na caderneta
com famílias ou indivíduos em maior vulnerabilidade, sendo que poderá visitar um da criança, atentando para os sinais de atrasos, desnutrição e obesidade e informar por
mesmo domicílio mais de uma vez ao mês, como também realizar visitas com intervalos escrito ao enfermeiro quando observadas alterações;
de até 6 meses naqueles domicílios que não tenham moradores vulneráveis;
IX - Verificar se possui alguma deficiência (registrar o tipo: visual, auditiva, física,
b) Identificar-se ao morador sempre que necessário e explicar a finalidade de sua visita; intelectual/cognitiva), se é totalmente dependente nas atividades diárias, se necessita
de acompanhamento mais frequente na Unidade de Saúde, se está em acompanhamento
c) Cadastrar/ atualizar o domicílio e os moradores nas fichas do e-SUS; no Centro de Especialidades Infantis (CEI) ou por alguma outra instituição;
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X - Verificar alterações no comportamento da criança, como: agitação, apatia, timidez V - Verificar se possui alguma deficiência (registrar o tipo: visual, auditiva, física,
excessiva, agressividade, etc., e informar por escrito ao enfermeiro; intelectual/cognitiva), se é totalmente dependente nas atividades diárias, se necessita
de acompanhamento mais frequente na Unidade de Saúde, se está em acompanhamento
XI - Identificar se a criança apresenta algum problema de saúde e se faz uso contínuo por alguma instituição;
de medicação;
VI - Identificar se apresenta algum problema de saúde e se faz uso contínuo de
XII - Orientar quanto à saúde bucal (escovação, uso do fio dental, consultas odontológicas medicação (doenças agudas/crônicas, transtorno mental);
regulares mesmo que não tenha sintomas);
VII - Listar as mulheres da sua microárea com a faixa etária preconizada para a
XIII - Encaminhar por escrito à Unidade de Saúde queixas como dor de dente, cáries, realização do exame de preventivo (de 25 a 64 anos) e para a realização da mamografia
sangramento gengival; (50 a 69 anos), registrando a data da realização destes exames para informar a equipe;

XIV - Verificar se a família está inscrita no Programa Bolsa-Família ou Programa Social VIII - Orientar quanto à realização do exame preventivo do câncer do colo do útero,
vigente; conforme o preconizado: após dois exames NORMAIS CONSECUTIVOS, repetir o exame
a cada 03 (três) anos e os cuidados para a realização do exame;
XV - Acompanhar o peso de todas as crianças menores de 05 anos e verificar se está
registrado corretamente na Caderneta da Criança; IX - Orientar a mulher sobre a importância da observação do seu corpo, em especial
suas mamas, e autopalpação destas para torná-las mais conscientes do aspecto normal
XVI - Atentar para situações que apontam dificuldades ou vulnerabilidades no cuidado do seu corpo e identificação de possíveis alterações. Para mulheres acima de 50 anos,
com a criança, como: limpeza do ambiente, higiene pessoal, violência doméstica, orientar a importância da realização de mamografia de rastreamento encaminhando-as
abandono, maus tratos, falta de estímulo para a criança, evasão escolar, risco de à Unidade de Saúde;
acidentes domésticos ou outros;
X - Orientar sobre o Planejamento Sexual e Reprodutivo, oferta de métodos contraceptivos
XVII - Relatar por escrito as situações descritas no item anterior e encaminhar ao e atividades educativas sobre a temática na unidade e na Rede Municipal de Saúde para
Assistente Social ou Enfermeiro responsável para ciência da situação e providências, todas as mulheres em idade fértil da sua microárea;
sempre respeitando o sigilo ético da criança e família cabendo aos órgãos competentes
a condução do caso; XI - Identificar/ encaminhar à Unidade as mulheres com suspeita de gravidez (atraso
menstrual, enjoos, tonturas) para a realização de testes rápidos de gravidez e avaliação
XVIII - Registrar as dúvidas mais frequentes e buscar informações antes mesmo de profissional;
encaminhar o usuário a Unidade de Saúde, pois muitas situações podem ser resolvidas
com as orientações do ACS; XII - Acompanhar todas as gestantes mensalmente, verificando a assiduidade nas
consultas de pré-natal por meio da avaliação da caderneta (número de consultas e
XIX - Registrar as informações e repassar ao Enfermeiro os casos que necessitarem de vacinação, por exemplo) seja com o médico, enfermeiro e dentista e nas consultas de
acompanhamento com maior frequência. Alto Risco (se for o caso), a realização dos exames de rotina, o agendamento da próxima
consulta, mantendo sempre a equipe informada;
6.2 O trabalho do ACS relacionado à Saúde do Adolescente
XIII - Orientar a puérpera quanto ao retorno à Unidade para a consulta de puerpério,
I - Buscar o estabelecimento de vínculo com o adolescente para que possa ter maior juntamente com o recém-nascido, até o 5º dia após o parto;
sucesso na abordagem dele e de seus familiares, fortalecendo o elo com o serviço de
saúde; XIV - Estimular a amamentação, caso não haja contraindicações, explicando suas
vantagens, posição e pega adequada da mamada;
II - Verificar a situação vacinal e encaminhar à Unidade de Saúde os casos de vacina
em atraso, atentando-se para as vacinas específicas da faixa etária como HPV e XV - Identificar as puérperas com dificuldade de amamentação, orientando a mesma a
Meningocócica; realização de consultas com o enfermeiro e/ou médico da unidade;

III - Orientar sobre sexualidade: Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/ XVI - Orientar a possibilidade de doação de leite materno informando o contato dos
AIDS, anticoncepção e gravidez, informando sobre a oferta de Testes Rápidos na bancos de leite do município;
própria Unidade de Saúde NÃO havendo a obrigatoriedade de presença de seus pais ou
representante legal maior de idade para a realização das testagens; XVII - Dar orientações sobre a menopausa e climatério e possibilidade de consulta e
avaliação profissional para o quadro;
IV - Sempre que avaliar a necessidade e verificada capacidade de discernimento, informar
o adolescente que de acordo com a legislação ele (a) pode passar por atendimento XVIII - Orientar quanto à saúde bucal (escovação, uso do fio dental, consultas
médico, de enfermagem, realizar testes rápidos, vacinas ou outros procedimentos odontológicas periódicas mesmo que não tenha sintomas). Encaminhar por escrito à
estando desacompanhado; Unidade de Saúde queixas como dor de dente, cáries, sangramento gengival, traumatismo
dentário;
V - Conversar com o adolescente sobre a importância do vínculo familiar e o diálogo
com seus pais ou responsáveis, buscando sensibilizá-lo a expor seus sentimentos e XIX - Registrar as dúvidas mais frequentes e buscar informações antes mesmo de
vivências aos seus familiares, incluindo-os nas suas decisões e deixando que conheçam encaminhar o usuário a Unidade de Saúde, pois muitas situações podem ser resolvidas
seus problemas ou anseios; com as orientações do ACS;

VI - Verificar se possui alguma deficiência (registrar o tipo: visual, auditiva, física, XX - Registrar as informações e repassar ao Enfermeiro os casos que necessitarem de
intelectual/cognitiva), se é totalmente dependente nas atividades diárias, se necessita acompanhamento com maior frequência.
de acompanhamento mais frequente na Unidade de Saúde, se está em acompanhamento
por alguma instituição; 6.4 O trabalho do ACS relacionado à Saúde do Homem

VII - Identificar se apresenta algum problema de saúde e se faz uso contínuo de I - Verificar a situação vacinal e encaminhar à Unidade de Saúde os casos de vacina
medicação (doenças agudas/crônicas, transtorno mental ou outras); em atraso;

VIII - Identificar/orientar sobre o uso de tabaco, álcool e outras drogas; II - Identificar/orientar sobre o uso de tabaco, álcool e outras drogas;

IX - Orientar sobre atividade física, alimentação saudável e hábitos saudáveis, bem como III - Orientar sobre atividade física, alimentação saudável e hábitos saudáveis;
informar sobre projetos comunitários e equipamentos sociais presentes no território que
ofertem atividades ao público adolescente; IV - Orientar quanto às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/AIDS e
possibilidade de testagem rápida na própria unidade de saúde;
X - Orientar quanto à saúde bucal (escovação, uso do fio dental, consultas odontológicas
periódicas mesmo que não tenha sintomas). Encaminhar por escrito à Unidade de Saúde V - Realizar orientações sobre o Planejamento Sexual e Reprodutivo, oferta de métodos
queixas como dor de dente, cáries, sangramento gengival, traumatismo dentário; contraceptivos e atividades educativas sobre a temática na unidade e na Rede Municipal
de Saúde;
XI - Atentar para situações que apontam dificuldades ou vulnerabilidades no cuidado
com a criança/adolescente, como: limpeza do ambiente, higiene pessoal, violência VI - Verificar se possui alguma deficiência (registrar o tipo: visual, auditiva, física,
doméstica, abandono, maus tratos, falta de estímulo, evasão escolar, risco de acidentes intelectual/cognitiva), se é totalmente dependente nas atividades diárias, se necessita
domésticos ou outros; de acompanhamento mais frequente na Unidade de Saúde, se está em acompanhamento
por alguma instituição;
XII - Relatar por escrito as situações descritas no item anterior e encaminhar ao
Assistente Social ou Enfermeiro responsável para ciência da situação e providências, VII - Identificar se apresenta algum problema de saúde e se faz uso contínuo de
sempre respeitando o sigilo ético da criança e família cabendo aos órgãos competentes medicação (doenças agudas/crônicas, transtorno mental, etc.);
a condução do caso;
VIII - Ofertar todos os serviços oferecidos pela Unidade de Saúde, inclusive Odontologia,
XIII - Encaminhar a Unidade de Saúde o adolescente sem acompanhamento há mais de e Encaminhar por escrito à Unidade de Saúde queixas como dor de dente, cáries,
um ano para consulta médica, de enfermagem ou odontológica; sangramento gengival, traumatismo dentário;

XIV - Registrar as dúvidas mais frequentes e buscar informações antes mesmo de IX - Orientar sobre a paternidade responsável, estimulando a participação do homem no
encaminhar o usuário a Unidade de Saúde, pois muitas situações podem ser resolvidas pré-natal, parto, pós-parto, nas visitas ao pediatra e na criação dos filhos;
com as orientações do ACS;
X - Registrar as dúvidas mais frequentes e buscar informações antes mesmo de
XV - Registrar as informações e repassar ao Enfermeiro os casos que necessitarem de encaminhar o usuário a Unidade de Saúde, pois muitas situações podem ser resolvidas
acompanhamento com maior frequência. com as orientações do ACS;

6.3 O trabalho do ACS relacionado à Saúde da Mulher XI - Registrar as informações e repassar ao Enfermeiro os casos que necessitarem de
acompanhamento com maior frequência.
I - Verificar a situação vacinal e encaminhar à Unidade de Saúde os casos de vacina em
atraso; 6.5 O trabalho do ACS relacionado à Saúde da Pessoa Idosa

II - Identificar/orientar sobre o uso de tabaco, álcool e outras drogas; I - Verificar as condições de moradia e com quem mora;

III - Orientar sobre atividade física, alimentação saudável e hábitos saudáveis; II - Verificar o grau de dependência nas atividades de vida diária;

IV - Orientar quanto às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/AIDS e III - Verificar se possui cuidador e quem é esse cuidador;
possibilidade de testagem rápida na própria unidade de saúde;
IV - Verificar a situação vacinal e atualizar o item 5 da Caderneta da Pessoa Idosa:
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Calendário de vacinação. Encaminhar à Unidade de Saúde os casos de vacina em atraso; Quando não for possível a observação da tomada, orientar o paciente a assinar o campo
equivalente, dando fé nas informações registradas.
V - Identificar situações de risco para violência doméstica, maus tratos, abandono;
6.8 O trabalho do ACS relacionado à Imunização
VI - Identificar sinais de conflitos dentro do núcleo familiar como histórias com versões
conflitantes, se a pessoa idosa se cala diante do cuidador, tom agressivo na fala, sinais A imunização perpassa todos os ciclos de vida dos indivíduos, ou seja, é muito
de agressão física (hematomas, lesões), higiene insatisfatória, etc.; importante que as vacinas estejam atualizadas desde o nascimento, passando pela idade
adulta até o envelhecimento, pois ajuda a prevenir o acometimento por doenças graves
VII - Identificar pessoas idosas com risco de quedas ou acidentes domésticos: que podem colocar a vida em risco e que poderiam ser prevenidas através da vacinação.
dificuldades de locomoção, uso de medicamentos para dormir, uso de medicamentos
para pressão, idosos com problemas de visão e de audição, identificar ambientes que O Agente Comunitário de Saúde tem papel importante na vigilância relacionada
favorecem quedas e realizar as orientações necessárias; à imunização dos moradores de sua área incentivando o cumprimento do calendário
vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde e realizando a busca ativa dos faltosos.
VIII - Identificar se apresenta algum problema de saúde e se faz uso contínuo de
medicação (doenças agudas/crônicas, transtorno mental, etc.); Ações:

