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20 10

AAAHHrte é um zine-colagem de acontecimentos interessantes encontrados por aí. O


objetivo é apenas divulgar e prestigiar obras criativas, sem qualquer finalidade comercial.
Distribuição gratuita.

Capa: Fanzinoteca IFF Macaé

Contato:
wagner nyhyhwh
wnyhyw@gmail.com
http://partesforadotodo.blogspot.com

As edições do AAAHHrte podem ser vistas/baixadas/recebidas através dos meios abaixo:

Para receber por mail é só pedir no wnyhyw@gmail.com .

Ou acesse:

ZINETECA DIGITAL COLABORATIVA

(https://drive.google.com/folderview?id=1VOSRYuN_id71RG9ks00clzH9nSTGxyGE)

RECANTO DAS LETRAS

(https://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=196268&categoria=M)

Arquivos do grupo COLETIVO ZINE no facebook

(https://www.facebook.com/groups/333871386651933/files)

Biblioteca de Fanzin/ES da Daniela Dias

(https://sites.google.com/view/fanzinesdanieladiaspoetisa)
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GAZY ANDRAUS
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JUVENATRIX 207 e208

Distribuição gratuita por e-mail através de arquivo PDF

De repente o infalível Juvenatrix já chega em 208 edições.

A edição 207 traz capa de Maurício Tadeu; memórias do metal extremo; curiosidades &
divulgação; conto Belfegor, de Allan Fear; resenha do livro Escuridão Total Sem Estrelas, de
Stephen King, por Marcello Simão Branco; resenha do filme O Planeta dos Vampiros (1965),
de Mario Bava, por Renato Rosatti.

Já na edição 208 temos memórias do metal extremo; homenagem a José Mojica Marins;
divulgações; contos O Palhaço Insano, de Allan Fear, e Hecatombe Zumbi Canibal, de
wagner nyhyhwh; resenha do livro O Mundo Perdido, de Arthur Conan Doyle, por Marcello
Simão Branco; e resenha do filme O Mundo Perdido (1960), pelo editor RR.

Contato:

Renato Rosatti

www.juvenatrix.blogspot.com.br

renatorosatti@yahoo.com.br
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INTERVALO março 2020

Mantendo o estilo e regularidade, esta edição do Intervalo é um compêndio sobre a clássica


série de animação Top Cat (Manda-Chuva). Os leitores interessados se tornarão
especialistas dessa série, através de muitas informações sobre os personagens, diálogos,
cenas comentadas, curiosidades, flagrantes, episódios imperdíveis, referências, notas
diversas, baú da memória, e por aí vai. Aliás, lembro que na minha infância nos anos 80 e
90, o Manda-Chuva era exibido com boa frequência na TV, e me surpreendi ao constatar
que foram produzidos apenas 30 episódios no início dos anos 60.

Contato:

Francisco Filardi

intervalocultural.blogspot.com

intervalo.rj@bol.com.br
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"AMORTE: MEUS ÚLTIMOS 13 POEMAS PARA A GOTHCADAVER"

Divulgação de

Julie "ghostzinester" Albuquerque :

<kathoeyqueerpunk@gmail.com >

"AMORTE: MEUS ÚLTIMOS 13 POEMAS PARA A GOTHCADAVER"

Poesia Pessoal & Intimista

Ibiúna-Cityo, SP, Brasil

Edição Única (Fevereiro de 2020) – A4 (210x297mm)

55 Páginas – Arquivo PDF

Distribuição Gratuita

Editado e Produzido por: Androdead "desmorto" Bathory

E-mail: kathoeyqueerpunk@gmail.com

"Este fanzine pessoal e intimista 'Amorte: Meus Últimos 13 Poemas Para A


Gothcadaver', é em termos fanzinísticos mais especificamente e propriamente dito um e-
poezine (fanzine digital de poesias), cujo o conteúdo principal são os desabafos e
indagações em forma de poesias de autoria de um desgraçado desmorto atormentado
sentimentalmente. Que contém, propaga e espalha pro mundo todo a quem quiser ouvir
essa voz silenciosa (que não quer calar) de um magoado morto-vivente inconformado que
não teve outra alternativa e opção ou modo de se manifestar e se expressar..."
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http://redesdamare.org.br/br/publicacoes
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HORIZONTE ZERO 666

HQ “Nos umbrais da morte”, de Marcelo Marat e E. Thomaz.

