CURSO MAGIA CABALISTICA M4 - Parte 1 01-2020

CURSO DE
MAGIA CABALÍSTICA
PARTE I
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................................................... 01
2. Definição ................................................................................................................................................. 01
3. Origem .................................................................................................................................................... 02
3.1 Origem Cósmica ...................................................................................................................... 02
4. Causa e efeito .......................................................................................................................................... 04
5. Tikun ....................................................................................................................................................... 06
6. Letras Hebraicas...................................................................................................................................... 07
6.1 Nome Sagrado de Deus ........................................................................................................... 11
6.2 72 Nomes de Deus ................................................................................................................... 11
7. Anjos e Arcanjos ..................................................................................................................................... 12
7.1 O Reino dos Anjos ................................................................................................................... 14
7.2 As Esferas Angelicais .............................................................................................................. 14
7.3 Localizando seu Anjo............................................................................................................... 15
8. O Rosário de Intenções ........................................................................................................................... 19
8.1 Sugestões para utilizar o Rosário dos Mestres e dos Anjos ..................................................... 19
9. Magia ...................................................................................................................................................... 20
10. Oberó .................................................................................................................................................... 21
11. Proteções Pessoais ................................................................................................................................ 22
11.1 Cruz Cabalística ..................................................................................................................... 22
11.2 O Pentagrama ......................................................................................................................... 23
11.2.1 Ritual do Pentagrama Maior........................................................................................ 25
11.2.2 Ritual dos Pentagramas Menores ................................................................................ 26
11.3 Magem David ......................................................................................................................... 27
12. Velas ..................................................................................................................................................... 28
12.1 Curiosidades sobre as Velas ................................................................................................... 30
13. Tronos de D’eus .................................................................................................................................... 31
14. Árvore da Vida...................................................................................................................................... 33
14.1 As Dez Sephiroth ................................................................................................................... 35
15. Referências Bibliográficas .................................................................................................................... 41
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CURSO MAGIA CABALÍSTICA
KABBALAH – CABALA – CABALÁ
1. INTRODUÇÃO
É a mais antiga e significativa sabedoria do mundo. É um instrumento de transformação.
É um caminho que busca a revelação do oculto e a compreensão do sentido da vida.
A Cabala trata da natureza da Divindade e do processo da Criação. Revela as leis
espirituais da vida juntamente com as leis físicas da natureza. A grande maioria dos autores se
limita ao universo da Cabala judaica, na verdade é muito difícil tratar de Cabala sem mencionar
o judaísmo. Mas a Cabala é muito anterior a qualquer instituição humana. A questão de a Cabala
judaica ser confundida com a Cabala em si, está em que o judaísmo é a única religião que
preserva “explicitamente” a Cabala, enquanto que as outras religiões estão estruturadas e
baseadas pela Cabala, porém, esse conhecimento foi perdido pela grande maioria dos oficiantes
dessas religiões.
É estudada com extrema dedicação por aqueles que buscam respostas para as mais
essenciais questões existenciais, tais como: Como se formou o Universo? Por que e para quê
nascemos? Existem outras vidas? O quê significa “A imagem e semelhança de D´eus (a origem
da palavra é a união de vários “Eus”)”? E outros incontáveis questionamentos.
O estudo da Cabala não é algo que tenha fim. Estuda-se a vida inteira; portanto, aqueles
que ingressam em seu estudo, não devem estar afoitos para obterem rapidamente os seus
ensinamentos. Antes de tudo, o estudante deve ter em mente que cada um é capaz de obter
somente aquilo que lhe é possível alcançar.
Mesmo porque, o estudo da Cabala requer que, em paralelo ao conhecimento que se vai
adquirindo, exerça-se a correspondente parte prática, harmonizando-se o saber com o ser. Esse
caminho visa, sobretudo, a elevação do estado de consciência. Porém, modificar o nível de
consciência não é tarefa fácil, não pode ser feito de uma hora para outra e nem ocorre por acaso.
Requer vontade, determinação e disciplina.
Pense em um raio de sol penetrando em uma fresta e iluminando todas as partículas de
poeira que não víamos pairando no ar. Quando chega até nós, a Luz da Cabala ilumina a causa
oculta atrás do caos que nos assola. Ela faz brilhar um refletor sobre as situações difíceis de
encontrar para resolver nossos maiores problemas, ou melhor, desafios.
1.1 DEFINIÇÃO
O que é Cabala? - “Tradição”, ou seja, um conjunto de Leis Universais das quais derivam
o conjunto de leis que manifestam a matéria. Mas a tradução mais adequada parece ser a dada
pelo Dr. Philip S. Berg que diz que Kabbalah vem do verbo Kabal (receber), logo Cabala seria o
ato, a vontade, o desejo de receber as chaves do mistério da vida, a iluminação.
O ser humano possui um grande desejo de receber, mas, enquanto estiver ligado ao
desejo de receber para reter, torna-se um desejo negativo.
O que a Cabala inicialmente nos ensina é transformar o desejo de receber para reter em
desejo de receber para compartilhar. Mas receber o quê? Receber luz que emana em abundância
da Criação em direção ao homem. Na linguagem material, essa inesgotável Fonte de Luz nos dá
tudo que necessitamos para viver. O aprendizado consiste em transformar o desejo egoísta em
desejo de compartilhar, como um meio de desenvolvimento espiritual.
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1.2 ORIGEM
São três obras fundamentais das quais derivam todo ensinamento cabalístico:
• SEPHER YETZIRAH – também conhecido como o “Livro da Formação”, escrito

por Abraão há aproximadamente 3.800 anos. Este livro tem sido considerado uma
das mais antigas, das primeiras obras notáveis da mente humana, da qual derivam
os principais conhecimentos dos primeiros cabalistas.
• ZOHAR – “Livro do Esplendor”, revelado no século XIII, cuja autoria é atribuída

ao Rabi Shimon Bar Yochai, discípulo de Rabi Akiva. O Zohar expõe a Cabala
dividida em quatro categorias gerais:
✓ Cabala Prática - trata da magia, seus instrumentos e cerimoniais;

✓ Cabala Literal – dividida em três partes:
* Gematria – método aritmético para substituir cada palavra
por outra de igual valor numérico.
* Notaricon – escolha de certas letras do começo, do meio
ou do fim de palavras de uma frase, segundo uma regra, para
formar uma única palavra.
* Temurah – método para formar cifras, substituindo as
letras de uma palavra por outras, segundo um sistema.
✓ Cabala Tradicional – a parte da doutrina que se afirma ter sido
transmitida apenas oralmente.
✓ Cabala Dogmática – que esboça um sistema de metafísica.
• TORAH – São os cinco primeiros livros da Bíblia escritos por Moisés (Gênesis,
Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), é um livro de códigos. Possui uma
enormidade de símbolos e interpretações, que podem ser compreendidos desde os
aspectos mais superficiais, até atingir outros bem mais profundos e ocultos,
diretamente relacionados com os ensinamentos cabalísticos, fazendo uma conexão
com o Sepher Yetzirah e o Zohar.
1.3 ORIGEM CÓSMICA
O Zohar (Livro do Esplendor) abrange comentário bíblico em grande quantidade e insight

espiritual em abundância – assim como ideias chaves a respeito das influências planetárias e de
como elas afetam nossas vidas.
A Cabala identifica a ligação entre os mundos espiritual e físico – o Mundo Superior e o
Mundo Inferior – como o Desejo de Receber, e a humanidade como a materialização mais alta
desse desejo (ponte entre plano físico e espiritual).

Segundo a Cabala, no início era o nada, a negatividade – AIN. O primeiro estado de
existência, do qual temos conhecimento é o Mundo Ilimitado – AIN SOPH - Essa força infinita
de energia (Luz) tinha um único impulso: compartilhar sem fim, conceder continuamente. Para
conceder sua essência, a Luz criou um receptor – Recipiente. A natureza deste recipiente era um
infinito desejo de receber. Ao compartilhar sua essência com o Recipiente, a Luz estabeleceu
uma unidade chamada Mundo sem Fim – a suprema manifestação de compartilhar e receber, de
unidade e harmonia preenchida pela Luz Ilimitada - AIN SOPH AUR.
Uma vez que o Desejo de Receber recebia agora a infinita beneficência do Criador (Luz),
foi despertado um sentimento chamado “Pão da Vergonha”. O Recipiente está recebendo
continuamente, mas não pode fazer nada em troca; e o Criador, por sua vez, sendo inteiro, não
tem o Desejo de Receber. Assim, o Recipiente sente o “pão da vergonha” porque é incapaz de
merecer o que está recebendo.
Qual a solução?
O Recipiente parou de receber a Luz. Este foi um ato de resistência. No momento em que
o Recipiente resistiu à Luz, ela se contraiu criando um vácuo, um único ponto de escuridão
dentro do Mundo sem fim. Os cientistas descrevem esse momento como sendo o Big Bang!
Para oferecer ao Recipiente a oportunidade de criar sua própria plenitude, o Mundo sem
Fim foi desmembrado e transformado em um enorme quebra-cabeça em um processo cuja
descrição requereria estudos bem mais aprofundados.
O único Recipiente partiu-se em infinitas partes de variadas dimensões e graus. A energia
do Recipiente despedaçado gradualmente se esfriou e se condensou em átomos, estrelas,
galáxias, planetas. Os fragmentos do Recipiente despedaçado são todos os fragmentos de matéria
e energia que formam o nosso Cosmos inteiro. Cada um de nós, todas as coisas, representam
uma pequena porção do Recipiente original.
Há cerca de 3.800 anos, Abraão compôs o Sepher Yetzirah (Livro da Formação) onde
apresentou uma estrutura metafísica conhecida como as Dez Sephiroth (Sephirah – singular). São
Emanações Divinas sob dez diferentes manifestações, com um Nome Divino apropriado.
AIN, AIN SOPH e AIN SOPH AUR constituem os três “Véus da Existência Negativa”.
Nossa mente limitada, não iluminada, não consegue compreender o Mundo Divino. Na estrutura
metafísica que organiza as Dez Sephiroth, conhecido como Árvore da Vida, a primeira sephirah
– KETHER – representa a primeira manifestação emanada dos Véus da Existência Negativa e o
centro de onde emanam as nove Sephiroth:
• CHOKMAH – Sabedoria;
• BINAH – Entendimento;
• CHESSED – Misericórdia:
• GEBURAH – Força de Vontade;
• TIPHERETH – Beleza;
• NETZACH – Vitória;
• HOD – Esplendor;
• YESOD – Fundamento;
• MALKUTH – Reino.
As Sephiroth se manifestam harmoniosamente em Quatro Mundos ou realidades

conectadas; primeiro num grupo de três, denominado Mundo Superior, e num grupo de sete,
denominado Mundo Inferior. Nove deles formam três triângulos, e o décimo classifica-se
isoladamente:
• ATZILUTH (Mundo Arquetípico, Mundo das Emanações, Mundo Divino) –

Kether;
• BRIAH (Mundo da Criação) – Kether, Chokmah e Binah;
• YETZIRAH (Mundo da Formação, Mundo dos Anjos) – Chessed, Geburah e
Tiphereth, Netzach, Hod e Yesod;
• ASSIAH (Mundo da Manifestação, Mundo da Ação) – Malkuth.

3. CAUSA E EFEITO
O que significa ser um efeito neste mundo físico? O que significa se tornar a causa? E
como o livre-arbítrio se encaixa nessa dinâmica?
Imagine que ocorre uma virada súbita no seu negócio. Você fica chateado, preocupado e
amedrontado. Suponha que um amigo lhe faça um insulto e você se sinta magoado, zangado e
até vingativo.