IX - Verificar se a pessoa idosa já possui a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa ou I - Verificar o cartão de vacina da população durante a visita domiciliar, avaliando a
disponibilizá-la caso não tenha; existência de algum agendamento ou vacina pendente e orientar a procurar pela sala
de vacina da Unidade, comunicando ao Enfermeiro Supervisor por escrito os casos
X - Atualizar os dados da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, sempre que necessário; de resistência (principalmente quando o atraso vacinal for identificado em crianças,
gestantes e idosos);
XI - Estimular os usuários a levarem a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa nos
atendimentos em todos os serviços de saúde (consultas médicas, odontológicas, II - Conferir a Caderneta da Criança nas visitas domiciliares às residências que tenham
consultas de enfermagem, grupos de Hipertensão/Diabetes, realização de vacinas, crianças menores de 5 anos e verificar os registros e aprazamentos. Sempre orientar o
avaliação dos pés, etc.); responsável mediante a observação de atrasos;

XII - Identificar/orientar sobre o uso de tabaco, álcool e outras drogas; III - Realizar busca ativa das crianças com vacina em atraso;

XIII - Orientar sobre atividade física, alimentação saudável e hábitos saudáveis; IV - Realizar pesquisa do esquema vacinal através dos sistemas de informação vigentes
(e-SUS PEC módulo de vacinação) sempre que não for possível visitar a residência que
XIV - Ofertar todos os serviços oferecidos pela Unidade de Saúde, inclusive Odontologia tenha crianças menores de 5 anos ou no caso da não localização do morador no mês
e Encaminhar por escrito à Unidade de Saúde queixas como dor de dente, cáries, decorrido, de modo a verificar eventuais atrasos;
sangramento gengival, traumatismo dentário;
V - Orientar o usuário que estiver com vacina em atraso ou com dúvidas relacionadas às
XV - Registrar as dúvidas mais frequentes e buscar informações antes mesmo de vacinas a procurar a Unidade de Saúde;
encaminhar o usuário a Unidade de Saúde, pois muitas situações podem ser resolvidas
com as orientações do ACS; VI - Estimular o usuário a concluir seu esquema vacinal, explicando a importância das
vacinas na prevenção de doenças;
XVI - Registrar as informações e repassar ao Enfermeiro os casos que necessitarem de
acompanhamento com maior frequência. VII - Orientar o usuário sobre a importância de preservar seu cartão de vacina,
guardando em local seguro e de fácil localização;
OBSERVAÇÃO: Dados da Caderneta da Pessoa Idosa que podem ser preenchidos pelo
ACS: VIII - Orientar os usuários que não tiverem o registro (cartão ou caderneta de vacinação)
da aplicação das vacinas a procurar a Unidade de Saúde;
- Item 1: Dados Pessoais;
IX - Apoiar a realização e participar de campanhas de vacina conforme a necessidade
- Item 2.6: Protocolo de identificação do idoso vulnerável (VES-13); 2.7: Informações do serviço;
complementares; 2.8: Avaliação ambiental; 2.9: Quedas; 2.11: Hábitos de vida.
X - Divulgar campanhas de vacinação nas visitas domiciliares e nos lugares mais
- Item 5: Calendário de vacinação. frequentados da comunidade, para que alcance o maior número de pessoas;

6.6 O trabalho do ACS relacionado à Tuberculose XI - Identificar pessoas vítimas de ataque por animal e encaminhá-las a Unidade de
Saúde para avaliação e profilaxia da raiva humana, quando necessário;
I - Identificar os moradores com tosse por duas semanas ou mais (sintomáticos
respiratórios) e encaminhar a Unidade de Saúde para avaliação; XII - Orientar os donos de cães e gatos sobre a importância da vacinação antirrábica
canina e felina.
II - Informar ao Enfermeiro por escrito a relação dos sintomáticos respiratórios
identificados nas visitas domiciliares que se mostram resistentes às orientações e não 6.9 O trabalho do ACS relacionado ao Tabagismo
comparecem à Unidade de Saúde para avaliação conforme recomendado;
I - Realizar levantamento do número de fumantes de cada residência nas visitas
III - Realizar o acompanhamento de todos os pacientes em tratamento de Tuberculose domiciliares;
residentes no território;
II - Orientar aos fumantes a não fumarem em ambientes fechados, evitando o tabagismo
IV - Identificar os contatos domiciliares e informar o Enfermeiro responsável para passivo e suas consequências para as pessoas de seu convívio;
agendamento de avaliação;
III - Alertar os adultos para não fumarem na presença de crianças e não os estimularem
V - Realizar busca ativa de faltosos e de abandono do tratamento; a comprar cigarros;

VI - Acompanhar a tomada da medicação, realizando o Tratamento Diretamente IV - Enfatizar aos comerciantes do território que a venda de cigarros e outros produtos
Observado (TDO) diariamente na residência do paciente ou conforme conduta derivados do tabaco a menores de 18 anos de idade é proibida conforme legislação
estabelecida pela chefia imediata; federal (Lei nº 8.069/90);

VII - Orientar quanto à importância do acompanhamento médico e do enfermeiro (a), V - Aconselhar os fumantes a deixarem de fumar, por meio de uma abordagem mínima
uso correto das medicações e realização dos exames de controle para alcançar a cura; ou breve;

VIII - Registrar as informações e repassar ao Enfermeiro os casos que necessitarem de VI - Enfatizar os benefícios à saúde em abandonar o hábito de fumar aos moradores
acompanhamento com maior frequência. tabagistas em todas as visitas domiciliares;

6.7 O trabalho do ACS relacionado à Hanseníase VII - Divulgar para os fumantes e para a comunidade as unidades capacitadas para
abordagem e tratamento do tabagismo (Programa Nacional de Controle do Tabagismo
I - Identificar usuários com sinais e sintomas suspeitos de hanseníase (manchas - PNCT/INCA);
em qualquer parte do corpo, principalmente se a mancha apresentar alteração de
sensibilidade ao calor e ao toque) e orientar a procurar a UBS/USF; VIII - Monitorar os pacientes que já realizaram a cessação do tabagismo para evitar
o risco da recaída, incentivando o sucesso de se manter sem fumar, caso necessário
II - Informar ao Enfermeiro por escrito a relação dos casos suspeitos identificados nas encaminhar para as Unidades de Saúde capacitadas no Programa Nacional de Controle
visitas domiciliares que se mostram resistentes às orientações e não comparecem à do Tabagismo para a manutenção;
Unidade de Saúde para avaliação conforme recomendado;
IX - Motivar os fumantes que se encontram em tratamento para tabagismo que continuem
III - Realizar a busca ativa dos comunicantes de Hanseníase encaminhando-os para frequentando as reuniões semanais, quinzenais e mensais nas unidades de saúde.
consulta médica ou com enfermeiro (a) na Unidade de Saúde para investigação dos
contatos; 6.10 O trabalho do ACS relacionado à Saúde Mental

IV - Realizar o acompanhamento de todos os pacientes em tratamento de Hanseníase I - Identificar as pessoas com transtorno mental, uso abusivo de álcool e outras drogas
residentes no território; e informar na reunião de equipe;

V - Realizar a busca ativa de faltosos e de abandono do tratamento; II - Realizar visita domiciliar diferenciada as pessoas com sofrimento mental (fazer
planejamento para visita mensal), escutando, dando apoio e mantendo sigilo ético;
VI - Supervisionar a tomada do medicamento mensal, TDO, de acordo com o
planejamento da equipe; III - Orientar a importância do tratamento medicamentoso e terapias conforme prescrito
e o acompanhamento de um familiar, amigo ou vizinho durante as consultas;
VII - Orientar quanto à importância do acompanhamento médico e do enfermeiro (a),
uso correto das medicações e realização dos exames de controle para alcançar a cura; IV - Comunicar a equipe casos de abandono do tratamento, situações de negligência,
violência, tristeza profunda, isolamento social, uso excessivo de álcool ou drogas,
VIII - Registrar as informações e repassar ao Enfermeiro os casos que necessitarem de conflitos familiares e outros;
acompanhamento com maior frequência.
V - Identificar situações de risco, tais como isolamento social, histórico familiar
OBSERVAÇÃO: Quando possível a realização de TDO, assinar no campo destinado a ou tentativa de suicídio, situação de rua, violação de direitos civis, uso incorreto de
dose supervisionada sempre que observar a tomada da medicação, neste caso, tanto o medicação, sinais de violência física e psicológica, dentre outros;
profissional deve assinar, quanto o paciente. Ao término da cartela devolver o impresso
ao enfermeiro para envio ao Distrito. VI - Durante o repasse de informações/orientações usar de linguagem acessível à
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população; XI - Orientar sinais de alarme e coleta de sorologia a partir do 8º dia nos casos de
dengue;
VII - Participar das capacitações em saúde mental, onde enquanto profissional de
saúde possa desconstruir mitos populares arraigados e subsidiar práticas em saúde XII - Informar aos moradores sobre as arboviroses, sintomas das doenças transmitidas,
desenvolvendo uma prática de cuidados de qualidade em saúde mental; riscos e medidas de prevenção, bem como a importância de verificar possíveis criadouros
dos agentes transmissores no domicílio ou peridomicílio;
VIII - Realizar busca ativa de pessoas em sofrimento mental que perderam ou
abandonaram o acompanhamento; XIII - Vistoriar os cômodos da casa nas visitas domiciliares, sempre acompanhado pelo
morador, para identificar locais de existência de larvas ou mosquitos;
IX - Conhecer e informar sobre os pontos da rede de atenção disponíveis relacionados à
Saúde Mental, tais como Centros de Atenção Psicossocial (CAPS AD, CAPS Infantil, CAPS XIV - Orientar e acompanhar o morador na remoção, destruição ou vedação de objetos
III, CAPS Pós-Trauma), Núcleo de Saúde Mental (CEM), Residência Terapêutica, Unidade que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
de Acolhimento Adulto, Consultório na Rua, etc.;
XV - Encaminhar ao ACE os casos de verificação de criadouro ou focos de difícil acesso,
X - Comunicar e discutir na equipe suas angústias e dúvidas enquanto profissional da necessidade do uso de larvicidas, imóveis fechados e recusas de visitas;
saúde;
XVI - Encaminhar ao ACE os casos de moradores resistentes às orientações relacionadas
XI - Promover junto com a equipe ações de prevenção em saúde mental. às arboviroses nas quais foi verificada a presença de criadouros ou focos;

6.11 O trabalho do ACS relacionado à Saúde Bucal XVII - Promover ações na comunidade e realizar atividades educativas nas salas de
espera da UBS/USF com o objetivo de mobilização para as ações de prevenção e controle
I - Buscar aprimoramento de forma continuada, visando desenvolvimento de suas da dengue.
potencialidades e aquisição de novas competências e habilidades em saúde bucal de
forma integrada com a equipe de saúde bucal da sua unidade; 7 INTEGRAÇÃO DO ACE/ASP NA ESF/EACS

II - Promover facilidades ao processo de desenvolvimento das ações em atenção Conforme o anexo XXII da Portaria de Consolidação N. 2, de 28 de setembro
primária e saúde bucal; de 2017, o ACS e o ACE devem compor uma equipe de Atenção Básica (eAB) ou uma
b equipe de Saúde da Família (eSF) e serem coordenados por profissionais de saúde de
III - Desenvolver ações junto a equipe de promoção em saúde bucal e prevenção de nível superior realizado de forma compartilhada entre a Atenção Básica e a Vigilância
doenças bucais mais prevalentes em seu território de atuação; em Saúde.

IV - Orientar a importância da saúde bucal ao binômio mãe/bebê (aleitamento materno, Nas localidades em que não houver cobertura por equipe de Atenção Básica (eAB)
higiene bucal, uso de bicos e mamadeiras, primeira dentição e introdução alimentar); ou equipe de Saúde da Família (eSF), o ACS deve se vincular à equipe da Estratégia de
Agentes Comunitários de Saúde (EACS). Já o ACE, nesses casos, deve ser vinculado à
V - Identificar espaços coletivos e grupos sociais para o desenvolvimento de ações equipe de vigilância em saúde do município e sua supervisão técnica deve ser realizada
educativas e preventivas em saúde bucal; por profissional com comprovada capacidade técnica, podendo estar vinculado à equipe
de atenção básica, ou saúde da família, ou a outro serviço a ser definido pelo gestor
VI - Identificar usuários que necessitem de visita domiciliar da equipe de saúde bucal local.
(pessoas acamadas ou com dificuldades de locomoção), bem como acompanhar os
profissionais nas visitas; Seguindo o pressuposto de que Atenção Básica e Vigilância em Saúde devem se
unir para a adequada identificação de problemas de saúde nos territórios e o planejamento
VII - Realizar visitas domiciliares junto com os profissionais de saúde bucal quando de estratégias de intervenção clínica e sanitária mais efetivas e eficazes, orienta-se que
solicitado e sempre que necessário; as atividades específicas dos agentes de saúde (ACS e ACE) devem ser integradas.

