Você está na página 1de 5

HISTÓRIA DA AVIAÇÃO

MITOLOGIA GREGA

Ícaro ficou preso com seu pai, Dédalo, no labirinto feito por eles para aprisionar o
Minotauro. Observando algumas aves, Dédalo teve a ideia de fazer asas colocando
penas ao corpo com cera.
Dicas do pai de Ícaro = não voar perto do mar, nem do sol.
Ícaro usou as asas projetadas por seu pai, aprendeu a voar e conseguiu fugir, e
empolgado, aproximou-se demais do sol. A asa feita de penas untadas com cera,
derreteu e Ícaro morreu afogado no mar de egeu.

A INVENÇÃO DO BALÃO

Bartolomeu de Gusmão (Vila de Porto de Santos - SP)


- Conhecido como padre voador. Inventou o balão, mas não pôde prosseguir pois
foi condenado a fogueira, por conta que achavam que ele tivesse se convertido ao
judaísmo e sua intriga amorosa com uma freira.

Irmãos Montgolfier ( Joseph Michel e Jaques Étienme)


- Os irmãos deram continuidade e em setembro de 1783, fizeram
subir um balão de ar aquecido com fogueira que transportou 3 animais.
Em novembro de 1783, realizaram o primeiro voo tripulado.

Júlio César (Belém do Pará)


- O seu grande invento foi a forma assimétrica dos balões, grande avanço.
Mas não conseguiu prosseguir sem dinheiro.

Augusto Severo
- Segundo brasileiro pioneiro no desenvolvimento aeronáutico.
Morreu pilotando um PAX(nome dado ao balão)

Santos Dumont
- Quem conseguiu dar dirigibilidade ao balão. Conseguiu concluir o voo.

Von Zeppelin
- Produziu o balão em larga escala para a utilização.

Contudo, a palavra “aviação” foi cunhada pela primeira vez no século 19, por um oficial da Marinha francesa.
A INVENÇÃO DO AVIÃO

Os projetos de veículos e equipamentos iam desde aqueles mais simples até aqueles
mais elaborados e sofisticados, como, por exemplo, o pombo mecânico criado na
Grécia Antiga, por Archytas.

Leonardo Da Vinci - Renascimento, entre os séculos 13 e 16. Foi um artista muito


completo e além de sua produção artística em si, ele também era inventor. Ele
tinha como objetivo a criação de objetos capazes de fazer o homem voar, ele não
foi capaz de reproduzir o movimento dos pássaros em seus projetos, mas a
observação dos animais trouxe conceitos rudimentares da aerodinâmica que
teriam papel no desenvolvimento do avião muitos séculos depois. Ele foi o primeiro
a perceber, por exemplo, que o ar é um fluido e que um corpo se movendo por esse
fluido gera força suficiente para se manter suspenso. No século XIX foram
realizadas várias tentativas para confeccionar um avião que pudesse decolar
através de seus próprios meios. No entanto, a grande maioria não teve êxito.

Willian Henson - Em 1843, foi o responsável pela primeira patente de uma


aeronave equipada com motores, hélices e uma asa fixa, sendo assim, um
avião. Porém, Henson acabou desistindo de seguir com o projeto.

Samuel Pierpont Langley - O americano conseguiu realizar alguns voos não-


tripulados bem sucedidos, porém, ao tentar o voo com um piloto, a
sua aeronave não teve o desempenho esperado. 

Santos Dumont - O primeiro voo que foi registrado publicamente, em Paris, 23 de


outubro de 1906, com o seu 14-Bis. A aeronave percorreu uma distância de 221
metros. Tinha por costume realizar e demonstrar todos os seus experimentos
publicamente, o que garantia um bom número de testemunhas.  Além do 14-Bis,
Santos Dumont foi o responsável por desenvolver o primeiro ultraleve, chamado
de Demoiselle. No Brasil, ele ganhou a fama de Pai da Aviação, e em alguns países
o seu nome não costuma ser mencionado.

Aída de Acosta - Em 29 de junho de 1903, Aida pilotou o dirigível nº 9 de Santos


Dumont, e assim se tornou a primeira mulher a pilotar uma aeronave.

Ao contrário de Santos Dumont, os irmãos Wright mantinham os seus voos


sigilosos, sem a presença de muitas testemunhas. Eles queriam guardar todas as
informações em sigilo para que pudessem patentear a sua invenção.
Primeiro voo dos irmãos Wright (Orville Wright e Wilbur Wright)

Na década de 1890, estudaram o que foi possível sobre aviação. Em 1899 os irmãos
começaram a construir planadores. Em 1902, porém, os irmãos Wright quiseram
confeccionar um avião mais pesado que ar, daí surgiu o Flyer (Voador, em
tradução livre).  Em 17 de dezembro de 1903, em uma praia da Carolina do Norte,
os irmãos Wright realizaram o que seria o primeiro voo de um aparelho voador
controlado e mais pesado que o ar. Com o passar dos anos, os irmãos
aperfeiçoaram ainda mais o seu projeto, e em 1910 realizaram o primeiro voo
comercial do mundo. VALE NOTAR QUE O FLAYER DOS IRMÃOS WRIGHT
PRECISAVA DE CATAPULTAS PARA ALÇAR VOOS. JÁ O 14-BIS, DE
SANTOS DUMONT, NÃO PRECISAVA DE NENHUM ARTIFÍCIO PARA
CHEGAR AO AR. 

