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GINÁSTICA

Ginástica

A história da ginástica confunde-se com a história do homem. A ginástica entendida por ramos (1982:
15) como a prática do exercício físico vem da pré-história, afirma-se na antiguidade, estaciona na
idade média, fundamenta-se na idade moderna e sistematiza-se nos primórdios da idade contempo-
rânea.

No homem pré-histórico a atividade física tinha papel relevante para sua sobrevivência, expressa
principalmente na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico de caráter utilitário e
sistematizado de forma rudimentar, era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, ritu-
ais e festividades.

Na antiguidade, principalmente no oriente, os exercícios físicos aparecem nas várias formas de luta,
na natação, no remo, no hipismo, na arte de atirar com o arco, como exercícios utilitários, nos jogos,
nos rituais religiosos e na preparação guerreira de maneira geral. Na grécia nasceu o ideal da beleza
humana, o qual pode ser observado nas obras de arte espalhadas pelos museus em todo o mundo,
onde a prática do exercício físico era altamente valorizada como educação corporal em atenas e
como preparação para a guerra em esparta.

O fato de ser a grécia o berço dos jogos olímpicos, disputados 293 vezes durante quase 12 séculos
(776 a. C-393 d. C), demonstra a importância da atividade física nesta época. Em roma, o exercício
físico tinha como objetivo principal a preparação militar e num segundo plano a prática de atividades
desportivas como as corridas de carros e os combates de gladiadores que estavam sempre ligados
às questões bélicas. Recordações das magníficas instalações esportivas desta época como as ter-
mas, o circo, o estádio, ainda hoje impressionam quem os visita pela magnitude de suas proporções.

Na idade média os exercícios físicos foram a base da preparação militar dos soldados, que durante
os séculos xi, xii e xiii lutaram nas cruzadas empreendidas pela igreja. Entre os nobres eram valoriza-
das a esgrima e a equitação como requisitos para a participação nas justas e torneios, jogos que ti-
nham como objetivo “ enobrecer o homem e fazê-lo forte e apto (ramos, 1982). Há ainda registros de
outras atividades praticadas neste período como o manejo do arco e flecha, a luta, a escalada, a mar-
cha, a corrida, o salto, a caça e a pesca e jogos simples e de pelota, um tipo de futebol e jogos de ra-
queta.

O exercício físico na idade moderna, considerada simbolicamente a partir de 1453, quando da to-
mada de constantinopla pelos turcos, passou a ser altamente valorizado como agente de educação.
Vários estudiosos da época, entre eles inúmeros pedagogos, contribuíram para a evolução do conhe-
cimento da educação física com a publicação de obras relacionadas à pedagogia, à fisiologia e à téc-
nica. A partir daí surgiu um grande movimento de sistematização da ginástica.

Segundo langlade e langlade (1970), até 1800 as formas comuns de exercício físico eram os jogos
populares, as danças folclóricas e regionais e o atletismo.

Para estes autores, a origem da atual ginástica data do início do século xix, quando surgiram quatro
grandes escolas: a escola inglesa, a escola alemã, a escola sueca e a escola francesa, sendo a pri-
meira mais relacionada aos jogos, atividades atléticas e ao esporte. As demais escolas foram as res-
ponsáveis pelo surgimento dos principais métodos ginásticos, que por sua vez determinaram a partir
de 1900 o início dos três grandes movimentos ginásticos na europa.

São eles: o movimento do oeste na frança, o movimento do centro na alemanha, áustria e suíça e o
movimento do norte englobando os países da escandinávia.

Estes movimentos vão até 1939 quando foi realizada a primeira lingiada em estocolmo, um festival
internacional de ginástica em comemoração ao centenário de morte de per henrik ling, o maior nome
da ginástica sueca, dando início ao período que se estende até os dias de hoje, denominado influên-
cias recíprocas e universalização dos conceitos ginásticos, segundo langlade e langlade (1970).

A denominação ginástica, inicialmente utilizada como referência à todo tipo de atividade física siste-
matizada, cujos conteúdos variavam desde as atividades necessárias à sobrevivência, aos jogos, ao
atletismo, às lutas, à preparação de soldados, adquiriu a partir de 1800 com o surgimento das escolas
e movimentos ginásticos acima descritos, uma conotação mais ligada à prática do exercício físico. De
acordo com soares (1994: 64), a partir desta época, a ginástica passou a desempenhar importantes

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funções na sociedade industrial, apresentando-se como capaz de corrigir vícios posturais oriundos
das atitudes adotadas no trabalho, demonstrando assim, as suas vinculações com a medicina e,
desse modo, conquistando status.

Inúmeros métodos ginásticos foram sendo desenvolvidos principalmente nos países europeus, os
quais influenciaram e até os dias de hoje influenciam, a ginástica mundial e em particular a brasileira.
Dentre aqueles que tiveram maior penetração no brasil destacam-se as escolas alemã, sueca e fran-
cesa. Essas questões são amplamente analisadas por autores como ramos (1982), marinho [19–],
langlade e langlade (1970), castellani filho (1988), soares (1994) entre outros, os quais tem estudado
os aspectos históricos relacionados à educação física e à ginástica e contribuído de forma significa-
tiva para a compreensão de sua evolução em nível nacional e internacional.

Em busca de um conceito de ginástica

Segundo o novo dicionário aurélio da língua portuguesa, a palavra ginástica vem do grego gymnas-
tiké e significa a arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade.

O conjunto de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com auxílio
de aparelhos e aplicados com objetivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc. Na encyclopedia
britannica, a ginástica é definida como a system of physical exercices practised either to promote
physical development or a sport.

De acordo com a grande enciclopédia portuguesa e brasileira, a ginástica é caracterizada como:

uma forma ou modalidade de educação física, isto é, uma maneira de formar fisicamente o corpo hu-
mano, sendo as restantes, além dela, os jogos e os desportos.

A definição científica diz-nos que a ginástica é a exercitação metódica dos órgãos no seu conjunto
(relacionada ao movimento e à atitude), por intermédio de exercícios corporais, de forma precisa-
mente determinada e ordenados sistematicamente, de modo a solicitar não só todas as partes do
corpo, como as grandes funções orgânicas vitais e sistemas anatômicos, nomeadamente: o respirató-
rio, o cárdio-circulatório, o de nutrição (assimilação e desassimilação), o nervoso, os órgãos de secre-
ção interna, etc.

Os conceitos acima citados, entre outros, demonstram uma visão limitada da ginástica, onde o as-
pecto relativo à formação física é ressaltado em detrimento dos demais. Devido à grande abrangência
da ginástica, o estabelecimento de um conceito único para ela, restringiria a compreensão deste
imenso universo que a caracteriza como um dos conteúdos da educação física.

Esta modalidade no decorrer dos tempos, tem sido direcionada para objetivos diversificados, ampli-
ando cada vez mais as possibilidades de sua utilização, portanto, a fim de facilitar o seu entendi-
mento, são apresentados a seguir 5 grandes grupos que englobam os seus principais campos de atu-
ação.

Os campos de atuação da ginástica

Ginásticas de condicionamento físico: englobam todas as modalidades que tem por objetivo a aquisi-
ção ou a manutenção da condição física do indivíduo normal e/ou do atleta.

1. Ginásticas de competição: reúnem todas as modalidades competitivas.

2. Ginásticas fisioterápicas: responsáveis pela utilização do exercício físico na prevenção ou trata-


mento de doenças.

3. Ginásticas de conscientização corporal: reúnem as novas propostas de abordagem do corpo, tam-


bém conhecidas por técnicas alternativas ou ginásticas suaves (souza, 1992), e que foram introduzi-
das no brasil a partir da década de 70, tendo como pioneira a anti-ginástica. A grande maioria destes
trabalhos tiveram origem na busca da solução de problemas físicos e posturais.

4. Ginásticas de demonstração: é representante deste grupo a ginástica geral, cuja principal caracte-
rística é a não-competitividade, tendo como função principal a interação social, isto é, a formação in-
tegral do indivíduo nos seus aspectos: motor, cognitivo, afetivo e social.

