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Especialidade História dos Pioneiros

1. Descobrir o que foi movimento milerita e qual seu papel


fundamental para o inicio da IASD.

R: O movimento milerita recebeu este nome devido ao seu


fundador, Guilherme Miller. Entre os anos de 1816 e 1818, Miller
realizou um profundo estudo da Bíblia, buscando responder
diversas questões pessoais e encontrar o verdadeiro Deus. Foi
quando se deparou com a profecia de Daniel 8, chegando à
conclusão que a purificação do santuário mencionada ali seria a
volta de Jesus a esta Terra, e que este grandioso evento
aconteceria “por volta de 1843”, o ano da volta de Jesus. No
entanto, Guilherme Miller ainda demoraria 13 anos para começar a
proclamar a mensagem. Em 1831 começou a pregar em pequenas
comunidades próximas à sua casa.

Em 1839, após conhecer Josué V. Himes, seu ministério se


expandiu às grandes cidades e a todos os cantos dos Estados
Unidos. Nos 5 anos seguintes, até 1844, o milerismo alcançou
milhões de pessoas. O próprio Miller pregou em mais de 500
cidades, sendo responsável pessoalmente pela conversão de mais
de 6 mil pessoas. Teve mais de 700 colaboradores. Um em cada 17
norte americanos estava aguardando a volta de Jesus em 1844. A
data exata não foi marcada por Guilherme Miller, mas ao entrar no
ano de 1844, o fim do ano que Miller havia predito, os estudos
foram intensificados e, numa reunião campal em Exeter, New
Hampshire, no mês de agosto, Samuel S. Snow transmitiu sua
mensagem sobre a data da volta de Jesus. Calculando
cuidadosamente as datas descritas na Bíblia e os registros
históricos sobre os calendários, chegou à conclusão de que Cristo
voltaria no dia 22 de outubro de 1844.

Pouco depois Miller e os demais mileritas aceitaram esta


mensagem. A volta de Jesus estava próxima, as pessoas estavam
muito esperançosas e ansiosas para aquele momento.
Comerciantes fecharam seus estabelecimentos, mecânicos
trancaram suas oficinas. Por todas as partes pessoas desistiam de
seus empregos ou deixavam de recolher as colheitas, muitos
faziam grandes doações em dinheiro para que os pobres quitassem
suas dívidas ou para a distribuição de literatura. 

Mas o dia esperado passou e nada aconteceu. Jesus não voltou. As


pessoas ficaram desoladas, desanimadas, desapontadas. A grande
maioria abandonou completamente a fé; outros voltaram para suas
antigas igrejas, renunciando à fé na volta de Jesus; alguns
continuaram marcando datas, esperando o advento. O menor
grupo, entretanto, permaneceu crente de que algo acontecera de
fato em 22 de outubro de 1844, já que a mensagem era verdadeira
e o movimento havia sido dirigido poderosamente por Deus. Ficara
a pergunta: O que teria acontecido? Hiran Edson teve sua grande
participação ao receber a revelação de Deus sobre a Purificação
do Santuário que eles achavam que era a volta de Cristo.

Mais tarde, Ellen White também recebeu sua revelação. Dos


estudos e revelações que se seguiram veio a compreensão sobre
toda a doutrina do santuário, entre outros importantes
ensinamentos bíblicos, conhecendo por fim toda a mensagem. O
grupo que permaneceu fiel a essas  doutrinas deu origem anos
mais tarde à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

2. Explicar o grande desapontamento com base na profecia de


Daniel 8.

R: A visão que Daniel teve apresentava um poder que atacaria a


Lei de Deus, os santos e o santuário celestial. Esse poder seria
derrotado ao final de 2300 tardes e manhãs, e o santuário seria
purificado.

Miller e seus seguidores entenderam que esse evento era uma


referência à breve volta de Jesus ao Planeta Terra e se
empenharam em calcular esse tempo. Como toda interpretação
profética, a chave para decifrar os símbolos deve ser encontrada
na própria Bíblia. Por Números 14:34 e Ezequiel 4:7 temos o
princípio dia/ano, em que cada dia profético corresponde a um
ano literal. Portanto, 2300 tardes e manhãs (2300 dias) são 2300
anos. Daniel 9:25 e Esdras 7 localizam o ponto de partida, que
podemos identificar na história como o ano 457 a.C.. O término
deste período é, portanto, o ano de 1844 d.C.
Para calcular o dia exato da volta de Jesus, que se daria no dia da
purificação do santuário celestial, conforme os mileritas, eles
levaram em conta o dia da expiação do santuário terrestre, que
também tinha data definida: o décimo dia do sétimo mês (Levítico
23:27). Pelos mais cuidadosos estudos sobre os registros dos
judeus caraítas a respeito dos calendários antigos, este dia
correspondia a 22 de outubro. A data estava marcada: 22 de
outubro de 1844. Mas Jesus não voltou naquele dia. Qual foi o
erro? A data? Não, a data foi muito bem estudada e revisada por
várias pessoas, em vários locais.

A relação do santuário terrestre (tipo) com o celestial (antítipo)


também é verdadeira. Mas se não foi a volta de Jesus, o que
aconteceu naquele dia? O que representa a purificação do
santuário celestial? Não farei aqui um estudo sobre a doutrina do
santuário, apenas uma explicação muito resumida. Nós
entendemos que o santuário terrestre é modelo do celestial (Ex.
25:40 e Hb. 9:24). A purificação do santuário terrestre era o
acontecimento mais importante de toda a simbologia do santuário.

Era o dia em que cada pessoa do povo de Israel fazia um exame


completo de sua vida e buscava fiel arrependimento de seus
pecados, confessando-os a Deus. Já com o santuário propriamente
dito, simbolicamente os pecados confessados por todo o povo
durante o ano inteiro eram depositados sobre ele, até o dia da
expiação. Neste dia, o sumo sacerdote, e somente ele, ministrava
no lugar santíssimo. Ao final do dia, depois de cumprido todo o
cerimonial, o santuário estava purificado e os pecados
definitivamente extirpados.