VIII - Orientar sobre fluxos e horários para acessar o serviço e os grupos de promoção 7.1 Atribuições comuns do ACS e ACE/ASP:
da Saúde Bucal da Unidade de Saúde (agendamentos, horário de atendimento, et.);
I - Realizar diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental, epidemiológico e
IX- Participar das capacitações em saúde bucal sempre que solicitado; sanitário do território em que atuam, contribuindo para o processo de territorialização e
mapeamento da área de atuação da equipe;
X - Estimular à manutenção e melhoria das condições de saúde bucal da população
assistida. II - Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos,
em especial aqueles mais prevalentes no território, e de vigilância em saúde, por meio
6.12 O trabalho do ACS relacionado às Infecções Sexualmente Transmissíveis de visitas domiciliares regulares e de ações educativas individuais e coletivas, na UBS,
no domicílio e outros espaços da comunidade, incluindo a investigação epidemiológica
I - Buscar aprimoramento de forma permanente sobre os métodos de prevenção das ISTS de casos suspeitos de doenças e agravos junto a outros profissionais da equipe quando
e mediante necessidade de atualizações, solicitar educação continuada ao enfermeiro ou necessário;
médico da equipe;
III - Realizar visitas domiciliares com periodicidade estabelecida no planejamento da
II - Orientar os usuários, principalmente os adolescentes, sobre a importância do sexo equipe e conforme as necessidades de saúde da população, para o monitoramento da
seguro na prevenção das ISTS; situação das famílias e indivíduos do território, com especial atenção às pessoas com
agravos e condições que necessitem de maior número de visitas domiciliares;
III - Orientar o usuário a procurar a UBS/USF em caso de queixas em regiões íntimas
verbalizadas nas visitas domiciliares; IV - Identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham
importância epidemiológica relacionada aos fatores ambientais, realizando, quando
IV - Realizar orientações sobre a importância da testagem e tratamento de parcerias necessário, bloqueio de transmissão de doenças infecciosas e agravos;
sempre que necessário;
V - Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e
V - Realizar ampla divulgação na comunidade e nas visitas domiciliares sobre a medidas de prevenção individual e coletiva;
disponibilidade na unidade de saúde de testes rápidos para detecção de HIV, Hepatites
B e C e Sífilis, estimulando a testagem e informando sobre a não obrigatoriedade de VI - Identificar casos suspeitos de doenças e agravos, encaminhar os usuários para
solicitação médica para a realização dos testes; a unidade de saúde de referência, registrar e comunicar o fato à autoridade de saúde
responsável pelo território;
VI - Conhecer e informar sobre os pontos da rede de atenção relacionados às ISTS
disponíveis na Rede, tais como Centro de Testagem e Acompanhamento (CTA), CEDIP VII - Informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo
e Unidades de Referência para o tratamento e dispensação de medicamentos de HIV/ ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores;
AIDS.
VIII - Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e orientar as
6.13 O trabalho do ACS relacionado às Arboviroses (Dengue, Zika, Chikungunya, pessoas quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis, primando pela eficácia
Febre Amarela, etc.) da comunicação e inteirando-se de forma permanente sobre mudanças de fluxos ou
atualizações relacionadas à assistência à saúde das famílias e dos indivíduos;
I - Realizar diagnóstico ambiental, epidemiológico e sanitário do território em que atuam;
IX - Estimular a participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para a área
II - Desenvolver atividades de promoção e prevenção de vigilância em saúde, incluindo da saúde;
a investigação epidemiológica de casos suspeitos de doenças e agravos junto a outros
profissionais da equipe quando necessário; X - Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações
intersetoriais de relevância para a promoção da qualidade de vida da população, como
III - Identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham ações e programas de educação, esporte e lazer, assistência social, entre outros; e
importância epidemiológica relacionada aos fatores ambientais, realizando, quando
necessário, bloqueio de transmissão de doenças infecciosas e agravos; XI - Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da
categoria, ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito
IV - Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças Federal.
e medidas de prevenção individual e coletiva;
7.2 Atribuições específicas do ACE/ASP:
V - Informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo
I - Executar ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica ou coleta de
ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores;
reservatórios de doença;
VI - Informar a comunidade dos serviços ofertados pelo centro de controle de Zoonoses; II - Realizar cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e
definição de estratégias de prevenção, intervenção e controle de doenças, incluindo,
VII - Trabalhar ações integradas e realizar visitas domiciliares junto com o ACE dentre outros, o recenseamento de animais e levantamento de índice amostral
conforme necessidade do serviço (áreas descobertas, durante o LIRAa, por solicitação tecnicamente indicado;
do enfermeiro, etc.);
III - Executar ações de controle de doenças utilizando as medidas de controle químico,
VIII - Identificar possíveis criadouros e realizar o controle mecânico durante a visita biológico, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores;
domiciliar, orientando o morador conforme necessidade;
IV - Realizar e manter atualizados os mapas, croquis e o reconhecimento geográfico de
IX - Participar do encontro diário com o Enfermeiro e ACE; seu território;

X - Orientar os usuários com suspeita de dengue ou outras arboviroses a procurarem a V - Executar ações de campo em projetos que visem avaliar novas metodologias de
Unidade de Saúde; intervenção para prevenção e controle de doenças; e
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VI - Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da
categoria, ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito
Federal.

7.3 Processo de Trabalho da ESF - Integração do ACE na ESF/EACS

O processo de integração do ACE nas Equipes de Saúde da Família (ESF) e Equipes


de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) visa a atender as Portarias Ministeriais, que
são os principais documentos para executar ações conjuntas da Atenção Básica com a
Vigilância Epidemiológica, aumentando a resolutividade do território e o trabalho em
Equipe no Controle dos Vetores e Zoonoses.

Com a grande epidemia de Dengue no ano de 2010, que ocasionou a morte de


várias pessoas nas grandes cidades e gerou um alto custo para a economia do país, o
Ministério da Saúde publicou novas legislações com objetivo de fortalecer as ações de
vigilância em saúde na APS.

Sendo assim, desde o ano de 2011 a Integração do ACE/ASP na ESF/EACS está


sendo operacionalizada nas Unidades de Saúde de Campo Grande. Este processo inicia-se
na sede da Secretaria Municipal de Saúde - SESAU com a integração da Superintendência
da Rede Atenção à Saúde e Superintendência de Vigilância em Saúde, permanecendo
efetiva em todos os serviços, até a sua consagração no campo com o trabalho de ACS
e ACE/ASP.

A partir do processo de Integração, fica implementada a inserção de 1 ACE/ASP


por equipe de saúde, tanto nas Equipes de Saúde da Família (ESF) quanto nas Equipes
de Agentes Comunitários de Saúde (EACS), que trabalharão inclusive em microáreas que
estão sem o profissional ACS, ou seja, microáreas descobertas. Cada equipe de ESF/
EACS será composta, por 1 ACE/ASP.

Figura 1: Processo de trabalho do ACE/ASP e ACS

c) RESUMO SEMANAL – FAD 07: Instrumento utilizado para compilar as informações


dos Registros Diários dos ACS e ACE/ASP. É enviado semanalmente à Coordenadoria de
Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) para a digitação dos dados no sistema SisPNCD
(Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue).

Figura 4: Frente do impresso Resumo Semanal – FAD 07

Com a Integração, o território passa a ser unificado e não haverá duplicidade nas
visitas do ACS e ACE/ASP, cada qual respeita o local de trabalho do outro.

O ACS realizará as visitas apenas nos domicílios.

O ACE/ASP realizará as visitas nos domicílios, terrenos baldios, áreas


comerciais, empresas, praças, áreas verdes e casas vazias no controle de endemias
vetoriais.

O Supervisor de Área e o ACE/ASP se tornam membros das equipes, sendo também


lotados na Unidade de Saúde. O encontro destes profissionais com os enfermeiros e os
ACS para troca de informações deve ser realizado diariamente, conforme normativa
vigente. Figura 5: Resumo do fluxo da Informação dos dados da Integração
Figura 5: Resumo do fluxo da Informação dos dados da Integração
7.4 Principais instrumentos utilizados pelo Supervisor de Área e ACE/ASP

a) REGISTRO DIÁRIO – Ae1: Instrumento de registro das atividades de campo do ACE/


ASP.

Figura 2: Frente do impresso Registro Diário – Ae1

7.5 Atribuições dos demais profissionais envolvidos no processo de


Integração
7.5 Atribuições dos demais profissionais envolvidos no processo de Integração
7.5.1 Gerente Administrativo
7.5.1 Gerente Administrativo
a) O gerente da Unidade ficará responsável pelas demandas administrativas, tais
a) folha
como: O gerente da Unidade
de frequência, ficará responsável
Planilha de Controle depelas demandas
CNES, férias eadministrativas,
outras demandas taisdos
como:
folha que
ACE/ASP de frequência, Planilha
ficarão lotados de Controle
na unidade de CNES, férias e outras demandas dos ACE/
de saúde;
ASP que ficarão lotados na unidade de saúde;
b) Facilitará um contato verbal entre gerência, enfermeiro e supervisor de área para
repasse de informações
b) Facilitará relativas
um contato ao controle
verbal das zoonoses
entre gerência, e vetores
enfermeiro do território;
e supervisor de área para
repasse de informações relativas ao controle das zoonoses e vetores do território;
c) Promoverá e facilitará dentro da sua unidade de saúde a integração das equipes
b) RG – RECONHECIMENTO GEOGRÁFICO – Boletim de Reconhecimento: Boletim (médicos, enfermeiros,
c) Promoverá odontólogos,
e facilitará dentro etc..),
da suacom o Supervisor
unidade de saúdedea Área e ACE/ASP
integração no
das equipes
onde se registra a relação de imóveis por quarteirão e os tipos dos imóveis (Residencial, sentido de envolvimento
(médicos, enfermeiros,de odontólogos,
todos os profissionais,
etc..), compermitindo a análise
o Supervisor de Áreadasesituações
ACE/ASP no
comercial, terreno baldio, Ponto Estratégico). de Controle
sentido de deenvolvimento
Vetores do Território,
de todos oso profissionais,
que favorecerá traçar estratégias
permitindo coletivas
a análise das situações
singulares à unidade;
de Controle de Vetores do Território, o que favorecerá traçar estratégias coletivas
Figura 3: Impresso Boletim de Reconhecimento singulares à unidade;
d) Fomentará a reunião de equipe, com a integração do ACE/ASP e Supervisor de Área
com registro das pautas das reuniões realizado em impresso próprio instituído pela
rede “Instrumento para reunião de equipe” e envio à CRAB, junto com o fechamento
dos relatórios;
PÁGINA 15 - terça-feira, 22 de dezembro de 2020 DIOGRANDE n. 6.159
d) Fomentará a reunião de equipe, com a integração do ACE/ASP e Supervisor de Área Figura 7: Modelo de Mapa Dinâmico
com registro das pautas das reuniões realizado em impresso próprio instituído pela rede Figura 7: Modelo de Mapa Dinâmico
“Instrumento para reunião de equipe” e envio à CRAB, junto com o fechamento dos
relatórios;

e) Monitorará o mapa dinâmico no sentido de que ele seja instrumento de integração das
ações de saúde e Vigilância Epidemiológica do território;

f) Realizar junto ao distrito a articulação do processo de educação permanente inerente


à operacionalização da integração dos ACS e ACE/ASP com apoio da CRAB e CCEV. Tal
processo de educação permanente deve ter uma periodicidade semestral e deve contar
com monitoramento das ações, oferta pedagógica por metodologias ativas e cooperação
horizontal.

7.5.2 Enfermeiro Instrutor Supervisor

a) O enfermeiro Instrutor/Supervisor do ACS deverá se reunir com os ACS de sua


responsabilidade todos os dias ou minimamente três vezes na semana, juntamente com
o Supervisor de Área e ACE/ASP, respeitando os Encontros Diários separados por equipe,
com períodos matutinos e vespertinos conforme a organização das equipes;

b) O enfermeiro irá recolher o Registro Diário do ACS semanalmente;

c) O Registro Diário deverá ser disponibilizado em um local que facilite o acesso do


Supervisor de Área;

d) O enfermeiro juntamente com o Supervisor de Área irão realizar a Supervisão


compartilhada, descrita posteriormente.

7.5.3 Supervisor de Área 7.7 Supervisão Compartilhada


7.7 Supervisão Compartilhada
a) O Supervisor de Área se encontrará com a equipe de enfermeiro e ACS de acordo com O Supervisor de Área realizará junto com o Enfermeiro Instrutor Supervisor a
o território visitado pelo ACE/ASP, rodiziando entre as equipes, respeitando o período do Supervisão Compartilhada no campo, com o principal papel de educação em serviço –
encontro diário daquela equipe; O Supervisor
Educação de Área realizará junto com o Enfermeiro Instrutor Supervisor a Supervisão
Permanente.
Compartilhada no campo, com o principal papel de educação em serviço – Educação
b) O Supervisor de Área irá condensar diariamente as informações: imóveis visitados, O enfermeiro supervisionará as ações do ACS relativas à Vigilância em Saúde.
Permanente.
imóveis fechados, depósitos eliminados e depósitos tratados (eliminação mecânica),
extraídos do Registro Diário do ACS pertencentes ao território da equipe que está sendo O Supervisor de Área realizará a supervisão do ACE/ASP (controle vetorial e zoonoses)
O enfermeiro supervisionará as ações do ACS relativas à Vigilância em Saúde.
visitada pelo ACE/ASP; e o monitoramento das residências visitadas pelo ACS será apenas de cunho educativo,
c) O enfermeiro juntamente com o Supervisor de Área irá realizar a Supervisão com enfoque na vigilância ambiental, tendo em vista o número total de visitas de
c) O enfermeiro juntamente com o Supervisor de Área irá realizar a Supervisão O Supervisor
supervisão dedeve
que Áreaser
realizará a supervisão
realizada em todo o do ACE/ASP (controle vetorial e zoonoses)
território.
compartilhada, descrita posteriormente.
compartilhada, descrita posteriormente. e o monitoramento das residências visitadas pelo ACS será apenas de cunho educativo,
Figura 6: Resumo do fluxo da informação entre os profissionais/setores relacionados à A supervisão
com enfoque compartilhada
na vigilância entre enfermeiro
ambiental, tendoe em
supervisor
vista o de área, respeitará
número a agenda
total de visitas de
Figura 6: Resumo do fluxo da informação entre os profissionais/setores relacionados à do enfermeiro
supervisão queedeve
o período destinado
ser realizada ema todo
visitaode supervisão desta agenda.
território.
Integração
Integração
O território a ser supervisionado será definido pelo enfermeiro, conforme necessidade
A supervisão compartilhada entre enfermeiro e supervisor de área, respeitará a agenda
da ação.
do enfermeiro e o período destinado a visita de supervisão desta agenda.
8 IMPRESSOS DE TRABALHO DO ACS
O território a ser supervisionado será definido pelo enfermeiro, conforme necessidade
8.1ação.
da Itinerário de Trabalho

