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CMC 24.4
CMC 24.4
P R O F E S S I 0 N A L A U D I O M I X I N G C O N S O L E
Introdução
Parabéns pela aquisição do console de mixagem profissional CMC 24.4 que foi projetado
e fabricado pela CICLOTRON.
Trata-se de um console de mixagem multifunção, de última geração com características
técnicas, recursos, qualidade e confiabilidade que o colocam a nível dos consoles de mixagem
compactos TOP-LINE das melhores marcas importadas.
Por tudo isto, podemos afirmar que você fez a melhor escolha possível em questão de
selecionar consoles de mixagem multifunção, compactos com alta versatilidade, a fim de
obter um desempenho superior em matéria de mixagens em sistemas onde esse tipo de console
é indispensável, com segurança, eficácia, qualidade e fidelidade.

Apresentação
O CMC 24.4 é um console de mixagem multifunção, profissional stereo compacto de
24 canais com 4 Submasters e 6 canais de auxiliares. Projetado para poder executar, com eficiência,
o trabalho de PA e monitor com apenas um técnico de som e um console de mixagem ou os
trabalhos individuais de monitor ou PA. É um console de alta confiabilidade que contém todos
os principais recursos a fim de se obter ótimos resultados em sonorização profissional.
Oferece 6 canais de auxiliares, sendo 4 especiais para monitores (pré-fader) e 2 especiais
para efeitos (pós-fader), e eficiente equalizador de três vias com sweep (varredura) de médios
nos canais mono e equalizador de 4 vias nos canais stereo.
O CMC 24.4 contém 20 canais de entrada mono e 2 canais de entrada stereo.
Como cada canal de entrada stereo é composto de 2 canais de entrada (L e R), na
realidade o CMC 24.4 possui 24 canais de entrada.
Cada canal de entrada mono oferece uma escolha de dois conectores de entradas
balanceadas eletronicamente, uma de alto ganho (MIC) para plug XLR e uma de baixo ganho
(LINE) para plug P10 (1/4” TRS). A entrada MIC é de uso direcionado a microfones e instrumentos
de corda (violão, guitarra e contrabaixo) conectados diretamente nestas entradas ou se você
preferir através de direct box para fazer o balanceamento. A entrada LINE aceita sinais de alto
nível como teclado, percussão eletrônica e instrumentos de corda conectados em pedais de
efeito ou qualquer dispositivo ativo, também aceita normalmente sinais de retorno de efeitos,
CD, MD, tape-deck, saída de áudio de videocassete e multimídia, etc. Além disso, possui em cada
canal conector para insert, com send e return para processamentos e efeitos, através de conector
P10 (1/4” TRS) e uma saída direct out para gravação multi-pista (até 20 pistas de gravação)
através de conectores P10 (1/4” TS).
Contém chave PHANTOM POWER (48V) individual por canal, diferentemente de todos
os consoles de mixagem compactos de 24 canais (importados) que contêm somente uma chave
(global) para que todos os canais do console de mixagem recebam alimentação phantom
simultaneamente ou então para que nenhum canal seja alimentado.
O CMC 24.4 com alimentação phantom individual por canal está no nível dos grandes
consoles de mixagem (acima de 40 canais) que se preocupam com o fato de que é perigoso
colocar o PHANTOM POWER em todos os canais simultaneamente, pois é óbvio que não serão
ligados somente microfones a condensador no console de mixagem, mas também outras fontes
de programa, assim como microfones dinâmicos (balanceados ou não), captadores magnéticos
(guitarras, baixos, etc.) que não devem receber alimentação phantom, para que danos sejam
evitados.
CMC 24.4

Contém também equalizador de 3 vias com controles de graves, médios com sweep
(varredura) e agudos, que possibilitam a regulagem apurada de tonalidade na medida desejada,
controles de: ganho com indicador de pico e sinal, Low Cut, volumes para auxiliares pré-fader
1, 2, 3 e 4 (monitores), volumes para auxiliares pós-fader 5 e 6 (efeitos), panorama, chaves de
endereçamento para Submasters 1, 2, 3 e 4 e Masters L e R, chave PFL e chave Mute com
indicadores e controle de volume.
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Cada canal de entrada stereo possui 2 entradas balanceadas (L e R), com conectores
P10 (1/4” TRS) de alto nível, e seu ganho é ajustado através do controle de ganho (GAIN) (18)
para a utilização de: CD, MD, tape-deck, teclados stereo, retorno de efeitos stereo, saída de áudio
de multimídia, videocassete, etc...
Contém equalizador de 4 vias (com controles de graves, médios-graves, médios-altos e
agudos), controles de: ganho com indicador de pico e sinal, volumes para auxiliares
pré-fader 1, 2, 3 e 4 (monitores), volumes para auxiliares pós-fader 5 e 6 (efeitos), balanço,
chaves de endereçamento para Submasters 1, 2, 3 e 4, ou Masters L e R, chaves PFL e Mute com
indicadores, e controle de volume.
Todas as chaves e os controles dos canais stereo são duplos e controlam os canais
direito (R) e esquerdo (L) simultaneamente.
Como recurso especial o CMC 24.4 oferece uma chave em cada canal (mono ou stereo)
que permite mudar o ponto de retirada do sinal do canal correspondente para os canais
AUX 1, 2, 3 e 4 (monitores), para pré ou pós-equalização (vide itens (7) e (20) ) que permite
várias aplicações para este versátil console de mixagem:
a- Console de mixagem de PA: chaves PRÉ e PÓS-EQUALIZAÇÃO em qualquer posição.
b- Console de mixagem de PA e monitor simultaneamente: preferencialmente com
as chaves PRÉ e PÓS-EQUALIZAÇÃO na posição pré-equalização (desacionada ).
c- Console de mixagem de monitor: com as chaves PRÉ ou PÓS-EQUALIZAÇÃO na
posição pós-equalização (acionada ).
Cada canal de monitor (Aux 1, 2, 3 e 4) contém controle de volume SEND MASTER com
chave de AFL e controle de nível de efeitos (Aux 5 e 6) localizados na seção de Submaster.
Cada canal de efeitos (Aux 5 e 6) contém controle de volume SEND MASTER com chave de AFL,
controle de STEREO AUX RETURN, de panorama e chave de endereçamento L/R, e para
Sub 1-2, 3-4 localizados na seção Master, e controles de volume e endereçamento para todos os
canais de monitores (Aux 1, 2, 3 e 4) localizados nas seção de Submaster.
O CMC 24.4 oferece 4 canais de Submaster com VU, controle de panorama, chaves de
endereçamento para L e R ou a transformação dos canais de Submaster em grupos de dois canais
de saída stereo balanceada (áudio para câmeras de vídeo) independente do L e R, chaves de PFL
e Mute, e controle de volume individuais. O canal Stereo Master (L-R) de saída contém chaves de
PFL e Mute, e controle de volume individuais.
Todos os 6 VU meters, 2 para os canais Master (L-R) e 4 para os canais de Submaster
(Sub 1, 2, 3 e 4), vão de -20 a +12 dB com 13 leds.
Conta ainda com recursos adicionais de controle de volume de Line In e Rec Out,
Phones, Talkback com chaves de endereçamento para os canais de monitores (Aux 1, 2, 3 e L-R)
e Mono Out com chave de programa L+R, AFL ou PFL.
Note que o console de mixagem CMC 24.4 possui entradas e saídas balanceadas
eletronicamente que irão manter um sinal de ótima qualidade mesmo quando operado em sistemas
com grande comprimento de cabos, evitando a captação de ruídos através dos mesmos.

UTILIZAÇÃO:
são inúmeras as utilizações profissionais deste compacto console de mixagem multifunção,
de 24 canais com 4 Submasters e 6 canais de auxiliares. Projetado para poder executar,
com eficiência, o trabalho de PA e monitor com apenas um técnico de som e um console de
mixagem ou trabalhos individuais de PA ou monitor.
Especial para ser utilizado em apresentações ao vivo em clubes, casas de show, boates,
teatros e igrejas; cultos religiosos; salas de reuniões e convenções; rodeios; trios-elétricos;
CMC 24.4

estúdios de gravações/pós-produção; produtoras de vídeo; etc.

Estes são apenas alguns exemplos de utilização para este console de mixagem
multifunção, de alta performance. Com certeza você encontrará uma vasta aplicação para este
console de mixagem que se transformará em uma ótima e versátil ferramenta de seu trabalho
profissional de sonorização. 3
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Mais uma vez a CICLOTRON agradece pela sua confiança e aquisição deste console de
mixagem, desejando muito sucesso em seu trabalho. Estamos à disposição para auxiliá-lo no que
for possível, através de nossa vasta rede de revendedores e postos de assistência técnica autorizada,
ou diretamente em nossa assistência técnica central na fábrica, ou pelo telefone
(0 xx 14) 642-2000, ramal 23 (informações técnicas e auxílio ao consumidor).
Visite nosso site: www.ciclotron.com.br., ou entre em contato conosco pelo
e-mail: ciclotron@ciclotron.com.br.

Precauções
1. Abra a embalagem e verifique se tudo está completamente em ordem. Todo console de
mixagem CICLOTRON é inspecionado e testado pelo controle de qualidade da fábrica.
Caso você encontre qualquer irregularidade, notifique imediatamente seu revendedor ou a
transportadora que lhe entregou o aparelho, pois estes danos encontrados certamente foram
causados por falhas ao transportar, ou no armazenamento.

2. Guarde todo o material de embalagem. Nunca embale este aparelho para transporte
sem a embalagem de fábrica e seus acessórios.

3. Antes de ligar seu CMC 24.4, certifique-se de que a chave seletora de voltagem (78) esteja
de acordo com a rede elétrica local (110 ou 220 V). O aparelho sai de fábrica com a chave
posicionada em 220 V.
4. Tenha certeza de que o aparelho está desligado antes de fazer ou remover conexões.
Isto é importante para prevenir danos ao próprio aparelho, assim como a outros equipamentos a
ele conectados.

5. ATENÇÃO:
Utilize somente cabos e conectores de boa qualidade, pois a maioria dos problemas
(intermitentes ou não) são causados por cabos defeituosos.

6. Observe as instruções sobre o fusível de proteção e siga-as criteriosamente (item (79) ).


7. Leia com atenção o item (4) sobre as chaves PHANTOM POWER antes de conectar
microfones, guitarras ou quaisquer outros equipamentos nas entradas dos canais mono (canais
de 1 a 20).
8. Manuseie os cabos cuidadosamente. Sempre conecte e desconecte os cabos (inclusive o
cabo de força) segurando o conector, não o cabo.
9. Não ligue o aparelho em caso de umidade ou se o aparelho estiver molhado.
10. Transporte o aparelho com o máximo de cuidado, evitando quedas ou qualquer tipo de
impacto.
11. Evite umidade, vibração e poeira.

12. Sempre ligue o aparelho com o terra AC, que é o terceiro pino (redondo) do cabo de
força, conectado ao terra do sistema, principalmente para reduzir o risco de choques elétricos
e ruídos (vide item (80)).

13. Para limpeza, utilize um tecido macio e seco. Nunca use solventes tais como: álcool, benzina
ou thinner para limpar o aparelho.

14. Não abra o aparelho, nem tente repará-lo você mesmo; pois em seu interior, não existem
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peças que possam interessar ao usuário e contém tensões perigosas que poderão colocá-lo
em risco. Solicite qualquer manutenção ao serviço qualificado de Assistência Técnica
CICLOTRON. A abertura do aparelho e/ou adulteração dos circuitos internos eliminará a
garantia.

4 15. Leia atentamente o manual antes de ligar este aparelho.


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Painel Frontal
•Canais de Entrada Mono (de 1 a 20)

1. LED INDICADOR SIGNAL: este led (verde) acende quando um sinal


está chegando ao conector de entrada utilizado do canal correspondente.

2. LED INDICADOR PEAK: quando aceso, indica que o sinal pré e/ou
pós-equalizado do correspondente canal alcança um nível próximo ao nível
de saturação do circuito do canal.
Se o indicador PEAK se mantiver aceso, é necessário diminuir a sensibilidade
de entrada do canal utilizando o controle de ganho (GAIN) (3). Se mesmo
assim não houver atenuação suficiente, é necessário reduzir o nível de saída
da fonte de programa conectada à entrada do canal, ou trocar de entrada do
canal (da entrada MIC, que é mais sensível, para a entrada LINE, que é
menos sensível).

3. GAIN: controle de ganho. Ajusta a sensibilidade de cada canal de


entrada, variando-a entre 0 dB e -60 dB na escala branca e entre -4 dB e
-64 dB na escala amarela . O controle de ganho continuamente variável
permite a utilização de qualquer microfone ou nível de linha. Existem duas
escalas de sensibilidade neste controle:
a. Escala branca: é a sensibilidade do canal correspondente quando a
Chave Comutadora de Sensibilidade do VU meter (32) está na posição
+4 dBm (acionada ). Vide item (32).
b. Escala amarela: é a sensibilidade do canal correspondente quando a
Chave Comutadora de Sensibilidade do VU meter (32) está na posição
0 dBm (desacionada ). Vide item (32).

4. CHAVE PHANTOM POWER: quando acionada ( ), esta chave liga a


alimentação phantom (48V) ao conector MIC do canal correspondente.
Atenção: os microfones phantom (a condensador) só funcionarão quando esta chave
estiver acionada ( ), e portanto, quando receberem alimentação PHANTOM
POWER (48V). Esta chave é necessária para evitar que fontes de sinais que não
sejam a condensador (phantom) recebam a alimentação dos 48V do PHANTOM
POWER, a qual pode danificá-las; embora a maioria dos mixers de médio porte (até
24 canais) importados tenha uma chave denominada GLOBAL SWITCH que liga os
48V em todos os canais simultaneamente, ou em nenhum. Partindo da lógica de
que num console de mixagem de 24 canais você necessitaria de no máximo 5 canais
para ligar microfones phantom (e não de todos os canais), colocamos estas chaves
em todos os canais mono (canais de 1 a 20) para você utilizar quantos microfones
phantom forem necessários, sem arriscar o que estiver ligado nos outros canais.
Outra utilidade para as entradas XLR com chave PHANTOM POWER
individual é alimentar direct box ativos. Todos os direct box ativos
necessitam de alimentação para funcionarem. Alguns são alimentados por
bateria, entretanto os melhores são alimentados pela tensão DC 48V do
PHANTOM POWER. Portanto, se você não for utilizar microfones phantom
(a condensador), mas for ligar direct box ativo nesse canal, acione a chave
PHANTOM POWER do canal.
CMC 24.4

ATENÇÃO:
quando não for utilizar microfones phantom, e/ou conector direct box
ativo nos demais canais, certifique-se de que as chaves estejam
desligadas (posição desacionada ) ou você poderá danificar os
equipamentos conectados nestes canais.
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A esta altura você pode ter uma pergunta a fazer: por que a maioria dos mixers importados de 24
canais, que eu tanto prezava, não tiveram esse cuidado em seus projetos e usam o artifício do GLOBAL
SWITCH, não fazendo como a CICLOTRON e como os grandes consoles profissionais (40 canais em
diante) colocando chaves PHANTOM POWER individuais que são mais seguras??... É uma boa pergunta...

5. 80 Hz. LOW CUT: quando esta chave está acionada ( ), introduz na entrada do canal um
filtro passa-altas, que corta as baixas frequências (graves) até 80 Hz em 18 dB por oitava.
Este filtro é muito interessante quando o canal está operando com microfone para voz, evitando
que o canal reproduza o “PUF”, “PUF” característico de quando o microfone está perto da boca
do vocalista ou back vocal, ou mesmo quando o microfone está exposto ao vento ou muito
próximo aos alto-falantes de graves, limpando a resposta de frequência, produzindo uma voz
natural.

ATENÇÃO:
cuidado para não acionar esta chave quando no canal correspondente estiverem conectados
instrumentos que reproduzam frequências baixas, como contrabaixo, teclado, percussão
eletrônica, bumbo, surdo, tons e auxiliares (CD, MD, tape-deck, etc.) ou você perderá o
“peso” dos graves destes instrumentos e/ou equipamentos, cortando frequências abaixo de
80 Hz em 18 dB por oitava.

6. EQUALIZADOR DE 3 VIAS: os controles de equalização provêem cada canal de entrada


com controles de tonalidade de agudos (HIGH), médios (MID) com sweep (varredura), que
ajusta o ponto de atuação do controle de médios dentro de uma ampla faixa de frequências
(100 Hz a 10 kHz), e graves (LOW).

MÁXIMO GANHO/
CONTROLES FREQUÊNCIA
ATENUAÇÃO

HIGH 15 dB 12 kHz
MID 15 dB 100 Hz a 10 kHz
LOW 15 dB 80 Hz

Se os controles HIGH, MID e LOW estiverem todos na posição central, o sinal não será
modificado pelo equalizador do referente canal, conservando suas características de tonalidade,
tal como saiu da fonte de programa (instrumentos musicais, microfones, etc.).
Se um dos 3 controles de tonalidade (HIGH, MID ou LOW), for rotacionado para a
direita, provocará um reforço de até 15 dB (posição máxima à direita) nas freqüências
correspondentes. Caso for rotacionado da posição central para a esquerda, provocará uma
atenuação de até 15 dB (posição máxima à esquerda).
No caso das médias-frequências (MID), além de se poder atenuar ou reforçar o sinal, é
possível também ajustar a frequência que se deseja equalizar, desde 100 Hz (médios-graves) até
10 kHz (médios-altos). Exemplo: caso o controle de frequência, MID FREQ. esteja à esquerda, na
horizontal, logo abaixo do ponto marcado 315 Hz, a frequência selecionada será de ± 250 Hz
(médios-graves da voz); esta frequência pode ser reforçada ou atenuada através da rotação do
controle MID. Este foi apenas um exemplo; você pode fazer a varredura (procura) da frequência
que deve ser atenuada ou reforçada dentro da variação permitida (100 Hz a 10 kHz) em cada
canal. Você pode perceber que com os controles de MID (MID e MID FREQ.) você ajusta cada
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canal para todas as fontes de programas possíveis (voz grave, voz aguda, guitarra, contrabaixo,
teclado, instrumentos de sopro microfonados, todas as peças da bateria, etc).
Experimente selecionar uma frequência no MID FREQ. e, depois, a atenue ou reforce
através do MID e você terá uma noção de como funciona a varredura (sweep).

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ATENÇÃO:
se você deixou o controle MID no centro, não haverá nenhum reforço, ou atenuação e,
neste caso, você poderá rotacionar o controle MID FREQ. e nada acontecerá, porque a
equalização estará neutra; basta dar um pequeno reforço ou atenuação no MID e começará
a perceber o MID FREQ. atuando. Uma correta varredura e equalização do MID proporcionam
um som limpo-cristalino, perfeito e profissional.

7. CHAVE PRÉ E PÓS-EQUALIZAÇÃO do canal para os canais AUX 1, 2, 3 e 4


(monitores): esta chave seleciona o tipo de monitoração desejada: antes ou após a equalização
do canal. Com a chave na posição pré-equalização (desacionada ), o sinal enviado aos
canais de auxiliares através dos controles AUX 1, AUX 2, AUX 3 e AUX 4 (pre-fader) para os
canais de monitores 1, 2, 3 e 4, é retirado antes da equalização do canal, ficando imune aos
controles de tonalidade que têm efeito somente no sinal enviado aos canais Submaster e/ou
Master.
Com a chave na posição pós-equalização (acionada ), o sinal enviado aos canais de
auxiliares (monitores) através dos controles de auxiliares, é retirado depois da equalização do
canal, portanto, tem as mesmas características do sinal enviado aos canais de Submaster e/ou
Master. Com a chave nesta posição, fica impossível alterar a equalização dos sinais do Submaster
e/ou Master sem alterar, proporcionalmente, os sinais dos canais de auxiliares 1, 2, 3 e 4 (monitores).
Estas chaves presentes tanto nos canais mono como nos canais stereo, proporcionam
extrema versatilidade ao CMC 24.4, tornando-o apto a realizar o trabalho de PA e monitor com
apenas um console de mixagem e um técnico de som ou trabalhos individuais de PA ou monitor,
com muito mais perfeição do que com os consoles de mixagem que não as possuem.
a. O CMC 24.4 trabalhando como console de mixagem de PA e monitor
simultaneamente : é melhor manter todas as chaves PRÉ e PÓS-EQUALIZAÇÃO dos canais
mono e stereo na posição pré-equalização. O sinal para os auxiliares (monitores) é retirado
antes da equalização do canal correspondente e o sinal para os canais de Submaster e Master é
retirado após a equalização deste canal. Desta forma, a equalização do PA não afetará os monitores,
que terão equalização própria no palco através de equalizadores. Caso contrário, sempre que
fosse alterada a equalização do canal por necessidade do PA, seria alterada também a equalização
dos monitores, o que seria inconveniente.
b. O CMC 24.4 trabalhando apenas como console de mixagem de PA: nesta
configuração não importa a posição da chave PRÉ e PÓS-EQUALIZAÇÃO, pois os canais de
Aux 1, 2, 3 e 4 não serão utilizados.
c. O CMC 24.4 trabalhando apenas como console de mixagem de monitor (palco):
nesta configuração a chave PRÉ e PÓS-EQUALIZAÇÃO deverá estar na posição pós-equalização
e o equalizador do canal atua na equalização dos canais Aux 1, 2, 3 e 4 de monitores e também
nos canais de Submaster 1, 2, 3 e 4, e Master L e R, que agora estão trabalhando como canais de
side-fill stereo.

