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Dimensionamento de ETE para Pequenas Comunidades
Dimensionamento de ETE para Pequenas Comunidades
Boa Vista – RR
2010
ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
ÍTALO HARRY CUNHA CHITLAL
RICARDO DE MELO ROCHA
WILLIAM CEZAR RODRIGUES DO NASCIMENTO
Boa Vista – RR
2010
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS ...............................................................................................................ii
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 36
ANEXOS .................................................................................................................................. 40
i
LISTA DE TABELAS
Tabela 4 - Garganta da calha Parshall (adaptada de Azevedo Netto et alli, 1998) .............. 14
ii
LISTA DE FIGURAS
iii
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DISCIPLINA: SANEAMENTO GERAL
PROJETO: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO PARA
PEQUENAS COMUNIDADES
CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY,
RICARDO ROCHA, WILLIAM CESAR
A
1. INTRODUÇÃO A
A
Definição de Saneamento: Saneamento é um conjunto
A de medidas que visam
A
promover, proteger e preservar a saúde. São medidas de saneamento:
Sistemas de abastecimento d'água;
Coleta de lixo;
redes coletoras;
1
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A
Melhoria das condições sanitárias locais de vida; A
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A
2. DADOS DO PROJETO A
A
2.1. População (P) A
A
A população da universidade é apresentada na tabela 1.
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A
2.3. Parâmetros para o projeto ETE A
A
A
A
Grade média;
m/s;
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A
2.5. Parâmetros para o tratamento primário A
Utilização de fossas sépticas e filtro anaeróbio de fluxoAascendente;
A
Contribuição do esgoto: ; A
Coliformes termotolerantes para rios classe III: máximo de 2500 NMP/100 ml;
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A
3. MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES
A TÉCNICAS
A
3.1. Tratamento preliminar A
A
Definição: são dispositivos usados na chegada do esgoto (bruto) para barrar e
possibilitar a remoção dos sólidos grosseiros e da areia.
Para a separação dos sólidos grosseiros são, geralmente, utilizadas grades que retêm o
material cujo tamanho é maior do que o espaçamento entre as suas barras.
Retiram-se os sólidos grosseiros, principalmente para proteger os dispositivos de
transporte dos esgotos - bombas e tubulações - e as unidades de tratamento subseqüentes.
A remoção da areia é realizada nos desarenadores, por meio de sedimentação. Há
processos manuais e mecanizados para a retirada e o transporte da areia sedimentada e
acumulada nessas unidades. Tal remoção é necessária para:
Evitar desgaste nos equipamentos e tubulações;
orifícios;
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A
A
A
A
A
3.1.1. Gradeamento
Retirar periodicamente o material retido nas grades;
Utilizar dispositivos para minimização de impacto pela emissão de odores, tais como
Encaminhar o material retido para disposição final adequada – valas na área da ETE
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A
A
A
A
A
3.2. Desarenador
Limpar a caixa de areia sempre que o material acumulado ocupar a metade da altura
Retirar com pá, enxada, equipamentos pesados, ou mesmo por remoção mecânica, a
areia e os outros materiais sedimentados nessa unidade, que deverão ser depositados
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A
A
A
A
A
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A
produzidos são encaminhados aos digestores ou leitos de Asecagem. O tratamento é dito
primário porque remove cerca de 30 a 40% de bactérias patógenas,
A
de 30 a 40% de DBO e
A
de 60 a 70% de sólidos em suspensão através de decantação, flotação, secagem ou
A
digestão.
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A
3.3.2. Decantador A
Definição: é o tanque onde os esgotos escoam vagarosamente,
A permitindo que os
A
sólidos em suspensão sedimentem-se no fundo de forma gradual. Essa massa de sólidos é
A
denominada lodo primário bruto. Nos decantadores de pequenas dimensões, o lodo é
retirado por meio de uma tubulação única e, nos tanques maiores, com raspadores
mecânicos e bombas.
Rotina de operação:
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A
4. MEMORIAL DE CÁLCULO A
A
4.1. Tratamento Preliminar A
A
O tratamento preliminar será composto por:
Unidade de gradeamento;
Caixa de areia;
Calha Parshall.
Temos que:
Vazão de infiltração específica: ;
Extensão da rede coletora:
Assim:
Temos que:
População: ;
Consumo per capita: ;
Coeficiente de retorno Água/ Esgoto: .
Assim:
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A
Cálculo da vazão mínima: A
A
A
A
Cálculo da vazão máxima:
Temos que:
Coeficiente :
Coeficiente :
Com isso:
Como a vazão para um diâmetro de 150 mm (13,28 L/s) é maior que a vazão máxima
de projeto (7,00 L/s), o diâmetro satisfaz o dimensionameto.
