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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EMPRESARIAL

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

SUPER SIMPLES
O Super Simples é um programa que foi criado em 2007 pelo governo, com o propósito
de facilitar o recolhimento de tributos nas microempresas e empresas de pequeno
porte. A partir do seu surgimento, essas empresas passaram a optar pelo chamado
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições. Isso possibilita
às empresas referidas, a opção pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições.
O que é o Super Simples?
O Super Simples Nacional, é o nome que foi dado à legislação que determina uma série
de regras tributárias simplificadas as quais podem aderir empresas das seguintes
modalidades:

 Microempreendedor Individual – MEI;


 Microempresa – ME;
 Empresa de Pequeno Porte – EPP.
Nesse regime, além de estar enquadrado em uma das categorias citadas, é permitido
apenas às empresas com faturamento anual de até R$ 4.800.000,00. É importante
destacar que o limite de faturamento pode sofrer alterações, por isso antes de definir
o regime tributário é essencial avaliar quais são as regras vigentes no momento da
escolha.
No caso dos MEI, os Microempreendedores Individuais, a única obrigação tributária é
pagamento da guia DAS. O valor a ser pago é fixo e deve ser pago mensalmente.
Para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, optantes pelo regime, o cálculo
da tributação devida é feito de outra forma e deve levar em consideração os Anexos da
lei.
Ou seja, a apuração deve ser feita de acordo com a atividade exercida pela empresa e
considerando o seu faturamento anual. Entretanto, da mesma forma que acontece
com os MEIs, todas as cobranças são unificadas em uma guia, o Documento de
Arrecadação do Simples Nacional, também conhecido como DAS.
Como calcular o pagamento do tributo no Super Simples?
Para fazer o cálculo do valor que deve ser pago na DAS é preciso verificar primeiro em
qual anexo/tabela a sua empresa se encaixa.
Os Anexos do Super Simples Nacional são tabelas que determinam o enquadramento
da empresa. Nelas, estão definidas quais são as alíquotas que serão aplicadas para o
cálculo do tributo de acordo com o faturamento anual de cada empresa/contribuinte.
Depois de verificar em qual das tabelas a sua empresa se encaixa, fica fácil descobrir a
alíquota e, consequentemente, calcular o valor do DAS que deverá ser pago.
É importante destacar que o suporte de um contador é essencial, já que esse
profissional poderá oferecer todas as orientações e avaliar as especificidades de cada
empresa. Além disso, ele ajudará no cumprimento das obrigações fiscais e tributárias,
trazendo mais proteção jurídica e tributária às finanças da empresa.
Como você pode ver, o Super Simples é um programa muito interessante,
especialmente sob o ponto de vista das empresas que podem utilizar da legislação em
suas rotinas fiscais e tributárias. Entretanto, é sempre importante destacar que a
escolha do regime de tributação deve ser feita considerando as particularidades de
cada empresa, e após a análise prévia de um profissional da área contábil.
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Quais são as regras para MEI, ME e EPP


No caso dos MEI, os Microempreendedores Individuais, a única obrigação tributária é
pagamento da guia DAS. O valor a ser pago é fixo e deve ser pago mensalmente. Já no
caso das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, optantes pelo regime do
Simples, o cálculo da tributação devida é feito com base nas alíquotas que estão
definidas nos anexos da lei.

Quais empresas estão impedidas de optar pelo Simples Nacional?

 Empresas que faturam mais do que 4.8 milhões ao ano;


 Empresas obrigadas a optar pelo regime de Lucro Real;
 Empresas que possuem sócios que residam no exterior;
 Empresas que realizem cessão ou locação de mão-de-obra;
 Empresas que tenham obtido no ano de início de atividades uma receita
superior ao limite proporcional de R$ 400.000,00 do Simples Nacional;
 Empresas que possuem débitos com o INSS ou as Fazendas Públicas Federal,
Estadual ou Municipal.
O Simples Nacional é um regime tributário criado com o objetivo de atender micro e
pequenas empresas e facilitar o recolhimento dos seus impostos.
Em uma única guia, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), é
possível recolher 8 diferentes tributos, são eles:

 IRPJ — Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica: semelhante ao Imposto de


Renda de Pessoa Física que declaramos anualmente;
 IPI — Imposto sobre Produtos Industrializados: tributação sobre produtos
industrializados;
 CSLL — Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: tributo federal que tem por
objetivo apoiar a seguridade social, como aposentadoria, direitos à saúde etc;
 Cofins — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social: outro
imposto federal, visa recolher fundos para áreas sociais;
 Programa de Integração Social — PIS: arrecadação voltada para o pagamento
de abono salarial e seguro-desemprego;
 CPP — Contribuição Patronal Previdenciária: vinculado ao INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social), objetiva a manutenção da Previdência Social;
 ICMS — Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação: imposto estadual incidente sobre a circulação e venda de
mercadorias;
Ela repassa os valores automaticamente para as contas do Estado, Município e União.

A base de cálculo Simples Nacional


O cálculo do Simples Nacional tem como base a receita bruta anual da empresa, ou
seja, quanto o negócio faturou nos últimos 12 meses.
O valor de contribuição desse regime de tributação varia de acordo com o
faturamento, aumentando proporcionalmente.
Para saber qual alíquota deve ser paga pela sua empresa, é preciso consultar a Tabela
do Simples Nacional, que conta com anexos diferentes para cada anexo, sendo:

 Tabela 1 do Simples Nacional: Anexo 1 – Comércio


 Tabela 2 do Simples Nacional: Anexo 2 – Indústria
 Tabela 3 do Simples Nacional: Anexo 3 – Prestadores de Serviço
 Tabela 4 do Simples Nacional: Anexo 4 – Prestadores de Serviço
 Tabela 5 do Simples Nacional: Anexo 5 – Prestadores de Serviço

DAS — Documento de Arrecadação do Simples Naciona


É uma guia de pagamento que engloba todos os impostos municipais, estaduais e
federais que devem ser pagos por microempreendedores individuais (MEI),
microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).
O pagamento dessa guia garante que a sua empresa esteja regularizada junto ao
governo e livre de problemas fiscais. Com isso, você pode dar prosseguimento às suas
atividades sem qualquer transtorno.
Por outro lado, a inadimplência pode levar a sérias consequências, incluindo inscrição
em Dívida Ativa e até o cancelamento do seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica).

Declaração Anual do Simples Nacional


A DASN-SIMEI é a Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional para
Microempreendedor Individual.
Todas as empresas optantes pelo MEI são obrigadas a entregar a declaração do
faturamento do último ano-calendário até o dia 31 de maio do ano em questão.
A entrega do DASN-SIMEI é gratuita e é feita pela internet. Nesse documento, o MEI
precisa informar o faturamento do ano anterior e se teve algum funcionário
contratado nesse período.
A partir dessas informações, o governo analisa a regularidade do negócio de acordo
com o cenário empreendedor do país. Ou seja, se o limite de faturamento não
ultrapassou o valor estipulado pela legislação, que no caso é de R$81 mil ao ano.

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