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Prof.

: Tatiana Souza
As opções cirúrgicas incluem o procedimento padrão chamado de
colecistectomia laparoscópica, este e um método invasivo antigo chamado
de colecistectomia aberta.
Esta cirurgia geralmente e indicada pela presença de cálculos dentro da
vesícula biliar causando colecistite aguda ou crônica podendo ser indicada
por colecistite alitiásica, por pólipos da vesícula biliar, por neoplasias,
dismotilidade vesicular sintomática, como parte de outros procedimentos
cirúrgicos ( i.e. técnicas de Scopinaro, switch duodenal, anastomoses bíleo-
digestivas, duodenopancreatectomia) dentre outros.
A correção cirúrgica da hérnia inguinal é um dos procedimentos mais
realizados na cirurgia geral.
A grande maioria é ainda realizada pelo método cirúrgico convencional (não
laparoscópico), que já é um procedimento consagrado.
Existem várias opções técnicas como a sem tensão e com tensão.
Nas técnicas sem tensão normalmente utiliza-se próteses (telas) para recobrir o
defeito herniário sendo mais apropriado chamá-la de hernioplastia.
Nas técnicas com tensão não se usa próteses (telas) e fecha-se o defeito
herniário com pontos, sendo mais apropriado chamá-la de herniorrafias.
Na cirurgia convencional obrigatoriamente faz-se uma incisão (corte) sobre o
local da hérnia e na maioria das vezes realiza-se a herniorrafia, ou seja,
fechamento do “buraco” ou defeito abaixo da pele com pontos.
A videolaparoscopia vem cada vez mais ganhando terreno como opção
cirúrgica para o tratamento das hérnias inguinais, provavelmente por algumas
vantagens em relação à cirurgia convencional.
Uma delas é a rápida recuperação do paciente, podendo retornar as suas
atividades profissionais em menos tempo no pós – operatório.
Atualmente já é quase um consenso a indicação da videolaparoscopia nas
hérnias recidivadas e bilaterais.
É também apropriada para aqueles que não desejam afastamento
prolongado das atividades físicas, como por exemplo atletas.
É opinião pessoal que também é uma boa indicação na hérnia volumosa
desde que não acompanhada de encarceramento , o que não é uma contra-
indicação absoluta e sim uma limitação.
Como desvantagem da videolaparoscopia podemos citar: a necessidade
de equipe cirúrgica bem treinada, custo elevado, dependência de equipamentos
eletrônicos e instrumental laparoscópico apropriado.
As técnicas laparoscópicas atuais para correção da hérnia inguinal (TAPP
E TEP) utilizam próteses (TELAS) para cobrir o defeito herniário (técnicas
sem tensão), sendo recomendável, na maioria das vezes, sua fixação para evitar
seu deslizamento e conseqüente recidiva.
Essa fixação pode ser realizada com grampeadores especiais ou através
de pontos.
Esta ultima opção tem sido nossa escolha para fixação junto ao ligamento
de cooper, pois apesar de ser tecnicamente mais difícil, dá mais segurança.
Gastrostomia é a criação de um canal que se estende do lúmen gástrico até
a pele para a inserção de um tubo de alimentação ou de um botão.
O tubo de alimentação por gastrostomia pode ser inserido por uma
incisão na linha média do abdome ou por endoscópio percutânea.
O botão de alimentação por gastrostomia pode ser inserido por
laparoscopia.
BOTTON
INDICAÇÕES:
• Câncer oral ou esofágico extenso.
• Obstrução ou traumatismo.
• Comprometimento neurológico irreversível.
• Prevenção de desnutrição ou inanição em casos onde não se tem condições
de alimentação por via oral e segue em uso de CNE em longo período.

