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INDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 5
2. DIAGNÓSTICO … ............................................................................................. 7
3. PLANIFICAÇÃO .................................................................................................... 19
4. METODOLOGIA ..................................................................................................... 25
4.2.2.ESPIRITUALIDADE ............................................................................... 30
7. AVALIAÇÃO ............................................................................................................ 58
8. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 63
ANEXOS ........................................................................................................................ 66
INDICE DE QUADROS
(...); motivá-las para que continuem activas, participativas, solidárias, críticas e úteis no meio
social (...).”
Agustín Osorio)
1. INTRODUÇÃO
Este projeto está traçado para ser aplicado em dois meses, quatro
semanas, em que cada uma inclui três sessões/encontros com a Animadora,
com a duração de 120min aproximadamente, seis horas por semana, quarenta e oito
horas num toal. Cada semana terá uma temática, com o objetivo de desenvolvimento,
físico, social, cognitivo, emocional e cultural do idoso.
Assim este projeto tem como objetivo incutir hábitos saudáveis de convivência e
de melhoria física e emocional. Metodizar alguns assuntos, a animação será mais do que
puro divertimento, afastar-se-á da simples definição lúdica, visa a compreensão, a
aprendizagem, a mudança. O intuito é que mesmo depois da finalização do projeto os
idosos por si só continuem e sentir-se motivados para tornarem o seus dias ativos com
base também no que experimentaram e aprenderam.
2. DIAGNÓSTICO
2.1.DETETAR AS NECESSIDADES
Existem pequenos aspetos que por vezes não nos apercebermos do quanto são
importantes para o desenvolvimentos e bem-estar dos utentes:
- O espaço físico;
- A motivação do grupo para novas aprendizagens e para a sua participação;
- A criatividade do animador;
- A envolvência do grupo;
·Animação estimulativa;
· Animação ao domicílio;
2.2.ESTABELECER PRIORIDADES
Este projeto foi orientado para a consciencialização por parte dos idosos,
oferecendo-lhes a opção de melhorar, dinamizando-se o seu ambiente e implicando-os
na acção.
- Conceito de meio: o espaço em que a pessoa vive, em que prossegue actividades com
que se auto-realiza. A Animação estimulativa tem como finalidade fazer uso desse
meio, isto é, incentivar a pessoa, utilizando os recursos já existentes para intervir;
- A participação: a partir da Animação estimulativa deve-se promover uma participação
voluntária, activa, que valorize, sempre que possível, as propostas e decisões da pessoa
idosa;
- A Animação Cultural e estimulativa: centra os seus objectivos no desenvolvimento de
capacidades de relacionamento das pessoas com o seu meio, potenciando os processos
de interacção com outros, na busca da superação de problemas e na tentativa de se
vencer o desânimo, estimulando o que há de positivo na vida.
- Social, não só através de relações interpares, mas, sobretudo, com o meio, porque a
terceira idade não se pode situar à margem da sociedade;
- Cultural, potenciando e estimulando a memória viva dos idosos, e que se pode reflectir
em actividades como teatro, dança, criação de cancioneiros, artesanato, histórias de
tradição oral, jogos e partilha de saberes;
- Educativo, no sentido de estimular a criação e a respectiva participação em
Universidades Seniores, que promovam um sistema de ensino bidimensional, assente na
aprendizagem e no ensino fruto de uma partilha de saberes entre formandos e
formadores.
2.3.FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO
- Repouso: o animador tem de incluir no seu programa atividades que tenham em conta
o ritmo de cada pessoa idosa.
2.4.DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
2.5.SITUAR O PROJETO
Este projeto pode ser desenvolvido em qualquer sitio, que apresente condições
necessárias a nível de espaço físico e material para poder acolher os idosos e permitir o
desenvolvimento das atividades!
Se for desenvolvido num centro de dia, ou num lar, este terá de se
responsabilizar por todo o material e recursos necessários. Se for desenvolvido num
centro paroquial, ou numa casa própria os participantes serão encarregues também de
disponibilizar os recursos necessários para a animadora desenvolver as atividades.
2.6.REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA
Deve-se dividir os idosos em dois grupos, por mobilidade. O grupo A, constituído por
idosos autónomos. O grupo B, composto por idosos fisicamente dependentes e frágeis.