Contato:
E. Thomaz
www.deviantart.com/Elthz
nitronorato@bol.com.br
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ALLAN FEAR

https://osabordomedo.blogspot.com/2020/02/o-palhaco-insano.html
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ColetiveArts

O único que não estava com pressa


ColetiveArts

Coletivo de artistas escritores, desenhistas e ilustradores que tem por objetivo criar uma
rede de trabalho e parcerias para ampliar e divulgar suas criações, bem como promover
ações positivas como criação de eventos, produção de fanzines e livros, oficinas que
envolvam a participação da comunidade: oficina de fanzines, de ilustração, de desenho, de
escrita criativa, entre outros. O Coletive tem compromisso com a arte e a cultura.
#somoscoletive

https://coletivearts.blogspot.com/2020/02/na-areia.html

Na areia
Estava sentado na areia da praia, olhando o horizonte, tentando contemplar o que ainda há
de bom e belo no mundo, quando senti aquela mão levemente apoiada em meu ombro.
Olhei para trás e vi o rosto jovem debaixo da barba e do cabelo longo e despenteado.
Vestido apenas com uma bermuda suja e amarrotada, pediu um cigarro. Expliquei que
aquele era o último, mas daria a ele e isso
seria bom para mim, já que levaria um tempo para descolar outro, ficando assim algum
tempo sem me poluir com todos aqueles agentes nocivos a saúde. O rapaz
me agradeceu por dividir o vício suicida e caminhou em direção aos quiosques.
Encarei mais um pouco o horizonte e me virei procurando o sujeito. Localizei a figura entre
as mesas, pedindo algo.
Depois de correr três mesas, voltou em minha direção. Fingi estar apreciando qualquer
coisa e me fiz de surpreso quando estava bem próximo.
- Opa... Fala aê.
- Fui pedir dinheiro ou comida nos quiosques...
- Eu vi. - Confessei ao observar seus olhos molhados.
- Sabe a última mesa em que parei? - Uma lágrima escorreu.
- Aquela ali. - Apontei com a cabeça.
- A mulher, hoje com aquele cara, um dia disse que me amava e que nunca me esqueceria.
Acontecesse o que
acontecesse... Agora, ela olhou como se nunca tivesse me visto antes.
- Talvez ela não tenha reconhecido...
- Reconheceu. Assim que me olhou, ficou em dúvida, mas logo em seguida reconheceu. Por
um rápido momento achei que fosse me cumprimentar, mas logo vestiu uma máscara fria e
olhou para o outro lado, deixando para o acompanhante o trabalho de dispensar o pedinte.
Tentei explicar que não deveria se aborrecer com isso. Afinal, ela tinha se mostrado como
sempre fora: Uma pessoa com sentimentos menores. Tinha dado
sorte em não terminar com tal pessoa. Mas ele não deu oportunidade para tal explanação.
Não estava interessado no meu ponto de vista. Queria apenas dividir o pesado fardo de sua
vida. Quando percebeu que ia emitir alguma opinião, se virou e caminhou pela beira
d’água. Fiquei olhando ele ir, pensando em quem realmente seria aquele cara. Muitos o
viam como mais um morador de rua, mas
debaixo daquele rótulo devia haver um ser muito interessante, sensível e inteligente.
Quando ele sumiu do meu campo de visão, me levantei, bati a areia da bermuda e comecei
a procurar alguém que estivesse fumando. Precisava conseguir um cigarro.

Texto: Fabio da Silva Barbosa


Arte: Jorginho
https://coletivearts.blogspot.com/2020/02/malditos-teclados-bailarinos_27.html

ColetiveArts

Malditos Teclados Bailarinos

Fabio da Silva Barbosa

Enganaram-me. Falaram sobre amar as fronteiras, as bandeiras... Chorei cantando o hino...


