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CARTOGRÁFICA
lilianededeus@gmail.com
INTRODUÇÃO
Interelacionando essas duas áreas, esse artigo busca dar continuidade a produção de
mapas atualizados dos povos indígenas brasileiros – esse trabalho já vem sendo
desenvolvido anteriormente em outras oportunidades, como na dissertação de mestrado
em Geografia - Tratamento da Informação Espacial na Pontifícia Universidade de Minas
Gerais (Puc-Minas, 2015), bem como em artigo sobre a população indígena de Minas
Gerais aceito recentemente para publicação em e-book da área de Ciência Humanas da
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Nesse trabalho, será realizada uma nova
abordagem da área de pesquisa, enfatizando apenas os indígenas baianos.
È visto que, a necessidade de criação de bases cartográficas sobre os índios pode ser
respaldada na grande defasagem de produção de mapas sobre a temática indígena, pois
além de existirem poucas representações sobre os mesmos, também não se pode descartar
a presença de uma quantidade representativa de mapas sem qualidade e com informações
equivocadas circulando no espaço da web. Sendo assim, o objetivo principal é a criação
de mapas temáticos atualizados que representem o histórico populacional com localização
antiga e atual dos povos indígenas baianos, as migrações ocorridas no território, à situação
populacional (emergentes, extintos ou emergentes) e serão representados os laços
familiares das etnias utilizando-se da classificação de troncos linguísticos apresentada no
Censo 2010.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
A base cartográfica principal desta pesquisa é o Mapa Etno-histórico, elaborado por Curt
Nimuendajú em 1944 e publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) em 1980, onde estão representadas informações sobre a localização das tribos
indígenas no passado.
Nimuendajú criou três mapas: o primeiro, elaborado para o Smithsonian Institution, dos
Estados Unidos; em 1943, foi refeito para o Museu Goeldi, localizado em Belém do Pará;
e, o último, para o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 1944. A comparação entre os
dois primeiros, tendo como base o terceiro mapa, foram os instrumentos necessários para
que o IBGE lançasse em 1980, na escala de 1: 5.000.000, o Mapa Etno-histórico do Brasil
e áreas adjacentes.
A partir das informações atualizadas sobre os indígenas, foi possível comparar os dados
levantados por Nimuendajú (1980), porém, foi realizado um recorte da área da Bahia que
resultou no mapa 1: Bahia- Mapa Etno- histórico (1944).
Mapa 1: Recorte etno-histórico da área da Bahia.
RESULTADOS PRELIMINARES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, espera-se que esse trabalho ajude aos pesquisadores dos índios da Bahia a
possuírem mapas de qualidade para realizarem suas pesquisas. Bem como sirva de
material para as escolas, universidades, órgãos, etc. para conhecerem a realidade indígena
com outros olhares.
BIBLIOGRAFIA