Em ambas as situações, um acontecimento externo foi a causa de seus sentimentos
internos. Você meramente reagiu a uma situação. Seus sentimentos foram o efeito de alguma
coisa fora de você.
Mas, e se as coisas derem uma virada para melhor?
Os negócios melhoram. Você se empolga. Fica cheio de confiança. Então alguém que
você admira lhe faz um elogio. Você fica orgulhoso. Gratificado. Mais uma vez, alguma coisa
externa é a causa de suas emoções. Novamente, você está meramente reagindo a uma situação
externa a você. A situação foi a causa, e você se sentir bem, foi o efeito.
Então, imagine que o negócio está estourando de novo. Ao invés de reagir com
felicidade e alegria ao prospecto de lucros maiores, você reconhece que sua felicidade deve estar
presente não importando as forças externas. Este simples reconhecimento faz com que você se
coloque em controle de sua vida interna. Você é a causa de seus sentimentos.
Quando recebemos a Luz diretamente, como fizemos quando fomos primeiramente
criados, somos um simples efeito. Entretanto, quando a Luz se oculta e nós temos que trabalhar
por ela e merecê-la através da resistência aos nossos instintos reativos, a Luz é então revelada.
Nós somos a causa de sua revelação.
Imagine um velho e bom fazedor de quebra-cabeça cuja maior alegria é criar as figuras
mais adoráveis para as crianças, e montar quebra-cabeças com elas. O fazedor de quebra-cabeça
é responsável pela criação da figura original. Seu objetivo é conceder prazer através de criar as
figuras mais encantadoras. Mas criança nenhuma quer receber um quebra-cabeça todo montado,
não importa o quanto a figura completa seja encantadora ou maravilhosa. A verdadeira alegria
está em montar o quebra-cabeça. Quando uma criança reconstrói o quebra-cabeça e olha para a
imagem completa, experimenta um sentimento de propriedade e realização. A criança se torna a
causa por trás da criação da imagem.
Ao montar um quebra-cabeça, podemos colocar peças nos lugares errados com enorme
frequência. E por que não? Afinal, as probabilidades estão contra nós. Para cada movimento
correto existem diversos movimentos errados possíveis. Mas esse desafio dá valor e significado
para os movimentos corretos, quando finalmente os fazemos.
Isto é a vida! A Luz desmontou o quebra-cabeça da Criação a pedido do Receptor, para
que pudéssemos reconstruí-lo, espiritualmente falando. E sim, tendemos a fazer mais
movimentos errados do que certos neste quebra-cabeça da vida. Mas cada vez que paramos de
reagir a eventos externos e resistimos a nossas tendências individualistas, conectamos mais uma
peça do quebra-cabeça. Cada vez que restringimos nosso impulso de reagir e em vez disso pró-
agirmos, mais uma peça é encaixada no lugar.
Cada um de nós nasceu no exato momento que nos ofereceu a melhor oportunidade de
nos tornarmos mais parecidos com a Luz e ascendermos a um nível mais alto de consciência. Ou,
colocando de outra maneira, estamos aqui para melhorarmos em compartilhar e nos tornarmos a
causa de nossa própria plenitude. Ao fazer isto, nos reconectamos com a Luz que nos criou.
A Cabala nos diz que nossa vida atual é um agregado de todas as nossas vidas anteriores.
Em nossas vidas passadas, enfrentamos problemas e desafios e fizemos determinadas escolhas.
Algumas dessas escolhas foram boas — elas resultaram no crescimento do nosso Desejo de
Receber para Compartilhar e na evolução de nossas almas. Algumas dessas escolhas
significaram que nós NÃO estamos simplesmente reagindo a forças externas. Em vez disto, nós
pró agimos e nos tornamos a causa de nossos próprios sentimentos. Mas algumas de nossas
escolhas não foram tão boas — elas resultaram no crescimento do nosso Desejo de Receber
Somente para Si Mesmo, e assim limitaram o crescimento de nossas almas. Nós reagimos às
influências externas que a vida nos jogou. Sucumbimos a todas as tentações que gratificaram
nossos egos, sem ter nenhuma consideração pela pessoa ao nosso lado.
A maioria de nós não consegue lembrar como vivemos nessas vidas passadas, ou onde
falhamos, ou quais escolhas limitaram o crescimento de nosso Desejo de Receber para
Compartilhar. Então, quando essas mesmas escolhas surgem diante de nós mais uma vez nesta
vida, como podemos tomar decisões melhores?
Os sábios da Cabala nos dizem que nascemos no instante preciso que nos proporciona a
melhor oportunidade de sermos o melhor que podemos ser. A Cabala diz que teremos nesta vida
opções exatamente iguais às que tivemos em nossas vidas passadas. Nossas opções passadas
determinaram onde nós começamos, e nossas opções presentes determinarão onde vamos chegar.
As decisões são nossas. Nosso destino está em nossas próprias mãos.
Mas, com o livre-arbítrio vem à responsabilidade. Nós somos responsáveis pelo lugar
onde nos encontramos. Estamos guiando nossos próprios carros.
Isso significa que não podemos ficar culpando nossas mães, nossos pais, nossos chefes ou
até mesmo Deus pela posição em que nos encontramos. Algumas de nossas escolhas em vidas
passadas não foram muito boas no que toca ao crescimento de nossas almas. Algumas serviam
somente a nós mesmos, e nada fizeram para melhorar nossa capacidade de compartilhar e nos
tornarmos mais parecidos com a Luz. Podemos ter permitido que todo tipo de episódios externos
e posses materiais controlassem e motivassem toda a nossa existência. Fomos meramente o
efeito, saltamos como uma bola de pingue-pongue, movidos por pressão da sociedade, ciúme e
ambição cega. De fato, essas escolhas egoístas em vidas anteriores estabeleceram obstáculos que
estamos sendo solicitados a superar nesta vida.
Esses obstáculos, na verdade, são bons. São eles que tornam a vida interessante e
desafiante. O que é uma corrida de barreiras sem as barreiras? Mas a coisa mais importante é
esta: aquilo que construímos, podemos destruir.
4. TIKUN
É uma palavra hebraica que significa CORREÇÃO.

A crença na eternidade da alma e suas reencarnações são fundamentais para o estudo e
compreensão da Cabala. Todas as almas reencarnam para fazer o trabalho de correção. A Lei do
Karma (sânscrito – ação) é a lei da Ação e Reação que rege o destino do homem. É uma lei do
Universo, a qual torna cada indivíduo totalmente responsável pela vida que tem.
O conceito cabalístico de Tikun revela o tipo de escolhas que fizemos em vidas passadas,
e, o que é mais importante, que escolhas devemos fazer desta vez. Podemos corrigir e consertar
qualquer aspecto de nosso comportamento que seja reativo, egoísta ou bloqueado. Tudo o que
for particularmente difícil e desconfortável para nós é parte do nosso Tikun.
Entendendo nosso Tikun pessoal, nós podemos:
• Identificar nossas fraquezas do passado;

• Reconhecer a bagagem que trouxemos conosco de vidas passadas;
• Evitar as barreiras e desvios que atrasam nosso progresso rumo à Luz;
• Superar nossos medos mais profundos.

O estudo deste ponto revela os problemas que enfrentamos perpetuamente, a natureza de
nossos impedimentos e os aspectos que precisamos corrigir para perseguir nossa evolução
pessoal e buscar uma consciência superior e mais elevada. Se fracassarmos em empreender um
trabalho espiritual sério durante nossa encarnação atual, inevitavelmente retornaremos ao mesmo
processo e enfrentaremos de novo os mesmos obstáculos. Esse ponto nos mostra nossas
fraquezas, assim como a fundação sobre a qual devemos construir nosso futuro. Graças a essa
ferramenta, temos a capacidade de reconhecer a bagagem que trouxemos de encarnações
anteriores e assim dominar seus efeitos.
5. LETRAS HEBRAICAS
Nosso DNA é nosso alfabeto genético, composto pelas letras ATCG. Estas letras
correspondem a quatro tipos diferentes de nucleotídeos, que se traduzem em 20 aminoácidos, os
blocos construtivos das proteínas. Os quatro nucleotídeos se combinam criando o código
genético de um indivíduo. Cada pessoa tem cerca de três bilhões de “letras” em seu código
genético.
Assim como o corpo físico contém DNA, o mesmo se dá com a alma humana. Assim
como o DNA celular determina o desenvolvimento de nossos corpos físicos, o DNA da nossa
alma determina nosso desenvolvimento espiritual e emocional.
O “SEPHER YETZIRAH” declara: “Jeová, o Senhor das Hostes, o D’eus Vivo, Rei do
Universo, Onipotente, Todo-Bondade e Misericordioso, Supremo e Glorioso, que é Eterno,
Sublime e Sacrossanto, ordenou e criou o Universo em 32 misteriosas sendas de sabedoria, por
meio de três Sepharim (Livros - Modos de Criação): Número, Escrita e Fala que são Nele um e o
mesmo. Eles consistem de uma década oriunda do nada e de vinte e duas letras fundamentais”.
Assim, o Universo foi criado pelas 10 Sephiroth e pelas 22 Letras Hebraicas.
As letras hebraicas, além do sentido simbólico, apresentam uma polaridade, cor e valor
numérico. Através de sua vibração comunicam à mente seus conteúdos divinos.
As 22 letras do alfabeto hebraico dividem-se em três partes:
• TRÊS LETRAS – MATRIZES. São: ALEPH, MEM e SHIN.
• SETE LETRAS – DUPLAS (dois sons). São: TAV, RESH, PEI, BET, DALET,
KAPH e GUIMEL.
• DOZE LETRAS – SIMPLES (um som). São: KUPH, TZADIK, AYIN,

SAMECH, NUN, LAMED, YUD, TETH, CHETH, ZAIN, VAV e HEI.

` Aleph g Chet q Samech z Tav
a Beth h Teth r Ayn
b Guimel i Iud t Phei
c Dalet k Kaph v Tzadik
d Hei l Lamed w Kuph
e Vav n Mem x Resh

Deus criou todas as coisas com números, medida e peso. Por isso os cabalistas dizem que
cada número contém um mistério e um atributo que se refere à Divindade ou a alguma
inteligência.
Tudo que existe na natureza forma uma Unidade pelo encadeamento de causas e efeitos,
que se multiplica ao infinito; e cada uma destas causas refere-se a um número determinado.
Os antigos rabinos e cabalistas explicavam: a ordem, a harmonia e as influências dos céus
sobre o mundo pelas 22 letras do alfabeto hebraico:
1 - Da letra ALEPH até a letra YUD, o Mundo Invisível ou Angélico, as inteligências soberanas
que recebem as influências da primeira luz eterna que emana do PAI.
2 - Da letra KAPH até TZADIK, as diferentes ordens de anjos que habitam o Mundo Visível ou
Astrológico, regido por DEUS e o FILHO, isto é, pela Divina Sabedoria que criou esta
infinidade de globos que circundam a imensidade do espaço, tendo cada um o seu protetor e
diretor.
3 - Da letra KUPH até TAV, o Mundo Elementar, em que se observa a ação do Espírito Santo,
que dá alma e vida a todas as criaturas. Na esfera dos elementos, reina a ordem dos anjos que
influem o destino dos homens. Eles cuidam das gerações e da multiplicação das diferentes
espécies de criaturas até o infinito.
O valor semântico das letras nos indica os significados simbólico e espiritual:

• ALEPH - o primeiro som que o ser humano articula e a primeira letra
do alfabeto. Exprime estabilidade e o homem como unidade coletiva.
• BET - designa interior e o ativo, o poder plasmante, o germe, a
paternidade, o Criador, a habitação, o objeto central.
• GUIMEL - é o sinal do organismo, expressão de envolvimento material
do corpo, seus órgãos e suas funções.
• DALET - denota a natureza divisível, abundância, divisão, nutrição.
• HEI - é o símbolo de fôlego, princípio vivificador, vida absoluta e de
toda ideias do ser, alma, espírito, como sufixo designa o feminino e às vezes
exprime veneração.
• VAV - esta letra é com um nó que liga ou um ponto que separa o Ser e o
Não Ser- É o sinal convertível universal que faz passar de uma natureza à outra.
Pode ser vogal ou consoante; como vogal tem dois sons: "O", que é sinal da luz
espiritual, claridade e clareza, limpidez, brilho e “U”, que é sinal do som e do
ouvido. Vau é o símbolo do Verbo, isto é da Palavra Interior, da Luz, do intelecto.
Gramaticalmente serve para verbalizar todas as raízes.
• ZAIN - designa a tendência, o esforço dirigido a um fim determinado, a
causa final, a refração luminosa, a indicação.
• CHETH - é sinal da existência elementar, rudimentar, proptoplástica,
exprime também equilíbrio, ideia de calor, trabalho e ação moral e legislativa.
• TETH - Indica resistência a proteção, teto, abrigo, refúgio,
conservação, renovação, os dois princípios: o bem e o mal.
• YUD - quando vogal, simboliza a Divindade (é o mais alto dos sons
vogais); é imagem da manifestação potencial, duração espiritual, eternidade e do

poder ordenador. Tornando-se consoante designa duração material.

• KAPH - é o símbolo da assimilação, afinidade, coesão, matriz
cosmogônica, vida refletida e passageira, fôrma, molde, modelo, objetos.
• LAMED - exprime ideia de extensão, elevação, ocupação, expansão,
possessão, instrução, desenvolvimento.
• MEM - é o símbolo da maternidade, fecundidade, formação plástica,
ação exterior, passividade, água, líquido, fluidez. Como letra final indica
coletividade, pluralidade.
• NUN - denota o Ser produzido ou refletido, a existência individual e
corporal, o filho, fruto, geração. Como letra final tem o sentido aumentativo e dá à
palavra toda a extensão individual de que a coisa exprimida é suscetível.
• SAMECH - simboliza o movimento circular, a circunferência, a
redondez, a renovação cíclica, o Universo.
• AYIN - indica a ideia de matéria, as relações físicas, ruído, vento, vazio,
o que é desarmônico, confuso, curvo, falso, perverso.
• PEI - representa a palavra, a boca, o pensamento, o ensino, a cópula, a
beleza.
• TZADIK - simboliza o pensamento fixo em algum propósito, vontade,
ordem, sugestão, movimento determinado para fim, termo, alvo, solução, cisão.
• KUPH - é o símbolo da compreensão, arma ofensiva, golpe, ferida,
dano, designa também voz, escrita, letra, lei.
• RESH - representa a cabeça humana, a unidade psíquica do ser,
faculdade de sentir, querer e pensar, o movimento, a reflexão, a origem, a

repetição.

• SHIN - é imagem de renovamento das coisas quanto a seu movimento;
existência, duração relativa, transformação, vegetação, reinos da natureza.
• TAV - é o sinal dos sinais, simboliza a reciprocidade, a abundância, a
resistência, a proteção, a perfeição.

6 NOME SAGRADO DE DEUS
Originariamente, em aramaico e hebraico, era escrito e lido horizontalmente, da direita

‫ ;יהוה‬ou seja, YHVH. Formado por quatro consoantes hebraicas: Yud ‫ י‬Hêi ‫ה‬
para esquerda
Vav ‫ ו‬Hêi ‫ ה‬ou ‫יהוה‬, o Tetragrama YHVH tem sido latinizado para JHVH já por muitos
séculos. Considerado uma das forças mais poderosas do Universo não deve ser pronunciado.
As letras da direita para esquerda segundo o alfabeto hebraico são:
Hebraico Pronúncia Letra

Yodh ou Yud "Y"
He ou Hêi "H"
Waw ou Vav "V"

He ou Hêi "H"
Esse nome pode ser expandindo da seguinte forma:

I
di
edi
d e .d i
(colocamos um “ponto” para não profanar o nome sagrado)
Considerando a Gematria sagrada, os valores dos grupos de letras do nome sagrado são:
10 + 15 + 21 + 26 = 72.
6.1 72 NOMES DE DEUS
Como os judeus ortodoxos não pronunciam o nome de Deus, por ser uma força muito
poderosa, os cabalistas desdobraram a palavra Jehovah (JHVH) através dos três versículos
misteriosos do capítulo 14 do Êxodo e acrescentaram os nomes divinos IAH, EL, AEL, IEL;
com esses desdobramentos e terminações obtiveram 72 Nomes de Deus, que são os 72 Nomes
dos Anjos.

6.2 ORIGEM DOS 72 NOMES
Em Êxodo 14:19-21, há 3 versículos que contém 72 letras cada um. Os sábios da Cabala
perceberam que os 72 Nomes de Deus estavam codificados nesses versos.
Através da sua descrição, onde os anjos trocam suas posições, foi feita a “troca” de
posições das letras.

