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Como reduzir a

vulnerabilidade
à ansiedade?
Todos experimentamos ansiedade em algum momento das
nossas vidas. Enquanto algumas pessoas só sentem
ansiedade quando há uma mudança prevista nas
circunstâncias da sua vida, outras ficam ansiosas com muito
mais frequência. A Associação americana de psicologia (APA)
define ansiedade como “uma emoção que é caracterizada por
sentimentos de tensão, pensamentos de preocupação e
mudanças físicas”.

Embora a ansiedade possa ser uma emoção saudável,


aprender estratégias para reduzir a vulnerabilidade à
ansiedade pode ajudar a evitar que a ansiedade se torne
prejudicial até ao ponto de se transformar num transtorno
psicológico.

Mas eu tenho uma boa notícia. Fruto de quinze anos de


experiência em atendimento psicológico, e com o objetivo de
ajudar o maior número possível de pessoas, organizei a
SEMANA: VENCER A ANSIEDADE

Por mais difícil que possa parecer, é possível SIM reduzir os


sintomas de Ansiedade, Stress e Irritabilidade mesmo neste
momento difícil que estamos a viver. Participe na Semana:
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Características psicológicas relacionadas


ao risco de transtornos de ansiedade
Vários fatores psicológicos foram associados ao aumento do
risco de transtornos de ansiedade. Entre os mais pesquisados
está o conceito de sensibilidade à ansiedade. Este conceito foi
definido como a resposta individual às alterações fisiológicas
associadas à ansiedade e ao medo. Pessoas com transtornos
de ansiedade têm reações psicológicas exageradas que
refletem a interpretação errônea de sinais corporais, de modo
que a pessoa percebe essas sensações inadequadamente
como sendo prejudiciais e perigosas, levando de forma circular
ao aumento da ansiedade e do medo.

Há evidências de que a preocupação dos pais com a


ansiedade aumenta a sensibilidade à ansiedade nos seus
filhos. A sensibilidade à ansiedade parece ser uma
anormalidade de traço da personalidade e aumenta o risco de
transtornos de ansiedade. Isso pode estar relacionado aos
achados de que a superproteção dos pais, a crítica excessiva e
a falta de afeto são fatores de risco para o aparecimento de
transtornos de ansiedade na infância, contribuindo para a sua
prevalência na vida adulta.

Os fatores de risco ambientais para o desenvolvimento de


transtornos de ansiedade (assim como depressão) incluem
pobreza, exposição à violência, isolamento social e perdas
repetidas de significado interpessoal.
Como a adversidade da infância cria
vulnerabilidade à ansiedade?
A adversidade severa ou prolongada no início da vida muda o
curso do desenvolvimento do cérebro e pode prejudicar a
regulação emocional e o desenvolvimento cognitivo de forma
duradoura. A ativação excessiva ou prolongada da resposta ao
stress na infância, mostram os estudos, pode sensibilizar o
cérebro de modo que esteja constantemente à procura de
perigo e reage exageradamente a níveis mínimos de perigo.

Essas mudanças cerebrais são uma tentativa de proteção e de


adaptações destinadas a promover a segurança em ambientes
perigosos. Mas, uma vez que as crianças crescem e saem do
seu ambiente inicial, essas mudanças cerebrais permanecem e
podem fazer com que se sintam facilmente ameaçadas pelos
desafios comuns durante a sua vida adulta.

Essa modelagem dos circuitos de processamento das


emoções leva a uma reatividade emocional elevada, à falta
de consciência emocional e à dependência de estratégias
de regulação emocional inadequadas, como ruminação e
preocupação.

Os tipos de experiências negativas na infância que dão origem


a ansiedade posterior incluem atmosfera familiar negativa,
abuso físico, emocional ou sexual, perda de um dos pais ou de
outro ente querido, dificuldades sociais, e experiências
escolares negativas, como bullying.

No entanto, o cérebro adulto possui a capacidade de


neuroplasticidade. Embora exija esforço e, muitas vezes
orientação de psicoterapia ou de algum tipo de programa
terapêutico, as pessoas podem aprender a superar muitos dos
efeitos nocivos das adversidades iniciais. É exatamente de
acordo com esta possibilidade de restruturação funcional do
cérebro que inside a grande maioria das estratégias e técnicas
que irei revelar na SEMANA: VENCER A ANSIEDADE.

É possível reconectar o cérebro ansioso


com novas práticas?
Ao longo da vida, o cérebro está sempre a fazer novas ligações
em resposta às novas experiências. Cada vez que você vê,
ouve, cheira, toca algo, aprende um novo facto ou tem uma
nova experiência, a neurogénese é ativada no cérebro, novas
proteínas são sintetizadas, novos caminhos neurais são
forjados e eles comunicam a nova informação a múltiplos
regiões do cérebro.

Como referi anteriormente, essa capacidade do cérebro é


conhecida como neuroplasticidade. É possível estimular e
direcionar a reconfiguração do cérebro, e é isso que a
psicoterapia faz, assim como algumas da técnicas e práticas
comportamentais que irei revelar na SEMANA: VENCER A
ANSIEDADE.

Estudos de imagens cerebrais mostram que a Terapia


Cognitivo-comportamental – o tratamento de primeira linha
para a maioria das formas de ansiedade e depressão (a qual
utilizo na minha prática profissional) altera de forma duradoura
a estrutura e função do cérebro, tanto restringindo a ativação
da amígdala (estrutura cerebral responsável pelas respostas
emocionais, como o medo e a fúria) em resposta a estímulos
ameaçadores, quanto fortalecendo o córtex pré-frontal para
que ele exerça controlo neural sobre a amígdala.

A psicoterapia com base na Terapia Cognitivo-comportamental,


assim como toda a informação disponibilizada na SEMANA:
VENCER A ANSIEDADE visa expor a irracionalidade da
maioria das preocupações e equipar as pessoas para olhar
para lá dos limites impostos pelas suas preocupações, para
que não sejam governadas por elas.

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