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Universidade do Minho

Departamento de Electrónica
Industrial

Acondicionamento de sinal

DEI/Jaime Fonseca 1
Medida da resistência -
Potenciómetro Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 1º Caso
 O valor da resistencia R1 tem o valor fixo

 Rs é um sensor resistivo

𝑅𝑠 𝑅𝑠
𝑉𝑜 = 𝑉𝑖 𝑅1 ≫ 𝑅𝑠 𝑉𝑜 = 𝑉𝑖
𝑅𝑠 + 𝑅1 𝑅1

DEI/Jaime Fonseca 2
Medida da resistência -
Potenciómetro Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 2º Caso
 R1 e Rs são dois sensores iguais

Somente afetado pelo fenómeno físico – não mede

∆𝑅𝑚 ∆𝑅𝑚
𝑉𝑜 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 = 𝑉𝑖 𝑅𝑜 ≫ |∆𝑅𝑖 + ∆𝑅𝑚| 𝑉𝑜 = 𝑉𝑖
2𝑅𝑜 + 2∆𝑅𝑖 + ∆𝑅𝑚 2𝑅𝑜

Depende somente do elemento resistivo para efetuar a medida

DEI/Jaime Fonseca 3
Medida da resistência -
Potenciómetro Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 3º Case

Variam em direção oposta

∆𝑅𝑚 ∆𝑅𝑚
𝑉𝑜 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 = 𝑉𝑖 𝑅𝑜 ≫ |∆𝑅𝑖| 𝑉𝑜 = 𝑉𝑖
𝑅𝑜 + ∆𝑅𝑖 𝑅𝑜

 Aumenta a sensibilidade

DEI/Jaime Fonseca 4
Medida da resistência – Ponte
Wheatstone Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

𝐑𝟒
𝐕𝐞𝐱𝐜 𝑅3 𝑅2
𝑉𝑜 = − ∗ 𝑉𝑒𝑥𝑐
𝑅3 + 𝑅4 𝑅2 + 𝑅1
𝐑𝟑

𝑅1 𝑅4
Se = a tensão de saída Vo é zero. A ponte tem que estar equilibrada
𝑅2 𝑅3

DEI/Jaime Fonseca 5
Medida da resistência – Ponte
Wheatstone Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 1ºCaso
𝐑𝟑 = 𝐑 𝐆 𝐚𝐧𝐝 𝐑𝟏 = 𝐑𝟐
OR
𝐑 𝐆 + ∆𝐑 𝐑𝟑 = 𝐑 𝐆 = 𝐑𝟏 = 𝐑𝟐 = 𝐑
𝐕𝐞𝐱𝐜

𝐑𝟑

𝑽𝒆𝒙𝒄 ∆𝑹 𝑽𝟎 𝟏 ∆𝑹
𝑽𝟎 = ∗ 𝑰𝒇 ∆𝑹 ≪ 𝑹 = ∗
𝟒 𝟏 𝑽𝒆𝒙𝒄 𝟒 𝑹
𝑹 + ∆𝑹
𝟐

Pobre linearidade
Pobre sensibilidade

DEI/Jaime Fonseca 6
Medida da resistência – Ponte
Wheatstone Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 2ºCaso
𝐑𝟏 = 𝐑𝟐 = 𝐑

𝐑 𝐆 + ∆𝐑
𝐕𝐞𝐱𝐜

𝑽𝟎 𝟏 ∆𝑹
𝐑 𝐆 − ∆𝐑 𝑰𝒇 ∆≪ 𝑹 = ∗
𝑽𝒆𝒙𝒄 𝟐 𝑹

Pobre linearidade
Aumenta a sensibilidade

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Medida da resistência – Ponte
Wheatstone Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 3ºCase

𝐑 𝐆 − ∆𝐑 𝐑 𝐆 + ∆𝐑

𝐕𝐞𝐱𝐜
𝑽𝟎 ∆𝑹
=
𝑽𝒆𝒙𝒄 𝑹
𝐑 𝐆 + ∆𝐑 𝐑 𝐆 − ∆𝐑

Linearidade
Sensibilidade

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Amplificadores operacionais Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Opamp Ideal

entrada +VCC
inversora

entrada
não-inversora amp op
+
 V1
Vsaída
 V2 – V CC

0V

Vsaída  A V2  V1 

DEI/Jaime Fonseca 9
Amplificadores operacionais Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Propriedades - Opamp Ideal