Do mesmo modo, os pecados de toda a humanidade tem


contaminado o santuário celestial por milênios. No dia 22 de
outubro de 1844, Jesus, nosso sumo sacerdote (Hb. 9:11 e 12),
entrou no compartimento santíssimo para iniciar a obra de
expiação definitiva do pecado. No final dessa obra, ocorrerá o
fechamento da porta da graça e a real volta de Cristo a esta Terra.

3. Estudar sobre Ellen White e qual o papel de seu ensinos dentro


da nossa igreja.
R: Ellen G. White foi muitas coisas para a igreja adventista do
Sétimo Dia: autora, profetisa, conselheira, levantadora de fundos e
cofundadora de instituições. Desenvolveu importante obra como
missionária na Europa e também na Austrália, onde ajudou a
estabelecer um campo missionário. 

Deixou ricas instruções quanto às instituições de ensino e auxiliou


na fundação do Colégio de Avondale e da grande indústria
alimentícia Sanitarium Health Food Company. De volta aos EUA,
ajudou a fundar o Sanatório Vale do Paraíso, o Colégio de Médicos
Evangelistas de Loma Linda e o Colégio União do Pacífico. Em toda
a sua vida, e mesmo depois que sua voz silenciou-se, seus ensinos
foram e ainda são importantes guias para a fundação de inúmeras
instituições educacionais e de saúde em todo o mundo.

Ela representou a força motriz por detrás do estabelecimento das


atividades da igreja nos setores de publicações, escolas, obra
médico missionária e o desenvolvimento missionário de extensão
mundial. Ellen foi escolhida por Deus para exercer um ministério
profético em um tempo de grande significado histórico. Possuía
um caráter firme e irrepreensível e nunca pretendeu impor sua
influência ou autoridade por sua posição.

Por 35 anos foi fiel e dedicada esposa, submissa a seu marido em


casa e na liderança da igreja. Cremos que o dom de profecia se
manifestou em Ellen G. White, assim como em muitos profetas
descritos na Bíblia. Cofundadora da Igreja Adventista do Sétimo
Dia, foi-lhe concedida instrução inspirada da parte de Deus em
favor de Seu povo nos últimos dias. Passou pelos testes bíblicos
deste dom e também por testes com médicos e especialista, que
comprovaram que Ellen tinha manifestações sobrehumanas.

Ellen White jamais atribuiu a si mesma o título de profetisa, mas


não se opunha a que outros a identificassem assim. Seu serviço,
como ela mesma gostava de chamar, era o de uma mensageira de
Deus. Suas palavras, visões e instruções eram como “uma luz
menor para guiar homens e mulheres à luz maior (que é a Bíblia)”.
Escreveu muitas orientações sobre moralidade, vida familiar,
teologia, educação, administração de negócios, saúde, história e
Bíblia. Suas orientações aos jovens também tem exercido grande
impacto na igreja até hoje.

Seus escritos tem o foco em Cristo Jesus e apresentam os


elevados valores morais e éticos da tradição judaico-cristã. É
conhecido o grande impacto que suas palavras causam nos leitores
atuais, que possuem relacionamento mais íntimo com Cristo. Eles
passam a ter mais certeza de sua situação diante de Deus e
identificam seus dons espirituais com mais facilidade, além de
contribuir de maneira mais significativa em projetos missionários
locais e evangelismos. Também se empenham mais na pregação,
no estudo diário da Bíblia, na oração intercessória e em grupos de
comunhão. 

4. Conhecer a estrutura organizacional da IASD. Preparar um


organograma eclesiástico.

R: Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) cumpriu no ano de


2013, 150 anos como organização mundial. Conforme a igreja foi
crescendo, também tem ampliado a organização, a visão e a
missão, sempre sob a orientação de Deus, com estudo da Bíblia e
oração, indispensáveis a qualquer ação verdadeiramente cristã.
Atualmente, a organização dos adventistas ocorre em quatro níveis
desde o membro individual até a organização mundial. Todos se
inter-relacionam com harmonia, respeitando diferenças e
compartilhando métodos e idéias para promover o objetivo único
de levar o evangelho a todo povo, língua, tribo e nação, e abreviar
a volta de Cristo (Mt. 24:14 e 28:18-20).

Igreja local: Corpo organizado e unido de membros individuais;


Associação ou Missão local: Corpo organizado e unido de igrejas
de um estado, província ou território;
União: Corpo unido de Associações, missões ou campos dentro de
um território maior. Exemplo: A União Sul Brasileira compreende
os três estados da região Sul do Brasil;
Associação Geral: A maior unidade da organização, que abrange
todas as divisões em todas as partes do mundo. As Divisões são
seções da AG, ao número de 13, com responsabilidade
administrativa a elas atribuídas em determinadas áreas geográficas.
5. Apresentar um resumo biográfico dos seguintes líderes:

a) Guilherme Miller.
b) Tiago White.
c) Ellen White.
d) José Bates.
e) J.N Andrews.
f) Harry Fenner.
g) Luther Warren.
h) Pioneiro da minha escolha.

Guilherme Miller
Um homem guiado por Deus em toda a sua vida, desde o
nascimento até sua morte, embora ele mesmo não percebesse
esse fato em todo o tempo. Um servo de Deus com uma missão
histórica a cumprir.

Nascido em 15 de fevereiro de 1782, em Low Hampton, Nova


Iorque, num lar batista. Casou-se em 1803 com Lucy P. Smith e
passou a viver em Poultbey, Vermont, até a guerra, em 1815,
quando voltou a sua cidade natal. Passou por grande pobreza
quando criança e uma educação formal bastante limitada. Ao
ajudar seu pai com as tarefas agrícolas, desenvolveu um físico
robusto, espírito de iniciativa, independência e liderança. Seu
insaciável desejo de leitura lhe deram muitos conhecimentos;
primeiro a Bíblia e um livro de orações, depois, em contato com
diversos outros livros. Alguns desses livros exerceram um grande
impacto na vida espiritual de Miller, que se declarou deísta, crendo
num Deus inacessível à alma humana.