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O Conteúdo Da Ginástica

Todo movimento ginástico, assim como os movimentos característicos dos esportes, evoluíram dos
movimentos naturais do ser humano, ou habilidades específicas do ser humano que, segundo pérez
gallardo (1993), são aquelas que se caracterizam por estar presentes em todos os seres humanos,
independentes de seu lugar geográfico e nível sócio-cultural e que servem de base para aquisição de
habilidades culturalmente determinadas…”

Estes movimentos naturais ou habilidades específicas do ser humano, quando analisados e transfor-
mados, visando o aprimoramento da performance do movimento, entendida aqui de acordo com vá-
rios objetivos como: economia de energia, melhoria do resultado, prevenção de lesões, beleza do mo-
vimento entre outros, passam a ser considerados como movimentos construídos (exercícios) ou habi-
lidades culturalmente determinadas.

Por exemplo, um movimento próprio do homem como o saltar, foi sendo estudado, transformado e
aperfeiçoado através dos tempos, para alcançar os objetivos de cada um dos esportes onde ele apa-
rece: salto em altura, em distância e triplo no atletismo, cortada e bloqueio no voleibol, salto sobre o
cavalo na ginástica artística, salto jeté na ginástica rítmica desportiva entre outros.

Uma das principais características da ginástica é a possibilidade de utilização de uma enorme varie-
dade de aparelhos, entre eles os de grande porte como o trampolim acrobático, a trave de equilíbrio,
as rodas ginásticas, as barras paralelas; os aparelhos de sobrecarga como os halteres, as bicicletas
ergométricas, os aparelhos de musculação; aparelhos portáteis como a corda, a bola, as maças, até
os aparelhos adaptados ou alternativos provenientes da natureza ou da fabricação humana.

A Estrutura Da Ginástica No Mundo

Para a melhor compreensão do universo da ginástica e sua evolução, faz-se necessário, analisar sua
estrutura organizacional em nível mundial. A federação internacional de ginástica (fig) é a organiza-
ção mais antiga e com maior abrangência internacional na área da ginástica. Está subordinada ao co-
mitê olímpico internacional (coi), sendo responsável pelas modalidades gímnicas que são competidas
nos jogos olímpicos. É, portanto, a federação com maior poder e influência na ginástica mundial.

A fig é um órgão que tem como objetivo orientar, regulamentar, controlar, difundir e promover eventos
na área da ginástica. Tem sua origem nas federações européias de ginástica (fédérations européen-
nes de gymnastique-feg), estabelecidas em 23 de julho de 1881 em bruxelas-bélgica, com a participa-
ção da frança, bélgica e holanda. Apesar de reconhecida pelo comitê olímpico internacional desde
1896, a feg só participou como federação oficial de ginástica artística nos jogos olímpicos de londres
em 1908.

Em 7 de abril de 1921 a feg incluiu em seu quadro outros países, resultando na fundação da federa-
ção internacional de ginástica – fig com a participação de 16 federações (países) membros. Atual-
mente tem sua sede em moutier, na suíça, e possui 121 países filiados. Cada uma destas federações
nacionais representam o órgão máximo da ginástica em seu país, tendo em nível nacional os mes-
mos objetivos da fig. Ainda relacionadas a fig estão as federações que controlam a ginástica no âm-
bito continental, entre elas a união asiática de ginástica fundada em 1964, a união pan-americana de
ginástica fundada em 1967, a união européia de ginástica fundada em 1982, e a união africana de
ginástica fundada em 1990.

A fig atualmente é composta de 5 comitês sendo 4 relativos às modalidades competitivas (ginástica


artística masculina, ginástica artística feminina, ginástica rítmica desportiva e ginástica aeróbica) e um
relativo a ginástica geral que tem caráter demonstrativo.

Segundo o gymnaestrada guide – x world gymnaestrada berlim 1995, em 1994 a ginástica aeróbica
foi admitida pela fig como modalidade e organizado seu primeiro campeonato. No congresso da fig
realizado em atlanta em 1996, foi decidida a inclusão definitiva da ginástica aeróbica em seu pro-
grama competitivo, porém, o estatuto e toda regulamentação para a sua incorporação, estão sendo
preparados para serem apresentados no congresso da fig de 1998.

Também foi discutida em atlanta a inclusão na fig, do trampolim acrobático e dos esportes acrobáti-
cos, representados respectivamente pela fit – federação internacional de trampolim e pela ifsa – fede-

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ração internacional de esportes acrobáticos, as quais encontram-se em fase de preparação e mudan-


ças dos estatutos e regulamentos, para serem submetido à aprovação no próximo congresso da fig
em 1998. (world of gymnastics, moutier, nº. 19, october, 1996: 30).

A intenção da fig de incorporar outras modalidades gímnicas, pode ser claramente observada nos jo-
gos olímpicos de atlanta-1996, na realização de sua festa de gala (fig gala), após o término de todas
as competições na área da ginástica, onde os melhores ginastas de ginástica artística, ginástica rít-
mica desportiva, ginástica aeróbica, ginástica acrobática, trampolim acrobático e tumbling fizeram
uma belíssima apresentação sem caráter competitivo.

A convivência de modalidades competitivas e demonstrativas numa mesma federação, é uma carac-


terística da fig reafirmada nas palavras de yuri titov, presidente desta instituição de 1976 a 1996, no
documento de propaganda da ginástica geral (fig [199-]: 04): “ nós somos a primeira federação inter-
nacional que se dedica tanto ao esporte competitivo como ao esporte recreativo… este é um aspecto
interessante que destaca a fig das demais federações desportivas, vindo ao encontro de sua natureza
e objetivos diferenciados, os quais se harmonizam perfeitamente com o espírito e tradições desta en-
tidade.

A presença da ginástica geral como um comitê específico dentro da estrutura da fig a partir de 1984,
vem demonstrar a importância deste fenômeno de massa que envolve um incontável número de prati-
cantes em todo o mundo, ultrapassando em larga escala o total de atletas das modalidades competiti-
vas dirigidas pela mesma federação.

Coexistem com a fig, outras federações internacionais que regulamentam modalidades gímnicas não
abrangidas por ela até o momento. Entre elas destaca-se a federação internacional de trampolim (fit)
responsável pelo trampolim acrobático e pelo duplo mini-trampolim, ambas modalidades competitivas,
porém não olímpicas e a federação internacional de esportes acrobáticos (ifsa) que coordena a ginás-
tica acrobática e o tumbling.

Com relação aos jogos olímpicos a ginástica é oficialmente representada nas modalidades ginástica
artística masculina desde 1908 em londres, a ginástica artística feminina desde 1928 em amsterdã e
a grd desde 1984 em los angeles. Sem caráter competitivo, a ginástica geral tem sempre abrilhantado
as cerimônias de abertura dos jogos, caracterizando-se como um dos pontos altos destes eventos,
onde a criatividade, a plasticidade, a expressão corporal se fazem presentes na participação sincroni-
zada de muitas ginastas.

Modalidade

Ginástica

É necessário, de início, que se estabeleça a distinção entre a ginástica como modalidade esportiva e
a ginástica como prática milenar de exercícios físicos metódicos. Amoros definiu a ginástica como a
ciência racional de nossos movimentos, de suas relações com nossos sentidos, inteligência, senti-
mentos e costumes e o completo desenvolvimento de nossas faculdades.

Também já foi definida de outra forma: a ginástica é a ciência do movimento racional, sujeito a uma
disciplina e a um fim prático.

Como modalidade esportiva a ginástica teve sua oficialização e regulamentação há pouco tempo, en-
quanto que na mera condição de prática metódica de exercícios física já a encontramos nas civiliza-
ções da china e da índia, nos idos do ano 2.600 ac. , tendo sido amplamente desenvolvido pelos gre-
gos e daí seguiu o rastro cultural do helenismo, passando ao império romano e chegando aos nossos
dias.

Os gregos foram idealizadores das primeiras escolas destinadas à preparação dos atletas para exibi-
ções em público e nos ginásios. Já a civilização romana alterou o objetivo da prática da ginástica pro-
curando alcançar fins bélicos.

Na idade média a ginástica perdeu grande parte de sua importância, iniciando o seu ressurgimento
apenas na fase renascentista e recobrando considerável prestígio na segunda metade do século xviii,
com a propagação das idéias de jean jacques rousseau, através do seu livro émile.

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A partir daí, vários educadores se voltaram para a ginástica e a consequente elaboração de métodos
especializados, escolas de educação física, entre os quais podemos destacar o espanhol amoros, os
franceses démeny, hérbert e joinville, o alemão f. L. John, os suécos per ling e seu filho hjalmar e os
dinamarqueses niels bukh e johannes lindhard.