Agora estou abandonado nesta trincheira... Querendo matar gente que nunca vi... para não
morrer.... Um forte barulho me lança para longe... Olho minhas pernas estraçalhadas... Ou
pelo menos o que sobrou delas.

https://coletivearts.blogspot.com

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Dois monstros da arte independente: Tirinhas que Eduardo Marinho criou e publicou em
seu blog há alguns anos sobre Fabio da Silva Barbosa:

Observar e absorver

Fabio da Silva Barbosa

OBSERVAR E ABSORVER - arteutil.em@gmail.com


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WARKRUST:

https://warkrust.bandcamp.com

WARKRUST - Ódio Antigo - Official videoclip

WARKRUST - Ódio Antigo - Official


videoclip
First official videoclip Primeiro videoclipe
oficial Song: Ódio Antigo Cameras: Cris
Derois e Rodrigo Luz Editor...
WARKRUST - Forca - Official Videoclip

WARKRUST - Forca - Official Videoclip


Official videoclip Videoclipe oficial Song:
Forca Cameras: Rodrigo Luz, Mari
Gonçalves, MTVisual Aggression(Feli...

Warkrust – Warkrust (2014)

Warkrust – Warkrust (2014)


http://warkrust.bandcamp.com/
https://www.facebook.com/Warkrust
1)Guerrilha Urbana 2)Abate 3)Ódio
Antigo 4)Fé Im...

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INVASORES DE CÉREBROS

"Deus não existe


e não faz falta"

"Eu comi a mulher do presidente"

https://www.youtube.com/watch?v=P6e5JfQyNNo

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IVAN SILVA – SINALEIRO
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https://projetocolabora.com.br/ods5/caminhos-para-encerrar-o-ciclo-de-pobreza-entre-as-
mulheres/

Diferentes pontos de partida e um de chegada: o


fim do ciclo de pobreza entre as mulheres
Na jornada pela equidade de direitos, negras, indígenas, brancas,
moradoras de áreas rurais e urbanas partem de realidades distintas
Por Claudia Dias

A canção do Cidade Negra diz: “Você não sabe o quanto eu caminhei para chegar até aqui”. Se inserida no
contexto dos direitos das mulheres, poderíamos dizer que percorremos milhas e milhas e que, ainda assim,
falta muito a ser percorrido. No mês em que celebramos o Dia Internacional das Mulheres, é preciso
enfatizar que, apesar dos avanços, o lugar em que estamos não é nada satisfatório, muito menos uniforme.
Geração após geração, mulheres enfrentam discriminação e violência e têm muitos direitos negados, como o
de ir à escola, de ter uma renda, de liderar sua comunidade local, uma empresa, um sindicato ou até mesmo
seu país. No mês de março, portanto, devemos aprofundar questionamentos, reivindicações e reflexões,
inclusive sobre os diferentes pontos de partida: negras, indígenas, brancas, moradoras de áreas rurais e de
áreas urbanas partem de posições distintas nessa caminhada por seus direitos, e isso impacta diretamente os
pontos de chegada que almejamos para todas nós.

No Brasil, são muitas as condições que dificultam o acesso e permanência das mulheres no mercado de
trabalho e impedem o rompimento dos ciclos de pobreza em que muitas estão inseridas. Dados recentes
ilustram o terreno sinuoso na busca por oportunidades igualitárias para nos mantermos profissionalmente
ativas em condições dignas e com salários equiparados aos dos homens. Se partirmos de uma comparação
simples de rendimento, com base na Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE, essas desigualdades logo
se evidenciam. De acordo com a publicação, no balanço geral, em 2018, as pessoas brancas ganhavam em
média 73,9% mais do que pretas ou pardas, e os homens ganhavam, em média, 27,1% mais que as mulheres,
incluindo aquelas com ensino superior.

Essas diferenças permanecem nas análises dos últimos anos, mesmo se em meio a condições gerais mais
favoráveis. Entretanto, no contexto dos últimos cinco anos, marcado por aumento da desigualdade social e
da extrema pobreza – decorrente de recessão e enfraquecimento de programas sociais, além de diminuição
de garantias trabalhistas e mudanças nas formas laborais – mulheres negras tiveram a situação ainda mais
agravada. Segundo a síntese do IBGE, as atividades econômicas de menores rendimentos médios são as que
proporcionalmente possuem mais mulheres pretas e pardas ocupadas. Ainda com o recorte racial, outro
levantamento feito com base na média dos últimos quatro trimestres da Pnad Contínua aponta que o
desemprego entre as mulheres pretas ou pardas era o dobro do identificado para os homens brancos (16,6% e
8,3% respectivamente) em 2019.
Em geral, aponta o IBGE, as mulheres estão desocupadas em maior proporção, têm menores rendimentos e
estão mais sujeitas à informalidade do que os homens. É importante ampliar essa análise para o tipo de
ocupação: o setor de serviços é o que mais concentra a atuação de mulheres. Estudo publicado pela
ActionAid, por exemplo, indica que em 2015, quase 92% das pessoas ocupadas no trabalho doméstico
remunerado eram mulheres. Entre elas, 65% eram negras (pretas e pardas) – realidade que se mantém. Já se
o foco for alterado para os altos cargos, como de diretoria, o IBGE revela que, em 2018, a cada dez
diretores, apenas quatro – menos da metade – eram mulheres. Um número inaceitável para um país
integrante do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo. Levando o olhar para as zonas
rurais, estudos indicam que, em 2015, o rendimento das mulheres do campo era cerca de 50% inferior ao dos
homens rurais.

