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Há 40 anos, Boeing da Varig sumiu misteriosamente e jamais foi encontrado

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Vinícius Casagrande
30/01/2019 04h00

Boeing 707 da Varig que desapareceu há 40 anos (Wikimedia)

Um dos maiores mistérios da aviação mundial segue sem qualquer resposta há exatos 40 anos. Trata-se do
desaparecimento do Boeing 707 cargueiro da companhia aérea brasileira Varig, que fazia o voo RG 967,
ocorrido no dia 30 de janeiro de 1979.

O jato decolou do aeroporto de Narita, em Tóquio (Japão), com destino ao Rio de Janeiro, com parada
prevista em Los Angeles (EUA) para reabastecimento. Cerca de 30 minutos após a decolagem, o Boeing
707 simplesmente desapareceu, e os controladores não conseguiram mais contato com os pilotos.

Leia também:

Aviões da Varig tinham caviar e serviço eleito o melhor do mundo


Varig, Vasp e TransBrasil tentaram se recuperar no passado, mas não deu
O dia em que o piloto deixou o filho brincar na cabine e derrubou um avião

O caso é bastante semelhante ao desaparecimento de um Boeing 777 da companhia aérea Malaysia


Airlines, ocorrido em março de 2014. Nos dois casos, os pilotos não relataram qualquer problema técnico,
os aviões desapareceram misteriosamente e jamais foram encontrados.

Piloto chegou a fazer contato antes de desaparecer

No caso do avião da Varig, o desaparecimento teria ocorrido a cerca de 500 quilômetros da costa do
Japão, sobre o oceano Pacífico. O avião decolou do aeroporto de Narita às 20h23 no horário local. O
comandante Gilberto Araújo da Silva chegou a fazer um primeiro contato com o controle de tráfego aéreo
para informar sua posição.

O segundo contato, que deveria ter acontecido uma hora após a decolagem, nunca aconteceu. Com isso,
as autoridades japonesas acionaram o alerta para o possível acidente com o avião brasileiro. No entanto,
como já era noite no Japão, as buscas começaram para valer somente na manhã seguinte.

Equipes de resgate trabalharam intensamente nos primeiros dias na região onde supostamente o avião
teria caído. Não foram encontrados vestígios do Boeing 707, manchas de óleo nem corpos dos tripulantes.
Nos meses seguintes, a área de busca foi ampliada, mas jamais foi encontrada qualquer pista do jato da
Varig.

A companhia brasileira também nunca chegou a uma conclusão sobre o que pode ter ocorrido com o seu
avião cargueiro. "Não foi possível encontrar nenhum indício que lançasse qualquer luz sobre as causas do
desaparecimento da aeronave", afirmou a empresa, na época, em um relatório sobre o caso.

Piloto já havia sofrido acidente em Paris

Por se tratar de um avião cargueiro, não havia passageiros no voo. Estavam a bordo do Boeing 707 da Varig
seis tripulantes, que se revezariam durante o voo: os comandantes Gilberto Araújo da Silva, Erni Peixoto, os
copilotos Evans Braga e Antonio Brasileiro da Silva Neto e os engenheiros Nicola Esposito e José Severino
de Gusmão Araújo.

Entre eles, a história que mais chama a atenção é a do comandante Gilberto Araújo da Silva. Em 1973, ele
havia se envolvido em um grave acidente, também com um Boeing 707, quando fazia o voo RG 820.

O voo da Varig havia decolado do Rio de Janeiro para Paris (França), de onde seguiria para Londres (Reino
Unido). Quando se aproximava do aeroporto de Orly, em Paris, teve início um incêndio dentro da cabine de
passageiros. O fogo teria começado após um dos passageiros jogar uma bituca de cigarro acesa no cesto
de lixo. O fumo a bordo só começou a ser proibido no final dos anos 1990.
Uma fumaça negra rapidamente se espalhou dentro do avião. Sem enxergar nada, o comandante Gilberto
foi obrigado a fazer um pouso de emergência em uma plantação de cebolas a apenas um quilômetro do
aeroporto de Orly. O acidente causou 123 mortes, a maioria por intoxicação. Além do comandante Gilberto,
outros nove tripulantes e apenas um passageiro sobreviveram.