Com a evolução da educação física, a ginástica se especializou, de acordo com as finalidades com
que é praticada ou então em correspondência com os movimentos que a compõem. A ginástica como
modalidade esportiva vem se desenvolvendo bastante nos últimos tempos. No elenco de provas es-
portivas dos jogos olímpicos talvez seja um dos espetáculos mais belos e de maior poder de atração.
As provas de ginástica, normalmente são aquelas que se enquadram nos ramos conhecidos como
ginástica olímpica, ginástica rítmica e ginástica acrobática como modalidade esportiva.

Sem dúvida a ginástica olímpica também é um desporto que margeia a arte, razão porque nos jogos
olímpicos já é chamada ginástica artística. Dentre os principais objetivos da ginástica olímpica encon-
tra-se a busca da performance, do controle neuro-muscular e senso rítmico, do equilíbrio total do
corpo e de uma postura correta e saliente. O ginasta sempre deverá procurar demonstrar segurança
e superioridade através da prática de exercícios de diferentes graus de dificuldade, executados de
forma harmônica e precisa, pois, esta modalidade se baseia essencialmente na qualidade.

A ginástica é orientada e dirigida em plano internacional pela federação internacional de ginástica, en-
contrando-se no brasil juridicionada em sua própria em sua própria entidade nacional especializada –
confederação brasileira de ginástica, enquanto que, no âmbito estadual, existem várias federações
especializadas, embora em alguns estados sua direção ainda permaneça sob algumas ecléticas.

Ginástica Acrobática

História

A ginástica acrobática é um esporte bonito, dinâmico e espetacular para homens e mulheres. O es-
porte desenvolve coragem, força, coordenação, flexibilidade, habilidades de saltos, destreza, entre
outros.

Acrobatas em grupos de dois, três e quatro executam rotinas com as cabeças, mãos e pés dos seus
parceiros.

Ginástica acrobática (esportes acrobáticos) é o nome oficial do esporte, porém, ela é frequentemente
chamada de acrobacia.

E embora a acrobacia fosse largamente desenvolvida no século vii devido a criação do circo, ela
como um esporte é relativamente jovem. As primeiras competições mundiais datam de 1973, e faz
parte do programa dos jogos mundiais. Os jogos mundiais são competições organizadas pelo comitê
olímpico internacional um ano depois dos jogos olímpicos de verão, porém sem o mesmo impacto na
mídia.

O corpo administrativo internacional, federação internacional de esportes acrobáticos (ifsa), foi fun-
dado em 1973 e foi fundido na federação internacional de ginástica (fig) em 1998. Espera-se que esta
fusão abra as portas aos jogos olímpicos para esta disciplina.

Com natureza de trabalho em grupo, a acrobacia ensina os indivíduos a cooperarem uns com os ou-
tros. ‘confie em seu parceiro’ é um imperativo e esta atitude conduz a uma avaliação das necessida-
des do outro. Quando os parceiros trabalham juntos durante algum tempo, eles passam a atuar efeti-
vamente como uma equipe.

Até mesmo nos níveis dos novatos, uma série de movimentos simples, executada em grupo, tem um
maior efeito que os mesmos movimentos feitos por uma só pessoa. Ainda, dentro da rotina, há lugar
para a expressão individual que valoriza infinitamente a composição.

Os esportes acrobáticos abrigam competidores de qualquer idade – em particular é comum partici-


pantes ‘aposentados’ da ginástica artística.

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Os ginastas acabam estendendo suas habilidades da ginástica artística e sua vida competitiva, e
transferem facilmente estas suas habilidades para os esportes acrobáticos. Frequentemente, os atle-
tas nestas condições sentem prazer em treinar e também acham fácil continuar participando em am-
bas as modalidades.

Os atletas com idade entre 20 e 30 anos estão hoje competindo os esportes acrobáticos internacio-
nalmente. Nadia comaneci se aposentou da ginástica artística na adolescência, enquanto a ginasta
soviética svetlana grzdova se mudou para a acrobacia depois de encerrada a carreira de ginasta. Ela
e o seu marido se tornaram os campeões mundiais depois uma década.

Provas

Os esportes acrobáticos têm cinco divisões: par feminino, par masculino, par misto, trio feminino e
quarteto masculino.

As séries (rotinas) são executadas num tablado de 12×12 metros, semelhante ao de ginástica artís-
tica.

Os acrobatas em grupo devem executar três séries. Uma de equilíbrio, uma dinâmica e outra combi-
nada. As séries dinâmicas são mais ativas e com elementos de lançamentos com vôos do ginasta. As
séries de equilíbrio valorizam os exercícios estáticos. Em níveis mais altos, a terceira série é uma
combinação das duas séries anteriores.

Todas as séries são executadas com música e com coreografia. Isto ajuda enriquecer os movimentos
corporais.

Regras

As competições de ginástica acrobática acontecem em um tablado de 12×12 metros, como na ginás-


tica artística.

Existem três categorias:

Nível 3 (estreante);
nível 2 (intermediário);
nível 1 (elite).

Categoria estreante nível 3

1 série obrigatória (estático)

Exigências:

Exercícios individuais

01 coreográfico
b) 01 tumbling
c) 01 equilíbrio

Tempo: 2m30s (dois minutos e trinta segundos) e 3s (três segundos) cada pirâmide.

Obs. Usar o quadrilátero do tablado.

A música não poderá ter som vocal.


Pares femininos
idem aos pares masculinos.
Trios femininos
idem aos pares masculinos.
Quartetos masculinos

Obs. Os quartetos não exigem elementos individuais no exercício estático. Os exercícios de quartetos
(estáticos) são executados sem música.

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Três segundos no máximo cada pirâmide, que poderão ser executadas no mesmo local do tablado.

Categoria intermediária nível 2

1. Série livre (combinado)

– 3 exercícios de equilíbrio (estáticos)


b) – 3 exercícios dinâmicos

Exercícios individuais:

Coreográfico (1)
tumbling (1)
equilíbrio (1)

Obs. Esta série deverá ser executada por: par masculino; par misto; trio feminino e quarteto mascu-
lino.

Tempo: 2m30s (dois minutos e trinta segundos) para todos e cada movimento estático (pirâmide) de-
verá ser mantido por 3s (três segundos).

Usar o quadrilátero do tablado.

As músicas não poderão ter som vocal.

1. Série de equilíbrio (estáticos)

Deve incluir 6 elementos de pares de equilíbrio.


Um mínimo de 3 elementos de equilíbrio dever ser mantidos estáticos durante 2 segundos cada.
1 (uma) vertical com subida direta a ½ braço ou braço estendido.
1 (uma) vertical com braços estendidos.
1 (uma) vertical em que haja transição de força do base ou do volante.

Em qualquer das 3 (três) torres deve haver uma troca de posição da base (parado, sentado, espacate
e etc.).

Elementos individuais:

Equilíbrio (1) devem ser mantidos durante 2 segundos para ter valor.
Flexibilidade (1)
tumbling (variado)

2. Série dinâmica

Deve incluir elementos dinâmicos em fase de vôo:

Do parceiro para parceiro (apanhado).


Do solo para parceiro (apanhado).
Do parceiro para o solo com pirueta de 360° graus ou mais (desmonte).
Do parceiro após breve contato para o solo (desmonte).
Do solo após breve contato com o parceiro para o solo novamente (elemento dinâmico puro).

3. Série combinada

Devem ser executados um mínimo de 6 elementos, 3 dos quais devem ser de equilíbrio estáticos e 3
devem ser dinâmicos. Os equilíbrio estáticos devem ser separados ou executados em transição
desde que cada posição seja mantida durante 2 segundos. Um dos elementos dinâmicos requeridos
deve ser apanhado em fase de vôo (dinâmico puro).

Elementos individuais:

Equilíbrio (flexibilidade, etc.)


Tumbling

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Obs. Elementos coreográficos podem ser utilizados para crédito adicional.

Série equilíbrio (estático)

Uma (1) pirâmide na ½ coluna com o volante em vertical a ½ braço (parada com o braço do base fle-
xionada).

Duas (2) pirâmides livres.

Elementos individuais: igual ao dos pares.

Série dinâmica: igual ao dos pares.

Elementos individuais: igual ao dos pares.

Série combinada: igual ao dos pares.

Elementos individuais: igual ao dos pares.

Tempo de duração das séries é igual a 2m30s.

