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Professor(a): Data: Série:

L. PORTUGUESA 9o___
ALUNO(A) Valor: 5,0 Nota:
“O Senhor será a tua luz perpétua”. (Isaías 60:20)

EXERCÍCIOS SOBRE ESTRANGEIRISMOS


TEXTO 1:

TEXTO 2:

1. A partir da leitura dos dois textos, podemos afirmar corretamente que:


a) O primeiro texto faz uma crítica humorada à influência que a cultura americana exerce no Brasil.
b) O segundo texto não apresenta relação nenhuma com o primeiro.
c) O segundo texto faz uma crítica acentuada à influência linguística que apreciamos dos americanos.
d) Os dois textos têm a mesma função social.
e) As palavras contidas no segundo texto são de origem espanhola.

2. Ainda sobre os textos da questão anterior, podemos afirmar que ambos tratam sobre um processo
especial de formação de palavras chamado de:
a) neologismo
b) estrangeirismo
c) siglas
d) redução
e) composição
Samba do Approach (Zeca Baleiro)

Venha provar meu brunch Eu tirei o meu green card


Saiba que eu tenho approach E fui prá Miami Beach
Na hora do lunch Posso não ser pop-star
Eu ando de ferryboat... Mas já sou um noveau-riche...
Eu tenho savoir-faire Venha provar meu brunch
Meu temperamento é light Saiba que eu tenho approach
Minha casa é hi-tech Na hora do lunch
Toda hora rola um insight Eu ando de ferryboat.(2x)
Já fui fã do Jethro Tull Eu tenho sex-appeal
Hoje me amarro no Slash Saca só meu background
Minha vida agora é cool Veloz como Damon Hill
Meu passado é que foi trash... Tenaz como Fittipaldi
Venha provar meu brunch Não dispenso um happy end
Saiba que eu tenho approach Quero jogar no dream team
Na hora do lunch De dia um macho man
Eu ando de ferryboat...(2x) E de noite, drag queen...
Fica ligado no link Venha provar meu brunch
Que eu vou confessar my love Saiba que eu tenho approach
Depois do décimo drink Na hora do lunch
Só um bom e velho engov Eu ando de ferryboat.

Depois de entender a música, responda.

3. O Samba do Approach, de autoria do maranhense Zeca Baleiro, ironiza a mania brasileira de ter
especial apego a palavras e a modismos estrangeiros. As declarações que se confirmam na letra da
música são apenas:
I. “(...). Assim, nenhum verbo importado é defectivo ou simplesmente irregular, e todos são da primeira
conjugação e se conjugam como os verbos regulares da classe.”
II. “O estrangeirismo lexical é válido quando há incorporação de informação nova, que não existia em
português.”
III. “O problema do empréstimo linguístico não se resolve com atitudes reacionárias, como estabelecer
barreiras ou cordões de isolamento à entrada de palavras e expressões de outros idiomas. Resolve-
se com o dinamismo cultural, com o gênio inventivo do povo. Povo que não forja cultura dispensa-se
de criar palavras com energia irradiadora e tem de conformar-se, queiram ou não queiram os seus
gramáticos, à condição de mero usuário de criações alheias.”
IV. “Para cada palavra estrangeira que adotamos, deixa-se de criar ou desaparece uma já existente.”

a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.

4. O que você percebe de diferente na letra dessa música?


a) Que possui várias palavras em língua estrangeiras.
b) De cada palavra criada desaparece uma já existente.
c) Ela foi feita para uma determinada classe de pessoas.
d) Ela foi escrita para pessoas que conhecem a língua inglesa.

5. Em quais línguas algumas palavras foram escritas?


a) Foram escritas em inglês e francês.
b) Foram escritas somente em português.
c) Foram escritas somente em inglês.
d) Foram escritas somente em francês.
6. Qual a intenção do compositor ao usar outros idiomas?
a) Acha que outros idiomas valorizam a língua portuguesa.
b) Teve a intenção de ironizar a mania brasileira de ter apego a palavras e a modismos estrangeiros.
c) Queria mostrar que tem conhecimento da língua estrangeira.
d) Todas as respostas acima.

7. Qual o nome utilizado para esse tipo de uso de linguagem?


a) Poética
b) Estrangeirismo
c) Mista
d) Apelativa

8. Que veículos de comunicação favorecem essa invasão expressa por meio da linguagem, como vimos
na canção?
a) Essa invasão é propiciada pelo rádio e pela televisão, entre outros meios de comunicação.
b) Ela está expressa em letras de músicas, filmes, fachadas de estabelecimentos comerciais, anúncios
publicitários, programas de televisão, entre outros.
c) Filmes, hábitos como a realização de refeições rápidas em lanchonetes do tipo fast-food, canções
norte-americanas de grande sucesso e compras por telefone.
d) Todas as respostas acima.

Continuando as atividades sobre estrangeirismos, leia o texto abaixo, de Flávia Neves, para responder
às questões.

USO DE ESTRANGEIRISMOS: VANTAJOSO?


