INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ:

ITINERÁRIO PARA FORMAR

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

- CHAVES DE LEITURA PARA

O ESTUDO DO DOCUMENTO
107 DA CNBB –
 INTRODUÇÃO

No Brasil, estamos assistindo a um crescente

movimento de recuperação do processo
catecumenal, tendo o RICA como instrumento
principal.

Sob a inspiração do RICA, proponha-se um itinerário que

avance por tempos sucessivos e etapas, garantindo que a
iniciação de adultos, jovens e crianças se processe
gradativamente no seio da comunidade.
PASTORAIS. SÃO 
NECESSÁRIAS 
PERSEVERANÇA, 
DOCILIDADE À VOZ DO 
ESPÍRITO, 
SENSIBILIDADE AOS 
SINAIS DOS TEMPOS, 
ESCOLHAS CORAJOSAS E 
PACIÊNCIA, POIS SE 
TRATA DE UM NOVO 
PARADIGMA” 
(CNBB, DOC. 107, N.9) 
VIVEMOS UMA 
MUDANÇA DE 
ÉPOCA 
BASTANTE 
CONTROVERTI
DA 
TEMOS NA REALIDADE ATUAL NOVOS 
INTERLOCUTORES 
DOS PRIMEIROS SÉCULOS DO 
CRISTIANISMO JÁ FOI CLARAMENTE 
PEDIDA PELO CONCÍLIO VATICANO II 

A) SACROSANCTUM CONCILIUM (SC), Nº 66 

B) CHISTUS DOMINUS (CD), Nº 14
C) AD GENTES (AG), Nº 14
ACOLHERMOS O QUE SUGERE 
O ESPÍRITO QUE SOPRA 
QUANDO E ONDE QUER, E 
HOJE NOS IMPULSIONA A 
PENSAR E FAZER ACONTECER 
UMA IGREJA NA QUAL CADA 
CRISTÃO SUSTENTE FELIZ E 
AUTENTICAMENTE SUA 
IDENTIDADE DE DISCÍPULO E 
MISSIONÁRIO DE JESUS, EM 
MEIO A UM MUNDO COM 
REFERÊNCIAS ESPIRITUAIS 
DEMAIS E TESTEMUNHAS DE 
JESUS CRISTO DE MENOS. 
Documentos da Igreja apontam para a necessidade de uma
revisão dos processos iniciáticos de crianças e adultos

“Casa da Iniciação à Vida Cristã”

(segunda urgência).
 Na  última  Assembleia  Geral  da  CNBB  (de  25/4  a  5/5/2017), 
nossos  bispos  aprovaram  o  Documento  107,  inteiramente 
dedicado à Iniciação à Vida Cristã.
 Cap. I
INTRODUÇÃO Um ícone
bíblico: Jesus e
a Samaritana

INICIAÇÃO À
Cap. II
CONCLUSÃO VIDA CRISTÃ: Aprender da
itinerário para formar história e da
discípulos missionários realidade: VER
CNBB
Cap. IV Cap. III
Propondo Discernir como
Caminhos: AGIR Igreja:
ILUMINAR
Capítulo I
O CAPÍTULO II 
APRESENTA UM 
PANORAMA DA 
INICIAÇÃO À VIDA 
CRISTàAO LONGO DA 
HISTÓRIA E AS 
URGÊNCIAS PASTORAIS 
ATUAIS. 
O CAPÍTULO III ILUMINA A 
REALIDADE COM A LUZ DA 
PALAVRA DA IGREJA
CAPÍTULO IV A TAREFA DE PROPOR 
CAMINHOS.
OBJETO MUITO VALIOSO, DIZEMOS QUE 
FOI GUARDADO A “SETE CHAVES”. E É 
COM SETE CHAVES QUE PRETENDEMOS 
LER O DOCUMENTO 107 DA CNBB, 
CONSIDERANDO­O SOB VÁRIAS 
PERSPECTIVAS. 
POSSÍVEIS CHAVES DE 
LEITURA 
A. CHAVE ANTROPOLÓGICA
EXPERIÊNCIA DE FÉ HUMANA, QUE 
BUSCA EM DEUS A RAZÃO DA PRÓPRIA 
CAMINHADA 
B. CHAVE BÍBLICA
A PALAVRA DE DEUS OCUPA UM LUGAR 
RELEVANTE NO DOCUMENTO 
PALAVRA DE DEUS PARA PESSOAS EM 
PROCESSO DE INICIAÇÃO, MAS TAMBÉM 
PARA TODA A COMUNIDADE (CF. N. 180), E 
INSISTE NOS ENCONTROS AO REDOR DA 
PALAVRA COM O SUPORTE DE SUBSÍDIOS 
OFERECIDOS PELAS DIOCESES E 
PARÓQUIAS (CF. N. 181) 
C. CHAVE ECLESIOLÓGICA
“CONSTRUIR UM NOVO PARADIGMA 
PASTORAL” (N. 3), ENTENDENDO A 
IGREJA COMO “CASA DE INICIAÇÃO À 
VIDA CRISTÔ 

