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25/01/2022

Resumo PT 1º semestre
Funções sintáticas
Sujeito:
O sujeito é sobre o que ou quem se declara algo.

 O João foi às compras - Sujeito simples (sujeito composto por uma pessoa)

 A Mariana e as suas amigas foram passear – Sujeito composto (sujeito por mais que uma pessoa)

 Fui às compras – Sujeito subentendido (sujeito subentende-se pela pessoa da forma gramatical)

 Contam-se histórias sobre ele – Sujeito nulo indeterminado (sujeito não é nomeado)
Predicado:
O predicado realiza uma afirmação sobre o sujeito e contém obrigatoriamente, pelo menos, um verbo. 

 A Inês canta muito bem. 


Vocativo:
O vocativo é utilizado em contextos de chamamento ou interpelação do interlocutor. Aparece separado do
resto da frase por vírgulas. Pode surgir no início, no meio ou no fim da frase.

 Ana, entra e está à vontade.


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Complemento direto:
O complemento direto encontra-se dentro do predicado e responde à pergunta “o quê?” ou “quem?”.

 O Jorge viu um pássaro. (viu o quê? – um pássaro)

 A Rita viu o Miguel. (viu quem? – o Miguel)


Complemento indireto:
O complemento indireto encontra-se dentro do predicado e responde à pergunta “a quem?” ou “ao quê?”.

 A Cristina ligou à mãe. (ligou a quem? – à mãe)

 Não dei importância ao assunto. (não dei importância ao quê? – ao assunto)


Complemento oblíquo:
O complemento oblíquo é um constituinte selecionado pelo verbo, o que significa que se o retirarmos da
frase muda-se o seu sentido.

 Ele mora em Lisboa. (mora onde? – em Lisboa)


Complemento agente da passiva:

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O complemento agente da passiva surge apenas quando a frase está na passiva e responde à pergunta
“por quem?”.

 O teste foi corrigido pela professora. (foi corrigido por quem? – pela professora)
Complemento do nome:
O complemento do nome é selecionado pelo nome e ocorre à direita deste; confere mais informação ao
nome que o seleciona. 

 Os Lusíadas é uma obra de Luís de Camões. 


Complemento do adjetivo:
O complemento do adjetivo é selecionado pelo adjetivo e é constituído por um grupo preposicional.
 Gertrude Elion é digna de reconhecimento.
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Predicativo do sujeito:
O predicativo do sujeito é selecionado por um verbo copulativo. Pode atribuir uma propriedade ou
característica ou uma localização no espaço ou no tempo.

 Ele está atrás da porta.


Predicativo do complemento direto:
O predicativo do complemento direto é selecionado por um verbo transitivo-predicativo, isto é, um verbo
que para além do complemento direto, seleciona um constituinte que complete a sua significação.

 Todos elegem Amália Rodrigues como a rainha do Fado.


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Modificador do grupo verbal:
O modificador do grupo verbal acrescenta uma informação opcional, ou seja, se o retirarmos da frase o seu
sentido não muda.

 Ele foi a Lisboa ontem.


Modificador do nome
O modificador do nome modifica um nome (ou pronome). No entanto, como é um constituinte não
selecionado pelo nome, pode ser retirado da frase sem que esta se torne agramatical (sem sentido).
Modificador do nome restritivo
Modificador que restringe/limita a realidade referida pelo nome que modifica. Geralmente surge à direita
do nome que restringe, que pode encontrar-se tanto no sujeito como no predicado, e nunca está separado
por vírgulas.

 Vi um filme interessante. (interessante modifica o nome filme)

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Modificador do nome apositivo
Modificador que não restringe o nome, por isso está sempre separado por vírgulas.

