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Conceitos a relembrar

 População ativa - conjunto de habitantes de um determinado país que se encontra e exercer uma
profissão ou que procura emprego, é constituída pelos empregados e os desempregados.
 População inativa – diz respeito a quem não esta empregado nem desempregado, ou seja, à
população estudantil, doméstica ou reformada.
 Movimentos migratórios – são os movimentos da populaça verificados em determinado território,
num dado período de tempo, geralmente um ano.
a) Migratórios internos – são deslocações de população dentro de um país. (Exemplos: êxodo
rural, êxodo urbano, movimentos sazonais e pendulares)
b) Movimentos externos – são deslocações de população entre países, como são os casos da
emigração e da imigração.
1. Emigração – é a saída da população de um país para outro, como caracter de
permanência, num determinado ano.
2. Imigração - significa a entrada de população num país proveniente de outro país,
com caracter de permanência, num determinado ano.

Saldo migratório = valor da imigração - valor da emigração

 Importação de bens e serviços – corresponde ao valor de todos os bens e serviços adquiridos aos
outros países, num determinado período, normalmente um ano.
 Exportação de bens e serviços – corresponde ao valor de todos os bens e serviços vendidos aos
outros países, num determinado período, normalmente um ano.
 População residente ou total – define-se como toda a população existente num país, num
determinado ano.

Taxa de atividade – apresenta uma percentagem, representa um número de


indivíduos ativos em cada 100 residentes, num determinado período, normalmente um
ano.

população ativa
Taxa de atividade = x 100
população residente

Taxa de desemprego – apresenta uma percentagem, representa o número de


indivíduos desempregados em cada 100 ativo, num determinado período,
normalmente um ano.

indivíduos desempregados
Taxa de desemprego= x100
popução ativa
Taxa de natalidade – apresentada por permilagem, mostra-nos o número de nados-
vivos por 1000 habitantes, registado em determinado período, normalmente um ano.

Nº de nados vivos
Taxa de natalidade = x1000
população residente

Taxa de mortalidade – apresentada em permilagem, revela-nos o número de óbitos


por 1000 habitantes, registando durante um determinado período de tempo,
normalmente um ano.

Nº de mortos
Taxa de mortalidade = x1000
população residente

Taxa de mortalidade infantil – apresentada em permilagem, e corresponde ao


número de óbitos entre 0 e 1 ano de idade por 1000 crianças nascidas com vida,
registadas em determinado período, normalmente um ano.

óbitos entre 0 e 1 ano


Taxa de mortalidade infantil = x1000
total de nados vivos

 Crescimento natural (CN) – determina-se subtraindo ao número de nascimentos desse ano, o


número de óbitos registados nesse ano. O crescimento natural pode ser positivo, negativo ou nulo.
CN = Nascimentos – óbitos
 Crescimento efetivo da população – obtém-se a partir da seguinte fórmula:
CEF= Crescimento natural + saldo migratório
O crescimento efetivo da população também pode ser positivo, negativo ou nulo.

Taxa de crescimento natural da população – determina-se da seguinte forma:

crescimento natural da população


Taxa de crescimento da população = x100
população residente

Taxa de crescimento efetivo população – determina-se da seguinte forma:

crescimento efetivo da população


Taxa de crescimento efetivo da população = x100
população residente

 Índice de envelhecimento da população – corresponde ao número de pessoas com 65 e mais de 65


anos por cada 100 pessoas entre os 0 e os 14 anos. Um valor inferior a 100 significa que existem
menos pessoas idosas do que jovens.
A atividade económica e a ciência económica
1.1 A Economia como ciência (pág.24-26)
Fenómenos sociais são situações e comportamentos que decorrem da vida em sociedade. A família, as
alterações climáticas e a pobreza são alguns exemplos.

Ciências sociais são o conjunto de ciências cujo o objeto de estudo são os fenómenos que resultam da vida
em sociedade, os fenómenos sociais.

Economia Sociologia

Contributo dos rendimentos Aparecimento do conceito infantil; evolução


do trabalhador infantil para do conceito; relação entre os diversos grupos
o orçamento familiar. sociais e a existência de trabalho infantil.

Trabalho infantil

Direito História

Legislação do trabalho; Evolução do trabalho


definição de trabalho infantil infantil desde a
e respetiva legislação. revolução industrial.

1.2 O objeto de estudo da Economia (pág. 27 e 28)

Fenómenos económicos são os fenómenos sociais ligados à produção, distribuição e redistribuição dos
rendimentos e utilização dos rendimentos.

A economia é a ciência social que estuda a dimensão económica dos fenómenos sociais.

O objeto de estudo da economia é o que a economia estuda, ou seja, os fenómenos económicos.

1.3 O problema económico (pág. 29-31)

O problema económico são as necessidades que são ilimitadas face à escassez de recursos, o que conduz à
necessidade de se fazerem escolhas.

A racionalidade económica é a gestão eficiente dos recursos escassos, ou seja, obtenção do máximo benefício
com o mínimo de gastos em recursos.

