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PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA: UNIDADE DIDÁTICA


TURMA 2016

Título: A aplicação pedagógica, filosófica e política do judô: apropriações e


objetivações nas aulas de Educação Física
Autor: Claudemir Molin

Disciplina/Área: Educacao Física

Linha de Pesquisa: Diálogos curriculares com a diversidade

Escola de Implementação do Colégio Estadual André Seugling Ensino


Projeto e sua localização: Fundamental e Medio

Município da escola: Cornélio Procópio/PR

Núcleo Regional de Educação: Cornélio Procópio

Professora Orientadora: Professora Flavia Evelin Bandeira Lima

Instituição de Ensino Superior: UENP- Campus de Cornélio

Relação Interdisciplinar: Arte e Geografia

Resumo: A prática de Educação Física no âmbito escolar


está voltada para o esporte, valorizando-o
culturalmente. Na disciplina de Educação Física
que tem como objeto de estudo a cultura
corporal se torna norteadora da prática de
Judô, que possui maior destaque e vem
recebendo e valorização por ter a função
educativa, política, filosófica e pedagógica. O
objetivo geral é desenvolver a formação integral
dos alunos. A metodologia é uma pesquisa
bibliográfica, exploratória e de abordagem
qualitativa. Ao analisar a prática de Judô como
um espaço sociocultural e sua relação com a
aprendizagem, acredita-se que este
potencializa os saberes por meio das
apropriações e objetivações nas aulas de
Educação Física.

Palavras-chave: Educação Física Escolar; Lutas; Judô; Filosofia


do Judô; Aprendizagem.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
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PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA: UNIDADE DIDÁTICA

CLAUDEMIR MOLIN

A APLICAÇÃO PEDAGÓGICA, FILOSÓFICA E POLÍTICA DO JUDÔ:


APROPRIAÇÕES E OBJETIVAÇÕES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Jacarezinho
2016
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1 APRESENTAÇÃO

Este estudo apresenta discussões sobre como o professor pode incluir o


conteúdo das lutas (Judô) na educação física escolar, apresentando as
problemáticas e aspectos pedagógicos, filosóficos e políticos, de forma a contribuir
com a emancipação dos alunos.
Há vários argumentos para os professores entenderem que o conteúdo Judô
está à disposição, bastando apenas o aprofundamento com pesquisas. Assim, tenta-
se mostrar como abordar os conteúdos para as diferentes faixas etárias de alunos,
de forma a desenvolver atividades para o aprendizado do judô de forma recreativa e
técnica, espírito de liderança, autoconfiança, solidariedade e cidadania. Demonstrar
os benefícios do Judô nos aspectos educativos, cognitivos e sociais no ambiente
educacional e social, ocasiona mudanças, melhorias ou ganhos no rendimento e em
outros aspectos do cotidiano escolar dos alunos.
A prática de Judô na escola, nas aulas de Educação Física, pode levar o
aluno a desenvolver sua necessidade de competir de maneira adequada, saudável e
ética. A intenção é a de canalizar de forma positiva toda a agressividade do
individuo, de forma que aumente o seu controle frente às situações de conflito no
cotidiano, tornando-lhe um cidadão mais confiante perante a vida.
Pensando nessa situação, justifica-se o projeto por dar àqueles com menos
condições de acesso ao esporte a oportunidade de conhecerem os inúmeros
benefícios que o esporte proporciona e que vão além das conquistas como atleta,
ajudando também na formação do cidadão e desenvolvendo habilidades e valores
tais como disciplina, trabalho em equipe, respeito à hierarquia, espírito esportivo,
realizar sonhos e transpor obstáculos.
O judô é um esporte que desenvolve a educação integral dos praticantes. O
aprendizado torna os alunos mais responsáveis, disciplinados e seguros. Durante os
treinamentos eles vivenciam situações que desenvolvem a capacidade de se ajudar
e aprender mutuamente. O contato com a filosofia do Judô também enriquece a
formação educacional, pois os alunos trabalham conceitos como respeito, calma,
observação e vivem situações nas quais iniciativas agressivas não são a melhor
solução e nem valorizadas. A compreensão de que um comportamento cheio de
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raiva pode levar a uma derrota ajuda a tornar o jovem mais tolerante diante das
situações vivenciadas.
Apresenta-se como problematização a seguinte investigação: como
proporcionar aos alunos o conhecimento de uma modalidade esportiva (judô) e
todos os benefícios, aliando conteúdo teórico e prático, a fim de que haja o
desenvolvimento de conhecimentos interdisciplinares, melhoria do rendimento dos
alunos em todos os componentes curriculares, bem como contribuir para a formação
integral?
O objetivo geral é contribuir, por meio dos conteúdos do judô, para a
formação integral dos alunos, desenvolvendo uma atitude reflexiva sobre o sentido
da existência. Essa atitude deve ser entendida como possibilidade de
esclarecimento de pressupostos e de engajamento na busca e posse do
conhecimento, da cultura, da educação, da ética e do convívio social.
Em relação aos objetivos específicos, espera-se levar os alunos a vivenciar
algumas técnicas trabalhadas na modalidade luta, criando um espaço de
convivência esportivo-social, onde possam ocupar parte de seu tempo livre com
treinos; oferecer atividades esportivas educacionais como uma ação complementar
à escola, utilizando projetos como instrumento de desenvolvimento integral; praticar
atividades esportivas pautadas em princípios sócio educacionais, não violência e
ética.
A metodologia apresentada parte de uma pesquisa bibliográfica, de natureza
exploratória e abordagem qualitativa, com apoio de web sites: Livros, Revistas
Eletrônicas, Artigos e Teses.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 APONTAMENTOS HISTÓRICOS DAS LUTAS COMO PRÁTICA ESPORTIVA


DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Para Monteiro (1998) a evolução da prática esportiva deve ser vista como
imprescindível para a compreensão de sua integração e das suas dimensões
filosóficas, pedagógicas e políticas. Há algum tempo, a prática da Educação Física
escolar está voltada para o esporte, valorizando-o culturalmente, sobretudo como
integrador das pessoas que os pratica. Esta afirmação vem se dando como um
fenômeno social de massa, se apresentando de formas multifacetadas como um
produto de promoção e de mercado, um verdadeiro produto de consumo.
Segundo Monteiro (1998, p. 67):

A prática esportiva chegou a ponto de se tornar num verdadeiro instrumento


de poder que muitas vezes tem o controle das massas, ou seja, um sistema
de práticas sociais e culturais, chegando mesmo a ser objeto de estudos no
campo da Antropologia, Sociologia, Psicologia, Filosofia e da Pedagogia.

Consideram-se as lutas como uma das formas mais antigas de prática


corporal do ser humano, pois segundo Severino (1988) há evidências arqueológicas
que demonstram a existência dessas atividades em várias regiões da Antiguidade,
tais como as representações de combate em duplas localizada no Egito, a mais de
2000 anos a.C., fora os vários sítios arqueológicos encontrados na China, no Japão,
no Irã, na Pérsia, na Mesopotâmia e na Índia. De acordo com o autor, há também
registros escritos dentre os quais o Bagavad Gita, o Mahabharatta, Odisséia, Eneida
e tantos outros contos épicos que relatam a existência da prática de combates com
fins voltados à formação do indivíduo.
Na antiguidade, os Jogos Olímpicos traziam combates de boxe, pankratium e
lutas, eventos considerados de grande prestígio. As lutas tinham característica mais
voltada para o utilitário e para o bélico, cujo aprendizado era como parte da
educação do indivíduo (Índia, China, Esparta e Atenas) (SEVERINO, 1988).
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As lutas eram de acordo com Monteiro (1998) um processo de conservação


do patrimônio cultural das nações guerreiras, recebendo uma maior atenção ao
começar a serem utilizadas no processo de formação do indivíduo e também no
sentido educacional, adquirindo um caráter esportivo. A cultura das práticas
guerreiras acontecia não no sentido de humilhar o adversário, mais sim de
autodescobrimento e de superação das dificuldades da vida.
Segundo Monteiro (1998) o Judô foi introduzido no Ocidente pelos
japoneses, ganhando a partir da década de 1950, grande quantidade de adeptos,
com numerosas competições nacionais e internacionais. Grandes atletas se
destacaram, reforçando assim o seu aspecto esportivo e a sedução pela
competição. Dentre as modalidades de Artes Marciais, o Judô é a atividade que
possui maior destaque e aos poucos, recebe maior valorização por ter a função
educativa e seus princípios pedagógicos, fazendo assim uma distinção entre o
verdadeiro Judô e o Judô esportivo.
Monteiro (1998, p. 15) aponta que “o judô esportivo, se não for rigorosamente
circunscrito, limitado, enquadrado e controlado, pode constituir um perigo mortal
para o verdadeiro judô”. Há várias décadas, a prática da Educação Física está
voltada para o esporte, valorizando-o culturalmente, principalmente como integrador
das pessoas que os pratica. Na visão histórico-crítica, a Educação Física tem como
objeto de estudo a cultura corporal, que se torna norteadora da seleção e
organização dos conteúdos historicamente construídos e transformados em saberes
escolares.
Conforme descrevem Neira e Nunes (2008, p. 210):

