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Há mais de 16 mil espécies em extinção, não podendo falarmos de todas elas, vamos no entanto
fazer uma abordagem a algumas espécies.
Em dois anos, 53 novas espécies ficaram em vias de extinção. O urso polar, o hipopótamo e a raia
passaram a figurar na lista dos animais que podem desaparecer devido ao aquecimento global e à
caça excessiva.
Os números são da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN): actualmente, 16 119
espécies de animais ou de plantas estão em vias de extinção. Um aumento significativo face a
2004, altura em que os números apontavam para 15 589. A actualização da lista vermelha revelou
ainda que 784 espécies estão oficialmente declaradas extintas e 65 só podem ser encontradas em
cativeiro.
Pela primeira vez, o urso polar e o hipopótamo fazem parte das espécies ameaçadas. Se o grande
inimigo dos ursos é o aquecimento global, que pode vir a ser responsável por um declínio de 50 a
100 por cento da sua população, no caso dos hipopótamos, a caça furtiva provocou uma queda de
95 por cento destes animais, apenas em uma década, especialmente na Republica Democrática do
Congo e na Zâmbia.
Outra das situações preocupantes diz respeito à gazela dama, do Sara. Neste caso a população
de animais diminuiu 80 por cento na última década.
Achim Steiner, director da organização, alertou para o grande impacto que a situação tem na
capacidade de recuperação dos ecossistemas. Uma das situações mais criticas está localizada no
Mediterrâneo. De acordo com o relatório, existem 34 focos críticos de biodiversidade e cerca de 25
mil espécies, das quais 60 por cento não se encontram em mais nenhum lugar do Mundo. Para
controlar a situação, várias organizações ambientais lutam para que os países reduzam as emissões
de gases de efeito de estufa, diminuindo o aquecimento global.
GAZELA DAMA DO SARA
A caça não controlada fez com que a população desta espécie de gazelas diminuísse cerca de
80 por cento nos últimos 10 anos. A degradação do habitat contribuiu de igual forma para que, nos
dias de hoje, restem apenas 500 animais em estado selvagem.
LINCE IBÉRICO
Considerado o felino mais ameaçado do mundo, está classificado como espécie em perigo de
extinção pelos Livros Vermelhos de Portugal, Espanha e IUCN. Entre as principais ameaças podem
destacar-se a destruição dos habitats, para além da caça.
TIGRE
Dos 100 mil tigres existentes, restam actualmente menos de 7 mil exemplares em liberdade. A
caça é a principal responsável pela diminuição da espécie. Isto porque tudo serve para fazer
comércio, desde os ossos deste grande felino até à sua pele.
PANDA GIGANTE
Em 2000, já só restavam qualquer coisa como mil animais em liberdade. As alterações
climáticas, a ausência de bambu – principal fonte de alimento da espécie – e a caça são os grandes
responsáveis pelo desaparecimento do popular panda gigante.
RINOCERONTE NEGRO
Desde 1970 que o número de rinocerontes negros tem sofrido uma queda considerável. Dos 65
mil animais já só restam cerca de 3 mil em liberdade. Uma queda superior a 96 por cento devido à
caça para retirar os dois chifres, supostamente com propriedades medicinais.
HIPOPÓTAMO
Estima-se que nos últimos dez anos, a população de hipopótamos tenha sofrido uma redução de
95 por cento. Uma das situações mais graves localiza-se na Republica Democrática do Congo, onde
a caça dos animais para retirar os dentes tem tido efeitos dramáticos.
URSO POLAR
Graças ao aquecimento global, o urso polar, está pela primeira vez incluída na lista das
espécies ameaçadas. Com o gelo a derreter, calcula-se que nos próximos 100 anos esta espécie de
urso tenha um declínio de 50 a 100 por cento da sua população.
DIABO-DO-MAR (MANTA)
Graças à indústria pesqueira, este gigante devorador de plâncton corre o risco de desaparecer
dos mares. Os baixos índices de reprodução da espécie também contribuem para a diminuição da
população.
BALEIA AZUL
Antes da pesca ao gigante dos mares, na primeira metade do século XX, existiam 206 mil
baleias azuis no mundo. Em 1980 o número desceu para 6500 e dez anos depois para 3 mil.
TUBARÃO BRANCO
Temido por muitos, o tubarão branco pertence à lista de espécies em vias de extinção devido à
caça para satisfazer a procura da sopa de barbatana de tubarão, especialmente no continente
asiático. Tem uma das mais baixas taxas de procriação entre os peixes.