Alguns estudiosos se posicionam contra os estrangeirismos, considerando o seu uso um vício de
linguagem. Consideram exagerado e desnecessário o uso de palavras de outros idiomas em vez das
formas equivalentes em português. Outros estudiosos, contudo, consideram o uso de estrangeirismos
um fenômeno comum, inevitável e enriquecedor do idioma, sendo um sinal de modernização, bem
como de atualização e renovação da língua. Contribuem para o aumento de significação do léxico, não
impondo qualquer tipo de obstáculo à comunicação.
(NEVES, Flávia. Estrangeirismos. Disponível em https://www.normaculta.com.br/estrangeirismos/>. Acesso em: fev. 2020)

9. De acordo com o texto, os estudiosos possuem um pensamento único a respeito dos


estrangeirismos? Por quê?
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10. Qual é o seu posicionamento a respeito do que foi tratado no texto?


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11. Quais palavras oriundas de outros idiomas que você usa e/ou escuta no dia a dia de forma comum?
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Observe os textos a seguir para responder às questões.


TEXTO I Estrangeirismos: “skate” ou “esqueite”?
Um dos fatores relevantes de variedade linguística são os empréstimos vocabulares em
consequência do intercâmbio cultural, político e econômico entre as nações. Em geral, os países mais
poderosos acabam “exportando” para os países menos poderosos palavras que definem novos objetos
e necessidades em novas áreas de conhecimento. Em princípio, não há nada de mau nesse
intercâmbio vocabular, a importação de vocabulário está na essência mesmo do crescimento das
línguas modernas. Por exemplo, praticamente 50% das palavras da língua inglesa são de origem latina,
em decorrência da dominação do Império Romano e, mais tarde, da dominação dos normandos,
embora o inglês seja uma língua não latina. [...]
Modernamente, temos um exemplo fortíssimo no Brasil: o crescimento da informática entre nós
acabou importando uma grande quantidade de palavras de origem inglesa para designar objetos e
funções antes inexistentes. Nesse processo histórico, algumas palavras importadas “pegam” e se
incorporam à língua, adaptando-se foneticamente, isto é, aos sons do português [...], e outras são
substituídas.
Durante um tempo, a palavra estrangeira transita “entre aspas”, até se adaptar ou ser substituída
por outra. Exemplos: football adaptou-se para futebol, mas corner, de largo uso antigamente, acabou
sendo substituída por escanteio. No caso da informática, já se usa salvar no lugar do inglês save
(quando poderia ser usado simplesmente gravar), mas software ainda está à solta, à procura de uma
solução... A palavra mouse (= camundongo), para designar o popular utensílio de amplíssimo uso nos
computadores, ainda continua grafada em inglês, mas não é impossível que em pouco tempo ela esteja
nos dicionários como mause, definitivamente incorporada ao nosso léxico (como o Aurélio, por exemplo,
já oficializou a palavra máuser, designando um tipo de arma de origem alemã). -[...] É bom lembrar que
o empréstimo vocabular não é sinal de “decadência da língua”, mas justamente de vitalidade de sua
cultura, em confluência com outras culturas e outras linguagens.
E esse é, de fato, um terreno em que pouco se pode fazer oficialmente – o uso cotidiano da
língua, multiplicado na diversificação de atividades dos seus milhões de usuários, pela fala e pela
escrita, acaba separando o joio do trigo, consagrando formas novas e fazendo desaparecer outras. O
fato é: não precisamos ter medo, porque a língua não corre perigo! Na verdade, os que correm perigo
muitas vezes são os seus falantes, mas por outras razões!
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 37-38. [Adaptado]
TEXTO II
Só falta o Senado aprovar o projeto de lei sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil para que
palavras como shopping center, delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de
estabelecimentos e marcas.
Engajado nessa valorosa luta contra o inimigo ianque, que quer fazer área de livre comércio com nosso
inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras medidas que serão de extrema importância para a
preservação da soberania nacional, a saber: ........ Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer "Tu
vai" em espaços públicos do território nacional; */ Nenhum cidadão paulista poderá dizer "Eu lhe amo" e
retirar ou acrescentar o plural em sentenças como "Me vê um chopps e dois pastel"; .......... Nenhum
dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra "borraxaria" e nenhum dono de banca de
jornal anunciará "Vende-se cigarros"; .......... Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a utilizar
colocações pronominais como "casar-me-ei" ou "ver-se-ão".
PIZA, Daniel. Uma proposta imodesta.
O Estado de S. Paulo, São Paulo, 8/04/2001. (Os dois textos estão disponíveis em:
<https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-redacao/exerciciossobre-emprestimos-linguisticos.htm>. Acesso em: mar.
2020)
12. Os dois textos possuem um posicionamento similar em relação aos estrangeirismos? Justifique a
sua resposta:
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13. Sobre o texto I, responda:


a) qual é um dos fatores relevantes de variedade linguística apontado no primeiro parágrafo?
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b) o autor considera o empréstimo vocabular como decadência da língua? Explique.


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14. Sobre o texto II, responda:


a) Sobre o estrangeirismo, o que dispõe o projeto de lei?
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b) Você concorda com o projeto de lei? Justifique a sua resposta:


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c) De acordo com o texto, o que significa a expressão “inimigo ianque”?


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