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01/05/2021 Terceira Onda da Psicologia: Novas Abordagens | Blog do Secad

Terceira onda da psicologia: novas abordagens junto à terapia cognitivo-comportamental

outubro/2017 18876 visualizações Nenhum comentário

Nunca a humanidade experimentou um ritmo de vida tão acelerado. A rápida evolução das tecnologias e a necessidade de adaptação a novas
formas de trabalho, por exemplo, causam estresse e ansiedade em milhões de pessoas. O problema é que quando o corpo e a mente não dão
conta de se manterem ativos, o cognitivo passa a acessar novos mecanismos de ação e reação. Nesse sentido, a psicologia evolui buscando
diagnósticos, tratamentos e métodos a fim de aperfeiçoar suas terapias, como o surgimento das novas “terapias de terceira onda”.

No geral, as evoluções do conhecimento nesse campo de estudos agregam informações por meio empírico são conhecidas como “ondas”. Ou seja:
introduzem novas experiências clínicas em modelos já estabelecidos. Um exemplo é o mindfulness, técnica de terceira onda que
comprovadamente auxilia na redução da ansiedade e no tratamento de transtornos como do pânico dentro e fora de consultório.

E as possibilidades não param por aí. Ainda que estudos sobre terapias de terceira onda sejam controversos, os indícios de efeitos positivos
crescem a cada nova pesquisa. Atualmente, os profissionais podem somar abordagens complementares à terapia cognitivo-comportamental (TCC)
com o objetivo de modelar o tratamento que melhor se encaixar no perfil do paciente.

Nesse cenário, para aprimorar sua prática profissional e ainda estar por dentro dos conteúdos mais atuais de Saúde Mental, conheça a
atualização em Terapia Cognitivo-Comportamental da FBTC.

Conheça, a seguir, algumas das principais abordagens de terceira onda que podem ser combinadas à TCC e que estão inovando a psicologia.

Terceira Onda da Psicologia


Terapia comportamental dialética
Cada vez mais comum, o transtorno de personalidade borderline ainda é um desafio para psicólogos. Mas a terapia comportamental dialética surge
como um respiro no tratamento do transtorno, que leva os pacientes a repetição de comportamentos limítrofes de obsessão e neurose.

Terapia de aceitação e compromisso


Focada no tratamento de depressão e transtornos de ansiedade, a terapia de aceitação e compromisso estimula o paciente a aceitar situações
negativas experienciadas. O psicólogo orienta o paciente a compreender os acontecimentos e as emoções, em vez de evitá-los – aprendendo,
assim, a lidar com diferentes situações.

Terapia focada na compaixão

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O objetivo é auxiliar o paciente depressivo ou psicótico a superar a autocrítica e a ser menos hostil consigo. O psicólogo pode, por exemplo,
solicitar a ele que escreva uma carta afetuosa a si mesmo, como se estivesse escrevendo a um amigo e precisasse ajudá-lo a superar uma
dificuldade. O mecanismo, somado às ações da TCC, desperta no paciente o entendimento de que é merecedor de amor e carinho.

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Terapia do esquema
Indicada para transtornos de personalidade, a terapia do esquema auxilia o paciente a encontrar as raízes de seus transtornos, que podem estar
ligadas a vivências na infância, no relacionamento com parentes e até em comportamentos que não foram punidos e se estabeleceram como um
padrão.

Terapia do esquema emocional


A abordagem é próxima à terapia do esquema. No entanto, mais do que reconhecer as fontes de seus transtornos, o paciente passa a entender
que as emoções têm papel fundamental na vida. O psicólogo orienta o indivíduo a conviver com as emoções sem culpa e, dessa aceitação, surgem
instrumentos para o enfrentamento de situações adversas.

Terapia metacognitiva
Na modalidade, o paciente é induzido a refletir sobre o pensamento – uma forma de entender como é o processo de aprendizagem e como ele
adere a comportamentos que moldam sua personalidade. A partir da dinâmica, o psicólogo orienta novas estratégias. É como reconstruir a
capacidade de visualizar os pensamentos e poder reformá-los para evitar sofrimento.

Terapia de modificação do viés atencional


Desassociar: o foco da terapia é dissociar algumas experiências de eventos traumáticos. Direcionada principalmente para dependentes químicos, a
técnica pretende tirar do paciente as sensações ligadas ao medo ou à dependência, reprogramando a reação do indivíduo ao ter contato com o que
lhe faz mal. Assim, ele tende a lidar com a situação sem ser atraído a sentimentos ruins.

Terapia cognitiva processual


Indicada para tratamento de transtorno de personalidade, a técnica simula um julgamento entre terapeuta e paciente. O indivíduo passa a ser juiz
dos próprios atos e aponta o que repudia em si mesmo. O psicólogo, por sua vez, age como um defensor do paciente, apontando as razões para
tais comportamentos e explicando de que forma podem ser evitados. Assim, o paciente compreende suas motivações e aprende a lidar com
dilemas.

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