SUJEITO INDISPENSÁVEL: TODA A 
COMUNIDADE CRISTÃ
A COMUNIDADE CRISTà
“É A RESPONSÁVEL PELO 
ROSTO QUE A IGREJA VAI 
APRESENTAR A QUEM 
DELA SE APROXIMA. (...). 
QUEM BUSCA JESUS 
PRECISA VIVER UMA 
FORTE E ATRAENTE 
EXPERIÊNCIA ECLESIAL 
D. CHAVE CATEQUÉTICA E 
METODOLÓGICA
 “NÃO SE TRATA DE FAZER APENAS 
‘REFORMAS’ NA CATEQUESE, MAS DE 
REVER TODA A PASTORAL”
 (N. 138) 
PASTORAL DO DOCUMENTO PASSA POR AQUILO 
QUE OS BISPOS CHAMAM DE UMA 
TRANSMISSÃO DA FÉ COM “INSPIRAÇÃO 
CATECUMENAL” (CF. NN. 6. 49. 56. 58. 74. 76. 121. 
137. 141. 235)
COMUNIDADE ECLESIAL 
(CF. N. 226), OS BISPOS (N. 
227), OS PADRES E 
DIÁCONOS (CF. N. 229­232), 
OS CATEQUISTAS E 
DEMAIS AGENTES DE 
PASTORAL (CF. N. 233­235), 
OS DE VIDA CONSAGRADA 
(CF. N. 236) E OS 
MOVIMENTOS 
APOSTÓLICOS E NOVAS 
COMUNIDADES (CF. N. 237­
239) 
E. CHAVE QUERIGMÁTICO­
MISTAGÓGICA
BOA­NOVA DO ACONTECIMENTO 
SALVÍFICO JESUS CRISTO, QUE TEM SUA 
ORIGEM NO TESTEMUNHO DOS 
APÓSTOLOS QUE, UNGIDOS PELO 
ESPÍRITO, INCANSAVELMENTE 
PROCLAMARAM A SUA FÉ. 
MENSAGEM QUE 
ECOA DESDE A 
RESSURREIÇÃO DE 
JESUS, E QUE 
PERPASSARÁ TODOS 
OS TEMPOS, 
PROVOCANDO A 
CONVERSÃO, E 
LEVANDO AOS 
HOMENS E 
MULHERES A 
SALVAÇÃO. 
DIANTE DESSE ANÚNCIO, O QUE SE ESPERA 
É A CONVERSÃO E A ADESÃO DE FÉ, DOM E 
PRESENTE DO ESPÍRITO. 
QUEM ESTÁ COM A TAREFA DE INICIAR 
ALGUÉM À VIDA CRISTàɠUM 
“MISTAGOGO”, ISTO É, AQUELE QUE 
CONDUZ OUTRAS PESSOAS PARA 
DENTRO DO MISTÉRIO DE DEUS E 
ATRAVÉS DELE, MERGULHANDO­O NA 
GRAÇA. 
MISTAGOGIA, PORTANTO, “POSSUI O 
SENTIDO DE SER CONDUZIDO PARA O 
INTERIOR DO MISTÉRIO E, NA 
CATEQUESE, PARA O MISTÉRIO QUE É 
‘CRISTO EM NÓS, ESPERANÇA DA 
GLÓRIA’ (CL 2,19)... 
F. CHAVE 
LITÚRGICA
O CAMINHO 
MISTAGÓGICO PASSA 
NECESSARIAMENTE PELA 
LITURGIA 
“É PRECISO 
REDESCOBRIR A 
LITURGIA COMO 
LUGAR 
PRIVILEGIADO DO 
ENCONTRO COM 
JESUS CRISTO” (N. 
74). 
DESTAQUE TAMBÉM SEJA DADO, 
RECOMENDA O DOCUMENTO, À 
CELEBRAÇÃO DOS TRÊS SACRAMENTOS 
DA INICIAÇÃO CRISTàPARA OS 
CATECÚMENOS ADULTOS NA NOITE DA 
VIGÍLIA PASCAL (CF. N. 147). 
G. CHAVE PASTORAL
É PREOCUPANTE UMA PASTORAL DOS 
SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO QUE NÃO 
ESTEJA LIGADA À VIDA COMUNITÁRIA, 
ÀS OUTRAS DIMENSÕES DA VIDA 
PASTORAL (PASTORAL ORGÂNICA) E QUE 
NÃO ENCONTRE RESSONÂNCIA EM UM 
