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Imagens vetoriais 2

LISTA DE FIGURAS

Figura 5.1 – Curva de Bézier, muito utilizada em programas vetoriais ..................... 5


Figura 5.2 – Imagem original aberta no Illustrator ..................................................... 6
Figura 5.3 – Imagem aberta no Illustrator e ampliada a 1.200% de visualização...... 7
Figura 5.4 – Imagem aberta Photoshop e ampliada a 500% de visualização ........... 7
Figura 5.5 – Imagem ampliada de um Bitmap curvo ................................................. 8
Figura 5.6 – Ilustração hiper-realista da atriz Jessica Alba ....................................... 9
Figura 5.7 – Como diferentes vetores selecionados mostram o funcionamento da
ilustração ................................................................................................................... 9
Figura 5.8 – Imagem que mostra as curvas e os pontos de ancoragem no Illustrator
.................................................................................................................................. 10
Figura 5.9 – A ilustração é uma combinação de pequenos desenhos ...................... 11
Figura 5.10 – Colocando o cachorrinho dentro do astronauta .................................. 11
Figura 5.11 – Colocando o cachorrinho dentro do astronauta .................................. 12
Figura 5.12 – Entendendo a área de trabalho ........................................................... 13
Figura 5.13 – Iniciando o polígono com a ferramenta caneta ................................... 13
Figura 5.14 – Criando pontos de ancoragem ............................................................ 14
Figura 5.15 – Processo de desenho com caminho e pontos ..................................... 14
Figura 5.16 – Criando um ponto de ancoragem em uma imagem já desenhada ...... 15
Figura 5.17 – Editando o novo ponto ........................................................................ 15
Figura 5.18 – Criando e editando novos pontos de ancoragem ................................ 16
Figura 5.19 – Habilitando as réguas no Illustrator ..................................................... 16
Figura 5.20 – Alinhando o polígono........................................................................... 17
Figura 5.21 – Zoom in, Zoom out .............................................................................. 17
Figura 5.22 – Trabalhando o alinhamento ................................................................. 18
Figura 5.23 – Ajuste das pontas da seta ................................................................... 18
Figura 5.24 – Colorindo o polígono ........................................................................... 19
Figura 5.25 – Ferramenta que alterna qual parte da imagem será colorida .............. 20
Figura 5.26 – Retirando a linha do polígono ............................................................. 20
Figura 5.27 – Criando uma sombra simples com o polígono .................................... 21
Figura 5.28 – Criando uma sombra simples com o polígono .................................... 21
Figura 5.29 – Criando formas através das curvas e âncoras .................................... 22
Figura 5.30 – Criando formas através das curvas e âncoras .................................... 23
Figura 5.31 – As curvas são modeladas através dessas alças ................................. 23
Figura 5.32 – Para cantos mais agudos, feche as alças, promovendo uma forma
mais oblíqua .............................................................................................................. 24
Figura 5.33 – Duplicar imagens iguais e trabalhar tamanhos e posições ................. 24
Figura 5.34 – Duplicar imagens iguais e trabalhar tamanhos e posições ................. 25
Figura 5.35 – Para o reflexo perfeito, use a ferramenta refletir, escolhendo a direção
.................................................................................................................................. 26
Figura 5.36 – Ferramenta refletir fica sob a ferramenta de rotação .......................... 26
Figura 5.37 – UUse o pathfinder para soldar ou recortar polígonos .......................... 27
Figura 5.38 – Observe que, para um corte total, a imagem da nervura ultrapassa o
limite da asa .............................................................................................................. 28
Figura 5.39 – Imagem completamente recortada ...................................................... 28
Figura 5.40 – Para criar volumes, é preciso criar polígonos e formas....................... 29
Figura 5.41 – Abrindo uma nova biblioteca de amostras .......................................... 29
Figura 5.42 – Trabalhando diferentes glifos da fonte através da seleção direta ....... 30

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Figura 5.43 – Explorando a ferramenta de glifo ........................................................ 31


Figura 5.44 – CTRL+T para acessar a ferramenta de caracteres ............................. 31
Figura 5.45 – Logotipo versão inicial não aprovada pelo cliente ............................... 32
Figura 5.46 – Criando um arco perfeito para caminho do texto................................. 32
Figura 5.47 – arco completo, hora de posicionar o texto sobre ele ........................... 33
Figura 5.48 – Reorganizando a imagem de maneira que se sobreponha ................. 34
Figura 5.49 – Ajuste de cor via tabela CMYK e ou RGB ........................................... 35
Figura 5.50 – Logotipo versão final ........................................................................... 35
Figura 5.51 – Ajustando o tamanho de uma área de trabalho .................................. 36
Figura 5.52 – Inserindo uma foto dentro do Illustrator ............................................... 37
Figura 5.53 – Envelopando a imagem para o formato círculo ................................... 38
Figura 5.54 – Usando as transparências para tratar as cores e composição ............ 38
Figura 5.55 – Ajuste de espessura de contorno ou traçado ...................................... 39
Figura 5.56 – Ferramenta conta-gotas copia as características de um objeto .......... 40
Figura 5.57 – Trabalhar o texto em blocos facilita na hora de formatar. ................... 40
Figura 5.58 – Use as linhas-guias para melhorar o acabamento .............................. 41
Figura 5.59 – A ferramenta alinhar é essencial na finalização .................................. 41
Figura 5.60 – Mantenha sua área de trabalho limpa e organizada ........................... 42
Figura 5.61 – Crie contornos para transformar textos em vetores ............................ 43
Figura 5.62 – Você pode ter várias áreas de trabalho dentro de um mesmo arquivo
.................................................................................................................................. 43
Figura 5.63 – Texto como envelope: é preciso transformá-lo em curvas .................. 44
Figura 5.64 – Após serem transformadas em curvas, precisam ser transformadas em
um vetor único ........................................................................................................... 45
Figura 5.65 – Para criar um degradê único em várias formas, use essa forma de
trabalhar .................................................................................................................... 45
Figura 5.66 – Melhorando o flyer através de filtros do Illustrator ............................... 46
Figura 5.67 – Os filtros do Illustrator são tão interessantes, explore-os .................... 46
Figura 5.68 – Efeito prático do uso do filtro de sombras ........................................... 47
Figura 5.69 – Arquivo de estampas de amostras já prontas ..................................... 48
Figura 5.70 – Utilize fontes mais pesadas para esse tipo de trabalho, a visualização
pode ser melhor ........................................................................................................ 48
Figura 5.71 – Redimensione para aumentar ou diminuir a densidade da textura ..... 49
Figura 5.72 – Com a ferramenta conta gotas, colha a sua amostra modificada ....... 49
Figura 5.73 – Modificando as definições originais de um efeito de sombra .............. 50
Figura 5.74 – textura aplicada sobre a palavra ......................................................... 50
Figura 5.75 – Clique e arraste na estampa para modificar ou crie suas próprias da
mesma forma ............................................................................................................ 51
Figura 5.76 – Imagem já separada para criação da estampa de fundo .................... 51
Figura 5.77 – Selecione tudo e arraste novamente para a paleta de amostras ........ 52
Figura 5.78 – Nova textura aplicada no polígono do fundo ....................................... 52
Figura 5.79 – Bitmap e vetor ..................................................................................... 53
Figura 5.80 – Antes e depois de traçar uma imagem Bitmap usando o comando
Traço em tempo real ................................................................................................. 54
Figura 5.81 – Para melhor rasterização, a imagem precisa estar com uma resolução
boa ............................................................................................................................ 55
Figura 5.82 – A ferramenta possui variações diversas, escolha a que melhor atende
você ........................................................................................................................... 55
Figura 5.83 – Imagem original Bitmap e imagem já vetorizada ................................. 56