Diante desse cenário, cabe a pergunta: nas zonas rurais ou urbanas, por que é tão difícil termos equidade de
condições de trabalho e de rendimento? Dados da relação entre o trabalho remunerado e o de cuidados
sugerem algumas reflexões. Na divisão das tarefas invisíveis e não remuneradas, em 2018, a taxa de
realização de afazeres domésticos no domicílio ou em domicílio de parente era 92,2% para as mulheres e
78,2% para os homens, e a de cuidados de moradores ou de parentes não moradores, 37% e 26,1%,
respectivamente. Nesse contexto, as mulheres dedicavam, em média, 21,3 horas por semana a esse conjunto
de atividades, enquanto os homens, 10,9 horas. Trata-se de uma dupla jornada que tende a levar as mulheres
ao mercado informal e a relações precárias de trabalho, ou até mesmo a desistirem de buscar seu próprio
rendimento, se distanciando da autonomia à qual acreditamos que todas nós temos direito.

Para além dessa dupla jornada, a maior suscetibilidade ao assédio no trabalho e à violência doméstica e
familiar, além dos crescentes índices de feminicídio no país, também são fatores determinantes nessa
análise. Reverter esse quadro demanda uma ampla agenda propositiva via governos, empresas e sociedade
civil para promoção de equidade no acesso a direitos e serviços que possibilitem o alcance de todas –
independentemente da classe, raça ou localidade em que vivem – a melhores condições de trabalho, seja
formal ou informal. Apoiar mulheres e meninas desde o início de suas caminhadas, seja quais forem seus
pontos de partida, facilitará a chegada a um ponto em que haja justiça social, igualdade de direitos e o
rompimento do ciclo de pobreza que afeta a todas e todos. Mulheres e homens, meninas e meninos. Afinal,
se as mulheres param, o mundo para.

Claudia Dias

Cientista política, doutora em Políticas Públicas pelo Instituto de Economia da UFRJ e assessora de Direitos
das Mulheres da ActionAid, organização internacional que trabalha por justiça social, igualdade de gênero e
pelo fim da pobreza

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https://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre/comoparticipar

Se preferir, faça o download do Regulamento neste link

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Os interessados em participar da Revista LiteraLivre devem seguir as instruções abaixo:

- O trabalho deve ser escrito em Língua Portuguesa, digitado em formato Word, ou Doc
(não aceitaremos arquivos em PDF), em fonte Arial, ou Times New Roman, tamanho 12,
com no máximo (3) páginas;

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no texto), a cidade/estado onde reside e se quiser, um endereço de um blog/site ou página
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envie seu nome completo e uma pequena biografia; no campo assunto escreva: Seleção
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físicas.

- Os selecionados serão avisados por e-mail.

- Já estão abertas as inscrições para a 21ª edição com tema livre, serão aceitos contos,
microcontos, prosas, crônicas, poemas(de todos os estilos) e artigos.

- Aceitamos também foto poemas e microcontos, frases e haikais com imagens, tirinhas,
fotos autorais, desenhos, pinturas e gravuras.

Para participar envie seu texto para: revistaliteralivre@yahoo.com

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Inscrições abertas para a 21ª edição vão até 05/04!!

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https://terror-revolucionario.bandcamp.com

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Lexy Soares
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OBSCENOGRÁFICA , jan 2020

https://issuu.com/obscenografica/docs/obscecnografica_issue1-2
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Meu contínuo ato

Fico eu a pensar...

Nas minhas utopias.

E na nova geração que já não sonha mais!