 O ganho é infinatamente grande.
 O ganho extende-se a toda a largura de banda do espectro (0 to Hz).
 O deslocamento de fase introduzido pelo OPAMP é zero em todas as frequências
 Vo pode ter qualquer valor definido pelo ganho e pela diferença 𝑉2 − 𝑉1 .
 É uma relação linear entre 𝑉0 e 𝑉2 − 𝑉1 .
 Para todos os valores de entrada 𝑉2 e 𝑉1 , a corrente consumida nas respetivas
entradas é zero i.e., a impedância de entrada é infinita.
 Se 𝑉2 e 𝑉1 aumentarem ou diminuirem proporcionalmentea saída fica inalterável.
 A impedância de saída é zero.
 Se 𝑉2 − 𝑉1 é zero, apesar do ganho infinito a saída é zero.
 O ruído em tensão e corrente introduzido pelo OPAMP é zero.

O OPAMP na prática é diferente do ideal em todas estas caraterísticas

DEI/Jaime Fonseca 10
Amplificadores – Montagens
básicas Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Montagem não-inversora

+
Vent  V1
 0A
– R1 R1
 V2  Vsaída
R1  R2 R1  R2
 V ent
Vsaída RL
V1 R2 V2
R1 Vsaida R
  1 2
Vent R1

11
Amplificadores – Montagens
básicas Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Montagem inversora

V2
R2
V1 Vsaída V2 R2I
I  
R1 Vent V1 R1I

0
I +
 Vent
Vsaída RL 
Vsaída R
 2
Vent R1

12
Amplificadores – Montagens
básicas Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Montagem seguidora de tensão

+ 0
– Vsaída R2
 1 1
 Vent
Vsaída RL
Vent R1

13
Amplificadores – Montagens
básicas Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Montagem diferencial

R2

R1

 V1
R1 Vsaída RL
 V2 R2

14
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

R1 R2 R1 R2
– –
0
+ +
 V1 ´
Vsaída R2 ´´
Vsaída
 RL
RL +
R1 R2 V2 V R2


Vsaída R R R2 R1  R2
   2 V1
  2  Vsaída V   V2   V 
Vsaída
V1 R1 R1 R1  R2 R1

R2 R  R2 R
  V2
Vsaída  1  V2 2
R1  R2 R1 R1
V

R2
  Vsaída
 Vsaída  Vsaída   V2  V1 
R1

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Amplificadores – Montagens
básicas Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Montagem somadora

Rn
Vn
...
R2 R
R R R 
V2 Vsaída    V1  V2    Vn 
R1  R1 R2 Rn 

V1 +
Vsaída RL

16
Amplificadores – Montagens
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Electrónica Industrial

 Montagem Integradora

V2
C
V1
R I

0
I +
 Vent
Vsaída RL

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Electrónica Industrial

Vent 3V Vsaída
(volts) (volts)

1 2 3 4 5 6 7 t (s) 1 2 3 4 5 6 7 t (s)
-5
-10

-15

18
Amplificadores – Montagens
básicas Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Montagem diferenciadora

VL
R
V1 I dVent
Vsaída  RC
C dt

0
I +
 Vent
Vsaída RL

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Amplificadores – Montagens
básicas Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Amplificador e instrumentação

3
𝐑 𝟑 𝐦𝐢𝐧𝐢𝐦𝐢𝐳𝐚 𝐨 𝐞𝐫𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐨𝐟𝐟𝐬𝐞𝐭

2 O ganho está nos opamps 1 e 2

O ganho no opamp 3 é igual a 1 (R3=R2)

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Departamento de Electrónica
Industrial

Ruído e Interferência

DEI/Jaime Fonseca 21
Ruído e interferência Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Ruído é definido pela presença de qualquer sinal eléctrico


indesejado no circuito.

 Interferência é o efeito indesejável do ruído.

 Quando o nível do sinal de ruído é de ordem semelhante ao do


sinal eléctrico desejado então temos interferência.