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SUMÁRIO

5 IMAGENS VETORIAIS ........................................................................................... 5


5.1 Como funcionam os vetores? .............................................................................. 10
5.2 Como posso iniciar um vetor? ............................................................................. 12
5.3 Modelando as curvas de uma imagem ................................................................ 22
5.4 Trabalhando pequenos textos e parágrafos ........................................................ 35
5.5 Criando ou utilizando uma amostra textura ......................................................... 47
5.6 Rasterizando uma imagem Bitmap ..................................................................... 53
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 57
GLOSSÁRIO ............................................................................................................. 58

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5 IMAGENS VETORIAIS

Enquanto a imagem Bitmap está diretamente atrelada a um pequeno


quadrado (o pixel), a vetorização parte para um caminho bem
diferente. Com os vetores podemos representar linhas, pontos, curvas,
polígonos e outros elementos básicos da geometria. Tudo bem, mas
com os pixels também é possível fazer linhas, polígonos e outros
elementos matemáticos, não é? Sim, é perfeitamente possível, mas a
diferença está no modo de composição. (JORDÃO, 2010)

Quando começamos a trabalhar com design ou multimídia, precisamos, antes


de mais nada, aprender para que serve cada programa, suas linguagens e reais
utilidades. Ao longo dos meus muitos anos de trabalho, aprendi logo de cara a saber
qual programa deve ser usado no job ou em parte dele. Muitas vezes, vi designers
iniciantes trabalharem, por exemplo, um livro ou revista em programas como Illustrator
ou CorelDraw. Também volta e meia alguém me pergunta como rasterizar uma
imagem no Photoshop. São equívocos que todo mundo comete no início.

O Photoshop é um editor de imagens que trabalha com pixel, então,


entendemos que toda e qualquer imagem aberta nele e trabalhada lá será salva como
Bitmap. Não dá pra “vetorizar” no Photoshop, porque toda imagem criada e salva nele
será um Bitmap. Por ser um programa do pacote Adobe, o Photoshop abre e lê,
inclusive, a extensão AI (específica do Illustrator), mas, nesse momento, ela deixa de
ser um vetor e passa a ser uma imagem pixel, devendo ser tratada como Bitmap.

Eu brinco sempre que tentar “vetorizar” uma imagem no Photoshop, criar um


simples cartaz no InDesign ou tentar usar o Illustrator para diagramar é ter uma Ferrari
e tentar andar no trânsito sempre parado de São Paulo. Você até anda, mas é um
exagero ou erro já que um outro modelo mais simples resolveria tão bem quanto.

Figura 5.1 – Curva de Bézier, muito utilizada em programas vetoriais


Fonte: FIAP (2018)

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Vetores, em contrapartida, são equações matemáticas. Trabalhar no Illustrator


ou em outro programa vetorial é usar uma interface que transforma equações em
linhas e pontos. Essas linhas e pontos possuem uma enorme vantagem sobre o
Bitmap. Enquanto o Bitmap possui um tamanho máximo, definido pela sua resolução,
o Vetor pode ser ampliado infinitamente. Outra vantagem é o tamanho do arquivo.

Uma imagem Bitmap de alta resolução ocupa um enorme espaço digital. Já


imagens vetoriais são bem mais leves. Enquanto as imagens Bitmaps ampliam o
tamanho quando se aumenta a resolução ou vice-versa, imagens em vetor mantêm-
se no tamanho mesmo que a imagem possua 1 metro ou 2 centímetros.

O termo pixel tem origem do inglês, sendo composto pelas palavras


picture (imagem) e element (elemento). O pixel é a menor parte de
uma imagem Bitmap e ele pode ser visualizado graças à informação
de cor que guarda. (JORDÃO, 2010).

Pixels podem perder a resolução, enquanto vetores, nunca. Uma curva em


vetor sempre será uma curva perfeita, nunca uma ilusão de pixels.

Para entendermos melhor, criamos o exemplo a seguir. Nós abrimos uma


imagem no Illustrator e a ampliamos a uma visualização de 1.200% e, ainda assim,
suas curvas se mantêm limpas e bem delimitadas, nítidas e sem nenhuma distorção.

Figura 5.2 – Imagem original aberta no Illustrator


Fonte: Imagem vetorial Freepik (2018)

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Figura 5.3 – Imagem aberta no Illustrator e ampliada a 1.200% de visualização


Fonte: Imagem da autora sobre vetor do Freepik (2018)

Já na imagem seguinte, o mesmo vetor foi aberto no Photoshop e, ao ampliá-


la, conseguimos visualizar os pixels e, assim, provamos o que falamos acima: que as
imagens vetoriais, quando abertas em programas de edição de imagens Bitmap, se
transformam em imagens medidas em dpis e que as curvas vetoriais são muito mais
perfeitas quando ampliadas que as curvas Bitmap.

Figura 5.4 – Imagem aberta Photoshop e ampliada a 500% de visualização


Fonte: Imagem da autora sobre vetor do Freepik (2018)

O site da Tecmundo define vetor como linhas perfeitas, pois, segundo eles,
“uma curva que faça parte de uma imagem Bitmap será composta por pixels, o que
significa que ela é o agrupamento de pequenos quadrados”. Podemos notar,
justamente no exemplo anterior, que visto a distância nos dá a ilusão de uma curva
perfeita, mas olhando de perto, temos uma curva “dentada” e ele continua “com os

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vetores”, temos, assim, uma curva em sua complexidade total e em seu real conceito.
Uma curva não pode ter defeitos e somente com a vetorização atingimos tal perfeição.

Figura 5.5 – Imagem ampliada de um Bitmap curvo


Fonte: Tecmundo (2010), adaptado por FIAP (2018)

Imagens vetoriais, vetores ou ilustração vetorial são muito mais simples que as
imagens Bitmaps para se entender. As informações de cor, dimensões, linhas e
curvas armazenadas são traduzidas para formas livres e polígonos e podem ser
alteradas em seu formato, cor ou tamanho sem agredir sua resolução, pois não são
Bitmaps e não possuem pixels. Mas, apesar de aparentarem serem bem mais simples
de trabalhar, os vetores podem resultar em trabalhos belos, tão complexos e
detalhados quanto uma ilustração de imagem Bitmap. Alguns vetores realistas
parecem, muitas vezes, com fotos.

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Figura 5.6 – Ilustração hiper-realista da atriz Jessica Alba


Fonte: Behance de Ruslan Khasanov (2009)

Vetores podem ser mais simples de manipular já que cada parte deles é um
pedaço único que, em conjuntos agrupados e sobrepostos, forma a ilustração final.
Na imagem a seguir, podemos notar isso claramente com os polígonos selecionados.
Nela, percebemos que cada parte da ilustração dos balões é única e tratada uma a
uma como imagem separada.

Figura 5.7 – Como diferentes vetores selecionados mostram o funcionamento da ilustração


Fonte: Imagem da autora sobre vetor do Freepik (2018)

A extensão das ilustrações vetoriais varia conforme o programa que você está
utilizando, por exemplo, o AI é a extensão do Illustrator, DFX, CDR (CorelDraw), O
SVG, PDF e o EPS são extensões comuns a basicamente todos.

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Muito utilizados como ilustração, criações de páginas simples, como linguagem


estética de design, os vetores têm muita importância em outras áreas multimídia. São
várias as mídias que se utilizam do vetor para dar saída em seus projetos. Plotters de
corte, plotters de corte a laser e algumas impressoras 3D embora trabalhem com
programas próprios das máquinas, elas usam a linguagem vetorial para criar e dar
saída à seus arquivos. Programas de animação, como o After Efects e outros, utilizam
o vetor pela facilidade de manipulação, por exemplo.

