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História Crítica: trata os surdos como dependentes, ou seja, mesmo reconhecendo suas
capacidades, ainda trata como necessitados de ajuda para se integrar na sociedade, para
frequentar a escolar, e a língua de sinais é vista como um apoio e recurso para os surdos. Por
sua vez.
História Cultural: destaca que os surdos são indivíduos capazes, independentes e autônomos,
que possuem por meio de suas experiências a construção da sua identidade e cultura, logo, a
educação deve respeitar a sua cultura e a língua de sinais é expressão desta cultura surda.
2. Quais são as três filosofias que balizaram a educação dos surdos e quais são as suas
características?
Oralismo: visa a educação e inclusão dos surdos por meio da reabilitação e da aquisição da
oralidade, logo, nega a língua de sinais e impõe a língua dos ouvintes para os surdos como a
melhor alternativa para sua inclusão na sociedade.
Comunicação Total: tem como objetivo educar e incluir os surdos se utilizando de todas as
possibilidades comunicativas existentes, ou seja, oralidade, língua de sinais, gestos, escrita etc.
com a intenção de oferecer todas as possibilidades para que o surdo escolha as melhores para
seu caso e tenha um repertório vasto de comunicação.
Bilinguismo: busca incluir e educar os surdos por meio da aquisição da sua língua materna que
seria a língua de sinais, mas também pela língua na modalidade escrita da sociedade em que
ele vive, no caso do Brasil, a língua de sinais seria a LIBRAS e a modalidade escrita seria da
Língua Portuguesa.
A importância deve-se ao fato de que por meio dos indivíduos, coletivos, movimentos sociais,
entidades, associações etc. é possível fazer pressão no poder público para que este dê voz e
visibilidade para os surdos e suas demandas, assim, para discutir e criar políticas públicas para
inclusão social, escolar e em todos os âmbitos na sociedade para esta comunidade surda. Além
disso, também tem importância por reunir pessoas da comunidade para trocar experiências,
socializarem, logo, debater as suas questões e conversar sobre o que seria importante para
melhoria da sua qualidade de vida.
(V) A ideia de que a sociedade deve se ajustar para incluir socialmente todos e todas é uma
característica da perspectiva socioantropológica.
(F) Um indivíduo bem reabilitado terá excelentes condições de inclusão social. E esta
perspectiva responde à concepção clínico-terapêutica.
(F) A concepção socioantropológica visa a inclusão social dos indivíduos, portanto, é atuando
na reabilitação dos indivíduos que se promove o caminho para inclusão.
TÓPICO 3
Deficiência é uma condição do indivíduo onde há alguma ausência de uma função sensorial,
física ou intelectual, que não por motivo de doença, mas por uma condição de ser do
indivíduo. Já diferença é tudo aquilo que distingue uma coisa da outra, que pode ser oriunda
de várias situações ou atributos, independentemente de ter ou não alguma deficiência.
Não há resposta esperada, mas um exercício livre de reflexão para pensar sobre sua condição
e a condição de outros, destacando as semelhanças e diferenças e buscando entender que ser
diferente não implica em ser melhor ou pior que o outro.
3. 3 Por que não há consenso entre os autores sobre cultura, identidade e comunidade
surda? Descreva resumidamente as duas posições.
R.: Porque para alguns autores, a cultura, identidade e comunidade surda pode ser definida
pelo fato de possuir uma deficiência auditiva e usar uma linguagem específica, que é a língua
de sinais, no caso do Brasil a LIBRAS. Já para outros autores, apenas esses pontos não são
suficientes para definir uma cultura, identidade e comunidade, pois há mais elementos, como
classe social, etnia, religião, nacionalidade etc. que compõem a cultura, identidade e
comunidade de um indivíduo, além disso, no caso da surdez é ainda mais frágil, pois os surdos
não convivem apenas entre eles, mas também com os ouvintes, e assim, podemos identificar
muito mais semelhanças entre surdos e ouvintes (nacionalidade, cor, religião, classe social
etc.) do que apenas a diferença de ouvir e não ouvir, portanto, é impossível determinar uma
cultura, identidade e comunidade exclusivamente surda.
d) (x) Uma das vitórias do movimento surdo, que também tem papel fundamental na
construção das identidades surdas, comunidades surdas e cultura surda é fato do
reconhecimento legal da LIBRAS.
UNIDADE 2 TÓPICO 1
1. Assim como as línguas faladas, a língua de sinais tem sua construção gramatical
baseada na linguística. Para tanto, é preciso conhecer sua semântica e sintaxe para
efetuar uma comunicação correta. Diante desse contexto, defina o que é LIBRAS e
como se dá sua aquisição.
LIBRAS não é uma linguagem, e sim uma língua de modalidade espacial e visual; é a língua
materna dos surdos brasileiros; devemos reconhecer a importância da sua legitimidade e seu
uso no processo de comunicação e instrução.
É chamado de “SignWriting”. Esse sistema foi criado por meio de registros das danças dos seus
alunos por volta de 1974. E com base nesses registros, pesquisadores dos Estados Unidos
juntamente com um grupo de surdos desenvolveram a escrita dos sinais.
III - A Língua de Sinais Nativa ou Informal: Não deve ser confundida com dialetos, mímica, ou
gestos e utiliza a estrutura da Língua de Sinais, não sendo fiel ao português.
IV - Comunicação Total: é o uso simultâneo da língua de sinais, língua falada, imagens, escritas
mímicas etc.
TÓPICO 2
Vamos resgatar o que já foi estudado. Agora é com você! Novamente, vá até o site do INES.
No dicionário, procure os sinais de: escola, diretor(a), curso, borracha, aluno, palestra.
Descreva o movimento e direção conforme o quadro de legenda. Ex.: Brasil – movimento
sinuoso.
UNI AUTOATIVIDADE
A, C, L, U, Q e P
b) E os números?
4, 1, 5, 6, 8, 0, 9, 7, 3
Eu te amo.
TÓPICO 3
Dê exemplos.
Os advérbios não têm a marca de tempo, o que diferencia são os movimentos, expressão
facial e corporal indicam se a ação está ocorrendo no presente: HOJE, AGORA; ocorreu no
passado: ONTEM, ANTEONTEM ou irá ocorrer no futuro: AMANHÃ. Geralmente, vêm no
começo da frase.
Verbos simples, verbos espaciais com locação, verbos com concordância, verbos manuais
que possuem concordância com localização, verbos classificadores.