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A
4.1.1.3. Cálculo da largura da calha Parshall A
Para as vazões máxima e mínima calculadas, e de posseAda tabela 4, obtemos a largura
(garganta) da calha Parshall. A
A
A = 466 m m
D = 259 m m W = 76 m m C = 178 m m
K = 25 m m
N = 57 m m
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A
A
A
A
Para a largura encontrada, temos os coeficientes M e n Aconforme Daltro Filho (2004).
Temos:
Tabela 6 - Coeficientes M e n
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A
4.1.1.6. Cálculo das alturas de esgoto na grade e caixaAde areia
Altura para vazão máxima A
A
A
Temos que:
Espaçamento entre barras: ;
Espessura das barras:
Assim:
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A
Com a vazão máxima agora calculada, temos: A
A
A
A
4.1.2.3. Cálculo da área da seção do canal da grade
A área da seção da grade deve ser maior que a área útil devido a sua eficiência não ser
de 100 %, dessa forma:
Onde e
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A
Considerando obstrução máxima de 50% na grade,A a velocidade V0 é dobrada
resultando na velocidade V da fórmula. A velocidade v é obtida
A
multiplicando a velocidade
V0 pela eficiência da grade. A
A
Dessa forma, temos:
Assim:
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A
Sabendo disso e, sabendo-se que o comprimento da grade
A é obtido pela fórmula:
A
A
A
E:
Assim:
Logo:
1 0 b a rra s d e 8 m m x 4 0 m m c/ e = 2 0 m m
L = 3 0 cm
X g = 4 5 cm
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A
4.1.3.2. Cálculo da largura do canal da caixa de areiaA
A caixa de areia deve ser dimensionada com largura suficiente
A
para que a velocidade
fluxo não ultrapasse a velocidade de projeto (0,6 m/s).A Dessa forma adotaremos a
A
velocidade de fluxo como sendo:
A largura da caixa de areia é obtida pela seguinte expressão:
Assim:
Sabendo-se que:
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A
R é a taxa de retenção de esgoto na caixa de areia. Segundo
A Jordão e Pacheco (2005), a
taxa de retenção de esgoto na caixa de areia está compreendida
A
entre 2 e 4 metros cúbicos
a cada 100000 metros cúbicos de areia. Isto é: A
A
Adotando-se: , temos:
Dessa forma:
C o m p o rta
L = 3 5 cm
C o m p o rta
L = 3 5 cm
C o m p rim e n to = 4 ,3 0 m
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A
Filtro anaeróbio; A
Leito de secagem; A
A
A
Tanque de contato.
Onde:
V: volume útil, em litros;
N: número de contribuintes;
C: contribuição de despejos, em litros / pessoa x dia;
T: tempo de detenção, em dias;
K: taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação
de lodo fresco;
Lf: contribuição de lodo fresco em litros / pessoa x dia.
Temos que:
Dessa forma:
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A
Em face do volume do tanque ter sido consideravelmente
A alto, o mesmo será dividido
em dois tanques. Assim o volume de cada tanque será de: A
A
A
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A
A
A
4.2.2. Disposição dos efluentes A
A
A disposição dos efluentes será através de filtro anaeróbio.
Onde:
Vu: volume útil do filtro, em litros.
N: números de contribuintes;
C: contribuição de despejos (Já calculado, C = 130 l/hab.dia);
T: tempo de detenção, em dias (Já calculado, T = 1 dia);
Dessa forma:
Serão utilizados 2 filtros, em detrimento de serem dois tanques sépticos, dessa forma:
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A
4.2.2.2. Geometria dos filtros A
Os filtros anaeróbios seguirão a seguinte relação entre oA comprimento (C) e a largura
(L): A
A
Adotando o comprimento como sendo três vezes maior que a largura, têm-se as
dimensões do tanque:
Temos que:
Largura: 5 metros;
Obs.: A camada suporte deverá ser constituída de brita N.º4 ou N.º5 com o maior grau
de uniformidade possível.
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A
Desse total de lodo gerado, o teor de sólidos é de 4%. Dessa
A forma, o volume de lodo
descartado será: A
A
A
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A
O comprimento de cada célula será de: A
A
A
A
A largura do leito será de:
b. Sob a camada de areia, três camadas de brita, sendo a inferior de pedra de mão ou brita
c. Sobre a camada de areia devem ser colocados tijolos recozidos ou outros elementos de
tomadas com areia da mesma granulometria da usada na camada de areia; a área total
de drenagem, assim formada, não deve ser inferior a 15% da área total do leito de
secagem;
d. O fundo do leito de secagem deve ser plano e impermeável, com inclinação mínima
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A
Alternativamente pode ter tubos drenos ou material similar
A de diâmetro mínimo de
100 mm, dispostos na camada suporte e distantes entre siA não mais que 3,00 m.