8. AUX 1, AUX 2, AUX 3 E AUX 4: controles de volume individuais do sinal de monitor


correspondente. Estes quatro canais de auxiliares são pré-fader e poderão ser pré ou
pós-equalizados dependendo da posição (PRE ou POST) da chave (7).

9. AUX 5 E AUX 6: controles de nível individual para os aparelhos de efeito (reverb, multi-
efeitos, etc.) correspondentes. Esses dois canais de auxiliares são pós-fader.
CMC 24.4

10. PAN : controle de panorama. Determina a posição de campo de som stereo na qual o canal
é ouvido. Se o controle PAN for ajustado na posição central, o sinal do canal será enviado
igualmente para todas as chaves de endereçamento dos canais L e R (11), 1 - 2, 3 - 4 (12), e estas
aos canais selecionados de Submaster e/ou Master.
Muitas vezes, em som ao vivo, o sistema pode ser utilizado como um ou dois canais de
amplificação mono, neste caso, deixe o controle PAN na posição central. 7
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11. CHAVE L - R: chave de endereçamento que envia os sinais do canal
correspondente diretamente aos canais Master L e R.

12. CHAVES 1 - 2 / 3 - 4: chaves de endereçamento dos sinais do canal


correspondente aos canais de Submaster 1 e 2 ou 3 e 4.

13. CHAVE PFL (PRE-FADER LEVEL - Nível antes do controle de


volume): pré-escuta. Quando acionada ( ) ouve-se o respectivo canal
através do fone ou no canal Mono Out pressionando-se a chave (58).
O Led indicador da chave PFL do canal correspondente permanecerá
aceso enquanto ela estiver acionada ( ).

14. CHAVE MUTE: quando acionada ( ) esta chave interrompe o


sinal do canal de entrada antes de ser mixado, evitando que canais não
usados em determinados instantes interfiram nos demais canais, sem
necessidade de zerar o controle de volume. O led indicador permanecerá
aceso enquanto esta chave estiver acionada ( ).

15. VOLUME: controle de volume (fader) individual do canal.


Determina o nível do sinal enviado do correspondente canal de entrada
para o canal stereo Master e/ou Submaster. Se o canal não está sendo
usado, seu volume deve ser ajustado para a posição mínima para prevenir
ruído indesejado que possa ser adicionado ao sinal do programa principal.

•Canais de Entrada Stereo (21/22 e 23/24)

16. LED INDICADOR SIGNAL: este led (verde) acende quando um


sinal está chegando ao conector de entrada utilizado do canal
correspondente.

17. LED INDICADOR PEAK: quando aceso, indica que o sinal pré e/
ou pós-equalizado do correspondente canal alcança um nível próximo
ao nível de saturação do circuito do canal.
Se o indicador PEAK se mantiver aceso, é necessário diminuir a
sensibilidade de entrada do canal utilizando o controle de ganho (GAIN)
(18). Se mesmo assim não houver atenuação suficiente, é necessário
reduzir o nível de saída da fonte de programa conectada à entrada do
canal.

18. GAIN: controle de ganho. Ajusta simultaneamente a sensibilidade


dos canais L e R do canal stereo de entrada correspondente, variando-a
entre +10 dB e -20 dB na escala branca e entre +6 dB e -24 dB na
escala amarela. O controle de ganho continuamente variável permite
a utilização de teclados, CD, MD, tape-deck, retorno de efeitos stereo,
saída de áudio de multimídia e videocassete, etc. Existem duas escalas
de sensibilidade neste controle:
CMC 24.4

a. Escala branca: é a sensibilidade do canal correspondente quando


a Chave Comutadora de Sensibilidade do VU meter (32) está na
posição +4 dBm (acionada ). Vide item (32).
b. Escala amarela: é a sensibilidade do canal correspondente quando
a Chave Comutadora de Sensibilidade do VU meter (32) está na
8 posição 0 dBm (desacionada ). Vide item (32).
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19. EQUALIZADOR DE 4 VIAS: os controles de equalização provêem cada canal de entrada com
controle de tonalidade de agudos (HIGH), médios-altos (HIGH MID), médios-graves (LOW MID) e
graves (LOW), atuando simultaneamente nos canais L e R.

MÁXIMO GANHO/
CONTROLES FREQUÊNCIA
ATENUAÇÃO

HIGH 15 dB 10 kHz
HIGH MID 15 dB 2,5 kHz
LOW MID 15 dB 800 Hz
LOW 15 dB 100 Hz

Se os controles HIGH, HIGH MID, LOW MID e LOW estiverem todos na posição central, o
sinal não será modificado pelo equalizador do referente canal, conservando suas características
de tonalidade, tal como saiu da fonte de programa ( CD, MD, tape-deck, teclados stereo, efeitos,
saída de áudio de multimídia e videocassete, etc.).
Se um dos 4 controles de tonalidade (HIGH, HIGH MID, LOW MID ou LOW), for rotacionado
para a direita, provocará um reforço de até 15 dB (posição máxima à direita) nas freqüências
correspondentes. Caso for rotacionado da posição central para a esquerda, provocará uma
atenuação de até 15 dB (posição máxima à esquerda).

20. CHAVE PRÉ E PÓS-EQUALIZAÇÃO do canal para os canais AUX 1, 2, 3 e 4


(monitores): esta chave seleciona o tipo de monitoração desejada: antes ou após a equalização
do canal. Com a chave na posição pré-equalização (desacionada ), o sinal enviado aos
canais de auxiliares através dos controles AUX 1, AUX 2, AUX 3 e AUX 4 (PRE-FADER) para os
canais de monitores 1, 2, 3 e 4, é retirado antes da equalização do canal, ficando imune aos
controles de tonalidade que têm efeito somente no sinal enviado aos canais Submaster e/ou
Master.
Com a chave na posição pós-equalização (acionada ), o sinal enviado aos canais de
auxiliares (monitores) através dos controles de auxiliares, é retirado depois da equalização do
canal, portanto, tem as mesmas características do sinal enviado aos canais de Submaster e/ou
Master. Com a chave nesta posição, fica impossível alterar a equalização dos sinais do Submaster
e/ou Master sem alterar, proporcionalmente, os sinais dos canais de auxiliares 1, 2, 3 e 4 (monitores).
Estas chaves presentes tanto nos canais mono como nos canais stereo, proporcionam
extrema versatilidade ao CMC 24.4, tornando-o apto a realizar o trabalho de PA e monitor com
apenas um console de mixagem e um técnico de som ou trabalhos individuais de PA ou monitor
(vide canais mono).

a. O CMC 24.4 trabalhando como console de mixagem de PA e monitor


simultaneamente : é melhor manter todas as chaves PRÉ e PÓS-EQUALIZAÇÃO dos canais
mono e stereo na posição pré-equalização. O sinal para os auxiliares (monitores) é retirado
antes da equalização do canal correspondente e o sinal para os canais de Submaster e Master é
retirado após a equalização deste canal. Desta forma, a equalização do PA não afetará os monitores,
que terão equalização própria no palco através de equalizadores. Caso contrário, sempre que
fosse alterada a equalização do canal por necessidade do PA, seria alterada também a equalização
dos monitores, o que seria inconveniente.
CMC 24.4

b. O CMC 24.4 trabalhando apenas como console de mixagem de PA: nesta


configuração não importa a posição da chave PRÉ e PÓS-EQUALIZAÇÃO, pois os canais de
Aux 1, 2, 3 e 4 não serão utilizados.

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c. O CMC 24.4 trabalhando apenas como console de mixagem de monitor (palco):
nesta configuração a chave PRÉ e PÓS-EQUALIZAÇÃO deverá estar na posição pós-equalização
e o equalizador do canal atua na equalização dos canais Aux 1, 2, 3 e 4 de monitores e também
nos canais de Submaster 1, 2, 3 e 4, e Master L e R, que agora estão trabalhando como canais de
side-fill stereo.

21. AUX 1, AUX 2, AUX 3 E AUX 4: controles de volume duplos (L e R) do sinal stereo
individuais para cada canal de monitor correspondente. Estes quatro canais de auxiliares são
pré-fader e poderão ser pré ou pós-equalizados dependendo da posição (PRE ou POST) da
chave (20).

22. AUX 5 E AUX 6: controles de nível duplos (L e R) individuais para cada aparelho de efeito
(reverb, multi-efeitos, etc.) correspondente. Esses dois canais de auxiliares são pós-fader.

23. BALANCE: controle de balanço. Se o controle BALANCE for ajustado para a posição
central, o sinal deste canal será enviado totalmente em stereo para as chaves de endereçamento
dos canais L e R (24) e 1 - 2 / 3 - 4 (25) e estas aos canais selecionados de Submaster e/ou Master.
Podemos compor o campo de som stereo no qual os canais stereo são ouvidos, através da
posição dos controles BALANCE. Ex.: sempre que rotacionarmos o controle BALANCE em direção
ao L (e/ou Sub 1 e 3) aumentaremos a intensidade de volume deste lado à medida que irá
abaixando a do R (e/ou Sub 2 e 4) e vice-versa, dos sinais enviados deste canal stereo para o
canal Master L e R, o mesmo acontecendo em relação aos canais de Submaster selecionados
pelas chaves de endereçamento.

24. CHAVE L - R: envia os sinais do canal stereo correspondente diretamente aos canais
Master L e R.

25. CHAVES 1 - 2 / 3 - 4: chaves de endereçamento dos sinais do canal stereo correspondente


aos canais de Submaster 1 e 2 ou 3 e 4.

26. CHAVE PFL (PRE-FADER LEVEL - Nível antes do controle de volume): pré-escuta.
Quando acionada ( ) ouve-se o respectivo canal stereo através do fone ou no canal Mono Out
pressionando-se a chave (58). O Led indicador da chave PFL do canal stereo correspondente
permanecerá aceso enquanto ela estiver acionada ( ).

27. CHAVE MUTE: quando acionada ( ) esta chave interrompe o sinal do canal de entrada stereo
antes de ser mixado, evitando que canais não usados em determinados instantes interfiram nos demais
canais, sem necessidade de zerar o controle de volume. O led indicador permanecerá aceso enquanto esta
chave estiver acionada ( ).

28. VOLUME: controle de volume (fader ) duplo, atuando no canal stereo (L e R)


correspondente. Determina o nível do sinal enviado do correspondente canal de entrada stereo
para o canal Stereo Master e/ou Submaster. Se o canal não estiver sendo usado, seu volume deve
ser ajustado para a posição mínima para prevenir ruído indesejado que possa ser adicionado ao
sinal do programa principal.
CMC 24.4

10
de 60
de 60
11
CMC 24.4
•Aux/Submaster/Master
29. POWER ON - OFF: esta chave se encontra no painel traseiro, à esquerda e liga e desliga o
aparelho.

30. POWER: indicador luminoso que quando aceso indica que o aparelho está ligado.

31. VU METER dB: é composto de 6 VU meters bargraph de 13 leds cada um, com escala de
-20 dB à + 12 dB, que indicam os níveis individuais dos canais de Submaster 1, 2, 3 e 4 e do
stereo Master L e R. O VU meter do canal Master direito (RIGHT) é automaticamente chaveado
para medição do nível de PFL ou AFL, se uma ou mais chave PFL e/ou AFL for acionada ( ).
Nestas condições, os leds indicadores (34) do PFL ou (35) do AFL acendem informando o que
está sendo medido por este VU meter.

32. CHAVE COMUTADORA DE SENSIBILIDADE DO VU: essa chave comuta a sensibilidade


simultaneamente nos 6 VU meters bargraph, da seguinte maneira:
a. Chave desacionada ( ): o valor do 0 dB = 0 dBm, que equivale a 0,775 V RMS e
portanto, o nível é indicado diretamente na escala.
b. Chave acionada ( ): o valor do 0 dB = +4 dBm, que equivale a 1,23 V RMS e
portanto, para saber o nível real deve-se adicionar 4 dB a qualquer valor indicado na escala.
Todos os grandes consoles de mixagem profissionais adotam esse valor (0 dB = +4 dBm)
como norma, proporcionando um headroom de 4 dB na saída do console de mixagem para
compensar a sensibilidade de +4 dB da linha “top-line” dos periféricos profissionais e dos
amplificadores de potência profissionais também “top-line” com ganho 40 x (entre eles, a linha
TIP da TECHVOX - CICLOTRON ). A maioria dos mixers padrão rack 19” adota o padrão
0 dB = 0 dBm (0,775 V RMS) em seu VU meter, por este motivo, algumas marcas de console de
mixagem de médio-porte (até 32 canais, inclusive os importados de preços competitivos) adotaram
este mesmo padrão de valor (0 dB = 0 dBm) nos VU meters, tornando os seus consoles de
mixagem de médio-porte compatíveis com seus mixers pequenos, padrão rack 19”.
A CICLOTRON fabrica tanto mixers de 19” como consoles de mixagem e encontrou um
método mais criativo de compatibilizar as duas linhas de mixers, colocando a chave (32), que
comanda um sistema de 6 chaves eletrônicas que comutam as sensibilidades dos 6 VU meters
bargraph. Quem está acostumado com o padrão dos mixers pequenos, deixa a chave
desacionada ( ); quem está mais familiarizado com o padrão profissional (com o headroom de
4 dB = 0 dB = +4 dBm) aciona ( ) esta chave e o led indicador amarelo (33) acende informando
esta condição.
Através da engenharia, a CICLOTRON encontrou um meio de atender a dois públicos
distintos: o público acostumado aos grandes consoles de mixagem, que ocasionalmente precisa
de um console de mixagem compacto com as mesmas características dos grandes, não só em
relação aos valores de VU, como também quanto a resposta de frequência, timbre, recursos,
qualidade, desempenho e confiabilidade; e o público já familiarizado com os mixers de 19” e os
consoles de médio-porte importados com preços competitivos e que teria certo problema de
adaptação com referências de VU diferentes das que estava habituado.
A chave resolve o problema e o usuário poderá ter um salto de qualidade e desempenho
em seu trabalho profissional, agora utilizando o console CMC 24.4.

33. LED INDICADOR + 4 dBm: quando aceso, indica que a chave comutadora de sensibilidade
do VU meter (32) está ajustada para o padrão profissional 0 dB = +4 dBm que equivale
CMC 24.4

a 1, 23 V RMS.

34. LED INDICADOR DE PFL (PRE-FADER LEVEL): quando aceso, indica que você acionou
uma ou mais chaves de PFL (pré-escuta) (13), (26), (38) e/ou (39) e o VU meter bargraph do
canal Master direito agora mede a intensidade dos sinais do canal de PFL ouvidos nos fones ou
12 no Mono Out.
de 60
35. LED INDICADOR DE AFL (AFTER FADER LEVEL) : quando aceso, indica que você acionou
( ) uma ou mais chaves de AFL (36) e/ou (37) e o VU meter bargraph do canal Master direito agora mede
a intensidade dos sinais do canal de AFL ouvidos nos fones ou no Mono Out, desde que nenhuma chave
PFL esteja acionada.

ATENÇÃO: cuidado com o VU da direita (RIGHT), nem sempre o que ele está medindo é o
canal Master R. Muita atenção aos leds (34), PFL e (35), AFL. Caso algum deles esteja
aceso, indicará que o VU RIGHT deixou de medir o canal Master R e está medindo o PFL ou
AFL, caso algumas destas chaves (13), (26), (36), (37), (38) e (39) estejam acionadas.
Reveja os itens (31), (34) e (35).

•Canais Auxiliares
36. CHAVE AFL (AFTER FADER LEVEL - Nível após o controle de volume) DOS
AUX SEND MASTER 1, 2, 3 e 4 (saídas de monitores): é um grupo de quatro chaves, uma
para cada canal de monitor, que quando pressionadas, ouve-se no fone ou no canal Mono Out,
o canal correspondente de Aux 1, 2, 3 ou 4 (monitor) após o controle de volume de saída. O led
indicador da chave AFL correspondente permanecerá aceso enquanto ela estiver acionada ( ).

37. CHAVE AFL (AFTER FADER LEVEL - Nível após o controle de volume) DOS
AUX SEND MASTER 5 e 6 (efeitos): são duas chaves, uma para cada canal de efeitos, que
quando acionadas ( ), ouve-se no fone ou no canal Mono Out, o canal correspondente de Aux 5 ou 6
(efeitos) após o controle de volume de saída. O led indicador da chave AFL correspondente permanecerá
aceso enquanto ela estiver acionada ( ).

38. CHAVE PFL (PRE-FADER LEVEL - Nível antes do controle de volume) DOS CANAIS
DE SUBMASTER: é um grupo de quatro chaves, uma para cada canal de Submaster, que quando
acionadas ( ), ouve-se no fone ou no canal Mono Out, o canal correspondente de Submaster antes do
controle de volume. O led indicador da chave PFL correspondente permanecerá aceso enquanto ela estiver
acionada ( ).

39. CHAVE PFL (PRE-FADER LEVEL - Nível antes do controle de volume) DO CANAL
STEREO MASTER (L e R): são duas chaves, uma para o canal L e outra para o canal R do Stereo
Master, que quando pressionadas, ouve-se no fone ou no canal Mono Out, o canal correspondente
do Stereo Master (L ou R), antes dos controles de volume Master. O led indicador da chave PFL
correspondente permanecerá aceso enquanto ela estiver acionada ( ).

40. AUX 1, AUX 2, AUX 3 E AUX 4: controles de volume master individuais dos canais de
monitores.

41. AUX 5 E AUX 6: controles de volume master dos canais de efeitos. Controlam os níveis de
saída individuais dos sinais destes canais para enviar aos aparelhos de efeitos.

42. STEREO AUX RETURN (AUX 5 E AUX 6): controla individualmente os níveis dos sinais
stereo que retornam dos aparelhos de efeitos que são enviados através de controles e/ou chaves
aos canais de auxiliares 1, 2, 3 e 4 (monitores), Submaster 1, 2, 3 e 4 e Stereo Master L e R.

43. PAN: controles de panorama do Stereo Aux Return (Aux 5 e Aux 6). Esses controles
compõem individualmente os campos de som stereo no qual os retornos de efeitos são ouvidos.
Cada controle é duplo e realiza o campo stereo de audição de cada canal auxiliar de retorno
stereo (Aux 5 ou Aux 6) independentemente e de maneira idêntica. Se o controle PAN for
ajustado para a posição central, o sinal de retorno de efeito deste canal será enviado em stereo
para as chaves de endereçamento (44), e estas aos canais selecionados de Submaster e/ou Master.
CMC 24.4

44. CHAVES DE ENDEREÇAMENTO AOS CANAIS MASTER L-R E SUBMASTER 1-2 / 3-4
DOS CANAIS DE STEREO AUX RETURN 5 E 6:
CHAVES L-R: chaves de endereçamento que enviam os sinais de retorno de efeitos stereo do
canal auxiliar correspondente diretamente aos canais master L e R.
CHAVES 1-2 / 3-4: chaves de endereçamento dos sinais de retorno de efeitos stereo do canal
auxiliar correspondente aos canais de Submaster 1 e 2 ou 3 e 4. 13
de 60
•Effect to Monitor
(Efeitos para os Canais de Monitores)

45. CONTROLES DE VOLUME DE AUX 5 E AUX 6 (CANAIS DE EFEITOS): enviam e


controlam os níveis dos dois canais de efeitos (em mono) para o AUX 1 (canal de monitor 1).

46. CONTROLES DE VOLUME DE AUX 5 E AUX 6 (CANAIS DE EFEITOS): enviam e


controlam os níveis dos dois canais de efeitos (em mono) para o AUX 2 (canal de monitor 2).

47. CONTROLES DE VOLUME DE AUX 5 E AUX 6 (CANAIS DE EFEITOS): enviam e


controlam os níveis dos dois canais de efeitos (em mono) para o AUX 3 (canal de monitor 3).

48. CONTROLES DE VOLUME DE AUX 5 E AUX 6 (CANAIS DE EFEITOS): enviam e


controlam os níveis dos dois canais de efeitos (em mono) para o AUX 4 (canal de monitor 4).

•Canais de Submaster

Os canais de Submaster ou Subgrupos como também são conhecidos têm como função
original permitir o agrupamento de sons similares sob o controle de um só fader (controle de
volume), neste caso atuando como subgrupo mono ou um par de faders com efeito PAN; por
exemplo, enquanto o controle PAN de um subgrupo (Sub 1) envia o sinal para o canal Stereo
Master L, o controle PAN do outro subgrupo (Sub 2) envia o sinal para o canal Master R, neste
caso o Sub 1 e o Sub 2 estão atuando como um subgrupo stereo.
Quando um subgrupo é composto de apenas um fader (mono) e seus sinais devem ser
enviados igualmente aos 2 canais do Stereo Master, deixe o controle PAN deste subgrupo na
posição central, ou componha o campo de audição desejado através do posicionamento desse
controle de panorama (PAN).
Os canais de entrada que amplificam sinais cujos sons são similares podem ser agrupados
em um subgrupo (mono) e comandados por um único fader, ou dois subgrupos (stereo) e
comandados por dois faders (um de cada subgrupo) como, por exemplo, sons da bateria em um
subgrupo, vocais em outro subgrupo, percussão em outro, etc.

49. PAN: controle de panorama do canal de Submaster correspondente (Sub 1, Sub 2, Sub 3 e
Sub 4). Determina o campo de som no qual o canal de Submaster é ouvido. Se este controle PAN
for ajustado na posição central, o sinal do canal de Submaster correspondente será enviado
igualmente para os dois canais Master L e R. Muitas vezes, em som ao vivo, o sistema utilizado
é um ou dois canais de amplificação mono, neste caso, deixe os controles PAN na posição
central.

