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Governo Federal Janaina Tomaz Capistrano
Presidente da República Sandra Cristinne Xavier da Câmara
Luiz Inácio Lula da Silva Ilustradora
Ministro da Educação Carolina Costa
Fernando Haddad
Editoração de Imagens
Secretário de Educação a Distância – SEED Adauto Harley
Ronaldo Motta
Carolina Costa
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UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
O
estudo das questões relacionadas com as formas tridimensionais e suas relações
é fundamental para o entendimento de fenômenos do nosso cotidiano e para o
exercício das mais diversas profissões, como a engenharia, a arquitetura e a pintura,
dentre outras. Procuraremos desenvolver as habilidades necessárias para a compreensão
dos objetos espaciais através de suas representações, explorando as projeções em três
planos perpendiculares, como também sua planificação.
Objetivos
Ao final desta aula, esperamos que você esteja apto a perceber,
no espaço, as noções de paralelismo e perpendicularismo, ângulo
de visão, forma e posição dos objetos e, ainda, interpretar suas
representações.
Figura 1 Figura 2
Figura 3
Atividade 1
Tente observar a Figura 3 a partir de vários ângulos e diga quais das figuras
geométricas planas, a seguir, podem ser vistas, dependendo do ângulo que
você visualize.
sua resposta
1.
Axioma 1 – Dados dois pontos distintos do espaço, existe uma, e somente uma, reta
que os contém.
Pontos colineares
Axioma 2 – Por três pontos não colineares passa um, e somente um, plano que os contém.
Pontos colineares são
Axioma 3 – Se dois pontos de uma reta pertencem a um plano, ela também pertence pontos pertencentes a
a esse plano. uma mesma reta.
Atividade 2
Parabéns!
Você acabou de mostrar que duas retas concorrentes determinam um único plano.
A Figura 9 refere-se à atividade 2 acima e representa um plano com duas retas r e t,
concorrentes em P, e dois pontos A e B, pertencentes a r e t, respectivamente.
A t
B
P
Figura 9
Quando duas retas não possuem ponto em comum, elas podem ou não determinar um
plano. Caso determinem um plano, são retas paralelas e, do contrário, são chamadas retas
reversas.
Note que para duas retas serem paralelas, no espaço, não é suficiente que elas não se
interceptem, é necessário também que estejam num mesmo plano.
Você sabia que, em condições naturais idênticas, os troncos de dois coqueiros não
muito distantes são sempre paralelos?
Desafio
Para compreender melhor a idéia de retas reversas faça a seguinte experiência: pegue
dois palitos (que irão representar duas retas). Ponha-os sobre uma mesa em qualquer
posição, desde que não se toquem, e levante uma extremidade de um deles. Você ter
observado que não existe um plano que contém esses palitos nessa posição. Isso diz que as
retas que contêm tais palitos são reversas.
s
r
D
C
t
A
B
Figura 10
Atividade 3
a)
sua resposta
b)
c)
d)
e)
Figura 11
Agora, faça um vinco em cada lado do quadrado, para facilitar a dobradura de todos os
triângulos em suas bases, de modo a poder juntar seus lados, colando-os com fita gomada,
por exemplo.
Veja como se juntam os triângulos para formar a pirâmide na Figura 12.
Figura 12
Figura 13
Figura 14 Figura 15
Figura 16
Atividade 4
Tente observar a figura de um cubo, sob vários ângulos, e diga quais das
figuras geométricas planas, a seguir, podem ser vistas, dependendo do ângulo
do observador.
Quando você conseguir responder, mentalmente, a esse tipo de questão, sem recorrer
ao objeto concreto, pode comemorar, pois muitas pessoas têm enormes dificuldades para
resolver questões dessa natureza.
Vejamos agora as posições relativas entre retas e planos. Observe mais uma vez a
figura do paralelepípedo, introduzida anteriormente. Note que a aresta de uma face é sempre
paralela às arestas das faces opostas. Isso sugere a seguinte definição.
Uma reta é paralela a um plano, se não possui ponto em comum com ele.
Atividade 5
Justifique por que as varetas usadas para medir o nível da água nas barragens
é perpendicular à superfície da água.
1.
sua resposta
1.
sua resposta
2.
Para concluir nossa aula, vamos introduzir as noções sobre as posições relativas de
dois planos. Já vimos, na aula 2, que as retas são subconjuntos especiais dos planos. Na
presente aula, vimos que duas retas podem não possuir pontos em comum – retas paralelas
–, podem ter um único ponto em comum – retas concorrentes – e podem ter dois pontos em
comum – retas coincidentes.
Situações semelhantes ocorrem no espaço com uma reta e um plano. Faça um exercício
mental e tente imaginar o que acontece com dois planos. É possível que não tenham pontos
comuns? Podem se interceptar em um único ponto? Podem possuir apenas dois pontos
comuns?
Figura 25
Parabéns! Você acabou de mostrar que por um ponto não pertencente a um plano
dado passa um único plano paralelo ao mesmo.
Figura 26
1.
sua resposta
α
Q
P’
Figura 27
PP’ e PQ = P’Q
Figura 28
Figura 29 Figura 30
Figura 31 Figura 32
Resumo
Nesta aula, estudamos todas as situações referentes à posição relativa entre
retas, retas e planos e entre planos. Discutimos, ainda, uma série de questões
decorrentes dessas situações, inclusive construções e aplicações. Estudamos,
também, a forma de algumas figuras tridimensionais e suas planificações,
destacando a visão espacial como habilidade importante na compreensão das
propriedades desses objetos.
Dada uma reta r no espaço e um ponto P, não pertencente à r, construa a reta que
1 contém P e é paralela à r.
Prove que uma reta é paralela a um plano, se, e somente se, for paralela a uma
2 reta do plano.
4 Mostre que duas retas distintas perpendiculares a um mesmo plano são paralelas.
Tente desenhar a figura espacial, cujas vistas frontal (frente), perfil (lateral) e topo
5 (superior) são mostradas nas figuras que seguem.
Figura 36
O PRIMEIRO Livro dos Elementos de Euclides. Tradução Irineu Bicudo. Editor geral John A.
Fossa. Natal: SBHMat, 2001. (Série textos de história da matemática, 1).
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. Rio de Janeiro: SBM, 1999. v. 2.
LOFF, Dina Maria Santos. Algumas actividades didácticas para a introdução da geometria
euclidiana. Coimbra: Universidade de Coimbra, 1993. (Publicações de história e metodologia
da matemática).
MACHADO, Nilson José. Medindo comprimentos. São Paulo: Editora Scipione, 1988.