Em 2005, as estimativas do INE apontam para a existência de 1,8 milhões de idosos (65
e mais anos) a residir em Portugal, um valor que representa 17.1% da população total.
- Idosos residentes em lares tendem a sentir-se sós e insatisfeitos, afastados das suas
redes sociais num dia-a-dia monótono; em contrapartida, vivem menos agitados (Paúl,
1997)
2.8.PREVER OS RECURSOS
Estes que irão variar em concordância com o local onde será desenvolvido. Se
for num lar, ou centro dia, num centro paroquial, ou num associação, muitos dos
materiais poderão ser cedidos pela instituição. Se assim não for, os materiais terão de
ser comprados pelos participantes ou também cedidos pelos mesmo.
HORAS VALOR/HORA
Honorário da Animadora 96 20
TOTAL 1920
3. PLANIFICAÇÃO
Análise organizacional
Ponto de partida
Necessidades
Objetivos
Planeamento
Metodologias
Atividades
Avaliação:
Diagnóstico
Do processo
Final
3.1.OBJETIVOS
- Desenvolver a criatividade e a
concentração
3.2. CALENDARIZAÇÃO
Um projeto para poder ser realizado passa por diferentes fases de planificação e de execução, como poderá ser observado no quadro que se seguem :
Tempo
Atividades Diagnóstico 1º Semana 2ª semana 3ª Semana 4ª Semana 5ªSemana 6ªSemana 7ª Semana 8ª Semana
Avaliação Diagnóstico
1- Divulgação do projeto
2- Espiritualidade ( Atividades
religiosas)
3- Aquecimento
5- Animação cognitiva
6- Animação através da
expressão plástica
7- Animação Através da
Comunicação Escrita e da
Expressão Musical
8- Animação através da
Expressão Dramática
9- Animação associada ao
desenvolvimento pessoal e
social
4. METODOLOGIA
- Recolher mais dados para averiguar se a qualidade de vida dos idosos melhorou com a
aplicação do projeto;
4.1.TÉCNICAS E INSTRUMENTOS
As atividades devem ser realizadas sempre no mesmo dia, não alterando muito as
rotinas .
TÉCNICAS E INSRUMENTOS
PLANIFICAÇÃO
- Observação não participante de forma
- Registo das necessidades e anseios
4.2.ATIVIDADES
Antes de aprofundar cada tipo de Animação, existem três atividades a ter em conta :
- A divulgação do projeto
- A questão permanente da adaptação das atividades de animação com as atividades
religiosas já pré-estabelecidas
- As atividades intituladas como aquecimento e prontificação para a acção antes de cada
sessão .
Este programa conta com divulgação. Que será feita em lares, centros de dia,
associações culturais e recreativas, centros culturais e pastorais. Além da divulgação por
cartazes na rua!
Visto que o projeto se pode desenvolver em qualquer sitio, desde que existam
participantes interessados e depois de se reunirem comigo e acordarmos os recursos
necessários e as datas.
A divulgação por cartaz inclui assim a informação estritamente necessária, com
o intuito de chamar atenção aos idosos e interessá-los pelo plano de atividades que se
oferecem.(ANEXO 8)
4.2.2. ESPIRITUALIDADE
A terceira idade está marcada por uma certeza que, para muitos, parece
assustadora: em breve a morte os encontrará. Muitos passam a não assimilar esta dura
realidade da vida mortal, e começam a rejeitar o pensamento de que um dia morrerão,
ou caem num estado depressivo tal que os isola do convívio familiar e social,
levando-os a um aceleramento do processo de envelhecimento.
Porém, a terceira idade também é marcada por uma busca maior por religião,
como a solução para os dilemas que passam a surgir na mente do idoso. A religião passa
a ser uma fonte de autoestima e convívio social, que os ajuda a enfrentar com alegria e
confiança esta etapa final da vida.
Uma pesquisa realizada com americanos em idades que variaram de 55 a 80
anos, demonstrou que 58% das mulheres e 32% dos homens nesta faixa etária viam na
religião um apoio seguro para lidar com os piores eventos da vida. “O apoio social, a
percepção de uma medida de controle baseado numa vida de oração, e fé em Deus” são
meios relatados pelos idosos pesquisados para vencerem os infortúnios.