CHAVE PFL: vide item (38).

50. CHAVE L - R: quando estas chaves estão desacionadas ( ) interrompem o envio dos
sinais dos canais de Submaster correspondentes ao canal Stereo Master, permitindo porém que o
sinal chegue normalmente aos conectores de saída (Sub Out) deste canal. Isto permite a utilização
dos 4 canais de Submaster como 4 canais de saída mono, ou mais dois canais de saída stereo.
Isto pode ser extremamente interessante para, por exemplo, utilizar os 4 canais de Submaster
agindo como dois canais stereo Master para saída de áudio stereo balanceada para câmeras de
vídeo profissionais em estúdio de produção de vídeo, gravações de shows, cultos religiosos,
conferências, rodeios, etc, ou 4 canais Master de áudio mono balanceado para 4 câmeras. Para
CMC 24.4

isto acontecer simultaneamente com os sinais saindo pelo canal stereo Master L-R e sendo
amplificado pelo PA, o procedimento é o seguinte:
Nos canais de entrada utilizados, enderece os sinais diretamente ao L-R pressionando as
chaves de endereçamento para L-R (11) nos canais mono (canais de 1 a 20), e (24) nos canais
stereo (canais 21/22 e 23/24). Após todas serem pressionadas, o sinal de todos os canais de
entrada serão enviados normalmente para o Stereo Master L-R independentemente dos canais de
14 Submaster. Para os canais de subgrupos, agora denominados canais de saída para câmeras de
de 60
vídeo (que antes desta operação eram os canais de Submaster) tanto pode ser enviada a mesma programação
do Stereo Master como também fazer uma nova programação de áudio especial para cada câmera de vídeo.
Para que o programa de áudio seja comum tanto para o Stereo Master L-R (PA) como para as 2
câmeras de vídeo, após a operação de envio dos sinais dos canais de entrada utilizados ao Stereo Master L-
R, pressione também as duas chaves de endereçamento dos canais utilizados: (12) nos canais mono e (25)
nos canais stereo (endereçamentos para Submaster 1 - 2 e 3 - 4).
Para programações de áudio diferentes para cada câmera de vídeo, apenas pressione as
chaves (12) e/ou (25) que você quer que componha a programação de áudio de determinada
câmera de vídeo. Para gravar áudio em 2 câmeras de vídeo em stereo, os controles de PAN dos
canais de Submaster (49) devem estar assim posicionados: o controle de PAN do Sub 1 deve
estar rotacionado à L (todo à esquerda) e o controle de PAN do Sub 2 à R (todo à direita) para
separação total entre canais. O mesmo deve ser repetido com relação aos Sub 3 e Sub 4.
Para gravar com 4 câmeras de vídeo em mono os controles de PAN do Sub 1, Sub 2,
Sub 3 e Sub 4 ficam todos no centro. Talvez esta alternativa seja muito interessante principalmente
para conferências, reuniões, cultos religiosos, rodeios, etc., onde grava-se imagem + voz e depois
pode ser gravado o fundo musical como pós-produção. Neste caso, a conexão do áudio deve ser
feita através do conector L do AUDIO IN das câmeras de vídeo . Tanto as câmeras de vídeo
Betacam quanto as VHS possuem um circuito interno de distribuição de áudio que distribui para
L e R (quando a conexão é feita através do conector L do AUDIO IN, gravando assim em mono,
porém nos 2 canais, L e R, a mesma informação).
As câmeras de vídeo são ligadas da seguinte maneira:
1 - 2 câmeras de vídeo com áudio em stereo: o AUDIO IN (L e R) de uma câmera conecta-
se nos SUB OUTS 1 e 2, e o da outra nos SUB OUTS 3 e 4. Pode-se utilizar câmera de vídeo
profissional (Betacam) conectada com um par de cabos de áudio balanceados, ou câmera de
vídeo VHS conectada com um par de cabos de áudio desbalanceados como mostra a figura a
seguir.•

2- 4 câmeras de vídeo com áudio em mono: cada câmera é conectada com um cabo
balanceado (na Betacam) e desbalanceado (na VHS) através de seus conectores AUDIO IN - L
nos SUB OUTs 1, 2, 3 e 4.
Quando estas chaves L e R estão acionadas ( ) juntamente com as chaves de
endereçamento para Submaster 1 - 2/3 - 4 dos canais de entrada ((12) nos canais mono e (25)
nos canais stereo), os canais de Submaster desempenham suas funções originais. Para informações
mais detalhadas, inclusive sobre monitoração de níveis através dos 4 VUs, leia Dicas de
Operação, principalmente o item 4, página 28.

FIGURA 1 CABOS PARA CÂMERA BETACAM


PLUG PLUG XLR
P10 TRS (MACHO)

RING (--)

PINO 1
PINO 3 __
PINO 2+
SLEEVE ( )
TIP (+)

AOS CONECTORES AOS CONECTORES AUDIO IN


SUB OUT DO CMC 24.4 DAS CÂMERAS DE VÍDEO

CABOS PARA CÂMERA VHS


PLUG PLUG
CMC 24.4

P10 TS RCA

TIP ( +)

( )
(+)
SLEEVE ( ) 15
de 60
LEMBRE-SE:
ao utilizar câmeras VHS desbalanceadas, automaticamente você perderá 6 dB em relação
ao que está marcando o VU do respectivo canal de Submaster. Como estas câmeras gravam
no nível de áudio de --10 dB, não há problema algum, é apenas uma questão de referência.

51. CHAVE MUTE: esta chave interrompe o sinal do canal de Submaster correspondente
antes de ser mixado e enviado aos canais Master L e R, evitando que canais de Submaster não
usados em determinados instantes interfiram nos demais, sem necessidade de zerar o controle de
volume. O led indicador permanecerá aceso enquanto esta chave estiver acionada ( ).

52. SUB 1, SUB 2, SUB 3 E SUB 4: controles de volume (faders) individuais por canal de
Submaster. Determinam o nível do sinal enviado aos seus conectores de saída (BALANCED
SUB OUTs) e do correspondente canal de Submaster para o canal Stereo Master. Se o canal de
Submaster correspondente não estiver sendo usado, seu volume deve ser ajustado para a posição
mínima para prevenir ruídos indesejados que possam ser adicionados ao sinal do programa
principal. Estes ruídos podem ser captados pelos canais de entrada agrupados neste canal de
Submaster.

VU: vide itens (31), (32), (33), (34) e (35).

•Canal Stereo Master

CHAVE PFL: vide item (39).

53. CHAVE MUTE: estas chaves interrompem o sinal do canal (L ou R) correspondente antes
de ser enviado aos conectores de saída. Através destas chaves pode-se zerar o nível de sinal na
saída do console de mixagem sem a necessidade de alterar a posição dos controles de volume
Master. O led indicador permanecerá aceso enquanto esta chave estiver acionada ( ).

54. LEFT - RIGHT: controle de volume (fader) Master do sinal LEFT-RIGHT individual enviado
para as tomadas de saída L e R.

VU: vide itens (31), (32), (33), (34) e (35).

55. LINE IN: controle de volume do canal de entrada de linha stereo desbalanceada 0 dB
(sensibilidade de 0,775 V RMS) para tape-deck, CD, MD, etc., sem a necessidade de se utilizar um
canal do console para este fim, porém não há os recursos do controle de ganho e equalização
disponíveis nos canais de entrada, e também entra no circuito do console de mixagem após os
faders do canal Stereo Master L e R, ficando imune a eles. Você pode fechar os volumes do Stereo
Master L e R e abrir o volume de LINE IN, isolar toda a programação do console de mixagem e
ouvir apenas o aparelho auxiliar ligado nos conectores RCA deste canal (tape-deck, CD, MD,
etc.). Para uma perfeita amplificação destas fontes de programa auxiliares, é melhor utilizar o
canal de entrada stereo ou dois canais de entrada mono. Na realidade, o LINE IN trata-se de um
CMC 24.4

canal separado apenas para “som ambiente” antes e/ou após as apresentações ao vivo, ou retorno
de tape-deck em estúdio de gravações.

Obs: não é aconselhável fazer a conexão de consoles de mixagem escravos através do


canal LINE IN.
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de 60
56. REC OUT: controle de nível de saída stereo desbalanceada para gravação direta.
Níveis de Saída de Gravação:
a. Mantendo este controle na Escala 6, o nível de saída na tomada (76) será o mesmo
presente na tomada do stereo Master L e R (69) e diretamente indicado no VU do canal stereo
Master.
b. Mantendo este controle na Escala 10 (todo aberto à direita), o nível de saída na
tomada (76) será +10 dB acima do nível do Stereo Master L e R, até um limite de +21 dBm.
c. Mantendo este controle na Escala 3 , o nível de saída na tomada (76) será -10 dB
abaixo do nível do Stereo Master L e R.

57. MONO OUT: controle de volume do canal de saída mono. O programa presente no conector
de saída desse canal depende da posição da chave seletora (58).

58. CHAVE SELETORA DE PROGRAMA DO MONO OUT: com a chave na posição L + R, o


que teremos na saída do MONO OUT é a soma dos sinais (direito e esquerdo) do canal Stereo
Master. Com a chave na posição AFL/PFL (acionada ) teremos no MONO OUT os sinais do
AFL ou do PFL, dependendo de quais chaves (AFL ou PFL) estiverem acionadas ( ), tanto nos
canais de entrada (mono ou stereo) quanto nos canais Aux Send Master (Aux 1, Aux 2, Aux 3 e
Aux 4 - monitores e Aux 5 e 6 - efeitos), canais Submaster 1, 2, 3 e 4 ou Stereo Master L e R.
Caso estejam pressionados os dois tipos de chaves (AFL e PFL), mesmo que seja em grupos de
canais diferentes, o sistema dá preferência ao PFL, até mesmo se for apenas uma chave PFL
contra várias AFL, para não misturar os dois tipos de audição. O mesmo se dará no canal do
fone-de-ouvido.

59. PHONES VOLUME: controle de volume do canal de fone-de-ouvido. Caso não tenha
nenhuma chave AFL ou PFL pressionada, ouve-se no fone o canal Stereo Master L e R.
Ao pressionar alguma chave AFL ou PFL, ouve-se no fone o programa correspondente à chave
pressionada. Tal como no sistema Mono Out, o canal PFL tem prioridade sobre o canal AFL e o
funcionamento é idêntico.

60. PHONES : conector de saída para fone-de-ouvido stereo de 8 a 40 ohms..

em 8 ohms (impedância mínima)............... 400 mW por canal


em 32 ohms .............................................. 500 mW por canal

•Comunicação
61. TALKBACK LEVEL: controle de ganho do microfone para comunicação com o palco
através do sistema de auxiliares 1, 2 e 3 (monitores) e L/R (PA).

62. CHAVES AUX 1, AUX 2, AUX 3 E L - R DE ENDEREÇAMENTO DE COMUNICAÇÃO :


são quatro chaves que quando acionadas ( ), permitem que os sinais do microfone de
comunicação do console de mixagem (house mix) para o palco saia amplificado nos monitores
correspondentes (chaves AUX 1, AUX 2 e AUX 3) e no sistema de PA, quando acionada ( ) a
chave L-R. Se o console de mixagem CMC 24.4 estiver funcionando como mixer de monitor no
CMC 24.4

palco quando esta chave (L-R) for acionada ( ) a comunicação sairá no sistema de side-fill
conectado no stereo Master L-R (RIGHT OUT e LEFT OUT). Pode ser acionada ( ) uma, algumas
ou todas as chaves seletoras de comunicação. Quando o talkback não estiver sendo utilizado,
mantenha todas as suas chaves de endereçamento desacionadas ( ) para evitar que
sons captados pelo microfone saiam nos monitores e/ou no PA.
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de 60
ATENÇÃO: existem vários tipos de microfones:
1 - Microfones dinâmicos: são microfones de baixa impedância (± 600 ohms), baixo nível
de sinal, geralmente balanceados e devem ser conectados diretamente na tomada MIC.

2 - Microfones sem-fio (VHF ou UHF): transmitem o sinal captado para um receptor e a


saída deste deve estar conectada no canal de entrada do console de mixagem. Os microfones
sem-fio mais comuns são os de VHF, e o nível no conector de saída de áudio do receptor é
de linha (alto nível) e desbalanceado, e devem ser conectados diretamente na tomada LINE.
Por serem de alto nível, podem ser conectados no canal de entrada do console de mixagem
através de direct box passivo ou ativo com redução de ganho de no mínimo 15 dB, e neste
caso, como houve redução de ganho, devem ser conectados na tomada MIC. Na linha “top”
dos microfones sem-fio, seus receptores possuem saída de áudio balanceada e uma chave
que comuta:
a. - para nível de linha balanceada e neste caso, devem ser conectados diretamente na
tomada LINE.
b. - para nível de microfone (baixo nível) balanceado e neste caso, devem ser conectados
diretamente na tomada MIC.

3- Microfones phantom: são microfones a condensador e necessitam da alimentação


phantom para funcionarem, e basta conectá-los na tomada MIC e acionar ( ) a chave
e
PHANTOM POWER (4) do canal equivalente. Vide item (4).

4- Microfones de eletreto: são microfones de baixo nível de sinal, a condensador, e não


necessitam de alimentação externa para funcionarem. Apesar de também serem a
condensador, diferem dos microfones phantom quanto à alimentação. Os microfones de
eletreto contêm alimentação interna através de baterias e não deve ser acionada a chave
PHANTOM POWER (4) do canal correspondente onde este microfone está conectado.

AS ENTRADAS DE BAIXO GANHO (LINE), conforme você já sabe, aceitam sinais de


fontes de programa com alto nível de saída como: teclados, percussão eletrônica, instrumentos
de corda conectados serialmente em pedais de efeito ou qualquer dispositivo ativo, e estes
diretamente conectados ao console de mixagem sem direct box, e fontes auxiliares (tape-deck,
CD, MD, sintonizador, retorno de aparelho de efeitos, saída de áudio de multimídia e videocassete,
etc.).
Existem instrumentos de corda ativos, ou seja, já vêm com circuito de ganho interno
(embutido no corpo do instrumento) e possuem alto nível de sinal. O instrumento de corda ativo
mais comum é o contrabaixo.

FIGURA 2

PINAGEM DA PINAGEM DO PLUG


TOMADA MIC-XLR STEREO P10 (1/4” TRS)
NORMA I E C PARA CONECTAR NA
+TIP SLEEVE
( ) TOMADA LINE
__
RING
TERRA DE SINAL

Apesar das entradas MIC e LINE serem balanceadas, aceitam também sinais de fontes
CMC 24.4

não-balanceadas. A conversão do sistema balanceado para não-balanceado é automática.


No caso da entrada MIC, você terá apenas que preparar o cabo que ligará a fonte de programa
desbalanceada nesta tomada, da seguinte forma: no plug (XLR) deste cabo, ligue o pino 1 (terra)
ao pino 3 (_) através de um pequeno jumper (pedaço pequeno de fio) que ficará dentro do plug,
conforme o desenho a seguir:
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de 60
FIGURA 3
JUMPER

PINO 2+
PINO 3 __
PINO 1

MALHA TERRA

No caso da tomada LINE, é muito mais simples: pegue o cabo normalmente preparado
para fontes não-balanceadas com plug mono P10 (1/4” TS) e conecte na tomada LINE, que tudo
se resolve automaticamente.
O sistema de entradas balanceadas é muito útil quando os microfones e/ou instrumentos
musicais estão instalados em ambientes onde seus cabos de ligação são longos
(20 metros ou mais) e passam perto principalmente de cabos de iluminação.
Os cabos de ligação de iluminação e/ou outros equipamentos elétricos induzem facilmente
roncos e estáticas nos cabos de microfones e/ou equipamentos periféricos de som, que são
amplificados pelo canal do console de mixagem.
Em um sistema que tanto os canais do console de mixagem como os microfones são
balanceados, estes roncos e estáticas são praticamente cancelados.
Quando os canais do console de mixagem são balanceados, mas alguns instrumentos
utilizados não são, utiliza-se cabo balanceado e em sua extremidade, perto do instrumento,
liga-se um direct box, que torna o instrumento balanceado.

ATENÇÃO: Existem 2 tipos de direct box: os passivos que são mais comuns e os ativos.
Os passivos introduzem balanceamento, porém, com uma queda de nível de ±20 dB, o que
equivale a reduzir o nível de sinal em ± 10 vezes.

1 - Direct Box Passivo: um teclado, instrumento de corda ativo, instrumento de corda


captado por microfone de contato de eletreto, ou instrumento de corda ligado serialmente a um
pedal de efeito com sinais de nível de linha em torno de 0 dB = 775 mV ficariam reduzidos a
77,5 mV se fossem conectados através de um direct box passivo; o que equivale a dizer que
seriam reduzidos de nível de linha para nível de microfone. Neste caso, por exemplo, qualquer
um destes instrumentos que ligado sem o direct box, é normalmente ligado na tomada LINE, com
o direct box passivo passaria a ser ligado na tomada MIC pelo novo nível de ganho após o direct
box passivo.

2 - Direct Box Ativo: de acordo com a marca ou modelo, o direct box ativo apresenta
vários valores de redução (atenuação) de nível de sinal.
a. Conservando o mesmo nível de sinal (atenuação de 0 dB): neste caso, estes instrumentos
não podem ser ligados na tomada MIC (de baixa impedância e alto ganho) ou causarão saturação.
Terão que ser ligados na tomada LINE.

b. Com redução (atenuação) de 15 dB (redução do nível de sinal em ± 5,6 vezes): estes


mesmos instrumentos com nível em torno de 0 dB = 775 mV ficarão reduzidos a 138 mV, e agora
deverão ser conectados na tomada MIC e o ganho do canal deverá ser ajustado para esse nível.

c. Com redução (atenuação) de 20 dB (redução do nível de sinal em ± 10 vezes): a


redução fica igual à introduzida pelos direct box passivos. Os mesmos instrumentos ficarão
reduzidos a 77,5 mV e deverão ser conectados na tomada MIC, e o ganho do canal deverá ser
ajustado para este nível.
CMC 24.4

d. Com redução (atenuação) de 30 dB (redução do nível de sinal em ± 30 vezes): os


mesmos instrumentos ficarão reduzidos a 25 mV (o nível de sinal já se encontra muito baixo e vai
começar a piorar a relação sinal/ruído) e deverão ser conectados na tomada MIC, e o ganho do
canal deverá ser ajustado para este nível.
20
de 60
e. Com redução (atenuação) de 40 dB (redução do nível de sinal em ± 100 vezes): os
mesmos instrumentos ficariam reduzidos a 7,5 mV (a relação sinal/ruído já está bastante prejudicada,
e é melhor ser evitada), porém em todo caso, também deverão ser conectados na tomada MIC, e
o ganho do canal deverá ser ajustado para este nível.
Os 2 tipos de direct box (ativo e passivo) funcionam bem, porém deve-se também
observar, conforme o caso, a chave GROUND LIFT do direct box que interrompe a malha do
terra do cabo na extremidade em que está conectado o direct box, para eliminar-se algum
eventual loop de terra que também causa ronco.

ATENÇÃO: em microfones e instrumentos de baixo nível desbalanceados não deve ser


ligado o direct box passivo diretamente, pois a redução de ganho de 20 dB (10 vezes) pode
torná-los ineficientes. Neste caso, é necessário um direct box ativo ligado em redução 0 dB.

64. INSERT DO CANAL (canais mono): o jack INSERT permite inserir um equipamento de
processamento externo (compressor, equalizador, gate, etc) no respectivo canal da mesa.
O ponto de insert está localizado entre os controles de ganho e os controles de tom. Utilizando
um plug stereo P10 (1/4” TRS), temos: SLEEVE: terra de sinal, TIP: SEND (envia o sinal para
processamento e deverá ser conectado à entrada (IN) do processador), RING; RETURN (entrada
que possibilita o retorno do sinal que foi processado externamente. Sinal, este, enviado pelo
send).

•Preparação do cabo para conexão dos inserts nos canais de entrada


mono, canais de Submaster e canal stereo Master.
CONECTAR NA TOMADA IN
FIGURA 4
(ENTRADA) DO APARELHO DE EFEITO

SEND
PLUG STEREO P10 (TRS 1/4”)
TIP RING SLEEVE
(TERRA)

PLUG MONO P10 TS 1/4”

CONECTAR NAS
TOMADAS INSERT
SEND GROUND RETURN
PREPARAÇÃO DO CABO RETURN
CONECTAR NA TOMADA OUT
PARA INSERIR NO JACK INSERT (SAÍDA) DO APARELHO DE EFEITO

65. DIRECT OUT: saída individual por canal de entrada mono, com conector para plug mono
P10 (1/4” TS), desbalanceada e pós-fader para gravação multi-pistas até 20 canais, utilizando-se
por exemplo 3 ADATs, sobrando 4 canais para reservas e/ou características da matriz.
Vide exemplo de aplicações, Esquemas 10 e 11 páginas 55 e 56.