Teorias da conspiração e carga milionária

No desaparecimento do Boeing 707 cargueiro, algumas teorias e suposições chegaram a ser levantadas na


época, mas sem qualquer tipo de comprovação. Elas vão desde um sequestro por colecionadores de arte
até um ataque de caças soviéticos para proteger segredos militares, como o projeto de um caça, que
supostamente estariam a bordo do avião da Varig.

O Boeing 707 da Varig transportava cerca de 20 toneladas de carga. Entre equipamentos eletrônicos,
peças para navios e computadores e máquinas de costura, o voo levava também dezenas de quadros do
pintor nipo-brasileiro Manabu Mabe, avaliados, na época, em US$ 1,2 milhão.

Leia também:

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Por que os aviões comerciais não conseguem voar mais rápido?

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Conheça a história da Varig


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129 Comentários

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Pitaco-RJ
 2 horas atrás

O avião em questão estava vendido para a FAB, junto com outros 3, se não me engano. Essas aeronaves foram utilizadas na FAB como
abastecedores e avião presidencial (o famoso sucatão)
0  Responder 

Fernando Castro
 11/03/2019 16h35

Uma hipótese para o desaparecimento. O avião entrou no espaço aéreo da Coreia do Norte e foi abatido por um míssil. O que se diz nos
bastidores, é que aviões civis de países aliados dos EUA modificavam a rota para produzirem fotografias do território norte-coreano. Essa seria a
motivação do desaparecimento e do desinteresse por investigações. Pois a Varig tinha conhecimento da operação.
0  Responder 

Thiago Brandão
 30/01/2019 23h45

Teve um caso parecido com um avião sulcoreano, e os soviéticos admitiram que derrubaram, nessa caso da Varig até hoje ninguém admitiu que
derrubou, mas o que se diz é que foi a união soviética que abateu
0  Responder 

henrique melcop
 30/01/2019 22h49

O VLT de Tório tinha a porta de carga segura e o acidente de Paris teve dois fatores que nunca foram mencionados. O moderador desse site
publiçamento um monte de bobagem da mesma pessoa esconvida com apelidos e diz que meus comentários estão sendo analisados e nunca os
pública.
0  Responder 

Pedro Roberto Oliva


 30/01/2019 22h31

Conheci o Nicola , um dos tripulantes desse cargueiro ... Não esclareceram esse caso na época porque não quiseram ... Pois o avião estava
trazendo uma quantidade x de um explosivo liquido mais potente que nitroglicerina para ser usado no Brasil em mineração ou exploração de
Petróleo ....Soubemos disso por outros tripulantes da Varig que eram também nossos amigos na época , no Rio de Janeiro ....
0  Responder 

Pedro Roberto Oliva


 30/01/2019 22h19

Conheci um dos tripulantes desse cargueiro ...O que foi comentado à época pelo pessoal que conhecíamos da aviação é que estava sendo
trazido nesse avião para o Brasil seria um explosivo liquido mais potente que a nitroglicerina , que seria utilizado pela Petrobrás ou na area de
mineração ... Algo assim ...O elemento quimico teria explodido em voo e pela altissima capacidade de explosão teria reduzido a aeronave a
pequenas pedaços ... Foi o que soubemos .... Mas eramos jovens demais à epoca e não tivemos interesse ,nem como levantar a verdade ... Até
oorque achavamos pela nossa ingenuidade juvenil que tudo seria esclarecido em um momento posterior ....Quem investigar esse caso chegará
certamente aos fatos que relatei ....
1  Responder Respostas (1)  

é tudo igual
 30/01/2019 21h35

Avião do brasil tem maracutaia com certeza


0  Responder 

 Ricardo Ramos
 30/01/2019 21h08

Extraterrestres !!! no mesmo caso do voo da Malasya , podem acreditar esse ano vai ser ser de muitos contatos.
1  Responder 

Edilson Vencato
 30/01/2019 20h49

Aaaaa, estamos falando de dois acidentes diferentes. Falha minha.