Na imagem acima, é ilustrada a troca de letras que gera o 1º Nome (ede) e o 72º Nome
(men).
Através desses códigos, assim como Moisés, temos a energia dos 72 Nomes Sagrados à
nossa disposição.
Observação: Por conta dessa transliteração, há alguns nomes que são “repetidos” na
tabela, como o 1º e o 49º.
Através da vibração das letras hebraicas, a energia é similar, porém com atuações
diferentes, por sua origem vir de palavras, e também esferas diferentes.
Por exemplo, enquanto o 1º Nome está ligado à Kether, à energia da “criação” de algo
novo, o 49º Nome está ligado à Netzach, e à energia da “renovação”.
7 ANJOS E ARCANJOS
A palavra hebraica para anjo é Malach, que significa “mensageiro”. As primeiras

descrições sobre anjos apareceram no Antigo Testamento. A menção mais antiga de um anjo
aparece em Ur, cidade do Oriente Médio, há mais de 4.000 a. C. O Mundo Angelical pertence ao
Mundo da Formação – YETZIRAH. Na arte cristã, eles apareceram em 312 d. C., introduzidos
pelo imperador romano Constantino, que sendo pagão, converteu-se ao cristianismo quando viu
uma cruz no céu, antes de uma batalha importante. Em 325 d.C., no Concílio de Nicéia, a crença
nos anjos foi considerada dogma da Igreja. Em 343 d.C. foi determinado que reverenciá-los era
idolatria e que os anjos hebreus eram demoníacos. Em 787 d.C. no Sétimo Sínodo Ecumênico
definiu-se dogma somente em relação aos arcanjos Miguel, Uriel, Gabriel e Rafael.
Iniciar uma parceria com os nossos anjos cria as condições que nos permitem ter sucesso,
prosperar, crescer e realizar os nossos potenciais mais elevados. Essas condições são a
receptividade, a generosidade e a gratidão.
O contato com os anjos amplia o alcance da nossa visão de “eu” para “nós”, das
preocupações pessoais para o interesse pelos outros e pelo bem estar do nosso planeta.
À medida que nos voltamos para os nossos anjos desenvolvemos nossa abundância
espiritual e nos tornarmos gratos por aquilo que temos. Ao agir assim, criamos uma estrutura
básica que nos permite começar a receber a influência dos anjos também no plano material.
Entendendo a importância do contato fundamental com o nosso Santo Anjo Guardião (SAG)
conseguimos nos conectar a segurança, força inabalável e inexplicável.
Davi reinou por cerca de 40 anos em Israel e possuía grandes poderes ocultos. Tocador de
harpa, com os sons produzidos por seu instrumento curava os loucos e domava os leões. Compôs
150 Salmos, para louvar a Deus. Esses Salmos estão na Bíblia Sagrada e têm grandes poderes
ocultos.
São Tomás, São Gerônimo e Santo Agostinho recitavam todos os dias o Salmo 119. Os
evangélicos e os sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Romana recitam todos os dias esse
Salmo.
É pela prece ou concentração que ligamos o nosso pensamento a Deus e às outras esferas.
A oração é o grande meio de defender a nossa individualidade contra o ataque das más
influências, tão comuns nos dias de hoje.
Os mestres espirituais costumam dizer que aquele que vive neste mundo sem uma direção
espiritual é semelhante a um navio abatido, extraviado pelas ondas revoltas do oceano do seu
próprio ego.
Aquele que chamar pelo seu anjo guardião e recitar o versículo do Salmo de Davi, ligado
aos 72 anjos, sentirá segurança, força inabalável e inexplicável. Os inimigos se tornarão amigos,
a pobreza e a afronta não cairão sobre ele, não estará mais ao sabor do destino. Terá força e
poder, vencendo qualquer obstáculo.
A Cabala é um guia para trilhar o caminho de Deus, alcançado através de obstáculos que
são conquistados com a ajuda dos anjos. Há descrições completas de como realizar uma jornada
segura pela árvore dos anjos, onde o buscador é munido de senhas secretíssimas. Há demônios
por todo caminho. E anjos, o tempo todo.
A tradição do MERKABAH, ou Trono - Carro de Deus - foi o âmago de outras tradições
cabalísticas, com papéis centrais desempenhados pelos anjos.
Na Cabala, o anjo Metatron é chamado de Anjo do Senhor. Ele, à semelhança de tantas
outras tradições e outras culturas, sofre uma transmutação. Inicia sua vida como Enoch, um
profeta do Livro do Gênesis, um homem tão santo que Deus o transporta fisicamente para o céu,
para liderar a primeira ordem na hierarquia dos anjos, os Serafins, mudando seu nome para
Metatron, que significa "mais próximo do trono".
O nome de Enoch aparece em mais dois livros ocultos, descrevendo o caminho secreto
para Deus. O Primeiro Livro de Enoch é uma tradução etíope/grega de um original hebraico ou
aramaico. Compilação de várias obras, as partes mais antigas são escritas antes da revolta dos
macabeus contra os romanos. O segundo Livro de Enoch, o Eslavônico, vem do século VII mas
se baseia numa obra muito rara dos judeus, escrita em meados do ano 70 d.C. Descreve visões,
astrologia, e uma ciência dos anjos muito desenvolvida, além de encontros pessoais com
divindades situadas ao longo do caminho que leva a Deus.
Na Cabala, há 10 sephiroth, também chamadas de esferas, canais da energia de Deus.
Eles representam os dez atributos divinos que moldam e governam o universo, cada um abrindo-
se como uma rosácea de luz, desvelando uma figura alada. Os nomes dos sephiroth são
abstrações: Manifestação (Reino), Fundamento, Esplendor, Vitória, Beleza, Determinação,
Misericórdia, Entendimento, Sabedoria e Coroa.
Eles estão dispostos em uma árvore – a Árvore da Vida. Na base está Sandalfon, anjo
guardião. Tzaphkiel, o Anjo da Contemplação; Rafael, o Divino Médico; Gabriel, que lidera a
Sabedoria Espiritual; Michael (Miguel), o comandante das Milícias Celestes.
No alto da árvore está Metatron, tendo em volta tempestades, trovões, redemoinhos e
relâmpagos. Ele tem setenta e duas asas e incontáveis olhos de fogo. Suas pestanas são
relâmpagos, seus olhos são feitos de brasa, seus músculos e carne são de chama.
Além de tudo isso, está a contemplação mística de Deus, que leva a uma capacidade de
amar cada vez maior. Daí vem a realização de que toda vida é santa, toda vida é Deus, e toda
vida é amor, e de que tudo que fazemos nesse estado de êxtase na oração e na contemplação é
sagrado e criativo. O entendimento desse estado pelo iniciado faz com que novos anjos nasçam
de Deus.
O estudo da Torah é a prática da oração, amor e arrependimento. E o ser humano não
produz só o fato espiritual, com essa prática, ele altera o próprio mundo material.
7.1 O REINO DOS ANJOS
Na alta Idade Média, era moda discutir sobre os anjos interminavelmente. Tratados e
súmulas eram organizados, e não admira que eles tenham sido divididos em hierarquias tão
rígidas quanto a dos senhores feudais. O sistema de classificação que acabou sendo seguido no
Ocidente deriva de um livro publicado no século VI escrito por Dionísio, um sírio que pretendia
passar-se por Dionísio, o Areopagita, discípulo de São Paulo.
Apesar de usar desse artifício, sua influência na Idade Média foi enorme, sendo que,
inclusive São Tomás e Dante Alighieri usaram sua classificação, tanto na Súmula como na
Divina Comédia. Esses dois autores consolidaram a hierarquia dos anjos de uma vez por todas.
Nela são descritas três categorias ou esferas de anjos, com três ordens cada uma, todas
concêntricas como numa mandala, em adoração a Deus. Mas os termos anjo e arcanjo são usados
geralmente para falar de anjos de todas as esferas.
7.2 AS ESFERAS ANGELICAIS
A Primeira Esfera é posicionada mais próxima de Deus.
Serafins – Kether: anjos de 1 a 8. A ordem dos serafins é considerada a mais elevada dos
servidores angélicos. Eles circundam o trono sagrado e celebram com canções e adoração sendo
sentidos por todos através do coração. Dizem que a canção dos serafins são cantos de criação e
celebração. A música das esferas.
Querubins – Chokmah: anjos de 9 a 16. São conhecidos como os guardadores dos registros
sagrados e ajudam para que o plano divino seja cumprido. Dizem que são os guardiões da luz e
das estrelas. Não confundir com os querubins crianças.

Tronos – Binah: anjos de 17 a 24. De acordo com o Velho Testamento, durante uma tempestade
o profeta Ezequiel teve uma visão: uma carruagem gloriosa vinda do norte, com quatro figuras
humanas, cada qual com quatro faces, asas e arcos. Eles eram acompanhados de quatro aros, as
bordas cobertas de olhos. As rodas de fogo que Ezequiel viu foram os tronos, a terceira ordem
divina dos anjos. Muitos dizem que os tronos são os anjos da guarda do planeta. Ensinam a
humanidade a governar e direcionar-se com retidão de espírito.
A Segunda Esfera, mais afastada do centro do círculo.
Domínios – Chessed: anjos de 25 a 32. Também descritos como dominações, são os executivos,
os governantes de todos os grupos angelicais situados além deles. Os domínios decidem o que
deve ser feito para cumprir a vontade divina, incluindo as obrigações cotidianas. Tudo fazem
para que o universo continue a sua trajetória habitual. Embora recebam ordens dos querubins e
raramente entrem em contato com pessoas, ainda assim estão ligados à nossa realidade. Inspiram
a humanidade com o dom da arte e da intuição.
Potestades ou Poderes – Geburah: anjos de 33 a 40. São os portadores da consciência de toda a

humanidade, os encarregados da história coletiva. Os anjos do nascimento e da morte pertencem
a essa categoria. Provavelmente foram os primeiros anjos a serem criados por Deus em ordem de
ocupar os confins das regiões entre o primeiro e o segundo céus. Como guardas celestiais, seu
caminho é vigiar alguma possível infiltração diabólica. Eles lutam para manter o equilíbrio no
universo.
Virtudes – Tiphereth: anjos de 41 a 48. Têm a capacidade de transmitir grande quantidade de

energia divina. Imersas na força de Deus, as virtudes derramam bênçãos do alto, frequentemente
na forma de milagres. Conhecidos como os brilhantes, as virtudes são sempre associadas com os
heróis e aqueles que lutaram em nome de Deus e da Verdade. São chamadas quando se necessita
de coragem.
Terceira Esfera: anjos que atuam como mensageiros celestiais.
Principados – Netzach: anjos de 49 a 56. Anjos integradores, encarregados das nações e das
grandes cidades. Essa ordem também protege os espíritos do bem contra o ciúme dos espíritos do
mal.
Arcanjos – Hod: anjos de 57 a 64. Os mais conhecidos são Gabriel, Miguel, Rafael e Uriel. De
acordo com Dionísio, os arcanjos são os mensageiros que trazem a palavra divina. Considerados
os mais importantes intermediários entre os mortais e Deus. Protegem a humanidade
favorecendo-a com coragem e determinação.
Anjos – Yesod: anjos de 65 a 72. Estão mais, próximos da humanidade e mais preocupados com
as nossas questões. Mensageiros de Deus, que cuidam do coração dos homens.
7.3 LOCALIZANDO SEU ANJO
O início do ano dos anjos é dia 19 de março, quando se inicia o ano esotérico,
coincidentemente o dia de São José e Saint Germain. Para encontrar o seu anjo nessa tabela,
procure a data de seu aniversário na coluna correspondente a cada gênio. Leia o versículo,
compreenda-o, contemple-o, sinta-o. Entenda o espírito do Príncipe que rege seu anjo, suas
qualidades, seus significados.
As pessoas nascidas nos dias 19 de março, 31 de maio, 12 de agosto, 05 de janeiro e 24
de outubro pertencem à Categoria dos Gênios da Humanidade. Helena Blavatsky dizia que as
pessoas nascidas nessas datas são pilares de Luz, o plano divino manifestado. Não é que pessoas
nascidas nessa data não tenham seu anjo, pelo contrário, você é um privilegiado! Você tem
simplesmente um cardápio de 72 anjos para escolher, cada vez que precisar!
Deus tem seu nome ocultado pelas letras IAVÈ. O peso na numerologia da palavra, e
versículos misteriosos, com as terminações IAH, EL, AEL, AIEL, deram, nome aos 72 anjos.
Cada um deles influenciaria cinco datas do nosso calendário, com um momento (20 minutos) de
poder mais intenso e concentrado.