À cultura corporal são atribuídas as diferentes manifestações do esporte,


do jogo, da ginástica, da dança e da luta, e cada uma dessas
manifestações tem uma identidade cultural, sentido e significado diferentes
na cultura na qual ocorrem.

Promover transformação não é tarefa fácil, é contrapor-se às tradições


arraigadas na prática da Educação Física, é posicionar um novo estilo para (re)
construir as manifestações corporais “sobre o acervo das formas de representações
do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história” (SOARES, 2001, p.
38). É na realidade histórica que se pode refletir sobre a cultura do esporte, dos
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conteúdos e suas práticas sociais, como uma forma de reescrever as práticas


sociais.
O Judô deve permitir ao aluno possibilidades de pensar, de refletir, de
tematizar e de dialogar com o que e como fazer e para que finalidade. A área de
Educação Física tem muito que ensinar além dos esportes, como os jogos,
ginástica, lutas e dança, já preconizados no currículo nacional. Discussões e
reflexões desses problemas se fazem imprescindíveis, a fim de que o aluno entenda
a realidade social (CASTELLANI, 2009).

2.2 A PRÁTICA DO CONTEÚDO JUDÔ NAS ESCOLAS

O conteúdo ou conhecimento tratado pela Educação Física de forma


pedagógica na escola, é denominado, segundo SOARES (2001) de Cultura
Corporal, configurado em temas como Jogo, Luta, Dança, Esporte, Ginástica,
Mímica, entre outros. A Cultura Corporal é uma construção histórico-social do ser
humano, que dispõe de uma intencionalidade para o lúdico, o artístico, o estético,
entre outros, sendo representações, ideias e conceitos produzidos pela consciência
social que podem ser chamados de significações objetivas.
Assim, segundo Soares et al. (1992) o Judô contribui enormemente na
formação humana de crianças, adolescentes e adultos na escola. A temática Lutas é
um conteúdo que quase não é trabalhado nas aulas de Educação Física Escolar. No
caso do Judô e outras Artes Marciais, a situação é ainda mais crítica, pois há pouca
discussão em eventos e publicações científicas sobre a sua inclusão como conteúdo
na escola.
O Judô como prática do conteúdo escolar possui princípios filosóficos, regado
de valores éticos e morais, vista na atualidade como uma boa maneira de educar
jovens e crianças. Possui sua filosofia e sua técnica envolta por fatores históricos,
advindo principalmente de seu criador Jigoro Kano, que visava o desenvolvimento
integral do ser humano e segundo Braga (1972) teve uma formação politica e
pedagógica antes de criar o Judô.
Nas considerações de Deliberador (1996, p. 55):
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Depois de solidificar a prática do Judô, o passo seguinte de Jigoro Kano foi


introduzi-lo como prática educativa em todos os graus da escolaridade
japonesa. Sua vivência é caracterizada pelo desenvolvimento de valores
como a participação, a liberdade, o compromisso, a solidariedade, o
respeito mútuo, enfim, pelo contínuo ensinar e aprender de forma
prazerosa. Pelos valores desenvolvidos torna-se necessário fazer parte do
currículo escolar.

Assim, o Judô é caracterizado sob três referenciais que estão fundamentados


para uma prática educativa voltada à cultura física e a dimensão moral do indivíduo.
A primeira é o emprego mais complexo e eficaz da energia ao mesmo tempo física e
intelectual. O segundo coloca a solidariedade pelo maior bem individual e universal e
por último a elasticidade (fluidez e doçura) que, ainda que físico, para fazer maior
bem deveria se estender, transportando-se ao plano intelectual. (MONTEIRO, 1998,
p.38).
Segundo Carvalho (2007) tão somente inserir o conteúdo Judô na escola não
se garante o desenvolvimento de princípios importantes ou se promove a liberdade e
a solidariedade, nem se constitui em um espaço para a emancipação da sociedade,
Para Carvalho (2007, p. 152):

O judô não pode suprir aquilo que é negado às crianças pela família, pela
escola, pela sociedade. O Judô deve ser ensinado aos estudantes a partir
das relações pedagógicas e sociais, devendo ser ensinado para que estes
enfrentem os mais diferentes adversários e circunstâncias que impedem a
construção de sua liberdade.

