Profª.

: Tatiana Souza
Cateterismo Vesical é a introdução de um cateter estéril através da
uretra até a bexiga, com o objetivo de drenar a urina. Deve-se
utilizar técnica asséptica no procedimento a fim de evitar uma
infecção urinária no paciente.
As infecções urinárias são responsáveis por mais de um terço de
todas as infecções hospitalares.
Destacar a importância da micção voluntária, promovendo por
todos os meios possíveis ao nosso alcance para evitar o cateterismo.
Meios de estimulação: Abrir torneira próximo ao
paciente;Despejar água morna na região perineal; Colocar bolsa de
água quente na região abdominal;Proporcionar privacidade para o
paciente.
Esvaziar a bexiga em caso de retenção urinária;
Prevenir complicações da retenção de urina (bexigoma);
Preparo para algumas intervenções cirúrgicas;
Colher urina asséptica para exames;
Observar os aspectos da urina em paciente traumatizado
(hematúria);
Permite estabelecer se existe urina na bexiga ou hematúria;
Evitar a presença de urina em lesões perineais e genitais;
Preparo pré-parto, pré-operatório e exames pélvicos (quando
indicados);
Evitar as complicações da incontinência urinária;
Controlar hemodinamicamente o paciente crítico.
Traumatismo de períneo, com ou sem fraturas de ossos da pelve e
uretrorragia;
Dificuldade na introdução da sonda;
Processos infecciosos graves;
Falta de cateteres apropriados;
História de cirurgia na uretra;
Realizar a técnica de forma asséptica;
Nunca forçar o cateter para evitar traumatismos;
Observar presença de estenose de orifício uretral e se há cirurgia de
prepúcio;
Em homens uma vez colocada a sonda, baixar o prepúcio para evitar
possível parafimoses.
As bolsas devem ser trocadas juntamente com a sonda, se rompem,
apresentam escapes, quando acumulam sedimentos ou adquirem um
odor desagradável;
Trocar a sonda conforme as orientações do CCIH e usar coletores
em sistema fechado;
Assegurar sempre um fluxo de urina descendente e contínuo.
Manter a bolsa coletora sempre abaixo do nível da bexiga do
paciente.
 Cateterismo Vesical de Demora;
Cateterismo Vesical de Alívio;

Classificações
Sonda Vesical em Sistema Aberto;
Sonda Vesical em Sistema Fechado;
Sonda Vesical em Sistema Horário;
Sonda Vesical triplo lúmen com Irrigação;
Alívio: não permanecerá muito tempo no cliente, usado para colher
amostra estéril de urina, para esvaziar a bexiga em retenção urinária.
Usa-se o cateter de Nelaton.
Demora: quando o cateter deve permanecer por mais tempo para
drenagem contínua ou intermitente. Usa-se o cateter de Folley.
Sonda Vesical triplo lúmen – para irrigação de hemorragias por
trauma ou pós operatórios.
Sistema aberto
Sistema fechado
Sistema fechado sistema horário
Demora:
Bandeja de cateterismo (contendo 1 cuba - rim, 1 cuba redonda, 1 pinça
cheron, 1 campo fenestrado);
EPIs:
Luva Estéril;
Água destilada 20ml (observar volume no cateter)
Seringa de 20ml;
Coletor urinário;
Lidocaína gel;
Antisséptico degermante;
Esparadrapo;
Biombo;
JONTEX
1 – Diferencie cateterismo de demora de cateterismo de alívio.
2 – Qual a finalidade do Jontex.
3 - Quais os cuidados de enfermagem, ao desprezar a urina coletada no coletor de
urina.
4 – Quais os cuidados de enfermagem em pacientes com uso de sonda vesical de
demora.
5 - Relacionado a equipe de enfermagem, qual profissional é responsável pela
passagem de sonda (de quem é a competência)?
Defina:
1 – Anúria
2 – Disúria
3 – Enurese
4 – Nictúria
5 - Piúria