72 NOMES SAGRADOS DE DEUS
NOME SAGRADO HORÁRIO
ESFERA ANJO (leitura de trás p/ a frente)
DIA/MÊS DE NASCIMENTO
Início / Término
01 - Vehuiah VAV HEI VAV 20/mar 01/jun 13/ago 25/out 06/jan 00:00 00:20
02 – Jeliel YUD LAMED YUD 21/mar 02/jun 14/ago 26/out 07/jan 00:20 00:40
03 – Sitael TETH YUD SAMECH 22/mar 03/jun 15/ago 27/out 08/jan 00:40 01:00
04 – Elemiah MEM LAMED AYIN 23/mar 04/jun 16/ago 28/out 09/jan 01:00 01:20
KETHER
05 – Mahasiah SHIN HEI MEM 24/mar 05/jun 17/ago 29/out 10/jan 01:20 01:40
06 – Lelahel HEI LAMED LAMED 25/mar 06/jun 18/ago 30/out 11/jan 01:40 02:00
07 – Achaiah ALEPH KAPH ALEPH 26/mar 07/jun 19/ago 31/out 12/jan 02:00 02:20
08 – Cahetel TAV HEI KAPH 27/mar 08/jun 20/ago 01/nov 13/jan 02:20 02:40
09 – Haziel YUD ZAIN HEI 28/mar 09/jun 21/ago 02/nov 14/jan 02:40 03:00
10 – Aladiah DALET LAMED ALEPH 29/mar 10/jun 22/ago 03/nov 15/jan 03:00 03:20
11 – Loviah VAV ALEPH LAMED 30/mar 11/jun 23/ago 04/nov 16/jan 03:20 03:40
12 – Hahaiah
CHOKMAH
AYIN HEI HEI 31/mar 12/jun 24/ago 05/nov 17/jan 03:40 04:00
13 – Yesalel LAMED ZAIN YUD 01/abr 13/jun 25/ago 06/nov 18/jan 04:00 04:20
14 – Mebahel HEI BET MEM 02/abr 14/jun 26/ago 07/nov 19/jan 04:20 04:40
15 – Hariel YUD RESH HEI 03/abr 15/jun 27/ago 08/nov 20/jan 04:40 05:00
16 – Hekamiah MEM KUPH HEI 04/abr 16/jun 28/ago 09/nov 21/jan 05:00 05:20
17 – Lauviah VAV ALEPH LAMED 05/abr 17/jun 29/ago 10/nov 22/jan 05:20 05:40
18 - Caliel YUD LAMED KAPH 06/abr 18/jun 30/ago 11/nov 23/jan 05:40 06:00
19 - Leuviah VAV VAV LAMED 07/abr 19/jun 31/ago 12/nov 24/jan 06:00 06:20
20 – Pahaliah LAMED HEI PEI 08/abr 20/jun 01/set 13/nov 25/jan 06:20 06:40
BINAH
21 – Nelchael KAPH LAMED NUN 09/abr 21/jun 02/set 14/nov 26/jan 06:40 07:00
22 – Ieiaiel YUD YUD YUD 10/abr 22/jun 03/set 15/nov 27/jan 07:00 07:20
23 – Melahel HEI LAMED MEM 11/abr 23/jun 04/set 16/nov 28/jan 07:20 07:40
24 – Haheuiah VAV HEI CHETH 12/abr 24/jun 05/set 17/nov 29/jan 07:40 08:00

Início / Término
25 – Nith-Haiah HEI TAV NUN 13/abr 25/jun 06/set 18/nov 30/jan 08:00 08:20
26 – Haaiah ALEPH ALEPH HEI 14/abr 26/jun 07/set 19/nov 31/jan 08:20 08:40
27 – Ierathel TAV RESH YUD 15/abr 27/jun 08/set 20/nov 01/fev 08:40 09:00
28 – Seheiah HEI ALEPH SHIN 16/abr 28/jun 09/set 21/nov 02/fev 09:00 09:20
CHESSED
29 – Reyel YUD YUD RESH 17/abr 29/jun 10/set 22/nov 03/fev 09:20 09:40
30 – Omael MEM VAV ALEPH 18/abr 30/jun 11/set 23/nov 04/fev 09:40 10:00
31 – Lecabel BET KAPH LAMED 19/abr 01/jul 12/set 24/nov 05/fev 10:00 10:20
32 – Vasahiah RESH SHIN VAV 20/abr 02/jul 13/set 25/nov 06/fev 10:20 10:40
33 – Iehuiah VAV CHETH YUD 21/abr 03/jul 14/set 26/nov 07/fev 10:40 11:00
34 – Lehahiah CHETH HEI LAMED 22/abr 04/jul 15/set 27/nov 08/fev 11:00 11:20
35 – Chavakiah KUPH VAV KAPH 23/abr 05/jul 16/set 28/nov 09/fev 11:20 11:40
36 - Menadel DALET NUN MEM 24/abr 06/jul 17/set 29/nov 10/fev 11:40 12:00
GEBURAH
37 – Aniel YUD NUN ALEPH 25/abr 07/jul 18/set 30/nov 11/fev 12:00 12:20
38 – Haamiah MEM AYIN CHETH 26/abr 08/jul 19/set 01/dez 12/fev 12:20 12:40
39 – Rehael AYIN HEI RESH 27/abr 09/jul 20/set 02/dez 13/fev 12:40 13:00
40 – Ieiazel ZAYIN YUD YUD 28/abr 10/jul 21/set 03/dez 14/fev 13:00 13:20
41 – Hahahel HEI HEI HEI 29/abr 11/jul 22/set 04/dez 15/fev 13:20 13:40
42 – Mikael KAPH YUD MEM 30/abr 12/jul 23/set 05/dez 16/fev 13:40 14:00
43 – Veuliah LAMED VAV VAV 01/mai 13/jul 24/set 06/dez 17/fev 14:00 14:20
44 – Yelahiah HEI LAMED YUD 02/mai 14/jul 25/set 07/dez 18/fev 14:20 14:40
TIPHERET
45 – Sealiah LAMED ALEPH SAMECH 03/mai 15/jul 26/set 08/dez 19/fev 14:40 15:00
46 – Ariel YUD RESH AYIN 04/mai 16/jul 27/set 09/dez 20/fev 15:00 15:20
47 – Asaliah LAMED SHIN AYIN 05/mai 17/jul 28/set 10/dez 21/fev 15:20 15:40
48 – Mihael HEI YUD MEM 06/mai 18/jul 29/set 11/dez 22/fev 15:40 16:00

Início / Término
49 – Vehuel VAV HEI VAV 07/mai 19/jul 30/set 12/dez 23/fev 16:00 16:20
50 – Daniel YUD NUN DALET 08/mai 20/jul 01/out 13/dez 24/fev 16:20 16:40
51 – Hahasiah SHIN CHETHH HEI 09/mai 21/jul 02/out 14/dez 25/fev 16:40 17:00
52 – Imamiah MEM MEM AYIN 10/mai 22/jul 03/out 15/dez 26/fev 17:00 17:20
NETZACH
53 – Nanael ALEPH NUN NUN 11/mai 23/jul 04/out 16/dez 27/fev 17:20 17:40
54 – Nithael TAV YUD NUN 12/mai 24/jul 05/out 17/dez 28,29/02 17:40 18:00
55 – Mebahiah HEI BET MEM 13/mai 25/jul 06/out 18/dez 01/mar 18:00 18:20
56 – Poiel YUD VAV PEI 14/mai 26/jul 07/out 19/dez 02/mar 18:20 18:40
57 – Nemamiah MEM MEM NUN 15/mai 27/jul 08/out 20/dez 03/mar 18:40 19:00
58 – Ieialel LAMED YUD YUD 16/mai 28/jul 09/out 21/dez 04/mar 19:00 19:20
59 – Harahel CHETH RESH HEI 17/mai 29/jul 10/out 22/dez 05/mar 19:20 19:40
60 – Mitzrael RESH TZADIK MEM 18/mai 30/jul 11/out 23/dez 06/mar 19:40 20:00
HOD
61 –Umabel BET MEM VAV 19/mai 31/jul 12/out 24/dez 07/mar 20:00 20:20
62 – Iah Hel HEI HEI YUD 20/mai 01/ago 13/out 25/dez 08/mar 20:20 20:40
63 – Anauel VAV NUN AYIN 21/mai 02/ago 14/out 26/dez 09/mar 20:40 21:00
64 – Mehiel YUD CHETH MEM 22/mai 03/ago 15/out 27/dez 10/mar 21:00 21:20
65 – Damabiah BET MEM DALET 23/mai 04/ago 16/out 28/dez 11/mar 21:20 21:40
66 – Manakel KUPH NUN MEM 24/mai 05/ago 17/out 29/dez 12/mar 21:40 22:00
67 – Ayael AYIN YUD ALEPH 25/mai 06/ago 18/out 30/dez 13/mar 22:00 22:20
68 – Habuhiah VAV BET CHETH 26/mai 07/ago 19/out 31/dez 14/mar 22:20 22:40
YESOD
69 – Rochel HEI ALEPH RESH 27/mai 08/ago 20/out 01/jan 15/mar 22:40 23:00
70 – Yabamiah MEM BET YUD 28/mai 09/ago 21/out 02/jan 16/mar 23:00 23:20
71 – Haiaiel YUD YUD HEI 29/mai 10/ago 22/out 03/jan 17/mar 23:20 23:40
72 – Mumiah MEM VAV MEM 30/mai 11/ago 23/out 04/jan 18/mar 23:40 0:00

As pessoas nascidas nos dias 19 de março, 31 de maio, 12 de agosto, 24 de outubro e 05 de
janeiro pertencem à Categoria dos Gênios da Humanidade.
31/05: Elemento Ar
Esse dia é protegido pelo deus egípcio Thoth, criador da
fala e inventor da escrita. É representado por um homem com
cabeça de íbis ou babuíno. Dia governado pela força dos silfos.
12/08: Elemento Fogo

Esse dia é protegido pelo deus egípcio Rá, o Deus-Sol, a
maior das divindades do Egito. Representado por uma coroa com
um olho na frente na forma de uma serpente (Uraeus). Dia
governado pela força das salamandras.
24/10: Elemento Água

Esse dia é protegido pelo deus egípcio Osíris, o senhor dos
deuses do Egito. Representa a vida após a morte e é o símbolo da
renovação e do renascimento. Dia governado pelas forças das
ondinas.
05/01: Elemento Terra

Esse dia é protegido pelo deus egípcio Anúbis, representado
por um homem com cabeça de chacal. Ele pesava o coração dos
homens em uma balança com uma pena de ave no momento do
julgamento, encaminhando-os para a salvação ou condenação.
Dia governado pela força dos gnomos.
19/03: Elemento Éter

Esse dia é protegido pela Deusa Egípcia Sekhemet, a Deusa
Guerreira, cuja missão era destruir os inimigos do faraó. É
espiritualmente representado pelo céu e por todos os anjos.
Governa o começo do ano esotérico.
Conexão com seu Santo Anjo Guardião (SAG):
Use uma vela de 7 dias.
Consagração (antes de acender): “Consagro esta vela a D’us, aos Seus divinos Tronos, à Sua Lei
Maior, à Sua Justiça Divina, e ao meu Santo Anjo Guardião (nome sagrado do anjo, por
exemplo: Hei Iud Iud).”
Evocação básica (após acender): “Evoco D’us, Seus divinos Tronos, Sua Lei Maior, Sua Justiça
Divina, e ao meu Santo Anjo Guardião (nome sagrado do anjo, por exemplo: Hei Iud Iud).”

Sugestão de evocação complementar: “Peço que imante e consagre esta vela para que possa
iluminar minha coroa com a tua luz e a luz que emana do centro do coração de D’us Pai-Mãe.”
Opcional: Fazer o salmo e a oração de invocação do anjo, e mantrar 108 vezes o nome sagrado.
Ver arquivo: 72 Anjos e Suas Evocações
Sugerimos que sua vela para seu Anjo Guardião esteja sempre acesa.

8. O ROSÁRIO DE INTENÇÕES
Este rosário tem 108 contas de lágrimas de Nossa Senhora (ou outra semente). Por ser
semente de uma erva que dá as margens de rios, riachos, lagoas, tem um poder muito grande
quando utilizado. Também foi durante séculos o responsável por milhões de terços para os
católicos praticarem a sua reza (os famosos terços que todos conhecem), contendo um
pentagrama (leia na Bíblia - Mateus cap. 2 versículo 1 a 2 e 7 a 12) conhecido então como a
Estrela dos Magos e Estrela Flamejante.
O Rosário de Intenções foi inspirado em um Rosário Oriental conhecido como Japa-Mala
(índio) ou Mala (budismo tibetano). O número 108 é sagrado ao se pronunciar em voz alta ou
silenciosamente uma oração, um mantra, uma afirmação ou um decreto, forma-se uma egrégora
muito poderosa principalmente se for acompanhada de visualização positiva. Utilize este rosário
de intenções para agradecer as maravilhosas dádivas divinas que recebemos a todo instante,
também podemos utilizá-la para cultuar nossos antepassados, abortados, nossos mestres e
mentores, podemos usá-lo para pedir paz para nós e o mundo, saúde, prosperidade, a cura do
planeta ou qualquer qualidade que você queira que se manifeste em sua vida.
Lembre-se: Este rosário deve ser sempre usado com sabedoria, com fins construtivos,
éticos, positivos e jamais para fins egoístas ou de forma que possa prejudicar alguém (Lei do
Retorno).
8.1 SUGESTÕES PARA UTILIZAR O ROSÁRIO DE INTENÇÕES

(lê-se da direita para esquerda)
MEM LÂMED AYIN

Retirar pensamentos Negativos
SHIN HEI MEM

Cura Espiritual e Física
LÂMED ALEPH SÂMECH

Prosperidade

8.2 OUTROS NOMES SAGRADOS PARA MEDITAÇÃO
Ayn Hei Hei

Amor Incondicional e Alma Gêmea
Dalet Lamed Aleph

Proteção, Contra Pesadelos
Iud Nun Aleph

Conexão Com Sua Alma, Eliminando o Ego

9 MAGIA
Arte ou Ciência Oculta com que se pretende produzir efeitos e fenômenos contrários às
Leis Naturais. Deriva-se do latim magéia - que significa macerar.
Magia é o meio pelo qual dentro das medidas permitidas pelas possibilidades, a
engenhosidade humana se serve das energias existentes no universo, sob qualquer forma que
essas estejam. A magia é a ciência tradicional dos segredos da natureza que nos vem dos magos.
Mago é aquele que através das suas ordens mentais e suas palavras evoca forças naturais
e espirituais para alterar ou modificar situações de difícil compreensão usando fenômenos
magnéticos - origem telúrica vital - natureza humana essencial de cunho cósmico ou Divino.
Para se tornar um mago, devemos antes de tudo ser um construtor, mas quatro são os
requisitos básicos:
1º - Inteligência lapidada por muito estudo e informação.

2º - Audácia para descobrir que nenhuma ousadia é fatal
3º - Singular Força de vontade
4º - Discrição sobre todo tipo de atividade
Considerações:
Os Portais de Iniciação são os meios com os quais o iniciado deve trabalhar para o
despertar de sua consciência e abrir o caminho da Luz.
Para o iniciado é importante a ligação com os espíritos e os elementais.
Mago é aquele que se harmoniza com as forças da natureza elementais e espirituais.
Magia você deve Experimentar, Compreender e Descobrir a Luz que brilha na escuridão.
É muito perigoso brincar com os seus mistérios, principalmente por curiosidade, por
preguiça ou para entrar em contato com os seus poderes superiores, sem preparo adequado. Ela é
única, tanto branca quanto negra. O que determina sua cor é o Coração do Mago.
Diante disto devemos usar os conhecimentos adquiridos com ética e responsabilidade e
lembrando sempre da ação e reação e da lei de causa e efeito.
Portanto, o aspirante a mago deve pautar sempre para o amor, a ciência e a justiça. Sem o
amor nada se faz; nada se realiza, ele é única fonte inesgotável no coração do homem. A ciência
permite ao homem adquirir o conhecimento, que deve ser compartilhado sempre, e por último, a
justiça que deve ser usada para com todos os seres viventes.
Devemos praticar estas três regras fundamentais a todo instante:
1 - PENSAR CORRETO
2 - FALAR CORRETO
3 - AGIR CORRETO
Pensar correto consiste em controlarmos a nossa mente, não permitindo que

pensamentos negativos e de julgamento se apoderem de nós.