O MORCEGO- DE -FERRADURA-GRANDE
(Rhinolophus ferrumequinum)
INTRODUÇÃO
Os morcegos são os únicos mamíferos com capacidade de voo, devido à transformação dos braços
em asas. Pertencem à ordem Chiroptera, palavra que significa mão transformada em asa.
A ordem Chiroptera possui actualmente quase 1.000 espécies, representando cerca de um quarto
de toda a fauna de mamíferos do mundo. Esta ordem esta dividida em duas subordens:
Megachiroptera e Microchiroptera. A subordem Megachiroptera está restrita ao Velho Mundo
(África, Ásia e Oceânia). Nesta subordem encontram-se os maiores morcegos do planeta, dentro da
subordem Microchiroptera estão os morcegos europeus.
A maior das cinco espécies europeias de morcegos-de-ferradura, é o morcego-de-ferradura-grande,
tem o tamanho de uma pequena pêra e encontra-se em toda a Europa, desde o Reino Unido até à
Grécia, ocupando quase exclusivamente grutas e minas.
O morcego-de-ferradura-grande vive em grupo, pesando apenas 14 a 34g, tem um comprimento de
6 a 7 cm e de asas 30 a 35 cm.
Atingindo uma longevidade até 30anos, os machos atingem a maturidade sexual com cerca de 2-3
anos, as fêmeas um pouco mais tarde, cerca de 4-8 anos. Acasalando no Outono e com um período
de gestação de 9 meses, a fêmea dá à luz, geralmente, uma cria.
Um Morcego Singular, com o Nariz para o Som
Apesar de não ser uma beleza da natureza, o morcego - de ferradura - grande é extraordinário. O
estranho apêndice nasal em forma de U é uma parte crucial do sistema de ecolocalização e
permite-lhe navegar e detectar presas no escuro.
Este morcego é também notável pela sua raridade está quase extinta em regiões da sua
distribuição.
Nascido dentro das asas
O descendente único nasce no poleiro maternidade das fêmeas, onde podem estar entre 50-500
fêmeas residentes.
O nascimento ocorre muitas vezes ao pôr-do-sol, com a mãe pendurada de cabeça para baixo pelos
pés.
A cria emerge para dentro das pregas protectoras das suas curtas e amplas asas.
O recém-nascido abre os olhos após cinco dias. Alimenta-se do leite da mãe e quando tem 1 mês
de idade, começa a apanhar insectos. Cerca de 3 semanas mais tarde, a cria é desmamada e é
deixada aos seus próprios cuidados.
Pendurados
As fêmeas do morcego- de- ferradura- grande juntam-se em grandes colónias com a sua
descendência, enquanto os parceiros se juntam em colónias de machos mais pequenas. Os locais de
colónias estivais incluem os telhados de casas e celeiros abandonados, aquecidos pelo sol. No
inverno, encontra locais mais abrigados, onde hiberna.
Os machos, sendo mais pequenos e por isso mais afectados pelas mudanças de temperatura, podem
acordar da hibernação e viajar até 30km para encontrar um local mais quente.
O TITI-DE-BIGODES
(Saguinus imperador)
Talvez um dos mais pequenos primatas existentes, de 23 a 26cm de comprimento e uma cauda de
35 a 42cm, o sociável titi-de-bigodes é uma figura cómica, pesando apenas 250 a 500g. Com um
espesso bigode branco pendurado até aos ombros, este macaco em miniatura é imediatamente
reconhecido quando salta através das árvores, nas regiões do Sudoeste do Peru, Noroeste da Bolívia
e Noroeste do Brasil, na enorme floresta tropical de chuvas da Amazónia.
Nascimento em comunidade
Dieta leve
Grande parte da dieta do titi-de-bigodes é composta por frutas, flores e néctar. Dado o seu baixo
peso pode sentar-se na extremidade dos ramos e ter acesso a áreas onde outros macacos mais
pesados não podem chegar. Os tamarins são omnívoros e muita da proteína na sua dieta vem de
invertebrados como o louva-a-deus, bicho-pau, gafanhotos, formigas, escravelhos, borboletas e
aranhas.
Trepa silenciosamente a um ramo antes de o puxar para a boca e apanhar um insecto. Os titis-de-
bigodes raramente rejeitam uma oportunidade de comer e devoram pequenas rãs e lagartos.
