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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Pesquisa Operacional 2
Profa Maria A F Almeida

PARTE 5 - MODELO DE
FILAS
M/M/1 ou M/M/c (Modelo de Poisson)

• Os processos de chegada e de
atendimento são marcovianos e seguem
uma distribuição de Poisson ou a
distribuição Exponencial Negativa.
• O sistema possui 1 atendente.
• Os clientes chegam, recebem algum
atendimento e, então, desocupam o
sistema.
Definições M/M/c
• Para esse modelo são válidas as definições:
• - λ = Ritmo médio de chegadas;
• - IC = Intervalo médio entre chegadas (por
definição: IC = 1/λ);
• - TA = Tempo médio de atendimento ou de
serviço;
• - m = Ritmo médio de Atendimentos de cada
atendente (por definição: TA = 1/μ).
Fila de 1 canal e população Infinita
As equações básicas são:
a) Probabilidade de haver n clientes no sistema,
ou seja, a distribuição de probabilidades do
número de clientes no sistema:
b) Probabilidade de que o número de clientes no
sistema seja superior a um certo valor r:

c) Probabilidade de que o sistema esteja ocioso:


d) Probabilidade de que o sistema esteja
ocupado:

que analogamente, denomina-se de fator ou taxa de


utilização.
e) Número médio de clientes no sistema (NS)

f) Número médio de clientes na fila (NF)


g)Tempo médio de espera na fila por cliente (TF)

h) Tempo médio gasto no sistema por cliente (TS)


Exemplo: Cabine telefônica
Suponhamos que as chegadas a uma cabine telefônica obedecem a
lei de Poisson, com ritmo de 6 chegadas por hora. A duração
média do telefonema é de 3 minutos e suponhamos que segue a
distribuição exponencial. Pede-se:
a) Qual a probabilidade de uma pessoa chegar à cabine e não ter
que esperar?
b) Qual o número médio de pessoas na fila?
c) Qual o número médio de pessoas no sistema?
d) Qual o número de clientes usando o telefone?
e) Qual o tempo na fila?
f) Para qual ritmo de chegada teríamos a situação em que o
tempo médio de espera na fila seria de 3 minutos?
g) Qual é a fração do dia durante a qual o telefone está em uso?
Exemplo: Cabine telefônica
• Solução
a) Qual a probabilidade de uma pessoa chegar à cabine e não
ter que esperar?
λ= 6 chegadas/ hora. Portanto IC = 10 minutos;
TA = 3 minutos. Portanto, μ = 20 atendimentos/ hora.
Logo:
• Então: P0 = 1- λ / μ = 1- (6/20) = 0,7 = 70% de probabilidade.

• Então: P0 = 1- λ / μ = 1- (6/20) = 0,7 = 70% de probabilidade.


b) Qual o número médio de pessoas na fila?
λ = 6 chegadas/ hora. Portanto IC = 10 minutos;
TA = 3 minutos. Portanto, μ = 20 atendimentos/ hora.

Logo: NF = (6)2/ (20(20-6)) = 0,128 pessoas na fila

c) Qual o número médio de pessoas no sistema?

NS = 6 /20-6 = 0,42 pessoas no sistema


d) Qual o número de clientes usando o telefone?

NA = ?
NS = NF + NA
NA = 0,428 – 0,128
NA = 0,3 pessoas

e) Qual o tempo na fila?

λ = 6 chegadas/ hora. Portanto IC = 10 minutos;


TA = 3 minutos. Portanto, μ = 20 atendimentos/ hora.
Logo:
TF = 6/ (20(20-6)) = 0,021 hora ou 1,28 minutos.
f) Para qual ritmo de chegada teríamos a situação em que o tempo médio de
espera na fila seria de 3 minutos?

TF = 3 minutos (0,05 h), mantendo o mesmo ritmo de clientes = 20 pessoas


por hora.

0,05 = λ /( 20(20 – λ))


0,05 = λ / 400 - 20λ
λ / 400 – 20 λ = 0,05
λ = 20 - 1 λ
λ + λ = 20
λ = 20 / 10
λ = 10 pessoas por hora
g) Qual é a fração do dia durante a qual o telefone está em uso?

A fração do dia durante a qual o telefone está em uso é exatamente igual a (1-
P0), isto é, a probabilidade de que existam pessoas no sistema. Conforme
calculado no item “1”, este valor é 30%.