Falar correto é o uso adequado do verbo através de nossas palavras, evitando, de todas
as formas, palavras que traduzam as expressões ruins de nosso ego, evitando palavras de
desânimos, palavras de ofensa e agressão, palavras que não te levam a lugar nenhum. Lembrar
que nas escrituras está escrito que “o verbo se fez carne”, nos mostrando que nossas palavras têm
o poder de materializar a expressão daquilo que foi emanado.
Agir correto é basear-se na premissa maior de todo principio filosófico que devemos
amar o próximo como a nós mesmos, isto é, evitando ações que tragam sofrimentos a nossos
semelhantes. Antes de qualquer ação por qualquer motivo que seja ela tem um ensinamento para
você, e uma oportunidade de estar em contato com a Luz que tanto buscamos.
Princípio Filosófico – “Assim como é em cima é embaixo”.
Alguns pensamentos que nos assaltam, sem ser de nossa índole surgem de outras
consciências.
Para sermos magos poderosos devemos executar duas operações básicas: concentrar e
projetar. Em outras palavras fixar e mover. Crer é ter uma razão de querer, querer com a razão é
querer com uma força indefinida. Para tanto devemos abandonar preconceitos e temores.
Mago é alguém capaz de causar transformações. Um Mago pode transformar o medo em
alegria, frustração em realização. Um mago pode transformar o temporal em atemporal, o mago
pode levá-lo além das limitações em direção ao ilimitado.
O Mago é um alquimista não na transformação de metais simples em ouro, mas na
transformação de nossas qualidades inferiores de medo, ignorância, ódio e vergonha naquilo que
existe de mais precioso: amor e realização.
Chave 1 - Existe um mago dentro de cada um de nós. Esse mago tudo vê e tudo sabe.
Este é o Axioma - cada um de nós tem um mentor, um guia.
O mago está além dos opostos da luz e das trevas, do bem e do mal, do prazer e da dor.
Tudo o que o mago vê tem suas razões no mundo invisível (falar com a vida fora da matéria) a
natureza reflete o estado da alma do mago.
O corpo e a mente podem adormecer, mas o mago está sempre desperto.
O mago possui o segredo da Imortalidade, seu caminho será percorrido na imaginação, na
esperança, na criatividade e no amor.
Nada é verdadeiramente aprendido enquanto não é vivido. A razão, a experiência e o
Espírito.
A determinação é para todos. O mago não vive no mundo, o mundo vive nele, o mago
está dentro de você, ele só deseja uma coisa: nascer. A essência do Mago é a transformação.
10 OBERÓ
Todo Mago deve ter um termômetro.

Oberó – tigela de barro que comporta 03 (três) ovos em pé. Coloque 03 punhados de sal
grosso sobre os ovos, coloque um pouco de óleo de cozinha, depois um pouco de cachaça e
complete com água. Cerca de 30 dias ou até os ovos quebrarem (ataque).
Limpeza Básica: colocar azeite virgem no fundo de um prato branco de louça virgem e
colocar uma vela branca de 7 dias. A vela deve queimar os sete dias para realizar a limpeza.
Consagração da vela (antes de acender): Consagro esta vela a D’us, aos Seus Divinos
Tronos, à Sua Lei Maior, À Sua Justiça Divina.
Ativação (após acender): Evoco D’us, aos Seus Divinos Tronos, à Sua Lei Maior, À Sua
Justiça Divina, e peço que as energias ígneas emanadas dessa vela limpem e purifiquem toda e
qualquer energia que possa estar atuando negativamente contra mim e minha casa. Que se faça,
que se cumpra, que se manifeste, que se manifeste, que se maniefeste.
Despacho do oberó (se os ovos quebrarem, ou após os 30 dias): na natureza, não pode ser
no lixo. Quebre na terra ou na grama para servir de adubo.

11 PROTEÇÕES PESSOAIS
11.1 CRUZ CABALÍSTICA
Finalidade – proteger e equilibrar a aura; conectar-nos com a divindade D´eus (a origem
da palavra é a união de vários “Eus”).
Executar o PRANAYAMA: Respiração em quatro tempos de cinco segundos: Inspirar

pelo nariz contando até cinco; reter o ar inspirado contando até cinco; expirar pela boca contando
até cinco; manter-se inerte sem respirar contando até cinco.
Levar os dedos da mão direita até tocar o frontal, inspirando. Com os dedos sobre o
chakra frontal, pronunciando a palavra ATEH – conexão com o Eu Superior.
“Meu Mestre”, “Meu Criador”, “Meu Mentor”, “Meu Anjo Guardião”, “me ilumine e
traga proteção e luz“.
Descendo a mão formando uma faixa vertical (branco-prateada brilhante) com cerca de
10 cm de largura, até o púbis (chakra sacral). Ao tocar no púbis, pronunciar MALKUTH e dizer:
“Eu sou a essência de Deus manifestada em mim, sou saudável e perfeito (pensar no corpo
inteiro)”.
Voltando até o centro do peito e trazendo a mão para o ombro direito formando um braço
da cruz e ao tocar no ombro pronunciar: VÊ GEBURAH (vontade) dizendo:
“Eu sou a força de vontade inabalável, eu sou um ser determinado”.
Seguindo para o ombro esquerdo, formando a cruz toque no ombro e pronuncie VÊ

GEDULAH, dizendo:
“Eu sou o amor incondicional. Sou a misericórdia de Deus manifestada em mim (pensar
sempre no bem que quer praticar)”.
Unindo as mãos no centro do peito abrindo os olhos e olhando ao redor, tomando

consciência de onde está, pronunciar: LE OHLAM,
“Neste momento agradeça por tudo e por todos (objetos, matérias e pessoas)”.
Abra os braços, formando a cruz com seu corpo, imaginando que ela se prolonga
infinitamente em todas as direções e sentidos, pronunciando: AMÈM.
“Neste momento deseje que toda a humanidade receba a energia e a luz que estava
canalizada para você”.
ATEH: Porque é teu Senhor

MALKUT: O Reino
VE GEBURAH: A Vontade e o Poder
VE GEDULAH: A Glória
LE OHLAM: Em todos os lugares
AMÉM: Para todo o sempre (que assim seja)
11.2 - O PENTAGRAMA
Segundo a Cabala, é o signo do "microprósopo" representando o microcosmo humano. E

o pentagrama simboliza a submissão dos Quatro Elementos ao poder dos Espíritos, isto é, a
supremacia do homem espiritual sobre o homem animal.
Na Simbologia, o Pentagrama (Penta = cinco; Gramme = Linha), manifesta em si mesmo
a dominação do Espírito sobre o Reino Elemental: Salamandras, Ondinas, Silfos e Gnomos e
seres inferiores passam a desenvolver por nós respeito e obediência.
O pentagrama nos investe de uma vontade capaz de intervir na Luz Astral.
O pentagrama pode ser representado de duas formas: pentagonal e estrelada.
Este símbolo é o mais poderoso da magia, porque ele representa a "União dos desiguais".
As cinco pontas do pentagrama nada mais são que a representação da união do “2”
(princípio feminino terrestre) com o “3” (princípio masculino celeste), por isso os iniciados
consideram esse símbolo a síntese da origem do homem.
Observe a estrela flamejante da maçonaria (figura 1), ela representa basicamente a
manifestação central da luz, do centro místico ou foco ativo que permite ao universo expandir-se.
Assim, traçado entre o esquadro (Terra) e o compasso (Céu), simboliza o homem reabilitado pela
luz, a despeito das trevas do mundo profano que o cerca.
No oriente, a Estrela de Belém que apareceu para os Reis Magos, nada mais era que uma
alegórica referência ao pentagrama, e sabemos que os três Reis Magos eram iniciados nos
antigos mistérios do Zoroastro, também conhecido como Zaratustra, cujo nome significava
"Esplendor do Ouro", foi o fundador na antiga Pérsia da religião dos magos, reunindo em sua
doutrina os fundamentos da magia, astrologia e alquimia. Sendo assim, foi fácil para eles
interpretar o Pentagrama Flamejante (A Estrela de Belém) que sinalizava no céu o lugar em que
o "Verbo se fez carne".

Percebemos que os três reis magos - um branco, um negro e um moreno - foram ver a sua
glória: "Glória como unigênito do pai, cheio de graça e verdade". Quando chegaram onde o
Cristo nasceu encontraram os dois (mãe e filho) formando assim o novo pentagrama.
Belchior (o branco) rei da luz (Melech= Rei; Aour = Luz - Hebraico) ofereceu ao menino
ouro, símbolo da vida e da luz; Gaspar (o negro de origem etíope) ofereceu-lhe mirra, remédio
para a corrupção, símbolo da morte e da noite; Baltazar (o moreno) um grande pontífice cujo
nome significa "Guardião do tesouro" (em siríaco) e "paz profunda” (em hebraico), ofertou-lhe
incenso; essa atitude declara a presença da divindade no ponto de conciliação dos dois princípios
anteriores (vida e luz/ morte e noite).
Em seguida, os magos que foram guiados pelo pentagrama divino, retornaram aos seus
países por outro caminho, legando-nos naquele momento, um novo caminho inaugurado pelo
pentagrama sagrado de Belém.
Concluímos que o pentagrama exprime em si mesmo a dominação do espírito sobre o
Reino Elemental. Por meio desse símbolo poderoso silfos, ondinas, gnomos, salamandras e seres
inferiores diversos passam a ter por nós obediência e respeito. Esse símbolo investe-nos de uma
vontade capaz de intervir na luz astral, que nada mais é que a alma física dos quatro elementos.
Se quiser buscar origens na bíblia sobre o pentagrama, leia Mateus 2: 1-2 e 7-12. O
pentagrama é um poderoso símbolo, mas muito cuidado, porque tudo no universo tem a sua
polaridade oposta. A interpretação do pentagrama reúne em si a chave de dois mundos
complementares, mas completamente dispares, trazendo em sua essência o bem e o mal, sendo
em alguns momentos, "o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo", e em outro momento
pode ser "o Bode de Mendes da luxúria, soberba e maldades", representando conjuntamente a
iniciação e a profanação. Veja as figuras a seguir e tire as suas próprias conclusões.

ESPÍRITO SIGNIFICADO:
- ÁGUA -
- AR - O DOMÍNIO DO ESPÍRITO
- TERRA - SOBRE OS ELEMENTOS
- FOGO -
Representação do Homem Cósmico

11.2 – RITUAL DO PENTAGRAMA MAIOR
1. Toque a mão direita na coxa da perna esquerda, inspire;

2. Toque no frontal (testa);
3. Expirando toque a mão na coxa da perna direita e inspire;
4. Toque no ombro esquerdo, e sem respirar toque o ombro direito;
5. Expire e toque novamente a perna esquerda;
6. Coloque as mãos, uma sobre a outra (a esquerda à frente) com os polegares levantados
em frente do seu chakra cardíaco (peito), e pronuncie o nome sagrado: "Iud - Kei - Vou - Kei" (a
pronúncia correta não é esta, mas devido ao nome ser muito sagrado, não podemos pronunciá-lo
em vão), vibre 3 vezes o Tetragrammaton, e coloque as mãos sobre o peito, guardando a força
desta energia.

11.3 RITUAL DOS PENTAGRAMAS MENORES
1. Vire-se para o Oriente ou Leste (local onde o sol nasce). À frente do seu corpo, como
se fosse o pentagrama maior, aponte a sua esquerda com as pontas dos dedos da mão unidos, e
faça como foi ensinado seguindo os movimentos respiratórios em cada um dos passos. Após ter
traçado o pentagrama a sua frente, carregue-o dizendo em tom vibrante o nome de: IAVÉ;
2. Vire-se para o sul e trace o pentagrama conforme ensinado carregue-o e diga:
ADONAI;
3. Vire-se para o Oeste e trace outro pentagrama, carregue-o e diga: EHEIEH;
4. Vire-se para o Norte traçando um novo pentagrama, carregue-o e diga: AGLA;
5. Vire-se de novo para o leste e diga:
"Ao Leste Arcanjo Rafael,

Ao Sul Arcanjo Miguel,
À Oeste Arcanjo Uriel,
Ao Norte Arcanjo Gabriel".
*Nota Importante: Em todos os livros de magia existem trocas entre o arcanjo Gabriel e o arcanjo Uriel,
mas em algumas revelações iniciáticas que nos foi legado, devemos lembrar que, a missão do arcanjo
Gabriel é trazer mensagens ao nosso planeta, inclusive àquele que anunciou a santíssima mãe, que esta
iria receber em seu ventre, o Avatar Jesus, e de acordo com os pontos cardeais, é do norte que vêm as
mensagens para a Terra. E, na maioria dos rituais, trabalhamos sempre norteados, isto quer dizer, o
caminho e o rumo a seguir. Mas caro iniciado, a sua vivência e experimentação também poderá lhe
transmitir qual é o ritual em que você se sentirá melhor, sentindo qual Arcanjo colocar no oeste e norte.

ARCANJO ELEMENTO PONTO CARDEAL REI ELEMENTAL
Rafael Ar Leste Paralda

Miguel Fogo Sul Agni
Uriel Água Oeste Nicksy
Gabriel Terra Norte Gob
11.4 – MAGEN DAVID
A palavra Magen significa escudo. Formado pela sobreposição de dois triângulos que
representam a tríade superior (estado potencial) – Tiphereth, Netzach e Hod; e a tríade inferior
(estado da manifestação) – Chessed, Geburah e Yesod; da Árvore da Vida.
As pirâmides tem uma só base em baixo, que representa a entrada da luz de cima para
baixo, já o Magem David tem também o sentido contrário, que manda de volta para cima; não
somente recebendo, mas, retornando.
Precisamos de uma maneira que possa fazer a conexão entre nós e as Sephiroth. Da
mesma maneira que sabemos que existe eletricidade na tomada, precisamos de instrumentos
entre nós e a eletricidade para que se possa revelar essa energia. A essa maneira a Cabala chama
MERKABAH (Carruagem).
MERKABAH é um recipiente que carrega a pessoa de um nível para outro. Nossos
profetas e patriarcas são as carruagens para as Sephiroth. Apesar de terem sido seres humanos
como nós, eram muito elevados espiritualmente, tanto que usavam o corpo somente como canal
para revelar a Luz.
• Abrahão – Chessed – Misericórdia;

• Isaac – Geburah – Força de Vontade;
• Jacob – Tiphereth – Beleza;
• Moisés – Netzach – Vitória;
• Aarão – Hod – Glória;
• José – Yesod – Fundamento;
• David – Malkuth – Reino.
Não só por seu formato físico, mas também pela sua estrutura espiritual, que é eterna e
nos transmite a energia dos nossos patriarcas, o Magem David é um poderoso símbolo de
proteção (escudo).