Também assaltam ninhos de aves para roubar ovos.
Desalojados
O seu bigode característico tornou o titi-de-bigodes um alvo popular do comércio para jardins
zoológicos e muitos foram capturados ao longo dos anos.
No entanto, a maior ameaça para a espécie vem do desbravamento da floresta de chuvas que levou
à destruição de numerosas populações de tamarins. O aumento da população humana levou a que
muitas pessoas se tenham mudado para zonas construídas da floresta de chuvas e milhões de
hectares são desbravados para dar lugar a mais estradas e casas. Os agricultores locais também
desbravam pequenas regiões da floresta para cultivar produtos de elevado valor económico.
Descrição
O titi-de-bigodes é cinzento com patas escuras, o dorso é sarapintado por pêlos amarelos e a
cauda é cor de ferrugem.
Longa cauda laranja viva, não é preênsil (capaz de agarrar), mas ajuda a equilibrar quando trepa
às árvores e salta de ramo em ramo.
GORILA DA MONTANHA
(Berengei)
Descrição
É o maior dos primatas, os machos pesam 140 a 180kg e chegam a medir 1,70m, as fêmeas são
menos robustas, pesando de 70 a 100kg e medindo cerca de 1,50m. Têm uma cor negra, excepto os
machos adultos que têm uma “veste” nas costas de coloração prateada e um tronco largo. A
estrutura muscular é poderosa, a cabeça é grande com a testa baixa, as orelhas são pequenas, os
braços são tão longos quanto as pernas e os pelos da parte de trás vão desde os ombros até ao
traseiro.
Comportamento
O gorila da montanha vive em grupos, cada grupo é formado por várias fêmeas, crias e um
macho dominante, de costas prateadas. Quando se sentem ameaçados o líder do grupo (macho
dominante), solta rugidos e bate com as mãos no peito.
A reprodução é durante todo o ano e o período de gestação vai de 250 a 270dias. De 4 em 4 anos as
fêmeas dão á luz uma cria, muito raramente duas. É comum observarem-se, fêmeas e crias, numa
limpeza mútua. Ao atingirem a idade de 8 anos as crias abandonam o grupo, tornando-se
independentes.
A alimentação do gorila é predominantemente herbívora, é constituída por folhas, rebentos de
bambu, fruta, cascas e também formigas. Devido a esta alimentação raramente bebem água. Um
macho adulto chega a consumir cerca de 31kg de comida por dia.
Os gorilas atingem uma longevidade de 35 anos.
Há apenas 650 gorilas da montanha no mundo. Estes enormes primatas estão em perigo de extinção
por perda do habitat, guerra e doenças, de que os humanos são responsáveis. Vivem nas florestas
das terras altas que atravessam três fronteiras nacionais da Africa central. A maioria dos gorilas da
montanha encontram-se nas montanhas vulcânicas de Virunga no Parque Nacional do Vulcão, no
Ruanda, Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo e Parque Nacional de
Mgahinga, no Uganda. Existe uma população mais pequena no Parque Nacional da Floresta
Impenetrável de Bwindi, no Uganda.
Conservação e turismo
O primeiro parque natural para os gorilas da montanha foi criado em 1925, no que era então o
Congo Belga. Mas nos anos 60, toda a protecção havia sido perdida. Uma renovada campanha de
protecção foi iniciada por uma antropóloga americana, a Dra. Dian Fossey, cujo estudo dos gorilas
nas terras altas de Virunga foi tornado famoso em filme.
Fossey foi apoiada pela Fundação Africana para a Vida Selvagem e nos anos 70, outras organizações
se tinham também juntado para formar o projecto Gorila da Montanha.
Este projecto combinava conservação e educação dos locais com uma excitante e nova iniciativa:
turismo com gorilas. A aposta ganha tornou os gorilas da montanha um recurso valioso. Em 1990 a
administração do projecto foi entregue ao governo do Ruanda. Entretanto, os grupos de
conservação formaram o Programa Internacional de Conservação do Gorila para proteger todas as
populações das montanhas de Virunda e Bwindi.