O custo de oportunidade é a alternativa que tem de se sacrificar para satisfazer uma necessidade, dada a
escassez de recursos.

1.4 Os agentes económicos e as atividades económicas (pág. 32-35)

O agente económico é toda a entidade autónoma, com capacidade para realizar operações económicas
tomando decisões. Tem capacidade para deter valor económico.
Alguns agentes económicos e as suas principais funções:

Famílias – consumir.

Empresas não financeiras – produzir bens e serviços não financeiros.

Instituições financeiras – prestar financiamento e serviços financeiros, como seguros.

Estado/administração publica - garantir a satisfação das necessidades coletivas e redistribuir o rendimento.

Atividades económicas é o conjunto das atividades desenvolvidas pelos seres humanos com o objetivo de
satisfazer as necessidades humana, quer individuais quer coletivas.

Necessidade e consumo

2.1 Necessidades – noção e classificação (pág.44-46)


A necessidade é o estado de carência que urge ser ultrapassado ou satisfeito.

Classificação das necessidades

A necessidade não tem o mesmo nível de importância nem o mesmo caracter individual ou coletivo.

Considerando a importância das necessidades para as suas vidas, as pessoas irão satisfazer em primeiro
lugar as necessidades ligadas à sobrevivência- as necessidades primárias -, e só depois aquelas que têm
menor grau de urgência, embora sejam importantes para a qualidade de vida – as necessidades
secundárias e terciárias.

 Necessidades primárias – são indispensáveis à vida humana.


 Necessidades secundarias – garantem uma melhor qualidade de vida.
 Necessidades terciárias – se não forem satisfeitas, não poem em risco a vida dos indivíduos, ou seja,
são dispensáveis.
 Necessidades individuais – são as que dizem respeito a cada pessoa, independentemente de viver
com os outros.
 Necessidades coletivas – decorrem da vida em coletividade
2.2 Consumo – noção e classificação (pág. 47-51)
Bens e serviços são meios capazes de satisfazer necessidades.

O consumo é a distribuição de um bem ou utilização de um serviço para satisfazer uma necessidade.

Consumo privado – consumo feito por famílias

Consumo publico – é o consumo realizado pelo Estado e Administrações publicas.

Consumo individual é o consumo realizado por uma pessoa, o que diminui a quantidade disponível
desse bem ou serviço para outros consumidores ou impede que outras pessoas o possam consumir,
havendo rivalidade e exclusão no consumo. É satisfeito por bens privados.

Consumo coletivo – é o consumo realizado por um número elevado de pessoas, sendo a coletividade a
beneficiaria desse consumo; neste caso, o consumo de um bem ou serviço por uma pessoa não diminui
a quantidade disponível desse bem ou serviço para outras pessoas consumirem nem impede o seu
consumo por outras pessoas, não havendo rivalidade nem exclusão no consumo. É satisfeito por bens
públicos.

Consumo final – consumo de bens e serviços já transformados. É realizado pelas famílias.

Consumo intermedio – consumo de bens que irão ser transformados noutros bens de consumo final. É
realizado pelas empresas.

2.3 Fatores que influenciam o consumo (pág. 52-61)


Fatores que influenciam o consumo

Económicos Extraeconómicos

 Rendimentos dos  Moda


consumidores;  Publicidade
 Preços dos bens  Dimensão e composição
 Inovação tecnológica; dos agregados familiares

Estrutura do consumo – forma como as despesas de consumo das famílias são repartidas pelos diferentes
grupos ou classes de despesas de consumo.

Coeficiente orçamental – percentagem de uma classe de despesas de consumo em relação ao total das
despesas de consumo de uma família ou de outro agrupamento social.

Lei de Engel – quanto menor for o rendimento disponível de uma família, maior
será o coeficiente orçamental relativo às despesas com a alimentação.
2.4 Papel do consumidor na atual sociedade de consumo (pág. 62-69)

Sociedade de consumo – sociedade em que a oferta de bens excede a procura, sendo os bens produzidos em
larga escala, em série, e de duração efémera. Criar necessidades, produzir e vender são os fins deste tipo de
sociedade.

Obsolescência programada – redução da vida útil de um produto para aumentar o consumo de versões mais
recentes desse produto.

Consumismo – conjunto de atividades e comportamento que se caracterizam por um consumo impulsivo,


irresponsável e muitas vezes irracional de produtos e serviços.

Consumerismo – conjunto de comportamentos e atitudes próprios de um consumo racional, responsável e


sustentável.

Consumo sustentável – conjunto de comportamentos de consumo responsável que procura satisfazer as


necessidades básicas, reduzindo os impactos ambientais negativos.

Desenvolvimento sustentável – modelo de desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem


comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.

Economia circular – modelo económico que procura aumentar o ciclo de vida dos produtos através da
redução, reutilização, recuperação e reciclagem de produtos e materiais, otimizando a utilização de recursos
e a redução do desperdício.

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