A
A
4.2.3.6. Desinfecção
O sistema de desinfecção será realizado por hipocloreto de sódio diluído, com um
tanque de contato à jusante e com tempo de detenção hidráulica de 30 minutos.
Consumo de cloro:
Dosagem de cloro:
Assim, temos:
Consumo máximo:
Consumo médio:
Consumo mínimo:
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A
A
Assim, temos: A
Consumo máximo: A
A
Consumo médio:
Consumo mínimo:
Assim, temos:
Consumo máximo:
Consumo médio:
Consumo mínimo:
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A
A
A
4.2.4. Tanque de contato A
A
4.2.4.1. Dimensões do tanque de contato
Antes de dimensionarmos o tanque de contato, deve ser verificado o volume útil
mínimo do tanque, dessa forma:
A altura total do tanque é de 0,80 metros e a altura da lâmina líquida será de 0,20 metros.
A largura do tanque será de 4,60 metros.
O comprimento será de 6,30 metros.
A borda livre será de 0,50 metros.
O volume útil será de:
4.2.4.2. Chicanas
A espessura (e) das paredes é de 0,10 metros.
O comprimento (C) do tanque é de 6,30 metros.
O espaçamento entre chicanas (a) é de 0,30 metros.
O número de chicanas (M) é obtido pela expressão:
Dessa forma:
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A
4.2.4.3. Tempo de detenção hidráulica A
O tempo de detenção é obtido conforme a expressão a seguir.
A
A
A
Sendo:
Q: Vazões (média, máxima diária e máxima horária);
V: Volume útil ( .
Com isso, temos:
Tempo de detenção para vazão máxima:
O tempo de detenção para a vazão média foi bem próximo de 30 minutos, que foi o
Sendo:
Q: Vazões (máxima, média e mínima);
a: Espaçamento entre chicanas ( ;
h: Altura da lâmina líquida ( ).
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A
Velocidade horizontal para vazão máxima: A
A
A
A
Velocidade horizontal para vazão média:
4.2.4.5. Verificações
Verificações a serem realizadas:
entre chicanas).
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A
Obs.: O esquema em planta do tratamento primário será Aapresentado nos anexos.
A
A
4.3. Balanço de Massas A
Sendo que:
E – eficiência do tratamento;
– DBO de entrada da ETE;
– DBO de saída da ETE.
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A
Portanto: A
A
A
A
Sendo que:
– DBO de mistura entre o rio e o esgoto efluente;
– DBO do rio;
– DBO de saída da ETE;
– Vazão do rio;
– Vazão da saída da ETE;
O Art. 16 da Resolução Nº 357 do CONAMA prescreve que a DBO 5 dias a 20°C até
10 mg/L O2, ou seja, 9,75 mg/L < 10 mg/L. Portanto este parâmetro está OK.
Sendo que:
– Oxigênio Dissolvido de mistura;
– Oxigênio Dissolvido do rio;
– Oxigênio Dissolvido efluente do esgoto;
– Vazão do rio;
– Vazão efluente do esgoto.
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A
O Art. 16 da Resolução Nº 357 do CONAMA prescreve
A que o OD, em qualquer
amostra, seja não inferior a 4 mg/L O2, ou seja, 5,8 mg/L
A
> 4 mg/L. Portanto este
parâmetro está OK. A
A
4.3.4. Temperatura
Sendo que:
– Temperatura de mistura;
– Temperatura do rio;
– Temperatura efluente do esgoto;
– Vazão do rio;
– Vazão efluente do esgoto.
4.3.5. pH
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A
A
O Art. 16 da Resolução Nº 357 do CONAMA prescreve
A
que o pH deve-se encontrar
A OK.
entre 6 a 9, ou seja, 6 < 7,02 < 9. Portanto este parâmetro está
A
5. CONCLUSÃO
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A
rurais. Vimos que a quantidade de emissários de esgoto é bem
A pequena, e o tratamento do
esgoto, com isso, se torna bem menos dispendioso, pois apenas
A
o tratamento preliminar e o
A
tratamento primário bastam para o esgoto ser tratado de forma eficaz, a tal ponto que o
A
esgoto tratado pode ser lançado no corpo receptor, no nosso caso, o Rio Verde.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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A
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS ATÉCNICAS, NBR 12207 –
Saneamento Geral.
Brasília: 2005.
1997.
Brasília: 2006.
38
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A
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental. Curso de tratamento
A de esgoto. Disponível no
site: www.comitepcj.sp.gov.br A
A
A
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A
A
A
A
A
ANEXOS
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