Obs. O primeiro movimento executado por um ou mais competidores é considerado o início do exercí-
cio.

Os exercícios de duplas e trios são executados com acompanhamento musical sem som vocal.

Importante:

No “nível elite” serão somadas as notas dos 3 esquemas (estático, dinâmico e combinado).
As entidades deverão enviar para a comissão organizadora os diagramas da competição 15 dias an-
tes do congresso técnico.
O presidente do comitê técnico é o responsável.

Equipamentos De Competição

Competidores podem participar com ou sem sapatilhas.


Jóias como: brincos, colares, pulseiras e adornos decorativos são proibidos.
Roupas e acessórios soltos são proibidos como equipamento de competição, por razões de segu-
rança.
Mulheres competem com collant; cabelos longos devem ser fixados.
Homens competem de calça ou shorts (collant).

Obs. O árbitro chefe de competição é responsável por avisar aos ginastas quando o seu equipamento
violar o código, antes da sua apresentação, seguida de penalização de acordo com o código ifsa, de-
vem ser aplicados.

Os competidores de pares de grupos devem usar equipamentos idênticos ou complementares.

Usar o quadrilátero de tablado, exceto nos exercícios de quartetos.

Avaliação dos exercícios

1 dificuldade
2 composições
3 execuções (incluindo recepções)
4 impressão geral (incluindo coreografia, execução artística música)
5 tempo (duração)
6 tempo de manutenção dos equilíbrios (exercícios estáticos e combinados) Será levado em conta a
realidade brasileira, mas sempre seguindo o código de pontuação de ifsa.

Arbitragem

Deveremos contar com 6 árbitros, mais auxiliares.

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Diagrama

As entidades deverão enviar os diagramas (ilustração dos exercícios) 15 dias antes da competição
para o comitê organizador para ajudar no cálculo das notas.

A nota de um exercício é definida por aquilo que é executado e consta no diagrama.

Ginástica aeróbica

História

A ginástica aeróbica surgiu como uma ótima forma de praticar exercícios físicos para o público em
geral no final da década de 80. Mas logo se transformou também em um esporte competitivo de alto-
nível.

Em 1994, a fig (federação internacional de ginástica) decidiu organizar os campeonatos mundiais de


ginástica aeróbica esportiva e estruturar o esporte de acordo com as outras modalidades da ginás-
tica. O primeiro campeonato mundial oficial foi realizado em 1995 em paris e contou com a participa-
ção de 34 países.

O brasil é, segundo a fig, o país com o maior número de participantes – há aqui mais de 500 mil pes-
soas envolvidas com a ginástica aeróbica.

Outros países de alto nível no esporte são: argentina, austrália, nova zelândia, estados unidos, japão,
alemanha, itália, espanha e romênia.

Provas

Dinamismo, força, flexibilidade, coordenação e ritmo são o que os atletas dessa modalidade procu-
ram mostrar aos juízes em menos de 2 minutos de rotina. A apresentação é feita em um tablado que
mede 7m x 7m e é acompanhada por música.

Os movimentos executados são divididos em várias famílias, ou seja, agrupamentos, que vão de a
até f. Os elementos da família a são os mais simples (e, portanto, os que recebem menor pontuação)
e os da família f são os mais complexos (sendo então os que possuem maior valor de ponto).

A rotina deve mostrar exercícios equilibrados e executados com a melhor postura e técnica possíveis.
Em todas as categorias, cada rotina deve apresentar até 12 elementos, respeitando-se os limites de
valores de elemento de cada uma delas. Assim o ginasta, ao final da rotina, terá apresentado seu di-
namismo e força estática, flexibilidade, equilíbrio e habilidade para executar saltos. O atleta deve tam-
bém demonstrar combinações de passos aeróbicos e sequências, incluindo os sete passos básicos
obrigatórios.

Regras

A aeróbica esportiva é a habilidade de realizar padrões de movimentos completos originados na gi-


nástica aeróbica tradicional e de alta intensidade. Os padrões de movimentos estão constituídos por
uma série de elementos de dificuldade. A maioria destes elementos são originários da ginástica artís-
tica.

Tanto os movimentos da ginástica aeróbica tradicional como os elementos da ginástica esportiva de-
vem ser realizados com uma técnica correta. Todos os movimentos e elementos compõem uma rotina
coreográfica, onde se deve demonstrar criatividade, força, resistência, flexibilidade, carisma e uma
perfeita interpretação da música através do corpo e do movimento.

Existem certos requisitos requeridos dentro de uma apresentação coreográfica de ginástica aeróbica
de competição, como por exemplo os aspectos artísticos, execução e dificuldade.

Artísticos: para cumprir este requisito, a rotina deve ser dinâmica e demonstrar criatividade com uma
coreografia expressiva com transições fluidas e com o estilo específico da ginástica aeróbica. Tam-
bém deverá demonstrar força e flexibilidade de ambos os lados do corpo sem repetição de nenhum
elemento.

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Execução: todo exercício cuja performance não se realize de acordo com a definição da ginástica ae-
róbica de competição, está sujeito a descontos. Até porque a correta execução técnica permite um
melhor controle do movimento evitando também desta maneira possíveis lesões. Dentro da execução
coreográfica de dupla, trio e grupos, não é permitido mais de quatro ‘lifts’ (figuras, formações) em
toda a rotina, incluindo a pose inicial e final.

Dificuldade: em todas as categorias, poderão ser executados até doze elementos na rotina, respei-
tando-se os limites de valores de elementos para cada uma delas. Incluir elementos faz com que a
série fique mais variada, equilibrada e chamativa. A ginástica aeróbica esportiva requer uma habili-
dade tal que o competidor mostre uma postura erguida, que denote força muscular espinhal, além de
um correto alinhamento das articulações. Os movimentos que demonstram os braços e as pernas de-
vem ser fortes e definidos. É essencial mostrar uma lógica utilização do espaço, exercícios de solo,
translações sobre a área de competição e movimentos aéreos.

A performance completa de uma rotina deve realizar-se junto com a totalidade da composição musi-
cal.

Voltando à família dos elementos, podemos dizer que são seis: força estática; força dinâmica; saltos
e giros; equilíbrio; passadas; flexibilidade.

No artístico avaliaremos a coreografia, apresentação, musicalidade e companheirismo.

Na execução, a coordenação, intensidade, postura, sincronismo e a dificuldade dadas pelos elemen-


tos utilizados. Não esquecendo que na ginástica aeróbica desportiva não estão permitidas as hiper-
extensões da coluna vertebral, nem suportes de peso extrapor parte da mesma. Pretende-se que em
todo o momento se observe uma linha natural da postura.

Todos os que são amantes da ginástica podem realizar este esporte, e sobretudo também desde
cedo podemos educar o corpo com este estilo de movimentos.

Não há limite de idade, dependerá exclusivamente do treinamento, das qualidades físicas e da luta e
força de vontade.

Nos treinamentos enfocam um todo, trabalha-se a força, a resistência, a flexibilidade, o equilíbrio, a


coordenação, para que pouco a pouco o corpo se adapte às exigências da ginástica aeróbica compe-
titiva.

Ginástica Artística

História

Foram os antigos gregos, os primeiros a praticar a ginástica como atividade esportiva e não apenas
como forma de treinamento militar. No império romano e durante toda a idade média, os exercícios
físicos ficaram restritos à função militar, aí incluídos à caça e os torneios. Só com o renascimento os
exercícios físicos, beneficiados pela redescoberta dos valores gregos, voltaram a despertar interesse
maior.

No século xviii, a ginástica era vista com um carisma artístico, sendo vulgares as exibições de escolas
e associações desportivas, desenvolvendo também a sua vertente competitiva. A organização da gi-
nástica nestes moldes e a criação das regras e aparelhos de ginástica aconteceu em 1811 na alema-
nha, através da intervenção do professor friedrick ludwig jahn. Este abriu o primeiro campo de ginás-
tica de berlim e rapidamente a idéia passou para outras cidades alemãs. O número de praticantes
deste desporto aumentou exponencialmente, potenciando a exportação da ginástica para outros paí-
ses.

A criação da federação internacional de ginástica em 1881, abriu caminho para a realização das pri-
meiras provas internacionais da modalidade, que foram os jogos olímpicos de 1896. A primeira edi-
ção dos campeonatos mundiais realizou-se em antuérpia em 1903. A complexidade dos aparelhos e
das modalidades foi aumentando ao longo do tempo, nomeadamente a introdução da competição
olímpica feminina em 1928.