5.1 Como funcionam os vetores?

Os vetores são constituídos por nós ou pontos, curvas e linhas que indicam
onde se inicia e encerra um polígono. Suas curvas são maleáveis e de fácil edição,
mesmo os polígonos prontos podem ser facilmente manipulados e, assim reunidos,
resultam em diferentes formas. Conhecidas como Curvas de Bézier, essas curvas
ajudam a produzir um trabalho suave e bem definido. No Illustrator, esses pontos de
cada curva são chamados de âncoras. Esses pontos e retas, quando se unem,
formam uma imagem ou polígono que pode ser preenchido por cor e ou efeitos.

Figura 5.8 – Imagem que mostra as curvas e os pontos de ancoragem no Illustrator


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Existem vários outros programas de edição vetorial, como o Corel. Você pode
também utilizar o InkScape, que é gratuito, e apesar das ferramentas serem
diferentes, o raciocínio é exatamente o mesmo, mas, se possível, procure investir
no pacote Adobe Cloud. Como estudante, você tem desconto na assinatura anual
– você usará bastante durante o curso.

A imagem que escolhi para esse exemplo é bem simples, mas cheia de
pequenos detalhes, assim podemos “desagrupar” em vários pedaços para que vocês
possam entender a questão facilmente. No lado esquerdo, está a imagem original,

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copiei e colei no lado direito e “desagrupei” parte a parte para essa ação. Para isso,
basta que eu selecione o desenho e vá em Objetos > Desagrupar. Talvez você tenha
que executar essa ação várias vezes para conseguir “desagrupar” tudo.

Figura 5.9 – A ilustração é uma combinação de pequenos desenhos


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Percebam que o desenho completo é feito por pequenos polígonos que,


combinados entre si e sobrepostos, formam a ilustração. E, se continuássemos
desmontando a imagem, teríamos muito mais. Parece trabalhoso, mas não é: trata-se
de um trabalho de cuidado e detalhamento. A grande vantagem é que vetores são
facilmente editados e modificados quando precisamos.

Figura 5.10 – Colocando o cachorrinho dentro do astronauta


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Imagens vetoriais 12

Figura 5.11 – Colocando o cachorrinho dentro do astronauta


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Para colocar o cachorrinho dentro do uniforme, basta que se desagrupe as


duas figuras e as remonte, trabalhando a organização (Objeto>organizar). A
mudança da cor foi ainda mais simples, bastou que eu os selecionasse e mudasse a
cor na paleta de amostras (swatches em inglês). Bacana, não é?

Vale uma dica legal aqui: assim como imagens em pixels, o vetor possui uma
série de bancos de imagens tanto pagos como freebies. Uma rápida busca na
Internet por vetores free, você encontra os sites responsáveis de cada um deles,
lembrando sempre de buscar pelo vetor original, em seu site de distribuição
original, evitando pirataria e problemas com direitos do autor. Outra dica é que
buscas em inglês trazem mais qualidade e quantidade.

5.2 Como posso iniciar um vetor?

Nós abrimos um vetor já pronto e mexemos apenas superficialmente, mas e se


eu quiser mudar uma ilustração em sua forma poligonal ou mesmo iniciar um vetor
sozinho? Não é complicado e, por essa razão, você terá que aprender a usar os
pontos de âncora. Para começar, iremos abrir um arquivo novo e, como todo programa
do pacote Adobe, o caminho é, basicamente, o mesmo Arquivo > Novo e você
seleciona o tamanho que deseja trabalhar.

O Illustrator trabalha de uma forma um pouco diferente do Photoshop. No


Illustrator, a área de trabalho funciona como uma página em branco sobre uma mesa
e o seu desenho será trabalhado nessa área como em uma folha sobre a mesa

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Imagens vetoriais 13

mesmo. É exatamente o mesmo raciocínio. Se eu preciso criar um banner de 21X36


cm, é esse o tamanho que eu preciso abrir o arquivo e ele será o meu canvas, onde
deverei trabalhar. Esse canvas é a sua mesa e compõe a área de trabalho, você pode
usar de apoio a qualquer momento e tudo o que estiver dentro dessa área de trabalho
pode ser exportada como imagem, mas somente o que está dentro do seu canvas
será impresso.

Figura 5.12 – Entendendo a área de trabalho


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Para iniciarmos, devemos escolher uma das ferramentas de desenho


disponíveis. Como vamos mostrar de que forma iniciar um desenho com os caminhos
e ancoragens, escolhi a ferramenta de Caneta. Ela nos dará a opção de trabalharmos
ancorando os pontos na página. Isso acontece cada vez que eu clicar na área de
trabalho.

Figura 5.13 – Iniciando o polígono com a ferramenta caneta


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Imagens vetoriais 14

Figura 5.14 – Criando pontos de ancoragem


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Todas as vezes que estou com essa ferramenta selecionada e clico sobre a
área de trabalho, eu crio um ponto de ancoragem. O padrão do Illustrator é criar pontos
com bordas retas. Mais para a frente, veremos como transformar os caminhos em
curvas. Quando queremos iniciar um polígono, vamos trabalhando da seguinte forma:
caminho, ancoragem, caminho, ancoragem, até que fechamos o polígono, sempre
voltando ao ponto inicial.

Figura 5.15 – Processo de desenho com caminho e pontos


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Feito o polígono inicial, vamos transformá-lo em uma seta. Desta forma,


faremos primeiro as pontas traseiras dela. A primeira coisa a ser feita é criar um ponto

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Imagens vetoriais 15

de âncora no caminho (reta do lado esquerdo), então, eu seleciono a ferramenta de


criação de ponto de âncora e clico exatamente sobre o ponto onde quero criá-lo.

Figura 5.16 – Criando um ponto de ancoragem em uma imagem já desenhada


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

O novo ponto foi criado e agora basta apenas selecioná-lo ele e arrastá-lo na
direção desejada. Será uma seta, então, o puxamos para dentro do polígono.

Figura 5.17 – Editando o novo ponto


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Criaremos agora a ponta da seta e, desse modo, iremos repetir o processo


duas vezes, uma em cima e outra embaixo: criamos novos pontos de ancoragem e os
puxamos na direção interna do polígono. Não há uma ordem definida, começamos
por onde acharmos melhor. Nesse caso, também não importa a distância, podemos
alinhar no processo.

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Imagens vetoriais 16

Figura 5.18 – Criando e editando novos pontos de ancoragem


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Quando começamos essa seta, não nos preocupamos nem com a beleza nem
com a proporção e isso é a beleza do vetor, vamos agora trabalhar isso. Para que a
seta fique mais bacana, vamos alinhar e colocar tudo de forma proporcional e depois
pintar a imagem. O primeiro passo é visualizar as réguas e depois puxar as guias para
alinhar. Para essa ação, iremos em Exibir > Réguas > Mostrar réguas. Ao fazer isso,
eu libero a visualização das retas que ficarão na parte de cima e na lateral esquerda
do projeto.

Figura 5.19 – Habilitando as réguas no Illustrator


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

As linhas-guias saem das réguas, para isso, basta que cliquemos sobre cada
uma delas e, segurando o mouse, puxemos a linha em direção à folha. Essas linhas

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Imagens vetoriais 17

são excelentes na hora de alinhar e estruturar um layout, ou mesmo, alinhar um


desenho reto como esse. As réguas do programa são extremamente precisas,
podemos contar com elas sem medo até mesmo para criar embalagens ou materiais
que precisem ser milimetricamente corretos. Após habilitar as réguas, devemos puxar
as linhas-guias e posicioná-las onde gostaria de alinhar os meus pontos.