Durante os anos de 1812 e 1815 serviu como capitão na guerra,


desenvolvendo ainda mais seus dons de liderança. O choque de ter
participado de tantas batalhas o fez repensar suas crenças e seu
confronto com seus pecados o fez buscar um salvador pessoal. Por
2 anos, entre 1816 e 1818, estudou intensamente a Bíblia,
juntamente com uma Concordância Bíblica de Cruden, começando
em Gênesis 1 e seguindo conforme entendia o que lia, às vezes
passando toda a noite estudando. Mais tarde, Guilherme Miller
escreveu: “Fui compelido a admitir que as Escrituras devem ser
uma revelação de Deus.

Tornaram-se meu deleite, e em Jesus encontrei um amigo”. Após


se deparar com Daniel 8:14 e entender que a purificação do
santuário se daria “por volta de 1843”, se sentiu impressionado a
divulgar sua descoberta, que ele acreditava ser o ano da volta de
Jesus. No entanto, demorou ainda 13 anos para proclamar a
mensagem. Em 1831 começou a pregar em pequenas
comunidades próximas à sua casa. Em 1839, após conhecer Josué
V. Himes, seu ministério se expandiu às grandes cidades e em
todos os cantos dos Estados Unidos. Em 5 anos, até 1844, o
milerismo alcançou milhões de pessoas. O próprio Miller pregou
em mais de 500 cidades, sendo responsável pessoalmente pela
conversão de mais de 6 mil pessoas. Teve mais de 700
colaboradores. Um em cada 17 norte americanos estava
aguardando a volta de Jesus em 1844

Em 1849, já sentindo o peso da idade, cansado, mas não menos


esperançoso nem sequer abatido, faleceu no dia 20 de dezembro.
Suas últimas palavras foram: “Oh, quanto anseio estar ali!”.
Tiago White
Também chamado James White, cofundador da Igreja Adventista
do Sétimo Dia e esposo de Ellen G. White. Administrador
talentoso, promotor, editor, escritor e pregador. Atuou como
Presidente da Conferência Geral em três ocasiões diferentes, num
total de dez anos (1865-1867; 1869-1871; 1874-1880). Seu lema
era: “Gastar-se e se deixar gastar no serviço do Senhor”. Assim
como outros pioneiros do adventismo, começou muito jovem e,
assim como muitos deles, na pobreza. Por vezes teve que trabalhar
carregando pedras ou rachando lenha.

Sua saúde nunca foi a melhor, tinha frágil constituição física, era
levemente estrábico e mancava de uma perna. Mas, “Deus chama
e escolhe aquilo que o mundo considera louco para confundir os
sábios e escolhe o que o mundo chama fraco para confundir os
fortes ... e tudo isso para ninguém se glorie” (I Coríntios 1:28 e 29).
Tiago nasceu no dia 4 de agosto de 1821, em Palmyra, Maine. Era
descendente direto dos peregrinos que fugiram da Europa no
navio Mayflower, se estabelecendo no Novo Mundo. Em 1842,
uniu-se ao ministério de Guilherme Miller, tornando-se um
entusiasmado pregador milerita, sendo responsável pela conversão
de não menos que 1000 almas em apenas 6 semanas percorrendo
o estado do Maine.
Revelando a visão própria de um líder e o dinamismo de um
autêntico dirigente, fundou instituições médicas e educacionais.
Sua maior obra na causa adventista, entretanto, foi sem dúvida na
área de publicações. Ellen White, sua esposa, lhe transmitiu a
seguinte ordem de Deus: “Tenho uma mensagem para ti. Deves
começar a publicar um pequeno jornal e mandá-lo ao povo. Seja
pequeno a princípio; mas, lendo-o o povo, mandar-te-ão meios
com que imprimi-lo, e alcançará bom êxito desde o princípio.
Desde este pequeno começo foi-me mostrado assemelhar-se a
torrentes de luz que circundavam o mundo” (Vida e Ensinos, p.
127).

Ellen G. White
Ellen Gould Harmon e sua irmã gêmea nasceram em 26 de
novembro de 1827, próximo a Portalnd, Maine. Eram ao todo 8
irmãos e a vida não era fácil. Aos 9 anos de idade, foi atingida por
uma pedra, lançada por um colega de classe. Após três semanas
inconsciente, Ellen sobreviveu, mas esse acidente a tornaria
debilitada fisicamente e ela muito sofreria por isso. Sua educação
formal foi interrompida. Em 30 de agosto de 1846, casou-se com
Tiago White. Juntos, tiveram 4 filhos, Henry Nichols (falecido aos
16 anos), Tiago Edson, William Clarence e John Herbert (falecido
aos 3 meses). Acompanhou o grande desapontamento em
Portland, Maine, seu lar de juventude.
Um mês após seu 17º aniversário, em dezembro de 1844, Ellen
recebeu sua primeira visão. Referia-se aos santos desde o
desapontamento até se encontrarem embaixo da árvore da vida,
na Nova Terra. Teve um trabalho árduo, em viagens, sob
dificuldades financeiras, algumas vezes sofreu ataques físicos, mas
sem ser ferida. Era uma ganhadora de almas. Havia visto o céu,
mas devia permanecer ainda algum tempo neste mundo,
anunciando ao povo os pecados deles, sem muita popularidade,
por vezes tachada de fanática, intrometida e impostora.
Entretanto, sempre que era comissionada por Deus para transmitir
uma mensagem, ela o fazia fielmente. Era também poderosa
mulher de oração. Durante os anos 1885 a 1887, esteve em
diversos países europeus, acompanhando o desenvolvimento da
obra que ali se iniciava, inclusive no programa da primeira reunião
campal no continente, em Moss, Noruega.

No dia 12 de novembro de 1891, juntamente com seu filho W. C.