P0 = 0,7
Pocupado = 1 – P0
Pocupado = 1 – 0,7 = 0,3 ou 30 %
Exemplo 2: Depósito de Ferramentas

• Uma fábrica possui um depósito de ferramentas


onde os operários vão receber as ferramentas
especiais para a realização de uma determinada
tarefa. Verificou-se que o ritmo de chegada (λ = 1
chegada/minuto) e o ritmo de atendimento (μ = 1,2
atendimentos por minuto) seguem o modelo
marcoviano M/M/1. A fábrica paga $ 9,00 por hora
ao atendente e $ 18,00 ao operário. Pede-se:
• O custo horário do sistema.
• A fração do dia em que o atendente não trabalha.
Solução:

a) O custo horário do sistema.


O custo horário do sistema é igual à soma do custo horário do atendente com o
custo horário dos operários que, por ficaram no sistema de fila, não estão
trabalhando. Para calcularmos este último, devemos conhecer o número
médio de clientes no sistema (NS).
NS = λ / (μ – λ) = 1 / (1,2 – 1) = 5 clientes
Portanto: Custo horário = (custo atendente) + (custo operários)
Custo horário = ($9,00) + (5 x $ 18,00) = $99,00

b) A fração do dia durante a qual o atendente não trabalha.

É igual ao valor da probabilidade de não existir nenhum operário no sistema:


P0 = 1 – λ /μ = 0,16
Exemplo 3: Contratação de reparador

Uma empresa deseja contratar um reparador para efetuar manutenção em


suas máquinas, que estragam a um ritmo de 3 falhas por hora. Para tal
possui 2 opções: um reparador lento, que é capaz de consertar a um ritmo
de 4 falhas por hora ou um reparador rápido, que é capaz de consertar a
um ritmo médio de 6 falhas por hora.
O salário / hora do reparador lento é de $3,00 e o do reparador rápido é de
$5,00. Qual a contratação deve ser efetuada para que o custo total
(reparador mais máquinas paradas) seja mínimo? Sabe-se que uma
máquina parada implica um custo horário de $5,00.

λ = 3 falhas por hora


Reparador lento μ = 4 falhas / hora ($3,00)
Reparador rápido μ = 6 falhas / hora ($5,00)
Custo horário = 5,00 por máquina
Reparador lento
NS = λ / μ – λ
NS = 3 / 4 – 3 = 3 clientes (máquinas)
Custo maquinas = NS x Custo por maquina = 3 x 5,00 = 15,00
Custo reparador = 3,00
Custo total = Custo maquinas + Custo reparador. = 15,00 + 3,00 = $18,00

Reparador rápido
NS = λ / μ – λ
NS = 3 / 6 – 3 = 1 cliente (máquina)
Custo maquinas = NS x Custo por maquina = 1 x 5,00 = 5,00
Custo reparador = 5,00
Custo total = Custo maquinas + Custo reparador. = 5,00 + 5,00 = $10,00

O reparador rápido apesar de ter um custo horário maior implica em um


custo total menor.
Exemplo 4: Filas seqüenciais em uma fábrica

• Em um sistema de filas seqüenciais (peças chegam em horas) conforme


mostra a figura abaixo, calcule as filas que se formam em cada servidor.
Fabricação:
λ = 10 peças / hora
μ = 15 peças / hora
NF = λ2 / μ (μ – λ) = 102 / 15(15 – 10) = 100 / 15(15 -10) = 100 / 15 x 5 = 1,33
peças

Inspeção:
λ = 10 peças / hora
μ = 30 peças / hora
NF = λ2 / μ (μ – λ) = 102 / 30(30 – 10) = 100 / 30(30 -10) = 100 / 30 x 20 = 0,17
peças