66. ENTRADA DOS CANAIS STEREO: cada canal stereo contém duas entradas balanceadas
(L e R) com conectores para plug stereo P10 (1/4” TRS). Note que são duas entradas por canal
stereo, uma para o canal direito e outra para o canal esquerdo.
Os canais stereo são direcionados para CD, MD, cassete, DAT, teclados e retorno de efeitos.
Alguns desses equipamentos são balanceados e outros desbalanceados, dependendo da aplicação,
marca e modelo. Quanto aos equipamentos balanceados, basta ligá-los normalmente, pois as
entradas são balanceadas. Caso for ligar equipamentos stereo para reprodução de CD, MD ou
CMC 24.4

cassete que comumente são desbalanceados (apenas a linha desses equipamentos para broadcasting
é balanceada, ex: Tascam) ou mesmo o retorno de algum tipo de aparelho de efeitos que seja
desbalanceado, o procedimento é fácil e necessário . Apesar das entradas stereo serem
balanceadas, aceitam também sinais de fontes não-balanceadas. A conversão do sistema balanceado
para não-balanceado é automática. Para isto, prepare o cabo para conexão destes equipamentos
não-balanceados (Desbal) como normalmente é feito um cabo para fontes de programas não-
balanceados com plugs mono P10 (1/4” TS) e insira normalmente nas tomadas stereo balanceadas. 21
de 60
Nestas entradas não devem ser conectados os instrumentos ou quaisquer aparelhos com direct
box passivo ou ativo com redução de ganho, se for o caso, somente através de direct box ativo
sem redução de ganho (atenuação 0 dB) ou esses equipamentos poderão tornar-se ineficientes.
O CMC 24.4• possui 2 canais stereo. Caso pretenda transformar um ou dois canais stereo
em um ou dois canais mono, basta ligar a fonte de programa mono através do(s) conector(es)
L e utilizar normalmente o controle BALANCE do canal equivalente para mandar o sinal mono
igualmente para as chaves de endereçamento dos canais L e R (24) e 1-2 / 3-4 (25), e estas aos
canais selecionados de Master e/ou Submaster (controle BALANCE (23) no centro) ou somente
para o canal L do Master e/ou canais 1-3 do Submaster, com o controle BALANCE à esquerda, ou
para o canal R do Master e/ou canais 2-4 do Submaster com o controle BALANCE à direita,
através das chaves de endereçamento.

67. SUB OUT-1, SUB OUT-2, SUB OUT-3 E SUB OUT-4: saídas balanceadas individuais para
cada canal de Submaster, com conectores para plug stereo P10 (1/4” TRS). Estas saídas são muito
utilizadas para gravação em 4 pistas com MD ou cassete desbalanceados. Caso for ligar
equipamentos para gravação com entradas desbalanceadas nas saídas de Submaster
(que são balanceadas) não há problemas, porém o sinal na saída do conector estará 6 dB abaixo
da marcação do VU do respectivo canal.

68. INSERT 1, 2, 3 E 4 DOS CANAIS DE SUBMASTER: o jack de INSERT permite inserir um


equipamento de processamento externo (compressor, equalizador, gate, etc) no respectivo canal
de Submaster. Utilizando um plug stereo P10 (1/4” TRS), temos: SLEEVE: terra de sinal,
TIP: SEND (envia o sinal para processamento e deverá ser conectado à entrada (IN) do processador),
RING; RETURN (entrada que possibilita o retorno do sinal que foi processado externamente.
Sinal, este, enviado pelo SEND).

Consulte a figura 4, página 21 para a preparação do cabo de insert e


Dicas de Operações, item 2, página 28.

69. RIGHT OUT, LEFT OUT : conectores de saídas Master L e R balanceadas flutuantes para
plug XLR. Os conectores do aparelho para plug XLR são ligados da seguinte forma: pino 1 é terra,
pino 2 é (+) e pino 3 é (__).

FIGURA 5

NORMA I E C

TERRA DE SINAL

Caso você prefira fazer a conexão da saída do console de mixagem a amplificadores,


equalizadores ou algum aparelho processador de sinais desbalanceados é possível, pois estas
saídas contêm um circuito especial (balanceado flutuante) que converte a saída balanceada em
desbalanceada sem perda de sinal. Basta apenas preparar o cabo que irá ligar o aparelho
CMC 24.4

amplificador ou o processador desbalanceado, com o lado que irá conectar na saída do console
de mixagem com plug XLR e ligar um pequeno jumper (pedaço pequeno de fio) que ficará
dentro do plug conforme o desenho a seguir e tudo se resolverá automaticamente.

22
de 60
FIGURA 6 MALHA TERRA
JUMPER

PINO 1
PINO 3 __
PINO 2+

ATENÇÃO: se você ligar os aparelhos amplificadores e/ou processadores de sinais


desbalanceados neste conector de saída balanceado flutuante sem a devida preparação do
cabo conforme o desenho acima (com o jumper), você terá perda de sinal de 6 dB.

70. INSERT DO CANAL STEREO MASTER: o jack de INSERT permite inserir um equipamento
de processamento externo (compressor, equalizador, gate, etc) no respectivo canal Master.
Utilizando um plug stereo P10 (1/4” TRS), temos: SLEEVE: terra de sinal, TIP: SEND (envia o sinal
para processamento e deverá ser conectado à entrada (IN) do processador), RING; RETURN
(entrada que possibilita o retorno do sinal que foi processado externamente; sinal este enviado
pelo SEND).
Consulte a figura 4, página 21 para a preparação do cabo de insert.

71. MONO OUT: saída balanceada flutuante mono dos sinais L + R, PFL ou AFL, com conector
para plug stereo P10 (1/4” TRS). Vide itens (57) e (58). Serve para monitoração na House Mix
(control room) tanto em consoles de mixagem operando como mixer de PA, monitor, ou PA e
monitor no mesmo console, ou para qualquer aplicação onde seja necessário o sinal que seja a
soma do L + R da mixagem Master.
Apesar da saída de MONO OUT ser balanceada, ela contém um circuito especial (balanceado
flutuante) que converte automaticamente também, para sistema não-balanceado, mantendo
inclusive o mesmo nível de tensão (sinal); para isso basta apenas preparar o cabo para a ligação
entre a saída do MONO OUT do console e o amplificador, equalizador, etc., a ser conectado com
plugs mono. As extremidades dos cabos que vão ser conectados nas saídas MONO OUT do
console deverão ter plug mono P10 (1/4” TS), e assim poderão ser conectados equipamentos
desbalanceados diretamente no conector de saída do MONO OUT do console sem perda de
sinal.

ATENÇÃO: se você ligar, amplificadores e/ou processadores de sinais desbalanceados


neste conector de saída do console sem substituir os plugs stereo P10 (1/4” TRS) por plugs
mono P10 (1/4” TS) haverá perda de sinal de 6 dB.

72. BALANCED AUX 1, 2, 3 E 4 SENDS: saídas balanceadas dos AUX 1, 2, 3 e 4 (monitores)


com conectores para plugs stereo P10 (1/4” TRS). Estas saídas são balanceadas, porém nada
impede que sejam conectados amplificadores e/ou processadores de áudio desbalanceados.
O que ocorrerá é que o nível de sinal estará 6 dB abaixo, mas isto poderá ser perfeitamente
compensado no controle de volume deste canal.

73. BALANCED AUX 5 E 6 SENDS: conectores de saída balanceados para plug stereo
P10 (1/4” TRS) para os sinais enviados aos aparelhos de efeitos. Nestas tomadas, devem ser
conectadas as entradas (IN) dos aparelhos de efeitos. Alguns modelos de aparelhos de efeitos
contêm a entrada (IN) desbalanceada. Neste caso, você deverá tomar as mesmas precauções do
item (72) para compensar perdas de sinal.
CMC 24.4

74. STEREO AUX 5 E 6 RETURN INPUTS: cada canal de STEREO AUX RETURN contém
conectores de entrada desbalanceada para dois plugs mono P10 (1/4” TS) para os sinais
provenientes das saídas stereo (OUT) dos aparelhos de efeitos. Se o aparelho de efeito tiver a
saída (OUT) balanceada flutuante, não tem problema, basta seguir os exemplos (figura 7) de
cabo de ligação, que não haverá perda de sinal nestes periféricos.
23
de 60
FIGURA 7

EXEMPLO 1
AO CONECTOR
STEREO AUX RETURN DO AO CONECTOR DE SAÍDA (OUT) DO APARELHO
CMC 24.4 DE EFEITOS, COM CONECTOR XLR

FIO LIGADO AO PINO 2 DO FIO LIGADO AO PINO 3 DO PINO 2 +


PLUG XLR (FÊMEA) PLUG XLR (FÊMEA) PINO 3 __
PLUG PINO 1
P10 TS

PLUG
TIP (+) XLR FÊMEA
SLEEVE ( ) MALHA TERRA
EXEMPLO 2
AO CONECTOR DE SAÍDA (OUT)
AO CONECTOR STEREO DO APARELHO DE EFEITOS,
AUX RETURN DO CMC 24.4 COM CONECTOR TRS
FIO LIGADO AO TIP (+) FIO LIGADO AO RING ( __) DO
DO PLUG TRS PLUG TRS RING ( __)
PLUG
P10 TS

SLEEVE ( )
TIP (+)
PLUG TIP (+)
SLEEVE ( ) MALHA TERRA P10 TRS

OBSERVAÇÃO: caso os aparelhos de efeitos utilizados (reverb, delay, etc.) sejam modelos
com entrada e saída mono, utilize o canal L das tomadas STEREO AUX 5 e 6 RETURN
L e R (74) do console de mixagem para fazer a conexão, e o circuito interno do console de
mixagem distribuirá o sinal para os canais de monitores (AUX 1, 2, 3, e 4) e para os canais
Stereo Master L e R. Atenção: se você conectar indevidamente o sinal do aparelho de
efeitos com entrada e saída mono através do conector R das tomadas STEREO
AUX RETURN (74), o sinal sairá apenas no canal R, deixando de estar presente no canal L
do Stereo Master.

75. LINE IN: conector de entrada de linha stereo desbalanceada 0 dB (sensibilidade de


0,775 V RMS) para plugs RCA. Vide item (55).
76. REC OUT: saída stereo desbalanceada com conectores para plugs RCA. Vide item (56).

77. TALKBACK MIC: entrada desbalanceada para microfone de comunicação com conector
XLR. Vide itens (61) e (62). O conector do aparelho para plug XLR é ligado da seguinte forma:

FIGURA 8 NORMA I E C

SINAL TERRA DE SINAL

TERRA DE SINAL
78. CHAVE SELETORA DE VOLTAGEM: Antes de ligar o console de mixagem, esta chave
deverá ser colocada na posição correspondente à rede elétrica local (110 a 127 V ou 220 V);
normalmente o aparelho sai da fábrica com a chave na posição 220 V. Haverá perda total da
garantia caso o aparelho apresente indícios de ter sido ligado em rede elétrica
inadequada.
79. FUSE: Fusível de proteção. Se ao conectar o cabo de força (80) na tomada AC, acionar a
chave LIGA/DESLIGA (29) e o indicador POWER (30) não acender, troque o fusível por outro
idêntico (1A para 110 a 127 V ou 0,5A para 220 V). Se persistir a irregularidade, procure uma
assistência técnica autorizada. Não substitua este fusível por outro de maior amperagem em
hipótese alguma.
CMC 24.4

ATENÇÃO:
O CMC 24.4 sai da fábrica com a chave seletora de voltagem (78) na posição 220 V e com
o fusível também para 220 V. Caso o aparelho for trabalhar em 110 a 127 V, proceda da
seguinte maneira, com o console de mixagem desligado: troque o fusível que veio de fábrica
no porta-fusível (79) do console de mixagem para funcionar em 220 V (0,5A) pelo fusível
24 próprio para que o aparelho funcione em 110 a 127 V (1A) que é fornecido dentro de uma
embalagem plástica presa na contra-capa deste manual de instruções.
de 60
MUITA ATENÇÃO:
Sempre que você for ligar o console de mixagem, antes confira se a rede local é de 110 a
127 V ou 220 V, coloque a chave seletora de voltagem na posição equivalente e o fusível
correspondente a essa voltagem; somente após este procedimento, ligue o console de
mixagem.

OBSERVAÇÃO 1:
Se você mantiver o fusível correspondente a 110 a 127 V e ligar o console de mixagem na
rede de 220 V, o fusível estará superdimensionado e não proporcionará nenhuma proteção
ao aparelho, o que é muito perigoso.

OBSERVAÇÃO 2:
Se você mantiver o fusível correspondente a 220 V e ligar o console de mixagem na rede de
110 a 127 V, o fusível estará subdimensionado e queimará, e o aparelho não vai funcionar.

Evite estas duas situações, observando atentamente os valores dos fusíveis recomendados
para cada voltagem da rede AC.
Observe na sequência abaixo como trocar corretamente o fusível de proteção:

1. Com o console de
mixagem desligado,
gire a tampa do porta-
fusível no sentido
anti-horário (da direita
para a esquerda)
até desrosqueá-la
completamente.
2. Retire o
fusível
1. 2.

3. Coloque o fusível 4. Rosqueie a


adequado que vem anexo ao tampa do porta-
Manual de Instruções, fusível girando-a
encaixando-o no porta- no sentido horário
fusível.
3. (da esquerda para
a direita) até o final.
LEMBRE-SE: 4.
Para funcionar em 220 V: fusível de 0,5 A.
Em 110 a 127 V: fusível de 1A.

80. CABO DE FORÇA: entrada de rede.

IMPORTANTE: O cabo de força do console de mixagem tem dupla função e possui


3 pinos.

CONEXÃO COM O TERRA


FIGURA 9
1. Alimentar o console de
mixagem com a tensão da rede
CMC 24.4

(110 a 127 V ou 220 V), através


dos dois pinos chatos.
2. Conectar o terra AC
CONEXÃO COM A REDE ELÉTRICA
através do pino redondo.

25
de 60
ATENÇÃO:
Nunca corte o pino redondo para poder conectar o plug do cabo de força a uma tomada
simples, pois o console de mixagem ficará sem o terra AC, que é fundamental para o bom
funcionamento do console de mixagem.

. Use sempre tomada de três conectores de boa qualidade. Observe sempre a “pressão”
entre o pino do plug e a tomada da conexão do terra AC para evitar mau contato. Lembre-se que
uma boa conexão de terra AC evita o risco de ruidos e choques elétricos. A tomada da rede
elétrica deverá ser tomada para plug 2 P + T (NEMA).

ATENÇÃO:
Nunca utilize o neutro da companhia de força como fio terra. Faça o seu próprio sistema de
aterramento com hastes apropriadas.

Este aterramento pode ser feito da seguinte forma:


1. Procure um local com solo descoberto (o solo deve ser firme, jamais sobre aterros) próximo
ao local onde está instalado o console de mixagem.
2. Introduza no solo duas ou três hastes do tipo Cooperweld (haste de ferro com diâmetro
de 5/8”, com 2,5 metros de comprimento, revestida com uma camada de cobre) separadas entre
si por uma distância equivalente ao seu comprimento (2,5 metros), formando um triângulo no
solo. Interligue-as com um cabo de no mínimo 4mm 2. Com um cabo também de 4mm2, ligue o
triângulo de hastes no conector para o pino redondo da tomada de força descrita acima.

FIGURA 10 S
RO
ET

2,5 METROS
M HASTES DO
AO CONECTOR DO PINO 2,5
TIPO COOPERWELD
REDONDO DA TOMADA PARA O FINCADAS NO SOLO
PLUG 2P + T (NEMA)
2,5
CABO DE 4 mm2 ME
TR
OS
CABOS DE 4 mm2

ATENÇÃO: evite “terras falsos”, como estruturas metálicas em geral, encanamentos, etc.,
pois os problemas podem ser grandes, tais como choques elétricos, curto-circuitos,
roncos, etc.

Utilizações:

•Música ao vivo em clubes, casas de show, boates, teatros, igrejas;


•Cultos Religiosos
•Salas de Reuniões e Convenções
•Rodeios
•Trios-Elétricos
•Estúdios de Gravação
•Estúdios de Pós-Produção
•Produtoras de Vídeo
•Sonorizações Gerais
CMC 24.4

ATENÇÃO:
as chaves ON/OFF (liga/desliga) do console de mixagem e de todos os dispositivos
processadores de sinais conectados a ele devem ser acionadas antes das chaves ON/OFF
dos amplificadores de potência. Caso contrário, o transiente de acionamento pode facilmente
causar danos irreparáveis aos alto-falantes. Este procedimento deve ser revertido quando o
26 sistema for desligado.
de 60
Dicas de operação do Console de Mixagem CMC 24.4
Agora que você já chegou até aqui, tendo lido todo o manual de instruções
(o que é imprescindível para poder operar o console de mixagem a contento) e já está
familiarizado com as conexões, os controles e as chaves de comando e de endereçamento,
já podemos falar sobre as dicas de operação desse equipamento:

Antes de mais nada, certifique-se que todos os itens listados em Precauções,


página 4, foram rigorosamente observados e cumpridos, somente após este
procedimento é que você poderá ligar o console de mixagem e dar início a estas
operações.

•1º - Acertar o ponto de sensibilidade dos canais é, sem dúvida, a parte mais importante da
operação do console. Na prática, este ponto é a posição do controle de ganho GAIN ( (3) nos
canais mono e (18) nos canais stereo) em sua escala, e é determinado da seguinte forma:
a. Certifique-se de que você fez a conexão de sua fonte de programa (instrumentos em
geral ou microfones) corretamente e através do conector adequado, de acordo com os itens (63)
nos canais mono e (66) nos canais stereo.
b. Coloque todos os controles de tonalidade, (6) nos canais mono e (19) nos canais stereo,
na posição central.
c. Faça um pré-ajuste do controle de ganho (3) ou (18) observando o detector de clipagem
de sinal (2) ou (17), evitando que ele pisque ou permaneça aceso. Com o controle todo
rotacionado à esquerda, a sensibilidade é mínima e vai aumentando à medida em que é rotacionado
para a direita. Se você deixar um canal com pouco ganho, terá que abrir todo o fader do canal,
ficando sem “reserva de fader” (controle deslizante de volume do canal) e ainda poderá faltar
volume ao canal. Caso contrário, se o canal ficar com muito ganho, você vai piorar a relação
sinal/ruído e aumentará também a captação de sinais indesejados do palco, e ainda vai ter que
trabalhar com o fader quase fechado.
d. Ajuste os pontos da equalização do canal a seu gosto, de acordo com os timbres dos
instrumentos ou tonalidades da voz, através dos controles de equalização ( (6) nos canais mono
e (19) nos canais stereo). Isto vai influir no ganho do canal e mudar o ponto ideal do
controle da sensibilidade do canal.
Para poder realizar esta equalização você precisa ouvir o que o determinado canal está
amplificando; para isto é mais conveniente ouvir através dos fones-de-ouvido ou no sistema de
control room (Mono Out). É melhor deixar a reprodução no PA para mais tarde quando tudo
estiver checado e resolvido, para evitar surpresas desagradáveis, tais como: estouro de potência,
transientes de acionamento, roncos com grandes níveis de potência, etc., que podem causar
sérios danos aos alto-falantes do PA. Para tanto, mantenha o equalizador ou o crossover do
sistema de PA com o volume zerado ou em mute. Posteriormente, quando for reproduzir a
mixagem no PA, reverta esta operação.
e. Ajuste novamente o ponto do controle de ganho ( (3) nos canais mono e (18) nos canais
stereo) até que o fader ( (15) nos canais mono e (28) nos canais stereo) do canal possa trabalhar
próximo da marcação do 0 dB em sua escala, sem que o detector de clipagem (2) ou (17) acuse
excesso de sensibilidade (caso ele “pisque” volte um pouco o controle de ganho para a esquerda),
e permitindo que você tenha a “presença” desse canal a seu gosto na mixagem geral.
f. Quando você estiver acertando o ponto de sensibilidade de um canal, procure fazê-lo
com o instrumento sendo tocado no mesmo nível que o da hora do show, pois haverá saturação
se o nível do instrumento for aumentado posteriormente, e caso isso ocorra, diminua rapidamente
CMC 24.4

a sensibilidade do canal. O mesmo ocorre com microfones: evite falar baixo no microfone quando
for acertar os níveis de sensibilidade dos canais de microfone, caso contrário, na hora do show,
quando os vocalistas entrarem gritando, resultará numa reprodução tremendamente distorcida.
Acerte sempre os níveis de sensibilidade com a mesma intensidade de voz que será executada no
show, e tudo dará certo. Caso você saiba que os vocalistas têm a mania de gritar no microfone de
vez em quando, é melhor “insertar” um compressor nesses canais por garantia.
g. Siga essa mesma sequência de procedimentos em todos os canais utilizados. 27
de 60
•2º - Se você for inserir algum equipamento periférico de efeitos e/ou processamento de sinais
através dos conectores INSERT (64) nos canais mono, lembre-se que:
a. Isto também pode interferir substancialmente no ganho desses canais.
b. Estes equipamentos devem ser mantidos em ganho unitário, ou seja, ele introduz os
efeitos e/ou processamentos desejados, porém, sem aumentar o nível de ganho para prevenir
que haja sobrecarga, saturação e distorção desse canal. Em todo caso, como o ganho dos canais
é essencial para um perfeito desempenho do console de mixagem, após “insertar” qualquer
equipamento periférico, é necessário uma nova revisão no nível de ganho do canal, mesmo que
os equipamentos periféricos aparentem estar com ganho unitário. Siga todas as instruções sobre
como fazer as conexões através do cabo correto para INSERT e RETURN. Vide item (64).
c. Todos estes requisitos devem ser executados quando você for “insertar” equipamentos
desse tipo também nos canais de Submaster e/ou nos canais Stereo Master, pois é tão importante
evitar sobrecarga, saturação e distorção neles como nos canais de entrada.