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Após os primeiros aviões terem sido demonstrados, muitos outros surgiram ao


longo dos anos. Porém, foi na Primeira Guerra Mundial, que os aviões começaram
a serem usados em larga escala. A Itália foi o primeiro país a usar aviões com
finalidade militar. Durante tal período a tecnologia empregada nos aviões teve
avanços significativos. Inicialmente, os aviões carregavam apenas o piloto, e após,
mais um lugar foi incluso.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


Com a chegada da Segunda Guerra Mundial, a tecnologia avançou ainda mais, e
os aviões começaram a ser usados em maior proporção e também com capacidade
de transportar mais pessoas. Com o fim da Segunda Guerra, a aviação comercial
começou a se desenvolver. E a partir de então, cresceu. Em 1952 foi introduzido o
primeiro motor a jato nos aviões, o que impulsionou o transporte comercial. No
final do século XX, a Boeing e a Airbus passaram a dominar o mercado mundial
de grandes jatos. Já em 2009, começar a voar os gigantes Airbus A-380, com
capacidade para 500 passageiros.
ELLEN CHURCH: A PRIMEIRA AEROMOÇA

Ellen Church - nasceu em 22 de setembro de 1904 em uma fazenda perto de


Cresco, Conseguiu um emprego de enfermeira em um Hospital local. Nos anos em
que trabalhou no hospital teve aulas de voo e adquiriu sua licença de piloto. Ellen
podia voar, mas as companhias aéreas não estavam interessadas em contratar
mulheres pilotos nos anos 30. Na verdade, a sociedade da época estava convencida
de que as mulheres não pudessem, por falta de capacidade, a aviação comercial
ainda era fortemente dominada pelos homens e consequentemente pelo machismo.
Mesmo assim, Ellen procurou corajosamente Steve Stimpson, gerente de
operações, nos escritórios da B.A.T. (Boeing Air Transport) em São Francisco, em
fevereiro de 1930. Ela estava determinada a se tornar parte, de uma forma ou de
outra, da indústria do transporte aéreo comercial. Sabendo que como piloto
comercial não havia chance de ser contratada, Ellen, sempre cheia de recursos,
tinha uma ideia a ser apresentada: Ela recomendou que enfermeiras fossem
contratadas para executar algumas das tarefas que os copilotos faziam, como
transportar bagagens e distribuir almoços, bem como ajudar a deixar o público à
vontade com os perigos de voar em aviões desajeitados e precários. Assim, talvez
enfermeiras pudessem ser colocadas a bordo para cuidar melhor dos passageiros
durante os voos, especialmente quando estivessem doentes e com medo de viajar de
avião. A maioria das pessoas ainda temia voar, e com razão, porque havia muitos
acidentes. Isso significava que os primeiros aviões voavam através do mau tempo,
não sobre ele. Muitos passageiros ficavam violentamente enjoados. Stimpson
comprou os argumentos de Church e os passou para seus superiores. Depois de um
“não” inicial, os executivos mudaram de ideia e concordaram em um teste de três
meses. Stimpson e Church fizeram uma triagem de candidatas, e no final da
primavera de 1930 havia um total de sete aeromoças. O experimento teve um
sucesso retumbante e mais mulheres foram contratadas.

No dia, 15 de maio de 1930, Church e outras sete contratadas iniciaram seu


primeiro dia de trabalho como as primeiras comissárias de bordo da história.

 As primeiras aeromoças foram Ellen Church, Margaret Arnott, Jessie Carter,
Ellis Crawford, Harriet Fry, Alva Johnson, Inez Keller e Cornelia Peterman.
As enfermeiras originais, agora aeromoças, não tinham mais de 25 anos, eram
solteiras e pesavam não mais que 52 kg. Elas também tinham que ser brancas e
geralmente de classe média. Embora não tenha sido especificamente declarado,
houve uma espécie de apelo racista à ideia de ter uma política de contratação
exclusivamente branca. Na época, praticamente todos os carregadores de ferrovias
eram afro-americanos – o que tornava as companhias aéreas mais “exclusivas” em
seus funcionários e os aviões “melhores” que os trens. O sucesso das aeromoças foi
imediato. Os passageiros as amavam, embora a tripulação de voo masculina
houvesse demorado a aceita-las. Logo, outras companhias aéreas contrataram
enfermeiras para serem assistentes de voo. Em 1940, havia cerca de 1.000
aeromoças no ar. No início dos anos 1930, voar era uma aventura tanto para os
passageiros quanto para a tripulação. Ellen Church e suas colegas tinham muitos
deveres a bordo, incluindo carregar e descarregar bagagens, limpar as janelas e
até carregar baldes de combustível para abastecer os motores. Cada comissária de
bordo tinha uma chave de fenda (importante para arrumar assentos), chicletes e
horários de trens. Com demasiada frequência, problemas no motor ou o mau
tempo forçavam o avião a descer. Então, era dever da comissária de bordo tentar
encontrar um trem de conexão para que os passageiros pudessem completar sua
jornada. A partir de 1940, as aeromoças eram parte aceita da tripulação de voo.
Mas, gradualmente a exigência de serem enfermeiras foi abandonada. Houve duas
razões para isso: primeiro, a melhoria técnica das aeronaves, com o advento de
aviões como o Douglas DC-3 por exemplo, minimizava as doenças do voo e, em
consequência, a necessidade de uma enfermeira. Além disso, a explosão da
Segunda Guerra Mundial, atraiu muitos enfermeiros para as forças armadas. A
própria Ellen trilhou este caminho e serviu como enfermeira de voo no Corpo de
Enfermeiros do Exército, chegando a ganhar uma medalha. Ellen Church faleceu
em um trágico acidente de equitação em 1965.

Você também pode gostar