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GINÁSTICA

No brasil, a ginástica surgiu no início do século xix, trazida por imigrantes europeus, em geral mestres
de dança. As aulas de dança foram o primeiro passo para a prática de ginástica. Os homens, na
mesma época, faziam ginástica no exército, com base em princípios da ginástica sueca.

Provas

Esta condição, varia muito de acordo com o nível de cada competição (categorias dos atletas); porém
em geral, em cada prova se realizam dois conjuntos de exercícios: um chamado de obrigatório, que é
igual para todos os competidores e definido pelo órgão responsável pela competição; e outro criado
pelo atleta, chamado de livre, composto por pelo menos onze partes.

O primeiro conjunto é julgado exclusivamente do ponto de vista de sua execução, ou seja, a figura do
ginasta, a fluência do desempenho e a harmonia entre as partes dos exercícios. No segundo con-
junto, avalia-se o grau de dificuldade dos movimentos, bem como a originalidade e a beleza da com-
posição.

Cada modalidade de exercício tem regras e regulamentos próprios para a contagem dos pontos, que
são distribuídos entre as notas de dificuldade, combinações/ligações, execução e originalidade.

O ginasta comete falta ao cair do aparelho, perder o equilíbrio, manter as pernas e/ou os braços en-
curvados, executar movimentos com pouca extensão ou desenvoltura, fazer uma manobra extra para
se equilibrar ou concluir subitamente um movimento.

Provas Masculinas

A ginástica masculina inclui o exercício de solo, barra fixa, barras paralelas, cavalo com alça, cavalo
sem alça e argolas.

A barra fixa é feita com aço polido, tem 2,4m de comprimento por 2,8cm de diâmetro e fica a 2,5m de
altura em relação ao solo. Diferentes exercícios são feitos de forma contínua nesse aparelho princi-
palmente à base de balanço (oscilação) e retomadas.

As barras paralelas são duas barras de madeira (ou fibra) com 3,50m de comprimento, colocados a
uma distância que varia de 42cm a 52cm uma da outra, a uma altura de 1,95m. Os exercícios nas pa-
ralelas combinam diversos movimentos, mas principalmente largadas e balanços.

O cavalo com alças é um aparelho coberto de couro, com 1,60m de comprimento, 35cm a 37cm de
largura e 1,10 de altura, com duas alças de madeira de 12cm de altura colocadas a uma distância de
40cm a 45cm uma da outra. O ginasta, seguro nas alças, faz movimentos contínuos de balanços cir-
culares, de tesoura e com as pernas juntas (volteio).

O cavalo sem alça é o mesmo aparelho anterior, com quatro diferenças: retiram-se as alças, au-
menta-se a altura para 1,3m, apresenta-se um trampolim ou uma cama elástica diante do cavalo,
onde apoiam-se as mãos para saltar e terminar em posição firme sobre um colchão posto a frente
deste. Atualmente, as competições internacionais utilizam de uma plataforma de salto (pégasus) com
outras especificações, e que é também utilizado na ginástica feminina, em substituição ao cavalo sem
alças.

As argolas são aros de madeira ou de fibra de vidro, com 18cm de diâmetro externo, suspensas por
correias de uma altura de 5,5m, elas mesmas a 2,5m do solo, e 50cm de distância entre si. A prova
combina movimentos de impulso, força e flexibilidade.

Na ginástica de solo, os exercícios são executados numa área quadrada, recoberta por um tatame
quadrado de 12m x 12m, com mais 01 metro de faixa de segurança, em feltro ou outro material seme-
lhante. A apresentação da série deve durar entre 50 e 70 segundos. Os exercícios exploram veloci-
dade, flexibilidade, força e equilíbrio na execução de saltos, giros e provas de elasticidade

Provas Femininas

A ginástica feminina envolve exercícios em trave de equilíbrio, barras assimétricas, cavalo sem alça,
solo.

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GINÁSTICA

A atleta pode iniciar os exercícios na trave de equilíbrio, parada ou correndo. A trave é de madeira
forrada com espuma e coberta com couro ou vinil. Tem 5m de comprimento por 10cm de largura e
fica a 1,2m do solo. A apresentação pode durar de 70 a 90 segundos e deve incluir movimentos em
toda a extensão do aparelho.

As barras assimétricas são paralelas e colocadas sobre suportes. A largura de ambas as barras é se-
melhante, com 2,40m. A barra menor é ajustável e pode ficar de 1,4m a 1,6m do solo. A outra tem al-
tura de 2,20m a 2,30m. Elas devem estar afastadas uma da outra em pelo menos 1,00m. Neste apa-
relho predominam exercícios de suspensão e vôo e são utilizados como posição passageira os movi-
mentos de apoio. A ginasta deve trocar de barras, girando e executando movimentos elegantes e har-
mônicos.

O cavalo sem alça é igual ao dos homens, só que mais baixo (1,2m). O exercício é o mesmo, mas o
cavalo é colocado transversalmente. Pode-se incluir acrobacias no trampolim antes do salto. Assim
como na ginástica masculina, já se admite em competições internacionais, uma nova plataforma de
salto (pégasus).

Os exercícios de solo se diferenciam dos masculinos por serem executados com música e durarem
de 70 a 90 segundos.

Regras

Pontuação

O juiz deve atribuir uma nota final entre 0 e 10. Para determinar a pontuação, utiliza-se uma base de
9 pontos para as mulheres e de 8,6 para os homens aos quais serão deduzidos os pontos correspon-
dentes às faltas cometidas e aos exercícios obrigatórios não executados. Serão acrescentados os
pontos correspondentes aos bônus que podem ser no total 1 para as mulheres e 1,4 para os homens.
A exigência das provas está dividida em 5 níveis, sendo a o mais simples até e o mais exigente.

Ordem Dos Aparelhos

Nas competições internacionais, a ordem da execução das provas é fixada pela federação internacio-
nal de ginástica.

Nas provas femininas ela deve ser: salto sobre o cavalo, paralelas assimétricas, trave e solo.

Para as provas masculinas a ordem deverá ser: solo, cavalo com alças, argolas, salto sobre o cavalo,
paralelas e barra fixa.

Faltas

Existem diversos erros que podem ser cometidos ao longo da realização de um exercício e que darão
origem a deduções na pontuação final.

Alguns exemplos são:

No final da execução na chegada ao solo o ginasta dá um passo à frente para se equilibrar;


qualquer desequilíbrio resultante de uma má colocação das mãos no aparelho;
tocar nos aparelhos com qualquer parte do corpo durante a execução de um elemento ou de uma sa-
ída, exceto quando isso é necessário – muitas vezes estes erros devem-se a faltas de balanço ou cál-
culos das distâncias errados;
falta de altura na execução de um elemento;
queda de um aparelho durante a execução de um exercício.

Estes são apenas alguns exemplos, pois cada aparelho e exercício tem também regulamentações
muito específicas, que poderão condicionar a nota final se não forem cumpridas.

Regras por aparelhos

Femininos

Salto sobre o cavalo

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GINÁSTICA

Existem quatro tipos de saltos, podendo as ginastas escolher o seu preferido. No entanto, isso signi-
fica que deverão cumprir as regras específicas de cada um deles quanto ao número de elementos
executados e quanto à sua correção.

Paralelas Assimétricas

A execução desta prova deve incluir uma passagem frequente entre as duas barras, rotações, mu-
danças de direção e saltos. É necessário que nunca se pare entre os exercícios executados, não
sendo também permitido suporte de mãos ou pés adicionais assim como balanços que não façam
parte dos elementos ou da sua preparação.

Trave

A prova na trave deve durar entre 70 e 90 segundos e toda a trave deve ser percorrida ou utilizada
nos diversos elementos. Existem 6 elementos obrigatórios que devem ser executados ao longo do
exercício, mas é importante também que se mantenha o ritmo e a harmonia dos elementos. A execu-
ção da ginasta deve ser tão segura e confiante quanto se ela estivesse realizando estes movimentos
no solo.

Solo

Os exercícios no solo devem ser coreografados recorrendo ao uso de música e durando também en-
tre 70 e 90 segundos. A ginasta deve executar uma combinação de elementos de ginástica e de acro-
bacia, conjugando-os com diversos saltos. Esta é a prova que exige grande harmonia e esforço.

