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Introdução aos Métodos Quantitativos

Progresso das Aulas                                       


Nos Métodos Quantitativos, diferentes técnicas estatísticas são
utilizadas para quantificar opiniões e informações para um determinado
estudo. Ele é realizada para compreender e enfatizar o raciocínio lógico e
todas as informações que se possam mensurar sobre as experiências
humanas.
Nesse capítulo você encontrará videoaulas, material teórico e
o resumo. Os macro conteúdos concentram-se nos conceitos básicos de
estatística, abrangendo a definição, o cálculo e a interpretação das
distribuições probabilísticas;  regressão, com a formulação do teste de
hipótese, teste t e estatística F; e a análise de séries temporais, pela
apresentação da análise técnica e fundamentalista e tendências.
Com os conteúdos desse capítulo você será capaz de desenvolver as
seguintes competências do Edital CGA Módulo I:
1.1 Valor do dinheiro no tempo
1.1.1 Taxas de desconto e taxas de juros
1.1.2 Frequência de capitalização (anual, semestral, trimestral, mensal,
diária e contínua)
1.1.3 Valor presente e valor futuro
1.1.4 Anuidades e perpetuidades
1.1.5 Valor Presente Líquido (VPL)
1.1.6 Taxa Interna de Retorno (TIR)
1.1.7 Payback simples e payback descontado
1.2 Conceitos básicos de estatística
1.2.1Medidas de tendência central
1.2.1.1 Médias (aritmética, ponderada e geométrica)
1.2.1.2Mediana
1.2.1.3Moda
1.2.1.4Quantis
1.2.2Medidas de dispersão
1.2.2.1 Variância
1.2.2.2 Desvio-padrão
1.2.3 Covariância e Coeficiente de Correlação
1.2.4 Representação gráfica dos dados
1.3 Conceitos básicos de probabilidade
1.3.1 Valor esperado
1.3.2 Retorno esperado e variância de uma carteira
1.3.3 Variáveis aleatórias discretas e contínuas
1.3.4 Distribuições de probabilidade; uniforme, binomial, normal,
lognormal e t de Student
1.3.5 Simulação de Monte Carlo
1.4 Amostragem, estimação e testes de hipótese
1.4.1Amostragem
1.4.2 Distribuição da média amostral
1.4.3 Estimativas por ponto e por intervalo
1.4.3.1 Estimadores por ponto
1.4.3.2 Intervalo de confiança da média populacional
1.4.4 Teste de hipóteses
1.4.4.1 Hipótese Nula e Alternativa
1.4.4.2 Erros Tipo I e Tipo II
1.4.4.3 Teste unicaudal e bicaudal
1.4.4.4 Análise de variância (ANOVA)
1.4.4.5 Estatística F
1.4.4.6 Testes de hipóteses para a média populacional
1.4.4.7 Testes de hipóteses para a variância
1.5 Correlação e regressão
1.5.1 Análise de correlação
1.5.1.1 Cálculo do coeficiente de correlação
1.5.1.2 Interpretação e uso do coeficiente de correlação
1.5.2 Regressão Linear e Múltipla
1.5.2.1 Premissas
1.5.2.2 Variável dependente e variável independente
1.5.2.3 Termo aleatório
1.5.2.4 Coeficiente de Regressão
1.5.2.5 Coeficiente de Determinação (R²)
1.5.2.6 Forecasting com modelos de regressão
1.5.2.7 Interpretação de resultados; teste t em um coeficiente de regressão
1.5.2.8 Limitações de análise de regressão
1.6 Análise de séries temporais
1.6.1 Modelos de tendências e suas limitações
1.6.2 Modelo autorregressivo
1.6.3 Passeios aleatórios (ramdom walks)
1.6.4 Modelos de média móvel
1.7 Análise técnica
1.7.1 Distinções entre análise técnica (ou grafista) e análise fundamentalista
1.7.2 Premissas da análise técnica
1.7.3 Vantagens e desafios de análise técnica
1.7.4 Principais indicadores da análise técnica
1.7.4.1 Indicadores de tendência
1.7.4.1.1 Médias móveis
1.7.4.1.2 Oscilador de média móvel
1.7.4.1.3 Moving Average Convergence/Divergence  (MACD)
1.7.4.1.4 Envelopes
1.7.4.1.5 Bandas
1.7.4.1.6 Movimento Direcional
1.7.4.2 Indicadores de Reversão
1.7.4.2.1 Índice de Força Relativa (IFR)
1.7.4.2.2 Estocástico
1.7.4.2.3 Stop-and-Reverse (SAR) Parabólico
1.7.4.3 Indicadores de Volume
1.7.4.3.1 On Balance Volume (OBV) (Saldo de Volume)
1.7.4.3.2 Média Móvel de Volume

Nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn

O papel do valor do dinheiro


no tempo em finanças
• A maioria das decisões financeiras envolve
custos e benefícios distribuídos no tempo.
• O valor do dinheiro no tempo permite
comparar fluxos de caixa que ocorrem em
períodos diferentes

PARÂMETROS BÁSICOS
•VALOR PRESENTE (Present Value)
(P ou PV):
É o Valor Atual ou Capital Inicial. Valor do dinheiro
na Data Zero do Fluxo de Caixa. Também é
chamado de Principal.
•VALOR FUTURO (Future Value) (F ou FV) :
É o Valor do Dinheiro em uma data futura. É
conhecido por Montante ou Capital Acumulado.
Este Valor Futuro, é o Principal acrescido dos
juros.

PERÍODOS DE CAPITALIZAÇÃO (n):


É o número de períodos em que um determinado
valor de Principal, ficará aplicado, ou será
emprestado a uma determinada taxa de juros.

JUROS SIMPLES - CONCEITO


Dado um principal (PV) , ele deverá render
Juros (J) a uma taxa constante (i) por um determinado
número de períodos (n) , gerando
um montante (FV).
O juro produzido em determinado momento não rende mais
juros.
Os juros calculados de cada intervalo de tempo sempre são
calculados sobre o capital inicial emprestado ou aplicado.

Exemplo 1:--------------------

JUROS SIMPLES - FÓRMULAS


Assim, a cada período há um acréscimo de
“ PV.i”ao capital inicial. Desse modo,após n
períodos o juro total produzido será:
J = PV . i . n
PV = Valor Presente ou capital inicial
n= períodos
i= taxa de remuneração do capital inicial
J= valor dos juros produzidos pelo
capital “PV” à taxa de juros“i”em“n”
períodos.

JUROS SIMPLES - FÓRMULAS


Sabemos que o montante (FV) é igual ao Capital
Inicial (PV) , acrescido do total de juros (J) , ou seja:
FV = PV + J
Conforme vimos anteriormente: J = P . i . n,
então:
FV = PV + PV . i . n
E colocando o PV em evidência, tem-se que FV = PV.(1+
i . n) Fórmula de Juros Simples

Outro manual

Fundamentos: O Valor do Dinheiro


no Tempo
Como uma introdução à Matemática Financeira, entender o valor do dinheiro
no tempo é essencial para dar os passos iniciais na disciplina.

Neste resumo, você terá a chance de revisar os principais temas que englobam
o valor do dinheiro no tempo como: capital, juros, taxa de juros, montante,
valores presente e futuro, fluxo de caixa, inflação e deflação.

Para conferir os conteúdos completos sobre o valor do dinheiro no tempo no


site da Estudar com Você, basta clicar aqui.
Também recomendamos que você esteja craque em cálculos com
porcentagem para conseguir acompanhar não só o tópico do valor do dinheiro
no tempo, como também toda a matéria de Matemática Financeira da Estudar
com Você.