E pensar nas múlti-plas razões...

Do meu contínuo...

Ato de escrever!
Textos que ninguém vai compreender.

Ai vem o desejo...

De revisar os meus textos!

E lembro-me também de ‘’re-visitar’’

Meus antigos mestres já mortos!

Então ensaio o meu Adeus às Armas!

Eu não consigo!

Ensaio o meu Motim!

Eu não consigo!

Ensaio o meu Boy-cote!

Eu não consigo!

Ensaio a minha Greve de fome!

Eu não consigo!

Ensaio o meu Retorno à vida.

Eu não consigo!

Ai tento escrever algo novo...

Eu não consigo!

Tento viver outra vida!

Eu não consigo!

Tento novos hábitos!

Eu não consigo...
Tento novos padrões de consumo!

Eu não consigo!

Tento ficar sozinho...

Eu não consigo!

Tento quebrar o silêncio sepulcral!

Em mim...

E não consigo!

Tento entender as pessoas!

Eu não consigo!

Tento compreender- te...

Eu não consigo!

Tento me esconder de ti...

Eu não consigo!

Tento te esquecer por completo...

Eu não consigo!

Ensaio me entender...

E eu não consigo!

Samuel da Costa é poeta em Itajaí

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“2020 ENTRARÁ PRA HISTÓRIA DA POESIA DE RUA COM A EDIÇÃO DO LIVRO DE 10 ANOS
DA GANGUE AMEOPOEMA!

QUEM É DO MANGUEIO NÃO BOBEIA! PARTICIPE!

A primeira década de um romance (coisa rara) não se deixa passar em brancas nuvens. Os
dez anos de um filho também não. Que estranho seria não festejar o decênio de uma
ruptura que transformasse as vidas severinas pra muito melhor - vai que ainda rola? Nós da
Gangue AMEOPOEMA não somos escravos de calendário nenhum, mas daí a deixar de
pontuar esta efeméride já são outras dezenas…

Passamos todos esses anos, nas ruas, levando as manhas da fanzinagem aos passantes da
Babilônia. O “Você gosta de poesia?” já entortou a cabeça de muita gente. Alfinetamos as
práticas e ideias obscurantistas dos governantes de hoje e de ontem que ajudaram a
embotar as mentes contra a nossa ação direta criativa. O nosso caixote/palco já premiou as
almas menos apressadas com a nata do falar literário nos happenings que produzimos. E,
de quebra, proporcionamos encontros e trocas, olhos-nos-olhos, que espantaram solidões
existenciais improdutivas. Tudo regado a alguma fuleiragem também, porque temos o
espírito dionisíaco embora não exatamente em nível olímpico.

Ainda! Rsrs

A construção desta obra comemorativa dos 10 ANOS DA GANGUE AMEOPOEMA manterá a


mesma tradição que singulariza a trajetória dos fanzines. A publicação independente de
autoras e autores independentes. Espaço e confete pros nossos vivos que merecem e
necessitam de espaço e confete.

O CONVITE TÁ FEITO! SÓ NÃO VÁ SE PERDER POR AÍ!!!

Orientações gerais:

1. O COLETIVO AMEOPOEMA tem como norte o fomento e a difusão da poesia


contemporânea feita nas ruas. Não temos uma onda panfletária, mas adoramos uns textos
que discutam, desprezem, ironizem e/ou reflitam o absurdo de práticas que em geral
conduzem o “cidadão de bem” a ser um grande vacilão.

2. Temáticas gerais e/ou que perpassem as margens de tal linha editorial também são bem-
vindas.

3. Enviamos uma confirmação automática de recebimento de e-mail (o que não significa a


imediata aprovação para publicação no livro).

4. Não opinamos sobre os textos antes de serem publicados.


5. Se aceito o texto, informamos ao autor via e-mail (vide cronograma).

6. Os textos devem ser enviados em arquivo do Word, com fonte Times New Roman,
tamanho 12, espaçamento 1,5, e com no máximo 30 linhas, contando com o título (se
houver).

7. Ao nomear o arquivo, deve-se especificar da seguinte forma: o título e o nome do autor,


tudo em caixa alta (exemplo: “FORA BOLSONARO’S” – TEXTO DE FULANO DE TAL.docx).

