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Tema do Trabalho:
ELABORAÇÃO DA SÍNTESE
Curso: Geografia
Disciplina: Técnicas de Expressão em língua
Português
Ano de Frequência: 1º
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
4. Conclusão .............................................................................................................................. 10
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1. Introdução
Na vida estudantil e profissional, somos convocados, muitas vezes a fazer o registo do que
ouvimos, em conferências, seminários, aulas, reuniões, ou lemos, nos mais diversos tipos de
textos. Contudo, numa simples audição ou leitura, há maior risco de se não poder fazer a
retenção de toda a informação, para o reaproveitamento futuro. Daí temos que recorrer à
elaboração da síntese.
Como podemos notar, ao fazermos uma síntese produzimos um texto novo e pessoal, a partir
de uma escuta selectiva ou de uma leitura de um texto. Produzimos um texto novo, embora,
muitas vezes, desconexo, vago, sem esclarecimento, no qual reflectimos sobre a informação
apreendida. Uma é forma de leitura das informações para seu reaproveitamento posterior. O
objectivo da elaboração de uma síntese é a memorização.
Neste contexto, elaboração da síntese é o tema que será abordado nesse trabalho. Entretanto,
compreender como se elaborar uma síntese e o principal objectivo deste trabalho. O presente
trabalho está estruturado de forma a facilitar a fornecer bases sólidas para uma boa percepção
do tema em questão. Com o objectivo de elucidar o tem em questão, no desenvolvimento do
trabalho abordaremos os seguintes conceitos: definição do termo síntese; percursos de
elaboração de uma síntese; e os defeitos a evitar durante a elaboração de uma síntese.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender como se elaborar uma síntese;
1.1.2. Específicos
Definir a palavra síntese;
Descrever os percursos para a elaboração da síntese;
Identifica os defeitos a evitar na elaboração da síntese.
1.2.Metodologia
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a leitura de varias obras literárias, artigos,
referências bibliográficas e manuais que abordam conteúdos relacionados com o tema em
questão. Como não basta-se recorreu-se também ao uso da internet.
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2. Elaboração da Síntese
2.1.Conceito de síntese
A síntese de um texto é um resumo do texto original, onde são apenas considerados os pontos
principais abordados pelo autor. De acordo com Mateus (2003), síntese é um termo que
provém do latim synthĕsis e cuja origem mais remota se encontra num vocábulo grego. O
conceito faz referência à composição de um todo pela reunião das suas partes.
Conforme o ponto de vista do autor, a noção de síntese também é usada de forma similar
a resumo, desde que se trate do compêndio de uma matéria ou de outra coisa. A síntese de
um livro, por exemplo, expressa as suas ideias principais. Para a elaboração de qualquer texto,
seja de que natureza for, é necessário seguir um determinado percurso de forma a atingir uma
estrutura textual coerente e coesa.
Segundo o autor acima citado, uma síntese é um resumo condensado dos conceitos mais
relevantes sobre o tratamento de um determinado tópico. O acto de reduzir a elaboração de
um tópico a seus elementos mais substanciais é especialmente importante para a realização de
qualquer tipo de estudo. Assim, o uso de resumos é de grande utilidade para enfrentar
qualquer tipo de educação formal.
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Toda exposição está organizada em torno de uma série de noções capitais que se relacionam
entre si com algum grau de lógica. Estas noções capitais funcionam como elementos
estruturais do discurso e permitem uma constelação de ideias subsidiárias. Citando como
exemplo um texto escrito, que é composto por parágrafos e cada um costuma ser a expansão
de uma ideia básica, por isso, devemos ter um grupo limitado de cada; por sua vez, as ideias
básicas se relacionam entre si com algum grau de coerência, aspecto que contribui para a
coesão do discurso (Mateus, 2003).
Conforme os autores acima citado, esse tipo de síntese possui uma declaração de tese forte
que apresenta o ponto de vista do autor. Segundo os autores, a síntese argumentativa organiza
informações relevantes de uma maneira lógica e obtidas através de pesquisa a fim de apoiar o
ponto de vista da tese. Alguns informativos de negócios conhecidos como posicionadores
normalmente adoptam esse formato.
2.1.1.2.Síntese crítica
Síntese crítica para Cunha & Cintra (1999), pode estar acoplada à síntese argumentativa, e
tem o objectivo de discutir as ideias, informações ou características do texto-base, utilizando,
se preciso, fontes seguras para embasamento das análises.
Os autores acima citados afirmam ainda que, normalmente a síntese crítica é escrita como um
texto preliminar à síntese argumentativa, uma síntese crítica é uma discussão do que já foi
escrito sobre um tópico específico, com uma análise crítica das fontes consultadas. A sua tese
não declarada geralmente é que há a necessidade de mais pesquisas na área ou que o problema
não foi abordado adequadamente.
2.1.1.3.Síntese explicativa
Segundo Cunha & Cintra (1999), a síntese explicativa possui o foco em auxiliar os leitores na
compreensão do texto-base, desse modo, o autor recorre a explicações para mediar esse
entendimento. Diferentemente dos outros tipos de síntese, a síntese explicativa não apresenta
nem defende um ponto de vista.
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De acordo com os autores acima citados, refere-se que a síntese explicativa é escrita para
auxiliar os leitores a compreenderem um tópico ao categorizar factos e apresentá-los para
aprofundar o conhecimento do leitor. Conformes os mesmos, a síntese explicativa ela não
defende nenhum ponto de vista em especial.
O trabalho desse texto pressupõe uma actividade cuidadosamente elaborada que visa, antes da
escrita, a fazer uma análise mais profunda do texto-base, buscando, além de compreender sua
informação, analisar sua estrutura e como as suas partes combinam-se. A sua linguagem deve
ser objectiva e impessoal, evitando opiniões pessoais, informações de outros temas e
transcrições directas do texto.