1. Definições do valor do dinheiro no tempo


Para entender o valor do dinheiro no tempo, separamos algumas definições
básicas que você deve ter na ponta da língua ao longo do curso de
Matemática Financeira.

a. Capital
No universo da Matemática Financeira, o capital é sempre representado
em dinheiro. Em termos do valor do dinheiro no tempo, é o dinheiro que um
indivíduo possui hoje, no momento atual.

Este capital de hoje será aplicado em operações financeiras, pois queremos


aumentá-lo com o passar do tempo.

Alguns sinônimos recorrentes para capital são: Valor Presente, Present


Value, PVPV.

b. Juro
O aumento no Capital ao longo do tempo é chamado de Juro. Assim, em
termos do valor do dinheiro no tempo, o Juro é o dinheiro que acumulamos ao
longo do tempo, a partir do capital.

Os juros existem porque, quando aplicamos dinheiro, estamos basicamente


emprestando ele para alguém. Assim, é necessário que exista alguma forma
de compensação para quem está emprestando o dinheiro. Isso por alguns
motivos, como:

I. O poder de compra do dinheiro diminui com o passar do tempo (inflação);


II. Há sempre risco de tomar calote e não ver o dinheiro emprestado
novamente;
III. Você perde a oportunidade de comprar qualquer coisa ou investir esse
dinheiro em outro lugar enquanto ele está emprestado.

Então, essa compensação financeira é o juro. Conseguimos notar, então, que o


valor do dinheiro varia no tempo.

c. Montante
O Montante é dado pela seguinte relação:

{\color{#c90000}{Montante}} = {\color{#ef8722}{Capital}} +
{\color{#9e3acc}{Juro}}Montante=Capital+Juro
Assim, em termos do valor do dinheiro no tempo, é o valor que um indivíduo
possui no futuro, após o capital ter sido aplicado e, com isto, houve o
recebimento de determinados juros.
Note que, se o capital não é aplicado, o juro equivale a zero e o montante
equivale ao capital. Em outras palavras, o valor do dinheiro no tempo futuro é
igual ao do tempo presente, pois ele não se alterou. Veremos que esta não é
uma estratégia interessante, pois as moedas tendem a valer menos no futuro,
por conta da inflação.

Alguns sinônimos recorrentes para Montante são Valor Futuro, Future


Value, FVFV.

d. Taxa de Juros
Geralmente, falamos de Juros (o valor agregado do dinheiro ao longo do
tempo) mostrando uma porcentagem.

Essa porcentagem é chamada de Taxa de Juros, isto é, uma fração do Juro


sobre o Capital que o gerou.

A Taxa de Juros (ii) é dada por:

Taxa \ de \ Juros = \dfrac{Juro}{Capital}Taxa de Juros=CapitalJuro


Se remanejarmos os termos da fórmula da taxa de juros, concluímos que o
juro:

Juro = Taxa \ de \ Juros \times CapitalJuro=Taxa de Juros×Capital


Quer praticar com um exercício resolvido passo a passo sobre as fórmulas
vistas acima e o valor do dinheiro no tempo? Você pode seguir este
link: https://estudar.com.vc/conceitos/12063-fundamentos-o-valor-do-dinheiro-
no-tempo/48253-exercicio-1a-relacoes-basicas

2. Como medir o tempo

Na Matemática Financeira, o prazo de um investimento é representado por nn.


Ele mostra quando determinado investimento deixará de valer e o
investidor poderá coletar o montante referente a determinado capital,
aumentando o valor de seu dinheiro ao longo do tempo.

Este prazo pode vir representado em relação a diferentes Bases de Tempo.


As mais comuns são:

- Base Ano Corrente ou Base 360360, que leva em conta 360 dias úteis do
ano (para facilitar as contas);
- Base Ano Over ou Base 252252, que leva em conta apenas os 252252 dias
úteis do ano.
3. O valor do dinheiro no tempo sem investimentos: inflação e deflação
A economia de um país costuma ser bem rotativa. Tanto ações do Estado
quanto da iniciativa privada interferem nela.