•3º - Agrupamentos de canais na seção de Submaster: como já foi dito no manual, a


principal utilidade dos subgrupos é realizar agrupamento de canais com sons parecidos em um
único fader de comando de volume (subgrupo mono) ou 2 faders (subgrupo stereo). Ocorre
porém, que após ser encontrada a sensibilidade ótima para cada canal, os canais que tiverem
sons muito parecidos (com frequências iguais ou muito próximas) podem ter um pequeno ganho
de sinal após o agrupamento, e será necessário abaixar um pouco a sensibilidade através do
controle de ganho, ou o fader de volume do canal em que houve ganho adicional.
Há outras aplicações interessantes para os subgrupos, vide Canais de Submaster, páginas
14, 15 e 16.

•4º - Utilização dos VUs como referência de níveis: é muito útil a utilização dos
medidores de nível de volume para uma perfeita operação do console de mixagem. É muito
interessante voltar aos itens (31), (32), (33), (34) e (35) do manual de instruções, e lê-los atentamente.
Esses medidores servem para verificar o nível de sinal dos subgrupos e do Stereo Master, e
também dos pontos de AFL e PFL. Na prática, servem para evitar que ocorra saturação ou que
você opere com ganho muito baixo nos canais de entrada, subgrupos ou no Stereo Master.
O ponto ideal para a operação é o nível de 0 dB, porém, muita atenção porque existem 2 níveis
de 0 dB neste console de mixagem para cada VU: o 0 dB e o 0 dB com headroom de + 4 dBm.
Se após o console de mixagem você for usar equipamentos periféricos e amplificadores de
potência realmente profissionais de primeira linha (periféricos com nível de sensibilidade de
entrada de 0 dB = + 4 dBm e amplificadores de potência com ganho 40 X), deixe a chave (32)
acionada ( ). Caso contrário, para amplificadores de potência, com sensibilidade única de 0 dB
e periféricos convencionais, deixe a chave (32) desacionada ( ), mas não deixe de ler atentamente
os itens (31), (32), (33), (34) e (35), onde existem todas as informações detalhadas dos dois
valores de monitoração do nível de saída do console de mixagem.
Tente manter os níveis dos VUs em aproximadamente 0 dB. Talvez algum VU de subgrupo
tenha que ser uma exceção e ficar um pouco abaixo destes níveis, conforme o momento e tipo
de música, ou os instrumentos agrupados. Não permita, porém, que nenhum detector de clipagem
dos canais permaneça clipando e mantenha os faders destes canais de entrada em aproximadamente
0 dB em suas escalas, ajustando o volume desejado nos faders Stereo Master L e R. Programe para
que o volume máximo na hora do show ocorra com os faders do Stereo Master em
aproximadamente 0 dB na escala, e que o nível dos VUs L e R também oscilem em torno de 0 dB.
Durante o show você poderá variar de 3 a 6 dB tanto acima como abaixo do nível 0 dB,
que não haverá mudança muito perceptível na composição da música. Se os níveis de saída do
console variarem muito mais que isto, talvez tenha que ajustar novamente a “composição” dos
instrumentos através dos faders dos canais. Exemplo: subir ou abaixar um pouco o contrabaixo,
o canal do bumbo, surdo, etc... principalmente dos instrumentos graves, ou a voz do vocalista.
Isto ocorre porque quando se varia muito a potência do PA, altera-se o ganho de algumas
frequências mais do que outras e algum instrumento abaixa ou aumenta o volume, e então é
necessário uma correção dos níveis dos canais a cada grande variação de potência do PA. Estas
variações nos ganhos das frequências, em função da variação da potência do PA tende a diminuir
quando é utilizado amplificadores com ganho 40 X em todas as vias de amplificação do PA; por
exemplo, os amplificadores TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON.
CMC 24.4

Quando os canais de Submaster estão sendo usados como saída de áudio para câmera de
vídeo, é necessário conhecer os níveis de entrada de áudio das câmeras e manter adequados os
níveis de saídas dos subgrupos correspondentes, monitorando-os através dos respectivos VUs.
O mesmo se dá quando o console de mixagem está sendo utilizado em estúdio de gravação com
os canais de Submaster utilizados para saída de gravação (Esquemas 9 e 11). Igualmente deve-
28 se saber os níveis de entrada de sinal de áudio destes gravadores utilizados e manter os canais de
de 60
subgrupos dentro desses parâmetros monitorados pelos VUs correspondentes. Para operar o
console de mixagem utilizando os canais de subgrupos como saída de áudio para gravação, tanto
em gravadores de áudio, como de áudio para câmeras de vídeo é extremamente necessário a
leitura atenta do capítulo de Submaster (páginas 14, 15 e 16).

•5º - Muitos técnicos de som utilizam os canais stereo para retorno de efeitos stereo,
deixando de utilizar as entradas STEREO AUX RETURN INPUTS (74).
Quando o canal stereo é utilizado como retorno de efeitos em detrimento do canal original
de retorno de efeitos stereo que faz parte do console de mixagem, obtem-se como vantagem
adicional a possibilidade de equalização dos sinais de retorno através do equalizador de 4 vias
do canal stereo. A desvantagem é que se desperdiça os 2 canais stereo que poderiam ser utilizados
como canais de amplificação de teclados stereo, drum machine, playblack, etc. Vide Esquema 1,
página 31.
Muitos técnicos utilizam os canais stereo para retorno de efeitos, e acabam deixando em
plano os controles de equalização do canal (equalização nula), ou seja, deixando de equalizar os
sinais do STEREO AUX RETURN. Então, por que utilizou os canais stereo para retorno de efeitos
se não desejava fazer a equalização? Tem muito de “moda” e muito de técnica sobre essa utilização
dos canais stereo.
Se devido aos dois motivos acima especificados, você for utilizar os canais stereo como
retorno de efeitos stereo, lembre-se:
a. Os níveis de retorno de efeitos stereo não são mais controlados pelo canal de entrada
próprio para isto, através dos controles (42), (43), e chaves (44), mas sim pelos controles de
ganho (18) e/ou volume (28) dos canais stereo. As funções das chaves (44) (endereçamento
destes sinais ao L e R e Submasters 1-2/3-4 serão substituídas pelas chaves de endereçamento
dos canais stereo: (24) para L e R, e (25) para os Submasters.
Isto tudo diz respeito ao envio dos sinais do retorno de efeitos stereo para Submasters
1-2, 3-4 e Masters L e R.
b. Para o envio desses sinais aos Aux 1, Aux 2, Aux 3 e Aux 4 (monitores) neste caso, deixe
de utilizar os controles (45), (46), (47) e (48) e passe a utilizar os controles (21) do canal stereo,
para controlar os níveis individuais de retorno de efeitos aos 4 canais de monitores.
Muito cuidado: neste caso, apenas neste caso, mantenha os controles (22) (Aux 5 e Aux 6)
fechados (totalmente à esquerda) para não causar outro retorno de efeitos ao próprio canal de
efeitos, sobrecarregando o mesmo, e levando-o à saturação e distorção.
•6º - Para operar os canais auxiliares, não tem segredo, basta a leitura bem atenta dos itens
(8) e (9) dos canais mono. O funcionamento dos itens (21) e (22) nos canais stereo são similares.
Leia com atenção também os itens (36) a (37), (40) a (48), e (72) a (74).
Uma vez que os níveis de sensibilidade dos canais já foram acertados anteriormente, fica
muito mais fácil operar os canais auxiliares. Basta agora acertar alguns detalhes:
a. O nível de sinal do canal que você vai enviar para cada canal de monitor, ou seja,
controle de volume independente para cada canal de monitor (controle (8) nos canais mono e
(21) nos canais stereo), a gosto de cada músico no palco.
b. O nível de sinal do canal que você vai enviar para cada aparelho de efeito.
c. Os sinais que retornam dos aparelhos de efeito recebem o nome STEREO AUX RETURN
e são enviados através de controles de níveis independentes para serem novamente mixados, a
gosto, nos canais auxiliares de monitores, nos canais de Submaster e também nos canais Stereo
Master L e R.
d. Para trabalhar com os canais stereo como canais de retorno de efeitos, leia novamente o
item (5) destas dicas de operações.
A esta altura, supondo-se que tudo esteja checado, correto e ajustado no PA, aumente
progressivamente o volume geral do console de mixagem (fader do Stereo Master L e R) e “sinta”
o desempenho geral do sistema, em especial a performance do console de mixagem; caso
necessário, faça ajustes finais no sistema. Lembre-se que de nada adianta a perfeita equalização
do console de mixagem como um todo se o PA, side-fill ou sistema de monitores não estiverem
também bem alinhados e/ou equalizados. Um bom audio-analiser é uma ferramenta extremamente
útil para estes ajustes eficazes.

OBSERVAÇÃO: em um sistema de som bem projetado, a função de pré-amplificação (ganho


de sinal) deverá ser efetuada apenas pelos diversos estágios do console de mixagem e este
CMC 24.4

sempre atuando em níveis de acordo com o 4º item destas dicas de operação. A função dos
equipamentos periféricos é de tratamento de sinal (efeitos, processamento de noise gate,
equalização, compressão, etc.) e não para dar ganho de sinal; por isso devem operar com
nível de entrada em ±0 dB; isto é válido para os sistemas de PA, side-fill, monitores, torres
de delay, control room etc. Dessa forma, a relação sinal/ruído do sistema como um todo
será sempre melhor. 29
de 60
•7º - Como ligar um console de mixagem escravo no CMC 24.4: pode-se aumentar o
número de canais disponíveis neste console de mixagem, que fica denominado console de
mixagem principal, através da conexão de outro console, denominado console de mixagem
escravo. A ligação é simples: através de um par de cabos balanceados com plugs XLR fêmea
P10 (1/4” TRS) conecta-se as saídas master L e R, RIGHT OUT e LEFT OUT (69), do console de
mixagem escravo com os plugs XLR fêmea dos cabos, e os plugs P10 (1/4” TRS) da outra
extremidade do cabo são conectados às entradas BALANCED STEREO INPUTS L e R (66) do
canal stereo utilizado. Opera-se o console de mixagem escravo da mesma forma que o principal,
mantendo os VUs LEFT e RIGHT do console escravo em ± 0 dB e ajustando a sensibilidade do
canal stereo de entrada do console principal através do controle de ganho (18) um pouco acima
de 0 dB como margem de segurança para evitar saturação, observando sempre o led indicador
PEAK (clipagem) deste canal.
Mantenha no centro (em plano) os controles de tonalidades do equalizador (19) do
canal stereo utilizado, caso seja necessário faça apenas algum pequeno retoque na equalização.
Este canal não estará disponível para retorno stereo de efeitos ou qualquer outra função quando
estiver sendo utilizado para a ligação de um console escravo.
Exemplo de conexão dos canais do console de mixagem para os
Esquemas 1, 2, 3, 4 e 5 de sistemas de sonorização, operando em:
música ao vivo em clubes, casas de show, boates, teatros e igrejas.
CANAIS MONO
CANAL TOMADA MIC TOMADA LINE INSERT ENDEREÇAMENTO UTILIZAÇÃO

1. microfone ……………… equalizador + gate Subgrupo 1 bumbo


2. microfone ……………… gate Subgrupo 1 caixa

3. microfone ……………… ……………… Subgrupo 1 cymbal HH

4. microfone ……………… gate Subgrupo 1 tom - 1

5. microfone ……………… gate Subgrupo 1 tom - 2


6. microfone ……………… gate Subgrupo 1 tom - 3

7. microfone ……………… gate Subgrupo 1 surdo

8. microfone ……………… gate (opcional) Subgrupo 1 over (L)

9. microfone ……………… gate (opcional) Subgrupo 1 over (R)

10. vide itens 63 e 64 compressor L-R contrabaixo


opcional
11. vide itens 63 e 64 compressor L-R guitarra
opcional
12. ……………… teclado stereo ……………… Subgrupo 2 canal L

13. ……………… teclado stereo ……………… Subgrupo 2 canal R


14. ……………… teclado ……………… Subgrupo 2 mono

15. vide item 63 e 64 compressor Subgrupo 3-4 vocal principal


opcional mic s/fio
16. microfone ……………… ……………… Subgrupo 3-4 vocal

17. *
mic/phantom ……………… ……………… Subgrupo 3-4 vocal (*phantom)
18. microfone ……………… ……………… Subgrupo 3-4 vocal

percussão
19. ……………… eletrônica ……………… L-R canal L

percussão
20. ……………… ……………… L-R canal R
CMC 24.4

eletrônica
CANAIS STEREO
21/22 ……………… ……………… ……………… L-R retorno/delay

23/24 ……………… ……………… ……………… L-R retorno/reverb

30 * Atenção: vide item 4 do Manual de Instruções.


de 60
Esquema 1 - EXEMPLO DE ESQUEMATIZAÇÃO DE UM SISTEMA BEM ELABORADO COM O CMC 24.4 FUNCIONANDO COMO CONSOLE
DE MIXAGEM DE PA E MONITOR. O PA STEREO DE GRANDE PORTE PARA SHOWS AO AR LIVRE OU EM GRANDES AMBIENTES FECHADOS COM
SISTEMA DE 4 VIAS ATIVAS POR CANAL, OS MONITORES DE VOZ (AUX 1) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 2 VIAS PASSIVAS; OS MONITORES DE
BATERIA (AUX 2) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS; OS MONITORES DE PERCUSSÃO (AUX 3) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS
PASSIVAS E SIDE FILL (AUX 4) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS. FOI TAMBÉM INSERIDO UM SISTEMA DE CONTROL ROOM COM
CAIXA ACÚSTICA DE 3 VIAS PASSIVAS.
TWEETERS

R TWEETERS

TWEETERS

L TWEETERS

TWEETERS TWEETERS TWEETERS TWEETERS


4ý 4ý 4ý 4ý

DRIVERS DE
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 4-R * DRIVERS DE DRIVERS DE
* 4-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
DRIVERS DE
MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO
4ý 4ý 4ý 4ý

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 3-R * * 3-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE
MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý

CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE


MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 2-R * * 2-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA
DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý

CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA


DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý
OUT
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 1-R * R L
* 1-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
SAÍDAS CROSSOVER 1 2 3 4 4 3 2 1 AURAL EXCITER BASS ENHANCER
CICLOTRON
LIMITER 1- GRAVE
2- MÉDIO-GRAVE CROSSOVER IN IN OUT IN OUT IN OUT IN OUT
(BALANCEADO)
OUT IN IN OUT
3- MÉDIO-ALTO R L
4- AGUDO

MICROFONE
EQUALIZADOR COMUNICAÇÃO
STEREO TALKBACK

OUT IN IN OUT

IN OUT

STEREO REVERB

EQUALIZADOR
(BALANCEADO)
IN OUT
IN OUT DELAY
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA REC PLAY MD

CONTROL EQUALIZADOR
ROOM EQUALIZADOR STEREO
STEREO (BALANCEADO)
SEND- A
4

(BALANCEADO)
AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
.

DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
* * * * *
4 24.42

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR


DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
M C
CMC
C

(AUX 4) (AUX 3) (AUX 2) (AUX 1)


SISTEMA DE SIDE FILL COM 4 CAIXAS
ACÚSTICAS DE 4 OHMS DE 3 VIAS PASSIVAS
2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4 OHMS
DE 3 VIAS PASSIVAS COMO
2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4 OHMS
DE 3 VIAS PASSIVAS COMO
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS
DE 2 VIAS PASSIVAS COMO
31
31
MONITORES DE PERCUSSÃO MONITORES DE BATERIA MONITORES DE VOZ de 60
de 60
Descrição do Esquema 1
No Esquema 1, o console de mixagem e seus equipamentos periféricos de efeitos e
processamentos de sinais estão acionando um PA de grande porte composto de 6 amplificadores
de potência de 2 ohms de impedância de saída e 2 amplificadores de 4 ohms de impedância de
saída, 16 alto-falantes para graves, 16 alto-falantes para médios-graves, 8 drivers e 16 tweeters.
Este sistema é para ambientes abertos ou grandes ambientes fechados e poderá ser dobrado
ligando-se outro sistema em paralelo, dobrando a quantidade de amplificadores de potência,
alto-falantes, drivers e tweeters. Vide Observação 5 deste esquema. Os amplificadores de potência
utilizados foram os TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON por trabalharem com garantia em
baixa impedância de saída: 2 ohms, com alto fator de amortecimento e ganho 40X, além de uma
série de controles inteligentes de parâmetros e, além de tudo, são climatizados (trabalham com
segurança e eficiência em clima tropical e suportam grandes variações da rede elétrica).
Os amplificadores de potência ý2 (impedância de 2 ohms de saída) acionam 8 alto-falantes por
amplificador (4 alto-falantes por canal em paralelo). Os amplificadores de potência da série ý4
(impedância de 4 ohms de saída) acionam 4 alto-falantes (2 alto-falantes de 8 ohms por canal em
paralelo).
Os amplificadores de potência constantes no Esquema 1 para o PA (L e R) são:
1 L/1 R (para graves): 2 X TIP 5000 ý2 Class H (625 W RMS por alto-falante) ou
TIP 4000 ý2 Class H (500 W RMS por alto-falante).
2 L/2 R (para médios-graves): 2 X TIP 3000 ý2 Class H (375 W RMS por alto-falante) ou
TIP 2000 ý2 Class H (250 W RMS por alto-falante).
3 L/3 R (para médios-altos): 2 X TIP 1000 ý4 Class AB (250 W RMS por driver) ou
TIP 600 ý4 Class AB (150 W RMS por driver).
4 L/4 R (para agudos): 2 X TIP 800 ý2 Class AB (100 W RMS por tweeter).

Os amplificadores de potência do side-fill e dos monitores do Esquema 1 são:


AUX 1: TIP 1500 ý4 Class AB (375 W RMS para cada caixa acústica de monitor
de 8 ohms).
AUX 2 e AUX 3: 2 X TIP 1500 ý4 Class AB (750 W RMS para cada caixa acústica
de 4 ohms).
AUX 4: 2 X TIP 1500 ý4 Class AB (750 W RMS para cada caixa acústica de 4 ohms).

•Observação 1: os amplificadores de potência 1 L, 1 R, 2 L e 2 R são classe H, especiais


para graves e médios-graves; e os 3 L, 3 R, 4 L e 4 R são classe AB, especiais para médios-altos
e agudos. Vide os manuais de instruções desses amplificadores de potência para saber mais
sobre eles e suas classes de amplificação.

•Observação 2: no Esquema 1 todas as caixas acústicas, gabinetes para drivers e tweeters


do PA (L e R) são para 4 ohms (possuem 2 alto-falantes, ou 2 drivers, ou 2 tweeters cada um(a),
ligados em paralelo); onde consta 2 caixas ou gabinetes por canal do amplificador, também estão
ligados em paralelo, e neste caso a impedância para cada canal é de 2 ohms.

•Observação 3: neste esquema todos os amplificadores de potência (com exceção do


amplificador de potência do control room) contêm esta marca “ ” no canal de conexão, e devem
*
ser conectados através do conector IN do canal A (Ch A) e sua chave de “modo de operações”
CMC 24.4

deve estar na posição PARALLEL (paralelo), pois os 2 canais destes amplificadores de potência
estão em paralelo, neste esquema. Vide manuais de instruções dos amplificadores de potência
TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON.

•Observação 4: os amplificadores de potência da 3ª via L e R são de 4 ohms devido à


necessidade de apenas a metade da quantidade de drivers com relação aos alto-falantes de
32
de 60 graves, médios-graves e tweeters, pois os drivers apresentam mais ganho.
•Observação 5: caso o ambiente seja muito grande ou o espaço aberto seja para muitas
pessoas, você pode dobrar a quantidade de amplificadores de potência, caixas acústicas e gabinetes
de drivers e tweeters. Os novos amplificadores de potência devem ser idênticos e ligados em
paralelo aos já existentes. Uma maneira prática é ligá-los em cadeia através da tomada SEND
localizada logo abaixo da tomada IN do canal A do amplificador de potência, e também chavear
os novos amplificadores para PARALLEL.

•Observação 6: todos os amplificadores de potência do sistema de side-fill, monitores e


control room devem ser:
1º - Classe AB de amplificação pelo motivo das caixas acústicas serem full-range (caixas
acústicas com 2 ou mais vias passivas) e o amplificador de potência ter que trabalhar também
com médios-altos e agudos.
2º - A linha ý4 é mais indicada para side-fill e monitores pelo número de alto-falantes que
ele excita por via.

•Observação 7: o modelo do amplificador de potência para o control room pode ser o


TIP 1000 ý4 Class AB (500 W RMS por canal), ou menor, dependendo do ambiente do control
room. Utiliza-se apenas o canal A, pois o control room é mono. O canal B fica de reserva ou
poderá ser utilizado para outro fim.

•Observação 8: o crossover utilizado é o CPC 234 da CICLOTRON, de 4 vias programáveis


stereo, com entradas e saídas balanceadas. Os equalizadores do PA, monitores, side-fill, control
room e inserts são CGE 231 da CICLOTRON, de 31 vias stereo com entradas e saídas balanceadas.

•Observação 9: você poderá eliminar alguns periféricos de efeitos ou processamentos


que achar desinteressantes para sua necessidade.