Masculinos

Solo

A superfície do solo deve ser totalmente utilizada durante a execução desta prova, que é um pouco
mais curta do que a feminina, entre 50 e 70 segundos. Existe também um conjunto de elementos
obrigatórios, sendo mais uma vez importante a harmonia e o ritmo do ginasta.

Cavalo Com Alças

O ginasta deve utilizar as três porções do cavalo na execução do seu exercício. O ginasta deve exe-
cutar continuamente movimentos circulares, exceto durante a realização das tesouras. A única parte
do corpo que deve tocar no cavalo ou nas alças são as mãos, o que dificulta bastante a realização
dos elementos característicos deste aparelho.

Argolas

Um ginasta deve conseguir executar vários tipos de exercícios incluindo rotações e elementos de
força.

Estes implicam que o ginasta deve estar parado pelo menos dois segundos numa posição vertical ou
horizontal em relação ao solo. Esta é uma prova que exige um controle absoluto pois as argolas de-
vem estar sempre paradas e os braços e mãos não devem tremer ou mover-se.

Salto Sobre O Cavalo

Tal como a modalidade feminina, os saltos podem também ter diferentes modalidades, que cada gi-
nasta deve executar com precisão. É necessário ter em atenção aspectos como a aceleração na cor-
rida, colocação das mãos no cavalo, altura do salto e chegada ao solo em equilíbrio e alinhado com o
aparelho.

Barras Paralelas

Este exercício é constituído por elementos de rotação, mudança de braços e de força, embora os dois
primeiros sejam mais frequentes.

É também necessário executar um movimento em que ambas as mãos do ginasta não estejam em
contato com o aparelho.

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GINÁSTICA

Barra Fixa

O ginasta deve estar sempre em movimento quando executa esta prova, incluindo elementos de rota-
ção, saltos e movimentos de largada e retomada da barra.

Exercícios mais complexos com rotações e saltos podem valer pontos de bonificação importantes.

Ginástica geral

História

A ginástica geral engloba as modalidades competitivas de ginástica reconhecidas pela federação in-
ternacional de ginástica (ginástica artística, ginástica rítmica, aeróbica esportiva, esportes acrobáticos
e trampolim), a dança, as atividades acrobáticas com e sem aparelhos, além das expressões folclóri-
cas nacionais, destinadas a todas as faixas etárias e para ambos os sexos, sem limitações para a
participação e, fundamentalmente, sem fins competitivos.

A ginástica geral desenvolve a saúde, a condição física e a integração social. Além disso contribui
para o bem-estar físico e psíquico, sendo um fator cultural e social.

Dentre os principais objetivos da ginástica geral podemos citar os seguintes:

Oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividades físicas de lazer fundamenta-


das nas atividades gímnicas;
integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades gímnicas;
oportunizar a auto-superação individual e coletiva, sem parâmetros comparativos com outros;
oportunizar o intercâmbio sócio-cultural entre os participantes ativos ou não;
manter e desenvolver o bem estar físico e psíquico pessoal;
promover uma melhor compreensão entre os indivíduos e os povos em geral;
oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a individualidade neste con-
texto;
realizar eventos que proporcionem experiências de beleza estética a partir dos movimentos apresen-
tados, tanto aos participantes ativos quanto aos espectadores;
mostrar nos eventos as tendências da ginástica.

Provas

Você sabe o que é a gymnaestrada mundial?

A gymnaestrada mundial é o festival internacional mais importante da ginástica geral, sendo este o
evento oficial da federação internacional de ginástica para a modalidade, onde vários países se en-
contram quadrienalmente para realizar apresentações, trocar informações sobre os trabalhos desen-
volvidos em seus países e discutir a ginástica geral como importante elemento para o aprimoramento
humano. O nome gymnaestrada é um termo criado a partir de duas origens: gymna alude à ginástica
e strada refere-se à caminho, determinando o significado caminho da ginástica. Esta idéia simboliza
um dos conceitos fundamentais da gymnaestrada mundial. O idealizador da gymnaestrada foi o ho-
landês jo sommer, cuja idéia era realizar um evento sem a preocupação com o aspecto competitivo,
isto é, um evento em que os participantes comparecessem pelo prazer de sua performance e sem li-
mitações de qualquer tipo. O ideal da gymnaestrada sintetiza-se na seguinte frase: os vencedores na
gymnaestrada são os participantes.

A gymnaestrada é realizada desde 1953, sendo que a última realizada foi na cidade de gotemburgo,
suécia, no período de 04 a 10 de julho de 1999. A próxima gymnaestrada mundial ocorrerá em portu-
gal, em 2003. Abaixo temos um quadro resumo sobre as gymnaestradas e a participação brasileira
nas mesmas.

Ginástica Rítmica

Realizado principalmente por mulheres, ginástica rítmica é uma disciplina que combina a graça, coor-
denação, agilidade e arte. Acompanhado pela agitação música, a ginasta usa aparelhos de mão pe-
quena para tecer uma rotina de moldagem impecável música ginasta, beleza e aparelhos em um só.

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GINÁSTICA

O manuseio do aparelho no exercício das curvas complexas, pivôs, os saldos e movimentos contorci-
onistas como são marcas características desta disciplina ginástica intrigante.

Ginástica rítmica é um esporte que combina ginástica e dança com o uso artístico e hábil de apare-
lhos portáteis. O conceito de ginástica rítmica existe desde 1800, mas tornou-se um esporte olímpico
de pleno direito desde a concepção.

Reconhecido oficialmente pela primeira vez como ginástica modernos, em 1961, que mais tarde tor-
nou-se e manteve-se conhecida como ginástica rítmica. O primeiro campeonato mundial para o es-
porte foi realizado em 1963, mas não foi adicionada as competições olímpicas até 1984 como um es-
porte individual. No verão de 1996 jogos olímpicos, uma categoria de concorrência grupo foi adicio-
nado a ginástica rítmica.

A partir de 2007, ginástica rítmica continua a ser um esporte principalmente participou por mulheres,
mas alguns países têm desenvolvido um interesse masculino baseado no esporte. Se realizar como
um indivíduo ou de um grupo, as ginastas devem empregar o uso de um ou mais aparelhos portáteis
usados no esporte.

Estes incluem clubes, bolas, arcos, fitas e corda. Concorrentes combinar vários elementos de ginás-
tica e dança, ao mesmo tempo manipulando um aparelho.

Na ginástica rítmica, os concorrentes são pontuados com base em um sistema de pontuação 20 pon-
tos. O sistema de pontuação mudou desde a sua criação inicial, que começou como um sistema de
pontuação 10 ponto muito como ginástica artística. Embora o sistema de pontuação é sempre sujeito
a alterações a critério da fédération internationale de gymnastique (fig), o órgão internacional do es-
porte, que adaptou o sistema de pontuação 20 pontos em 2005. Os valores primários do sistema de
pontuação estão baseada em três elementos da rotina – técnica, artística e execução.

Durante a competição, a ginasta rítmica pode executar qualquer combinação de movimentos de


dança com ginástica, mas eles são marcados não apenas na sua execução de movimentos específi-
cos, mas também a sua capacidade para lidar com seu aparelho escolhido ea sua expressão criativa
e artística. Assim, como em outros esportes competitivos que usam a música como patinação artís-
tica, suas rotinas devem ser cuidadosamente coreografado e praticaram um número indefinido de ve-
zes. Muito parecido com ginastas competitivos, os participantes em ginástica rítmica normalmente co-
meçam em uma idade jovem. Muitos começam o esporte depois de ser apresentado a ginástica, mas
também podem desenvolver um interesse por causa da dança.

No início do século xx, a ginástica rítmica é uma disciplina difícil de definir os dispositivos utilizados
não são claramente estabelecidos e os primórdios do gr olimpíadas não são convincentes. É ape-
nas nos 60 estados que o esporte e se tornou um esporte oficial dos jogos olímpicos em 1984.

Ginástica rítmica é caracterizado pelo uso de cinco dispositivos: a bola, aro, corda, fita e paus. Uma
coreografia pode ser realizada dueto solo, e da equipe.

No caso de um grupo de cadeia, pode haver vários tipos de engrenagem (3 fitas + 2 bolas de aros, +
2 ou 3 cadeias). Esta é a aliança da graça do bailarino e da flexibilidade de um ginasta!