Com isso, moedas (como o Real e o Dólar) valorizam ou desvalorizam ao longo


do tempo.

I. Quando uma moeda desvaloriza (mais comum), com o passar do tempo, eu


compro menos bens com a mesma quantidade dela. Chamamos esta
desvalorização de Inflação.

II. Quando uma moeda valoriza (menos comum), com o passar do tempo, eu


compro mais bens com a mesma quantidade dela. Chamamos esta valorização
de Deflação.

Exemplo
Suponha que em 2001, 2 reais compravam 2 sanduíches de mortadela na
padaria da esquina. Já em 2003, o preço do sanduíche de mortadela aumentou
para 2 reais. Note que o valor do dinheiro no tempo mudou. Estes 2 reais não
valem o mesmo em 2003, como valiam em 2001.

Agora, nossos 2 reais compram apenas 1 sanduíche ao invés de 2 sanduíches.


Nesse sentido, o poder de compra da moeda diminuiu. Dizemos que houve
inflação ou que a moeda desvalorizou.

Caso queira entender mais sobre inflação e desinflação, sugerimos a seguinte


videoaula: https://estudar.com.vc/conceitos/12063-fundamentos-o-valor-do-
dinheiro-no-tempo/inflacao-e-deflacao

4. Máxima do valor do dinheiro no tempo


Quando queremos comparar dois dinheiros em momentos diferentes do tempo,
por conta da inflação e da desinflação, sabemos que a comparação não é
justa. Assim, temos que converter algum deles para entender o quanto ele valia
no período do outro.

No exemplo dos lanches de mortadela, não faz sentido comparar 2 reais em


2001 com os mesmos 2 reais em 2003, pois eles indicam valores reais
diferentes (compram diferentes quantidades de bens).

A máxima desse conceito de Valor do Dinheiro no Tempo é, portanto:

"O mesmo dinheiro, em momentos diferentes, tem valores diferentes"

Clique aqui para ver mais detalhes sobre esta máxima do valor do dinheiro no


tempo.
5. Fluxo de Caixa: Como representar o valor do dinheiro no tempo
Fluxo de Caixa (Cash Flow) é um instrumento da gestão financeira
para representar o valor do dinheiro no tempo. Ele segue a seguinte lógica:

Entradas de dinheiro são sempre positivas.


Exemplos: Recebimento de salário, resgate de um título público.

E saídas de dinheiro são sempre negativas.


Exemplos: Pagamento de salários, pagamento de aluguel, prejuízos.

No diagrama do Fluxo de Caixa, usamos setas para representar as entradas e


saídas ao longo de um eixo horizontal, que representa o tempo.

Note que não escrevemos os sinais das entradas e saídas. De forma


alternativa, usamos a seguinte regra:

- Setas para cima são entradas;
- Setas para baixo são saídas.

Veja um exemplo de fluxo de caixa abaixo:

Continuação
Capital, no universo da Matemática Financeira, é sempre dinheiro.

Dinheiro este que será aplicado em operações financeiras, no intuito de


aumentar com o passar do tempo.

Este aumento no Capital é chamado de Juro.

E ele ocorre porque, quando aplicamos dinheiro, estamos basicamente


emprestando ele para alguém.

É necessário que exista alguma forma de compensação pra quem está


emprestando o dinheiro. Isso por alguns motivos, como:

1. O poder de compra do dinheiro diminui com o passar do tempo (inflação);


2. Há sempre risco de tomar calote e não ver o dinheiro emprestado
novamente;
3. Você perde a oportunidade de comprar qualquer coisa ou investir esse
dinheiro em outro lugar enquanto ele tá emprestado.

Então, essa compensação financeira é o Juro.

Geralmente, falamos de Juros mostrando uma porcentagem.

Essa porcentagem é chamada de Taxa de Juros, uma fração do Juro sobre


o Capital que o gerou.
 

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