Descrição do Esquema 2
O Esquema 2 trata-se de uma variação do Esquema 1. No que se refere ao console de
mixagem e suas conexões com os equipamentos periféricos de efeitos, processamentos de sinais,
monitores e side-fill, são idênticos. As diferenças são:
1º - O porte do PA, que agora foi dimensionado para ambientes fechados de médio porte
até ± 2.000 pessoas, composto de amplificadores de 4 ohms de impedância de saída,
8 alto-falantes para graves, 8 alto-falantes para médios-graves, 4 drivers e 8 tweeters.
Os amplificadores de potência utilizados foram os TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON, por
apresentarem alto fator de amortecimento e ganho 40 X, além de uma série de controles inteligentes
de parâmetros e, além de tudo, são climatizados (trabalham com segurança e eficiência em clima
tropical e suportam grandes variações da rede elétrica). Os amplificadores de potência da série
ý4 (impedância de saída de 4 ohms) acionam 4 alto-falantes (2 alto-falantes por canal em paralelo).
Os amplificadores de potência constantes no Esquema 2 para o PA (L e R) são:
1 L/1 R (para graves): 2 X TIP 2000 ý4 Class AB (500 W RMS por alto-falante) ou
TIP 1500 ý4 Class AB (375 W RMS por alto-falante).
2 L/2 R (para médios-graves): 2 X TIP 1500 ý4 Class AB (375 W RMS por alto-falante) ou
TIP 1000 ý4 Class AB (250 W RMS por alto-falante).
CMC 24.4

3 L/3 R (para médios-altos): 2 X TIP 600 ý4 Class AB (180 W RMS por driver
em 8 ohms).
4 L/4 R (para agudos): 2 X TIP 350 ý4 Class AB (87,5 W RMS por tweeter em 4 ohms).

Continuação página 35.


33
de 60
Esquema 2 - EXEMPLO DE ESQUEMATIZAÇÃO DE UM SISTEMA BEM ELABORADO COM O CMC 24.4 FUNCIONANDO COMO
CONSOLE DE MIXAGEM DE PA E MONITOR. O PA STEREO COM SISTEMA DE 4 VIAS ATIVAS POR CANAL.OS MONITORES DE VOZ (AUX 1) COM
CAIXAS ACÚSTICAS DE 2 VIAS PASSIVAS; OS MONITORES DE BATERIA (AUX 2) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS; OS MONITORES DE
PERCUSSÃO (AUX 3) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS E SIDE FILL (AUX 4) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS. FOI
TAMBÉM INSERIDO UM SISTEMA DE CONTROL ROOM COM CAIXA ACÚSTICA DE 3 VIAS PASSIVAS.

TWEETERS
4ý R TWEETERS

TWEETERS

L TWEETERS

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 4-R * * 4-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
DRIVERS DE DRIVERS DE DRIVERS DE DRIVERS DE
MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO
8ý 8ý 8ý 8ý

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 3-R * * 3-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE
MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 2-R * * 2-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA

CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA


DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý

AMPLIFICADOR OUT
DE POTÊNCIA 1-R * R L * 1-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA

SAÍDAS CROSSOVER 1 2 3 4 4 3 2 1 AURAL EXCITER BASS ENHANCER


CICLOTRON
LIMITER 1- GRAVE
2- MÉDIO-GRAVE CROSSOVER IN IN OUT IN OUT IN OUT IN OUT
(BALANCEADO)
OUT IN IN OUT
3- MÉDIO-ALTO R L
4- AGUDO

MICROFONE
EQUALIZADOR COMUNICAÇÃO
STEREO TALKBACK

OUT IN IN OUT

IN OUT

STEREO REVERB

EQUALIZADOR
(BALANCEADO)
IN OUT
IN OUT DELAY
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA REC PLAY MD

CONTROL EQUALIZADOR
ROOM EQUALIZADOR STEREO
STEREO (BALANCEADO)
SEND- A
4

(BALANCEADO)
AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
* * * * * DE POTÊNCIA
. 2 4

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR


M 24.4

DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA


CMC
C C

(AUX 4) (AUX 3) (AUX 2) (AUX 1)


34
34 SISTEMA DE SIDE FILL COM 4 CAIXAS
ACÚSTICAS DE 4 OHMS DE 3 VIAS PASSIVAS
2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4 OHMS
DE 3 VIAS PASSIVAS COMO
2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4 OHMS
DE 3 VIAS PASSIVAS COMO
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS
DE 2 VIAS PASSIVAS COMO
de 60
de 60 MONITORES DE PERCUSSÃO MONITORES DE BATERIA MONITORES DE VOZ
2º - A potência do sistema de side-fill e monitor do Esquema 2 também é menor:
AUX 1: TIP 1000 ý4 Class AB (250 W RMS para cada caixa acústica de monitor de
8 ohms).
AUX 2 e AUX 3: 2 X TIP 1000 ý4 Class AB (500 W RMS para cada caixa acústica de
4 ohms).
AUX 4: 2 X TIP 1000 ý4 Class AB (500 W RMS para cada caixa acústica de
4 ohms).

•Observação 1: todos os amplificadores de potência utilizados (PA, monitores, side-fill e


control room) no Esquema 2 são classe AB de amplificação, pois é a única classe que trabalha
bem como full-range (caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas) e na região dos médios-altos
e agudos, e por serem 4 ohms de impedância de saída, também são econômicos para trabalharem
na região dos graves e médios-graves, o que não ocorre com os amplificadores de potência
projetados para trabalharem em 2 ohms.

•Observação 2: no Esquema 2 todas as caixas acústicas e gabinetes para tweeters do PA


(L e R) são para 4 ohms (possuem 2 alto-falantes, ou 2 tweeters cada um(a), ligados em paralelo).
Os gabinetes para drivers são de 8 ohms, pois abriga apenas uma peça por gabinete.

•Observação 3: neste esquema todos os amplificadores de potência (com exceção do


amplificador de potência do control room) contêm esta marca “ ” no canal de conexão, e devem
*
ser conectados através do conector IN do canal A (Ch A) e sua chave de “modo de operações”
deve estar na posição PARALLEL (paralelo), pois os 2 canais destes amplificadores de potência
estão em paralelo, neste esquema. Vide manuais de instruções dos amplificadores de potência
TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON.

•Observação 4: os amplificadores de potência da 3ª via L e R trabalham em 8 ohms


devido à necessidade de apenas a metade da quantidade de drivers com relação aos alto-falantes
de graves, médios-graves e tweeters, pois os drivers apresentam mais ganho.

•Observação 5: costuma-se não utilizar o sistema de control room quando o sistema de


PA não é de grande porte, como é o caso do Esquema 2. Porém, caso você queira utilizá-lo,
pode utilizar o amplificador de potência TIP 600 ý4 Class AB (300 W RMS por canal), ou um
menor, de acordo com a sua necessidade. Utiliza-se apenas o canal A, pois o control room é
mono. O canal B fica de reserva ou poderá ser utilizado para outro fim.

•Observação 6: o crossover utilizado é o CPC 234 da CICLOTRON, de 4 vias programáveis


stereo, com entradas e saídas balanceadas. Os equalizadores do PA, monitores, side-fill, control
room e inserts são CGE 231 da CICLOTRON, de 31 vias stereo com entradas e saídas balanceadas.

•Observação 7: você poderá eliminar alguns periféricos de efeitos ou processamentos


que achar desinteressantes para sua necessidade.
CMC 24.4

35
de 60
Esquema 3 - EXEMPLO DE UM SISTEMA SIMPLIFICADO E REDUZIDO COM O CMC 24.4
FUNCIONANDO COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA E MONITOR . O PA STEREO E O SISTEMA DE
SIDE FILL (AUX 4) COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS, E OS MONITORES
(AUX 1, AUX 2 e AUX 3), COM CAIXAS ACÚSTICAS DE 2 VIAS PASSIVAS.

PA - R PA - L

AMPLIFICADOR
* DE POTÊNCIA

2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4 OHMS 2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4 OHMS


AMPLIFICADOR
FUNCIONANDO COMO PA
* DE POTÊNCIA
FUNCIONANDO COMO PA

EQUALIZADOR
STEREO IN OUT

MICROFONE
COMUNICAÇÃO STEREO REVERB
OUT IN IN OUT TALKBACK

EQUALIZADOR
STEREO
(BALANCEADO) EQUALIZADOR
STEREO
* (BALANCEADO)

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
4
.

*
2 4

(AUX 4)
2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4
M 24.4

OHMS DE 3 VIAS PASSIVAS COMO


SIDE FILL AMPLIFICADOR
C

DE POTÊNCIA

(AUX 2) (AUX 1)
CMC

2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 2 CAIXAS ACÚSTICAS DE


OHMS DE 3 VIAS PASSIVAS 8 OHMS DE 2 VIAS PASSIVAS
C

COMO MONITORES DE COMO MONITORES DE VOZ


BACK VOCAL

(AUX 3)
36
36 2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4 OHMS DE
2 VIAS PASSIVAS COMO MONITORES DE
de 60
de 60 BATERIA OU PERCUSSÃO
Descrição do Esquema 3
O Esquema 3 trata-se de uma versão simplificada e reduzida dos Esquemas 1 e 2.
No que se refere aos equipamentos periféricos do console de mixagem para efeitos e
processamentos de sinais, foram bastante reduzidos. O porte do PA agora está bem menor, sendo
eficiente apenas em pequenos ambientes fechados (500 à 700 pessoas).
Os amplificadores de potência utilizados foram os TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON,
por apresentarem alto fator de amortecimento e ganho 40 X, além de uma série de controles
inteligentes de parâmetros e, além de tudo, são climatizados (trabalham com segurança e eficiência
em clima tropical e suportam grandes variações da rede elétrica). Os amplificadores de potência
da série ý4 (impedância de saída de 4 ohms) acionam 4 alto-falantes (2 alto-falantes por canal
em paralelo).
Os amplificadores de potência constantes no Esquema 3 para o PA (L e R) são:
L: TIP 2000 ý4 Class AB (1000 W RMS por caixa acústica de 4 ohms) ou
TIP 1500 ý4 Class AB (750 W RMS por caixa acústica de 4 ohms).
R: TIP 2000 ý4 Class AB (1000 W RMS por caixa acústica de 4 ohms) ou
TIP 1500 ý4 Class AB (750 W RMS por caixa acústica de 4 ohms).

Os amplificadores de potência do side-fill e dos monitores do Esquema 3 são:


AUX 1 e AUX 2: TIP 1000 ý4 Class AB, funcionando um canal para o AUX 1 e outro
canal para o AUX 2 (250 W RMS para cada caixa acústica de monitor de 8 ohms).
AUX 3 e AUX 4: 2 X TIP 1000 ý4 Class AB (500 W RMS para cada caixa acústica
de 4 ohms).

•Observação 1: todos os amplificadores de potência utilizados (PA, monitores e side-fill)


no Esquema 3 são classe AB de amplificação, pois é a única classe que trabalha bem como full-
range (caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas), pois possuem timbre melhor na região dos
médios-altos e agudos.

•Observação 2: as saídas de sinal do console de mixagem (L e R) através dos conectores


(69) são conectadas na entrada do canal A dos amplificadores de potência e suas chaves de
modo de operações devem estar em PARALLEL (paralelo), pois os 2 canais do amplificador de
potência estão em paralelo no mesmo lado do PA. O mesmo ocorre com os amplificadores de
potência dos Aux 3 e Aux 4, conectados através dos Aux Send 3 e 4. Vide manuais de instruções
dos amplificadores TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON.

•Observação 3: os equalizadores utilizados são CGE 231 da CICLOTRON, de 31 vias


stereo com entradas e saídas balanceadas.
CMC 24.4

37
de 60
Esquema 4 - EXEMPLO DE ESQUEMATIZAÇÃO DE UM SISTEMA BEM ELABORADO COM O
CMC 24.4 FUNCIONANDO COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA DE GRANDE PORTE PARA SHOWS
AO AR LIVRE OU EM GRANDES AMBIENTES FECHADOS COM SISTEMA DE 4 VIAS ATIVAS POR CANAL.
FOI INSERIDO UM SISTEMA DE CONTROL ROOM COM CAIXA ACÚSTICA DE 3 VIAS PASSIVAS.

TWEETERS

R TWEETERS

TWEETERS
4ý L TWEETERS

TWEETERS TWEETERS TWEETERS TWEETERS


4ý 4ý 4ý 4ý

DRIVERS DE
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 4-R * DRIVERS DE DRIVERS DE
* 4-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
DRIVERS DE
MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO MÉDIO - ALTO
4ý 4ý 4ý 4ý

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 3-R * * 3-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE
MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý

CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE CAIXA ACÚSTICA DE


MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý MÉDIO-GRAVE - 4 ý
AMPLIFICADOR
2-R 2-L AMPLIFICADOR
CAIXA ACÚSTICA
DE POTÊNCIA
* CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA
* DE POTÊNCIA
CAIXA ACÚSTICA
DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý

CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA CAIXA ACÚSTICA


DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý DE GRAVE - 4ý
OUT
R L
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA 1-R * 1 2 3 4 4 3 2 1
* 1-L AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA

SAÍDAS CROSSOVER AURAL EXCITER


CICLOTRON
1- GRAVE CROSSOVER IN IN OUT IN OUT
LIMITER (BALANCEADO) BASS ENHANCER
2- MÉDIO-GRAVE R L
3- MÉDIO-ALTO
IN IN OUT
4- AGUDO IN OUT IN OUT

EQUALIZADOR
STEREO

OUT IN IN OUT
4
.

IN OUT
IN OUT
2 4

EQUALIZADOR
(BALANCEADO)
REC PLAY MD
M 24.4

STEREO REVERB
CMC C

AMPLIFICADOR IN OUT
DE POTÊNCIA
C

DELAY

CONTROL
38
38 ROOM
de 60
de 60
Esquema 5 - EXEMPLO DE UM SISTEMA BEM ELABORADO COM O CMC 24.4 FUNCIONANDO COMO CONSOLE
DE MIXAGEM DE MONITOR (PALCO) COM 8 VIAS (BUSES). NOS AUX 1 e 2 SÃO UTILIZADAS CAIXAS ACÚSTICAS DE
2 VIAS PASSIVAS. NOS AUX 3 e AUX 4 SÃO UTILIZADAS CAIXAS ACÚSTICAS DE 3 VIAS PASSIVAS. OS AUX 5 e AUX 6 SÃO
UTILIZADOS COMO CANAIS DE EFEITOS. OS CANAIS STEREO MASTER L - R SÃO UTILIZADOS COMO SIDE FILL.
TAMBÉM FOI INSERIDO UM SISTEMA DE CONTROL ROOM COM CAIXA ACÚSTICA DE 3 VIAS PASSIVAS.

SIDE SIDE
2 CAIXAS 2 CAIXAS
ACÚSTICAS
FILL - R FILL - L ACÚSTICAS
DE 4 OHMS DE 4 OHMS
DE 3 VIAS DE 3 VIAS
PASSIVAS PASSIVAS
COMO COMO
AMPLIFICADOR
SIDE FILL
* DE POTÊNCIA
SIDE FILL

LIMITER
AURAL EXCITER
OUT IN IN OUT
MICROFONE
IN OUT IN OUT
COMUNICAÇÃO
TALKBACK
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA *
OUT IN IN OUT

EQUALIZADOR
STEREO

EQUALIZADOR
(BALANCEADO)

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA IN OUT

REC PLAY MD
CONTROL
ROOM
EQUALIZADOR
STEREO
(BALANCEADO)

* * IN OUT

STEREO REVERB

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA

IN OUT

DELAY

(AUX 4) (AUX 3)
2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4 OHMS 2 CAIXAS ACÚSTICAS DE 4 OHMS
EQUALIZADOR
4

DE 3 VIAS PASSIVAS COMO DE 3 VIAS PASSIVAS COMO STEREO


MONITORES DE PERCUSSÃO MONITORES DE BATERIA (BALANCEADO)
.
4

* *
2

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
CMC 24.4
C M C

(AUX 2)
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS DE 2 VIAS PASSIVAS
(AUX 1)
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS DE 2 VIAS PASSIVAS COMO
39
39
COMO MONITORES DE BACK VOCAL MONITORES DE VOCAL PRINCIPAL de de
6060
Descrição do Esquema 4
O Esquema 4 é parte idêntica do Esquema 1. Trata-se do console de mixagem e seus
periféricos de efeitos e processamentos de sinais operando apenas como PA. Neste caso, eliminou-
se do Esquema 1 tudo o que tinha função de monitor e side-fill, permanecendo o restante
(PA e control room) idêntico ao que estava no Esquema 1. Vide Descrição do Esquema 1 e
suas observações.
Caso você for operar em um ambiente fechado menor, poderá adaptar este esquema também
como o sistema do PA do Esquema 2, ou seja, substituindo as conexões e equipamentos da
entrada do crossover em diante do Esquema 4 pelos do Esquema 2.

Descrição do Esquema 5
O Esquema 5 baseia-se no sistema de monitoração do Esquema 1, com modificações:
Como o CMC 24.4 agora tem a função específica de console de mixagem de monitor
(palco), as saídas do Stereo Master L e R agora acionam o sistema de side-fill stereo que na
realidade compõe a 7ª e 8ª vias de palco, sobrando mais vias auxiliares para monitoração. Então,
na realidade, o CMC 24.4 como console de mixagem de palco possui 8 vias, sendo 4 canais
Auxiliares pré-fader, 2 canais Auxiliares pós-fader e 2 canais Stereo Master para o side-fill L e R.
Os amplificadores de potência utilizados foram os TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON,
por apresentarem alto fator de amortecimento e ganho 40 X, além de uma série de controles
inteligentes de parâmetros e, além de tudo, são climatizados (trabalham com segurança e eficiência
em clima tropical e suportam grandes variações da rede elétrica). Os amplificadores de potência
da série ý4 (impedância de saída de 4 ohms) acionam 4 alto-falantes (2 alto-falantes por canal
em paralelo).
Os amplificadores utilizados no side-fill stereo são:
2 X TIP 1500 ý4 Class AB (750 W RMS para cada caixa acústica de 4 ohms).

Os amplificadores de potência utilizados no sistema de monitores são:


AUX 1 e AUX 2: TIP 1500 ý4 Class AB (375 W RMS para cada caixa acústica de 8 ohms).
AUX 3 e AUX 4: TIP 1500 ý4 Class AB (750 W RMS para cada caixa acústica de 4 ohms).

•Observação 1: neste esquema todos os amplificadores de potência (com exceção do


amplificador de potência do control room) contêm esta marca “ ” no canal de conexão, e devem
*
ser conectados através do conector IN do canal A (Ch A) e sua chave de “modo de operações”
deve estar na posição PARALLEL (paralelo), pois os 2 canais destes amplificadores de potência
estão em paralelo, neste esquema. Vide manuais de instruções dos amplificadores TIP da linha
TECHVOX da CICLOTRON.

•Observação 2: todos os amplificadores de potência do sistema de side-fill stereo, monitores


e control room devem ser:
1º - classe AB de amplificação pelo motivo das caixas acústicas serem full-range
(caixas acústicas com 2 ou mais vias passivas) e o amplificador de potência ter que trabalhar
também com médios-altos e agudos.
2º - da linha ý4 que é a mais indicada para este sistema de side-fill stereo e estes sistemas
de monitores pelo número de alto-falantes que o amplificador excita por via.

•Observação 3: o modelo do amplificador de potência para o control room pode ser o


TIP 1000 ý4 Class AB, (500 W RMS por canal), ou menor, dependendo do ambiente do control
CMC 24.4

room. Utiliza-se apenas um canal do amplificador de potência e do equalizador, sobrando outro


canal desses dois equipamentos para outra aplicação.

•Observação 4: você poderá eliminar alguns periféricos de efeitos ou processamentos


que achar desinteressantes para sua necessidade.
40
de 60
Exemplo de conexão dos canais do console de mixagem para o
Esquema 6 de sistema de sonorização, operando em cultos religiosos.

CANAIS MONO

CANAL TOMADA MIC TOMADA LINE ENDEREÇAMENTO MIC/INSTRUMENTOS UTILIZAÇÃO

1. vide item 63 e 64 L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio celebrante

2. vide item 63 e 64 L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio móvel

3. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 microfone comentarista

4. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 microfone leitura

5. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 mic de bateria bumbo #

6. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 mic de bateria caixa/cymbal HH #

7. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 mic de bateria over (pratos e tons) #

8. ……………… teclado L - R, 1-2, 3-4 canal L teclado


9. ……………… teclado L - R, 1-2, 3-4 canal R (stereo)

10. ……………… teclado L - R, 1-2, 3-4 mono teclado

11. vide itens 63 e 64 L - R, 1-2, 3-4 guitarra ……………… #

12. vide itens 63 e 64 L - R, 1-2, 3-4 violão ………………

13. vide itens 63 e 64 L - R, 1-2, 3-4 contrabaixo ……………… #

14. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 microfone instrumento


de sopro
instrumento
15. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 microfone de sopro
16. vide item 63 e 64 L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio vocalista

17. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 microfone vocal

18. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 microfone vocal

19. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 mic/phantom* coral

20. microfone ……………… L - R, 1-2, 3-4 mic/phantom* coral

CANAIS STEREO

21/22 ……………… CD ou áudio de CD ou áudio de playback


videocassete L - R, 1-2, 3-4 videocassete

23/24 ……………… MD/tape-deck L - R, 1-2, 3-4 MD/tape-deck playback

* Atenção: vide item 4 do Manual de Instruções.

# Insert de gate ou compressor seguindo as sugestões da Tabela da página 30, para os


CMC 24.4

Esquemas 1, 2, 3, 4 e 5.