 O ruído só pode ser diminuído nunca eliminado.

DEI/Jaime Fonseca 22
Ruído e interferência Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Fontes e tipos de ruído


Impedância comum
(Acoplamento condutivo)
Campos eléctricos
(Acoplamento capacitivo)
Campos magnéticos
(Acoplamento indutivo)

Fonte de Canal de acoplamento Receptor


ruído

Cabos de alta tensão Transdutores


Correntes ou tensões AC altas Cabos de acoplamento
Circuitos comutados (fontes comutadas)

DEI/Jaime Fonseca 23
Ruído e interferência Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Acoplamento condutivo
 Ocorre quando dois ou mais circuitos partilham um sinal de retorno
comum.

Terra no circuito série - PROBLEMAS!! Ligação à terra em estrela – A optar


Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3 Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3
I1
Z1 Z2 Z3
I2
Z1
I3
I3+I2+I1 I3+I2 I3 Z2
Z3

DEI/Jaime Fonseca 24
Ruído e interferência Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Acoplamento capacitivo
 Acoplamento capacitivo é a transmissão de ruído externo através de
capacitâncias que surgem entre a fonte de ruído e o receptor.
 Este tipo de acoplamento é devido a campos eléctricos que ocorrem na
vizinhança de fontes de tensão alternada.

Vnoise
Vnoise

C Inoise =C dV noise /dt C Shield

+
Zin - +
Vmedido
-

Modelo de ruído Cabo com malha

DEI/Jaime Fonseca 25
Ruído e interferência Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Como reduzir o efeito do acoplamento capacitivo?


 Separar os sinais de baixo nível dos de alto nível quer em
frequência quer em amplitude.
 Colocar à maior distância possível de fontes com grande dV/dt.
 Usar condutores de sinal com malha de protecção.
 Ligar a malha à terra somente num ponto único. Se ligar em dois
pontos podem fluir entre esses dois pontos correntes de valor
significativo devido a diferença de potencial entre esses dois
pontos.
 O cruzamento de sinal e potência deve ser efectuado por
condutores que façam 90º.

DEI/Jaime Fonseca 26
Ruído e interferência Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Acoplamento indutivo
 Resultam de campos magnéticos variáveis no tempo perto de circuitos em
malha fechada.
 Estes campos magnéticos são gerados por correntes existentes em
circuitos próximos.

Vnoise = M dl noise/dt
Par entrançado
M +
Inoise - +
V medido
-

Modelo de ruído Cabo em par entrançado

DEI/Jaime Fonseca 27
Ruído interferência Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Resumo de alguns procedimentos básicos para minimizar o ruído


 Usar cabos com malha de protecção (shielded cable) ou cabos
com par entrançado (twisted pair).
 Minimizar o comprimento dos cabos.
 Afastar os cabos de sinal de cabos de potência, monitores (altas
tensões no cinescópio e fontes comutadas de alta frequência).

Usar secções o maior possível para minimizar a resistência do


cabo.

Usar fibra óptica em situações em que o ruído em crítico pondo em


causa o bom funcionamento do sistema

DEI/Jaime Fonseca 28
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Departamento de Electrónica
Industrial

Acondicionamento de Sinal

DEI/Jaime Fonseca 29
Acondicionamento de sinal Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 As funções fundamentais de um equipamento que faz


acondicionamento de sinal são:
 Amplificação
 Isolamento
 Filtragem
 Excitação
 Linearização

DEI/Jaime Fonseca 30
Amplificação Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Amplificação – É uma das tarefas primárias do equipamento que


faz acondicionamento de sinal. Tem duas funções importantes:
 Aumentar a resolução do sinal medido
 Aumentar a razão sinal ruído.

Se considerarmos um sinal de baixo nível na ordem das fracções dos mV


que seja entrada de um conversor A/D de 12 bits com 10V em fim de
escala. Nesta situação a resolução do A/D é de 2,44 mV o que resulta
numa grande perda de precisão.
Se considerarmos transdutores localizados em ambiente com ruído, é possível
que o ruído seja quase da mesma ordem de grandeza que o sinal do transdutor.
Como resolver o problema?