Magen David
MEN GUIMEL NUM

11.5 Proteção Pessoal Passo a Passo
1- Cruz Cabalística: Levar os dedos da mão direita até o frontal, inspirando.

Com 3 dedos sobre o chakra frontal, pronunciando a palavra ATEH (porque
é teu Senhor) (conexão com o eu Superior). “Que neste momento eu
possa me conectar com os meus mestres, meus guardiões, meus
mentores, para que eu possa receber essa proteção e iluminação
necessária para o meu dia.
2- “Descendo a mão formando uma faixa vertical (branca/prateada brilhante)

com cerca de 10 cm de largura, até o púbis (chakra sacral). Ao tocar no
púbis, pronunciar MALKUT (O reino) e dizer: “ Eu sou a essência do meu
criador, todo o meu corpo é perfeito e saudável, minhas órgãos, células,
enzimas e hormônios, funcionam perfeitamente em sintonia e harmonia.
sou feliz, próspero e agradecido. (pensar no corpo inteiro).
3- Voltando até o centro do peito e trazendo a mão para o ombro direito

formando um braço da cruz e ao tocá-lo pronunciar: VÊ GEBURAH (vontade
e o poder) dizendo: “ Eu sou a força de vontade inabalável, eu sou um ser
determinado, tudo aquilo que eu determino em fazer cumpro com
satisfação , determinação e prazer.”.
4- Seguindo para ombro esquerdo, formando a cruz toque no ombro e

pronuncie: VÊ GEDULAH, (a glória) dizendo: “ Eu sou o amor
incondicional. Sou a misericórdia de Deus manifestada em mim e para
mim e para todos os meus irmãos“. Amo a todos (pensar sempre no bem a
praticar).
5- Unindo as mãos no centro do peito abrindo os olhos e olhando ao redor,

tomando consciência de onde está, pronunciar LE OHLAM., (Em todos os
lugares) “ Eu agradeço por todos meus bens móveis e imóveis que tenho e
utilizo, agradeço pela honra e possibilidade por viver nesta época e nesta
família, honro meus ancestrais, agradeço por todas as pessoas e energias
as quais convivo e agradeço a tudo e a todos que estão a minha volta,
agradeço pelo meu trabalho, pela vida , pelo alimento que colocas em
minha mesa . Agradecido ( objetos, matérias e pessoas).

6- Abra os braços, formando a cruz com seu corpo, imaginando que ela se
prolonga infinitamente em todas as direções e sentidos, pronunciando .
AMÉM. ( Para todo o sempre , que assim seja)
“Neste momento deseje que toda a humanidade receba a energia e a luz
que estava canalizada para você.”
PENTAGRAMA MAIOR
1- Toque a mão direita na coxa da

perna esquerda, inspire;
2- Toque no frontal ( testa)
3- Expirando toque a mão na coxa
da perna direita e inspire;
4- Toque no ombro esquerdo, e
sem respirar toque o ombro direito;
5- Expire e toque novamente na perna esquerda;
6- Coloque as mãos, uma sobre a outra com os polegares levantados em
frente do seu chakra cardíaco ( peito), e pronuncie o nome sagrado “
Iud-Kei-Vou-Kei.”, vibre três vezes o tetragramaton, e coloque as mãos
sobre o peito, guardando essa energia.

PENTAGRAMA MENOR
Vire-se para o Oriente ( Leste) ( local onde o sol nasce). À frente do seu corpo,
como se fosse pentagrama maior, aponte a sua esquerda com as pontas dos
dedos da mão unidos, e faça como foi ensinado seguindo os movimentos
respiratórios em cada um dos passos. Após ter traçado o pentagrama a sua
frente, carregue-o dizendo em tom vibrante o nome de IAVE;
1- Vire-se para o Sul e trace o pentagrama conforme ensinado acima

carregue-o e diga: ADONAI;
2- Vire-se para oeste e trace outro pentagrama, carregue-o e diga: EHEIEH;
3- Vire-se para o norte traçando um novo pentagrama, carregue-o e diga:

AGLA
MAGEN DAVID
Formação de triângulos envolvendo a cabeça

Com a mão direita na altura da nuca, trazer para o lado esquerdo da
cabeça, traçar a base do triangulo seguindo para o lado
direito e retornar a nuca. Fechando o triângulo e dizer a
palavra: MEM
Com a mão esquerda a frente traçar o triangulo
começando na altura do frontal, trazer para o lado direito
da cabeça , seguir para o lado esquerdo, mover a mão
para o centro frontal e fechar o triangulo dizendo: GUIMEL
Acima da cabeça fazer movimentos circulares no sentido anti horário e
após isso soltar o braço e dizer a palavra : NUM
MEN GUIMEL NUM

ATIVAÇÃO DOS PENTAGRAMAS MENORES
Ao Leste – Arcanjo Rafael
Ao Sul – Arcanjo Miguel
Ao Oeste – Arcanjo Uriel
Ao Norte – Arcanjo Gabriel
A minha volta, brilham os Pentagramas Sagrados e sobre mim o Magen

Davi, a me iluminar e a me proteger.
Que se manifeste , que se manifesta, que se manifeste.

12 VELAS
Quando pensamos no espectro de cores no corpo humano, sempre começamos do

vermelho, na base da coluna, até chegarmos, chakra por chakra, ao topo da cabeça, num violeta
com luminosidade branca.
Mas quando começamos a trabalhar com os anjos e sua ancoragem, através da magia
cabalística das velas, fazemos o caminho oposto, como se trouxéssemos nosso anjo aqui na terra
então, começamos do branco celestial e vamos até o vermelho âncora. As cores afetam nossa
vida de maneira muito significativa, ampliando nossa percepção, tirando-nos da depressão,
facilitando a cura, acalmando nossas dores e excitando nosso apetite.
Existem estudos profundos sobre a cromoterapia, mas Goethe, que realizou estudos
inigualáveis até nossos dias, dizia que a cor é a combinação de luz e escuridão. A cor é mais que
uma decoração ou um prazer para os olhos. A cor é luz, quebrada em comprimentos de onda,
com diferentes frequências vibratórias. Um objeto que absorve toda luz e nada reflete é chamado
de negro, outro que reflete toda a luz que recebe é chamado de branco. Vemos vermelho quando
o sol atinge um objeto que absorve todas as cores do espectro menos a cor vermelha, que é
refletida de volta.
Toda cor envia uma frequência vibratória, alta ou baixa, que rapidamente cria a sensação
e experiência de calor ou resfriamento. O vermelho, por exemplo, é a onda mais longa, que tem a
vibração mais lenta. O violeta, que é a onda mais curta, tem a vibração mais rápida. Há outros
critérios, como densidade e abertura.
O Instituto Nacional de Saúde de Washington, recentemente, fez uma pesquisa onde
amebas sob a luz azul se distribuíam de forma mais espalhada no espaço enquanto que sob a luz
vermelha elas se “empilhavam” molecularmente.
Através da sensibilidade à essas vibrações, pessoas cegas podem treinar a “enxergar" as
cores.
A maioria das pessoas não se preocupa muito sobre as cores, escolhendo aleatoriamente a
cor do carro ou do vestido do dia. As civilizações antigas do Egito, Grécia, China e Tibet, assim
como as culturas indígenas, conheciam profundamente o significado e o efeito das cores, o poder
curativo e pacificador das cores. Na Europa medieval, a cor era o símbolo mais importante. Uma
cor muito usada nos rituais da igreja, o púrpura une o calor do vermelho e o frescor do azul,
produzindo harmonia e equilíbrio.
As velas são um grande instrumento de poder nas práticas mágicas, por que elas
produzem energias vibratórias ígneas (do fogo) e luminosidade. Além de gerar e irradiar um tipo
especifico de tela vibratória que, quando direcionada pela pessoa através de suas determinações e
colocadas sobre pontos riscados (mandalas e cabalas), produzem efeitos maravilhosos.
• VELA BRANCA (TRONO MASCULINO DA FÉ) - Podemos chamá-la de curinga serve

em todos os rituais desde firmar o Santo Anjo Guardião, até o uso em qualquer tipo de
ponto riscado. A vela branca é a mais pura, é a que desperta a nossa pureza essencial.
Inspira-nos à espiritualidade e à ascensão da consciência.
• VELA AZUL CLARA (TRONO FEMININO DA FÉ) - Serve nos rituais para firmar o
aspecto feminino de nosso Santo Anjo Guardião, inspira-nos, também, à espiritualidade e
à ascensão da consciência. Desperta em nós a tranquilidade, paz, elevações de bons
sentimentos, acalma a mente.
• VELA AZUL ESCURA OU INDIGO (TRONO MASCULINO DA LEI) - Despertar
intuição, clarividência, bons pensamentos e ativar a glândula hipófise.
• VELA VERMELHA (TRONO FEMININO DA LEI) - Usada para despertar os poderes
mentais, ajudando o aperfeiçoamento da intelectualidade, aumentando a inteligência,
tornando aquilo que pedimos mais claro para nós, além de melhorar nossa memória. Ela
atrai forças e seres ligados a este plano, auxiliando a comunicação mental entre as
entidades e os seres que se afinam, é usada para prosperidade.
• VELA ROXA (TRONO MASCULINO DA GERAÇÂO) - Aumenta a nossa criatividade,
nossa percepção.
• VELA LILÁS (TRONO FEMININO DA GERAÇÂO) - Usada na purificação de nosso
corpo astral, ajudando a queimar nossos karmas, ligado aos mestres da Fraternidade
Branca, principalmente a Saint-Germain com seu raio violeta cuja missão terrena é ser o
mestre deste período difícil que atravessamos e sua responsabilidade é purificar aqueles
seres que estão buscando o caminho da evolução Espiritual.
• VELA ROSA (TRONO MASCULINO DO AMOR) - Possui forte ligação com as forças
do coração: amor, afeto, romantismo, carinho e abnegação. Atrai as forças e seres ligados
a este plano sutil. É a vela que nos traz a alegria de servir a Deus e ao próximo.
• VELA AMARELA (TRONO FEMININO DO AMOR) - Nos põe em contato com as
forças terrestres e equilibra o chakra básico; age irradiando e gerando energia de
procriação e sobrevivência, nos conecta com a beleza física e o desenvolvimento de
nossas percepções sensoriais e nos faz contatar com os seres e forças dos planos
materiais.
• VELA VERDE (TRONO MASCULINO DO CONHECIMENTO) - Verde é vida,
desperta a vitalidade, recupera nossa energia vital. É também usada para fertilizar pessoas
com dificuldade de concepção, ela tem poderes de atrair para nós a abundância e realizar
nossos sonhos e ideais.
• VELA MAGENTA (TRONO FEMININO DO CONHECIMENTO) - Ela tem a
capacidade de concentrar forças e poderes atuando em nosso aprendizado e raciocínio.
• VELA MARROM (TRONO MASCULINO DA JUSTIÇA) - Rege a razão, a lógica, o
equilíbrio em todos os aspectos da vida.
• VELA LARANJA (TRONO FEMININO DA JUSTIÇA) - Reforça a nossa lógica e a
razão nos aterrando no dia a dia, nos trazendo mais vitalidade e energia, aumentando a
nossa praticidade.
• VELA PRETA - Vamos acabar com o preconceito em relação à vela preta, pensando que
ela é para fazer o mal, como sabemos, bem ou mal é relativo, pois sabemos o que é bom
para um, pode não ser bom para outro, nós devemos nos basear na lei da relatividade e
dualidade de tudo que nos rodeia. A cor preta funciona como uma grande devoradora de
energias, tanto boas como más, bem como irradia as mesmas energias.
• VELA VERMELHA-PRETA BICOLOR (TRONO DA VITALIDADE E DOS
DESEJOS) – Atua em nosso físico e na nossa sexualidade.
• VELA PRETA-BRANCA BICOLOR (TRONO MASCULINO DA EVOLUÇÃO) –
Atua favorecendo nosso aperfeiçoamento e nossa evolução.
• VELA VERDE-PRETA BICOLOR (TRONO FEMININO DA EVOLUÇÃO) – Também
favorece nosso aperfeiçoamento e evolução.

Quando adquirirmos nossas velas, para iniciar nosso ritual, devemos estabelecer uma
conexão com elas, através de uma unção. Palavra antiga, que significa colocar um pouco de
azeite ou óleo bento na ponta dos dedos e abençoar alguma pessoa ou objeto.
A unção das nossas velas pode ser feita com um simples óleo (milho, girassol, azeite de
oliva) que tenhamos em casa e que, através da sinceridade de propósito do nosso coração,
transformamos em sagrado.
Esse gesto da unção serve para estabelecer um contato profundo com a nossa psique, para
que consigamos nos concentrar e fazermos o nosso pedido da maneira mais clara e consciente
possível.
12.1 CURIOSIDADES SOBRE AS VELAS
Quando as velas choram:
• Do Norte – Precisa de direção

• Do Sul – Conexão com seu mestre DEUS
• Do Leste – Precisando de mais luz
• Do Oeste – Deixar as coisas irem – Desapego
Muitos livros falam de crendices em relação como as velas se comportam quando acesas.
Uns dizem que velas que não acendem prontamente significa mal augúrio; outros, que uma vela
instável, cuja chama aumenta e diminui significa que seu anjo está vacilante (e sua mente
também); enquanto outros falam que velas que soltam fagulhas no ar significa um desejo de
comunicação através de alguém que será colocado no seu caminho. Outros ainda falam que velas
que choram significam que o anjo tem dificuldade de realizar seu pedido.
Bem, todos sabem que a realidade é aquilo que percebemos como tal. Tudo são projeções
da nossa mente, e se transformam em coisas reais à medida que acreditamos nelas. Devemos
tomar muito cuidado com aquilo que colocamos em nossa mente; onde está nossa mente está
nosso coração, nossa verdade.
Numa coisa as tradições são unânimes: em relação a apagar velas. Elas dizem que não
devemos soprá-las porque esgotamos o nosso ar vital e reduzimos nosso tempo de vida. Pelo
menos é nisso o que os tibetanos acreditam - eles nunca sopram uma vela, mesmo de aniversário,
comemorativas. Eles as apagam com um abafador, ou com um vento provocado por um leque.
Afinal, os tibetanos são o povo do mundo mais devotado ao cântico de mantras, aprimorando o
ar vital. E no sistema de crenças deles, o sopro tem um significado muito profundo.