COMPROMISSO SOCIOTRANSFORMADOR 
(CF. N. 53I) 
 Não se trata, porém, de uma pastoral a mais, e 
sim  de  um  eixo  central  e  unificador  de  toda 
ação evangelizadora e pastoral;
 O  objetivo  é  a  formação  inicial,  em  vista  da 
formação  permanente,  do  discípulo  missionário 
de Jesus Cristo, para viver e anunciar a fé cristã 
no coração da civilização em mudança
 O PROJETO DIOCESANO DE IVC
 O  projeto  reunirá  forças,  aprofundará  estudos  e  traçará 
linhas de ação para a diocese. (n. 138)
 Objetivo:  desenvolver  um  processo  que  leve  a  uma  maior 
conversão  a  Jesus  Cristo,  forme  discípulos,  renove  a 
comunidade eclesial, e suscite missionários que testemunhem 
sua fé na sociedade;
 O projeto contemplará: a centralidade da Palavra de Deus, a 
fidelidade  doutrinal,  a  integração  com  a  liturgia,  a 
conversão  pastoral  e  o  compromisso  sócio­
transformador.
 FORMAÇÃO DOS AGENTES
 Favorecer a troca de 
experiências, entre 
paróquias, foranias e 
vicariatos, a respeito da 
IVC, socializando materiais, 
programas de formação, 
sugestão de assessorias, 
através de uma rede de 
comunicação mais efetiva 
entre os envolvidos (n. 195)
 OS AGENTES DA IVC
 Bispos: incentivar e acompanhar
   Presbíteros:  que  os  processos  formativos  de  suas 
comunidades passem ao paradigma da IVC;
 Diáconos:  oferecer  uma  colaboração  específica  nos 
itinerários de iniciação
 Catequistas  e  demais  agentes  de  Pastoral:  atentos  aos 
atuais  desafios  que  exigem  a  leitura  dos  sinais  dos 
tempos,  conversão,  busca  de  novos  processos  e  novas 
metodologias.
 Vida consagrada: preparação de lideranças leigas
 Movimentos  apostólicos  e  novas  comunidades:  integrar 
na comunidade
 Não se implanta o processo catecumenal sem 
estudo
 A IVC não vem para demolir o que está sendo 
feito, mas quer restaurar elementos que se 
perderam ao longo do tempo: querigma, 
mistagogia, inserção na comunidade
 A IVC torna­se uma eclesiologia de participação 
comunitária efetiva (valorizar o CPP para 
organização do processo, identificação e formação 
para os introdutores)
UMA PALAVRA FINAL
QUESTÕES
Como a Diocese pode
continuar assumindo o
processo catecumenal,
como itinerário de
Iniciação à Vida Cristã?