White, partiu para a Austrália e, por 9 anos, desenvolveu lá uma
grande e importante obra. Ao voltar aos EUA, em 1900,
estabeleceu-se em Elmshaven, na Califórnia, próximo a São
Francisco. Viveu os últimos 15 anos de sua vida rodeado das
belezas naturais do lugar, mas em constante atividade, sem cruzar
os braços na missão que lhe fora confiada. Em 1901, na assembleia
da Associação Geral de Battle Creek, auxiliou na elaboração de um
plano organizacional que reestruturou o sistema administrativo da
igreja. Em 1909, participou pela última vez das atividades de uma
assembleia como esta. Por 70 anos, Ellen G. White se dispôs a
seguir o comando divino de orientar sua igreja na Terra com
mensagens inspiradas.

Tinha saúde frágil e debilitada e sua voz era rouca e débil.


Entretanto, pelo poder de Deus, desde sua primeira visão até o fim
de sua jornada, recebeu mais de 2 mil visões, escreveu mais de 40
mil páginas de material impresso e mais de 50 mil páginas de
conselhos e inspiração, na forma de cartas e manuscritos. Escreveu
sobre moralidade, vida familiar, teologia, educação, administração
de negócios, saúde, história e Bíblia, entre outros. Sua voz tornara-
se clara e poderosa, e fora ouvida por grandes multidões,
frequentemente de cerca de 5 mil, mas por mais de uma vez
alcançou 15 a 20 mil ouvintes, sem sequer se utilizar de
microfones ou equipamentos de som.

Já no fim de sua vida, declarou: “Não espero viver muito tempo.


Meu trabalho está quase terminado. [...] Ao recapitular a nossa
história passada, havendo revisado cada passo do progresso até ao
nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que
Deus tem obrado, encho-me de admiração e de confiança na
liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a
menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem
guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado.” (Testemunhos
Seletos, v.3, p. 443). Os poucos companheiros que permaneceram
na fé do advento após o desapontamento de 22 de outubro de
1844, agora eram mais de 137 mil. Numa tarde de verão, dia 16 de
julho de 1915, Ellen G. White faleceu. Suas últimas palavras foram:
“Eu sei em quem eu tenho crido”.

José Bates
José Bates nasceu em 8 de novembro de 1972, próximo a New
Bedford, Massachusetts. Desde muito pequeno passou a amar o
mar e as aventuras marítimas. De fato, passou por muitas delas.
Iniciou como grumete numa embarcação que o levara à Europa,
em viagens cheias de riscos e surpresas. Tornou-se prisioneiro dos
ingleses por 5 anos, como marinheiro e também em prisão, tendo
passado por torturas, humilhações, tentativas de fuga e suas
repressões. Por pouco não foi morto num massacre ocorrido na
prisão. Depois de libertado, voltou a sua casa e sua família, mas
ainda insistiu em trabalhar no mar. Exímio marinheiro, exerceu
vários postos na hierarquia, até ser capitão e um dos proprietários
do navio. Esteve em viagens na América do Sul, no Pacífico, e por
toda a costa dos Estados Unidos. Algumas viagens tranquilas,
outras nem tanto.

Aos 36 anos de idade, já com razoável fortuna, largou a vida de


marinheiro e se estabeleceu em Fairhaven. Sua vida foi marcada
por decisões firmes e determinação em nobres ideais de
comportamento e saúde. Ainda como comandante em seu barco,
decidiu cessar o consumo de bebidas alcoólicas e fumo. Toda sua
tripulação, sob veementes protestos, teve de se contentar em
manter os mesmos hábitos enquanto estivessem à bordo,
incluindo os hábitos de blasfemar e xingar. Alguns anos mais tarde
abandonou o chá e o café, e em 1843 retirou também a carne de
sua dieta. Após se mudar para Fairhaven, tornou-se um lutador
pela temperança e contra o comércio de escravos. Fora ameaçado
muitas vezes, mas era conhecido por sua coragem e também por
ser gentil e ter um comportamento irrepreensível. Deus o
preparou desde cedo para assumir uma obra muito importante na
consolidação da Igreja Adventista do Sétimo Dia e na propagação
de sua mensagem.

Em 1839, aceitou a pregação de Miller e gastou quase todos os


seus bens para propagá-la também. Jamais foi mesquinho em usar
seus recursos e sua força para levar avante a mensagem da
verdade. Permaneceu firme mesmo após o desapontamento de
1844. Foi um dos primeiros a espalhar a mensagem do sábado
como o dia do Senhor (foi um folheto escrito por Bates que
convenceu Ellen e Tiago White sobre o sábado). Foi o primeiro a
levar mensagem adventista ao Oeste dos Estados Unidos,
atravessando neve,montanhas, campos e florestas. Era
reconhecido como legítimo líder dos adventistas. Foi o primeiro
presidente da primeira associação organizada, a Associação de
Michigan. Em 1863, já com 71 anos, presidiu a histórica assembleia
da Associação Geral, que tornou a Igreja Adventista do Sétimo Dia
uma instituição oficial. Juntamente com Tiago White, era chamado
de “ministro dirigente”
John Newis Andrews
Um dos pioneiros da IASD. Desde jovem, aos 14 anos, já era
proeminente pregador. Aos 15, uniu-se ao movimento milerita.
Autodidata e profundo amante da Bíblia. Ainda criança, passava
boa parte do seu tempo estudando a Bíblia. Apesar de não concluir
o estudo regular em nenhuma escola, adquiriu muito
conhecimento estudando sozinho. Chegou a ser fluente, além do
inglês, em francês, alemão e italiano, além de grego e hebraico.
Sabia todo o Novo Testamento de memória, e também grandes
porções do Antigo Testamento. Muito cedo se tornou conhecido
por sua grande erudição, eloquência e clareza de pensamento.

Aos 17 anos, recebeu um convite para estudar numa das melhores


universidades do país, mas recusou para poder dedicar sua vida ao
ministério. Serviu à igreja por 34 anos, como escritor, evangelista e
missionário. Foi o primeiro a defender a guarda do sábado de pôr
do sol a pôr do sol, a compreender o sistema de doação
sistemática e do santo dízimo. Foi o primeiro a expor às altas
autoridades dos EUA a posição da IASD quanto ao serviço militar,
a comandar a expansão missionária para o oeste do país e também
fora dele, sendo o primeiro missionário além mar, em 1874.