 O João, o irmão da Maria, é meu colega. (o irmão da Maria modifica o nome João)

Frase complexa:
 Coordenação:
Tipo de oração Valor semântico Exemplo Elementos que
introduzem as orações
Copulativa adição Não só rejeite palhinhas e; nem, também, não
como garrafas de só...mas também;
plástico. tanto...como;
Adversativa oposição A avestruz tem asas, mas; porém; todavia;
mas não voa. contudo; no entanto;
Disjuntiva alternância A terra está molhada, Pois; portanto; logo; por
logo choveu. consequência;
Conclusiva conclusão Ora chove ora faz sol Ou; ora...ora;
Explicativa explicação Eu tirei boa nota, pois Que; pois
estudei.

A conjunção que liga as orações coordenadas pode omitir-se, nesse caso a oração é assindética. Quando a
conjunção está expressa, a oração é sindética.

 Subordinação:
Tipo de oração Exemplo Elementos que introduzem as
orações
Adverbial
Causal Não vou sair, porque está a chover. porque; pois; como; visto que; pois
que; por causa de; porquanto;
Temporal Ele chamou o elevador quando eu quando; enquanto; logo que; depois
fechei a porta. que; desde que;
Final Estudem, para que passem de ano. para que; a fim de que
Condicional Se estudares tens o teu futuro se; salvo se; exceto se; a não ser
garantido. que; amenos que; caso; desde que;
Consecutiva Ela comeu tanto, que ficou Que; de tal maneira que;
maldisposta.
Concessiva Ele comeu muito embora não Embora; ainda que; se bem que;
tivesse fome. mesmo que; posto que; nem que;
por mais que;
Comparativa Ele come, como se não comesse há Como; do que; como se; conforme;
um ano. assim; assim como; assim também;
Adjetiva
Relativa restritiva Adoro alunos que fazem tarefas. Que-pronome relativo
Cujo-determinante
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Onde-advérbio relativo
Relativa explicativa Indiferentes à perda dos bens, que Que-pronome relativo
eram muitos, os familiares se Cujo-determinante
despediram. Onde-advérbio relativo
A energia eólica tem aumentado o O que-locução preposicional
que me deixa feliz.
Substantiva
Completiva Não podemos ter certeza de que Que-conjunção
estão seguros. Se- conjunção
Peço-te que pares com isso. Para-conjunção
(de) quem- conjunção
Relativa Quem protege o ambiente é Quem-pronome relativo
sustentável. Onde-adverbio relativo
Cada um sabe onde pode melhorar. A quem-pronome relativo
Damos mérito a quem é boa pessoa. antecedido de preposição
O ambiente precisa de quem o De quem- pronome relativo
proteja. antecedido de preposição

Processos regulares de formação de palavras


 Derivação:
 Prefixação (junção de um afixo no início da palavra base)
Ex: infeliz
 Sufixação (junção de um afixo no final da palavra base)
Ex: felizmente
 Prefixação e Sufixação (junção de um afixo no início e final da palavra base)
Ex: infelizmente
 Parassíntese (junção de um prefixo e sufixo, se retirarmos não faz sentido)
Ex: anoitecer
 Não afixa (é formada a partir de uma forma verbal, sem a terminação,
surgindo daí um nome)
Ex: fugir>fuga
 Conversão (integração de uma palavra numa classe, sem alterar a grafia)
Ex: só (adverbio)>só (adjetivo)
 Composição:
 Morfológica (radical + radical)
Ex: inseticida (inseto + pesticida)
 Morfossintática (palavra + palavra)
Ex: amor perfeito (amor + perfeito)

Processos irregulares de formação de palavras


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 Onomatopeia (formação de palavras por imitação de sons)
Ex: TIC-TAC
 Extensão semântica (atribuição de um novo significado a uma palavra, ainda
que o seu significado primitivo permaneça)
Ex: Vou navegar na net.
 Empréstimo (importação de palavras de outros países, sem alterar nada)
Ex: pizza
 Sigla(redução de um grupo de palavras ás suas iniciais lendo-se letra a letra)
Ex: PS
 Acrónimo (redução de um grupo de palavras ás suas iniciais, mas lendo-se
com uma palavra)
Ex: ONU
 Truncação (redução de uma palavra)
Ex: José>Zé
 Amálgama (formação de palavras a partir da junça de duas trucadas)
Ex: informática (informação + automática)

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