0  Responder 

Edilson Vencato
 30/01/2019 20h48

Peraí. Era um avião cargueiro e não tinha passageiros. No entanto temos 123 mortos? TUdo bem que eu tomei uma cerveja mas...seria isto
mesmo?
1  Responder Respostas (1)  

Alberto Francisco do Carmo


 30/01/2019 20h34

Nesse avião, além de grande carga de componentes eletrônicos, também estavam, se não me engano,QUARENTA E NOVE QUADROS do
pintor nipo-brasileiro Manabu Mabe, que voltavam ao Brasil, depois de uma exposição do artista em tóquio.
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Alberto Francisco do Carmo


 30/01/2019 20h32

Neste avião, estavam, além de grande quantidade de componentes para montagem de televisores na Zona Franca de Manaus,
0  Responder 

henrique melcop
 30/01/2019 19h59
Outra vez??
0  Responder 

henrique melcop
 30/01/2019 19h57

O PP-VLT fazia o primeiro vôo depois da revisão C em Porto alegre. A porta de carga não era original da Boeing. Foi instalada por uma firma
recomendada pela Boeing em wichita. As garras da trava se apoiavam no chão do frame da porta e também haviam 3 travas laterais em cada
lado da porta.Esse comentário é para asseverar a segurança da porua. Quanto ao acidente em Paris a fumaça na informação de que houve
incêndio na lixeira foi para ocultar fatos: os caças franceses da FÁBIO tinham na cauda um para quedas com fogo de magnésio que seria
acionado em caso de pouso de emergência para clarear a área de pouso. Esses estavam no porão de carga para revisão na França. Já
sobrevoando as ilhas canárias foi perdido O stabilizer trimestre elétrico e fizeram compensações manuais sem desconfiar da gravidade do
problema. Outro agravante foi o então senador FILINTO MUELLER abordo. Ele foi o foco do livro FALTA ALGUEM EM NUREMBERG .
0  Responder Respostas (1)  

Indignado2018
 30/01/2019 18h07

Há um foço oceânico próximo de onde ele perdeu a comunicação, deve ter caído por perto, com pouca avaria e está repousando a mais de 10
mil metros profundidade.
0  Responder 

27z219umd268
 30/01/2019 17h46

É claro que esses aviões foram sequestrados por extraterrestres e estão sendo estudados. Só não vê quem não quer.
0  Responder 

Chacrinha corneteiro
 30/01/2019 17h43

Não me lembrava desse caso. Abs


0  Responder 

azwerty
 30/01/2019 17h25

Pouco se sabe do desaparecimento do avião da Varig, se especulou muito, até que foi escoltado por caças soviéticos para a URSS e lá destruído
por conta da guerra fria, mas nada se apurou até o dia de hoje.
0  Responder 

 Zahnradfabrik Friedrichshafen
 30/01/2019 17h07

Aterrissou no Brasil para por a nova placa do mercosul


0  Responder 

Dougi Fani
 30/01/2019 16h58

afundou com o peso da carga de certeza, o oceano é fundo e escuro


0  Responder 
 JCicero Dutra de Moura
 30/01/2019 16h05

Como será que uma bituca "apagada" conseguiria provocar um incêndio?


0  Responder Respostas (1)  

Brun Schweiz
 30/01/2019 15h20

Comentários no UOL são uma piada, de mal gosto.


0  Responder 

 Adauto Pereira
 30/01/2019 15h02

esse avião passou por um portal dimensional.....


0  Responder 

Jose Garcia
 30/01/2019 14h01

PHCOSTA1968 :você escreveu:"Desertar para os EUA com um caça MIG-25 em 1976" Desertar para os EUA? Com um caça MiG-25 em 1976?
De onde vc tirou tal afirmativa? Não houve deserção para os EUA e sim para o Japão. Posteriormente é que o piloto russo foi então para os EUA.
0  Responder 

andrepm
 30/01/2019 13h42

Não foi abatido pelos soviéticos, foi escoltado por caças ate uma base em algum ponto da URSS lá, desmontaram o avião e deram um jeito nos
pilotos. Só estou conjecturando para entrar na brincadeira.
0  Responder 

DeCaraLimpa
 30/01/2019 13h33

Nesta vida, depois de já ter visto tantas coisas, já não duvido mais de nada, seja captura pelos alienígenas, abertura de portal para outra
dimensão, viajem no tempo...ou caças russos derrubando a aeronave, governo americano escondendo detalhes secretos, o Lula e o PT já
naquela época corrompendo todo mundo e vendendo o avião da Varig em pedaços e com tripulação. Vai saber!
1  Responder 

lllllgggg
 30/01/2019 13h32

A melhor parte das noticias são os comentários. Hilários.