Outras pesquisas nesta área da religiosidade na vida do idoso, realizadas também
nos Estados Unidos, mostram que quanto mais ativo ele se mantém na religião, mais
satisfeito estará com a própria vida. Os envolvidos com uma “religião organizada”
tendem a ter uma auto-estima mais alta, considerando-se que esses idosos altamente
envolvidos em atividades espirituais passam a ter uma sensação bem mais forte de
controle sobre a vida e esperança no futuro.
Porém, alguns afirmam que a religiosidade tem forte poder sobre a auto-estima
apenas daqueles idosos que não tiveram uma educação bem estruturada e consistente,
ou seja, os que chegaram a níveis mais altos de educação e estudo não utilizam-se tão
freqüentemente da religião como meio de fortalecer sua auto-estima.Aparentemente, a
resposta está no fato de que os que alcançaram mais educação acadêmica encontram em
suas realizações pessoais e profissionais uma outra forma de superar a depressão e olhar
a vida como frutífera e feliz.
Uma vez que as pessoas tendem a pensar mais sobre a morte como o fim
inevitável de todos os seres vivos, a velhice passa a ser o momento em que este
pensamento aflora mais fortemente, levando a uma profunda introspeção sobre o real
sentido da vida e o que vem após ela. A religião, então, constitui uma forte ajuda a
superar esta crise com esperança e confiança num Deus que cria e restaura.
Por estes motivos as atividades serão sempre planeadas de forma a não irem de
encontro aos horários religiosos. Por outro lado será bom que sempre que oportuno se
desenvolvam atividades circundantes a esta temática.
- As atividades que são realizadas pelos idoso têm quase sempre um lado religioso: uma
missa, uma ida a Fátima etc.
4.2.3. AQUECIMENTO
1ª SEMANA
ANIMAÇÃO FISICA OU
MOTORA
1ª Encontro 2º 3º
Encontro Encontro
1. YOGA (120min)
2. Jogos de
desenvolvimento da
psicomotricidade
(120min)
3. Piscina (120min)
OBJETIVOS :
1. YOGA
Esta valência física pode e deve ser treinada desde a infância até a terceira idade,
objetivando o contínuo controle do stress, que com o passar dos anos, com o acúmulo
da sobrecarga psico-emocional, principalmente pela somatização dos inúmeros
problemas do cotidiano, podem ser acentuados, tornando-se causas de inúmeras
enfermidades e doenças, podendo levar o idoso à morbidade e até mesmo à morte. Na
terceira idade, as alterações orgânicas podem desencadear vários desequilíbrios
psicofísicos, pois um idoso relaxado pode ter o mesmo comportamento hormonal de um
jovem estressado, pois com o avanço da idade, os níveis hormonais se alteram, por
exemplo: a produção de adrenalina é maior, os hormônios tireoidianos diminuem, a
produção de melatonina se reduz, refletindo na qualidade do sono e outros mais; estas
alterações são normais no processo do envelhecimento, que são aumentadas de acordo
com o perfil psicológico de cada um, que já vem desde a infância e a vida adulta, que
quando não tratada e/ou controlada tornam-se um fator significativo na redução da
saúde e qualidade de vida dos idosos.
3. PILATES E NATAÇÃO
Natação
Pilates
- Ler/Escrever
- Jogos (Jogo da memória, palavras cruzadas, jogo do Stop, Sodoku, jogo do 24, sopa de
letras, puzzles
- Cantigas populares ´
- Atividades de orientação e coordenação
- Exercícios para trabalhar a linguagem, memória/cálculo/conhecimento.
2ª SEMANA
ANIMAÇÃO COGNITIVA
1ª Encontro 2º 3º
Encontro Encontro
1. Jogos de concentração e
memória (120min)
2. Contar anedotas,
advinhas,lengalengas,
ditos
antigos (120min)
3. Palavras rimadas.
Puzzles. Poesia, leitura
de textos em voz alta.