Os conteúdos devem ser mediados pelo professor como um fim e não como
um meio, visando a formação de um sujeito social que não tenha como lógica de
produção/reprodução a exploração do homem pelo homem, pois só dessa forma há
a possibilidade de se romper com a ética do individualismo e passar para a ética
coletiva aa escola, tanto com seu currículo quanto com o trato dos conteúdos da
Educação Física. Estes devem ser capazes de dar conta de uma reflexão
pedagógica ampliada e comprometida com os interesses das camadas populares.
(CARVALHO, 2007).
Tanto o currículo quanto o trato dos conteúdos da Educação Física devem ser
capazes de dar conta de uma reflexão pedagógica ampliada e comprometida com os
interesses das camadas populares. Para isso, no âmbito escolar, é importante um
currículo que tenha, na aplicação do conteúdo (Judô) na Educação Física, a
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possibilidade de fazer a interdisciplinaridade, relacionado os conteúdos da filosofia,


arte, história, geografia e outros com a modalidade de luta abordada.
Conforme Silva (2001, p. 28):

A constatação, a interpretação, a compreensão e a explicação da realidade


social complexa e contraditória. Isso vai exigir uma organização curricular
em outros moldes, de forma a desenvolver uma outra lógica sobre a
realidade, a lógica dialética, com a qual o aluno seja capaz de fazer uma
outra leitura.

Monteiro (1998), afirma que na prática do esporte o professor passa também


a adotar uma “postura pedagógica adequada a um educador, onde enxergam o
homem como ser total, não só corpo, mas um corpo indissociado de uma mente”
(p.49). Estabelecendo os princípios fundamentais do esporte educacional, tais como
o princípio da totalidade, da coeducação; da cooperação e da emancipação, o
esporte educacional é visto como fonte de formação para a cidadania dos jovens.
Sendo assim, a sistematização de um conhecimento estabelece um campo
importante para legitimar o conteúdo na escola, desde que esta aprove as
obrigações curriculares propostas.
Nisso, segundo Soares et al.(1992) caberia ao professor ter um ponto de
partida antecipadamente estruturado, sistematizado, de forma a lhe permitir avaliar e
reavaliar o que e como é necessário para transmitir e aplicar o conteúdo dentro da
realidade escolar, com fundamentos para uma prática de fato, adequada para o
ensino não ser precário.
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3 INTERVENÇÃO NA ESCOLA: 32 horas aula

1º MOMENTO: DIAGNÓSTICO E ENTREGA DO


PLANEJAMENTO NA ESCOLA

 Verificação sobre o que os alunos já sabem sobre o Judô (conhecimento


prévio).
 Conceito e História de Lutas e Judô
 Pesquisa sobre o assunto no Laboratório de Informática
 Vídeo: Lutas - Movimentos na Escola. Disponível em:
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6
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Discussão e debate em grupo.

2º MOMENTO:

 Continuação dos conteúdos: Lutas, Cultura Corporal, Dança, Esportes,


Desenvolvimento Histórico e a Evolução do Judô.
 Vídeo: A História do Judô. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=TdfXRYmpjdI
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3º MOMENTO:

Vídeo: Técnicas de Judô para iniciantes. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=jZ0lLtoOA9k
Estudo do texto com os alunos: Os conteúdos das aulas de educação física do
ensino fundamental: o que mostram os estudos? Disponível em:
https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=scielo+-
+judo+como+componente+curricular
Discussão e debate.