0  Responder 

 Abmael Viana Granjeiro Granjeiro


 30/01/2019 13h22

NÃO CONSEGUEM ENCONTRA UM BOING DESSE TAMANHO COM A CAIXA PRETA EMITINDO SINAIS. PORÉM DIZEM QUE
ENCONTRAM PLANETAS A BILHOES DE DISTANCIA, QUEM VAI ACREDITAR NÉ.
0  Responder 
Tenho vergonha de ser brasileiro
 30/01/2019 12h36

Por ironia do destino, eu e o meu pai (que conhecia o comandante Gilberto) estivemos na casa dele em Los Angeles na véspera da fatídica
viagem, para nos despedirmos pois voltaríamos para o Brasil no dia seguinte. Soubemos do ocorrido assim que chegamos em São Paulo... que
episódio lamentável. Que o comandante Gilberto descanse em paz.
6  Responder Respostas (1)  

Morais JMM
 30/01/2019 12h32

Foi para Cuba


0  Responder 

2hy9cfh3c426
 30/01/2019 12h30

kkkkkkkkkkkkk...deve ter mudado a rota para "A Ilha Perdida"...kkkkkkkkkkkk


1  Responder 

PHCOSTA1968
 30/01/2019 12h17

O governo Japonês estabeleceu um plano, em 2 de outubro, para retornar a aeronave em caixas do porto de Hitachi e taxar os soviéticos em
US$40.000 por danos e serviços de desmonte e empacotamento em Hakodate.[15] Os Soviéticos, sem sucesso, tentaram negociar um retorno
através de uma de suas próprias aeronaves, a Antonov An-22, e tentou organizar uma rigorosa inspeção das caixas, mas o Japão recusou
ambas as demandas e os Soviéticos finalmente submeteram-se aos termos japoneses em 22 de outubro.[16] A aeronave foi movida de Hyakuri
para o porto de Hitachi, em 11 de novembro, num comboio de carretas. Trinta caixas embarcaram a bordo do navio de carga soviético Taigonos
em 15 de novembro de 1976, e chegou em cerca de três dias em Vladivostok
2  Responder Respostas (2)  

PHCOSTA1968
 30/01/2019 12h16

A chegada do MiG-25 Japão foi incrível para planejadores militares do Ocidente. O governo Japonês, inicialmente, apenas permitiu que os
Estados Unidos examinassem o avião e fizessem testes de radar e de motores no chão, mas, posteriormente, convidou-os a examinar o avião
extensivamente. Ele foi desmontado para este efeito, no Japão.[13] O avião foi movido pela aeronave de carga da Força Aérea dos EUA C-5
Galaxy de Hakodate para Base Aérea de Hyakuri em 25 de setembro. Por esta altura, especialistas haviam determinado que o avião era um
interceptador e não um caça-bombardeiro, o que foi uma grata afirmação para a defesa japonesa
5  Responder Respostas (1)  

SneepS
 30/01/2019 11h59

A hipótese mais plausível considera que, logo após a decolagem, com a aeronave já tendo atingido um nível de cruzeiro elevado, houve uma
despressurização lenta na cabine, o que não causou a explosão da aeronave ou seja, não foi uma descompressão explosiva mas lentamente
sufocou os pilotos. O avião então segundo a linha de raciocínio, voou com ajuda do piloto automático por muitos quilômetros a mais até que
acabou o combustível, caiu sobre o mar em algum ponto extremamente distante dos locais por onde passaram as buscas. Portanto, nenhum
destroço foi encontrado, sendo provável como largamente aceito que estejam ou no fundo do vasto Oceano Pacífico, ou sobre alguma área
inabitada do estado americano do Alasca.
 21  Responder Respostas (16)  

sbe
 30/01/2019 11h58
de todos os comentários quantos são de pilotos ou mecanicos que conhecem a aeronave. A porta trazeira de carga tem 9 garras de travamento
se elas não estiverem adequadamente travads aporta pde soltar se e ai ja era. Como tem idiota falando besteira
0  Responder 