Na competição, as ginastas são pontuadas de acordo com três critérios:

Execução (o bom funcionamento da web, os erros como perda de veículo, perda de equilíbrio …)
as artes (música escolha – sem liberdade condicional obrigatória, coreografia) tecnologia (as “dificul-
dades” que traz a ginasta ao seu salto coreografia, flexibilidade, equilíbrio e pivôs, não mais de 18 de-
safios na coreografia).

História

A história da ginástica rítmica começa um pouco mais tarde do que a da ginástica artística. Este tipo
de atividade física aposta mais na elegância e na beleza do que no esforço e na resistência. A outra
diferença importante entre a ginástica desportiva e a ginástica artística baseia-se na forma de utiliza-
ção dos equipamentos, que são complementos dos movimentos na primeira e suporte para as acro-
bacias na segunda.

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GINÁSTICA

Neste sentido, a pontuação na ginástica rítmica baseia-se não só na execução correta dos movimen-
tos, mas também na graciosidade das atletas, pois este desporto está reservado apenas às mulheres
(competitivamente falando).

A ginástica desportiva já era praticada desde os finais da i guerra mundial, embora sem que regras
específicas tivessem sido fixadas. Muitas escolas inovaram a forma como se praticavam os exercícios
tradicionais de ginástica através da junção da música que exige o ritmo nos movimentos das ginas-
tas. Apenas em 1946 é feita uma primeira distinção na ginástica de competição, na rússia, quando
surge também a designação de rítmica.

Em 1961 vários países do leste europeu organizam um campeonato internacional desta disciplina e
no ano seguinte a federação internacional de ginástica reconhece a nova modalidade nas suas re-
gras, sendo que em 1963 se realiza o primeiro campeonato mundial. A maior parte dos equipamentos
utilizados atualmente foram introduzidos nesta competição com a exceção da fita e das maças.

Em 1984 a ginástica rítmica faz a sua primeira aparição olímpica, embora as melhores ginastas a ní-
vel mundial, provenientes dos países do leste europeu não tivessem concorrido nesse ano devido ao
boicote realizado por esses países. Em 1996 os jogos olímpicos trazem ainda uma outra modificação
nesta competição, tendo sido introduzida a prova de grupo.

Regras

As competições são individuais ou em grupos de 5 ginastas. Cada movimento de uma rotina de gi-
nástica rítmica envolve um grau alto de habilidade atlética.

Um ginasta rítmico deve possuir as seguintes habilidades: força, energia, flexibilidade, agilidade, des-
treza e resistência. Na ginástica de grupo, os atletas precisam desenvolver na sua equipe de treino,
sensibilidade, adaptação rápida e antecipação, além das habilidades acima mencionadas.

Os aparelhos se diferenciam muito nas suas composições. O atleta tem que coordenar movimentos
de corpo muito difíceis com os elementos do aparelho que estiver usando.

Corda

Caracteriza-se por balanços, círculos, rotações, figuras com movimentos tipo “oito”, lançamentos e
capturas da corda. Os ginastas também saltam e saltam com a corda aberta ou dobrada, segura por
ambas as mãos. A corda é feita de linho ou material sintético; proporcional ao tamanho da ginasta.

Arco

Os movimentos mais comuns com o arco incluem balanços, rolamentos, lançamentos e capturas, gi-
ros, incursões no arco, rotações do arco no chão e rotações do arco ao redor da mão e outras partes
do corpo. O mais impressionante aqui está nos altos lançamentos e nas técnicas complexas para pe-
gar o arco de uma forma diferente a cada momento. O arco é feito de madeira ou plástico, possui diâ-
metro interior de 80-90cm e peso mínimo de 300 gramas.

Bola

Ondas, círculos, lançamentos e capturas, movimentos com a bola equilibrada na mão, saltos e giros
com a bola no chão e ao longo de partes do corpo são os movimentos mais comuns desta especiali-
dade.

A bola é feita de borracha ou material sintético, e seu diâmetro é 18-20cm e o peso mínimo é 400 gra-
mas.

Maças

Balanços, círculos grandes, círculos pequenos, moinhos, lançamentos e capturas, e batidas rítmicas
são os movimentos mais comuns.

As maças são feitas de madeira ou material sintético, com cerda de 40-50cm de comprimento, e seu
peso é de 150 gramas cada; a cabeça da maça deve ter no máximo 3cm. Têm a aparência de garra-
fas invertidas.

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GINÁSTICA

Fita

São incluídas nas rotinas de fitas, espirais, balanços, círculos, lançamentos e capturas, e movimentos
com figuras tipo ‘oito’. A fita deve permanecer em movimento constantemente.

A fita possui uma vareta que é feita de madeira ou material sintético e tem diâmetro máximo de 1cm,
por 50-60cm de comprimento; a fita é feita de cetim ou material semelhante com largura de 4-6cm por
6 m de comprimento; o peso da fita deve ser de no mínimo 35g.

Grupo

Na prova de grupo cinco atletas trabalham juntas como uma só unidade. O grupo é julgado na habili-
dade das atletas para demonstrar domínio de corpo e habilidades dos aparelhos de maneira sincroni-
zada, harmoniosa. Um exercício de grupo tem que incluir dificuldades das mesmas categorias de mo-
vimento de corpo que aplicam à competição individual e movimentos característicos do aparelho.
Além disso, as atletas de grupo têm que executar elementos que envolvem trocas grandes e peque-
nas de equipamento. Quanto mais interação houver entre as ginastas, melhor será o exercício.

Cada grupo tem que competir com duas rotinas diferentes. O aparelho a ser usado em competição de
grupo é escolhido pela fig. Uma das rotinas é executada com cinco aparelhos iguais, a outra rotina é
coreografada com os aparelhos misturados.

Atletas de grupo devem trabalhar como uma equipe. A interação íntima das cinco atletas dentro de
uma área (um tapete quadrado) de 13x13m e as muitas trocas de materiais que acontecem durante
uma série, força cada atleta para que este seja extremamente sensível aos movimentos e ações dos
demais integrantes do grupo.

Cada rotina deve durar entre 60 e 90 segundos. Quanto à arbitragem, existem duas bancas diferen-
tes, uma que atribui a nota técnica e outra que atribui a nota artística.

Táticas

Para melhorar o desempenho de uma ginasta, há alguns pontos importantes que devem ser conside-
rados:

Compreender e dominar as diferentes técnicas é indispensável para não cometer erros que podem
ser penalizados na pontuação final; alguns elementos são mais importantes do que outros, mas po-
dem também ser mais difíceis ou arriscados e podem não se conjugar com a coreografia escolhida;
a ginasta deve concentrar-se nos elementos mais difíceis que valem mais pontos, mas que também
requerem mais esforço e treino; os elementos de ligação não devem ser esquecidos, pois são eles
que conferem ritmo e equilíbrio a todo o exercício, sendo fundamentais para um bom desempenho;
alguns elementos podem ser executados de uma forma pouco clara, o que depois pode trazer proble-
mas de interpretação por parte dos árbitros; é necessário interpretar todos os elementos de uma-
forma clara e simples para que não subsistam quaisquer dúvidas; uma apresentação muito boa não é
fácil, mas também não é impossível, basta muita dedicação, esforço e treino.

Técnicas

Elementos corporais

Saltos

Para que os juízes considerem um salto válido, este deve ter uma altura adequada para a estatura da
ginasta e do aparelho utilizado, e o centro de gravidade da ginasta deve estar suficientemente ele-
vado. A forma do corpo durante o salto deve estar bem definida, assim como a definição da sua am-
plitude. A chegada ao solo é também muito importante pois uma descida muito forte pode levar a uma
penalização. Estes elementos devem ser utilizados com a corda ou com o arco.

Equilíbrio

Consiste na formação de uma posição estática num exercício. Esta posição deve manter-se durante
pelo menos um segundo e ter como base de sustentação os dedos dos pés ou um joelho. As ginastas

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GINÁSTICA

nunca devem executar movimentos desnecessários durante, antes ou na conclusão do exercício,


nem podem utilizar as mãos ou o aparelho como apoio. Os aparelhos a serem utilizados nos elemen-
tos de equilíbrio são a bola ou as maças.

Pivots

Esta rotação do corpo deve partir de uma posição estática, sendo que deve passar um pouco para
além dos 360º para ser considerada uma volta completa ou mais de 720º para ser uma volta dupla
completa.

O pivot deve ser executado na ponta dos pés e a forma do corpo devem ser mantidas até ao final da
rotação. A perda de equilíbrio e o apoio no calcanhar durante a rotação são duas faltas graves neste
elemento, que deve ser executado nos exercícios com a fita.