Na Europa, efetuou grande e importante trabalho, iniciando a obra


de publicações naquele continente. Foi redator da Review and
Herald por vários anos, participou da primeira assembleia da que
definiu a Associação Geral, em 1863, e foi o terceiro presidente da
IASD, de 1867-1869. Dotado de um grande senso de urgência
quanto à pregação do evangelho, trabalhou incansavelmente,
tendo sua saúde sido muito prejudicada com o excesso de
trabalho. Esteve muito debilitado em vários momentos de sua vida.
Morreu vítima de pneumonia, em 1883.

Harry Fenner e Luther Warren


A história desses dois valentes guerreiros do evangelho se
confunde com a história do trabalho dos jovens adventistas. Em
1852, Tiago White começou a escrever uma espécie de revista
para os jovens e adolescentes, mas além disso, quase nada foi feito
para o público de pouca idade. Então, em 1879, esses dois garotos,
de 17 e 14 anos, resolveram que algo tinha que mudar e, após
orarem juntos, eles mesmos encabeçaram um grupo de 5 ou 6
rapazes que passaram a se reunir na casa de Luther, em Hazelton,
estado de Michigan, EUA. Eles elegeram um presidente e um
secretário tesoureiro.

A ideia era promover o trabalho missionário, levantar fundos para


a literatura missionária e ainda estudar o tema da temperança. O
grupo foi crescendo, passou a incluir meninas e também alguns
dos adultos da igreja. Eles transferiram as reuniões para um salão
maior, em outra casa. A ideia foi muito bem aceita, mas ainda
demorou 20 anos para o surgimento oficial do primeiro
departamento de jovens, na Associação de Ohio. Mais dois anos,
em 1901, e a Associação Geral começou a organizar o
planejamento de um ministério dedicado à juventude. Em 1907, foi
iniciado oficialmente o Ministério de Jovens em toda a Igreja
Adventista, com Michael E. Kern como primeiro líder. Luther
Warren veio a ser tornar um pastor evangelista.

Hiram Edson
Sua filha, Viah Ophelia, disse que ela nasceu aproximadamente na
época que seus pais aceitaram a doutrina adventista pregada por
Miller. É seguro concluir que eles assistiram algumas daquelas
reuniões que aconteceram na grande tenda durante o verão de
1843, e que, durante a parte final de novembro, quando Miller
passou dez dias em Rochester, eles o ouviram pregar sua
convincente mensagem. Considerando todos esses fatos, podemos
calcular que a conversão de Edson tenha ocorrido durante o ano
de 1843.Hiram Edson nasceu em 30 de dezembro de 1806, no
Condado de Jefferson, em Nova Iorque. Era um fazendeiro
Metodista; contudo, pouco se sabe sobre ele, sua família ou vida,
antes de tornar-se um seguidor da mensagem Milerita do advento.

Em 1843, o Milerismo estava crescendo rapidamente, mas pouco


havia sido feito na parte central do estado de Nova Iorque antes
do verão de 1843. Uma reunião campal que utilizou a “grande
tenda” foi marcada para ter início em 23 de junho de 1843, em
Rochester, Nova Iorque, a cerca de 50 km de Port Gibson, onde
Edson residia. A casa de Edson era frequentemente um local de
reuniões públicas para o pequeno grupo de crentes no advento
que ali viviam. Alguns relatos da história dizem que o grupo se
reuniu ali no dia 22 de outubro de 1844, para aguardar o
aparecimento de Cristo em glória. Edson declarou que vários
crentes se haviam reunido em seu celeiro na madrugada do dia 23
de outubro de 1844, os quais oravam pedindo que “Deus não os
desertasse … nessa hora de aflição …” 

Naquela mesma manhã, Edson recebeu a revelação sobre a obra


de Cristo no santuário celestial que explicava o desapontamento —
Jesus tinha uma obra de purificação a efetuar no lugar santíssimo
antes de retornar em poder e glória. Edson foi direcionado a
compreender que a experiência dos Mileritas era um cumprimento
da profecia de João em Apocalipse 10:9: “certamente, ele será
amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.”

Ele realizou uma conferência sobre o tema do santuário em Port


Gibson, possivelmente no outono de 1846. Tanto Tiago White
como Joseph Bates planejaram assisti-la, mas apenas Bates pôde
estar ali. Ele foi convidado a pregar na conferência, e aproveitou a
oportunidade para compartilhar as novas do Sábado. “Edson já
havia discutido o assunto do Sábado com seus amigos antes que
Bates o abordasse sobre a questão … Edson declarou [em seu
manuscrito] que devido a ‘minha compreensão acerca da abertura
do tabernáculo do testemunho no céu, e que foi vista a arca de seu
testemunho [Ap. 11:19], e das poucas linhas que eu havia visto
escritas por T. M. Preble, eu já estava considerando o assunto do
Sábado do sétimo dia.’” “Assim que a leitura terminou, o irmão
Edson se levantou e disse: ‘Irmão Bates, isso é a luz e a verdade! O
sétimo dia é o Sábado, e eu vou guardá-lo com você!’” Bates,
semelhantemente, aprofundou-se e aceitou a doutrina do
santuário durante esta conferência.

6. Quais líderes podem ser considerados os pioneiros dos


desbravadores no mundo, em sua divisão e um seu país? Elaborar
uma apresentação audiovisual sobre eles e apresentar ao seu clube
ou alguma ocasião oportuna, decidida entre você e seu instrutor.

PIONEIROS DE IMPACTO MUNDIAL


Lester Bond
Secretário do Departamento de Jovens da AG, conseguiu
permissão da liderança dos Escoteiros para utilizar alguns de seus
materiais como base para produzir os primeiros manuais para os
trabalhos com as Classes, uma importante base para a organização
do Clube de Desbravadores.

