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O uso de anticorpo monoclonal humano (aducanumab) em imunoterapia para o

tratamento de alzheimer

Joao Paulo de Jesus Bandeira¹*; Elesbão Vieira do Nascimento Junior¹; Roberto Teodoro dos
Santos Júnior1; Rebeca Feitosa do Vale Costa¹; Hudson Wallença Oliveira e Sousa²

¹Acadêmicos de Farmácia. Faculdade de Imperatriz (FACIMP - WYDEN). Imperatriz - MA.


E-mail*: joaobandeira@outlook.com
²Orientador. Faculdade de Imperatriz (FACIMP - WYDEN). Imperatriz - MA.

Introdução: O Alzheimer é uma patologia crônica caracterizada pela neurodegeneração


progressiva, provocando a perda de memória e comprometimento das habilidades cognitivas
associadas com o aumento da quantidade da proteína beta-amiloide (Aβ) produzida no cérebro.
Objetivo: Enfatizar sobre uso o uso de anticorpo monoclonal humano (aducanumab) em
imunoterapia para o tratamento de alzheimer. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo de
revisão bibliográfica entre os meses de setembro e outubro de 2021 utilizando as bases de dados:
Pubmed, Google acadêmico e Scielo. Após análise sistemática, foram escolhidos os artigos
científicos mais relevantes acerca do tema para constituir o trabalho. Revisão de literatura: O
acúmulo de proteínas beta-amiloide (Aβ) na doença de Alzheimer acontece em regiões do cérebro
responsáveis pela transmissão colinérgica, consequentemente afetando o processo de
transmissão neural do sistema colinérgico. O aducanumab é um medicamento para a doença de
Alzheimer aprovado recentemente pela FDA em 2021. Trata-se de um é um imunoterápico
classificado como anticorpo monoclonal de imunoglobulina gama 1 humana (IgG1). Ele exerce
seu mecanismo de ação cruzando a barreira hematoencefálica e seletivamente direcionando e
ligando oligômeros solúveis agregados e conformações de fibrilas insolúveis de placas Aβ no
cérebro. Uma vez aderido à placa beta amiloides, esse fármaco contribui para que o sistema
imunológico do indivíduo remova essa placa, associando-o a um agente invasor. A ação
imunoterápica do aducanumab faz com que com a remoção dessas placas, as células nervosas
deixem de morrer, ocasionando o não deterioramento da memória, pensamento e funções
comportamentais provocados pelo Alzheimer. Conclusão: O Aducanumab vem sendo bastante
debatido sobre sua aprovação de forma experimental, devido sua eficácia não estar totalmente
estabelecida de forma conclusiva. Entretanto, o medicamento e outras terapias anti-amiloides
abrem portas para futuras pesquisas a respeito da doença e novas perspectivas de tratamento
para essa patologia.

Palavras-chave: Alzheimer; Aducanumab; Imunoterapia.

Referências
CUMMINGS, Jeffrey et al. Aducanumab: recomendações de uso apropriado. The Journal of
Prevention of Alzheimer's Disease, v. 8, n. 4, pág. 398-410, 2021.

DUNN, Billy; STEIN, Peter; CAVAZZONI, Patrizia. Aprovação do aducanumabe para a doença de


Alzheimer - a perspectiva do FDA. Medicina interna JAMA, 2021.

LALLI, Giovanna et al. Aducanumab: uma nova fase no desenvolvimento terapêutico da doença


de Alzheimer? EMBO Molecular Medicine, v. 13, n. 8, pág. e14781, 2021.
SCHNEIDER, Lon. Uma ressurreição de aducanumab para a doença de Alzheimer. The Lancet
Neurology, v. 19, n. 2, pág. 111-112, 2020.

SEVIGNY, Jeff et al. O anticorpo aducanumab reduz as placas Aβ na doença de


Alzheimer. Nature, v. 537, n. 7618, pág. 50-56, 2016.

TOLAR, Martin et al. Aducanumabe, gantenerumabe, BAN2401 e ALZ-801 - a primeira onda de


medicamentos voltados para amilóide para a doença de Alzheimer com potencial para aprovação
em curto prazo. Pesquisa e terapia de Alzheimer, v. 12, n. 1, pág. 1-10, 2020.
WALSH, Sebastian et al. Aducanumab para doença de Alzheimer. Disponível em:
https://www.bmj.com/content/374/bmj.n1682.long  2021.

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