4º MOMENTO:

Vivências artísticas com exercícios práticos de Lutas, com as técnicas: KUZUSHI –


desequilíbrio; TUZUKURI – construção do movimento; RENKARU-WAZA E KAESHI-
WAZA – encadeamento e contra-ataque; UKEMI – queda; TIRI-UKE e GOKYO.
Discussão e Reflexão das Aulas
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5º MOMENTO: AVALIAÇÃO

Continuação de vivências artísticas com exercícios práticos de Lutas, com algumas


técnicas: KUZUSHI – desequilíbrio; TUZUKURI – construção do movimento;
RENKARU-WAZA E KAESHI-WAZA – encadeamento e contra-ataque; UKEMI –
queda; TIRI-UKE e GOKYO.
Discussão e Reflexão das Aulas

6º MOMENTO:

Continuação de vivências artísticas com exercícios práticos de Lutas, com algumas


técnicas: KUZUSHI – desequilíbrio; TUZUKURI – construção do movimento;
RENKARU-WAZA E KAESHI-WAZA – encadeamento e contra-ataque; UKEMI –
queda; TIRI-UKE e GOKYO.
Discussão e Reflexão das Aulas
BLOG: Conhecendo a Filosofia do Judô: Disponível em:
http://www.ciaathletica.com.br/blog/motivacao-e-superacao/conheca-a-filosofia-do-
judo/
Discussão em grupo e roda de conversa.
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7 º MOMENTO:

Vídeo(s): Lutas na Educação Física. Disponível em:


ttp://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6885
Vídeo: Judô traz benefícios à saúde e transmite ensinamentos da cultura japonesa.
Disponível em: http://g1.globo.com/ma/maranhao/bom-dia-mirante/videos/v/judo-
traz-beneficios-a-saude-e-transmite-ensinamentos-da-cultura-japonesa/5060236/

8º MOMENTO: AVALIAÇÃO

Estudo do Texto: Artes marciais, formação profissional e escolas de ofício: Análise


documental do judô brasileiro. Disponível em:
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S1646-
107X2011000400006&script=sci_arttext&tlng=p
Vídeo: Judô - As lições do mestre Jigoro Kano.wmv
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_LFm2qAfYx4
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9º MOMENTO: AVALIAÇÃO

Avaliação formativa e diagnóstica: os alunos serão avaliados na disciplina de


Educação Física, por meio de observações e participação, além de avaliação
quantitativa, com notas. Para saber se os alunos avançaram no conteúdo, será
privilegiada a avaliação de conceitos e apresentação das técnicas de Judô para a
comunidade escolar. Dessas atribuições avaliativas, se poderão obter os resultados
de melhora dos avanços e desempenho dos alunos no final da implementação, cujos
protocolos serão os conteúdos de KUZUSHI – desequilíbrio; TUZUKURI –
construção do movimento; RENKARU-WAZA E KAESHI-WAZA – encadeamento e
contra-ataque; UKEMI – queda; TIRI-UKE e GOKYO.
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REFERÊNCIAS

BRAGA, M. V. Judô: para principiantes. Curitiba: A. M. Cavalcante & Cia. Ltda,


1972.

CARVALHO, Máuri de. Judô: Ética e Educação: Em busca dos princípios perdidos.
Vitória: EDUFES, 2007.

CASTELLANI F. L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 3 ed.


Campinas: Papirus, 1991.

CORDEIRO J., Orozimbo; FERREIRA, M. G; RODRIGUES, A. T. Evolução Sócio-


Histórica do Judô: Primeiras Aproximações. Revista da Educação Física/UEM,
Maringá, v. 10, n° 1, p. 13-21, 1999.

DELIBERADOR, Â. P. Metodologia da Participação: Judô. Londrina: Editora Porto


Belo, 1996.

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia cientifica. 6


ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MINAYO, M.C.de S (org). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 18º ed.
Petrópolis. Ed Vozes, 2001.

MONTEIRO, L. B. O treinador de judô no Brasil. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

NEIRA, M. G; NUNES, M. L. F. Pedagogia da Cultura Corporal: Crítica e


Alternativas. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da


Educação Básica: Educação Física. Ano de 2008, Disponível em
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/o
ut_2009/ed_fisica.pdf> Acesso em 23 de out de 2016.

SEVERINO, R. H. O espírito das artes marciais. São Paulo: Ícone, 1988.

SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reflexões a cerca da gestação de um novo


arquétipo da felicidade. Campinas, SP: Autores Associados: Florianópolis: Editora da
UFSC, 2001.

SOARES, C. L; TAFFAREL, Celi Nelza Zülke; VARJAL, Elisabeth, CASTELLANI,


Lino Filho; ESCOBAR, Micheli Ortega; BRACHT, Valter. Metodologia do Ensino de
Educação Física. São Paulo: Editora Cortez, (Coleção Magistério. 2° Grau. Série
Formação do Professor), 1992.

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