SneepS
 30/01/2019 11h56

Russos abateram um Boing 707 que VAZIO pesa 50 toneladas em pleno voo e depois como fez p/ não deixar nenhum sinal no mar? Teria uma
equipe em mar para recolher tudo que ficaria sob a agua quanto em baixo da agua? E isso levaria tempo certo, trabalho p/ mais de 1 dia de
serviço no minimo. Esse avião começou a ser procurado após 1 hora depois da última comunicação, ainda noite já havia equipe de busca no mar
e não encontraram nenhum russo pescando destroços e após 12 horas já era dia e adivinha não tinha ninguém pescando destroços. Ainda em
tempo o voo 967 da Varig tem registrado somente que o avião carregava material eletrônico, aparelhos elétricos, peças para navios, peças para
computadores, máquinas de costura, entre outros objetos nesse porte. A carga total pesava 20 toneladas. O suposto MIG-25 "secretamente
carregado" não existe registro oficial sobre essa carga e se existisse pesaria entre 20 a 36 toneladas vazio/carregado.
0  Responder Respostas (1)  

Zema Santos
 30/01/2019 11h56

O ponto mais sombrio da história do comandante Gilberto Araújo da Silva não foi contado: no acidente de Orly, ele ordenou o trancamento da
porta da cabine de comando com todos os tripulantes dentro, enquanto os passageiros morriam asfixiados. Por isso toda a tripulação (dez
pessoas) se salvou mas, dos 124 passageiros, apenas um, todos os outros morreram asfixiados.
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Zema Santos
 31/01/2019 09h26

Não sabia. Obrigado, Thiago Brandão. Reforça mais ainda a suspeita da porta trancada. Abraço.
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Thiago Brandão
 30/01/2019 23h51

E se salvou ao desrespeitar as ordens dos comissários e ficar o mais perto possível da frente do avião
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thiagodifoiz
 30/01/2019 12h30

Uma das fala do único passageiro sobrevivente: "Ricardo conta que percebeu a gravidade da situação ao notar que os comissários
desmaiavam.."
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Claudio Lolli
 30/01/2019 11h28

Uma pergunta para aqueles que dizem que o avião estava contrabandeando segredos militares para os EUA uma pergunta. Não era mais seguro
mandar esse material num navio militar americano?
5  Responder Respostas (1)  

Caca357
 30/01/2019 10h53

Esse caso acabou tendo um repercussão discreta pois não houve número significativo de vítimas,
4  Responder Respostas (1)  

raphacurvo
 30/01/2019 10h42

estranho...assim como o da Malaysia...sem vestígios...


1  Responder Respostas (3)  

antonio marinelli
 30/01/2019 10h33

Existe equipamentos que são capazes de achar uma bola de basquete no oceano....sugiro que cada avião carregue pelo menos uma bola de
basquete no seu interior...assunto resolvido..não mais perderemos nenhum avião
8  Responder Respostas (7)  

ANTONIO FERNANDES ATTIZANO


 30/01/2019 10h25

Alguns meses antes um piloto soviético fugiu da Russia a bordo do mais avançado caça Mig de ultima geração e aterrizou em Narita. De
imediato a tropa americana que ocupa o japão tomou posse do aparelho e o desmontou todo para enviar aos Estados Unidos. Mas para levar em
uma nave cargueira americana chamaria muito a atenção , contrataram a Varig .Este avião foi sequestrado no ar e nunca mais voltou , e a sua
tripulação ficou detida lá e acabou virando cidadãos soviéticos. Quando da queda do 707 caiu em Orly , tripulantes se salvaram e um deles hoje
mora em Seattle USA, conversei com ele anos atras e ele me disse que recebeu a visita deste piloto sequestrado , mais e 25 anos depois. mora
normalmente na Russia de hoje . Acredita quem quiser , mas é verdade.
9  Responder Respostas (9)  

rizi
 30/01/2019 10h12

A reportagem so não falou dos misseis dos aviões mirrage que estavam sendo levados para recondicionamento na França. Ou poderia ser
segredo militar...
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Juscelino Lima
 30/01/2019 10h03