(120min)
OBJETIVOS:
Neste tipo de animação pretendemos que o idoso trabalhe a sua faceta artística e
através da moldagem (de barro, plasticina, pasta de papel ou outro material), bordados,
pintura, desenho, colagem, etc., conseguia exprimir algumas das suas emoções. A
animação plástica é simultaneamente motora e cognitiva também. A animação
expressiva plástica visa proporcionar ao idoso a possibilidade de se exprimir através das
artes plásticas e dos trabalhos manuais. Por requerer algum tipo de equipamento
específico, nem sempre é dado a possibilidade aos idosos de poderem experimentar
estas técnicas, no entanto é possível realizar quase todas as actividades recorrendo a
materiais simples e acessíveis
3ª SEMANA
ANIMAÇÃO ATRAVÉS DA
EXPRESSÃO PLÁSTICA
1ª Encontro 2º 3º
Encontro Encontro
2. Escultura
(modelagem de
barro, gesso, pasta
de papel e fimo)
(120min)
3. Recortes e colagens
Construções de
objectos (120min)
OBJETIVOS:
- Desenvolver a criatividade e as capacidades artísticas e plásticas
- Estimular a destreza manual e a motricidade fina a precisão manual e a coordenação
psico-motora
- Fomentar o sentimento de pertença a um grupo.
- Comunicar, discutir, expressar, dar a vez, cooperar e empatizar
- Desenvolvimento e enriquecimento de qualidades grupais, coesão, partilha, trabalho
em equipa, confiança, sensibilidade, relações interpessoais, iniciativa, expressão e
autocontrolo;
- Desenvolver as aptidões técnico-manuais dos idosos;
- Desenvolver a capacidade lúdica;
- Realizar actividades criativas e recreativas; Incrementar a participação activa dos
idosos
- Promover o convívio e o bem-estar.
4ª SEMANA
ANIMAÇÃO ATRAVÉS
DA COMUNICAÇÃO
1ª Encontro 2º 3º
ESCRITA
Encontro Encontro
1. Escrita (120min)
2. Dança 120min)
3. Expressão Musical
(120min)
OBJETIVOS:
- Criar o gosto pela escrita, pela mdança, pelo movimento e pela expressão
corporal; Desenvolver e estimular as
capacidades físicas e artísticas dos idosos.
- Exprimir-se através do movimento;
- Explorar ritmos corporais diferentes;
- Explorar o espaço envolvente;
- Obter noção do corpo, das suas capacidades e limitações;
- Desenvolver a
concentração e a criatividade;
- Favorecer a amplitude de movimentos.
- Contribuir para uma
elevação geral das capacidades e habilidades motoras do participante, auxiliando-o a
desenvolver a cooperação e a autoestima.
Animar um crescimento emocional, afectivo, relacional e social do idoso através da
utilização de sons, movimentos e expressão escrita, corporal como meio de
comunicação e de expressão;
- Reactivar os processos afectivos por meio dos sons e animar a catarse ou expressão
dos mesmos através de canais motores ou expressivos; Ajudar o idoso a vivenciar,
perceber e integrar a sua realidade interna e a poder manejá-la de forma mais adequada
no que diz respeito às suas necessidades, desejos e metas.
- Contribuir para a reorganização cognitiva, afectiva e corporal do idoso.
1.ESCRITA CRIATIVA
2.DANÇA
Estas atividades visam criar o gosto pela dança e pelo movimento, estimular as
relações interpessoais e o trabalho em grupo, desenvolver as capacidades físicas e
artísticas do idoso; incentivar a estimulação da memória e da criatividade.
Serão executadas coreografias, danças sincronizadas, dança livres.
Nesta atividade mais uma vez cada idosos poderá oferecer ao grupo os seus
dotes de dançarino e até poderão ser convidados professores de modalidades de dança
especificas.
3.EXPRESSÃO MUSICAL
Nesta fase do projeto será apresentada uma pequena peça no final da semana, o
teatro do oprimido, que irei explicar de seguida, forma de teatro esta, que como outra
qualquer, só é construída através dos recursos de expressão dramática.
São realizados:
Teatro do oprimido
O teatro do oprimido não tem uma mensagem específica. Nunca dizemos faça
assim ou faça assado. É um método de descoberta do desejo e de ensaio de realização
deste desejo.”