DEI/Jaime Fonseca 31
Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Resp: Colocar um amplificador o mais próximo possível do


sensor.

DEI/Jaime Fonseca 32
Isolamento Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Isolamento
 Método de reduzir ou eliminar todos as possibilidades de haver
condução entre dois sistemas eléctricos.

 Forma de separar fisicamente e electricamente dois blocos de um


sistema de medida. O isolamento pode-se separar em duas
categorias : isolamento eléctrico e isolamento de segurança.
 Isolamento eléctrico – Tem a finalidade de eliminar condutividades
entre terras diferentes (loop de terra) e aumentar o ganho de rejeição
em modo comum de um sistema de aquisição de dados.
 Isolamento de segurança – Existem normas de segurança para
proteger o homem de tensões perigosas. São caracterizados
igualmente por a capacidade de um sistema prevenir tensões e
transitórios provenientes do sistema de transporte de energia.

DEI/Jaime Fonseca 33
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Isolamento eléctrico
 Loop de terra
 São as fontes mais comuns de ruído num sistema de aquisição de
dados. Ocorrem quando dois terminais ligados a um circuito possuem
terras diferentes (diferentes potenciais), causando uma corrente entre
esses dois pontos.
Quando um loop de terra existe a tensão medida, Vm, é a soma da
tensão do sinal, Vs, com a diferença de potencial, Vg, que existe entre
a terra da fonte de sinal e a terra do sistema de medida.

Esta tensão adicional pode causar erros de medida


significativos. Estes erros podem aparecer como sinais
transitórios e periódicos.

DEI/Jaime Fonseca 34
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

Sinal Sistema Vm=Vs+Vg

V
Diferenças entre
s potenciais de terra
causam loop-terra. Fluxo
de corrente.

Terra da fonte 
de sinal Vg Terra do sistema
de medida

Como evitar loop de terra?


Usar uma só terra ou o hardware de medida com entradas isoladas
DEI/Jaime Fonseca 35
Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Tensões em modo comum


 Um sistema de medida diferencial ideal responde somente à diferença
de potencial entre os terminais + e -.
Quando a fonte de sinal é medida usando uma entrada diferencial
frequentemente aparece uma tensão indesejada entre as linhas do par
diferencial e a terra do sistema de medida, a esta diferença de tensão
chama-se tensão em modo comum.

 A razão de rejeição em modo comum (CMRR) descreve a capacidade


do sistema de medida em rejeitar as tensões em modo comum. O
CMRR é definido como a razão logaritmica do ganho diferencial
relativamente ao ganho em modo comum.

CMRR (dB) = 20 log (ganho diferencial / ganho em modo comum)

Os amplificadores de isolamento aumentam drasticamente o CMRR.


DEI/Jaime Fonseca 36
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Tensão em modo comum

Ganho diferencial

Ganho em modo
comum

DEI/Jaime Fonseca 37
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Isolamento de segurança – isolamento de segurança para


equipamentos e protecção do utilizador.

Dispositivo de isolamento
I/O

~
Isolamento de segurança para
TRABALHAR com tensões
altas.

DEI/Jaime Fonseca 38
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Tipos de isolamento
 Isolamento óptico
 Este tipo de isolamento é comum em sistemas digitais. A intensidade
de luz é proporcional ao sinal medido. O sinal de luz é transmitido
através da barreira de isolamento e detectado por elementos
fotocondutores no outro lado da barreira de isolamento.

Optical

Optoacoplador
DEI/Jaime Fonseca 39
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Isolamento electromagnético
 Isolamento electromagnético usa um transformador para transmitir o
sinal por geração de um sinal electromagnético proporcional ao sinal
eléctrico. O campo é criado e detectado por um par de enrolamentos. A
barreira física pode ser o ar ou outro meio não condutor.

 Isolamento capacitivo
 Acoplamento capacitivo é outra forma de isolamento. Um campo
electromagnético muda o nível da carga do condensador. Esta carga é
detectada através da barreira e é proporcional ao nível do sinal medido.