13 TRONOS DE D’EUS
Consta na Carta de São Paulo aos colossenses (1,16) e em Efésios (1,21): “Tronos são
Divindades que nos dão sustentação e nos auxiliam em nossa evolução espiritual.” São
mensageiros do Criador que atuam em nossos ciclos evolutivos, emanando sua luz, colaborando
para o aperfeiçoamento das nossas faculdades mentais e toda nossa herança genética divina.
No momento da Criação éramos apenas uma centelha luminosa que pulsava
continuamente. É neste momento que começa a atuação dos Tronos: somos atraídos por seus
magnetismos mentais divinos e somos ligados às suas ondas mentais que passam a nos a
“alimentar” dali adiante e para sempre.
Os Tronos regem nossa evolução e nossos conhecimentos, são responsáveis pela nossa
natureza íntima ou nossa personalidade.
Como tudo em nosso Universo possui polaridades, os Tronos também se dividem em
positivos – TRONOS MASCULINOS e negativos – TRONOS FEMININOS. Devemos
compreender “negativo” não no sentido literal, mas como equilíbrio de forças, tal como a energia
elétrica que precisa dos dois polos para que possa executar sua ação, se manifestar.
Os principais Tronos são:
• TRONO DA FÉ – rege a religiosidade dos seres humanos, crenças, despertar da

autoconfiança;
• TRONO DO AMOR – rege a união, a concepção da vida;
• TRONO DO CONHECIMENTO – rege o aprendizado e o raciocínio;
• TRONO DA JUSTIÇA – rege a razão, o equilíbrio em todos os aspectos da vida;
• TRONO DA LEI – rege o caráter, o direcionamento e a ordenação da criação e da
vida;
• TRONO DA EVOLUÇÃO – rege o aperfeiçoamento e nossa evolução;
• TRONO DA GERAÇÃO – rege o criacionismo, a geração e a criatividade;
• TRONO DA VITALIDADE E DOS DESEJOS – atua em nosso físico e na nossa
sexualidade.
Estes Tronos são responsáveis pela nossa união com nosso Criador, trazendo até nós a
sua Justiça Divina e sua Lei Maior administrando nosso Karma, Dharma e nossas experiências
corpóreas respeitando nosso Livre Arbítrio.
Karma: é o meio pelo qual nós vamos corrigir as falhas de nossas reencarnações
buscando a nossa evolução.
Dharma: Crédito para poder queimar etapas que só é adquirido através do bem, do amor
incondicional ao nosso próximo.

Trono Energia Signo Vela
Vitalidade Masculino
Preta e Vermelha
Desejos Feminino
Masculino Branca
Fé
Feminino Azul Clara
Masculino Marrom
Justiça
Feminino Laranja
Masculino Roxa
Geração
Feminino Lilás
Masculino Rosa
Amor
Feminino Amarela
Masculino Azul Escura

Lei
Feminino Vermelha
Masculino Verde
Conhecimento
Feminino Magenta
Masculino Preta e Branca

Evolução
Feminino Verde e Preto

14 ÁRVORE DA VIDA
É um símbolo composto, com o qual se procura representar o cosmo em toda a sua

complexidade, e também, a alma do homem nas relações que esta mantém com aquele.
Utilizamos para investigar e calcular as complexidades da existência, tanto visível como
invisível, seja na natureza externa, seja nas profundezas ocultas da alma.
“Dez são os números saídos do nada, e não o número nove, dez e não onze”. (Sepher
Yetzirah)
As religiões apresentam a Divindade sob três aspectos: o Pai, o Filho e o Espírito Santo e
a terminologia mais usada é D’eus – a união de todos os EUS. Na Árvore da Vida a Cabala nos é
apresentada sob um sistema decimal, mostrando D’eus sob dez aspectos, cada um constando de
diferentes Forças Divinas e com um Nome Divino apropriado, que não deixam de ser aspectos
do D’eus Uno. São Emanações Divinas sob dez diferentes manifestações que recebe o nome de
SEPHIRAH (plural – SEPHIROTH).
As Sephiroth são “canais” através dos quais a Energia Divina (Luz Ilimitada) flui,
permeia e se torna parte de cada coisa que existe. São ligadas entre si por 22 linhas que indicam
o caminho, perfazendo 32 pontos de meditação, estudo, conhecimento.
Assim como é possível atuar com a mente sobre qualquer parte do corpo através dos
nervos, igualmente a Mente Cósmica atua sobre as sephiroth através dos caminhos que os unem.
Os caminhos simbolizam o Sistema Nervoso Cósmico.
Correspondem a estados da consciência, ao passo que os 22 caminhos mostram as
experiências subjetivas, através das quais os iniciados transferem a consciência de uma sephirah
à outra.
O significado espiritual dos caminhos é dado pelos signos zodiacais, elementos e
planetas, que são diferentes tipos de forças atuantes. Somando os 3 elementos primordias
relacionados com as 3 letras matrizes do alfabeto hebraico (Aleph, Men, Shin), os 7 planetas
vinculados com as 7 letras duplas e os 12 signos associados as 12 letras simples, teremos os 22
símbolos que mostram os diferentes significados dos caminhos, os fatores cósmicos que operam
em cada esfera de consciência.
As 10 sephiroth sagradas têm seu próprio ponto de contato com cada um dos Quatro
Mundos da Cabala. No Mundo Aztilútico, elas se manifestam por meio dos 10 Nomes Divinos;
no Mundo Briático, manifestam-se por meio dos Dez Poderosos Arcanjos; no Mundo
Yetzirático, manifestam-se, não por meio de um único ser, mas através de diferentes tipos de
seres, chamados Hostes ou Coros Angélicos; no Mundo Assiático, manifestam-se através dos
Chakras Cósmicos ou Mundanos – a Esfera do Zodíaco: os 7 planetas e os elementos.
A primeira sephirah, KETHER, é a primeira manifestação do AIM SOPH AUR - a Luz
Infinita.
Concebamos Kether como uma fonte que flui para um recipiente, o qual, uma vez cheio,
transborda para outra fonte, que, por sua vez, enche outro recipiente e o transborda. Assim, cada
sephirah foi manifestada pelo transbordamento da anterior. Os caminhos trilhados pelas
Emanações nesses transbordamentos sucessivos são representados na Árvore da Vida por um
Relâmpago Flamejante ou por uma Espada Flamejante – Vida e Energia Divina (Diagrama I).

A Árvore se baseia em 3 pilares:
• SEVERIDADE (Boaz): Binah, Geburah e Hod;

• SUAVIDADE ou EQUILÍBRIO: Kether, Tiphereth, Yesod e Malkuth;
• MISERICÓRDIA (Jakin): Chokmah, Chesed e Netzach.
Esses três pilares podem ser correlacionados com os conceitos de Shushumna, Ida e
Pingala da Yoga. Os pilares laterais representam os dois pilares encontrados no Templo do Rei
Salomão. O Pilar da Severidade é negativo ou feminino e o Pilar da Misericórdia é positivo ou
masculino.
Antes de prosseguirmos, é necessário esclarecer o significado dos lados esquerdo e
direito da Árvore. Quando olhamos para a figura da Árvore da Vida vemos Binah, Geburah e
Hod em seu lado esquerdo, e Chokmah, Chessed e Netzach no direito; essa é a maneira pela qual
contemplamos a Árvore quando a utilizamos para representar o Macrocosmo. Mas, quando a
utilizamos para representar o Microcosmo, isto é, o nosso próprio ser, devemos dar-lhe as costas,

de modo que o Pilar Medial se equipare à coluna vertebral, o Pilar da Severidade corresponda ao
lado direito do corpo e o Pilar da Misericórdia ao lado esquerdo.
14.1 AS DEZ SEPHIROTH
Para que possamos compreender as sephiroth é fundamental entender a maneira como

foram criadas. Uma se mistura à outra, uma contêm a outra. Cada aspecto de uma se manifesta
na outra. Lembrando que o Nome Divino é o ponto de conexão da sephirah com o Mundo de
Atziluth; o Arcanjo é o ponto de conexão com o Mundo de Briah; a Hoste Angelical é o ponto de
conexão com o Mundo de Yetzirah e o Chakra Mundano é o ponto de conexão com o Mundo de
Assiah.
Apresentaremos as sephiroth dividas com suas principais características, Nomes Divinos,
expressões, Mercabares, mas, é necessário aprofundar esse estudo, vivenciar os rituais da Árvore
da Vida, fazer a conexão com seus Mercabares para auxiliar na compreensão desse
conhecimento:

KETHER – COROA (Kaph Tav Resh)
É a manifestação primária daquilo que é Imanifesto, representado na Árvore da Vida
pelos três véus. Situado no alto do pilar médio, do equilíbrio, tem por título a Coroa. É a fonte
pura de toda a energia, a Unidade. É a gênese de todas as emanações canalizadas pelas outras
sephiroth.
NOME DIVINO: EHEIEH (Eu Sou) – que atua em Atziluth.
ARCANJO: METATRON – Que atua através do Mundo de Briah. É o mediador divino
entre Atziluth e os demais planos.
HOSTE ANGELICAL: SERAFINS – “CHAIOT HA KADOSH” - Seres Santos,
inteligências providenciais; são os espíritos mais próximos da Divindade. Atuam em Yetzirah.
CHAKRA CÓSMICO: Primeiros redemoinhos – Nebulosas. Atuam em Assiah.
VIRTUDE: A realização da grande obra.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: Crânio e Chakra Coronário.
SÍMBOLOS: O ponto, a Coroa.
CARTAS DO TARÔ: Os Ases (A). O Mago.
CHOKMAH – SABEDORIA (Cheth Kaph Mem Hei)

É a sabedoria, é o salto quântico da intuição. Chama-se Inteligência Iluminadora, é a
Coroa da Criação, o Esplendor da Unidade, que a iguala. Está exaltada sobre todas as cabeças e
os cabalistas a chamam de SEGUNDA GLÓRIA. Possui energia do fogo, associada à
masculinidade. Representa O Pai Supremo.
NOME DIVINO: IAH (Senhor de todas as coisas)
ARCANJO: RAZIEL – O “Arauto da Deidade”, a Força Criativa.
HOSTE ANGELICAL: QUERUBINS – “AUPHANIM” (Ophanim) - Formas ou Rodas,
movedores das rodas estreladas (nebulosas) que desenvolveram o caos.
CHAKRA CÓSMICO: o Zodíaco.
VIRTUDE: Devoção.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: Hemisfério Cerebral Esquerdo.
SÍMBOLOS: O YUD 
do Tetragramatom, o cetro do poder.
CARTAS DO TARÔ: Todos os Dois (2). O Imperador.
BINAH – ENTENDIMENTO (Bet Yud Nun Hei)

A Terceira Inteligência chama-se Inteligência Santificadora, Fundamento da Sabedoria
Primordial; chama-se também Criadora da Fé, e suas raízes são o Amém. É a Mãe da Fé. O
primeiro aspecto feminino manifestado, a mãe da forma. É o entendimento interno, independente
da razão. Possui a energia da água associada à feminilidade.
Binah é a raiz da fé e a chave para a Magia. A chave da Magia é a criação de formas ou
canais para a manifestação de forças, e Binah é a Mãe da Forma.
NOME DIVINO: IAVÉ ELOHIM (D’eus e Deusa)
ARCANJO: TZAPHKIEL – Guardião dos arquivos da evolução; é o que intervém na
disciplina e regeneração; é o corretivo, do Tikun reajustador. Preside sobre todos os planos do
Cosmos, é também o Altar da Manifestação.
HOSTE ANGELICAL: TRONOS – “ARALIM” – Mantêm a forma da matéria.
CHAKRA CÓSMICO: Saturno.
VIRTUDE: Silêncio.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: Hemisfério Cerebral Direito.
SÍMBOLOS: A Taça ou o Cálice.
CARTAS DO TARÔ: Todos os três (3). A Imperatriz.
CHESSED – MISERICÓRDIA (Cheth Samech Dalet)

O quarto caminho chama-se Inteligência Coesiva ou Receptiva, porque contêm todos os
Poderes Sagrados, dele emanando as virtudes espirituais com as suas essências mais requintadas.
Representa o desejo de compartilhar incondicionalmente e a generosidade sem preconceitos, a
extrema compaixão. É o ponto de encontro entre Logos e a Humanidade.
NOME DIVINO: EL (D’eus)
ARCANJO: TZADKIEL – Justiça de D’eus.
HOSTE ANGELICAL: DOMINAÇÕES – “CHASMALIM” - São os executivos, os
governantes de todos os grupos angelicais situados além deles. Os domínios decidem o que deve
ser feito para cumprir a vontade divina, incluindo as obrigações cotidianas.
CHAKRA CÓSMICO: Júpiter.
VIRTUDE: Obediência.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: O braço esquerdo.
SÍMBOLOS: O Cajado, o Bastão, o Cetro.
CARTAS DO TARÔ: Todos os Quatros (4). A Papiza.
MERKABAH: Abrahão – Ele foi o canal que manifestou a inteligência de Chesed neste
mundo ao abrir sua tenda para os quatro cantos do mundo, mostrando gentileza com todas as
pessoas; isto trouxe a energia de Chesed para o mundo. Segundo a Cabala, ao pronunciarmos o
nome de Abrahão, conectamos com a energia que foi por ele revelada.
GEBURAH – FORÇA DE VONTADE (Guimel Bet Vav Resh Hei)

A quinta sephirah representa: força de vontade, a fortaleza, a bravura. É o julgamento.
Chamado de Inteligência Radical porque une o Entendimento de Binah com a Sabedoria de
Chokmah.
NOME DIVINO: ELOHIM GIBOR (D’eus Onipotente)
ARCANJO: KHAMAEL – A mão direita de D’eus ou o Punidor, protetor dos que se
sentem injustiçados.
HOSTE ANGELICAL: POTESTADES – “SERAPHIM” – As Serpentes de Fogo. Os
anjos do nascimento e da morte pertencem a essa categoria. Provavelmente foram os primeiros
anjos a serem criados por Deus em ordem de ocupar os confins das regiões entre o primeiro e o
segundo céus. Como guardas celestiais, seu caminho é vigiar alguma possível infiltração
diabólica. Eles lutam para manter o equilíbrio no universo.
CHAKRA CÓSMICO: Marte.
VIRTUDE: Coragem.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: O braço direito.
SÍMBOLOS: A Rosa de Cinco Pétalas, a Espada, a Lança.
CARTAS DO TARÔ: Todos os Cincos (5). Chave, o Hirofante.