41
de 60
Esquema 6 - EXEMPLO DE UM SISTEMA DE SONORIZAÇÃO PARA CULTOS RELIGIOSOS UTILIZANDO O
CONSOLE DE MIXAGEM CMC 24.4 COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA INTERNO PRINCIPAL, PA INTERNO
SECUNDÁRIO DISTRIBUÍDO, PA EXTERNO E MONITOR.
PA EXTERNO CAIXAS ACÚSTICAS
CAIXAS DE 8 OHMS
ACÚSTICAS DE
8 OHMS

CAIXAS ACÚSTICAS
DE 8 OHMS

PA SECUNDÁRIO/DISTRIBUÍDO-2

* AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
(D)
* PA SECUNDÁRIO/DISTRIBUÍDO-1

CÂMERA DE VÍDEO
PROFISSIONAL
PA - R AMPLIFICADOR PA - L (BETACAM)
PRINCIPAL
SEND - A
* DE POTÊNCIA
(D)
PRINCIPAL ou
CÂMERA DE VÍDEO
VHS CONECTADA
COM CABO XLR/RCA.
VIDE ITEM (50)
CAIXA CAIXA
ACÚSTICA ACÚSTICA
DE 4 OHMS AMPLIFICADOR DE 4 OHMS
DE POTÊNCIA

EQUALIZADOR
STEREO

EQUALIZADOR STEREO

OUT IN IN OUT

OUT IN
EQUALIZADOR
(BALANCEADO)
STEREO REVERB
TAPE-DECK REC

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
EQUALIZADOR EQUALIZADOR
STEREO STEREO
(BALANCEADO)
(BALANCEADO)
CONTROL AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
ROOM
4

DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
.
C M 24.4
CMC C 2 4

(AUX 4) (AUX 3) (AUX 2) (AUX 1)


CAIXA ACÚSTICA 2 CAIXAS ACÚSTICAS 2 CAIXAS ACÚSTICAS 2 CAIXAS ACÚSTICAS
42
42
DE 4 OHMS
DE 2 VIAS PASSIVAS
DE 8 OHMS
DE 2 VIAS PASSIVAS
DE 8 OHMS
DE 2 VIAS PASSIVAS
DE 8 OHMS
DE 2 VIAS PASSIVAS
de 60
de 60 COMO MONITOR DE BATERIA COMO MONITOR DE VOZ COMO MONITOR DE VOZ COMO MONITOR DE VOZ
Descrição do Esquema 6
De acordo com o tamanho da igreja onde o culto será realizado e o número estimado de
pessoas no local, poderá ser utilizado tanto o PA principal do próprio Esquema 6 (bastante
simplificado e reduzido), que é suficiente para uma igreja pequena com aproximadamente
200 à 300 pessoas, como poderá ser utilizado o PA do Esquema 3 se sua necessidade for maior.
Se for uma igreja de grandes dimensões, eventualmente poderá ser utilizado o PA do
Esquema 2, que é bem maior e mais sofisticado. O PA do Esquema 1 seria para cultos ao ar
livre ou ambientes realmente muitos grandes. Antes de decidir sobre as dimensões do PA principal,
leia atentamente as descrições (principalmente nas observações que se referem ao PA) de todos
esses esquemas citados.
Outro ponto importante do Esquema 6 é o PA secundário distribuído. Trata-se de várias
caixas acústicas distribuídas nas paredes laterais (como é mais comum) da igreja. No passado,
esse era o único tipo de som das igrejas e as caixas acústicas eram chamadas de “colunas de voz”.
Com os modernos amplificadores de 2 ohms de impedância de saída, pode-se eliminar os
transformadores de linha do seguinte modo: em cada canal de amplificador de potência, no
Esquema 6 marcado com a letra “D”, liga-se 4 caixas acústicas de 8 ohms em paralelo e,
portanto, serão 8 caixas acústicas de 8 ohms por amplificador de potência. Esse amplificador é o
TIP 800 ý2 Class AB com 800 W RMS (100 W RMS por caixa acústica). O Esquema 6 contém
2 amplificadores de potência e 16 caixas acústicas, mas poderão ser ligados 3 amplificadores de
potência e 24 caixas acústicas, e assim por diante.
O PA externo é utilizado em muitas igrejas, e tanto podem ser utilizadas caixas acústicas
direcionais (cornetadas) como as próprias cornetas metálicas. As caixas acústicas direcionais têm
menos eficiência que as cornetas metálicas, mas apresentam qualidade de som muito melhor.
Essas caixas acústicas direcionais podem ser de 2 ou 3 vias passivas. O controle de volume
master para o PA externo é feito através do Sub 4, e do PA secundário distribuído, do Sub 3.

•Observação 1: os amplificadores de potência utilizados foram os TIP da linha TECHVOX


da CICLOTRON, por apresentarem alto fator de amortecimento e ganho 40 X, além de uma série
de controles inteligentes de parâmentros e, além de tudo, são climatizados (trabalham com
segurança em clima tropical e suportam grandes variações da rede elétrica).

•Observação 2: todos os amplificadores de potência utilizados (PA principal, PA secundário


distribuído 1 e 2, PA externo, monitores e control room) no Esquema 6 são classe AB de
amplificação, pois é a única classe que trabalha bem como full-range (caixas acústicas com 2 ou
mais vias passivas), pois possui timbre melhor nas regiões dos médios-altos e agudos.

•Observação 3: caso optar pelo PA principal que consta no Esquema 6, o amplificador


de potência é o seguinte: TIP 2000 ý4 Class AB (1000 W RMS por caixa acústica de 4 ohms) ou
TIP 1500 ý4 Class AB (750 W RMS por caixa acústica de 4 ohms).
O amplificador de potência do PA externo também é o TIP 2000 ý4 Class AB
(500 W RMS para cada caixa acústica direcional de 8 ohms) ou TIP 1500 ý4 Class AB
(375 W RMS por caixa acústica direcional de 8 ohms).
Todos os amplificadores de potência cujas conexões de entrada estão marcadas com o
símbolo “ ”, deverão ter suas chaves de modo de operações na posição PARALLEL (paralelo) e
*
serem conectados através do conector IN do canal A (Ch A). No amplificador de potência do PA
secundário distribuído 1, o sinal entra pelo conector IN do canal A e sai pelo send do mesmo
canal, enviando o sinal para a entrada IN do canal A do amplificador de potência do PA secundário
distribuído 2. Para maiores detalhes, vide Manual de Instruções do amplificador de potência
CMC 24.4

TECHVOX da CICLOTRON.

•Observação 4: o amplificador de potência utilizado no sistema de control room foi o


TIP 600 ý4 Class AB (300 W RMS para a caixa acústica de 4 ohms) ou menor, dependendo do
ambiente do control room. Nesse caso, é utilizado apenas um canal do amplificador de potência
e do equalizador, sobrando outro canal desses equipamentos para outra aplicação. 43
de 60
•Observação 5: os equalizadores utilizados são CGE 231 da CICLOTRON, de 31 vias
stereo com entradas e saídas balanceadas.

•Observação 6: câmeras de vídeo e control room. Neste esquema, tanto pode ser utilizada
uma câmera de vídeo (Betacam ou VHS) para conectar áudio stereo, ou 2 câmeras gravando em
mono. Para a correta mixagem e monitoração tanto das câmeras de vídeo como do control room,
vide item (50) deste manual de instruções.

•Observação 7: você poderá eliminar algum periférico ou parte do esquema que achar
desinteressante para o seu caso. Exemplo: PA secundário distribuído, ou PA externo, câmeras de
vídeo, etc.

Exemplo de conexão dos canais do console de mixagem para o


Esquema 7 de sistema de sonorização, operando em grandes salas de
convenções.
CANAIS MONO

CANAL TOMADA MIC TOMADA LINE INSERT ENDEREÇAMENTO UTILIZAÇÃO

1 microfone ……………… gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 diretor

2. microfone ……………… gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 mesa diretoria

3. microfone ……………… gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 mesa diretoria

4. microfone ……………… gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 mesa diretoria

5. microfone ……………… gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 púlpito

6. microfone ……………… gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 púlpito

7. vide item 63 e 64 gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio (platéia)

8. vide item 63 e 64 gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio (platéia)

9. vide item 63 e 64 gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio (platéia)

10. vide item 63 e 64 gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio (platéia)

11. mic/phantom* ……………… gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 tradução simultânea

12. mic/phantom* ……………… gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 tradução simultânea

13. mic/phantom* ……………… gate (opcional) L - R, 1-2, 3-4 tradução simultânea

14. ……………… teleconferência ……………… ……………… teleconferência

15. ……………… CD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal L (CD)

16. ……………… CD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal R (CD)

17. ……………… MD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal L (MD)

18. ……………… MD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal R (MD)

19. ……………… tape-deck ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal L (tape-deck)

20. ……………… tape-deck ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal R (tape-deck)


CMC 24.4

CANAIS STEREO
canal L e R
21/22 ……………… videocassete ……………… L - R, 1-2, 3-4 (áudio/videocassete)
canal L e R
23/24 ……………… áudio/multimídia ……………… L - R, 1-2, 3-4 (áudio/multimídia)
44
de 60 * Atenção: vide item 4 do Manual de Instruções.
Esquema 7 - EXEMPLO DE UM SISTEMA DE SONORIZAÇÃO PARA GRANDES SALAS DE CONVENÇÕES
UTILIZANDO O CONSOLE DE MIXAGEM CMC 24.4 COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA DISTRIBUÍDO,
GRAVAÇÃO, TRADUÇÃO E MONITORAÇÃO.

CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS

PA/DISTRIBUIÇÃO PA/DISTRIBUIÇÃO

AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA

AMPLIFICADOR
(D)
DE POTÊNCIA
(D)
SEND - B
CÂMERA DE VÍDEO
PROFISSIONAL (BETACAM)
ou
SEND -A CÂMERA DE VÍDEO VHS
CONECTADA COM CABO
XLR/RCA. VIDE ITEM (50).
LINK PARA
RETORNO DE
TELECONFERÊNCIA

EQUALIZADOR
STEREO

OUT IN IN OUT

MD REC

EQUALIZADOR
CONTROL ROOM STEREO
* (BALANCEADO)
4
.

AMPLIFICADOR
4

LINK PARA
DE POTÊNCIA
* EQUIPAMENTOS
2

DE VHF PARA
CMC 24.4

TRADUÇÃO
SIMULTÂNEA
C M C

AMPLIFICADOR
1º IDIOMA
DE POTÊNCIA

LINK PARA
CAIXAS ACÚSTICAS EQUIPAMENTOS
DE 8 OHMS LINK PARA DE VHF PARA
FUNCIONANDO EQUIPAMENTOS TRADUÇÃO
PARA
SALA AUXILIAR DE EMISSORAS SIMULTÂNEA 45
45
dede6060
COFFEE- BREAK DE RÁDIO 2º IDIOMA
Descrição do Esquema 7
O sistema de PA principal do ambiente é composto pelos amplificadores de potência “D”
e dos grupos de caixas acústicas distribuídos por todo o auditório. A quantidade de caixas
acústicas distribuídas é determinada em função das dimensões do recinto e do número de
convencionais. Os amplificadores de potência “D” utilizados neste esquema são os modernos
amplificadores de potência de baixa impedância de saída (2 ohms) que possibilitam colocar até
4 caixas acústicas de 8 ohms em paralelo por canal (8 caixas acústicas de 8 ohms por amplificador).
O Esquema 7 é composto de 2 amplificadores de potência TIP 800 ý2 Class AB e
16 caixas acústicas. Poderão ser ligados da mesma maneira, 3 amplificadores de potência e
24 caixas acústicas; 4 amplificadores de potência e 32 caixas acústicas, e assim por diante.
A grande vantagem desses amplificadores de potência é que eliminam os antigos
transformadores de linha e, através dos controles de volume de cada canal de cada amplificador
de potência, pode-se controlar o volume independentemente de cada grupo de 4 caixas acústicas
de uma mesma área. O custo de amplificadores de potência de baixa impedância mais caixas
acústicas comuns, é similar ao custo de amplificadores de potência comuns mais transformadores
de saída de linha, mais caixas acústicas com transformadores de linha, porém o 1º caso, que é
o sistema sugerido neste esquema, tem qualidade de som muito superior, é muito mais prático e
funcional, sem custar mais que o sistema antigo.
Os canais auxiliares operam como:
• AUX 1: link para tradução simultânea do 1º idioma;
• AUX 2: link para tradução simultânea do 2º idioma;
• AUX 3: link para emissoras de rádio;
• AUX 4: sistema de som secundário (sala de coffee-break).
Não é preciso ser necessariamente nestas quantidades e/ou ordem, uma vez que os canais
auxiliares de 1 a 4 são idênticos.
Através do fone-de-ouvido ou do sistema de Mono Out que passa a funcionar como
control room (sistema de monitoração da sala de controles) você pode ouvir, compor e/ou
monitorar a mixagem que irá para os canais auxiliares.

Composição da mixagem de Aux 1 e Aux 2 e monitoração através dos


fones-de-ouvido e/ou Mono Out (control room) para link de tradução simultânea

• AUX 1: Link de VHF para tradução simultânea do 1º idioma:

1 - Acione ( ) a chave AFL (36) do Aux 1 do Aux Send Master (o led indicador correspondente
acenderá). Verifique se não há outra chave AFL acionada para não causar interferência. Muita atenção:
certifique-se de que não há nenhuma chave PFL acionada ( ) (nos canais mono, nos canais stereo, nos
canais de Submaster ou nos canais Master L e R).
As chaves PFL têm preferência automática: basta que uma esteja acionada ( ) para interromper
todo o sinal AFL ouvido nos fones e/ou control room.

2 - Para ouvir esta mixagem no Mono Out, acione ( ) a chave (58) e controle o volume através do
controle de Mono Out (57).
CMC 24.4

3 - Ajuste o volume de saída Master desse canal através do controle (40) do Aux 1.

4 - Mantenha os controles de volume de Aux 5 e Aux 6 (45) fechados (zerados) para


prevenir interferências.

46
de 60
5 - Se você seguir nossa tabela de exemplo de conexões dos canais de entrada do console de mixagem,
o canal de entrada do microfone da tradução simultânea do 1º idioma é o (11), porém poderá ser outro canal
de entrada, ou até mais de um, caso você pretenda ligar mais de um microfone neste canal de saída de
tradução. Abra o controle de volume do Aux 1 (8) dos canais de entrada que compõem esta tradução.

6 - Mantenha todos os controles de volume dos Aux 5 e Aux 6 ( (9) nos canais mono e (22)
nos canais stereo) dos canais de entrada utilizados para tradução fechados para não causar
retorno do canal sobre si mesmo e saturação.

7 - Caso seja necessário mixar a programação proveniente dos CDs, MDs, tape-decks,
áudio de vídeocassete, ou áudio de multimídia no canal de saída de tradução simultânea, abra os
controles de volume de Aux 1 ( (8) nos canais mono e (21) nos canais stereo) dos canais de
entrada onde esses equipamentos que você precisa mixar estão conectados.

• AUX 2: Link de VHF para tradução simultânea do 2º idioma:

Siga os mesmos procedimentos anteriores determinados para Link de VHF para tradução
simultânea do 1º idioma (Aux 1).

ATENÇÃO: no item 4, os controles de Aux 5 e Aux 6 a serem fechados (zerados) são o


número (46).

Composição da mixagem de Aux 3 e Aux 4 e monitoração através dos


fones-de-ouvido e/ou Mono Out (control room) para link de equipamentos de
emissora de rádio e sistema de som secundário (sala de coffee-break)

•AUX 3: Link para emissora de rádio:

1 - Acione ( ) a chave AFL (36) do Aux 3 do Aux Send Master (o led indicador
correspondente acenderá). Verifique se não há outra chave AFL acionada para não causar
interferência. Muita atenção: certifique-se de que não há nenhuma chave PFL acionada ( )
(nos canais mono, nos canais stereo, nos canais de Submaster ou nos canais Master L e R).
As chaves PFL têm preferência automática: basta que uma esteja acionada ( ) paraa
interromper todo o sinal AFL ouvido nos fones e/ou control room.

2 - Para ouvir esta mixagem no Mono Out (sistema de control room), acione ( ) a
chave (58) e controle o volume através do controle de Mono Out (57).

3 - Ajuste o volume de saída Master desse canal através do controle (40) do Aux 3.

4 - Mantenha os controles de volume de Aux 5 e Aux 6 desse canal (47) fechados (zerados).

5 - Através dos controles de volume individuais por canal de Aux 3 ( (8) nos canais mono
e (21) nos canais stereo) componha a mixagem geral que vai para emissora de rádio, a seu gosto.
CMC 24.4

6 - Mantenha todos os controles de volume dos Aux 5 e Aux 6 ( (9) nos canais mono e (22) nos canais
stereo) fechados para não causar retorno do canal sobre si mesmo e saturação.

47
de 60
•AUX 4: Sistema de som secundário (coffee-break)

Siga os mesmos procedimentos anteriores determinados para link de emissoras de rádio


(Aux 3).

ATENÇÃO: no item 4, os controles de Aux 5 e Aux 6 a serem fechados (zerados) são o


número (48).

•Observação 1: para as corretas operações (mixagem, monitoração, etc.) das câmeras de


vídeo e link para teleconferência, vide o item (50) deste manual de instruções e as Dicas de
Operação, observando principalmente o item (4).

•Observação 2: câmeras de vídeo. Neste esquema, tanto pode ser utilizada 1 câmera de
vídeo (Betacam ou VHS) para conectar áudio stereo e 1 câmera gravando em mono ou 3 câmeras
gravando em mono. Vide item 50, páginas 14 e 15.

•Observação 3: os amplificadores de potência utilizados foram os TIP da linha TECHVOX


da CICLOTRON, por apresentarem alto fator de amortecimento e ganho 40 X, além de uma série
de controles inteligentes de parâmentros e, além de tudo, são climatizados (trabalham com
segurança em clima tropical e suportam grandes variações da rede elétrica).

•Observação 4: todos os amplificadores de potência utilizados no Esquema 7 são


classe AB de amplificação, pois é a única classe que trabalha bem como full-range (caixas acústicas
com 2 ou mais vias passivas), pois possui timbre melhor nas regiões dos médios-altos e agudos.

•Observação 5: os amplificadores de potência utilizados para o sistema de som secundário


(sala de coffee-break) para o sistema de control room foram os TIP 350 ý4 Class AB,
175 W RMS por canal se fosse trabalhar em 4 ohms e 105 W RMS por canal trabalhando em
8 ohms como está indicado no esquema.

•Observação 6: todos os amplificadores de potência cujas conexões de entrada estão


marcadas com o símbolo “ ”, deverão ter suas chaves de modo de operações na posição PARALLEL
*
(paralelo) e serem conectados através do conector IN do canal A (Ch A). Para maiores detalhes,
vide Manual de Instruções do amplificador de potência TECHVOX da CICLOTRON.

•Observação 7: os equalizadores utilizados são CGE 231 da CICLOTRON, de 31 vias


stereo com entradas e saídas balanceadas.

•Observação 8: você poderá eliminar algum periférico ou parte do esquema que achar
desinteressante para o seu caso. Exemplo: PA secundário distribuído, ou PA externo, câmeras de
vídeo, etc.

ATENÇÃO: lembre-se que enquanto uma ou mais chaves AFL (36) estiver acionada ( )
para que se possa ouvir um ou mais desses 4 canais de auxiliares no fone ou no control
room, o VU da direita (RIGHT) estará indicando o nível de saída desses canais auxiliares
(AUX 1: link para tradução simultânea do 1º idioma; AUX 2: link para tradução simultânea
CMC 24.4

do 2º idioma; AUX 3: link para emissoras de rádio; AUX 4: sistema de som secundário para
sala de coffee-break), e não o canal direito de saída Master (vide itens 31 à 35). Para que o
VU volte a medir o nível do canal direito de saída Master, nenhuma chave AFL ou PFL pode
estar acionada ( ), e neste caso, não se ouve mais a mixagem de qualquer um desses
4 canais de saída Auxiliares no fone ou no control room, apesar da mixagem estar
normalmente presente nos conectores de saída destes canais Auxiliares.
48
de 60
Exemplo de conexão dos canais do console de mixagem para o
Esquema 8 de sistema de sonorização, operando em rodeios.

CANAIS MONO

CANAL TOMADA MIC TOMADA LINE INSERT ENDEREÇAMENTO UTILIZAÇÃO

1 vide item 63 e 64 gate (compressor) L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio locução

2. vide item 63 e 64 gate (compressor) L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio locução

3. vide item 63 e 64 gate (compressor) L - R, 1-2, 3-4 mic s/fio locução

4. microfone ……………… ……………… L - R, 1-2, 3-4 locução auxiliar

5. microfone ……………… ……………… L - R, 1-2, 3-4 locução auxiliar

6. microfone ……………… ……………… L - R, 1-2, 3-4 locução auxiliar

7. reserva ……………… ……………… ……………… ………………

8. reserva ……………… ……………… ……………… ………………

9. ……………… MD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal L (MD)

10. ……………… MD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal R (MD)

11. ……………… MD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal L (MD)

12. ……………… MD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal R (MD)

13. ……………… MD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal L (MD)

14. ……………… MD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal R (MD)

15. ……………… CD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal L (CD)

16. ……………… CD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal R (CD)

17. ……………… CD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal L (CD)

18. ……………… CD ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal R (CD)

19. ……………… tape-deck ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal L

20. ……………… tape-deck ……………… L - R, 1-2, 3-4 canal R

CANAIS STEREO
canal L e R
21/22 ……………… videocassete ……………… L - R, 1-2, 3-4 (áudio/videocassete)
canal L e R
23/24 ……………… videocassete ……………… L - R, 1-2, 3-4 (áudio/videocassete)
CMC 24.4

49
de 60
Esquema 8 - EXEMPLO DE UM SISTEMA DE SONORIZAÇÃO PARA RODEIO UTILIZANDO O CONSOLE
DE MIXAGEM CMC 24.4 COMO CONSOLE DE MIXAGEM DE PA.