Figura 5.20 – Alinhando o polígono


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Com as marcações-guias, fica muito mais fácil alinhar os pontos e, sendo


assim, eu seleciono a ferramenta de seleção direta (a setinha branca à direita da
ferramenta de seleção) e vou selecionando, ponto a ponto, e movendo na direção
desejada, modelando meu polígono da forma que eu quiser.

Figura 5.21 – Zoom in, Zoom out


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Imagens vetoriais 18

O uso da lupa para zoom e menos zoom é muito importante quando trabalhamos
com alinhamento. Temos que trabalhar com isso o tempo todo.

Figura 5.22 – Trabalhando o alinhamento


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Com a figura inteira na página, avaliei que as pontas não estão obliquas o
suficiente e não ficaram legais. Puxei nova guia e os dois pontos de ancoragem
inferiores mais para dentro, deixando a seta mais pontiaguda. Dando a forma por
encerrada, começo o processo de colorir o polígono.

Figura 5.23 – Ajuste das pontas da seta


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Dessa maneira, eu abro a ferramenta de amostras que, no Illustrator, é a


responsável por armazenar as cores e padrões. Tanto as cores default do programa

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Imagens vetoriais 19

como as que criamos. Com ela, podemos trabalhar com diferentes paletas (como a
Pantone, por exemplo). Para acessá-la, iremos em Janela > Amostras. A paleta-
padrão dela possui algumas cores, mas podemos optar por criar cores e tons a
qualquer momento. Se seu arquivo estiver em CMYK, ela naturalmente virá nessa
linguagem, o que aliás é bastante recomendável.

Figura 5.24 – Colorindo o polígono


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Para pintar a figura, é preciso estar com ela selecionada e devemos observar
se, na paleta de ferramentas, a ferramenta Preenchimento, representada na imagem
por laranja, está com o quadradinho na frente, exatamente igual representei na Figura
Colorindo o polígono. Estando ela à frente, basta clicar na cor desejada. Nesse
trabalho, não desejamos utilizar linhas de contorno (representadas pelo quadrado
vazio com o fio colorido) para podemos clicar na ferramenta de alternar preenchimento
ou na linha do próprio quadrado vazio. Assim, ela vem para a frente e eu posso
selecionar na ferramenta de amostras uma cor desejada ou a ausência dela, clicando
no quadrado que possui o “tracinho”.

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Imagens vetoriais 20

Figura 5.25 – Ferramenta que alterna qual parte da imagem será colorida
Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Figura 5.26 – Retirando a linha do polígono


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Para finalizar esse trecho do nosso capítulo e encerrar esse exercício, vamos
criar uma sombra simples e, para isso, basta que usemos o CTRL+C e CTRL+V e
assim a gente duplique o desenho. Repetimos o processo de cor, que, no caso, escolhi

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Imagens vetoriais 21

um tom de cinza. Alinhamos com a figura original e enviamos a parte cinza para trás
e, com o cinza, selecionamos, Objeto > Organizar > enviar para trás.

Figura 5.27 – Criando uma sombra simples com o polígono


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Prontinho, agora podemos dizer que criamos nosso primeiro polígono no


Illustrator e já somos capazes de iniciar uma nova etapa do programa.

Figura 5.28 – Criando uma sombra simples com o polígono


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Uma dica legal sobre o Illustrator e os pontos de ancoragem é que, usando


o SHIFT ou o CTRL, você pode selecionar mais de um ponto conjuntamente, isso
facilita quando temos que selecionar vários pontos de uma vez e editá-los de
maneira idêntica.

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Imagens vetoriais 22

5.3 Modelando as curvas de uma imagem

Nem só de caminhos planos é feita nossa vida de ilustração vetorial, as curvas


suaves fazem parte dela integralmente e trabalhar com elas não tem mistérios, mas
exige um certo cuidado na manipulação das ferramentas e pontos de Bézier. Para
ilustrar esse tópico, vamos começar outro nosso arquivo.

Figura 5.29 – Criando formas através das curvas e âncoras


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Nesse primeiro momento, não estaremos preocupados com as coisas que


aprendemos sobre logotipos, mas é um exercício para trabalharmos melhor a
questão das ferramentas.

No exercício a seguir, vamos desenhar um logotipo para uma empresa fictícia


chamada Butterfly Moda Feminina. Com a caneta, iniciamos o desenho do primeiro
polígono. Quando ancoramos o primeiro ponto, ao invés de darmos um único clique,
nós clicamos segurando o botão direito do mouse e, assim, já notamos que aparecem
as chamadas alças. Essas alças, em conjunto com os pontos de ancoragem, são as
responsáveis por modelar as curvas.

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Figura 5.30 – Criando formas através das curvas e âncoras


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Assim, vamos pontilhando até fecharmos o formato de uma asa estilizada. Se


você tiver uma mesa digitalizadora com uma caneta, esse processo torna-se mais
simples. O Illustrator trabalha muito bem com canetas e mesas.

Quanto menos pontos usamos na confecção de um desenho, mais limpa e


nítida será a curva e essa é uma regra que vale para qualquer programa de ilustração
vetorial. Menos pontos e mais modelagem com as alças.

Figura 5.31 – As curvas são modeladas através dessas alças


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Ao fecharmos a imagem, vamos modelando pelas alças para que ela fique
exatamente do jeito que desejamos. Se acharmos necessário, podemos colocar ou
tirar pontos de ancoragem, mas lembrando da suavidade e a nitidez das formas.

Figura 5.32 – Para cantos mais agudos, feche as alças, promovendo uma forma mais oblíqua
Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Esse processo de modelagem é simples, mas exige um certo controle das


alças, então, é legal que você vá usando com movimentos curtos. Ao terminarmos
nossa forma, como estamos criando uma borboleta, podemos replicar com o copiar
e colar (CTRL+C > CTRL+V) e você pode achar também em Objetos>Copiar>Colar,
mais três vezes. Com a ferramenta de rotação, vamos movimentando as formas de
uma maneira que elas se encaixem graciosamente.

Figura 5.33 – Duplicar imagens iguais e trabalhar tamanhos e posições


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Para girar a imagem, você pode fazer de duas formas. Uma maneira é usar
ferramenta de giro marcada na Figura Duplicar imagens iguais e trabalhar tamanhos
e posições ou girar a própria imagem. Para isso, basta clicar em qualquer um dos
cantos da caixa delimitadora (essa caixa azul clarinha que aparece envolvendo a peça
selecionada) do vetor e acionar a ferramenta, assim você consegue girar a figura
livremente. Outra forma é girar a imagem através de ângulos. Você clica sobre a
ferramenta de giro duas vezes e irá abrir uma caixa onde você poderá controlar os
giros através da digitação dos ângulos.

Figura 5.34 – Duplicar imagens iguais e trabalhar tamanhos e posições


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Ampliar ou reduzir também é feito através dos cantos da caixa delimitadora,


qualquer ponto selecionado, ao mesmo tempo que seguramos a tecla SHIFT no
teclado, fará com que a imagem aumente ou diminua de maneira proporcional.

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Figura 5.35 – Para o reflexo perfeito, use a ferramenta refletir, escolhendo a direção
Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Para trabalharmos a asa maior, que será a superior direita, iremos não apenas
girar, mas refletir a imagem. Isso quer dizer que ela vai espelhar a imagem da
esquerda. Para isso, iremos utilizar a ferramenta de refletir. Ela fica escondida
embaixo da ferramenta Rotação. Com essa ferramenta, podemos refletir a imagem na
horizontal e vertical e também girar a imagem. Para acessar, é preciso clicar sobre a
ferramenta com o botão direito uma única vez. Nesse caso, selecionamos o
espelhamento vertical.