Simonet (1988) afirma ainda que, a síntese deve focar-se em apresentar, de modo condensado,
as informações relevantes para a análise feita. Além disso, o autor acima citado ressalta que, a
síntese não se restringe a resumir textos escritos, é possível apresentar sínteses de quadros,
gráficos, imagens. Para o autor, a Síntese ou Resumo Crítico aproxima-se muito do resumo e
as suas regras para a preparação e redacção são semelhantes, mas a síntese tem as suas
especificidades, nomeadamente:
É menos impessoal pois é redigida na 3ª pessoa, com indicação do nome dos autores, e
é mais dirigida ao leitor apresentando um carácter apreciativo, pois permite que se
destaquem as intenções do autor;
Embora mantenha a neutralidade e a fidelidade na reconstituição das ideias do texto
original, confere maior liberdade na ordem e na organização das ideias;
Usa-se para comparar vários textos entre si, dando-se maior relevo à confrontação dos
textos do que à reconstituição exaustiva das ideias dos textos-base.
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2.2.Percurso de elaboração
Para fazer uma boa síntese, é preciso compreender que nesse tipo de texto há uma
forte relação entre leitura e escrita, isso porque nele se resume um texto anterior, por isso é
preciso que se realize uma profunda leitura do texto referência, buscando não apenas
compreender sua mensagem superficial mas também sua estruturação intencional,
argumentações, estratégias, inovações e referências (Serafini, 1994 & Simonet, 1988).
O tamanho da síntese é uma característica fundamental, por isso se deve evitar todo tipo de
informação desnecessária. Em sequência, pode-se iniciar com uma breve apresentação dos
aspectos centrais da obra e do seu autor. No desenvolvimento, deve-se lançar mão
das observações destacadas e consideradas pertinentes, apresentando-as de modo breve
(Serafini, 1994 & Simonet, 1988).
Na introdução:
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O desenvolvimento:
Compreensão do texto
Deve-se fazer uma leitura activa, tal como no resumo, mas em menor profundidade.
Implica destacar as palavras-chave, ideias-chave e fazer anotações numa folha, usando
frases soltas.
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3. Ser conciso, claro e preciso;
4. Ter atenção à construção frásica.
Faça uma leitura preliminar do texto para analisar o tema e ideia central.
Nesta etapa você já terá maior clareza do texto. Leia seu rascunho e compare com o
texto original, verifique se você conseguiu extrair os principais aspectos do texto base.
Esta etapa é importante para que você não cometa o erro de copiar e replicar os
trechos do texto original.
Ao sintetizar deve-se reescrever com suas próprias palavras, porém mantendo as ideias
originais. Para isso utilize as palavras-chaves que você separou na etapa 3 e também as
ideias mais importantes, grifadas anteriormente, estruturando o seu próprio texto.
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3. Diferença entre síntese e resumo
Síntese e resumo são géneros comummente confundidos, pois ambos apresentam
características básicas em comum, como a síntese das informações e um texto-base.
Entretanto, ao estudá-los mais profundamente, é possível encontrar diferenças estruturais e
funcionais entre os géneros (Carneiro, 2001).
O resumo é um texto de carácter mais informativo e sua forma estrutura-se do mesmo modo
que o texto-base, seu intuito principal é condensar as informações centrais da obra analisada.
Seguindo essa lógica, o resumo concentra-se somente em facilitar a compreensão da
mensagem existente no outro texto, sem considerar ou evidenciar aspectos. Além disso, o
resumo só pode debruçar-se em um texto verbal (Carneiro, 2001).
A síntese, por outro lado, possui um carácter mais contextual e/ou subjectivo, pois, além de
considerar as informações centrais do texto-base, considera as informações julgadas
relevantes para o intuito da síntese em questão. Desse modo, pode-se desconsiderar
informações relevantes do texto-base, mas que não são necessariamente relevantes para a
síntese. Ademais, a síntese possui um alcance maior, tendo em vista que pode direccionar-se a
diversos géneros textuais, como pintura, gráficos, imagens, dos quais o autor, além de
descrevê-los, pode analisar a estrutura funcional e/ou a estética (Carneiro, 2001).
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4. Conclusão
Conclui-se que, a síntese de um texto é um resumo do texto original, onde são apenas
considerados os pontos principais abordados pelo autor. Ou seja, síntese é um termo que
provém do latim synthĕsis e cuja origem mais remota se encontra num vocábulo grego. O
conceito faz referência à composição de um todo pela reunião das suas partes. E a síntese ela
pode ser: argumentativa; crítica; e explicativa.
Para fazer uma boa síntese, é preciso compreender que nesse tipo de texto há uma
forte relação entre leitura e escrita, isso porque nele se resume um texto anterior, por isso é
preciso que se realize uma profunda leitura do texto referência, buscando não apenas
compreender sua mensagem superficial mas também sua estruturação intencional,
argumentações, estratégias, inovações e referências. Logo, na sua elaboração deve-se
obedecer os seguintes percursos: introdução; desenvolvimento: e a conclusão. Na elaboração
também deve-se evitar os seguintes defeitos: não deve-se utilizar frases e expressões inteiras
do texto; e não se deve fazer comentários ao texto.
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5. Referências bibliográficas
Mateus, Maria Helena, e tal, (2003). Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa. Caminho.
Serafini, Maria Teresa. (1994). Como se Faz um Trabalho Escolar (3ª Edição). Lisboa,
Editorial Presença.
Simonet, Jean e Renée. (1988). Como Tirar Notas de Maneira Prática. Lisboa, Edições
Catop.
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