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Inclusão

Os deficientes foram objetos, desde a antiguidade, de um tratamento


especial, desde serem vistas como possuidas pelo demonio, na Idade
media, a serem consideradas produto de castigo de transgressoes
morais, ou como criminosas e loucas, sendo internadas em hospicios nos
seculos XVIII e XIX.
Em Atenas, na Grécia Antiga, os recém-nascidos com alguma deficiência
eram colocados em uma vasilha de argila e abandonados. Grandes
pensadores como Platão em seu livro “A República” e Aristóteles no livro
“A Política”, trataram do planejamento das cidades gregas indicando que
as pessoas nascidas com problemas deveriam ser eliminadas.
A educação especial surgiu com muitas lutas, organizações e leis
favoráveis aos deficientes e a educação inclusiva começou a ganhar
força a partir da Declaração de Salamanca (1994), a partir da aprovação
da constituição de 1988 e da LDB 1996.
Hoje a inclusão social é definida por uma soma de atividades que
assegura a participação democrática de todos na sociedade,
independentemente da etnia, gênero, orientação sexual, educação,
condição física, classe social, entre outros aspectos.
O Brasil possui uma leia de inclusão social. A lei nº 13.146, de 06 de
julho de 2015, institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência.
ART. 1O É INSTITUÍDA A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA
COM DEFICIÊNCIA, DESTINADA A ASSEGURAR E A PROMOVER, EM
CONDIÇÕES DE IGUALDADE, O EXERCÍCIO DOS DIREITOS E DAS
LIBERDADES FUNDAMENTAIS POR PESSOA COM DEFICIÊNCIA,
VISANDO À SUA INCLUSÃO SOCIAL E CIDADANIA.
ART. 2O CONSIDERA-SE PESSOA COM DEFICIÊNCIA AQUELA QUE
TEM IMPEDIMENTO DE LONGO PRAZO DE NATUREZA FÍSICA,
MENTAL, INTELECTUAL OU SENSORIAL, O QUAL, EM INTERAÇÃO
COM UMA OU MAIS BARREIRAS, PODE OBSTRUIR SUA
PARTICIPAÇÃO PLENA E EFETIVA NA SOCIEDADE EM IGUALDADE
DE CONDIÇÕES COM AS DEMAIS PESSOAS.
Embora esse estatuto assegure a acessibilidade, acesso à informação e
comunicação, tecnologia assistida, direito a participação na vida pública,
os desafios que as pessoas com algum grau de limitação tem que
enfrentar ainda são muitos.
No Brasil, muitos deficientes físicos ainda são vistos com indiferença. O
preconceito ainda é visível, a ergonomia das cidades não atendem por
completo as pessoas cegas, idosas, cadeirantes e com outros tipos de
deficiência, muitas empresas de transporte público não renovaram suas
frotas por completo, entre outras dificuldades.
Não precisa ir muito longe para ter conhecimento desses obstáculos.
Basta olhar ao nosso redor com uma visão crítica e perceber onde está a
dificuldade.
Felizmente, existem diversos projetos com foco na inclusão social
atualmente. Fundações, ONGs e programas do governo trabalham
incessantemente para que o Estatuto seja cumprido e esses indivíduos
possam, enfim, viver com dignidade em nosso país.

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