Figura 5.36 – Ferramenta refletir fica sob a ferramenta de rotação


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Pronto, suas quatro asas estão prontas para serem trabalhadas. Olhando
nossa imagem primeira, onde o logo já aparece para vocês pronto antes da primeira
etapa, percebemos que uma das asas, justamente a maior que acabamos de refletir,
tem um recorte que faz com que essa asa lembre uma folha.

Para fazermos esse recorte e qualquer outro que seja necessário no Illustrator,
usamos a ferramenta Pathfinder, que é encontrada (assim como quase todas as
ferramentas) no menu Janela.

Figura 5.37 – UUse o pathfinder para soldar ou recortar polígonos


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Essa ferramenta é usada para soldar partes e recortar pedaços. Durante o


processo de ilustração digital no programa, a utilizamos várias vezes. Desse modo, é
necessário ter sempre, no mínimo, duas peças. No nosso caso, eu desenhei uma
forma específica, que lembre a nervura de uma folha para vazar a imagem da asa.

Para isso, é necessário que as imagens se sobreponham. Eu posicionei a


recém-desenhada sobre a asa, habilitei o Pathfinder e, com as abas selecionadas,
cliquei na modo de forma > menos frente, que subtrai o pedaço desenhado e
posicionado na frente, perceba isso na Figura Use o Pathfinder para soldar ou recortar
polígonos.

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Figura 5.38 – Observe que, para um corte total, a imagem da nervura ultrapassa o limite da asa
Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Sua figura deve ficar com a aparência abaixo após o recorte com o Pathfinder.

Figura 5.39 – Imagem completamente recortada


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Agora chegou a hora de fazer uma leve brincadeira de relevo sobre a asa que
foi recortada. Vamos desenhar uma figura que acompanhe o desenho de recorte para
que possamos colocar uma outra cor. Cada vetor pode ter apenas uma cor (a não ser
que usemos o recurso de gradiente que mostraremos adiante), mas isso é
complementado com outros trabalhos de imagem e desenhos de sobreposições.

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Figura 5.40 – Para criar volumes, é preciso criar polígonos e formas


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

O trabalho de colorizar agora nossa borboleta simplificada será feito pelas


amostras como já fizemos antes e pela tabela de cores, como você verá a seguir. O
Illustrator disponibiliza, além da amostra-padrão que abrimos na Ferramenta
Amostras, uma biblioteca de amostras com várias paletas de cores CMYK, além de
tabelas Pantone, muito usadas quando tratamos de marcas ou mesmo impressão.

Figura 5.41 – Abrindo uma nova biblioteca de amostras


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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A forma de colorir é a mesma sempre que falar em vetor, o preenchimento e


contornos são tratados de maneira diferente e podem ter cores diferentes. Para colorir
a imagem, usaremos a paleta de amostras Estações do Ano e faremos uma mistura
de cores quentes e mais frias. Após finalizarmos a borboleta, começamos o trabalho
de lettering do Logotipo. Dessa forma, você precisa selecionar a ferramenta de texto
que, como no Photoshop, é representada pela letra T. Clique em qualquer lugar da
sua área de trabalho para criar a caixa de texto e digite. A fonte escolhida para esse
trabalho possui opções de diferentes caracteres especiais, chamados Glifos, e para
acessá-los é simples, basta clicar sobre a letra escolhida e, logo abaixo, aparecem as
opções que a fonte tem.

Figura 5.42 – Trabalhando diferentes glifos da fonte através da seleção direta


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Uma outra forma de acessar os caracteres especiais e diferentes de uma fonte


é usar a ferramenta de Glifos e ou a OpenType. Essa ferramenta está presente no AI
e no InDesign, o software de edição de textos e editoriais.

No Photoshop, esses caracteres podem ser acessados apenas via OpenType.

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Imagens vetoriais 31

Figura 5.43 – Explorando a ferramenta de glifo


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Os ajustes de texto todos podem ser feitos acessando a paleta Caracteres.


Para isso, você pode dar um CTRL+C no teclado. Na paleta, você consegue achar
todos os ajustes de entrelinhas, entre letras, tamanhos...

Figura 5.44 – CTRL+T para acessar a ferramenta de caracteres


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Figura 5.45 – Logotipo versão inicial não aprovada pelo cliente


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Após editado o texto e colorido, é a hora de enviar para nosso cliente fictício,
que pediu algumas mudanças. Apesar de ter gostado do conceito, ele achou que o
lettering está muito solto da imagem e solicitou que ambos fossem mais encaixados.

Resolvemos, então, trabalhar com o nome da empresa ao redor do símbolo de


maneira que as asas da borboleta pudessem, de alguma forma, sobrepor o lettering,
transformando tudo numa única imagem. Em vista disso, fizemos o seguinte: criamos
primeiro um círculo ao redor da borboleta, selecionamos com a Ferramenta Seleção
Direta um dos pontos de ancoragem e demos um delete no teclado.

Figura 5.46 – Criando um arco perfeito para caminho do texto


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Imagens vetoriais 33

Assim, criamos um caminho para o texto, então, basta ir no início desse


caminho e digitar o que se deseja, no caso, o nome da nossa empresa. Depois disso,
alinhamos o texto à esquerda através da Ferramenta Parágrafo.

Figura 5.47 – arco completo, hora de posicionar o texto sobre ele


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Voltamos à fonte original que ele gostou e refizemos o trabalho de letras


(quando você muda a forma de um texto, às vezes os ajustes precisam ser feitos
novamente) e aí foi a hora de mexer com as sobreposições das asas que foram feitas
através do menu Objetos > Organizar > enviar para frente e ou Enviar para trás.
Sendo assim, as partes a serem mexidas precisam estar “desagrupadas” e
selecionadas, (lembrando sempre que o princípio da imagem vetorial é trabalhar por
partes).

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Imagens vetoriais 34

Figura 5.48 – Reorganizando a imagem de maneira que se sobreponha


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Encerrada essa parte, fizemos um ajuste de cor, mas utilizando a ferramenta


cores. Para acessar a ferramenta, selecione o que será trabalhado e, com o botão
direito do mouse, clique duas vezes sobre o quadradinho de cores colorido que está
na palheta de Ferramentas. Isso fará com que a tabela CMYK abra (lembrando que
ali você também pode trabalhar com os códigos RGB, mas é mais fácil quando
trabalhamos com o CMYK e depois exportamos para RGB, existem mais tabelas,
inclusive, impressas de cores em CMYK).

Dica importante: sempre que for trabalhar uma segunda versão do seu JOB,
salve o arquivo original com um outro nome. Umas das eternas piadas de
designer é que temos sempre Arquivo_Versão1253 antes de ter o
Arquivo_VersãoFinal e não é à toa. Algumas vezes, seu cliente pode voltar atrás
ou pedir algo de versões anteriores.

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Imagens vetoriais 35

Figura 5.49 – Ajuste de cor via tabela CMYK e ou RGB


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Após efetuar todas as alterações, hora de finalizarmos e reenviarmos para o


cliente, coisa que não será difícil se tivermos lá atrás observado bem na hora de fazer
o nosso briefing!

Figura 5.50 – Logotipo versão final


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

5.4 Trabalhando pequenos textos e parágrafos

O Illustrator é um programa para ilustração digital, assim como tantos outros,


mas ele trabalha bem com textos e pequenos parágrafos. Para edições maiores de
textos, ele funciona muito bem como apoio ao InDesign. Para aprendermos um pouco

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Imagens vetoriais 36

sobre o uso das ferramentas de texto e parágrafos no Illustrator, vamos ver como
acontece a criação de um cartaz.