Destina-se
8 IMPRESSOS ao registro dos locais
DE TRABALHO DOonde
ACSo servidor realizará as visitas domiciliares ou
outras atividades na comunidade como reuniões educativas, etc., com a descrição do
roteiro, facilitando caso o mesmo tenha que ser encontrado na área de abrangência.
8.1 Itinerário de Trabalho
O Itinerário de trabalho deve ser preenchido por qualquer profissional que realizará
atividades fora
Destina-se da unidade
ao registro dosde saúde,
locais à caneta,
onde no início
o servidor do período.
realizará as visitas domiciliares ou
outras atividades na comunidade como reuniões educativas, etc., com a descrição do
Pode serfacilitando
roteiro, utilizado caso
para osupervisão
mesmo tenhado trabalho, respalda onaservidor
que ser encontrado área deem situações de
abrangência.
acidentes de trabalho em campo, e comprova a frequência ao trabalho deste servidor
em situações de visitas domiciliares e atividades fora da Unidade.
O Itinerário de trabalho deve ser preenchido por qualquer profissional que realizará
atividades fora da unidade
Após o encerramento da de saúde,
folha, à caneta,
o ACS no início
deverá do período.
entregá-la ao enfermeiro para ser
arquivada na Unidade, e os demais profissionais deverão entregá-la ao gerente.
Pode ser utilizado para supervisão do trabalho, respalda o servidor em situações de
Orientações
acidentes para o Preenchimento:
de trabalho em campo, e comprova a frequência ao trabalho deste servidor em
7.6 Mapa Dinâmico situações de visitas domiciliares e atividades fora da Unidade.
O instrumento deverá ser preenchido a caneta, com letra legível, com o preenchimento
Sinaliza de todos os campos, segundo as orientações abaixo no início do período que antecede
7.6 Mapa dentro do território particularidades específicas, podendo também ser
Dinâmico Após o encerramento da folha, o ACS deverá entregá-la ao enfermeiro para ser arquivada
potencializadas as informações da Vigilância Epidemiológica local, tais como: a visita.
na Unidade, e os demais profissionais deverão entregá-la ao gerente.
Sinaliza dentro do território particularidades específicas, podendo também ser
Assentamentos; a) Nome da Unidade: Este campo destina-se a registrar o nome da Unidade de
potencializadas as informações da Vigilância Epidemiológica local, tais como: Saúde.
Orientações para o Preenchimento:
Lixões, Aterros Sanitários, Reciclagem;
b) Distrito: registrar o Distrito proveniente.
Assentamentos; O instrumento deverá ser preenchido a caneta, com letra legível, com o preenchimento
Eco Pontos; de todos os
c) Nome docampos, segundo
Servidor: anotaras orientações
o nome abaixo
completo no iníciode
do servidor doforma
período que antecede
legível.
a visita.
Agravos
Lixões, à Saúde
Aterros (casos deReciclagem;
Sanitários, Dengue, Leishmaniose);

Depósitos Permanentes; a) Nome da Unidade: Este campo destina-se a registrar o nome da Unidade de Saúde.
Eco Pontos;
Pontos Críticos do Território do ACE/ASP e do ACS; b) Distrito: registrar o Distrito proveniente.
LIRAa; à Saúde (casos de Dengue, Leishmaniose);
Agravos
c) Nome do Servidor: anotar o nome completo do servidor de forma legível.
Especificidades na organização do território: equipamentos sociais como: Escolas;
Depósitos Permanentes;
Escolas Municipais de Educação Infantil – EMEIs; Centros de Referência de Assistência
d) Categoria profissional: registra a categoria profissional que o servidor pertence.
Social – CRAS; Associações, empresas (tipo de população, etc);
Pontos Críticos do Território do ACE/ASP e do ACS;
A criatividade na retratação do mapa é das equipes. O modelo do mapa dinâmico e) Mês/ Ano: anotar o mês e ano referente ao período de visitas/atividade fora da
LIRAa;
apresentado neste protocolo é só um exemplo. Unidade.

É importante lembrar
Especificidades que é responsabilidade
na organização do ACE/ASP a sociais
do território: equipamentos sinalização no mapa
como: do
Escolas; f) Dia: Anotar o dia referente a programação a ser executada.
percurso que o mesmo está realizando dentro do território da equipe trabalhada,
Escolas Municipais de Educação Infantil – EMEIs; Centros de Referência de Assistência
assim, todos terão conhecimento do deslocamento do ACE/ASP no território da equipe.
Social – CRAS; Associações, empresas (tipo de população, etc); g) Atividade: registrar a programação das atividades do período como: visita domiciliar,
É indispensável que o mapa seja colocado na sala de reunião das unidades para que a reunião (onde) ou chuva, etc.
Aequipe tenha ona
criatividade acesso e visibilidade
retratação do mapa do planejamento dasOações.
é das equipes. modelo do mapa dinâmico
h) Endereço: Registrar o nome completo da rua ou ruas que serão visitadas.
apresentado neste protocolo é só um exemplo.

i) Hora de início: Registrar hora de início das atividades programadas.


É importante lembrar que é responsabilidade do ACE/ASP a sinalização no mapa do
percurso que o mesmo está realizando dentro do território da equipe trabalhada, assim, j) Hora de Término: Registrar hora de término das atividades programadas.
todos terão conhecimento do deslocamento do ACE/ASP no território da equipe.
k) Assinatura: Registrar a assinatura do servidor no término do mês.
É indispensável que o mapa seja colocado na sala de reunião das unidades para que a
equipe tenha o acesso e visibilidade do planejamento das ações. l) Data: Registrar a data quando a folha for encerrada e/ou completada.
PÁGINA 16 - terça-feira, 22 de dezembro de 2020 DIOGRANDE n. 6.159
Figura 8: Impresso “Itinerário de Trabalho” Contudo, sempre que solicitado pelo enfermeiro, o ACS deverá realizar a entrega do
impresso com as informações registradas a qualquer momento, mesmo que a semana
ainda não tenha encerrado, seja no encontro diário, durante a supervisão direta ou em
outro momento que o enfermeiro julgar necessário.

Após o encerramento da folha, a mesma deverá ser entregue ao enfermeiro para ser
arquivada na unidade.

Orientações para o Preenchimento:

O instrumento deverá ser preenchido no momento da visita, a caneta, com letra legível,
com preenchimento de todos os campos, segundo as orientações abaixo:

a) ACS: Registrar o nome do Agente Comunitário de Saúde responsável pela folha.

b) UBS/USF: Registrar o nome da Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde da


Família.

c) Data: Registrar a data em que as visitas estão sendo realizadas.

d) Nome do morador principal: Registrar o nome completo do morador está recebendo


o ACS na visita.

e) Hora de Entrada: Registrar hora de início da visita à família.

f) Cartão SUS: Registrar número do CNS do morador está recebendo o ACS na visita.

g) Endereço: Registrar o nome completo da rua do domicílio que está sendo visitado,
bem como o número da casa.

h) Atividades realizadas: Assinalar com um “X” no acompanhamento efetuado. Ou


8.2 Ficha de Registro de Visita especificar as atividades realizadas no campo “outros” quando não contemplado pelos
campos pré-existentes.
O Registro de visita domiciliar é o instrumento que comprova a realização da
visita domiciliar.
i) Hora de Saída: Registrar o horário do término da visita (o mesmo da ficha de
REGISTRO DE VISITA).
Deve ser afixado no interior do domicílio (geralmente atrás da porta do banheiro),
com permissão de um membro da família, em local protegido de chuva e sol, de fácil
visualização e acesso a qualquer visitador. j) Anotações: Registrar alguma outra informação que julgar relevante (visita
compartilhada, busca ativa, violência, negligência, recusa, resistência às orientações,
Orientações para o Preenchimento: etc.).

O instrumento deve ser preenchido pelo Agente Comunitário de Saúde e ou k) Enfermeiro Supervisor: Registrar o nome do Enfermeiro Supervisor responsável
qualquer outro profissional que realizar a visita domiciliar. Deverá ser preenchido à pelo ACS.
caneta, no fim da visita, com letra legível, com preenchimento de todos os campos,
segundo as orientações abaixo:
l) Assinatura do ACS: Nome legível do ACS.
a) UBS/USF de Referência: Registrar o nome da unidade de saúde de referência a
qual a família visitada pertence. m) M.A: Anotar o número correspondente a Microárea do ACS.

b) Distrito: Registrar o nome do Distrito Sanitário ao qual a unidade de referência n) Total de VD na semana: Somar todas as famílias visitadas (frente e verso da folha)
pertence. e registrar o total, no final da semana ou sempre que solicitada a entrega da folha.

c) MA: Registrar o número da microárea que este domicílio pertence. Legenda das atividades:
d) Data: Registrar o dia, mês e ano que está sendo realizada a visita.
HA: Hipertensão
e) Hora de Saída: Registrar o horário do encerramento da visita.
DIA: Diabetes
f) Atividade Realizada: Registrar o tipo de acompanhamento ou atividade realizada
com a família (Ex: Orientação GES, HA, curativo, supervisão direta, supervisão indireta, GES: Gestante
etc.).
CÇAS < 5A: Crianças menores de 5 anos
g) Nome Legível: Registrar por extenso, o nome do profissional que realizou a visita
domiciliar.
Legendas do Campo: “OUTROS”
h) Categoria profissional: Registrar a categoria a qual pertence o profissional que
realizou a visita domiciliar (ACS, Médico, Enfermeiro, Tec. De Enfermagem, etc.). TB: Tuberculose

Figura 9: Impresso “Registro de Visita” HAN: Hanseníase

ACAM: Acamado

RN: recém-nascido

ADOLESC: Adolescente

IDOSO

SMENTAL: Saúde Mental

S BUCAL: Saúde Bucal

PL FAM: Planejamento Familiar

DEN/LEISH: Dengue e Leishmaniose

IST: Infecções Sexualmente Transmissíveis

TABAG: Tabagismo

INTERN: Internação

ÓBITO
8.3 Registro Diário
ENC UBS/USF: Encaminhamento à Unidade de Saúde
O Registro diário de visita domiciliar deve ser preenchido pelo Agente Comunitário de
Saúde à caneta em todas as suas visitas domiciliares. Destina-se ao registro dos locais
onde o ACS realizou a visita domiciliar, com horário de entrada e horário de saída no ATIV EDUC: Atividade Educativa
domicílio, e registro da atividade realizada.
DEPÓSITOS
O preenchimento deste impresso deve ser diário (realizado no ato da VD), porém a
entrega ao enfermeiro deve ser realizada no primeiro momento da semana subsequente FOCOS
(segunda-feira pela manhã ou no primeiro encontro diário da semana subsequente).
PÁGINA 17 - terça-feira, 22 de dezembro de 2020 DIOGRANDE n. 6.159
Figura 10: Impresso “Registro Diário - Frente” Figura 11: Impresso “Registro Diário de Casas Fechadas (frente)”

8.4 Registro Diário de Casas Fechadas 8.5 Comunicado de Visita Domiciliar

O ACS deverá ter consigo este impresso durante sua rotina de visitas para Nas residências onde o ACS não encontrar nenhum morador no momento da
registrar todas as residências que tentou visitar durante seu dia de trabalho, porém não visita, preencher o impresso Comunicado de Visita Domiciliar e deixar na residência para
encontrou moradores (casa fechada). ciência do morador (caixa de correio ou local de fácil visualização).

Assim como o Registro Diário, seu preenchimento deve ser realizado no momento O ACS deverá ter em sua mochila uma quantidade suficiente de impressos para
da tentativa de visita e também deverá ser entregue ao término da semana. seu dia de trabalho e sempre que encontrar uma casa fechada na sua sequência de
visitas, preencher e deixar o comunicado na residência antes de seguir para a próxima
Este impresso é importante para respaldo do profissional e servirá como visita.
documentação comprobatória em casos de questionamentos ou reclamações de
moradores que afirmarem não receber a visita do ACS periodicamente. Seu preenchimento é importante para que os moradores saibam que receberam
a visita domiciliar do Agente Comunitário de Saúde de modo a evitar que haja a falsa
Após o encerramento da folha, a mesma deverá ser entregue ao enfermeiro para impressão que não estão sendo visitados. Este impresso também é importante para que
ser arquivada na unidade. os moradores que pouco utilizam os serviços da Unidade de Saúde possam saber qual o
nome do seu ACS de referência.
Orientações para o Preenchimento:
Orientações para o Preenchimento:
O instrumento deverá ser preenchido no momento da tentativa de visita, a caneta,
com letra legível, com preenchimento de todos os campos, segundo as orientações O instrumento deverá ser preenchido no momento da tentativa de visita, a caneta,
abaixo: com letra legível, com preenchimento de todos os campos, segundo as orientações
abaixo:
a) ACS: Registrar o nome do Agente Comunitário de Saúde responsável pela folha.
a) Sr.(a): Registrar o nome do morador principal. Na situação em que o ACS não tiver
b) UBS/USF: Registrar o nome da Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde da esta informação (no caso do domicílio ainda não ter sido cadastrado), anotar neste
Família. campo o endereço visitado, conforme o exemplo a seguir: “Sr.(a) Morador da Rua Fulano
da Silva, N. 30, casa 02”.
c) Data: Registrar a data da tentativa de visita.
b) Eu: Registrar seu nome (Agente Comunitário de Saúde);
d) Endereço: Registrar o nome completo da rua do domicílio, bem como o número da
casa. c) Agente Comunitário de Saúde da Unidade de Saúde: Registrar o nome da
Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde da Família.
e) Horário da tentativa de VD: Registrar a hora em que tentou visitar a residência.
d) Em seguida registrar a data e horário em que esteve na residência e assinalar com um
f) Domicílio Cadastrado no E-sus?: Assinalar com um “X” a opção “Sim” se o domicílio “X” o motivo para o qual tentou realizar a visita domiciliar.
já tiver sido cadastrado no sistema E-sus (após visita domiciliar realizada em outro
momento) ou assinalar com um “X” a opção “Não” se o referido domicílio nunca tiver Figura 12: Impresso “Comunicado de Visita Domiciliar”.
sido cadastrado pelo ACS.