Estranho é a matéria Saiu de Tóquio parou para reabastecer em Los Angeles - logo em seguida sumiu a cerca de 500 km costa do Japão Los
Angeles ate Tókio são 8.000 km.. poderiam explicar melhor...desculpe minha ignorância
0  Responder Respostas (7)  

STP747
 30/01/2019 09h54

Os maiores mistérios da aviação brasileira são os desaparecimentos da PANAIR, da VARIG, da TRANSBRASIL. Esses são uns casos muito mal
contados.
0  Responder Respostas (2)  

MAURICIO O GRANDE
 30/01/2019 09h51

Eu acho que ele foi sequestrado por alienígenas, que antes de entrar para outras galaxias remarcaram o chassi e mudaram a cor para dificultar a
identificação.
9  Responder Respostas (1)  
sbe
 30/01/2019 09h33

A porta de carga(aquela enorme no final do aviã) deve ter aberto e a descompressão subita pegou todos de surpresa e a tripulação sequer teve
tempo de pegar as mascaras de oxigenio logo acima deles
2  Responder Respostas (4)  

futuro 32
 30/01/2019 09h27

FOI PENA, AS TELAS DE MABE Q ESTAVAM NO AVIAO ERAM DA MELHOR FASE DO PINTOR, PERDA IRREPARAVEL
0  Responder Respostas (3)  

ekk1
 30/01/2019 09h14

Mistério e isso o PT ou a imprensa não poderão atribuir a culpa ao Bolsonaro


5  Responder Respostas (1)  

101% SFC
 30/01/2019 09h07

Ambos aeronaves citadas na reportagem, foram sequestradas por alienígenas.


0  Responder 

Joabe Vieira
 30/01/2019 09h06

Esse avião foi abatido pelos russos. O Japão havia recolhido um MIG 25 da URSS que havia caído no mar. Os americanos queriam espionar o
caça e a única maneira que encontraram de enviar o MIG aos americanos seria via cargueiro do Brasil (que faria uma escala em solo
americano)...Mas os russos estavam monitorando o aparelho e abateram o avião no ar... Não existe inocente nessa história,muito menos
mistério.
1  Responder Respostas (3)  

Guto esporte
 30/01/2019 09h06

Hmnn, já sei onde vou posicionar minha equipe de caça-tesouros submarinos.


1  Responder Respostas (1)  

Beto Jundiai
 30/01/2019 09h02

Esperava ter sabido desta história pelo Lito, do Aviões e Músicas... 樂


0  Responder Respostas (2)  

 Saulo Cruz
 30/01/2019 08h57

ALIENS
0  Responder 
Guilherme77
 30/01/2019 08h41

"Aliens", TSOUKALOS, Giorgio.


3  Responder 

Sem aeroportos, aviões tinham de pousar na água; hoje hidroavião é raro

Ouvir

Vinícius Casagrande
11/05/2019 04h00

Dornier Wal, conhecido como Atlântico, foi a primeira aeronave registrada no Brasil (EBC)

Os hidroaviões, que decolam e pousam na água, são uma raridade atualmente no Brasil. Eles representam
apenas 0,26% da frota da aviação geral nacional, segundo dados do Anuário Brasileiro de Aviação Civil.
Das mais de 15,4 mil aeronaves registradas no país, apenas 40 são hidroaviões. Mas nem sempre foi assim.

Nos primórdios da aviação comercial no Brasil e no mundo, havia pouca infraestrutura em terra para
receber os aviões em pistas preparadas para pousos e decolagens. A solução das companhias aéreas
para ligar as cidades era utilizar hidroaviões, aproveitando-se dos rios, mares e lagoas.

Leia também:

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Primeira viagem de avião de Lisboa ao Rio durou 79 dias

Autor de O Pequeno Príncipe era piloto, voou no Brasil e morreu em acidente

As aeronaves eram utilizadas para voos de longa e curta duração, para o transporte de carga ou de
passageiros. Muitas companhias aéreas do mundo surgiram somente graças a esse tipo de avião.