Reparo
λ = 2 peças / hora
μ = 20 peças / hora

NF = λ2 / μ (μ – λ) = 22 / 20(20 – 10) = 4 / 20(20 -2) = 4 / 360 = 0,011 peças


Exemplo 5: Aeroporto
A cidade de Belzonte mantém um serviço de ponte aérea com algumas
cidades do país. O principal aeroporto da cidade é o Pampula que
concentra todo o serviço de vôos regionais. Isso faz com que o tráfego
aéreo fique um pouco congestionado. A intensidade do tráfego aéreo é
função da hora do dia, mas o momento mais crítico está entre 17 e 18
horas dos dias úteis, exatamente durante o retorno das pessoas que
deixaram a capital para trabalhar em outras cidades. Os aviões que
chegam ficam em uma “fila”, aguardando a vez de aterrissar em uma única
pista. Eles ficam sobrevoando em grandes círculos nas proximidades do
aeroporto até que a torre de controle libere a pista para pouso.
Para o horário entre 17 e 18 horas, a taxa média de chegada de aviões é de
um avião a cada 3 minutos. A torre de controle, por sua vez, consegue
aterrissar, em média um 1 avião por minuto. Supondo que a taxa de
chegada assim como a taxa de pouso dos aviões obedecem à distribuição
de Poisson, determinar:
a) A taxa de utilização do sistema de aterrissagem do aeroporto;
b) A probabilidade de que nenhum avião esteja pousando ou aguardando
liberação da pista;
c) A probabilidade de que haja apenas um avião aterrissando ou aguardando
ordem para isso;
d) A probabilidade de que não haja mais do que três aviões sobrevoando as
cercanias do aeroporto, aguardando instruções para o pouso;
e) O número médio de aviões aguardando ordem de pouso;
f) O número médio de aviões pousando ou aguardando ordem de pouso;
g) O tempo médio que um avião fica sobrevoando as cercanias do aeroporto,
aguardando ordem para pousar;
h) O tempo médio que um avião demora a aterrissar, incluindo o tempo de
aterrissagem em si, mais o tempo que fica sobrevoando perto do aeroporto
aguardando ordem para pousar.
a) A taxa de utilização do sistema de aterrissagem do aeroporto;

Taxa de chegada 1 aviao a cada 3 min


1 aviao - 3 min
x avião – 60 min
λ = 20 aviões/ hora
Taxa de atendimento
1 aviao - 1 min
x - 60 min
μ = 60 aviões/hora

Taxa de utilização: ρ = λ / μ = 20 / 60 = 0,3333 ou seja 33,33 %


b) A probabilidade de que nenhum avião esteja pousando ou aguardando
liberação de pista:
P0 = (1- λ / μ)( λ / μ)0 = (1 – 20/60).1 = 0,6667 ou seja 66,67 %

c) A probabilidade de que haja apenas um avião aterrissando ou aguardando


ordem para isso;
P1 = (1- λ / μ)( λ / μ)1 = (1 – 20/60).(20/60)1 = 0,2222 ou seja 22,22%

d) A probabilidade de que não haja mais do que três aviões sobrevoando as


cercanias do aeroporto, aguardando instruções para o pouso;
P(n=k) = 1 – (λ / μ)k+1
P(n=3) = 1 – (20/60)3+1 = 1 – 0,012 = 0,9876 ou seja 98,76%
e) O número médio de aviões aguardando ordem de pouso;
Número de clientes na fila - NF = ?
NF = λ2 / μ (μ – λ)
NF = (20)2 / 60(60 – 20) = 400 / 2400 = 0,1667 aviões na fila
f) O número médio de aviões pousando ou aguardando ordem de pouso;
NS = ?
NS = λ / μ – λ = 20 / (60 – 20) = 20/40 = 0,5 aviões no sistema

g) O tempo médio que um avião fica sobrevoando as cercanias do aeroporto,


aguardando ordem para pousar;
TF = ?
TF = λ / μ (μ – λ)
TF = 20 / 60(60 -20) = 20 / 2400 = 0,008 h ou 0,5 minutos
1 h - 60 min
0,008 h – x = 0,5 minutos

h) O tempo médio que um avião demora a aterrissar, incluindo o tempo de


aterrissagem em si, mais o tempo que fica sobrevoando perto do
aeroporto aguardando ordem para pousar.
TS = 1 / 60 – 20 = 0,025 hora ou 1,5 minutos
Exercícios
1) Clientes chegam a uma barbearia em um ritmo de 3 por hora e o serviço
demora, em média, 16 minutos. Qual o tempo médio de espera na
recepção? E no sistema?
λ = 3 peças / hora
TA = 16 minutos -> 0,27 h
μ = 60 (min) / 16 (min) = 3,75 peças / hora ou
μ = 1 (h) / 0,266 (h) = 3,75 peças / hora

TF = λ / μ (μ – λ)
TF = 3 / 3,75(3,75 -3)
TF = 1,07 h -> 64 minutos.

