LEI 8.

112/90

Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União

PROFESSOR GRANJEIRO
+

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ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGOS PÚBLICOS
A REGRA é a VEDAÇÃO. VEJAMOS O DISPOSTO NO ARTIGO 37 DA CF/88:

VI - é vedada a acumulação remunerada

+ de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o
disposto no inciso XI (NÃO poderão exceder o subsídio mensal, em espécie,
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal),

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EXCEÇÕES:

a) a de dois cargos de professor;

+ técnico ou científico;
b) a de um cargo de professor com outro
c) de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas;

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Art. 38, III – VEREADOR com CARGO PÚBLICO (havendo a compatibilidade
de horários); +

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 +
Art. 95, § único, INCISO I – JUIZ e MAGISTÉRIO

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Art. 128, § 5º, II, “d” – MEMBROS DO+MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTÉRIO

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XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista,
suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo
+
poder público.

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VEJAMOS O QUE PREVÊ A LEI 8112/90 SOBRE HIPÓTESES DE ACUMULAÇÃO:

A) UM CARGO em COMISSÃO ou de +NATUREZA ESPECIAL com outro cargo

de confiança, desde que este seja INTERINAMENTE;

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B) O SERVIDOR QUE ACUMULAR licitamente dois CARGOS EFETIVOS,
quando investido em cargo de provimento em comissão, acumular um dos
cargos efetivos com o exercício do +cargo em comissão, desde que HAJA
compatibilidade de horário e local, declarada pelas autoridades máximos
dos órgãos ou entidades envolvidos;

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É proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo
com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram
essas remunerações forem acumuláveis
+ na atividade;

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A ACUMULAÇÃO ilegal de cargos públicos - COM A COMPROVADA MÁ-FÉ -
+
acarretará a pena de DEMISSÃO

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3. CONCURSO PÚBLICO, NOMEAÇÃO,
+ POSSE, EXERCÍCIO, ESTÁGIO
PROBATÓRIO E ESTABILIDADE

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3.1 – CONCURSO PÚBLICO

A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia

em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a
natureza e a complexidade do cargo ou + emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração ( Art. 37, II, CF );

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... O CONCURSO PÚBLICO poderá ser de PROVAS ou PROVAS e TÍTULOS;
+

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... O PRAZO de VALIDADE será de ATÉ 2 anos, prorrogáveis uma ÚNICA VEZ e
por IGUAL PERÍODO
+

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... O EDITAL, que traz as ‘REGRAS DO JOGO’, deverá ser publicado no DIÁRIO
+
OFICIAL e EM JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO

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Cuidado:

1 .NÃO SE ABRIRÁ novo concurso enquanto houver candidato aprovado em

CONCURSO ANTERIOR com prazo de validade
+ não EXPIRADO

( Art. 12, § 2º)

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2. OS APROVADOS serão convocados com prioridade sobre os novos
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
+
3. A JURISPRUDÊNCIA GARANTE DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO:

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A) PARA OS APROVADOS DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS
NO EDITAL; +

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B) QUANDO HOUVER NOMEAÇÃO COM PRETERIÇÃO DA ORDEM DA
CLASSIFICAÇÃO; +

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C) QUANTO HÁ NAS VAGAS DOS EFETIVOS
+ TERCEIRIZADOS, CONTRATADOS
PRECARIAMENTE, REQUISITADOS OU COMISSIONADOS;

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D) QUANDO HOUVER NOMEAÇÃO DE CANDIDATO APROVADO EM NOVO
CONCURSO PARA O MESMO CARGO SEM QUE TENHAM SIDO NOMEADOS
+
OS CANDIDATOS APROVADOS NO CERTAME ANTERIOR COM PRAZO DE
VALIDADE EM VIGOR.

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4. Às pessoas portadoras de deficiência
+ serão reservadas ATÉ 20% das vagas
oferecidas no certame.

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QUANDO o edital prevê 30 ou mais vagas por cargo ou emprego a
Administração poderá HOMOLOGAR o resultado final do concurso com duas
vezes o número de vagas (ANEXO +II DO DECRETO nº 6944, de 2009) e
NOMEAR candidatos aprovados em até 50% além do quantitativo original de
vagas (Art. 11).

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O decreto nº 3.298, de 1999- que regulamenta a Lei nº 7853, de 1989;
+
alterado pelo Decreto nº 5.296, de 2004, reserva , no mínimo, 5% das vagas
gerais para PNE.

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NÃO confundir deficiência (art. 4º do Decreto nº 3.298, de 1999) com
DOENÇAS INCAPACITANTES previstas+no § 1º, do art. 186 da Lei nº 8.112, de
1990.

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VEJAMOS ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS SUPERIORES

“…O STJ adota o entendimento de que a mera expectativa de nomeação

dos candidatos aprovados em concurso público (fora do número de vagas)
convola-se em direito líquido e certo+ quando, dentro do prazo de validade
do certame, há contratação de pessoal de forma precária para o
preenchimento de vagas existentes, com preterição daqueles que,
aprovados, estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou função…”
A terceirização entra no conceito de contratações precárias.

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“O Supremo Tribunal Federal (STF) como o Tribunal Superior do Trabalho
(TST) estão em sintonia com esse entendimento. O TST, por exemplo,
determinou recentemente que o Banco do Brasil substituísse funcionários
terceirizados por servidores aprovados em concurso público para o cargo de
escriturário. O STF, por sua vez, decidiu
+ que a empresa estatal Centrais
Hidrelétricas de Furnas também desligasse (sem trocadilho) terceirizados e
nomeasse concursados aprovados, pois estava havendo abuso dos gestores
na contratação de terceirizados, mediante contratos temporários, em
detrimento de aprovados em concurso público.”

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