ENDEREÇADO AO
P A DA LOCUÇÃO
ou
AO CONSOLE DO
P A GERAL CÂMERA DE VÍDEO
PROFISSIONAL (BETACAM)
ou
CÂMERA DE VÍDEO VHS
CONECTADA COM CABO
XLR/RCA. VIDE ITEM (50).

EQUALIZADOR
STEREO

OUT IN IN OUT

MD REC

OUT IN
EQUALIZADOR
STEREO
(BALANCEADO)
STEREO REVERB

*
OUT IN
AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA
DELAY

LINK PARA LINK PARA


CAIXAS ACÚSTICAS EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS
DE 8 OHMS DE EMISSORAS DE EMISSORAS
FUNCIONANDO PARA EQUALIZADOR
MONITOR DO OPERADOR DE RÁDIO DE TV STEREO
(BALANCEADO)
4

* *
. 2 4

AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA DE POTÊNCIA
CMC 24.4
C M C

(AUX 1)
50
50 (AUX 2)
4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS DE 2 VIAS PASSIVAS PARA 4 CAIXAS ACÚSTICAS DE 8 OHMS DE 2 VIAS PASSIVAS PARA
dede6060 MONITORES DE LOCUÇÃO AUXILIAR (NO PALANQUE) MONITORES DE LOCUÇÃO AUXILIAR (NO PALANQUE)
Descrição do Esquema 8
O sistema de PA para esta configuração poderá ser ligado das seguintes maneiras:

1ª - O PA e o console de mixagem da locução sendo os principais:


a. - Dimensionar todo o sistema de PA (caixas acústicas, amplificadores de potência e
crossover) que será conectado na saída do console de mixagem. O ideal seria o PA do
Esquema 1, se o recinto do rodeio for muito grande, seria conveniente dobrá-lo, conforme a
Observação 5 do Esquema 1. Se o recinto for pequeno, talvez o PA do Esquema 2 seja
suficiente. Tudo é uma questão de analisar corretamente a relação custo/benefício do
dimensionamento do sistema de PA.
b. - Neste caso, os canais de reserva do console de mixagem da tabela de conexão dos
canais de entrada do Esquema 8 são os canais 7 e 8, porém, você pode reprogramar os canais
para que a reserva seja os canais que mais lhe convier. Dois destes canais transformam-se em
canais de entrada para o console de mixagem (secundário) dos shows que sempre são realizados
nos rodeios. As saídas Master L e R do console de mixagem secundário são conectadas através de
cabos balanceados nos conectores LINE destes canais do console de mixagem principal.

2ª - O inverso também pode ser feito: não utilizando esse console de mixagem (da locução)
como o console principal, ou seja, o console de mixagem principal é o dos shows, e fica conectado
no PA. As saídas L e R do console de mixagem de locução (agora denominado de console
secundário) são conectadas através de cabos balanceados nos canais de entrada designados para
isto, nos conectores LINE do console de mixagem dos shows (agora denominado de console
principal).

3ª - Também poderão ser feitos dois PAs completamente separados com dois consoles de
mixagem independentes: um sistema para locução e outro sistema para apresentação dos shows.

Áudio para câmeras de vídeo:

Foi sugerida no Esquema 8 a utilização de 3 câmeras de vídeo que tanto podem ser
profissionais (Betacam) como VHS, ou dos dois tipos, conectadas de dois modos:

a. - Uma câmera conectada com áudio stereo;


b. - Duas câmeras conectadas com áudio mono.
É imprescindível a leitura atenta do item (50) desse manual.

Os 4 canais de auxiliares pré-fader do console de mixagem (canais de monitores) foram


divididos em dois grupos: os canais Aux 1 e Aux 2 foram destinados a canais de monitores para
a locução.

•Observação 1: os amplificadores de potência utilizados foram os TIP da linha TECHVOX


da CICLOTRON, por apresentarem alto fator de amortecimento e ganho 40 X, além de uma série
de controles inteligentes de parâmentros e, além de tudo, são climatizados (trabalham com
segurança em clima tropical e suportam grandes variações da rede elétrica).
CMC 24.4

•Observação 2: todos os amplificadores de potência utilizados no Esquema 8 são


classe AB de amplificação, pois é a única classe que trabalha bem como full-range (caixas acústicas
com 2 ou mais vias passivas), pois possui timbre melhor nas regiões dos médios-altos e agudos.

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•Observação 3: todos os amplificadores de potência cujas conexões de entrada estão
marcadas com o símbolo “ ”, deverão ter suas chaves de modo de operações na posição PARALLEL
*
(paralelo) e serem conectados através do conector IN do canal A (Ch A). Para maiores detalhes,
vide Manual de Instruções do amplificador de potência TECHVOX da CICLOTRON.

•Observação 4: os amplificadores de potência utilizados no Aux 1 e no Aux 2 foram o


TIP 2000 ý4 Class AB (500 W RMS por caixa acústica de 8 ohms) ou o TIP 1500 ý4 Class AB
(375 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).

O amplificador de potência do control room pode ser o TIP 1000 ý4 Class AB que vai
operar em 8 ohms, com apenas uma caixa acústica de 8 ohms por canal (300 W RMS por canal
em 8 ohms). Caso for ligar duas caixas acústicas por canal, o amplificador fornecerá 500 W RMS
de potência por canal (250 W RMS por caixa acústica de 8 ohms).

Os canais Aux 3 e Aux 4 foram destinados a links para emissoras de rádio e TV.

Composição da mixagem de Aux 3 e Aux 4 e monitoração através dos


fones-de-ouvido e/ou Mono Out (control room) para link de equipamentos de
emissoras de rádio e TV.

•AUX 3: Link para emissora de TV:

1 - Acione ( ) a chave AFL (36) do Aux 3 do Aux Send Master (o led indicador
correspondente acenderá). Verifique se não há outra chave AFL acionada para não causar
interferência. Muita atenção: certifique-se de que não há nenhuma chave PFL acionada ( )
(nos canais mono, nos canais stereo, nos canais de Submaster ou nos canais Master L e R).
As chaves PFL têm preferência automática: basta que uma esteja acionada ( ) paraa
interromper todo o sinal AFL ouvido nos fones e/ou control room.

2 - Para ouvir esta mixagem no Mono Out (sistema de control room), acione ( ) a
chave (58) e controle o volume através do controle de Mono Out (57).

3 - Ajuste o volume de saída Master desse canal através do controle (40) do Aux 3.

4 - Não esqueça de ajustar os controles (47) (retorno de Aux 5 e Aux 6) ou a locução ficará
sem os efeitos neste canal. Caso utilize apenas um efeito, feche o retorno de efeitos (47) do canal
não utilizado para não causar interferências.

5 - Através dos controles de volume individuais por canal de Aux 3 ( (8) nos canais mono
e (21) nos canais stereo) componha a mixagem geral que vai para emissora de rádio, a seu gosto.

6 - Se algum canal de efeitos (Aux 5 ou Aux 6) não for utilizado, feche seus controles de
volume em todos os canais de entrada, para não causar interferências.
CMC 24.4

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de 60
•AUX 4: Link para emissora de rádio:

Siga os mesmos procedimentos anteriores determinados para link de emissoras de TV


(Aux 3).

ATENÇÃO: no item 4, os controles de Aux 5 e Aux 6 a serem ajustados são o número (48).

ATENÇÃO: lembre-se que enquanto uma ou mais chaves AFL (36) estiver acionada ( )
para que se possa ouvir um ou mais desses 4 canais de auxiliares no fone ou no control
room, o VU da direita (RIGHT) estará indicando o nível de saída desses canais auxiliares:
(AUX 1 e AUX 2: monitores de locução auxiliar; AUX 3: link para emissoras de TV;
AUX 4: link para emissoras de rádio), e não o canal direito de saída Master (vide itens 31 à
35). Para que o VU volte a medir o nível do canal direito de saída Master, nenhuma chave
AFL ou PFL pode estar acionada ( ), e neste caso, não se ouve mais a mixagem de
qualquer um desses 4 canais de saída Auxiliares no fone ou no control room, apesar da
mixagem estar normalmente presente nos conectores de saída destes canais Auxiliares.

•Observação 5: os equalizadores utilizados são CGE 231 da CICLOTRON, de 31 vias


stereo com entradas e saídas balanceadas.

•Observação 6: você poderá eliminar algum periférico ou parte do esquema que achar
desinteressante para o seu caso.

Esquemas 9, 10 e 11

O Esquema 9 (Estúdio Simplificado de Pré, Pós-Produção e Ensaios de Bandas),


Esquema 10 (Estúdio de Pré-Produção) e o Esquema 11 (Estúdio de Pós-Produção) descrevem
passo-a-passo como melhor utilizar o CMC 24.4. Você deverá usar seu conhecimento e imaginação
para adaptar os recursos disponíveis do console de mixagem à real necessidade de seu estúdio.
Você poderá eliminar algum periférico ou parte dos esquemas que achar desinteressante
para o seu caso.

CMC 24.4

53
de 60
CMC 24.4 PADS OU SENSORES DE COMPUTADOR
C M C 2 4 . 4 CAPTAÇÃO DE BATERIA COM KIT
MIDI
MULTIMÍDIA

54
54
MIDI

dede6060
DRUM OUT MIDI
MACHINE

OUT PERCUSSION
MONITORES DE REFERÊNCIA MACHINE
PARA ESTÚDIO

MIDI

IN IN IN IN

MICROFONES -
TECLADOS PHANTOM
MD 4T ou
(PORTA (VOCAL)
OUT OUT OUT OUT MICROFONES
AMPLIFICADOR ESTÚDIO)
(VOCAL)
DE POTÊNCIA
PÓS-PRODUÇÃO E ENSAIOS DE BANDAS
Esquema 9 - ESTÚDIO SIMPLIFICADO DE PRÉ,

LINE
OUT
PROCESSADOR
REC PLAY MD DE EFEITOS

OUT
IN OUT
CAVAQUINHO
IN IN OU VIOLÃO
MULTIPROCESSADOR GUITARRA
MONITOR DE MONITOR DE INSTRUMENTO
DE EFEITOS
ENHANCER CONTRABAIXO CONTRABAIXO MONITOR DE GUITARRA DE CORDA
CONTRABAIXO CAVAQUINHO
MONITORES DE REFERÊNCIA PADS OU SENSORES DE OU VIOLÃO
LINE GUITARRA
PARA ESTÚDIO PADS OU SENSORES DE CAPTAÇÃO DE
OUT
CAPTAÇÃO DE BATERIA PERCUSSÃO
PROCESSADOR
DE EFEITOS

PERCUSSÃO OUT
DIGITAL MONITOR DE
CONTRABAIXO
BATERIA OUT
DIGITAL MONITOR DE
TECLADOS MONITOR DE GUITARRA
AMPLIFICADOR INSTRUMENTO
DE POTÊNCIA DE CORDA

MICROFONES MICROFONES -
ENHANCER (VOCAL) PHANTOM (VOCAL)
MULTIPROCESSADOR
DE EFEITOS
IN IN
OUT

IN OUT

IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN IN
Esquema 10 - ESTÚDIO DE PRÉ-PRODUÇÃO

ADAT 8T ADAT 8T ADAT 8T

AMPLIFICADOR PARA
FONES -DE-OUVIDO
IN OUT OUT OUT OUT OUT
IN IN IN IN

de 60
55
55
de 60
CMC 24.4
C M C 2 4 . 4 MULTIPROCESSADOR
DE EFEITOS
REMOTO/MASTER QUADRA GATE
CMC 24.4
C M C 2 4 . 4

56
56
dede6060
MONITORES DE REFERÊNCIA
PARA ESTÚDIO
REMOTO

ADAT 8T ADAT 8T ADAT 8T

OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT OUT
AMPLIFICADOR
DAT2
DE POTÊNCIA

IN OUT

OUT

IN IN IN OUT OUT IN

ENHANCER MULTIPROCESSADOR MULTIPROCESSADOR


ESTÚDIO DE PÓS-

DE EFEITOS DE EFEITOS
Esquema 11 -
PRODUÇÃO
T E M P E R A T U R A

O CMC 24.4 é um console de mixagem compacto de 24 canais. O objetivo do projeto


deste aparelho foi produzir um equipamento compacto, fácil de transportar, porém que a qualidade,
confiabilidade e parâmetros técnicos fossem iguais aos dos consoles de mixagem de grande
porte. Outro ponto forte deste console de mixagem é que sua fonte de alimentação é interna, o
que facilita o transporte e elimina falhas por motivos de cabos e conectores que conduzem
corrente elétrica, muito freqüentes em modelos de consoles que necessitam que sua fonte seja
externa.
Para a fonte de alimentação poder ser interna e garantir que não haverá captação de roncos
e ruídos por dispersão magnética, além de tornar-se menor e mais leve, é fabricada com
transformador toroidal.
Contudo, é normal que toda fonte de alimentação dissipe calor.
A fonte de alimentação do CMC 24.4 situa-se à direita e no canto superior do console de
mixagem, embaixo do bloco do VU (área marcada com um círculo na foto acima), por isto essa
área poderá ter um acréscimo de temperatura de aproximadamente 10 ºC acima da temperatura
do ambiente onde o console de mixagem estiver trabalhando.
Exemplo: em um recinto onde a temperatura ambiente for 34 ºC (calor), após
aproximadamente 5 horas de funcionamento, a região do bloco do VU do console de mixagem
poderá chegar a 44 ºC, que mesmo assim é uma temperatura totalmente segura e confiável para
o funcionamento desse tipo de produto eletrônico. Em outras regiões do console de mixagem, o
acréscimo de temperatura é menor, chegando no máximo entre 2 à 5 ºC acima da temperatura
CMC 24.4

ambiente.
Por isto, afirmamos que perante a grande vantagem da segurança e comodidade da fonte
de alimentação ser interna, este pequeno acréscimo de temperatura e ainda localizado em uma
pequena área do console de mixagem é um fator insignificante e não requer maiores atenções.

57
de 60
Especificações Técnicas
• Recursos por canal de entrada mono:
1. 1 entrada balanceada de alto ganho (MIC) com conector XLR,
2. 1 entrada balanceada de linha (LINE) com conector TRS,
3. 1 insert (SEND/RETURN) com conector TRS,
4. 1 saída DIRECT OUT com conector TS,
5. Controles de: ganho com indicadores de pico e signal (sinal), agudos, médios com sweep
(varredura), graves, volume para auxiliares 1, 2, 3 e 4 PRE-FADER, volume para auxiliares 5 e 6
POST-FADER, panorama e volume.
6. a. Chaves de acionamento de: PHANTOM POWER, LOW CUT, PFL com indicador e MUTE
com indicador.
b. Chave de comutação para pré ou pós-equalizador para os auxiliares 1, 2, 3 e 4.
c. Chaves de endereçamento: 1 chave de endereçamento direto ao master (L-R), 1 chave de
endereçamento aos subgrupos (1-2) e 1 chave de endereçamento aos subgrupos (3-4).

• Recursos por canal de entrada stereo:


1. Entradas balanceadas L e R com conectores TRS .
2. Controles de: ganho com indicadores de pico e signal (sinal), agudos, médios-altos, médios-
graves, graves, volume para auxiliares 1, 2, 3 e 4 PRE-FADER, volume para auxiliares 5 e 6
POST-FADER, balanço e volume.
3. a. Chaves de acionamento: PFL com indicador e MUTE com indicador.
b. Chave de comutação para pré ou pós-equalizador para os auxiliares 1, 2, 3 e 4.
c. Chaves de endereçamento: 1 chave de endereçamento direto ao master (L-R), 1 chave de
endereçamento aos subgrupos (1-2) e 1 chave de endereçamento aos subgrupos (3-4).

• Recursos da seção de auxiliares:


1. Saídas master balanceadas individuais por canal de auxiliar (1, 2, 3 e 4 - PRE; 5 e 6 - POST)
com conectores TRS, controles de volume e chaves AFL com indicadores.
2. Entradas de retorno stereo dos auxiliares 5 e 6 com conectores TS, com controles de volume,
panorama e chaves de endereçamento para L-R, chaves de endereçamento para subgrupos 1-2
e chaves de endereçamento para subgrupos 3-4, controles de volume de endereçamento para
auxiliares 1, 2, 3 e 4.

• Recursos da seção de subgrupos:


1. Saídas balanceadas individuais por subgrupo (1, 2, 3 e 4) com conectores TRS, inserts (SEND/
RETURN) com conectores TRS, VU meters com 13 leds (-20 a +12 dB), chaves de endereçamento
para L-R, controles de panorama, chaves PFL com indicadores, chaves MUTE com indicadores e
controles de volume.

• Recursos da seção de master L-R:


1. Saídas balanceadas individuais por canal (L-R) com conectores XLR, inserts (SEND/RETURN)
com conectores TRS, VU meters com 13 leds (-20 a +12 dB).
O grupo de VU meter composto de 6 VU bargraph (2 para L e R e 4 para os subgrupos)
contém uma chave que comuta os valores do 0 dB dos 6 VU meters para:
a. não-pressionada: 0 dB= 0 dBm (0,775 V)(norma utilizada para pequenos consoles de mixagem
e em alguns consoles de mixagem de médio porte).
CMC 24.4

b. pressionada: 0 dB= +4 dBm (1,23 V)(norma utilizada para consoles de mixagem de grande
porte).
Chaves PFL com indicadores, chaves MUTE com indicadores e controles de volume.

2. Saída balanceada mono com conector TRS, controle de volume e chave seletora de entrada:
58
de 60 L+R ou AFL/PFL.
3. Entrada de linha (0 dB) stereo desbalanceada para tape-deck, CD, MD, etc, com conectores RCA e
controle de volume.
4. Saída stereo desbalanceada para gravação com conectores RCA e controle de volume.
5. Saída para fones-de-ouvido com conectores TRS e controle de volume.

• Recursos da seção de comunicação:


1. Entrada para TALKBACK (microfone) desbalanceada com conector XLR fêmea, controle de
nível e chaves de endereçamento para: auxiliar 1, auxiliar 2, auxiliar 3 e para stereo Master L e R.

Características técnicas:
• Saídas máximas:
balanceada +21 dBm em 600 ohms (9,3 V RMS)
desbalanceada +21 dBm em 2K ohms (9,3 V RMS)
• VU meters: 0 VU = +4 dBm (escala de -20 a +12 dB)
• Led PEAK: acende 5 dB antes do clip do canal
• Led SIGNAL: acende em nível de -20 dBm
• Resposta de frequência: 10 Hz a 25 kHz; +0, -0,5 dB
5 Hz a 60 kHz; +0, -3,0 dB
• Distorção: THD < 0,05%
• Crosstalk: mute da saída melhor do que 100dB em 1 kHz
mute do canal melhor do que 60 dB em 1 kHz
separação L-R melhor do que 60 dB em 1 kHz
canal adjacente melhor do que 70 dB em 1 kHz
• Ruído: 20 Hz a 20 kHz; -88 dB em relação a 0 VU
• Potência consumida: 50/60 Hz 60 W RMS
• PHANTOM POWER: +48 V DC chaveado individualmente
por canal via 6,8 K ohms

• Tensão AC: 110 a 127 x 220 V

• Equalização dos canais de entrada mono:


controle de graves (LOW): ± 15 dB em 80 Hz
controle de médios (MID): ±15 dB com sweep (varredura)
entre 100 Hz a 10 kHz
controle de agudos (HIGH): ±15 dB em 12 kHz

• Equalização dos canais de entrada stereo:


controle de graves (LOW): ±15 dB em 100 Hz
controle de médios-graves (LOW MID): ±15 dB em 800 Hz
controle de médios-altos (HIGH MID): ±15 dB em 2,5 kHz
controle de agudos (HIGH): ±15 dB em 10 kHz

• Voltagem: 110 = mínimo: 98 VAC/máximo: 127 VAC


220 = mínimo: 175 VAC/máximo: 225 VAC
CMC 24.4

• Consumo máximo: 60 watts RMS.

• Dimensões (LxAxP em mm): 831 x 152 x 531,5.

• Peso: 22,6 Kg.


59
de 60
*

*Dados referentes à saída com nível 0 VU, quando o 0 VU = +4 dBm (chave do VU pressionada).

• Observação: a montagem interna do console de mixagem CMC 24.4 é feita no sistema de


placas individuais por canal e sem componentes SMD (microcomponentes montados
na superfície), o que torna possível qualquer tipo de manutenção, diferenciando este
console da maioria de seus concorrentes importados deste porte, os quais são montados
em uma única placa e com componentes SMD tornando-os descartáveis, sendo praticamente
impossível realizar neles qualquer manutenção. Sua montagem multiplacas, conectadas
por flat cable, facilita a remoção de qualquer placa de canal, submaster, etc...)
individualmente aumentando a facilidade de manutenção.
Além disso, o sistema de placas verticais utilizado no CMC 24.4 melhora o crosstalk
(interferências entre canais) se comparado aos outros consoles.
A montagem de placas individuais e sem componentes SMD são características dos grandes
mixers e, por isso, foram adotadas no CMC 24.4.
Com toda essa tecnologia, o CMC 24.4 é a garantia de um produto avançado com montagem
ultraconfiável, sólida e robusta, além disso tem design moderno, prático e versátil.
CMC 24.4

Indústria Eletrônica Ltda.


Av. Industrial, 570. Barra Bonita, SP. CEP 17340-000. Cx. Postal 86. Fone (0 xx 14) 642 2000, fax 641 2988.

Site: www.ciclotron.com.br
60 e-mail: ciclotron@ciclotron.com.br
de 60

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