TS = TA + TF = 16 + 64 = 80 min -> 1,33 horas


Ou
TS = 0,266 _+ 1,07 = 1,33 horas
2) Pessoas chegam a uma bilheteria de um teatro a um ritmo de 25 por hora.
O tempo médio de atendimento na bilheteria é de 2 minutos. Calcule o
tamanho da fila, o tempo médio de espera e a fração de tempo em que a
bilheteria não trabalha.
λ = 25 pessoas / hora , TA = 2 minutos
NF = ? TF = ? Po =?
μ = 60 (min) / 2 (min) = 30 , μ = 30 pessoas / hora

NF = λ2 / μ (μ – λ) = (25)2 / 30(30 – 25) = 625 / 150 = 4,17 pessoas


TF = λ / μ (μ – λ) = 25 / 30 (30 – 25) = 25 / 150 = 0,17 horas

A bilheteria não trabalha quando não existirem clientes no sistema Po.

Po = (1 - λ / μ).( λ / μ)0
Po = (1 – 25 / 30). 1
Po = 0,17 ou 17 % de tempo ocioso
3) Em um sistema no qual λ = 4 clientes / hora e μ
= 6 clientes /hora, qual a probabilidade de
existir no sistema:
a) zero clientes
b) 1 cliente
c) 3 ou 4 clientes

Solução
λ = 4 clientes / hora
μ = 6 clientes /hora
a) Zero clientes
Po = (1 - λ / μ).( λ / μ)0 = (1 – 4/6). (4/6)0 = 0,33 ou
33,33%
b) 1 cliente
P1 = (1 - λ / μ).( λ / μ)1 = (1 – 4/6). (4/6)1 = 0,2222 ou
22,22 %
c) 3 ou mais clientes
P3 = (1 - λ / μ).( λ / μ)3 = (1 – 4/6). (4/6)3 = 0,0987 ou
9,87 %
P4 = (1 - λ / μ).( λ / μ)4 = (1 – 4/6). (4/6)4 = 0,0658 ou
6,58 %
4) No mesmo sistema anterior, admitindo-se que o custo do cliente parado
seja de $10 por hora, pede-se o custo horário de clientes no sistema.
Calcular NS

NS = 4 / 6 – 4 = 2 pessoas
Custo horário sistema = NS x Custo cliente = 2 x 10,00 = $20,00
5) Em um sistema de filas seqüenciais (veja figura), no qual as peças fluem
pela linha de produção temos:
λ1 = 10, λ2 = 5, μ1 = 15, μ2 = 30 e μ3 = 20

Calcule
NF, TF , NS e TS para cada servidor
NS e TS para o sistema como um todo
Solução:

a)
NF, TF , NS e TS para servidor 1
λ1 = 10, μ1 = 15
NF = λ2 / μ (μ – λ) = 102 / 15(15 – 10) = 100 / 75 = 1,33
TF = λ / μ (μ – λ) = 10 / 15(15 – 10) = 10 / 75 = 0,133
NS = λ / μ – λ = 10 / 15 -10 = 10 / 5 = 2
TS = 1 / μ – λ = 1 / 15 -10 = 1 / 5 = 0,2

NF, TF , NS e TS para servidor 2


λ2 = 5, μ2 = 30
NF = λ2 / μ (μ – λ) = 52 / 30(30 – 5) = 25 / 750 = 0,033
TF = λ / μ (μ – λ) = 5 / 30(30 – 5) = 5 / 750 = 0,007
NS = λ / μ – λ = 5 / 30 -5 = 5 /25 = 0,20
TS = 1 / μ – λ = 1 / 30 - 5 = 1 / 25 = 0,040
NF, TF , NS e TS para servidor 3

λ3 = λ1 + λ2 = 10 + 5 = 15, μ2 = 20
NF = λ2 / μ (μ – λ) = 152 / 20(20 – 15) = 225 / 100 = 2,25
TF = λ / μ (μ – λ) = 15 / 20(20 – 15) = 15 / 100 = 0,15
NS = λ / μ – λ = 15 / 20 -15 =15 /5 = 3
TS = 1 / μ – λ = 1 / 20 -15 = 1 / 5 = 0,20

b) NS = ? , TS = ?