DEI/Jaime Fonseca 40
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

Amplificador
de isolamento

Analógico Electromagnético

Capacitivo

DEI/Jaime Fonseca 41
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Topologias de isolamento

Isolamento por Isolamento por


canal banco

Uma terra por canal Canais partilham a terra


Mais caro Mais barato
Rápidas taxas de aquisição Mais baixas taxas de aquisição

DEI/Jaime Fonseca 42
Filtragem Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Os filtros podem ser classificados : digitais ou analógicos.

 Filtros digitais são implementados em computador ou em hardware


dedicado para o efeito. Um filtro digital não é mais que uma
determinada equação implementada em software. Não existem
componentes como por exemplo R, L, C. Os filtros digitais mais
conhecidos são o Butterworth, Chebyshev e elliptic methods.

 Filtros analógicos podem ser classificados como passivos ou


ativos e são normalmente implementados com R, L, C e
amplificadores operacionais.

DEI/Jaime Fonseca 43
Filtragem Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 O filtro ativo distingue-se pela utilização dos componentes R, L, C


em conjunto com um ou mais componentes ativos que fornecem
de alguma forma uma amplificação de potência. Normalmente
esse componente é um amplificador operacional.

 O filtro passivo utiliza componentes como R, L e C. Não é


necessário estarem os 3 presentes.

DEI/Jaime Fonseca 44
Filtragem Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Filtros analógico passivos


 Quatro tipos de filtros – “Ideais”

Passa baixo Passa alto

Passa banda Rejeita banda

DEI/Jaime Fonseca 45
Filtragem Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Filtros analógicos passivos


 Quatro tipos de filtro – “filtros reais”

Passa baixo Passa alto

Passa banda Rejeita banda

DEI/Jaime Fonseca 46
Filtros analógicos passivos Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Filtro passa baixo

R +
+
VI C VO
_
_

Circuito do filtro passa baixo

1
VO ( jw) jwC 1
 
Vi ( jw) R
1 1  jwRC
jwC

DEI/Jaime Fonseca 47
Filtros analógicos passivos
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

0 dB
-3 dB . Bode

1/RC  Passam as frequências baixas


Atenuam as altas frequências

1
x
0.707 Gráfico linear

20 ∗ log 0.707 = −3 𝑑𝐵
0 1/RC 
Filtros analógicos passivos
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Electrónica Industrial

 Filtros passa alto

+
C
+
Vi R
_ VO
_

Filtro passa alto

VO ( jw) R jwRC
 
Vi ( jw) R
1 1  jwRC
jwC
Filtros analógicos passivos
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

0 dB
. -3 dB
Bode
Passam as altas frequências
1/RC

1/RC  Atenuam baixas frequencias

1
0.707 x.

Linear

0 1/RC 
Filtros analógicos passivos
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Filtro passa banda

C L +
+
Vi R VO
_
_

R
s
VO ( s)
 L 𝑠 = 𝑗𝑤
Vi ( s) s2  R s  1
L LC
Filtros analógicos passivos
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Departamento de
Electrónica Industrial

0 dB
-3 dB
. . Bode

l hi 
o
1 . .
0.707
Linear

l hi
0 
o
Filtros analógicos passivos
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Electrónica Industrial

 Filtro rejeita banda

R +
+ L
VO
Vi
_
C
_

A função de transferência VO/Vi é expressa pela equação:

1
s2 
Gv ( s )  LC
R 1
s  s
2

L LC
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Electrónica Industrial

Bode

Matlab
Filtros ativos básicos
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Electrónica Industrial

Filtro passa baixo


Passa alto
C
Rfb
R fb
C Rin
+
+ R in +
Vin Vin +

_ VO _ VO
_ _
Basic active filters
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Electrónica Industrial

Passa banda
R1 C2

C1 R2 R fb
R1 R2
Ri
+
Vin
_ +
VO
_
Basic active filters
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

Rejeita banda
C1

R1
R1

R fb

R2 Ri
+ C2 +
Vin VO
_
_
Filtragem Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Filtragem – Remoção de ruído a partir da medição de um sinal.


 Vantagens da filtragem
 Elimina o aliasing
 Reduz o ruído
 Reduz a taxa de amostragem

Deve ser aplicado antes da amplificação.