8. Revise atentamente o texto antes de enviá-lo.

Para o envio de poesia:

· Aceita-se o envio de um (1) poema, que deve ser ordenado em um único arquivo e
enviado como ANEXO, seguindo as especificações do item “6”.

·Para o envio de prosa:

· Aceita-se o envio de apenas um (1) texto em prosa para avaliação.

· Aceitaremos textos com, no máximo, uma página A4, dentro das configurações apontada
no item “6”.

· Trechos de capítulos, contos e crônicas serão avaliados, desde que sigam as diretrizes aqui
apresentadas.

Obs. Maiores definições sobre o livro iremos passar no decorrer do processo, fique atento
na nossa página: www.facebook.com/ameopoema

PRAZO PARA ENVIO DE TEXTOS PARA AVALIAÇÃO:

ATÉ O DIA 21 DE ABRIL DE 2020

ENVIAR EXCLUSIVAMENTE PARA: ameopoemaeditora@gmail.com no assunto do e-mail


deve constar obrigatoriamente: AMEOPOEMA10 ANOS - LIVRO COLETIVO

Dúvidas não solucionadas podem ser encaminhadas para: ameopoemaeditora@gmail.com

CRONOGRAMA PARA O LIVRO COLETIVO:

1 - Chamada para poemas: Até dia 21 de abril.

2 - Dia 15 DE MAIO lista com selecionados (em www.facebook.com/ameopoema e via e-


mail para todos selecionados)

3 - Dia 07 de JUNHO Limite para pagamento da taxa referente a confecção dos livros
(OBRIGATÓRIA em caso de seleção para o livro)
4 - Dia 20 DE JUNHO envio do original para revisão das autoras e autores participantes do
livro.

5 - Dia 22 JUNHO fechamento de revisão dos autores e finalização do livro.

6 - De 23 A 30 DE JUNHO CONFECÇÃO DO LIVRO EM GRÁFICA.

7 - 15 DE JULHO INÍCIO DA TURNÊ NACIONAL DE DIVULGAÇÃO DO LIVRO COM


LANÇAMENTOS EM DIVERSAS CIDADES E ENTREGA DOS EXEMPLARES A CADA AUTORA E
AUTOR QUE PAGOU A TAXA DE PUBLICAÇÃO.

(Aos que não puderem comparecer enviaremos via correio).

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TAXAS COLABORATIVAS

(OBRIGATÓRIA PARTICIPANTES DO LIVRO COLETIVO)

Contribuindo com 25,00 recebe um livro

Contribuindo com 50,00 recebe dois livros

Contribuindo com 100,00 recebe cinco livros

Contribuindo com 200,00 recebe dez livros

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DADOS DO LIVRO COLETIVO (ESTIMATIVA, POIS DEPENDERÁ DO NÚMERO DE


PARTICIPANTES)

• Número de páginas: Aproximadamente 70 – 80 páginas.

• Tamanho do livro (fechado): 14 x 20 cm.

• Impressão em offset (miolo em preto e branco, capa colorida).

• Um autor por página.

• Acabamento costura e cola, com lombada quadrada.

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FAÇA ESSA IDEIA CIRCULAR”


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https://www.youtube.com/watch?v=rSG_SarQn2M

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https://ebrabo.wordpress.com/

https://ebrabo.wordpress.com/tag/cordel-poesia-
popular/?fbclid=IwAR3hh7Z4tbTNKdexOnvYe79JYBzrXnK7zyMRztH3YqmItDkAqY83Al0sjBc

Tia Lauzinha (Memória de Manguinhos em Cordel)

O Boteco da Lauzinha

Uma grande tradição

Que há mais de 20 anos

Na favela é atração

Quem conhece se encanta

Guarda o bar no coração

Clique aqui para baixar o folheto de cordel da Tia Lauzinha.

https://ebrabo.files.wordpress.com/2020/01/cordel-da-lauzinha.pdf
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http://maldohorror.com.br/matheus-freitas-obras/

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ACERVO CRAB, RJ, março 2020
Mostra QUE MESTRE É ESSE?
MESTRE JASSON
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Livro

Canibal Filmes – Os Bastidores da Gorechanchada

"Uma declaração de guerra dos que nada têm e tudo fazem contra os que tudo têm e nada
fazem!"

https://www.catarse.me/canibal

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LUCIANO IRRTHUM
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LAERCIO ILUSTRA

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