Vamos supor que nosso cliente peça a confecção de um cartaz para uma festa
que será realizada em sua casa noturna e, em razão disso, nós optamos para
trabalhar no Illustrator por ter pouco texto e mais imagens e trabalho maior com fontes.

Para iniciar, abrimos um arquivo, mas nos “esquecemos” de colocar o tamanho


correto da folha de trabalho. Isso é bem simples da gente consertar, nesse caso,
devemos clicar sobre a Ferramenta Prancheta, isso seleciona a nossa “folha” e nos
permite mudar o tamanho físico dela. Após selecionar a ferramenta e liberar a
prancheta para modificação, podemos escolher tamanhos predeterminados ou
estabecermos o tamanho que precisamos de maneira manual, o que pode ser
observado na imagem a seguir. No nosso caso, iremos usar o tamanho A3, que é um
tamanho bacana para cartazes.

Figura 5.51 – Ajustando o tamanho de uma área de trabalho


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Existem tamanhos que, na hora de imprimir, dão menos perda de papel, o que
pode baratear o custo do seu trabalho para o cliente. Consulte sempre o seu
fornecedor de impressão ou o do seu cliente para saber qual o padrão deles, às
vezes, por milímetros, o trabalho pode mudar de custo.

Ajuste de página realizado, iniciaremos criando um fundo cinza claro e, desse


modo, usaremos um polígono da ferramenta retângulo e vamos colorir usando a
ferramenta de cor. Nesse trabalho, iremos usar uma imagem Bitmap para ilustrar o

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Imagens vetoriais 37

cartaz, a foto escolhida foi aberta no Photoshop, trabalhada a resolução para ficar com
um tamanho bom e importada para dentro do Illustrator.

O programa não permite nenhuma alteração de cor, nitidez ou mesmo de


resolução de imagens em pixel, por isso é sempre legal trabalhar conjuntamente e
conhecer os variados programas. Para trazer a foto para dentro do nosso arquivo,
você pode fazer duas coisas: Arquivo > inserir ou ir onde está sua imagem salva no
seu computador, clicar sobre ela e arrastar para dentro do arquivo.

Figura 5.52 – Inserindo uma foto dentro do Illustrator


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Com a imagem pronta, vamos colocá-la no tamanho que precisamos (e forma


também). Sendo assim, nós vamos envelopar a imagem, ou seja, colocá-la dentro de
um polígono ou forma predeterminada. Primeiro com a ferramenta de polígono e com
a tecla SHIFT pressionada, criamos um círculo e posicionamos sobre a imagem a ser
envelopada. Depois disso, vamos em Objeto>Máscara de Recorte>Criar e temos a
nossa foto em círculo pronta para ser usada. Existem algumas edições na imagem
que o Illustrator permite fazer. O Corel também possui algumas ferramentas e filtros
para isso, o que ajuda bastante.

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Imagens vetoriais 38

Figura 5.53 – Envelopando a imagem para o formato círculo


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Posicionamos a nossa imagem no centro da página, criamos alguns círculos


coloridos para compô-la e iremos trabalhar a transparência deles. Assim como no
Photoshop, os objetos podem ter suas transparências e luzes, trabalhadas de maneira
uniforme através da ferramenta transparência. Essa ferramenta nos permite trabalhar
as luzes e a opacidade de cada objeto dentro de um arquivo, tanto individualmente
como em conjunto.

Figura 5.54 – Usando as transparências para tratar as cores e composição


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Optamos em dar aos círculos coloridos apenas o modo multiplicação, que


mantém a cor na opacidade normal e cria uma transparência no polígono.

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Adicionamos dois fios ao projeto para compor e damos aos dois a mesma espessura
(é feio quando trabalhamos com linhas e nos esquecemos de uniformizar, mas se
optar por algo com espessuras diferentes, deixe bem claro que isso é exatamente o
que você quis e não que foi um descuido) e, para esse ajuste, você pode ir direto na
palheta de traçado, com as linhas selecionadas e escolher o tamanho desejado.

Figura 5.55 – Ajuste de espessura de contorno ou traçado


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Resolvido o traçado, é hora de diagramar o texto (diagramar é a arte de


posicionar o texto e as imagens de maneira estratégica, elegante e que transmita a
informação desejada). Podemos digitar ou pedir ao cliente o texto digitado, nesse
último caso, basta que você vá copiando os trechos e colando bloco a bloco. Não há
a necessidade de estar com a ferramenta de texto – T – selecionada.

Todo trabalho de texto precisa ser revisado. Faz parte do seu trabalho se
responsabilizar por isso. Mesmo que o cliente envie o texto digitado, você precisa
de revisão, sempre. Por isso, o conselho dado antes sobre networking é
importante. Tenha um revisor sempre por perto.

Trabalhar em blocos, nesse caso, é uma boa opção porque você tem maior
autonomia na hora de formatar os pequenos textos e títulos, inclusive, usando o conta-
gotas para isso, que é uma ferramenta presente em todos os programas da Adobe
que seleciona as características de um objeto. Portanto, é necessário estar com o
objeto que receberá essas características selecionado. Habilite o conta-gotas e vá até
o objeto a ser copiado.

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Para nosso cartaz, eu escolhi trabalhar com a Bebas, que é uma fonte paga e
com direito autoral bem específico. Por isso, na hora de enviarmos para a
impressão, teremos que transformar a fonte em curvas ou em PDF fechado
porque elas não podem ser enviadas para ninguém
(mas aconselho: faça isso após todas as revisões e aprovação final!).

Figura 5.56 – Ferramenta conta-gotas copia as características de um objeto


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Figura 5.57 – Trabalhar o texto em blocos facilita na hora de formatar.


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Digitamos o título do cartaz e após acertar o texto do título, trabalhar cada


informação em blocos soltos facilita diagramar não apenas os tamanhos como
também as cores e alinhamento deles.

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Imagens vetoriais 41

Figura 5.58 – Use as linhas-guias para melhorar o acabamento


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Na hora de arte-finalizar o cartaz, as linhas-guias e o zoom in e o zoom out são


essenciais porque às vezes é necessário que o alinhamento seja feito à mão, pela
base das fontes. Por exemplo, alinhar textos com polígonos, ou textos maiores com
textos menores.

Figura 5.59 – A ferramenta alinhar é essencial na finalização


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Outra ferramenta que pode ser usada é a Alinhar, que é capaz de alinhar,
inclusive, pontos de ancoragem. Digamos que você tenha um polígono com algumas

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Imagens vetoriais 42

âncoras que precisam estar em linha reta, você pode apenas selecioná-las e usar a
ferramenta de alinhar.

Muitas vezes, ao trabalhar com as guias, acabamos puxando tantas que nossa
área de trabalho fica uma confusão de linhas e isso causa ruídos na hora de alinhar
sua arte. Procure sempre ir limpando-as, para isso, você pode ir em Exibir > Guias >
Limpar guias ou desbloqueá-las e ir tirando uma a uma (basta clicar sobre a que
deseja apagar e dar um delete no teclado).

Figura 5.60 – Mantenha sua área de trabalho limpa e organizada


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Revisado e aprovado pelo nosso cliente, é hora de fechar o arquivo e enviá-lo


para a gráfica e eu não posso enviar as fontes por serem pagas e possuírem direito
autoral. Apesar de ser um bom fornecedor, ele não tem saída em PDF. A solução,
nesse caso, é transformar as fontes em curvas. Isso é muito usado também para criar
efeitos visuais interessantes.