Bancos eram de vime, e era preciso abrir a janela para se refrescar

No Brasil, um hidroavião foi responsável pelo primeiro voo da aviação comercial no país. A companhia
aérea Condor Syndikat inaugurou a primeira rota com passageiros do Brasil no dia 3 de fevereiro de 1927
com o Dornier Wal D-112, conhecido como Atlântico. Ele foi a primeira aeronave registrada no Brasil. O voo
fazia a linha de Porto Alegre para Pelotas e Rio Grande sobrevoando a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do
Sul.

A aeronave voava a uma velocidade de 150 km/h e a uma altitude de apenas 50 metros. O voo não era
nada confortável. Os oito passageiros viajavam em bancos de madeira e vime e, por conta do alto barulho
dos motores, mal conseguiam conversar entre eles. A temperatura também era alta a bordo, e a forma de
se refrescar era abrir as janelas do avião. Nos pousos e decolagens, no entanto, elas tinham de ficar
fechadas, para não espirrar água dentro da cabine.
O embarque e desembarque dos passageiros era feito próximo às praias (EBC)

O mesmo avião também foi usado pela Varig, fundada em 7 de maio de 1927. Após um acordo com a
Condor Syndikat, o Atlântico foi transferido para a Varig, que também assumiu a linha da Lagoa, como era
conhecida a rota entre Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

No final de 1927, a Varig recebeu seu segundo avião. O modelo Dornier Merkur foi batizado de Gaúcho. Os
dois aviões voaram pela Varig até 1930. Com o fim da parceria com a Condor Syndicat, eles tiveram de ser
devolvidos, e a Varig adquiriu aviões Junker e Messerschmitt, que pousavam apenas em terra.

Pan Am fez voos transatlânticos com hidroaviões

No mesmo ano do primeiro voo comercial no Brasil, a lendária companhia aérea norte-americana Pan
American Airways, mais conhecida apenas por Pan Am, também estreou suas rotas comerciais. As
primeiras aeronaves da Pan Am também eram hidroaviões.

A rota inaugural foi lançada em outubro de 1927 e transportou apenas malas postais entre a cidade de Key
West, no sul da Flórida (EUA), até Havana (Cuba). O voo foi feito pelo Fairchild FC-2.

Não demorou muito para a Pan Am adquirir aviões maiores que pudessem transportar passageiros em
rotas internacionais. Os modelos Consolidated Commodore, Sikorsky S-38, S-40 e S-42, Martin M-130 e
Boeing B-314 foram os principais hidroaviões da empresa.

Em 1929, a Pan Am inaugurou a rota entre os Estados Unidos e a América do Sul, passando pelo litoral
brasileiro e chegando até Buenos Aires (Argentina). A parada no Rio de Janeiro, por exemplo, acontecia
onde hoje está localizado o aeroporto Santos Dumont. Naquela época, no entanto, a estrutura se parecia
muito mais com um porto. O aeroporto mesmo só foi inaugurado em 1936.
Boeing B-314 da Pan Am próximo a San Francisco (EUA) (Pan Am Historical Foundation)

A grande expansão da Pan Am veio no final da década de 1930, com a chegada dos Boeing B-314. Em
1939, a Pan Am fez seu primeiro voo transatlântico ligando os Estados Unidos à Europa. O modelo também
seria usado nas rotas transpacíficas, ligando os Estados Unidos até a China. Com velocidade de cerca de
300 km/h, as viagens para a Europa duravam cerca de 28 horas.

Outras companhias

Além da Varig e da Pan Am, os hidroaviões estiveram presentes em muitas outras companhias aéreas ao
redor do mundo. No início da década de 1920, uma das pioneiras a usar esse tipo de avião foi a britânica
Imperial Airways of London, principal companhia aérea do Reino Unido na época. A empresa fazia o
transporte de passageiros e malas postais até as colônias britânicas na África e para a Índia.

A australiana Qantas foi outra companhia aérea que teve grande desenvolvimento em virtude dos
hidroaviões. A empresa usou diversos modelos, que chegaram a voar da Austrália até o Reino Unido, com
algumas paradas no caminho.

Com a expansão da aviação em todo o mundo, foram sendo construídos aeroportos em mais cidades,
novos aviões estavam em desenvolvimento e, aos poucos, os hidroaviões foram sendo substituídos.
Atualmente, esse tipo de aeronave é usado principalmente por pilotos amadores em momentos recreativos.
Conheça a história da Varig

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