Theron Johnston
Em 1930, montou um Clube para meninos em sua casa, enquanto
sua esposa dirigia um Clube para meninas. A utilização do nome
“Desbravadores” (Pathfinders, em inglês) é normalmente atribuída
a Johnston. Realizavam acampamentos, participavam de um coral
e estudavam a natureza. Entretanto, essa iniciativa foi duramente
contestada na época, obrigando-o a encerrar as atividades de seu
Clube.

Arthur Whitefield Spalding


Fundou em 1919 o Clube Escoteiros Missionários em Madison,
Tenessee, após seus filhos Ronald e Winfred lhe pedirem para
acampar. Ele estudou a organização e os regulamentos dos
escoteiros, fez alguma revisão e formulou novas diretrizes, as quais
ele pensou se adaptariam melhor para uma organização de jovens
adventistas. Spalding se dava muito bem com as palavras,
tornando-se escritor e exímio contador de histó rias. Em 1913
trabalhou como secretário de Ellen G. White e, entre 1922 e 1941,
atuou na Associação Geral da IASD. Também formulou o voto e a
lei dos Desbravadores em 1922.

Henry Berg
Grande homem de Deus, foi tesoureiro de várias associações e da
Editora Pacific Press. Em 1948, então Diretor de Jovens da
Associação Central da Califórnia, Henry Berg desenhou a bandeira
dos Desbravadores. Um ano depois compôs o Hino, oficializado
em 1952. Consta que ajudou a fundar cerca de 23 Clubes, realizou
o primeiro treinamento de liderança e escreveu alguns dos
primeiros manuais para Desbravadores. Ao lado de sua esposa
Miriam no IV Campori da União Central brasileira, em 2002.

Léo Ranzolin Santos


Brasileiro, de Vacaria, RS. Foi eleito o terceiro diretor mundial de
desbravadores, de 1970 a 1980, diretor mundial de jovens de
1980 a 1985, secretário associado da Associação Geral entre 1985
e 1990 e vice presidente da AG de 1990 a 2003.

PIONEIROS DE IMPACTO DA DIVISÃO

Nercida de Ruiz
Primeira diretora de um Clube de Desbravadores na América do
Sul, ou, como se diz em espanhol, Club de Conquistadores. Este
clube foi criado em 1955, no distrito de Miraflores, próximo a
Lima, Peru. As atividades incluíam cultos de pôr do sol aos
sábados, acampamentos, estudos da natureza, artesanato e
culinária. Nercida também comandou a primeira Classe Batismal,
resultando no batismo de 10 desbravadores naquele primeiro ano.

Isolina Alves e Avelino Waldvogel


Exímia poetisa, foi tradutora, redatora e revisora da CPB. Entre
seus trabalhos estão a tradução para o português do Hino dos
Desbravadores. Também foi responsável pela tradução de muitos
livros publicados pela CPB, como O Desejado de Todas as Nações,
Mensagens aos Jovens, Caminho a Cristo, Heróis de Todas as
Épocas, entre muitos outros. Também colaborou com as revistas O
Atalaia, Revista Adventista e Mocidade. Aparece na foto ao lado
do marido, o obreiro Luiz Waldvogel.

Claúdio Belz
No ano de 2012 foi criada na União Sul Brasileira a Comenda
Cláudio Belz, como uma bonificação a líderes de desbravadores de
destaque nos três estados do território da USB. Pastor distrital na
Associação Paulista por três anos. Diretor por três anos no
Instituto Petropolitano de Ensino (IPAE). Exerceu as funções de
Presidente durante cinco anos na Missão Mineira e de
Departamental de Jovens durante 29 anos na Associação Rio-
Minas, Associação Paranaense, União Sul Brasileira e Divisão Sul
Americana.

Foi o pastor que mais tempo atuou na área departamental de


jovens no Brasil e na Divisão Sul Americana. Foi um dos primeiros
líderes de desbravadores no Brasil. Cláudio Belz foi o primeiro a
vestir o uniforme de desbravadores no país. Foi coordenador do 1°
campori da Divisão Sul Americana e do primeiro campori de União
no Brasil, da então formada União Sul Brasileira.

PIONEIROS DE IMPACTO BRASIL

Wilson Sarli
Pastor formado em 1955, atuou por alguns anos na área de
evangelismo em várias cidades do Estado de São Paulo. Entre
1958 e 1960 foi distrital em Bauru. Atuou como presidente em
vários campos, de Santa Catarina a São Paulo, secretário e
ministerial na União Sul Brasileira e gerente geral na Casa
Publicadora Brasileira. Em 2003, após 47 anos de ministério,
aposentou-se. Em 1959, em Ribeirão Preto, SP, foi o responsável
pela fundação do primeiro Clube de Desbravadores no Brasil, o
Pioneiros do Brasil, em atividade até hoje.
José Silvestre
Junto com o pastor Rodolpho Gorski, organizou o primeiro
campori de Associação no Brasil, de 1 a 4 de novembro de 1970,
em Pirassununga, SP, com cerca de 350 desbravadores. Fundou
diversos clubes e chegou a ser departamental de jovens na
Associação Paulista, em 1980. Levantou várias pesquisas em
manuais, materiais estrangeiros e nos escritos de Ellen G. White,
sendo o responsável por alguns dos primeiros materiais para
desbravadores e cursos de treinamento de liderança no Brasil.

7. Escolha outro departamento da IASD e descobrir dados sobre


sua fundação. Dê especial atenção a atuação dos pioneiros neste
departamento. (apresentar relatório)

Como surgiu o Departamento Jovem


Foi em 1852, quando Tiago White preparou as primeiras lições da
Escola Sabatina para jovens, que a Igreja começou a oferecer um
programa mais voltado às necessidades dos jovens.