Para transformar as linhas em curvas e elas serem tratadas como vetores e


não como texto, você precisará ir em Texto > Criar contornos. Selecionamos apenas
o que deseja que se vire contornos, se selecionarmos todas as fontes, todas irão se
tornar um vetor.

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Imagens vetoriais 43

Figura 5.61 – Crie contornos para transformar textos em vetores


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Após selecionarmos tudo e aplicarmos a ferramenta, o texto será tratado como


imagem vetorial, o que facilita também a manipulação muitas vezes e a aplicação de
efeitos e filtros. Por exemplo, digamos que nosso próximo job seja um flyer digital para
uso em redes sociais.

Nesse caso, o uso de uma fonte extrabold é o mais indicado, e nessa mesma
família eu encontro uma. A seguir, iremos executar o seguinte trabalho: crie, no
mesmo arquivo, uma outra área de trabalho com tamanho diferente (isso pode ser
feito e basta que você execute o primeiro passo desse exercício), insira a imagem
principal e deixe-a como fundo.

Figura 5.62 – Você pode ter várias áreas de trabalho dentro de um mesmo arquivo
Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Imagens vetoriais 44

A partir daí, usaremos uma fonte extrabold para que a leitura com a aplicação
dos efeitos possa ser melhor e posicionaremos sobre a imagem que queremos que
apareça com o efeito no flyer.

Figura 5.63 – Texto como envelope: é preciso transformá-lo em curvas


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Transformaremos o trecho com o nome do festival em curvas, utilizando a


ferramenta Texto > Criar contornos. O problema é que, quando transformamos um
texto em imagem, todas as letras de uma frase são letras avulsas, se você desagrupá-
las, irá ver que são vetores diferentes. Para que eu possa aplicar a imagem no fundo,
preciso que elas sejam um único vetor. Para isso, precisamos transformá-las em
caminho. Se não fizermos isso, ao tentarmos envelopar a imagem, o Illustrator não irá
permitir. Para que eu consiga envelopar a imagem, o programa precisa entender que
as três palavras, agora compostas por vários polígonos – cada letra se transformou
em um –, são, na verdade, um único vetor (isso serve também para quando desejamos
colocar um degradê único em uma palavra, ou outro tipo de efeito que exija a
unificação das letras ou vários vetores). Precisamos, então, transformar isso em um
caminho composto. Para que isso aconteça, selecionamos tudo e utilizamos o menu
Objeto > Caminho composto > Criar.

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Imagens vetoriais 45

Figura 5.64 – Após serem transformadas em curvas, precisam ser transformadas em um vetor único
Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Com o texto sobreposto à imagem e as palavras transformadas em um polígono


único, é hora de envelopar a foto, então, vamos em Objeto > Máscara de recorte >
Criar.

Figura 5.65 – Para criar um degradê único em várias formas, use essa forma de trabalhar
Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Além da sombra que criamos lá trás, podemos usar alguns filtros especiais para
criar sombras também. Inseri novamente a imagem inteira original e vou utilizar uma
sombra de filtro para criar um efeito mais descolado para o Flyer.

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Imagens vetoriais 46

Figura 5.66 – Melhorando o flyer através de filtros do Illustrator


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

O Illustrator tem dentro dele alguns filtros bacanas que ajudam a dar um toque
especial na hora de compor o seu trabalho. Esses filtros ficam na palheta Efeitos. É
legal separar um tempo para aprender e explorar cada um deles, mesmo que
inicialmente nada pareça combinar, saber onde estão e para que servem é muito
importante na hora de você finalmente decidir o que usar.

No nosso caso, vamos usar a sombra apenas, mas você pode aproveitar e ir
mexendo e explorando cada um deles agora que descobriu onde estão.

Figura 5.67 – Os filtros do Illustrator são tão interessantes, explore-os


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

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Imagens vetoriais 47

Você vai descobrir quando clicar na opção, que abrirá uma outra caixa onde
você pode escolher e controlar como será sua sombra. Tamanho, cor, direção, entre
outras características dela. No nosso caso, sombra feita, basta agora posicionar sobre
a imagem e temos um efeito fácil que pode socorrer você num momento ou outro!

Figura 5.68 – Efeito prático do uso do filtro de sombras


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

5.5 Criando ou utilizando uma amostra textura

Além da forma de trabalhar com amostras no Illustrator que já vimos


anteriormente, abrindo e escolhendo paletas de cores predefinidas, uma outra boa
maneira é você criá-las e salvá-las, criar estampas para se repetirem ou usar
estampas prontas. Essas estampas têm diversas funções e podem ser trabalhadas
de forma muito simples quando entendemos o processo. Você pode criar lindas
texturas de fundo, adaptar outras ou mesmo utilizar em detalhes como títulos de sites,
flyers e cartazes. É a sua criatividade quem vai mandar no processo.

Amostras são cores, tons, gradientes e padrões nomeados. As


amostras associadas a um documento aparecem no painel Amostras.
Essas amostras podem aparecer individualmente ou em grupos. Você
pode abrir bibliotecas de amostras a partir de outros documentos do
Illustrator e vários sistemas de cores. Bibliotecas de cores aparecem
em painéis à parte e não são salvas com o documento. (HELP ADOBE
2018).

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Imagens vetoriais 48

Vamos iniciar com um arquivo de amostras já pronto. Ao abri-lo, você


encontrará quatro amostras florais. Para saber se são amostras ou texturas soltas,
basta você olhar na paleta de amostras, os padrões devem constar lá e, caso isso não
ocorra, é porque não é uma amostra – ainda.

Figura 5.69 – Arquivo de estampas de amostras já prontas


Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

Após escolhermos qual amostra irá ilustrar nossa frase, escrevemos a palavra
que terá destaque, preferencialmente com uma fonte forte e com maior cobertura de
cor (bold e extrabold são fontes legais para esse tipo de trabalho), trabalhamos as
entreletras de maneira que fique harmônico e damos cor com a amostra.

Figura 5.70 – Utilize fontes mais pesadas para esse tipo de trabalho, a visualização pode ser melhor
Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

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Imagens vetoriais 49

Após colorir a palavra FLORES com a amostra escolhida, podemos perceber


que a leitura ficou difícil, porque seu fundo é branco e precisava de uma maior
densidade de estampa para funcionar. Então, criamos um quadrado com a amostra,
selecionamos a ferramenta redimensionar, clicamos nela duas vezes e habilitamos
todas as possíveis formas de redimensionar com proporcionalidade. Se isso não
estiver habilitado, somente o polígono diminui, com essas ferramentas habilitadas,
toda a textura diminui proporcionalmente.

Figura 5.71 – Redimensione para aumentar ou diminuir a densidade da textura


Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

Feito isso, com a ferramenta conta-gotas e a palavra FLORES selecionada,


clicamos no quadradinho com a amostra no tamanho ideal para esse trabalho. Com a
maior densidade da estampa conseguimos uma leitura melhor para a palavra.

Figura 5.72 – Com a ferramenta conta gotas, colha a sua amostra modificada
Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

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Imagens vetoriais 50

Para finalizar, usaremos o efeito de sombra com outro padrão de cor e tamanho
da sombra. Sendo assim, bastou que eu clicasse onde marcava preto e abriu
imediatamente a tabela CMYK/RGB, dando isso como pronto, finalizamos a ilustração.

Figura 5.73 – Modificando as definições originais de um efeito de sombra


Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

Figura 5.74 – textura aplicada sobre a palavra


Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

Após finalizarmos a ilustração, percebemos que estava tudo muito clarinho e


queríamos algo com mais impacto. Olhando novamente as amostras, não
encontramos nenhuma que fosse ideal para o fundo que imaginamos. Então,
resolvemos criar uma amostra a partir da amostra de bolinhas existente ali.