Nota: o registro dessa informação é importante para o planejamento da equipe e para


justificar a realização de visitas de recuperação em dias e horários alternativos, haja
vista a necessidade de cadastramento de 100% dos domicílios e indivíduos residentes
no território.

g) Residência possui morador vulnerável?: Assinalar com um “X” a opção “Sim”


se a residência possuir algum morador em vulnerabilidade clínica ou social (acamados,
idosos frágeis, crianças menores de 2 anos, gestantes, puérperas, diabéticos
insulinodependentes, hipertensos descompensados, pacientes oncológicos, pessoas
vivendo com HIV, pessoa em tratamento para Tuberculose ou Hanseníase, pessoa
com problema de saúde grave, pessoa em uso de medicamento de controle especial
e beneficiários do Programa Bolsa Família); Assinalar com um “X” a opção “Não” se a
residência não possuir morador em vulnerabilidade clínica ou social; e, Assinalar com um
“X” a opção “Sem Inf.” se o ACS não conhecer os moradores residentes na casa (no caso
do domicílio ainda não ter sido cadastrado).

h) Deixado Comunicado de Visita?: Assinalar com um “X” a opção “Sim” se o ACS


tiver deixado na residência que tentou visitar o impresso Comunicado de Visita e assinalar
com um “X” a opção “Não” se não tiver deixado o referido impresso na residência por
quaisquer motivos.

i) Casa fechada anteriormente? Se SIM, quantas tentativas sem êxito: Assinalar com
8.6 Relatório de Visita
um “X” a opção “Sim” se o domicílio já tiver sido visitado sem sucesso anteriormente (de
forma consecutiva) ou assinalar com um “X” a opção “Não” se a residência já foi visitada
Este instrumento deverá ser utilizado pelo ACS em todas as ocorrências citadas
em outros momentos e a situação de casa fechada aconteceu de forma isolada. NOTA:
neste protocolo onde o ACS deve informar por escrito ao enfermeiro ou outro profissional
no caso de assinalar a opção SIM, informar quantas tentativas de visita sem sucesso já
a situação encontrada.
foram realizadas na referida residência.
O ACS deverá preencher o relato a caneta, descrevendo o que detectou na visita
j) Anotações: Registrar alguma outra informação que julgar relevante (visita
domiciliar e a solicitação que faz ao instrutor supervisor ou outro profissional.
compartilhada, busca ativa, violência, negligência, recusa, resistência às orientações,
etc.).
O instrumento deve ser entregue ao enfermeiro durante o encontro diário e o
enfermeiro, após verificar a demanda necessária para o caso, deverá registrar no próprio
k) Enfermeiro Supervisor: Registrar o nome do Enfermeiro Supervisor responsável
instrumento a providência tomada, e arquivá-lo na unidade em local seguro. Quando
pelo ACS.
a demanda for para outro profissional caberá ao Enfermeiro receber o impresso do
ACS e fazer o encaminhamento necessário, sempre orientando o destinatário sobre a
l) Assinatura do ACS: Nome legível do ACS.
importância da devolutiva das providências tomadas.
m) M.A: Anotar o número correspondente a Microárea do ACS.
Orientações para o Preenchimento:
n) Total de casas fechadas na semana: Somar todos os domicílios fechados que
a) Nome: Registrar o nome usuário que recebeu a visita do ACS.
tentou visitar (frente e verso da folha) e registrar o total, no final da semana ou sempre
que solicitada a entrega da folha.
b) Endereço: Registrar o nome completo do endereço.
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c) MA: Registrar o número da Microárea. Figura 14: Impresso Ficha de Encaminhamento

d) Visitador: Registrar o nome do profissional que visitou a família.

e) Data da Visita: Registrar a data que foi realizada a visita.

f) Relato: Descrever os fatos detectados na visita domiciliar, que necessitam ser


encaminhados para providência conforme consta neste protocolo.

g) Assinatura: Registrar o Nome legível do profissional que preencheu o relatório.

Figura 13: Impresso “Relatório de Visitas”

9 FICHAS DO E-SUS

9.1 Cadastro Domiciliar e Territorial


8.7 Ficha de Encaminhamento
A ficha de cadastro domiciliar e territorial é utilizada para registrar as características
Este impresso destina-se ao encaminhamento do usuário pelo ACS uma vez sócio-sanitárias dos domicílios no território das equipes de AB. Por meio desta ficha,
observada a necessidade de avaliação por algum outro membro da equipe de saúde. Se é possível registrar também situações de populações domiciliadas em locais que não
em determinada visita domiciliar o ACS se deparar com alguma situação que requeira podem ser considerados domicílio, por exemplo, situação de rua (IBGE, 2010), mas que
intervenção de outros profissionais, ele deverá realizar o encaminhamento. O impresso devem ser monitoradas pela equipe de saúde. As informações presentes nessa ficha são
serve para informar o profissional o motivo pelo qual está recebendo este usuário e quais relevantes porque compõem indicadores de monitoramento e avaliação para a AB e para
as condutas iniciais já realizadas pelo ACS no caso. as Redes de Atenção à Saúde.

Lembrando que o impresso não funciona como agendamento e o ACS deve Figura 15: Impresso Ficha de Cadastro Domiciliar e Territorial (frente)
esclarecer ao usuário que no momento em que ele chegar à UBS/USF o impresso deverá
ser entregue ao profissional que estiver escalado no acolhimento e este irá fazer o
direcionamento do usuário conforme a solicitação indicada no encaminhamento ou a
disponibilidade do profissional pretendido.

Vale ressaltar que este impresso ficará em posse do usuário, desta forma não
deve conter informações sigilosas ou que constranjam ou exponham o mesmo.

O ACS deverá ter consigo este impresso durante sua rotina de visitas para utilizá-
lo sempre que haja necessidade.

Orientações para o Preenchimento:

O impresso deverá ser preenchido no momento da visita, a caneta, com


letra legível, com preenchimento de todos os campos da primeira caixa, segundo as
orientações abaixo:

a) Para a Unidade de Saúde: Registrar o nome da UBS/USF de referência.

b) Nome do Paciente: Registrar o nome do usuário encaminhado.

c) Queixa ou Motivos do Encaminhamento: Registrar o motivo pelo qual está


realizando o encaminhamento. Exemplos: “criança de 1 ano com esquema vacinal em
atraso; criança de 4 meses sem registro de nascimento; gestante que não iniciou pré-
natal, etc.”.

d) Atendimento realizado pelo ACS: Registrar as condutas já realizadas para o caso.

e) Assinatura do Agente de Saúde: Escrever o nome por extenso.

f) Data: Registrar a data do encaminhamento.

Após o atendimento realizado, a recomendação é que o profissional que recebeu/


9.2 Cadastro individual
atendeu o usuário recolha a Ficha de Encaminhamento, registre as condutas tomadas na
caixa “Retorno” e realize a contra referência ao ACS que realizou o encaminhamento de A ficha de cadastro individual é utilizada para registrar as características
modo a promover a resolutividade da assistência prestada. sociodemográficas, problemas e condições de saúde dos usuários no território das
equipes de AB. Seu objetivo é captar informações sobre os usuários que se encontram
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adscritos no território da equipe de AB. É composto por duas partes: informações de Figura 18: Impresso Ficha de Atividade Coletiva (frente)
identificação/sociodemográficas e condições de saúde autorreferidas pelo usuário.

Figura 16: Impresso Ficha de Cadastro Individual (frente)

A digitação da produção deve ser realizada pelo mesmo profissional que


realizou o atendimento, salvo em situações especiais, como regime de trabalho
diferenciado em razão de situações epidemiológicas excepcionais.

As informações deverão ser inseridas no e-SUS AB/ CDS até o dia 10 do mês
subsequente, devendo a informação ser inserida com a data da realização do atendimento
(o Sistema aceita data retroativa, mas atenção porque deve ser lançada a data em que
a visita ou cadastro foi realizado no domicílio).

A orientação para preenchimento das fichas está descrito detalhadamente no


manual que deverá estar disponível ao ACS na unidade. O mesmo também poderá sanar
9.3 Ficha de Visita Domiciliar e Territorial
suas dúvidas assistindo os vídeos explicativos no site do Ministério da saúde, disponíveis
no link https://aps.saude.gov.br/ape/esus
A ficha de visita domiciliar e territorial tem como objetivo principal registrar a
10 NORMATIVAS PARA O TRABALHO DO ACS
atividade de visita domiciliar ao usuário que se encontra adscrito no território de atenção
da equipe da unidade básica de saúde. As informações constantes foram selecionadas 10.1 Visitas de Recuperação
segundo a sua relevância e por comporem indicadores de monitoramento e avaliação
Devido ao número de pendências, bem como, as características de bairros
para a AB e para as Redes de Atenção à Saúde.
dormitórios (casas onde somente são encontrados os moradores nos fins de semana),
o ACS deverá realizar a visita de recuperação, com a autorização prévia do enfermeiro,
Figura 17: Impresso Ficha de Visita Domiciliar e Territorial (frente) assinado pelo gerente da unidade em duas vias - 01 via anexar em folha de frequência e a
outra o ACS apresenta ao morador durante a visita, justificando o expediente alternativo
(modelo abaixo):

Figura 19: Modelo de autorização para visitas de recuperação

9.4 Ficha de Atividade Coletiva

A ficha de atividade coletiva tem como objetivo principal registrar a atividade


Na sexta-feira ou dia útil que anteceda o fim de semana o enfermeiro/supervisor
coletiva realizada a população e os principais temas abordados, levando em conta o
averiguará o total de pendências (famílias não visitadas, imóveis fechados) e delibera a
território adscrito pela equipe da unidade básica de saúde. As informações constantes recuperação para o ACS;
foram selecionadas segundo a sua relevância e por comporem indicadores de
Esta deliberação também poderá ocorrer mediante necessidade de cadastramentos
monitoramento e avaliação para a AB e para as Redes de Atenção à Saúde.
de moradores residentes em condomínios, bem como seu acompanhamento;
PÁGINA 20 - terça-feira, 22 de dezembro de 2020 DIOGRANDE n. 6.159
As visitas de recuperação nos fins de semana devem ser realizadas no sábado OU
no domingo, nunca nos dois dias seguidos;

Na segunda-feira ou no primeiro dia útil que inicia a semana, o ACS deverá


entregar o registro diário de visitas realizadas na recuperação (fim de semana) ao
enfermeiro/supervisor, e este verificará a efetividade da recuperação;

Quanto à compensação de horas, esta sempre deverá ocorrer no mesmo


quantitativo de horas trabalhadas;

O servidor deverá assinar o período trabalhado na folha de frequência (sábado


ou domingo). No dia da compensação das horas, anexar a autorização na folha de
frequência e a chefia imediata deverá inserir o código correspondente (057.0).