Vitimas da guerra
No final dos anos 90, a guerra civil rebentou no Ruanda e o turismo sofreu uma abrupta
interrupção. O habitat do gorila da montanha tornou-se num sangrento campo de batalha. Mais
tarde, ainda mais floresta foi perdida à medida que os desesperados refugiados cortavam milhões
de árvores para fazer fogueiras. Desde então, uma contínua inquietação civil tem rodeado os
gorilas por todos os lados e pode por em causa anos de trabalho de conservação. Um cauteloso
reabrir do turismo teve um trágico revés quando um grupo de turistas foi assassinado em Bwindi
em 1999. No entanto, no fim de 2001, foi de novo declarado aberto aos turistas, ávidos de ver este
magnifico primata em liberdade.
Vencer o calor
As focas monge passam a maior parte do ano no mar. Ficam perto da ilha onde nasceram, mas
algumas viajam grandes distâncias. Navegam a cerca de 9 km/h, mas podem triplicar a velocidade
quando estão em perigo. Apesar de toda a sua graciosidade escorregadia debaixo de água as focas não
conseguem escapar eficazmente em terra. Arrastam-se para fora de água para dar à luz e fazer a
muda. Nestas alturas contorcem-se e atiram-se sobre as praias arenosas. A gordura, que as mantém
quentes na água é tão espessa como a de uma foca polar e têm por isso de adaptar o seu
comportamento para evitar sobreaquecimento sob o abrasador sol tropical. As focas descansam na
areia molhada perto da costa, escavando um charco com água e deitando-se aí com os abdomens
expostos.
A foca monge do Havai mergulha para apanhar peixes, polvos, lulas e crustáceos. Também caça
linguados, moreias e congros que se escondem nas fendas dos corais. A pesca é uma actividade
nocturna. É conseguida com uma série de mergulhos, com cerca de 10-40 m, apesar de atingir
profundidades maiores de 175m. Uma imersão mais prolongada pode levar 20 minutos. A foca está
fisicamente adaptada para sobreviver às tremendas pressões das profundezas. Tem menos bolsas de
ar no corpo que os humanos e não sofre com as mudanças de pressão. Os músculos estão cheios de
mioglobina, uma substância rica em oxigénio e um volume elevado de sangue que ajuda a
impulsionar o fornecimento de oxigénio da foca monge.
Consequências perturbadoras
Séculos de caça dizimaram colónias de reprodução inteiras de focas monge das grandes ilhas
havaianas. Começou com a chegada dos colonos polinésios e aumentou com o carecimento da caça
comercial às focas no século XIX. Uma nova pressão surgiu durante a Segunda Guerra, quando os
Estados Unidos estacionaram a sua frota do Pacífico no Havai. Apesar das colónias de reprodução
sobreviverem nas ilhas Noroeste do Havai, estão sujeitas a perturbações crescentes. Isto leva as
fêmeas grávidas a deslocar-se para praias mais remotas e menos adequadas, resultando numa maior
mortalidade das crias. O enredamento nas redes de pesca é outra ameaça, tal como a fome resultante
da sobrepesca das suas presas. Hoje, a população da foca monge do Havai está entre os 1300-1500
indivíduos e a declinar 5% a cada ano. A sua sobrevivência depende da protecção do ambiente, que
está nas mãos do governo dos EUA.
O lar da foca monge do Havai no recife de coral, é uma reserva protegida.
Aos trambolhões
O clima tropical permite às focas monge do Havai acasalarem em qualquer altura do ano. As fêmeas
ovulam depois de dar à luz e tendem a ficar com o cio em diferentes momentos. Da mesma forma, os
machos passam muito tempo junto das praias de reprodução em busca de parceira. Quando encontra
uma, segue-a constantemente levando-a para a água para acasalar. Podem juntar-se outros machos
que a disputam ferozmente e a fêmea pode ficar ferida. A fêmea dá à luz quase um ano mais tarde
uma cria que mede cerca de 1 m. A cria mama durante 5 ou 6 semanas. Durante este período
quadruplica o seu peso de nascença, enquanto a progenitora jejua pacientemente a seu lado. No fim
do aleitamento, a cria muda a sua lanugem e fica por sua conta.