Augusto Boal
5ª SEMANA
ANIMAÇÃO ATRAVÉS
DA EXPRESSÃO
1ª Encontro 2º 3º
DRAMÁTICA
Encontro Encontro
1. Teatro do Oprimido
(120min)
2. Teatro do Oprimido
(120min)
3. Teatro do Oprimido
(120min)
OBJETIVOS:
1. Exploração das
emoções (120min)
2. Dinâmicas de Grupo
(Treino emocional)
(120min)
3. Dinâmicas de Grupo
(Expressão
emocional)
(120min)
OBJETIVOS:
4.3.ANIMAÇÃO COMUNITÁRIA
ANIMAÇÃO 7ª SEMANA
COMUNITÁRIA
1ª Encontro 2º 3º
Encontro Encontro
1. Atividades
Turisticas e
Culturais (120min)
2. Voluntariado
(120min)
3. Programas
intergeracionais:
(120min)
OBJETIVOS:
2. VOLUNTARIADO
3.PROGRAMAS INTERGERACIONAIS
Para se perceber melhor esta designação entenderam os autores que tinham que
ter um conjunto de características essenciais e que se passam a descrever:
- Demonstrar benefícios mútuos para os participantes;
- Estabelecer novos papéis sociais e /ou novas perspectivas para as crianças,
jovens e idosos implicados;
- Envolver várias gerações, incluindo pelo menos duas gerações, não
adjacentes e sem laços familiares;
- Promover maior conhecimento e compreensão entre as gerações mais jovens
e as mais idosas, bem como o aumento da auto-estima para ambas as
gerações;
- Ocupar-se dos problemas sociais e das políticas mais apropriadas para as
gerações implicadas;
- Incluir os elementos necessários para uma boa planificação do programa;
- Proporcionar o desenvolvimento de relações intergeracionais.
A animação lúdica, como o seu nome indica, é a animação que tem porobjectivo
divertir as pessoas e o grupo, ocupar o tempo, promover o convívio e
É vocacionada principalmente para a essência da animação: O lazer, o entretenimento e
a brincadeira.
Por vezes pode parecer um pouco redutor intitular a Animação como sendo um
atividade puramente lúdica, pois a maior parte das vezes as pessoas a brincar e a
divertirem-se também estão a aprender, quando mais não seja a serem felizes!
Este tipo de Animação pode incluir também o turismo sénior, os jogos, as idas a
teatros, cinemas, os jornais de paredes, as festas, a gastronomia, ver televisão, consultar
a internet, etc.
1ª Encontro 2º 3º
Encontro Encontro
1. Cinema (120min)
2. Jogos tradicionais
(120min)
3. Festa de
Despedida
(Almoço):
(120min)
OBJETIVOS:
5. DEFENIR A POPULAÇÃO
O termo “terceira idade” foi criado pelo gerontologista francês Huet, e surge
“para expressar novos padrões de comportamento de uma geração que se aposenta e
envelhece ativamente”.
Atualmente, o número de idosos em todo o mundo tem crescido de forma constante e
progressiva. As últimas pesquisas demonstram que, pela primeira vez na história da
humanidade, haverá nos países desenvolvidos mais avós e bisavós do que netos e
bisnetos. Essa transformação já começou a ocorrer a partir de 2000, e alcançará o
mundo inteiro algum dia.
CARATERISTICAS FISICAS
Não está muito claro para os estudiosos como realmente o corpo humano envelhece.
Porém, o processo de envelhecimento difere de pessoa para pessoa. Os seis principais
fatores que influenciam no processo de envelhecimento do corpo são: Tempo;
hereditariedade; meio ambiente; dieta; estilo de vida; nível de atividade física.
Segundo a American Geriatrics Society, o nível de atividade do idoso pode ser
classificado da seguinte forma:
cuidados de terceiros
CARATERISTICAS MENTAIS
CARATERISTICAS PSICOSSOCIAIS
Para Erik Erikson, esta etapa da vida está marcada pela oitava e última idade do
desenvolvimento psicossocial do ser humano: a integridade do ego ou o desespero.2
Nesta fase, os adultos mais velhos (segundo Erikson, a partir dos 60 anos) precisam
avaliar suas vidas, resumi-las e aceitá-las, para aceitar a aproximação com a morte.