A compensação de horas deverá seguir os seguintes critérios:

1 - O ACS deverá realizar visita de recuperação por até 8h no mês, não sendo autorizado
mais de 1 dia de recuperação no mesmo mês;

2 - Situações especiais como levantamentos específicos ou mutirões, o enfermeiro


poderá autorizar até dois dias de recuperação no mesmo mês;
O rodízio deverá ser realizado por todos os ACS que estão em plena atividade, por
3 - O limite de dias trabalhados a serem acumulados (banco de horas) não poderá meio de escala nominal, não sobrecarregando nenhum ACS;
ultrapassar 3 dias ou 6 períodos (24 horas) em um período de 3 meses;
O revezamento entres os ACS ocorrerá a cada 3 meses, tendo o ACS a garantia
do retorno para sua microárea de origem após esse período;
4 - O limite de tempo que o ACS terá para usufruir os dias trabalhados não poderá ser
superior a 3 meses (90 dias); O primeiro ACS que participará do rodízio, só retornará para o escala, após o
último ACS escalado finalizar o trabalho;
5 - O ACS deverá solicitar ao gerente da Unidade o(s) dia(s) que usufruirá com
antecedência MÍNIMA de 15 dias; Os ACS durante as visitas deverão realizar todo o trabalho inerente a sua
profissão e informar aos moradores dos territórios que não estava sendo visitado, que
6 - O ACS deverá estar ciente da autorização ou negativa do gerente ao período sua permanência nesta microárea é temporária.
solicitado mediante a necessidade do serviço (equipe reduzida, férias, licenças médicas,
É importante ressaltar que dependendo da situação apresentada em uma
campanhas, período de fechamento, etc.); microárea descoberta, a equipe deverá avaliar a possibilidade de redimensionamento
de modo a reabsorvê-la nas demais microáreas da equipe, seguindo as normativas para
7 - O limite de ACS por equipe autorizados a usufruírem os dias trabalhados em uma manejo do território.
mesma data deverá ser de acordo com o número de ACS na equipe, sendo: equipes com
até 08 ACS (02 ACS por equipe), equipes com até 16 ACS (04 ACS por equipe), equipes 10.3 Manejo de Território
com mais de 16 ACS (06 ACS por equipe);
Conforme a Portaria de Consolidação Nº 2 – anexo XXII, de 28 de setembro
de 2017, A gestão deve definir o território de responsabilidade de cada equipe, e esta
8 - Caso as datas escolhidas para compensação das horas trabalhadas seja compatível deve conhecer o território de atuação para programar suas ações de acordo com o
com escalas da Unidade (acolhimento, apoio em grupos, visitas compartilhadas, etc.), perfil e as necessidades da comunidade, considerando diferentes elementos para a
será de inteira responsabilidade do ACS a realização das trocas necessárias de modo a cartografia: ambientais, históricos, demográficos, geográficos, econômicos, sanitários,
não prejudicar a rotina do serviço; sociais, culturais, etc. Importante refazer ou complementar a territorialização sempre
que necessário, já que o território é vivo. 
9 - Será de responsabilidade do gerente da Unidade o controle de horas trabalhadas e
A partir dessa premissa, é recomendada a realização do processo de
sua compensação.
redimensionamento, sempre que necessário, buscando com essa reorganização do
território uma melhor distribuição de pessoas por equipe e microáreas, de acordo com
Observação: Todos os impressos de trabalho utilizados pelo Agente Comunitário de a vulnerabilidade, adequando a cobertura de áreas descobertas e consequentemente
Saúde, como: Registro de Visita, itinerário de trabalho, Registro Diário, fichas do e-SUS, ampliando o acesso e qualificando a assistência prestada.
relatórios do e-SUS, bem como os instrumentos de supervisão utilizados pelo enfermeiro
deverão ser guardados na Unidade de Saúde por um período de 5 (cinco) anos e após Quando uma microárea estiver descoberta, é necessário avaliar as situações
apresentadas, uma vez que condutas diferentes devem ser tomadas mediante sua
esse período, solicitar a transferência desses documentos para o Almoxarifado/SESAU.
classificação como situação TEMPORÁRIA ou PERMANENTE.

10.2 Rodízio de microárea I - Microárea descoberta temporariamente:

Em microáreas que estão com 90 ou mais dias sem o ACS trabalhando por 1 - Licença médica prolongada;
qualquer motivo (licença médica prolongada, ausência de candidato para assumir a
vaga do concurso, cedência para sindicato ou outras instituições, pleito eleitoral, etc.) e 2 - Licença maternidade;
considerando que a reposição do servidor só ocorre nas situações de vacância (morte,
3 - Cedência para sindicato ou outras instituições;
aposentadoria ou exoneração), as equipes deverão realizar o manejo do território de
modo a trabalhar a área descoberta. 4 - Ausência de candidato para assumir a vaga de concurso;

Os ACS que estão em plena atividade deverão realizar este manejo do território, 5 - Afastamento para pleito eleitoral.
visando o rodízio das microáreas para trabalhar o território descoberto, conforme
demonstra a figura ilustrativa abaixo: Conduta: Realização de rodízio de microárea a cada 3 meses.

Figura 20: Rodízio de microáreas em situações especiais


Figura 20: Rodízio de microáreas em situações especiais
II - Microárea descoberta permanentemente:

1 - Morte;

2 - Aposentadoria;

3 - Exoneração.

Conduta: redimensionamento de modo a reabsorvê-la nas demais microáreas da equipe.

NOTA: Na impossibilidade de reabsorção pelas demais microáreas da equipe, pelo


fato destas estarem com o número próximo a 750 pessoas por ACS e esta redistribuição
fazer extrapolar o número de pessoas preconizado, deve-se solicitar a convocação de
novo servidor. Uma vez que a substituição não for possível no momento, a equipe deverá
realizar o rodízio de microárea enquanto perdurar a vacância.

Em resumo, nenhuma microárea deve permanecer desassistida da visita do ACS


por mais de 90 dias, devendo a equipe concretizar as estratégias necessárias a cada
caso, seja reabsorção ou rodízio.

10.3.1 Solicitação de rodízio de microárea, redimensionamento de território,


troca de microárea e troca de equipe

A solicitação de rodízio deverá ser realizada através de C.I (por E-DOC), contendo
apenas a justificativa do rodízio e os dados das áreas e servidores envolvidos, não
havendo a necessidade de envio do mapa.

Já os casos de redimensionamento e troca de microárea ou troca de equipe,


seguir o fluxo estabelecido conforme segue:

Após levantamento prévio com estudo do território e contagem de indivíduos,


a unidade deve elaborar a proposta de mudança e enviar para aprovação da CRAB
(Coordenadoria da Rede de Atenção Básica), justificando o porquê da necessidade deste
redimensionamento (exoneração, aposentadoria, aumento populacional, etc.);
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A proposta elaborada deverá ser enviada através de Comunicação Interna (C.I) Também deverão enviar o mapa atualizado mesmo não findado o prazo de 1
por E-DOC e também por via física, onde deverão constar todas as mudanças sugeridas,  ano, Unidades que apresentarem situações não previstas de redimensionamento como
juntamente com o mapa já atualizado; exonerações, morte, construções de condomínios, grandes invasões com aumento
expressivo do número populacional, etc.
O mapa deve ser enviado em duas vias, deverá estar bem dividido, com as
áreas diferenciadas por cores, conter o nome do enfermeiro, bem como o número 10.4 Orientações para cadastramentos e visitas domiciliares a imóveis em
das microáreas e seus respectivos ACS e número das equipes. Também deverá estar condomínios residenciais horizontais ou verticais
registrado o número de pessoas de cada microárea;
Muitas equipes possuem em sua área geográfica de abrangência, condomínios
O mapa devidamente aprovado é enviado para geoprocessamento no setor CGSTI fechados, prédios com apartamentos, torres e outros tipos de habitações coletivas, nos
(Coordenadoria Geral de Suporte Tecnológico e informação); quais apresentam grande dificuldade em realizar os cadastramentos dos domicílios e dos
indivíduos, bem como realizar visitas domiciliares regulares haja vista a dificuldade em
Após a realização do geoprocessamento, a CRAB envia uma C.I ao Distrito encontrar os moradores.
Sanitário solicitando ao gerente da respectiva unidade envio da planilha para
Outra dificuldade relatada são os impeditivos burocráticos definidos pelos
Apoio Operacional na CRT (Coordenadoria de Responsabilidade Técnica), para responsáveis (síndicos ou administradores) em permitir ao ACS adentrar a esses locais
ciência e providências necessárias (alterações no SCNES e e-SUS). para realizar seu trabalho.

Sendo realizado todo esse fluxo, o Gerente Administrativo da Unidade deverá Diante do exposto, e considerando a necessidade de cadastramento de todos os
monitorar o relatório do SCNES e aguardar o de acordo da CRAB antes de orientar as imóveis e indivíduos do território, estabelecemos um roteiro para auxiliar os profissionais
equipes a iniciarem a rotina de trabalho com as mudanças propostas. e equipes a conseguirem os dados dessa população com mais facilidade, garantindo um
registro fidedigno do quantitativo de cadastros.
IMPORTANTE: Após a sinalização da CRAB autorizando as mudanças o gerente
deverá aguardar o primeiro dia útil do mês subsequente para somente então autorizar A partir da identificação da necessidade de cadastramento de condomínio, o ACS
os servidores a iniciarem na nova área/microárea, de modo a não haver prejuízos nos deverá contatar o responsável (síndico ou administrador) e informar a necessidade de
registros nos sistemas de informação e discrepância dos dados informados para alcance acesso ao local para a realização de visitas domiciliares regularmente.
das metas estabelecidas nas resoluções vigentes (e-Agentes).
Neste momento, poderão ocorrer duas situações:
10.3.2 Validação do Sistema E-Agentes após mudanças de Área/Microárea
10.4.1 Acesso facilitado pelo responsável
Nas Unidades que passarem por processo de redimensionamento recente de área
ou microárea, o Gerente ou Enfermeiro deverão realizar a validação com os dados da Uma vez tendo o acesso liberado pelo responsável, o ACS deverá realizar as
competência referente ao mês anterior à redivisão para que não haja prejuízos por conta visitas domiciliares inicialmente para o cadastro dos moradores e posteriormente para o
da discrepância dos dados informados no e-SUS. acompanhamento, conforme fluxo já instituído nas demais residências;

10.3.4 Critérios de prioridade no caso de redimensionamento com mudança de No caso de dificuldades em encontrar moradores, disponibilizar ao responsável o
microárea formulário de cadastramento padrão (FICHA CADASTRAL CONDOMÍNIOS) e fornecer a
ele orientações sobre este documento. Estabelecer um prazo (de comum acordo) para
Com o processo de redimensionamento finalizado, poderão ocorrer eventuais devolução dos impressos devidamente preenchidos;
trocas de microárea entre os ACS dentro da área de concurso, desde que todos os
profissionais da equipe, ACS envolvidos, enfermeiros e gerente estejam de acordo e não Importante reforçar com o responsável sobre a necessidade da sensibilização dos
haja objeções para as mudanças pretendidas. Todas as pactuações envolvendo trocas moradores em receber a visita do ACS regularmente;
de área ou microárea devem ser devidamente registradas em ata e obedecer ao fluxo
anteriormente descrito. Também orientar o responsável para solicitar aos moradores informações sobre
os melhores dias ou horários para receber a visita, de modo que este repasse esta
Nas situações onde mais de um ACS manifestar interesse em ser lotado em uma informação ao ACS para se programar adequadamente.
mesma microárea, terá prioridade na escolha:
9.4.2 Acesso negado pelo responsável
1 - O ACS com maior tempo de serviço (ativo) na SESAU na função de Agente Comunitário
de Saúde; Na situação onde o responsável pelo condomínio não autorizar ao ACS adentrar
ao local, repassar o fato ao Enfermeiro supervisor que deverá realizar uma nova tentativa
Caso os ACS interessados na mesma M.A tenham sido lotados na mesma data, juntamente ao ACS requerente visando sensibilizar o síndico/administrador;
o critério para desempate será:
Mediante permanência da conduta de recusa por parte do síndico/administrador
1 - Maior idade; mesmo após intervenção do Enfermeiro, este deverá comunicar à CRAB através do
envio do impresso COMUNICADO DE NEGATIVA DE ACESSO – CONDOMÍNIOS para que
2 - Ordem de classificação final no concurso público. a Coordenadoria intervenha através do acionamento de outras instâncias responsáveis.

Situação especial: Na situação onde ocorrer aquisição de imóvel próprio pelo ACS IMPORTANTE
fora da área de concurso, este poderá ser REMANEJADO de equipe de origem para
a área geográfica onde está localizado o imóvel adquirido em que for residir, porém O ACS deverá analisar permanentemente a quantidade de casas fechadas nos
este remanejamento ficará CONDICIONADO a existência de vaga disponível, que será condomínios pertencentes à sua área geográfica de abrangência no decorrer do mês
analisada pela SESAU, tendo em vista as condições e critérios estabelecidos pelo Ministério de trabalho, de modo que tenha informações necessárias para solicitar ao Enfermeiro a
da Saúde e as prerrogativas de Gestão do ente municipal, conforme estabelecido no deliberação para visitas de recuperação.
Decreto Municipal n. 14.403, de 31 de julho de 2020.
Figura 21: Impresso Ficha Cadastral Condomínios (frente)
10.3.5 Mutirões

Somente está autorizada a realização de mutirões nos casos abaixo descritos:

a) Realização de campanhas para o combate à transmissão de arboviroses, doenças


infecciosas e outros agravos;

b) Situação de surtos e epidemias;

c) Necessidade de levantamento de informações em curto espaço de tempo no período


de três meses no qual a microárea que está sendo rodiziada estiver sem lotação de ACS.

NOTA: Salvo as situações acima, nenhuma equipe estará autorizada a realização


de mutirões por critérios que se enquadrariam na realização de rodízio.

Vale ressaltar que os profissionais que estiverem trabalhando fora de sua


microárea registrada no SCNES sem autorização prévia da CRAB e conforme os fluxos
instituídos neste protocolo poderão estar isentos de respaldo mediante intercorrências
na rotina de trabalho, como acidentes ou outras situações administrativas.

Sempre que for necessária a realização de mutirão, a gerência da Unidade


deverá documentar a solicitação junto a CRAB, enviando C.I (por E-DOC) que contenha
a justificativa da necessidade da ação, o período destinado a ação, os profissionais
envolvidos e a região, área ou microárea alvo do mutirão.

10.3.6 Mapas de Território

Como já apresentado no início do tópico, o território é vivo e passa por constantes


transformações ao longo do tempo. Desta forma o mapa da área de abrangência de todas
as equipes deve ser permanentemente revisado e atualizado sempre que necessário.

Para fins de organização das equipes e para que a gestão conheça as mudanças
populacionais e tenha subsídios para planejar ações como expansões, aumento do
número de equipes ou novas construções de Unidades, fica definido que toda Unidade
de saúde deverá encaminhar anualmente o mapa do território da área geográfica de
abrangência sob sua responsabilidade para a Coordenadoria da Rede de Atenção Básica.