A preocupação mais efetiva, porém, surgiu em 1879 com dois


garotos, Harry Fenner, de 16 anos, e Luther Warren, de 14. Eles
queriam um movimento mais para jovens mais efetivo, e
resolveram entrar em ação. Começaram organizando reuniões em
Hazelton, Michigan, apenas para rapazes, num pequeno cômodo
da ca-sa dos pais de Luther. O objetivo deste primeiro grupo de
jovens era promover o trabalho missionário, levantar fundos para a
literatura missionária e promover a causa da temperança. Um
pouco mais tarde, as moças também foram convidadas a participar,
e as reuniões passaram a ser realizadas, então, no grande salão de
uma casa, com alguns dos membros adultos da família.

A partir desta primeira Sociedade de Jovens, outras mais


começaram a ser organizadas. Em 1891 em Wisconsin, em 1893
em Lincoln (Nebrasca), até que em 1899 a Associação de Ohio em
Mout Vernon criou oficialmente um departamento de jovens.
Pouco tempo depois, em 1901, a Associação Geral tomou as
primeiras providências para a forma¬ção de uma organização de
jovens oficial, aprovando o conceito da Sociedade de Jovens e
recomendando que fosse formada uma comissão para estabelecer
um plano de organização. O Departamento de Escola Sabatina,
dirigido pela Sra. Flora Plummer, passou oficialmente a coordenar
a obra entre os jovens a nível de Associação Geral. A Sra. Plummer
coordenou o trabalho até 1907.

Organização
A organização definitiva de um departamento de jovens, a nível
mundial ocorreu apenas no Concílio da Associação Geral realizado
em Gland, Suíça, no início da primavera de 1907. Foi eleito M. E.
Kern como diretor e Matilda Eridcson como secretária . No verão
do mesmo, ano cerca e 200 obreiros se reuniram em Mount
Vernon, Ohio, para uma convenção de jovens a fim de escolher um
nome para o departamento e preparar outras recomendações.

Foram adotados, então, o Calendário da Devoção Matinal e o


Clube do Livro dos Missionários Voluntários (MV), e o grupo votou
observar o “Dia do MV” em cada Igreja uma vez por ano. O nome
finalmente escolhido para o departamento foi “Departamento dos
Missionários Voluntários dos Jovens Adventistas do Sétimo Dia”.
Através dos anos ele passou a ser conhecido como “Departamento
MV”, e a organização de jovens na Igreja local foi chamada de
“Sociedade MV”. As reuniões públicas dos jovens passaram a ser
designadas” como “Programa MV”.

A Primeira Guerra Mundial atrasou um pouco o desenvolvimento


do ministério com os jovens, mas depois da guerra os líderes de
jovens Adventistas usaram histórias, passeios a pé, jogos, artes,
trabalhos manuais e acampamentos para atingir as necessidades
dos jovens. Em 1926, já aconteceu o primeiro acampamento MV
oficial realizado por uma Associação, em Townline Lake, Michigan,
dirigido por Grover Fattic.

Já o primeiro congresso jovem MV aconteceu pouco depois, em


1928, em Chemnitz, Alemanha, na Divisão Central-Européia, e
Steen Rasmussen era o líder de jovens. Depois de 41 anos, em
1969, foi realizado, então, o primeiro Congresso Mundial de
Jovens, em Zurich, Suíça, quando Theodore Lucas era o diretor
mundial de jovens.

A mudança do nome de “Missionários Voluntários” (MV) para


“Jovens Adventistas” (JA), como conhecemos hoje, aconteceu
apenas em 1978. Já em julho de 2005, em Saint Louis (EUA), a
Assembléia da Associação Geral votou adotar o nome de
“Ministério Jovem” para o trabalho em conjunto realizado com
jovens, desbravadores e aventureiros.

Passaram-se mais de 150 anos desde a primeira iniciativa da igreja


em atender os jovens. A história mostra que passo a passo esse
ministério foi crescendo, se ajustando e buscando as melhores
maneiras de “salvar do pecado e guiar no serviço”. Agora que
estamos em pleno século 21, tempo de mudanças rápidas e
liderança ágil, é preciso buscar novas maneiras de tornar a igreja
aberta e atrativa, além de envolver e salvar nossos jovens.

8. Descobrir como se iniciou o movimento adventista em seu país.


Dê especial atenção a atuação dos pioneiros no processo.

PIONEIRISMO BRASILEIRO O EVANGELHO EM TERRAS


TUPINIQUIS
O início do movimento adventista no Brasil foi um tanto quanto
estranho. Um criminoso, um bêbado, e muitas aventuras marcaram
a chegada da mensagem adventista neste país. Borchardt, um
jovem alemão que morava em Brusque, estado de Santa Catarina,
começa a nossa história após fugir da justiça local por cometer um
crime. Em Itajaí, no mesmo estado, ele embarca clandestinamente
num navio, onde conhece dois missionários adventistas. O jovem
fugitivo lhes passa o endereço de seu tio, Carlos Dreefke, em
Brusque, para que os missionários enviem literatura adventista.

É assim que, em 1884, um pacote de revistas A Voz da


Verdade,chega ao Brasil falando sobre a segunda vinda de Cristo, a
necessidade da guarda do sábado e de buscar um estilo de vida
saudável. Logo, outras famílias se interessam pelo material, mas
Dreefke recusa receber as encomendas, temendo que fossem
cobradas um dia.
Neste momento, entra em cena o professor Frederich Dressler,
que era mais famoso pelo seu incontrolável vício do alcoolismo.
Ele passou a fazer pedidos de materiais adventistas, para vendê-
los e poder assim financiar o vício que o destruía. Há ainda o
personagem Davi Hort. Foi em seu pequeno comércio que foi
aberto o primeiro pacote, enviado a Carlos Dreefke. Davi também
comprava as revistas e folhetos de Dressler, utilizando os papéis
como embrulho. Este começo humilde foi crescendo, mais e mais.
As notícias da breve volta de Cristo se espalharam depressa.
Folhetos, livros e revistas passaram a ser encomendados por
outras pessoas, que liam e conversavam sobre o assunto com
muito interesse.