NS = NS1 + NS2 + NS3 = 2 + 0,2 + 3 = 5,2

Entrada pelo servidor 1: TS = TS1 + TS3 = 0,2 + 0,2 = 0,40


Entrada pelo servidor 2: TS = TS2 + TS3 = 0,04 + 0,2 = 0,24
7) Em um setor de uma fábrica, o produto que está sendo fabricado chega
para receber componentes adicionais, trabalho este realizado por um
operário. Após instalados os componentes, o produto é inspecionado por
um profissional qualificado. Os produtos que passam na inspeção vão para
outro setor da fábrica e os que são rejeitados (20%) vão para uma área de
reparo existente no próprio setor. Atualmente, os dados são os seguintes
(distribuição exponencial).
- A cada 40 minutos chega um novo produto ao setor;
- O instalador gasta 25 minutos para instalar os componentes;
- O inspetor gasta 5 minutos para inspecionar o trabalho realizado;
- O reparador gasta 10 minutos para efetuar os reparos necessários;
- Os tempos de deslocamentos do produto entre as estações de trabalho
são iguais a 1 minuto.
Pede-se
NF, NS, TF e TS
NS e TS para o sistema como um todo.
μ1 μ2
λ1 λ2

Instalação Inspeção

80 %
20 %

λ3

Reparo μ3
Servidor – Instalação
1 produto a cada 40 min.
x ------ a cada 60 min. (1 h)
x = 60 / 40 = 1,5 prod/hora

λ1 = 1,5 prod/ h
Tempo instalador => TA = 25 minutos
μ1 = 60 (min) / 25 (min) = 2,4 prod/ h

NF = λ12 / μ1 (μ1 – λ1) = (1,5)2 / 2,4(2,4 – 1,5) = 2,25 / 2,16 = 1,04 produtos

NS = λ1 / μ1 – λ1 = 1,5 / 2,4 – 1,5 = 1,5 / 0,9 = 1,67 produtos

TF = λ1 / μ1 (μ1 – λ1) = 1,5 / 2,4(2,4 – 1,5) = 1,5 / 2,16 = 0,69 horas

TS = 1 / μ1 – λ1 = 1 / 2,4 -1,5 = 1 / 0,9 = 1,1 hora => (x 60 min) = 66 minutos


Servidor – Inspeção

λ2 = λ1 = 1,5 prod/ h
Tempo inspeção => TA = 5 minutos
μ2 = 60 (min) / 5 (min) = 12 prod/ h

NF = λ22 / μ2 (μ2 – λ2) = (1,5)2 / 12(12 – 1,5) = 2,25 / 126 = 0,02 produtos

NS = λ2 / μ2 – λ2 = 1,5 / 12 – 1,5 = 1,5 / 10,5 = 0,14 produtos

TF = λ2 / μ2 (μ2 – λ2) = 1,5 / 12(12 – 1,5) = 1,5 / 126 = 0,01 produtos

TS = 1 / μ2 – λ2 = 1 / 12 - 1,5 = 1 / 10,5 = 0,09 hora => (x 60 min) = 5,4


minutos
Servidor Reparo

λ3 = 20 / 100 x λ2 = 0,2 x 1,5 = 0,3 prod/ h


Tempo inspeção => TA = 10 minutos
μ3 = 60 (min) / 10 (min) = 6,0 prod/ h

NF = λ32 / μ3 (μ3 – λ3) = (0,3)2 / 6(6 – 0,3) = 0,09 / 34,2 = 0,002 produtos

NS = λ3 / μ3 – λ3 = 0,3 / 6 – 0,3 = 0,3 / 5,7 = 0,05 produtos

TF = λ3 / μ3 (μ3 – λ3) = 0,3 / 6(6 – 0,3) = 0,3 / 34,2 = 0,009 horas

TS = 1 / μ3 – λ3 = 1 / 6 - 0,3 = 1 / 5,7 = 0,18 horas => (x 60 min) = 10,8


minutos
b) NS e TS para o sistema como um todo

NS(Total) = NS(instalação) + NS(inspeção) + NS(reparo) = 1,67 + 0,14 + 0,05 =


1,86 produtos
TS(total)
Para produto que não passa pelo reparo:
TS = TS(instalação) + TS(inspeção) + TS(deslocamento instalação) +
TD(deslocamento inspeção) = 66 + 5,4 + 1 + 1 = 73,4
Para produto que passa pelo reparo:
TS = TS(instalação) + TS(inspeção) + TS(deslocamento instalação) +
TD(deslocamento inspeção) + TS(deslocamento reparo) = 66 + 5,4 + 10,8 + 1
+ 1 = 85,2

Para calcular o tempo total do sistema deve ser considerado que 80% não
passa pelo reparo e 20% passa pelo reparo. Portanto, calcula-se a média
ponderada:
TS (total) = 0,80 x 73,4 + 0,2 x 85,2 = 58,7 + 17 = 75,7 minutos.

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