O período de envio deverá obedecer a data do último redimensionamento


realizado, cabendo ao Distrito Sanitário de referência acompanhar este prazo e sinalizar
a Unidade mediante necessidade.

Na situação de inauguração de nova Unidade de Saúde, poderá ser solicitado o


envio do mapa atualizado das Unidades próximas mesmo antes da finalização de 1 ano
do último mapa enviado.
10.6.3. Revisão de pagamento do incentivo

A revisão do incentivo do pagamento só poderá ser solicitada no prazo máximo


PÁGINA 22 - terça-feira, 22 de dezembro de 2020 DIOGRANDE
de 20 dias após o recebimento referente aquela competência, n.C.I
por meio de 6.159
para
chefia imediata que dará os devidos encaminhamentos.
Figura 22: Impresso Comunicado de negativa de acesso – Condomínios (frente) imediata que dará os devidos encaminhamentos.
10.6.4. Do cronograma de inserção e validação
10.6.4. Do cronograma de inserção e validação
As produções deverão ser inseridas na plataforma e-Agentes pelos ACS até o
dia 07As deproduções
cada mês, deverão ser inseridasonagestor
e posteriormente plataforma e-Agentes
imediato pelos ACS
(enfermeiro até o dia
ou gerente)
07 de cada
deverá mês,
analisar osedados
posteriormente o gestor
e compará-los imediatoinseridas
às produções (enfermeiro ou gerente)
no sistema e-SUSdeverá
até o
analisar os dados e compará-los
dia 14. Posteriormente o gestor às produções
municipal inseridas
deverá noou
aceitar sistema
rejeitare-SUS até o dia
no sistema até14.
o
Posteriormente
dia 20. o gestor municipal deverá aceitar ou rejeitar no sistema até o dia 20.

Figura
Figura 23:
23: Cronograma de validação
Cronograma de validação do
do sistema
sistema e-Agentes
e-Agentes

Em casos de feriados, pontos facultativos e finais de semana, deverá ser


Em casos de feriados, pontos facultativos e finais de semana, deverá ser
considerado o último dia útil anterior ao prazo específico para cada perfil (ACS,
considerado o último dia útil anterior ao prazo específico para cada perfil (ACS,
enfermeiro/gerente, gestor municipal).
enfermeiro/gerente, gestor municipal).

10.5 Processo de Trabalho da ESF - Normatização da Reunião das Equipes 10.6.5. Registro documental físico

O ACS deverá participar ativamente das reuniões de equipe da unidade, sempre É extremante recomendado que a unidade mantenha cópia mensal dos relatórios gerados
que convocado. para validação na produtividade, em pasta física ou digital, acompanhados de folha de
rosto da produção informada no sistema e-Agentes (Print Screen). Tal documentação é
Assinar a ata de reunião (nome por extenso, não fazer rubrica) estando ciente importante para respaldo dos profissionais envolvidos no processo, bem como verificação
dos assuntos discutidos; de inconsistências entre a produção informada e o incentivo financeiro repassado.

Lembramos que a presença dos profissionais nestes momentos de espaços coletivos 10.6.6. Faltas e atestados
de discussão é obrigatória, tendo em vista estar dentro da carga horária de trabalho
da semana, e todos deverão participar (médicos/ enfermeiros/ cirurgiões dentistas / O lançamento de faltas no sistema é de responsabilidade conjunta do enfermeiro da
técnicos de enfermagem/ ASB/TSB e ACS, assistente social); a responsabilidade é da equipe e do gerente. As repercussões das mesmas encontram-se descritas na legislação
equipe e compartilhada e não deverá recair sobre um único profissional. supracitada.

10.6 e-AGENTES: Critérios e Fluxos O ACS que apresentar licença ou afastamento superior a 30 dias terá seu acesso
bloqueado temporariamente, sendo que este deverá ser solicitado via C.I a Coordenadoria
10.6.1. Da responsabilidade de supervisão de Responsabilidade Técnica, pelo gestor imediato.

Segundo a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB – 2017), portaria de 10.7 Equipamento de Proteção Individual (EPI)
consolidação n. 2, anexo XXII faz parte das atribuições do enfermeiro da equipe nas
Unidades de Atenção Primária: O uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) pelo Agente Comunitário de
Saúde é fundamental, pois tem por objetivo proteger o trabalhador de possíveis riscos ou
VI – Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos técnicos/auxiliares ameaças a sua segurança e saúde. Seu uso é obrigatório, pois além da função protetora
de enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os outros membros da equipe; também identifica o ACS na comunidade durante a realização do seu trabalho.

VII- Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS; É importante destacar que o trabalho dos ACS pode o expor a riscos presentes
no ambiente laboral, tanto nas atividades externas que sofrem influência das condições
No mesmo documento, descreve-se entre as atribuições do Gerente de Unidade climáticas, quanto nas atividades internas na Unidade de saúde.
Básica de Saúde:
O uso do EPI garante a proteção necessária no desenvolvimento do trabalho e é
III- Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das equipes que composto pelos itens:
atuam na Atenção Primária em Saúde sob sua gerência, contribuindo para implementação
de políticas, estratégias e programas de saúde, bem como para a mediação de conflitos à Chapéu;
e resolução de problemas;
à Camiseta de manga longa;
[...]
à Calça;
V- Assegurar a adequada alimentação de dados nos sistemas de informação
da Atenção Primária em Saúde vigente, por parte dos profissionais, verificando sua à Calçado de segurança;
consistência, estimulando a utilização para análise e planejamento da ações, e divulgando
os resultados obtidos; à Protetor solar.

Fica claro, portanto, a existência de uma responsabilidade compartilhada entre NOTA: o ACS também poderá receber EPIS adicionais em razão de epidemias/pandemias
enfermeiro e gerente pelo acompanhamento da produção dos agentes comunitários ou outras situações excepcionais. Poderão compor o acervo de EPI utilizado pelo ACS:
de saúde, além de zelo pela fidedignidade das informações inseridas nos sistemas
instituídos. à Máscara (cirúrgica ou N95);

10.6.2. Critérios do repasse do incentivo estadual à Protetor facial; Álcool gel;

A Lei Estadual Nº 4.841 de 14 de abril de 2014, instituiu o repasse de incentivo àLuvas, etc.
estadual aos Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Controle de Endemias, Agentes
de Saúde Indígena, Agentes de Saúde Pública, Agentes de Vigilância Epidemiológica e Ao receber o EPI o ACS deverá assinar o Termo de Responsabilidade de
aos Guardas de Endemias. O incentivo é regulamentado por Resolução Estadual, que Recebimento do EPI, responsabilizando-se pelo cuidado com a guarda e a posse do
estabelece os critérios e define o fluxo de repasse. uniforme. Vale ressaltar que o uniforme deve ser sempre bem protegido de roubo e
nunca deve ser emprestado para terceiros.
O pagamento da produtividade aos Agentes se dá pelo cumprimento ou não de
índices de produção definidos pela Secretaria de Estado de Saúde, conforme resolução Sempre que ocorrer o roubo, furto ou extravio de uniforme ou qualquer
vigente. equipamento de posse e/ou que o caracterize como ACS, deverá ser registrado um
Boletim de Ocorrência e encaminhado à Coordenadoria da Rede de Atenção Básica, para
A inserção de dados será realizada pelo Agente Comunitário de Saúde, respeitando conhecimento.
a produção real que o mesmo atingiu naquele mês. Tal inserção pode ser feita, se
conveniente, sob supervisão direta do enfermeiro, e na ausência deste, pelo Gerente da Na ocorrência da troca, devolução ou saída do ACS, o uniforme deverá ser
Unidade de Saúde. Essa modalidade permite a conferência presencial da produção do encaminhado através de Comunicação Interna para a CRAB (mesmo em condições
agente, possibilita correção em tempo hábil, inclusive permite a validação imediata dos precárias) para que seja dada a destinação adequada.
dados pela chefia (quando não há necessidade de correções).
Em relação ao protetor solar, cada ACS receberá um tubo por mês, não sendo
Quando houver ocorrências como mudanças de microárea, férias, licença médica, reposto em caso de perda ou extravios de qualquer natureza.
redimensionamento de território, deve-se acrescentar o fato no campo OBSERVAÇÃO na
plataforma e-Agentes.
O produto deverá ser aplicado nas áreas descobertas do corpo (rosto, pescoço,
mãos) a cada 2 horas.
10.6.3. Revisão de pagamento do incentivo
Ao receber o produto, o ACS deve assinar o “Controle de entrega do Protetor
A revisão do incentivo do pagamento só poderá ser solicitada no prazo máximo de
Solar”.
20 dias após o recebimento referente aquela competência, por meio de C.I para chefia
PÁGINA 23 - terça-feira, 22 de dezembro de 2020 DIOGRANDE n. 6.159
Caso o ACS não queira utilizar o Protetor Solar, o impresso “Termo de Recusa”
deverá ser preenchido e arquivado na unidade, em pasta funcional do ACS, juntamente
com os Termos de recebimento/recusa de outros materiais em duas situações:

a) Em caso de reações adversas ao uso do produto, o qual deverá ser suspenso


imediatamente;

b) Caso o ACS simplesmente recusar o recebimento e uso do Protetor, explicitando o


motivo.

11 SITUAÇÕES ESPECIAIS NA ROTINA DE TRABALHO DO ACS

11.1 Jornada de trabalho especial

Para o servidor público municipal que tenha filho com deficiência, em tratamento
junto à entidade pública ou particular, fica garantido jornada de trabalho especial, de
duração máxima de 04 horas diárias.

O ACS deverá providenciar requerimento ao órgão da administração que estiver


lotado e deverá ser instruído com:

Certidão de nascimento da pessoa com deficiência;

Laudo médico, certificando a necessidade de tratamento médico, expedido por


junta médica do Município;

Declaração de que outro servidor não se beneficia da jornada especial, em caso


de ser o pai e a mãe da pessoa com deficiência, servidores públicos municipais.

A jornada especial durará enquanto perdurar o tratamento da pessoa com


deficiência, devendo o ACS semestralmente comprovar esta condição sob pena de
suspensão da jornada especial.

O ACS em gozo de jornada de trabalho especial de quatro horas diárias, deverá


estabelecer um planejamento de visitas mensais priorizando seus moradores vulneráveis.
Contudo nos períodos em que estiver em campo (realizando visitas domiciliares) este
deverá realizar minimamente 5 visitas a casa/aberta por período de 4 horas trabalhadas.

Devido a carga horária reduzida e tendo como critério a prioridade do Na hipótese remota em que temporariamente a USF/UBS ficar com todos os
acompanhamento dos indivíduos vulneráveis, o ACS em jornada de trabalho especial enfermeiros ausentes, cabe ao gerente seguir o fluxo descrito no primeiro quadro da
ficará liberado de compor as escalas de acolhimento, devendo priorizar a realização de tabela.
visitas domiciliares nos períodos em que estiver trabalhando.
Estas estratégias deverão ser utilizadas para melhor organização das agendas
11.2 Encontro Diário com o Enfermeiro destes profissionais e para que o grupo de ACS que estão com o enfermeiro instrutor/
supervisor ausente por situações especiais tenham garantido a continuidade do processo
O encontro diário com o Enfermeiro/instrutor Supervisor deverá ocorrer de trabalho, em pequenos grupos, a fim de evitar conflito entre equipes.
diariamente, preferencialmente no primeiro horário do período (07h00 às 07h45 e das
13h00 às 13h45), antes dos ACS iniciarem as visitas domiciliares. 11.3 Readaptação de ACS

Observação: o encontro poderá ser realizado em diferentes horários mediante Os servidores que apresentarem atestados de médicos especialistas com
necessidade da equipe (agenda do enfermeiro, cursos, reuniões, atividades educativas, restrições para o desempenho de suas atribuições, deverão prioritariamente passar pela
etc.). Na impossibilidade do encontro por qualquer motivo a equipe poderá lançar mão Junta Médica para homologação do atestado.
de ferramentas como aplicativos de mensagens, ou outras formas de contato de modo a
facilitar a comunicação e repasse de informações em tempo oportuno. Não existe readaptação da função para o ACS, sendo a Junta Médica o serviço
competente para a definição da situação, sendo que várias formas de condução poderão
As principais finalidades do encontro diário são o repasse de informações do ser consideradas dependendo de cada caso; entre estes, a aposentadoria; atestados
Enfermeiro para os ACS, bem como o encaminhamento de demandas e elucidação de prolongados e/ou retorno do servidor sem restrição para o desempenho das suas
dúvidas por parte dos ACS ao Enfermeiro Supervisor. Este momento também é importante atividades.
para atender as solicitações feitas pela equipe de ACS, verificar o preenchimento do
itinerário, programação de visitas domiciliares e preenchimento dos impressos em geral. 11.4 Acidente de Trabalho