Flexibilidade

Estes elementos consistem na obtenção de uma posição bastante estendida para atestar a flexibili-
dade da ginasta.

Assim, devem possuir uma amplitude considerada satisfatória e uma forma do corpo bem definida
para serem considerados válidos. Uma perda de equilíbrio ou a não colocação da cabeça no movi-
mento conjunto são faltas frequentes num exercício que pode ser aplicado a qualquer aparelho.

Regras

Pontuação

O resultado base para cada exercício é de 9.6 pontos, aos quais podem ser descontados pontos de-
vido a faltas ou acrescidos bônus para exibições excepcionais.

Nas competições por grupos, a pontuação base é 19.20, sendo a pontuação máxima 20 pontos. Cada
exercício deve incluir 4 elementos de dificuldade b e 4 elementos de dificuldade a. Nas finais são exi-
gidos também elementos de maior dificuldade, c e d, um dos quais deve ser executado com a mão
esquerda.

A totalidade do solo (tablado) deve ser utilizado durante o exercício, e os elementos devem fluir na
coreografia e não seguir-se apenas uns aos outros.

Ordem Dos Aparelhos

A ordem dos exercícios é decidida pela federação internacional de ginástica. Para os jogos olímpicos
essa ordem é corda, bola, maças e fita e para as outras competições de ginástica rítmica é corda,
arco, bola, maças e fita.

Faltas

Existem diversas faltas que podem ser cometidas ao longo do exercício e que vão condicionar a pon-
tuação.

Algumas delas são:

Falta de unidade no exercício


falta de equilíbrio entre os diversos elementos
utilizar os aparelhos apenas como decoração e não como parte integrante dos elementos
música inadequada, com pausas prolongadas ou com um final brusco
falta de variedade nos elementos executados, nos movimentos do corpo ou nas transições
começar o exercício sem contato com o aparelho.

Bônus

O acréscimo de pontos pode advir de diversos fatores, nomeadamente:

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GINÁSTICA

Originalidade da coreografia
acompanhamento musical
desempenho excepcional por parte da ginasta.

Corda

Existem diversos exercícios obrigatórios que incluem balanços, círculos, enrolar e desenrolar a corda,
atirar ou receber a corda. As ginastas podem ainda saltar através da corda aberta ou dobrada de dife-
rentes formas.

Arco

Os passos a serem executados com o arco são os saltos, as rotações, atirar e apanhar o arco. As
manobras que podem ser consideradas mais difíceis e passivas de receber bônus são a projeção do
arco a uma altura elevada e apanhá-lo de uma forma original e diferente.

Bola

A bola não pode ser agarrada, apenas sustentada com a mão, o que significa que são necessários
movimentos mais graciosos como rodá-la, segurá-la para fazer passar sobre ou sob o corpo da gi-
nasta e atirá-la para o ar.

Maças

Os movimentos mais frequentes neste exercício são as rotações, atirar as maças ao ar ou passá-las
de mão em mão e movimentá-las de forma rítmica para acompanhar a música.

Fita

O exercício com fita proporciona um espetáculo bastante bonito quando a ginasta a agita de modo a
formar diferentes padrões e figuras. Existe uma regra importante neste aparelho que é a obrigatorie-
dade da constante movimentação da fita.

Grupos

Num grupo, os seus cinco elementos devem trabalhar de forma unida e coesa, pois a pontuação final
depende não só do desempenho individual, mas também da prestação de todas em conjunto. O tipo
de elementos que devem ser executados nestes exercícios é semelhante às prestações individuais,
com a exceção das trocas de aparelhos, que abrem um vasto leque de combinação de movimentos.

Cada grupo deve competir com duas rotinas diferentes, sendo uma delas com todos os aparelhos
iguais e a outra com diferentes aparelhos combinados.

Ginástica de trampolim

Ginástica de trampolim é uma disciplina da ginástica artística onde o atleta executa saltos acrobáticos
no trampolim, duplo minitrampolim e/ou tumbling.

O esporte foi criado nos estados unidos em 1936, inspirado na cama elástica circense.

A execução nos aparelhos deve ser arrojada e harmoniosa. Nos saltos os atletas atingem a marca de
até 8 metros de altura, executando saltos mortais, duplos até quádruplos mortais e piruetas das mais
variadas. Uma banca de juizes avalia os competidores onde o que mais se conta é a postura e a difi-
culdade.

Até o ano de 1998, o esporte tinha como entidade a fit – federação internacional de trampolim, órgão
responsável por promover eventos da modalidade no mundo todo.

No brasil, o esporte estava filiado a cbtea – confederação brasileira de trampolim e esportes acrobáti-
cos, sendo sua sede localizada no rio de janeiro e diversas federações filiadas nos estados brasilei-
ros.

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GINÁSTICA

A partir de 1999, a ginástica de trampolim foi anexada à ginástica artística, subordinado a fig – federa-
ção internacional de ginástica.

A ginástica de trampolim passou a ser um esporte olímpico recentemente. Sua aparição ocorreu nos
jogos olímpicos de sydney, em 2000.

Esporte, que combina harmonia, destreza, equilíbrio e muita coordenação, reúne atletas de diversas
idades, mas exige dedicação e muito treinamento.

O brasil, embora sem apoio governamental, já possui a oitava posição no ranking mundial.

Até meados 2003, a ginástica de trampolim era chamada de trampolim acrobático. Esta denominação
gerava muita confusão com as disciplinas de saltos ornamentais (modalidade aquática). Daí a inclu-
são do nome ‘ginástica’, antes do ‘trampolim’. Acredita-se que com esta nova denominação as pes-
soas reconheçam mais facilmente sobre que esporte estamos nos referindo

Regras

Ginástica De Trampolim

Muito antes do trampolim atual, já existam ginastas notáveis de todo mundo que executavam muitas
das difíceis habilidades e combinações de movimentos que são vistas hoje; as competições de tram-
polim modernas são bastante diferentes das de antigamente - devido em parte pelos avanços no que
diz respeito aos equipamentos, mudanças nas regras, e treinamento mais sistemático dos atletas.

Os trampolins de competição internacionais de hoje são maiores e mais poderosos que os utilizados
antigamente e estão muito distantes dos “modelos fundo de quintal” que são achados ainda hoje na
maioria bairros suburbanos americanos (vide eua). Estes trampolins modernos podem propulsar tão
alto os atletas treinados, que estes podem chegar a até 8 metros de altura durante as performances!

Durante duas séries competitivas de 10 habilidades cada, os atletas de nível superior podem facil-
mente demonstrar uma bela ordem de saltos duplos, triplos quádruplos e piruetas.

Trampolim sincronizado

O trampolim sincronizado exige a mesma habilidade técnica que o trampolim individual, porém soma-
se a isso uma maior precisão de tempo na execução dos exercícios.

São usados dois trampolins para dois atletas de performances parecidas que devem executar uma
série de 10 elementos ao mesmo tempo.

Assim, artisticamente, cada um executa como se fosse uma imagem de espelho do outro, dobrando a
beleza visual da competição de trampolim.

Tumbling

O tumbling é executado em uma pista elevada que impulsiona os acrobatas, proporcionando uma
propulsão que pode elevá-los mais alto que uma tabela de basquetebol; sempre demonstrando velo-
cidade, força e habilidade enquanto executam uma série de manobras acrobáticas.

Saltos mortais explosivos com múltiplos saltos e piruetas são executados sempre em busca da mais
alta performance.

Duplo-Mini Trampolim

O duplo-mini trampolim é um esporte relativamente novo que combina a corrida horizontal do tum-
bling com os saltos verticais do trampolim.

Depois de uma pequena corrida, o atleta salta sobre um trampolim pequeno duplamente nivelado
para executar um movimento (salto) em um dos níveis, ressaltando no segundo nível, seguido imedi-
atamente por um elemento que irá finalizar sobre o colchão de aterrissagem.

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GINÁSTICA

O duplo-mini trampolim é semelhante em conceito a um trampolim de mergulho, porém usando um


colchão em vez de água.

O tumbling é executado em uma pista elevada que impulsiona os acrobatas, proporcionando uma
propulsão que pode elevá-los mais alto que uma tabela de basquetebol; sempre demonstrando velo-
cidade, força e habilidade enquanto executam uma série de manobras acrobáticas.

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