MERKABAH: Isaac – Quem é corajoso sobrepõe-se à sua inclinação ao mal. Quando
Abrahão, cumprindo ordens do Senhor, quis sacrificar seu filho Issac, ele aceitou o desejo de seu
pai e se sobrepôs ao seu próprio desejo.
TIPHERET – BELEZA (Tav Pei Aleph Resh Tav)

O sexto caminho é chamado Inteligência Mediadora, porque nela estão multiplicadas as
influências das emanações e faz com que essas influências se expandam nos canais de todas as
bênçãos, aos quais elas estão unidas por essência. Ocupa o lugar de mediador entre o macro e o
microprosopus; é o ponto de contato entre a personalidade e o Eu Superior.
NOME DIVINO: IAVÉ ALOAH VA DAATH (D’eus manifestado na mente)
ARCANJO: RAFAEL – O Divino Médico, que está ligado à tudo que diz respeito a vida
e a saúde. Iluminando espiritualmente e revitalizando as energias da aura.
HOSTE ANGELICAL: VIRTUDES – “MALACHIM” – Reis. Agentes curadores, têm a
capacidade de transmitir grande quantidade de energia divina. Imersas na força de Deus, as
virtudes derramam bênçãos do alto, frequentemente na forma de milagres. Conhecidos como os
brilhantes, as virtudes são sempre associadas aos heróis e àqueles que lutaram em nome de Deus
e da Verdade. São chamadas quando se necessita de coragem.
CHAKRA CÓSMICO: Sol.
VIRTUDE: Devoção à Grande Obra.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: O Peito, o Coração, o Chakra Cardíaco.
SÍMBOLOS: A Rosa Cruz.
CARTAS DO TARÔ: Todos os Seis (6). O Mundo.
MERKABAH: Jacob – Neto de Abrahão, filho de Isaac e pai de José. Formou as 12
Tribos de Israel. “Príncipe de D’eus”.
NETZACH – VITÓRIA (Nun Tzadik Cheth)

A Inteligência Oculta. Refere-se às polaridades, cuja finalidade é estabelecer correto
relacionamento humano, gerar a amizade, cuida do relacionamento do humano para com a
Divindade. Expressa os sentimentos, as emoções.
NOME DIVINO: IAVÉ TZEBAIOTH (Deus dos exércitos)
ARCANJO: HANIEL – A Graça de D’eus, a sabedoria no inter-relacionamento com
todas as coisas.
HOSTE ANGELICAL: PRINCIPADOS – “ELOHIM” - os Deuses ou Enviados de Deus;
produzem os vegetais, governam a natureza.
CHAKRA CÓSMICO: Vênus.
VIRTUDE: Desprendimento.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: Os Rins, Quadril e Pernas.
SÍMBOLOS: A Rosa, a Lâmpada.
CARTAS DO TARÔ: Todos os Setes (7). A Estrela.
MERKABAH: Moisés – Trouxe vida eterna para o Universo, largou tudo por uma nação
e pela fé manifestando o altruísmo.

HOD – GLÓRIA (Hei Vav Dalet)
O oitavo caminho é chamado A Inteligência Absoluta ou Perfeita. À essa sephirah
pertencem as Formas Divinas, animadas por Netzach que lhes dá vida. Preside o raciocínio
mental, lógico e científico.
NOME DIVINO: ELOHIM TZEBAIOTH (Deuses das Hostes)

ARCANJO: MIGUEL – O Semelhante à D’eus. É o Arcanjo da Proteção contra as hostes
negativas de Klipot (cascas). É o dispersador das forças da escuridão.
HOSTE ANGELICAL: ARCANJOS – “BENI ELOHIM” – Os Filhos de D’eus, crianças.
CHAKRA CÓSMICO: Mercúrio.
VIRTUDE: Ética, veracidade.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: O Quadril e as Pernas.
SÍMBOLOS: Nomes e Versículos.
CARTAS DO TARÔ: Todos os Oitos (8). Enamorados.
MERKABAH: Aarão – Quando servia no Tabernáculo sua presença mostrava a Glória de
D’eus. Tinha o dom da palavra e a capacidade de organizar.
YESOD – FUNDAMENTO (Yud Samech Vav Dalet)

A Inteligência Pura. Purifica as Emanações, prova e corrige o desenho de suas
representações e a unidade segundo o qual elas estão dispostas, sem diminuí-la nem dividi-la.
Refere-se ao Mundo Etérico. O Duplo Etérico é a reprodução exata do físico, permeando-o
completamente. Se quisermos fazer uma modificação da saúde, temos que alterar a imagem
etérica, a de Yesod, pela concentração, visualizando uma imagem perfeita da situação em vista.
Funciona como um reservatório onde todas as Inteligências emanam seus atributos que são
misturados, equilibrados e preparados para a revelação material. Representa a sensação física,
mental e espiritual.
NOME DIVINO: SHADDAI EL CHAI (O D’eus Vivo Todo Poderoso)
ARCANJO: GABRIEL – O Ser Poderoso de D’eus que favorece a clarividência.
HOSTE ANGELICAL: ANJOS – “QUERUBIM” – Os Anjos Iluminados.
CHAKRA CÓSMICO: Lua.
VIRTUDE: Independência.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: Os Órgãos Reprodutores.
SÍMBOLOS: Os perfumes, os sonhos.
CARTAS DO TARÔ: Todos os Noves (9). O Enforcado.
MERKABAH: José – Filho de Jacob e Raquel; tinha o dom de prever, adivinhar,
interpretar. Foi traído e vendido pelos irmãos, tornou-se ministro do Faraó. Resistiu às tentações
e representa a lealdade. Conduziu o povo da Terra Santa ao Egito.
MALKUTH – O REINO (Mem Lamed Kaph Vav Tav)

A Inteligência Resplandecente. Quando o Supremo Arquiteto emitiu o Seu plano,
estendeu-o até Malkuth, que é a esfera da Terra e de tudo o que é visível, manifesto. A Terra é
um ser vivo, cuja evolução acompanha a da humanidade; quando esta atingir o zênite da
evolução, também a matéria física se tornará mais pura, espiritualizada e vitalizada, mais
maleável e fácil de ser dominada e dirigida pelo espírito. Este pode existir sem a matéria, porém,
depende desta para se adiantar na senda evolutiva.
Representa cabalisticamente o Reino, ou seja, a sephirah governada por um Rei o qual o
título é Microprosopo, que consiste nas seis Sephiroth centrais, com exceção das três superiores,
sendo assim a sephirah da manifestação dessas seis centrais, as quais, por sua vez, emanam das
três superiores. Portanto, tudo termina em Malkuth, assim como tudo começa em Kether.
NOME DIVINO: ADONAI HÁ ARETZ (Senhor da Terra)

ARCANJO: SANDALPHON – Arcanjo do Karma.
HOSTE ANGELICAL: “ISHIM” – Almas do Fogo ou Partículas Ígneas.
CHAKRA CÓSMICO: Elementos (ar, fogo, terra e água).
VIRTUDE: Discriminação.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMO: Os pés, o ânus.
SÍMBOLOS: A cruz de braços iguais, o círculo mágico, o triângulo de arte.
CARTAS DO TARÔ: Todos os Dez (10). Senhores e senhoras do baralho (K e Q).
MERKABAH: David – Bíblico rei judeu nascido em Belém, na Judéia, tido como
fundador do poder militar judaico e símbolo da aliança entre Deus e seu povo. Seu nome
significa “amado” ou “predileto”. Sua história é narrada na Bíblia, nos livros I e II de Samuel.
Harpista na corte do rei Saul, primeiro rei de Israel, na guerra contra os filisteus, armado com
uma funda, matou Golias, o gigantesco campeão dos inimigos.
DAATH – CONHECIMENTO
No diagrama que representa a Árvore da Vida, o Relâmpago Brilhante procede de Kether
e caminha para fora e para baixo, no sentido da direita, alcançando Chokmah e daí retornando
horizontalmente, à esquerda, até Binah. O resultado é uma figura triangular, que recebe o nome
de Triângulo das Três Supremas, ou Primeira Trindade, o qual é separado das demais Sephiroth
pelo Abismo (Daath), que a consciência humana normal não consegue cruzar. Aqui estão as
raízes da existência, ocultas aos nossos olhos.
Daath resulta da conjunção de Chokmah e Binah, simbolicamente o Pai Supremo (Abba),
desposa a Mãe Suprema (Ama) e Daath é o resultado dessa união. Está situada no ponto em que
o Abismo corta o Pilar Medial, e que no Pilar Medial se localiza o caminho que a consciência
trilha para o despertar.
Em Daath reside o segredo tanto da geração quanto da regeneração, a chave para a
manifestação de todas as coisas por meio da diferenciação em pares de opostos e da sua união
num terceiro elemento.
NOME DIVINO: Uma conjunção Jeovah e Jeovah Elohim.
ARCANJO: Os Arcanjos dos quatro pontos cardeais (Rafael, Miguel, Uriel, Gabriel).
CHAKRA CÓSMICO: Plutão.
VIRTUDE: desapego, perfeição da justiça e aplicação de virtudes das mesmas na
personalidade e confiança no futuro.

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Fortune, Dion, A Cabala Mística. Ed. Pensamento, São Paulo, 1985.
• Saltoun, Joseph, Sabedoria da Cabala I. Kabbalah Centre, São Paulo, 1999.
• Berg, Rav, O Poder da Cabala. Kabbalah Centre, São Paulo, 2000.
• Curso de Alta Magia Kabalística, Soberano Colégio dos Magos. Rio de Janeiro, 1988.
• Goddard, David, A Magia Sagrada dos Anjos. Ed. Pensamento, São Paulo, 1996.
• Berg S., Rav Philip, Astrologia Cabalística. Ed. Imago, Rio de Janeiro, 2001.
• Chopra, Deepak, O Caminho do Mago. Ed. Rocco, Rio de Janeiro, 1999.
• Franchi, Maria Tereza, Mundo Angelical. Ed. Berkana, São Paulo, 1994.
• Buonfiglio, Mônica, Anjos Cabalísticos, Oficina Cultural Esotérica Ltda, 1993.


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CURSO DE

3.1 Origem Cósmica ...................................................................................................................... 02

4. Causa e efeito .......................................................................................................................................... 04

6.1 Nome Sagrado de Deus ........................................................................................................... 11

6.2 72 Nomes de Deus ................................................................................................................... 11

7. Anjos e Arcanjos ..................................................................................................................................... 12

7.1 O Reino dos Anjos ................................................................................................................... 14

7.2 As Esferas Angelicais .............................................................................................................. 14

7.3 Localizando seu Anjo............................................................................................................... 15

8. O Rosário de Intenções ........................................................................................................................... 19

10. Oberó .................................................................................................................................................... 21

11. Proteções Pessoais ................................................................................................................................ 22

11.1 Cruz Cabalística ..................................................................................................................... 22

11.2 O Pentagrama ......................................................................................................................... 23

11.2.1 Ritual do Pentagrama Maior........................................................................................ 25

11.2.2 Ritual dos Pentagramas Menores ................................................................................ 26

11.3 Magem David ......................................................................................................................... 27

12. Velas ..................................................................................................................................................... 28

12.1 Curiosidades sobre as Velas ................................................................................................... 30

13. Tronos de D’eus .................................................................................................................................... 31

14. Árvore da Vida...................................................................................................................................... 33

14.1 As Dez Sephiroth ................................................................................................................... 35

15. Referências Bibliográficas .................................................................................................................... 41

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• SEPHER YETZIRAH – também conhecido como o “Livro da Formação”, escrito

• ZOHAR – “Livro do Esplendor”, revelado no século XIII, cuja autoria é atribuída

✓ Cabala Prática - trata da magia, seus instrumentos e cerimoniais;

1.3 ORIGEM CÓSMICA

O Zohar (Livro do Esplendor) abrange comentário bíblico em grande quantidade e insight

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As Sephiroth se manifestam harmoniosamente em Quatro Mundos ou realidades

• ATZILUTH (Mundo Arquetípico, Mundo das Emanações, Mundo Divino) –

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É uma palavra hebraica que significa CORREÇÃO.

• Identificar nossas fraquezas do passado;

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• TRÊS LETRAS – MATRIZES. São: ALEPH, MEM e SHIN.

• DOZE LETRAS – SIMPLES (um som). São: KUPH, TZADIK, AYIN,

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a Beth h Teth r Ayn

b Guimel i Iud t Phei

c Dalet k Kaph v Tzadik

d Hei l Lamed w Kuph

e Vav n Mem x Resh

O valor semântico das letras nos indica os significados simbólico e espiritual:

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do alfabeto. Exprime estabilidade e o homem como unidade coletiva.

• BET - designa interior e o ativo, o poder plasmante, o germe, a

paternidade, o Criador, a habitação, o objeto central.

• GUIMEL - é o sinal do organismo, expressão de envolvimento material

do corpo, seus órgãos e suas funções.

• DALET - denota a natureza divisível, abundância, divisão, nutrição.

• HEI - é o símbolo de fôlego, princípio vivificador, vida absoluta e de

• ZAIN - designa a tendência, o esforço dirigido a um fim determinado, a

causa final, a refração luminosa, a indicação.

• CHETH - é sinal da existência elementar, rudimentar, proptoplástica,

exprime também equilíbrio, ideia de calor, trabalho e ação moral e legislativa.

• TETH - Indica resistência a proteção, teto, abrigo, refúgio,

conservação, renovação, os dois princípios: o bem e o mal.

• YUD - quando vogal, simboliza a Divindade (é o mais alto dos sons

vogais); é imagem da manifestação potencial, duração espiritual, eternidade e do

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