Aqueles que, ao fazerem esta análise, não encontram grandes motivos para orgulho
pessoal e satisfação, tenderão ao desespero, por verem que o tempo já passou e não há
mais condições de engajarem-se em novos projetos e metas. O tempo passou, a morte
está chegando, e nada mais de duradouro poderá ser iniciado. Erikson argumenta que a
pessoa não deve chegar a esta fase com o tormento de que “deveria ter feito” mais ou
“poderia ter sido” melhor.
A certeza de que viveu uma vida produtiva trará uma maior aceitação da hora da
morte, que se avizinha. Todavia, Erikson defende que um pouco de desespero quanto à
vida que se está acabando é inevitável. Ele diz que as pessoas precisam “lamentar” –
não apenas pelos próprios infortúnios e oportunidades pessoais perdidas, mas lamentar
também pela “vulnerabilidade e transição da vida humana”.
6. RECOLHA DE DADOS
7. AVALIAÇÃO
7.1.AVALIAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
Será também utilizada uma tabela de codificação e identificação dos idosos ( ANEXO 4).
O Diário de Bordo prima, neste projecto, como método de registo dos dados
recolhidos. No decorrer do projecto e à medida que iam sendo feitas as observações
estas eram transcritas como notas de campo ou directamente para o Diário de Bordo.
Neste diário consta detalhes de todos os passos dados e as respectivas reflexões:
reacções dos participantes às actividades; dúvidas e anseios que tivemos; pontos a
melhorar; pontos bons a repetir, entre outros. “O diário é, pois um dos recursos
metodológicos mais recomendado, pela sua potencial riqueza descritiva, interpretativa e
reflexiva” (Máximo-Esteves 2008:89). (ANEXO 6)
De forma a avaliar a satisfação dos idosos face ao projeto será feita uma
entrevista individual a cada um dos participantes (ANEXO 7), pois na entrevista será a
- Recolher mais dados para averiguar se a qualidade de vida dos idosos melhorou com a
aplicação do projecto;
8. CONCLUSÃO
pensa, são uma grande fonte de sabedoria. Sabedoria esta adquirida pelas suas
vivencias e trabalho ao longo das suas vidas.
Os idosos – pelo menos na realidade portuguesa – não têm quase nada ou mesmo nada.
A nível estatal são pouco apoiados, as pensões são muito baixas, as condições
físicas e humanas da maioria dos lares de 3ª idade são muito deficientes e até nos
cuidados de saúde a atenção dada ao idoso é menor do que por exemplo a atenção que
se dá a uma criança. Se não, veja-se os corredores dos nossos hospitais ou serviços de
atendimento permanentes dos centros de saúde, onde se encontra sem dificuldade
alguma, idosos “abandonados” em camas, alheios a quem passa, à espera que alguém
lhes dê a atenção e o tratamento necessário.
A animação de idosos, esta deve estar incluída na vida do idoso. A animação de
idosos deve estar em pé de igualdade com a alimentação, cuidados de saúde e higiene,
vestuário, conforto. Deverá ser considerada como um serviço indispensável à qualidade
de vida do idoso. E daqui a alguns anos teremos uma nova geração de idosos. Menos
depressivos, menos solitários, menos dependentes de medicação e claro com uma
velhice mais bem disposta e mais activa.
Reforça-se a implicação politico social, citando George Minois (1999) que afirma “
Cada sociedade tem os velhos que merece, como a história antiga e a medieval
amplamente demonstra. Cada tipo de organização socioeconómica e cultural é
responsável pelo papel e imagem dos seus velhos. Cada sociedade segrega um modelo
de homem ideal e é desse modelo que depende a imagem da velhice, a sua
desvalorização ou valorização”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cabornero, J. & Mendizábal, M. (2004). Grupos de debate para idosos: Guia prático
para coordenadores dos encontros. São Paulo: Edições Loyola.
Caracterização interna do contexto Institucional – Pólo de Pedome.(n.d.). Artigo de
documento interno do Centro Social da Paróquia de Castelões.
J.R. [2004] – Longevidad- Tratado integral sobre salud en la segunda mitad de la vida.
Madrid. Editorial Médica Panamericana.