DEI/Jaime Fonseca 58
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Departamento de
Electrónica Industrial

 Aliasing – Um sinal com aliasing fornece uma pobre representação


do sinal analógico.

DEI/Jaime Fonseca 59
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Para uma dada frequência de amostragem a frequência máxima


que é possível amostrar sem aliasing é a frequência de Nyquist. A
frequência de Nyquist é igual a metade da frequência de
amostragem.

𝑓𝑆
𝑓𝑁 =
2

DEI/Jaime Fonseca 60
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Electrónica Industrial

Sinal de entrada
amostrado com
uma frequência
de 100Hz

DEI/Jaime Fonseca 61
Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 A frequência de aliasing é dada por:

AF – Frequência de aliasing
CIMSF – Closest Integer Multiple Sampling Frequency (múltiplo
Inteiro mais próximo da frequência de amostragem).
IF – Frequência de entrada

Ex: anterior

DEI/Jaime Fonseca 62
Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Efeito de diferentes frequências de amostragem

DEI/Jaime Fonseca 63
Excitação e Linearização Universidade do Minho
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Electrónica Industrial

 Excitação
 Tensão constante que normalmente alimenta sensores em ponte
de wheastone. Os níveis da tensão de excitação usualmente
andam entre os 3 e os 10 Volts. Uma tensão alta de excitação gera
uma tensão de saída proporcionalmente alta.

 Linearização
 A maioria dos transdutores apresentam características não-
lineares. Os softwares de aquisição de dados normalmente fazem
a linearização desses sinais. Contudo quando a relação não-linear
é previsível e repetível a tarefa de linearização pode ser efectuada
por hardware de acondicionamento de sinal inteligente.

DEI/Jaime Fonseca 64
Universidade do Minho

Departamento de Electrónica
Industrial

Formas de ligação para aquisição de


sinais analógicos

DEI/Jaime Fonseca 65
Formas de ligação para aquisição de
sinais analógicos Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Os sinais eléctricos de saída mais comuns provenientes dos


transdutores ou do equipamento de acondicionamento de sinal
são em tensão. Contudo em certas situações onde o sinal de
saída poderá ser mais susceptível ao ruído ou para transmitir a
longas distâncias é conveniente a conversão de tensão para
corrente. Muitas vezes é novamente convertida a corrente em
tensão junto ao sistema de aquisição.

DEI/Jaime Fonseca 66
Formas de ligação para aquisição de
sinais analógicos Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Nos sistemas de aquisição de dados normalmente aparecem dois


tipos de fontes de sinal:
 Fontes de sinal com referência à terra
 Fontes de sinal flutuantes (sem terra)

DEI/Jaime Fonseca 67
Formas de ligação para aquisição de
sinais analógicos Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Três tipos de configuração para os sinais de entrada são usuais


nos sistemas de medida:
 Diferencial

 Single-ended

 Non-Reference Single Ended (NRSE)

DEI/Jaime Fonseca 68
Formas de ligação para aquisição de
sinais analógicos Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Diferencial
 Nenhuma entrada do
amplificador diferencial está
referenciada à terra.
 Em modo diferencial são
necessários mais canais
porque cada medida requer
2 canais de entrada
analógicos.
 Pode ser mais preciso uma
vez que permite ao
amplificador fazer a
rejeição da tensão em
modo comum.

DEI/Jaime Fonseca 69
Formas de ligação para aquisição de
sinais analógicos Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Single-Ended
 É a configuração por defeito na
maioria dos sistemas de
aquisição de dados.
 Em contraste com o modo
diferencial os canais em single-
ended necessitam unicamente
de um canal de entrada
analógico. Ficando o sistema
com o dobro dos canais
disponíveis.
 São muito susceptíveis a loop-
terra.

DEI/Jaime Fonseca 70
Formas de ligação para aquisição de
sinais analógicos Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

 Non-reference single ended


 Todos os canais estão referenciados a um ponto comum que não
é a terra.

DEI/Jaime Fonseca 71
Ligações de entradas analógicas Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

DEI/Jaime Fonseca 72
Ligações de entradas analógicas Universidade do Minho
Departamento de
Electrónica Industrial

DEI/Jaime Fonseca 73

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