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Introdução
Para Macedo (2000), os SAF constituem-se em modalidade viável de uso da terra, segundo o
princípio do rendimento sustentado, que permite aumentar a produção total ou de uma maneira
escalonada, por meio da integração de florestas com culturas agrícolas e (ou) criações, aplicando
práticas de manejo compatíveis com os padrões culturais da população local.
Geral
Específicos
Clima
O distrito de Sanga está sob a influência da Zona de Convergência Inter-tropical que origina duas
estações bem definidas. A estação quente e chuvosa, que vai de Dezembro a Março, com Abril como
mês de transição e a estacão seca e fria que vai de Maio a Outubro, com mês de Novembro como mês
de transição. A precipitação média anual oscila entre 1000 a 1200mm no extremo norte, ao longo dos
rios Rovuma e Lucheringo, chegando a atingir os máximos de 2000mm nas zonas mais altas da
cordilheira (MAE, 2005).
Vegetação
O distrito de Sanga encontra-se na região Zambesiaca, com formações florestais de Miombo decíduo
seco na zona Norte, Nordeste e ao longo do rio Rovuma, Miombo decíduo que ocupa a maior parte do
distrito e Miombo tardio das zonas planálticas e montanhosas do sul do distrito. As planícies da zona
norte do posto administrativo de Matchedje são cobertas por imensas manchas de vegetação arbustiva
com predominância de Brachiystegia utilis, enquanto a parte sul do distrito é dominada por
Brachiystegia boehmii, B. spiciformis (messassas) e as espécies do género Uapaca kirkiana (massuco) e
Jubernardia globiflora nas zonas planálticas e montanhosas da Cordilheira de Sanga (MAE, 2005).
O distrito de Sanga é o terceiro maior da Província do Niassa em termos de extensão, em 2007 contava
com uma população de 44.225 habitantes e uma densidade populacional de 4,5 habitantes por km 2 (INE,
2010). Com população predominantemente jovem, de maioria analfabeta. A percentagem de mulheres
é de 80%. A taxa de escolarização é baixa, estima-se que apenas 26% dos habitantes frequentaram a
escola (MAE, 2005).
Para que fosse possível caracterizar e avaliar os quintais caseiros da localidade de Malulu, foram
usados alguns instrumentos, que serviram como material de colecta de dados, como: o inquérito,
este foi o principal meio de colecta de dados, porque através dele foi possível entrevistar a
população da localidade de Malulu. Foi necessária também uma máquina fotográfica, que ajudou
a tirar foto das evidências (espécies), encontradas no terreno. E os dados colectados neste
trabalho foi processados e analisados com o Microsoft Excel 2007.
A tabela acima, ilustra as principias espécies arbóreas encontradas nos quintais caseiros da
localidade de Malulu, de referir que no total foram caracterizadas e avaliadas 5 espécies
arbóreas, das quais, banana, papaia, manga, beringela & massuco.
Das 5 espécies encontradas, verificou-se que a espécie mais abundante na área de estudo foi o
Massuco com uma percentagem de 38%, segundo relatos da população entrevistada, referiu que
utiliza esta espécie para sombra em seus quintais caseiros, assim como para o carvão vegetal com
o propósito de confeccionar os seus produtos alimentares, mas também utiliza o fruto da mesma
espécie.
Foram observadas no local outras espécies tais como, Manga (25%), segundo a população, esta
espécie é utilizada para o consumo e venda. Papaia (19%), enquanto esta espécie, é utilizada pela
população apenas para o consumo. Banana (12%), a banana segundo a população é utilizada para
o consumo e venda e por fim a Beringela (6%), com uma representação muito menor em relação
as outras espécies.
Cultivos Agricolas
Amendoim
8%
Feijão
Batata-doce 25%
17%
Milho
50%
Especies de animais
Pombo
Ovelha 18%
29%
Pato
12%
Galinha
41%