COMPLICAÇÕES:
• Náuseas e vômitos.
• Distensão abdominal.
• Infecção no local da inserção.
• Vazamento no local da inserção.
• Peritonite.
RELACIONADO AO PRÉ - OPERATÓRIO:
• Verificar termo de consentimento foi assinado.
• Suspender a dieta antes do procedimento cirúrgico conforme tempo determinado
pelo cirurgião.
• Pacientes em dieta por SNE, suspender a dieta, tomando cuidado de realizar
manutenção do cateter e somente retirar por ordem médica.
• Verificar sinais vitais e principalmente HGT conforme horário prescrito.
• Orientar ao paciente e ou familiar quanto a importância da dieta zero, para que o
mesmo não realize ingestão de qualquer alimento ou liquido.
RELACIONADO AO PÓS - OPERATÓRIO:
• Verificar sinais vitais após procedimento cirúrgico;
• Preparar paciente para receber a primeira administração de líquidos pela
gastrostomia. Observar vazamento ou sinais de intolerância.
• Manter paciente em semi-fowler durante pelo menos 30 minutos após cada
alimentação.
• Realizar troca do curativo do óstio da GTT diariamente ou sempre que
observar sinais de sujidade,observar sinais de infecção ou inflamação.
• Comunicar imediatamente ao médico ou enfermeiro casa ocorra extração
acidental da GTT.
A Gastrectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na retirada de parte
ou de todo o estômago e que pode ser realizado para tratamento de algumas
doenças, desde o tratamento de obesidade, úlceras pépticas de estômago (rara
indicação hoje em dia), tumores benignos e câncer de estômago (tumor maligno).
Quando é realizado uma gastrectomia parcial, o que restou do estômago é
anexado ao intestino delgado. Na necessidade da remoção cirúrgica de todo o
estômago (gastrectomia total), o esôfago é ligado diretamente ao intestino delgado.
Quando há a indicação médica de se remover parte ou todo o estômago é
necessário cuidado nutricional especial para que o organismo se acostume com a
nova condição e permita uma vida saudável, mesmo que com algumas mudanças.
Normalmente a quantidade de alimentos que se consegue comer de cada vez
diminui, pois o reservatório foi reduzido, e o controle de liberar lentamente os
alimentos para o intestino também é alterado, podendo ocorrer a liberação mais
rápida de alimentos mal digeridos para o intestino, causando muitas vezes o que se
chama de síndrome de Dumping (despejo).
Como conseqüência da remoção de parte ou todo o estômago, quando se tem
uma gastrectomia, pequenas porções de alimentos já são suficientes para se ter a
sensação de saciedade. Alterar o que e quando comer pode gerar os melhores e
mais rápidos resultados em se receber nutrientes de forma adequada. Por exemplo,
ao invés de realizar duas ou três grandes refeições durante o dia todo, o paciente
deve se adaptar a várias refeições em pequenas porções durante o decorrer do dia.
Colostomia é um procedimento cirúrgico que consiste em fazer-se uma
abertura na parede abdominal (estoma), temporária ou permanente, e ligar
nela uma terminação do intestino, pela qual as fezes e gases passam a ser
eliminados. A este estoma acopla-se uma bolsa adesiva, coletora dos
produtos intestinais.
INDICAÇÃO:
A colostomia geralmente tem de ser feita quando há obstruções
transitórias ou permanentes do cólon terminal ocasionadas por imperfuração
anal, neoplasias, processos inflamatórios, corpos estranhos introduzidos no
reto, amputação do reto, fístulas retrovaginais, perfurações, lesões extensas ao
redor do ânus ou como paliativo nos casos de neoplasia obstrutiva inoperável
O paciente deverá estar hospitalizado. Sob anestesia geral é feita uma
incisão no abdome, à qual o tecido sadio do intestino é preso, constituindo
assim um orifício por onde as fezes e os gases passam a serem eliminados,
sendo colhidos por uma bolsa adesiva, posicionada em torno dessa abertura e
que deve ser esvaziada periodicamente. Atualmente, já existem dispositivos
que filtram o volume e odor de gases.
Geralmente esse ânus artificial é feito no nível do cólon transverso ou do
sigmóide, mas, conforme o caso, pode ser feito em outro ponto do intestino.
Quanto mais alto for, pior será a digestão e a absorção dos alimentos e da água.
• Evitar carregar peso em excesso, que crie maior pressão intra-abdominal.
• Evitar exercícios ou atividades que exijam grande esforço.
• Evitar o uso de cintas que possam comprimir o estoma.
• Evitar alimentos ou bebidas que produzam muitos gases.
• Mastigar bem os alimentos.
• Manter a pele em volta do estoma sempre limpa e depilada.
• Não usar, sobre a pele que circunda o estoma, substâncias agressivas, como álcool,
mercúrio, mertiolate, etc. A limpeza da pele ao redor da colostomia deve ser feita
com água e sabão neutro.
• Não esfregar com força e não usar esponjas ásperas.
• Cuidar para que insetos, em especial as moscas, não pousem na colostomia ou na
pele ao redor.
A colostomia requer cuidados especiais, de preferência prestados por uma
enfermeira experiente, sob orientação médica, com vigilância diária para troca dos
curativos e da bolsa coletora, controle das eliminações, monitoramento do orifício e
das possíveis reações ou complicações dele.

Entre as complicações mais comuns estão:


• Irritação da pele ao redor do orifício da colostomia.
MIÍASE
• Infecções da pele e/ou do tecido subcutâneo.
• Sangramento.
• Prolapso do coto intestinal.
• Necrose do coto intestinal.
• Estenose do estoma.
PROLAPSO

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