O Enfermeiro deve buscar organizar sua agenda de forma que tenha o encontro A rotina de trabalho do ACS/ACE acontece majoritariamente no território, ou seja,
com os ACS minimamente 3 vezes na semana. Como a recomendação é que a reunião em caminhadas ao ar livre, realizando visitas domiciliares, adentrando as residências dos
de equipe aconteça uma vez por semana, no dia de reunião, não há necessidade do moradores e realizando atividades educativas. Também realizam atendimento direto ao
encontro diário separadamente. Já na semana onde além da reunião de equipe também público através da realização do acolhimento na Unidade de Saúde.
está programada reunião geral (com todos os servidores e gerente), o encontro diário Todos os trabalhadores estão sujeitos a acidentes de trabalho, porém o ACS
tem o diferencial de percorrer longas distâncias, muitas vezes em condições climáticas
com Enfermeiro e ACS pode ocorrer separadamente apenas 1 vez, já que haverão outros
adversas, visitam famílias em estado de vulnerabilidade com maior frequência que outros
dois momentos de encontro entre esses profissionais e oportunidade para troca de
membros da equipe, podem presenciar situações de violência, adentram em áreas de
informações e repasses de informes. risco, locais insalubres, pontos de tráfico de drogas e residências com cães ou outros
animais agressivos.
Independente da realização do encontro com o Enfermeiro, os ACS deverão Neste sentido, é fundamental que o ACS conheça o fluxo preconizado para
comparecer diariamente na UBS/USF para assinatura da folha de frequência ou registro acidentes de trabalho, caso haja necessidade.
do ponto eletrônico, preenchimento do itinerário de trabalho e reposição dos impressos Conforme o Instituto Nacional de Seguro Social, a Comunicação de Acidente de
utilizados na rotina de visitas. Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho
ou de trajeto bem como uma doença ocupacional.
O encontro diário realizado fora da Unidade de Saúde, em equipamentos sociais Conforme a Lei Complementar n. 190, de 22 de dezembro de 2011, que Dispõe
localizados no território (Ponto de Apoio) não é recomendado, haja vista a inexistência sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do Município, o Art. 149 parágrafo
1º, considera-se acidente do trabalho todo aquele que ocorrer no exercício das atribuições
de regulamentação que ampare esta prática e a impossibilidade de manter impressos
do cargo ou função, provocando, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação
oficiais (como folha de frequência) fora da Unidade.
funcional ou doença que ocasione a morte, perda parcial ou total, permanente ou
temporária da capacidade física ou mental para o trabalho.
Nos casos onde a capacidade instalada da unidade não seja suficiente para
comportar todos os profissionais nos horários de maior movimento, as equipes deverão 11.4.1 O que fazer em caso de acidente de trabalho
organizar-se com a implementação de escalas para as equipes, conforme sugestão
abaixo: Quando o servidor sofrer algum acidente de trabalho ou no trajeto de sua
residência ao trabalho ou vice-versa, deverá:
As Unidades de Saúde com:
I - Preencher e encaminhar para sua chefia imediata o ROA (Relato de Ocorrência
02 equipes: uma equipe se encontra pela manhã (7h00min às 7h45min) e a de Acidente de Trabalho);
outra à tarde (13h00min às 13h45min),
II - Anexar documentação comprobatória (atestado médico, prontuário clínico
individual, exames complementares, boletim de ocorrência ou outros), se necessário;
03 equipes: uma equipe se encontra pela manhã (7h00min às 7h45min), duas
equipes se encontram à tarde (13h00min às 13h45min); III - O prazo para preencher o ROA é de até 72 horas da ocorrência do acidente;

04 equipes: duas equipes se encontram pela manhã (7h00min às 7h45min) IV - Após a chefia imediata receber o ROA, esta deverá encaminhá-lo para
duas equipes se encontram à tarde (13h00min às 13h45min); a Superintendência de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (SGTE) para as
providências cabíveis.
05 ou mais equipes: organizar-se na mesma lógica da divisão das equipes em
dois períodos, sendo o período matutino poupado com número inferior de equipes devido Anteriormente, o preenchimento de CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho
era feito pela chefia imediata, porém é importante esclarecer que atualmente o
maior fluxo de pacientes e colaboradores neste período.
preenchimento deste formulário (CAT) ficará a cargo do IMPCG - Instituto Municipal de
Previdência de Campo Grande. Portanto, não será mais atribuição da Chefia Imediata
Lembrando que este arranjo poderá ser organizado entre as equipes de saúde por preencher o formulário da CAT, basta o servidor preencher e encaminhar para sua chefia
meio de rodízio (mensalmente e/ou semanal); imediata o ROA, e esta fará os encaminhamentos necessários.

Em caso de ACS que estão sem o enfermeiro instrutor/supervisor por situações Ressaltamos a importância do uso correto dos EPIS na prevenção de doenças
especiais tais como: férias, atestados médicos, licença maternidade, vacância e/ou ocupacionais como transtornos de pele relacionados à exposição ao sol, bem como o
cursos e capacitações; o encontro diário deverá ocorrer como quadro abaixo: correto preenchimento dos instrumentos Itinerário de Trabalho e folha de frequência/
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ponto eletrônico para fins comprobatórios nos casos de acidentes durante a realização Figura 24: Impresso Termo de Recusa
do trabalho.

11.5 Normatização para os dias de chuva

Considerando as Chuvas Orográficas e Chuvas Ciclônicas ou Frontais, também


conhecidas “como temporais” pelo grande volume de água que pode durar horas ou
dias, o agente comunitário de saúde deverá ter suas atividades de campo suspensas, e o
deslocamento imediato para a Unidade de Saúde antes mesmo que a tempestade inicie
ou fique mais intensa, não colocando em risco a sua saúde.

Caso a chuva inicie antes da finalização da visita domiciliar, este deverá permanecer
no local até que seja possível o seu deslocamento para a Unidade.
Na sequência, as atividades deverão ocorrer na Unidade de Saúde, com o foco na
educação em saúde (leitura de manuais, estudo de caso, organização do trabalho), com
o cumprimento das 8 horas de trabalho ou até que o tempo se mantenha estável para o
início dos trabalhos de campo.

Nos casos de Chuvas Convectivas que apresentam curta duração com alta
densidade, popularmente conhecida como “pancadas de chuvas, aguaceiros, torós ou
chuva de verão”, o agente comunitário de saúde deverá manter-se em local protegido
e seguro, abrigado da chuva (caso esteja no campo ou em deslocamento), até que seja
possível o seu retorno das visitas domiciliares.

Em terrenos que tenham lençóis freáticos superficiais e terrenos com difícil


absorção de água que facilmente formem grande quantidade de barro, o agente
comunitário de saúde só terá condições de realizar suas atividades de campo, nestes
locais especificadamente, mediante o “escoamento” da água (assim que possível a
deambulação sem risco de quedas ou atolamentos).

Em ambas as situações o agente comunitário de saúde não está dispensado de


suas atividades, devendo permanecer na Unidade de Saúde.

11.6 Termo de recusa de visita domiciliar ou cadastro

Na rotina de trabalho do ACS, podem surgir diversas dificuldades para a realização 11.6.2 Preenchimento do impresso
do acompanhamento das famílias e indivíduos.
O impresso deverá ser preenchido em 2 (duas) vias, devendo uma via ser
Um desses entraves consiste na recusa do morador em receber a visita domiciliar ou entregue a Enfermeira responsável pela equipe que deverá arquivar em local seguro na
Unidade (sugere-se criação de pasta específica para arquivamento dos termos de recusa
fornecer os dados para que seja feito seu cadastramento nos sistemas de informação.
por equipe) e a outra via deverá ficar em posse do ACS para seu controle individual dos
moradores que recusam visita em sua microárea.
O profissional deve estar bem orientado que apesar da grande importância dessas
atividades, é direito do usuário não aceitar receber a visita ou ser cadastrado. 12 BIBLIOGRAFIA

A recusa pode ser pontual, como num momento inapropriado para o morador, onde BRASIL. Portaria de Consolidação n.º 2 – ANEXO XXII, de 28 de setembro de 2017.
Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde,
este não aceita receber o ACS, porém não mantém a mesma conduta permanentemente,
Brasília, DF, 2017. Publicada em: 03/10/2017, Edição: 190, Seção: 1, Suplemento,
aceitando a visita em outro momento mais oportuno. E também pode ser permanente, Página: 61.
quando este não aceita ser visitado em nenhum outro momento, neste último caso o
profissional deverá ter a recusa devidamente documentada para seu respaldo. Decreto Municipal n. 14.403, de 31 de Julho de 2020, publicado no DIOGRANDE dia 3 de
agosto de 2020. Edição n. 6.020, Parte I, Página: 1. Campo Grande, MS.
11.6.1 Recusa do Cadastro no sistema e-SUS AB
Lei Municipal nº 3.994, de 12 de dezembro 2002, publicada no DIOGRANDE do dia
16/12/2002. Ano V, n. 1213, Parte 1, Página 16.
Conforme a versão 3.0 do Manual para Preenchimento das Fichas de Coleta de
Dados Simplificada – CDS do sistema e-SUS Atenção Básica do Ministério da Saúde, Lei Federal n° 11.350, de 05 de Outubro de 2006. Publicada no Diário Oficial da União
frente a recusas o ACS deverá preencher os seguintes instrumentos, dependendo da dia 06/10/2006, Nº 193, Seção: 1, Página: 1, Brasília – DF.
situação apresentada:
Lei Federal n° 13.595, de 05 de Janeiro de 2018. Publicada no Diário Oficial da União dia
18/04/2018, Edição: 74, Seção: 1, Página: 3, Brasília – DF.
I - Termo de Recusa do Cadastro Individual da Atenção Básica
Lei Federal N° 8.069, de 13 de Julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Este bloco é preenchido quando o cidadão se recusa a fornecer os dados para Publicada no Diário Oficial da União dia 16/07/1990, Nº 135, Seção: 1, Página: 1, Brasília
preenchimento do seu cadastro. – DF (retificado em 27/09/1990).

II - Termo de Recusa do Cadastro Domiciliar da Atenção Básica Campo Grande – MS, 18 de DEZEMBRO de 2020.

JOSÉ MAURO PINTO DE CASTRO FILHO


Este bloco é preenchido quando as pessoas do domicílio se recusam a fornecer os Secretário Municipal de Saúde
dados para preenchimento do cadastro.

Em ambas as situações é imprescindível que o entrevistado assine o termo de


recusa que consta no final da primeira página das Fichas de Cadastro, para assegurar ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
que fique registrada sua recusa. Em situações em que o cidadão se recuse também a
assinar o termo, a validação desta informação deve ser discutida com o profissional
responsável pela supervisão e/ou coordenação desta equipe. AGÊNCIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO
URBANO
É importante destacar que mesmo diante de uma recusa, o ACS deve orientar
o indivíduo que, embora esta conduta não facilite o seu acompanhamento e o de sua REPUBLICA-SE POR CONSTAR INCORREÇÃO NO ORIGINAL
família pela equipe, não trará consequências ao atendimento na Unidade, ou outras EXTRATO DO 5º (QUINTO) TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE PRESTAÇÃO
formas de discriminação ou prejuízos no acesso aos serviços de saúde. O ACS deve DE SERVIÇOS DE PAGAMENTOS DIVERSOS E LIQUIDAÇÃO ELETRÔNICA DE
compreender e respeitar a autonomia dos usuários, sem discriminá-los por sua escolha BOLETOS E GUIAS, DE 26 DE MAIO DE 2015, CELEBRADO EM 22 DE MAIO DE
de recusa à visita domiciliar, pois já está prevista como possível pelos usuários. 2020.

PARTES: AGÊNCIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO URBANO -


IMPORTANTE PLANURB E O BANCO DO BRASIL S.A.
FUNDAMENTO LEGAL: O PRESENTE TERMO ADITIVO É REGIDO PELAS DISPOSIÇÕES
Frente a recusas, o ACS deverá tentar formas de sensibilização quanto a CONTIDAS NO ART. 57, II, § 2° E § 4º DA LEI FEDERAL N. 8.666, DE 21 DE JUNHO
importância do recebimento da visita domiciliar e cadastro individual e familiar. Caso DE 1993 E SUAS ALTERAÇÕES, BEM COMO DEMAIS NORMAS LEGAIS PERTINENTES
a iniciativa não tenha êxito, o ACS deverá repassar a situação ao Enfermeiro para E DOCUMENTOS ACOSTADOS AOS AUTOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO N.
30247/2015-29.
conhecimento e para nova tentativa de sensibilização.
OBJETO: CONSTITUI OBJETO DO PRESENTE TERMO ADITIVO A PRORROGAÇÃO DO
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PAGAMENTOS DIVERSOS E LIQUIDAÇÃO
NOTA: apenas o usuário pode recusar receber a visita do profissional, o ACS não ELETRÔNICA DE BOLETOS E GUIAS, POR MAIS 12 (DOZE) MESES.
poderá recusar-se a visitar famílias ou indivíduos por motivos de cunho pessoal, salvo DO PRAZO: FICA PRORROGADO PELO PRAZO DE 12 (DOZE) MESES, CONTADO A
situações de ameaças ou riscos a integridade física do profissional, situações estas que PARTIR DE 22 DE MAIO DE 2020 E EXPIRANDO-SE EM 21 DE MAIO DE 2021.
deverão ser devidamente documentadas e encaminhadas para providências da CRAB. DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: AS DESPESAS DECORRENTES DA EXECUÇÃO DESTE
CONTRATO CORRERÃO A CONTA DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA A SEGUIR: PROGRAMA
DE TRABALHO: 101 15 122 49 4045; ELEMENTO DE DESPESA: 33903981 - SERVIÇOS
Além dos blocos das fichas do e-SUS referentes a recusa, também deverá ser BANCÁRIOS; FONTE DE RECURSO: 1 RECURSOS DO TESOURO.
utilizado o impresso padronizado pela Secretaria Municipal de Saúde: DA RATIFICAÇÃO: FICAM RATIFICADAS TODAS AS DEMAIS CLÁUSULAS DO CONTRATO
ORIGINAL, NÃO MENCIONADAS NESTE TERMO ADITIVO, DESDE QUE NÃO CONFLITEM

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