BALEIA AZUL
(Balaenoptera musculus)
Perigo de extinção
A meio do século XX, a baleia azul tinha sido caçada, levando-a quase à extinção pela sua carne e
óleo. Como espécie protegida e não tendo ainda recuperado da carnificina anterior, as baleias
correm um novo risco com o aumento da poluição. Em Julho de 2001, na reunião anual da Comissão
Baleeira Internacional, o Japão e a Noruega tentaram levantar a proibição da caça à baleia,
contrariamente à Austrália e à Nova Zelândia, que propuseram a formação de um santuário no
Pacífico Sul. Uma proposta que foi recusada, constituindo a primeira derrota desta reunião. Já
existem dois santuários de baleias: um no Oceano Índico, desde 1979 e outro no Oceano
Antárctico, desde 1994. No meio dos interesses económicos surge assim o risco da poluição que
ameaça a sobrevivência de muitas espécies. O Fundo Mundial para a Natureza afirmou que sete das
13 espécies correm risco de extinção, ao serem confrontadas com o ataque dos efluentes químicos
e dos pesticidas que são lançados ao mar. As substâncias poluentes fixam-se na gordura dos
cetáceos e, posteriormente, no leite materno que alimenta os baleotes. Mais tarde, provocam
ainda disfuncionamentos no sistema imunitário, nervoso e reprodutivo.
Entre a ameaça da poluição, contam-se ainda as colisões com os barcos, as redes de pesca, a
exploração do gás e do petróleo nas zonas de alimentação, a degradação dos habitats, a mudança
climática e o uso de equipamento sonar em embarcações de pesca, que lhes perturba a capacidade
de comunicar.
Desde 1986 que a caça à baleia está interdita e ainda assim, todos os anos, mil baleias são
abatidas. Depois disso, já foram mortas oficialmente 21 573 baleias.O Fundo Mundial para a
Natureza encoraja a «observação das baleias». Em 2000, nove milhões de pessoas em 87 países,
dedicaram-se a este tipo de observação, gerando um lucro global de um milhão de dólares, o dobro
da quantia obtida seis anos antes. Um estudo mostrou que esta actividade daria mais lucros à
economia islandesa do que uma eventual retoma da caça comercial.
Descrição
A baleia azul não é apenas a maior das baleias, é o maior animal jamais conhecido na Terra,
medindo de 20 a 30m e chegando alguns indivíduos a pesar mais de 160 toneladas. Apesar do seu
tamanho impressionante, a baleia azul é um animal pacífico. Atingindo uma longevidade de 25 a
100 anos, passa grande parte da sua vida a navegar sozinha ou em grupos de 3 ou 4 indivíduos,
atravessando os mares frios e alimentando-se nas correntes de criaturas marinhas minúsculas.
Apesar de estar protegida há 40 anos, esta a tornar-se cada vez mais numa visão rara.
Tem um corpo alongado, de coloração azul/acinzentado, manchas de azul claro espalhadas por
todo o corpo num tom que varia de indivíduo para indivíduo. Apresenta uma pequena aleta dorsal e
uma grande quantidade de sulcos longitudinais, que se estendem da região mandibular à área
subjacente das nadadeiras peitorais.
Em vez de dentes, a sua boca cavernosa contem duas fiadas de 300 ou 400 placas fibrosas, com
franjas, conhecidas como barbas, que estão implantadas no maxilar superior.
Migrantes sazonais
A maioria das baleias azuis são migratórias, viajam sazonalmente entre os seus locais de
alimentação, nos mares polares e nas águas mais quentes onde procriam. À excepção das mães e
crias, as baleias azuis são geralmente solitárias. Comunicam por grunhidos e gemidos e têm a voz
mais alta do reino animal.
A baleia azul viaja a uma velocidade de 22km/h aproximadamente. Antes de mergulhar, vem à
superfície para um gole de ar fresco. Para um mergulho mais profundo que pode exceder os 200m,
a baleia azul faz uma pirueta com as barbatanas da cauda a sair da água. Ao regressar à superfície,
a baleia sopra uma coluna de água e ar que pode atingir 9m de altura.
Reprodução
Alimentação
A dieta da baleia azul consiste inteiramente de criaturas parecidas com o camarão designadas por
krill. Esta baleia alimenta-se por filtragem, engolindo a sua presa sem mastigar. Para se alimentar,
a baleia nada por entre um cardume de krill, engolindo grandes goles de água enquanto a garganta
se expande para aguentar o volume. Quando a baleia fecha a boca, a barba funciona como um
filtro, mantendo a comida dentro à medida que a água é expelida. Num único dia, a baleia azul
pode comer cerca de 6 toneladas de krill.
CONCLUSÃO
QUADRAS
Os animais são nossos amigos
Porque os extinguimos?
Vão perguntar os nossos filhos
Onde estão esses bichinhos?