Como resultado, em 1890, no local hoje conhecido por Gaspar


Alto, Guilherme Belz e sua família começaram a guardar o sábado,
sendo este o primeiro converso ao adventismo no Brasil. Amigos e
vizinhos se juntaram a ele. Chegou o momento da Associação
Geral enviar ao Brasil seus primeiros missionários. Assim, em 1893,
Albert B. Stauffer inicia sua obra nos estados de São Paulo e
Espírito Santo. No ano seguinte, William Henry Thurston se
estabeleceu no Rio de Janeiro para criar um depósito de livros,
dando suporte aos missionários. Na mesma época, o pastor Frank
Henry Westphal foi enviado à Argentina.

Em 1895, o pastor Westphal chega ao Brasil para realizar os


primeiros batismos e estabelecer a Igreja Adventista do Sétimo Dia
em nosso solo. Os primeiros batismos foram feitos no interior de
São Paulo, sendo Guilherme Stein Jr. o primeiro, em abril daquele
ano. Guilherme Stein chegou a realizar grande obra, sendo
missionário, evangelista, professor, administrador, redator e editor.
De São Paulo para Santa Catarina, onde pastor Westphal realizou
vários batismos e organizou em Gaspar Alto a primeira
congregação. No ano seguinte, 1896, surgia ali o primeiro templo
da IASD no Brasil. No mesmo ano, em Curitiba, no Paraná, surgia o
Colégio Internacional de Curitiba, a primeira escola particular
adventista no país. Quatro anos depois, 1900, iniciam-se os
trabalhos de publicação de literatura em português. Deste humilde
começo, hoje o Brasil é o país com maior quantidade de
adventistas, alcançando quase 1,7 milhão de membros.
9. Conheça as 28 crenças fundamentais da IASD e apresentar um
relatório sobre sua importância. Apontar 2 textos bíblicos para
cada uma das crenças fundamentais.

As Crenças Fundamentais da IASD representam muito mais que


credos, doutrinas, declarações ou exigências. O real credo da IASD
é a Bíblia, e a Bíblia somente. Estas crenças auxiliam na nossa
compreensão a respeito de Deus, quem Ele é, seu caráter e o que
esperar dEle, mas também sobre quem nós somos e como
devemos agir. São fruto de mais de 150 anos de oração, estudo,
oração, reflexão, oração... Sua função é de edificar a Igreja,
preservar a verdade e comunicar o evangelho em toda a sua
riqueza. Requer mais que mera crença, mas ação, que por meio do
Espírito Santo, se transforma em atos de amor.

1. As Escrituras Sagradas.
As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a
Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio
de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem
movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6;
Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12). 

2. A Trindade.
Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três
Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima
de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro
1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai.
Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o
Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e
clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e
fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim.
1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).
4. Deus Filho.
Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle
foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus,
efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus
sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi
ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no
santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o
livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18;
6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4;
Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21;
Apoc. 22:20). Ver vídeo (Realvideo 3 minutos).

5. Deus Espírito Santo.


Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e
o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores
das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence
os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e
transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons
espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II
Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e
27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador.
Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o
relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o
Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e
descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João
1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem.
O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com
individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir.
Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma
unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus
quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros
pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e
caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus,
neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus
descendentes partilham dessa natureza caída e de suas
conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5;
Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20). 

8. O Grande Conflito.
Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito
entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua
soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu,
quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por
exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e
conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito
de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este
mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será
finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II


Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor.
4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo.


Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em
Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio
de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa
expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação
compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25;
8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação.


Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se
tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de
Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa
pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e
temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e
Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra
e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados
e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito,
nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle,
tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da
salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4;
2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15,
26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10;
3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb.
8:7-12). 

11. Crescimento em Cristo.


Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele,
que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério
terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação
final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que
ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em
paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo
mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente
consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos
libertos do fardo de nossas ações passadas.

Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da
ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta
nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança
de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio
da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na
providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para
adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao
Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao
testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor
em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada
tarefa em uma experiência espiritual.

(Salm. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-
20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor.
3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21;
Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja.
A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo
como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para
comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do
Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação
mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o
corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22;
Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12;
3:8-11 e 15; 4:11-15). 

13. O Remanescente e sua Missão. 


A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente
creem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido
chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a
fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do
Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a
aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-
12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo. 


A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda
nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo.
Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a
mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para
todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno,
que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál.
3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I
João 5:1). 
15. O Batismo.
Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de
Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso
propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como
membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à
instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-
6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21). 

16. A Ceia do Senhor.


A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do
sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e
Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o
arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do
lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a
disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de
Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc.


3:20; João 13:1-17). 

17. Dons e Ministérios Espirituais.


Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as
épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do
Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os
dons proveem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja
necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas.
Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito
para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais,
evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor.


5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19;
Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia.


Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma
característica da Igreja remanescente e foi manifestado no
ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus
escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e
proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus. 


Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez
Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o
amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das
relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas
as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus
com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15;
Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8). 

20. O Sábado. 
O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no
sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como
memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de
Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia
de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e
prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11;


Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e
28). 

21. Mordomia. 
Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso
apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e
das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso
cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de
Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e
devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu
Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor.
9:9-14).
22. Conduta Cristã.
Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e
age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie
em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas
coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria
semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I
Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5;
Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família.


O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado
por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em
amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso
matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser
assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante
ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do
cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro,
comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus
membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os
pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-
Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31
e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12;
Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11). 

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial. 


Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor,
tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício
expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado
como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério
intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do
período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última
etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos
seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na
primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os
vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A
terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da
graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm.
14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo.


A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda
do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor.
15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5;
Joel 3:9-16; Heb. 9:28). 

26. Morte e Ressurreição.


O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal,
concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é
um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal.
146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-
10; João 5:24). 

27. O Milênio e o Fim do Pecado.


O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no
Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este
tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período,
Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra.
Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus
anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e
purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do
pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4;
Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra.


Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno
para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e
aprendizado eternos, em Sua presença.
(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc.
21:1-7; 22:1-5; 11:15).

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