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Imagens vetoriais 51

Dessa forma, clicamos sobre a amostra, seguramos e arrastamos para a minha


área de trabalho. Percebam que ela vem no tamanho original e como o artista a criou.

Figura 5.75 – Clique e arraste na estampa para modificar ou crie suas próprias da mesma forma
Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

Eu queria simplificar e escolhemos uma bolinha verde e uma rosa, deletando


todo o resto que não nos interessava no momento. A amostra original continua intacta
na paleta, assim sendo, caso mude de ideia posso usá-la sem o menor problema.

Figura 5.76 – Imagem já separada para criação da estampa de fundo


Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

Para tornar agora esses pequenos desenhos uma amostra, é preciso criar um
quadradinho perfeito e colocar as bolinhas sobre ele, alinhando-as. Se quiser que a

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amostra mantenha o fundo branco, posso deixá-lo, se desejarmos posteriormente


usar sobre um fundo de outra cor, é preciso ir na ferramenta cor e retirar o branco,
clicando no quadradinho com o traço vermelho. Isso faz com que o fundo fique
transparente. No nosso caso, ele ficará branco, então, seleciono todo o desenho que
eu criei com partes do outro vetor e arrasto novamente para a tabela de amostras.

Figura 5.77 – Selecione tudo e arraste novamente para a paleta de amostras


Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

Pronto! Nossa nova amostra está na biblioteca. Criamos um polígono para o


fundo e aplicamos a amostra que se encontra na paleta e, para dar melhor leitura,
mudei a cor da palavra FLORES.

Figura 5.78 – Nova textura aplicada no polígono do fundo


Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

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5.6 Rasterizando uma imagem Bitmap

Vai acontecer com você, pois sempre acontece. Seu cliente pede um Outdoor
e manda para você o logotipo dele em .JPG e você precisa, na verdade, de uma
imagem enorme e descobre que irá ter que redesenhar ou rasterizar a imagem porque
o tal logo tem 5 cm e jamais irá funcionar em grande escala.

Figura 5.79 – Bitmap e vetor


Fonte: FIAP (2018)

É possível traçar um trabalho artístico existente de modo a utilizá-lo


como base para um novo desenho. Por exemplo, é possível criar um
gráfico baseado em um esboço a lápis em papel. Ou importar uma
imagem salva em outro programa gráfico e traçar sobre ela. A maneira
mais fácil de traçar uma arte é abrir ou inserir um arquivo no Illustrator
e traçar automaticamente o trabalho artístico com o comando Traçado
de imagem. Várias predefinições de traçado oferecem opções de
traçado para tipos específicos de trabalho artístico. Por exemplo, se
você estiver traçando uma imagem que planeja usar como desenho
técnico, escolha a predefinição Desenho técnico. Todas as opções de
traçado alteram para o traçado ótimo de um desenho técnico. Também
é possível controlar o nível do detalhe e como o traçado é preenchido
e, até mesmo, salvar as configurações como uma predefinição
personalizada para uso futuro. (HELP ADOBE 2018).

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Figura 5.80 – Antes e depois de traçar uma imagem Bitmap usando o comando Traço em tempo real
Fonte: Manual do Usuário Adobe (2015)

Ou seja, você pode jogar o Bitmap no seu programa de vetor e traçar a imagem
(rasterizar), transformando a mesma em um vetor. Quando a imagem é simples, ou
em preto e branco, esse rastreio é mais fácil, mas quando a imagem não está com
uma boa resolução ou tem uma gama maior de cores, você pode ter que redesenhar
todo o desenho. Mas nem sempre o resultado é perfeito, você pode economizar tempo
em alguns casos, mas, em outros, a melhor forma acaba sendo mesmo o redesenho.

A vetorização nos permite ser realizada de forma manual ou


automática. A vetorização manual é realizada através das ferramentas
de desenho e edição de programas gráficos. Geralmente, é feita por
cima de uma imagem digitalizada. A vetorização manual apresenta
melhores resultados e uma arte-final mais limpa. A vetorização
automática está presente na maioria dos programas gráficos atuais. É
feita através de aplicações onde o usuário pode definir o estilo de
rastreio desejado, assim como o nível de detalhes e suavidade. O
método automático é mais rápido, mas o resultado pode depender do
tipo da imagem original e da experiência do usuário.
(ANDRADE, 2015).

Para mostrar na prática, vamos usar o logotipo da FEDEX. Primeiro, eu colhi


uma imagem com uma resolução maior. Imagens com baixas resoluções acabam
desenvolvendo uma rasteirização ruim e você tem que redesenhar manualmente.

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Figura 5.81 – Para melhor rasterização, a imagem precisa estar com uma resolução boa
Fonte: Elaborado pela autora sobre logotipo da FEDEX (2018)

Eu copiei e colei a imagem para manter as duas versões, mas ele vetoriza
sempre a imagem que você inserir no arquivo – lembrando que isso não altera em
nada a imagem JPG original, ok?

Para um rastreio automático, temos a ferramenta “Converter” a imagem em


objeto traçado. Clique na imagem a ser vetorizada e na ferramenta. Opte por clicar na
setinha para baixo que tem ao lado do nome e assim abrirá uma paleta de
possibilidades.

Figura 5.82 – A ferramenta possui variações diversas, escolha a que melhor atende você
Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

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Clique na opção que melhor irá atender você e o programa criará o vetor
automaticamente. Depois é só ir em Expandir. O logotipo agora é um vetor e pode ser
trabalhado como tal, inclusive, ampliado indefinidamente sem perder a definição.

Figura 5.83 – Imagem original Bitmap e imagem já vetorizada


Fonte: Elaborado pela autora sobre arquivo do Freepik (2018)

Agora que você conhece a linguagem vetorial e já tem um conhecimento básico


do programa Illustrator, é hora de colocar a mão na massa e iniciar o seu processo de
criação. Lembrando que imagens vetoriais serão usadas por você ao longo da sua
vida em vários tipos de aplicações. Divirta-se com os dois.

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REFERÊNCIAS

ADOBE. Manual do Usuário. Verbete Amostras. Disponível em:


<https://helpx.adobe.com/pt/illustrator/using/using-creating-swatches.html>. Acesso
em: 23 nov. 2018.

______.Verbete Vetorização. Disponível em:


<https://helpx.adobe.com/pt/illustrator/using/image-trace.html>. Acesso em: 23 nov.
2018.

ANDRADE, Marcos Serafim. Illustrator CS6. São Paulo: Editora Senac, 2015.

JORDÃO, Fábio. Quais as diferenças entre pixels e vetores?. 2010. Disponível em:
<https://www.tecmundo.com.br/internet/6135-quais-as-diferencas-entre-pixels-e-
vetores-.htm>. Acesso em: 22 nov. 2018.

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GLOSSÁRIO

Transformar uma imagem Bitmap em vetor,


Vetorizar seja automaticamente, seja redesenhando
suas formas.

Rasterizar Transformar pixels em formas vetoriais.

Conjunto de informações e instruções


Briefing coletadas com um cliente para a confecção de
um projeto.

Tipo de fonte de computador criada pela


Microsoft e, posteriormente, adaptada e
OpenType
melhorada pela Adobe. Geralmente, por ser
melhorada, possui mais tipos e glifos.

O termo refere-se ao ato de alinhar, colocar


todas as imagens em alta resolução, fechar o
Arte-finalizar arquivo, verificar as revisões e enviar para
suas saídas. Seja para web, para impressão
ou mesmo para TV.

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