SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Nota

Diretoria Regional de Educação FREGUESIA / BRASILÂNDIA

EMEF PAULO NOGUEIRA FILHO

PROVA BIMESTRAL – 4° BIMESTRE PROFESSORA

Português Jéssica Alves ____ / ____ /2022

NOME: Nº:
6º ANO___

O texto que você lerá foi adaptado da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação,
organizada pelo Museu da Língua Portuguesa, que é parte integrante das atividades relacionadas à
Década Internacional das Línguas Indígenas (2022 a 2032). Leia-o para responder às questões de 1 a 4.

Terra é viva
1 A vida existe nesse mundo desde antes do surgimento da humanidade. A Terra, morada de
diferentes seres, tem muitos cantos. São cantos de pássaros, da brisa suave dos ventos e dos
habitantes das diversas paisagens.
2 Ao longo de milênios, os povos originários de todos os continentes desenvolveram uma escuta
atenta, capaz de ouvir e aprender com a memória do mundo. O sentimento de pertencimento a este
lugar e o profundo respeito pelos seres que nele habitam é o que une os povos indígenas. Por isso a
luta pela terra é a luta pela vida. Tudo está interligado.
3 Um território é muito mais que um pedaço de terra. Ele remete a uma diversidade de habitantes
e ecossistemas conectados, assim como se refere à dimensão material da vida, como são as línguas e as
culturas dos que ali vivem. As línguas indígenas também são territórios; territórios de memória, de
pensamento e de espiritualidade. Como árvores de uma grande floresta, formam comunidades,
conectam mundos, espalham sementes e geram vida.
4 O nome da exposição, Nhe’e Porã, é um conceito dos povos Guarani que significa “belas
palavras”. Nhe’e Porã é uma fala de divina sabedoria carregada de bons sentimentos. Para ser ouvida,
precisa ser compartilhada com doçura, unindo a delicadeza do sopro e do espírito (nhe’ẽ) ao que é belo
e bom (porã). Buscamos palavras doces para narrar trajetórias de resistência e luta de povos indígenas.
E, a partir desse sopro, esperamos encontrar uma escuta cuidadosa e disposta a se abrir à
transformação.
Texto adaptado da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação
Vocabulário: remeter: referir-se, apontar

1- É correto afirmar que as línguas indígenas também são territórios? Justifique sua resposta.
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2- Analise os verbos empregados no último parágrafo e explique por que estão no presente do
indicativo.
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 3- Leia um trecho retirado do texto.

“São cantos de pássaros, da brisa suave dos ventos e dos habitantes das diversas paisagens.”

a) Explique a diferença de uso da letra S nas palavras pássaros e paisagens considerando os

fonemas que produzem.
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b) Identifique no texto duas palavras que se encaixam no uso de S que você apontou no item a.

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4- Releia o terceiro parágrafo e explique, de acordo com seu entendimento, de que forma as palavras
podem gerar vida.
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Leia a tira para responder às questões 5 e 6.

5- Explique o uso das aspas nas falas de Armandinho.

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6- Relacione a expressão facial de Armandinho no último quadrinho às informações apresentadas por

ele e conclua: por que ele parece espantado?
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Leia o texto para responder às questões 7 e 8.

A Copa do Mundo de futebol masculino será no Catar. Que tal conhecer alguns bichos de lá?

Nas últimas edições da Copa do Mundo de futebol masculino, a fauna do país que sediou o evento
foi homenageada e lembrada na forma de mascotes. Em 2010, na África do Sul, tivemos Zakumi, o

2
 leopardo. Em 2014, a Copa foi no Brasil, e o tatu-bola Fuleco foi a mascote. Em 2018, o lobo-cinzento
Zabivaka simbolizou o campeonato, sediado na Rússia.
Em 2022 a disputa será no Catar, um país de clima desértico e muito, muito quente. Tão quente
que a Copa do Mundo, que tradicionalmente acontece em junho e julho, será em novembro e dezembro,
quando o calor no Catar é menos intenso. Outra mudança foi a mascote, que não será um animal. Será o
personagem La’eeb (jogador habilidoso em árabe).
Por ser um país pequeno e de clima desértico, o Catar não tem uma fauna tão rica quanto o Brasil,
que é muito maior e com diferentes biomas tropicais. Mas o Catar é o lar de animais incríveis como a
gazela árabe, o gato das dunas, a coruja do faraó e a víbora de chifres, além de peixes e invertebrados.
Mas, veja só: por causa do clima muito seco, não existem anfíbios (sapos, rãs, pererecas, salamandras e
cecílias) naturais do Catar.
O animal símbolo do Catar é o órix árabe (Oryx leucoryx, para os

Órix árabe, animal símbolo do

cientistas), um mamífero adaptado à vida no deserto, da família dos bois

Catar. Foto Charles J. Sharp /

Wikipedia / CC BY-SA 3.0
e búfalos. Ao longo do século 20, por causa principalmente da caça, mas
também do crescimento das cidades e fazendas nos países do Oriente Médio,
os órix árabes foram desaparecendo. Em 1972, a espécie foi extinta na
natureza. Um gol contra a biodiversidade. Seria possível mudar o placar?
Graças aos esforços de especialistas, alguns órix tinham sido levados
para zoológicos em 1962, para um programa de reprodução em cativeiro, na
esperança de um dia devolver a espécie à natureza. Gol da conservação!
Com muito esforço e trabalho, a estratégia deu certo: o número de órix nos zoológicos aumentou
e a espécie retornou à natureza em 1982! Hoje, aproximadamente 1.200 órix árabes vivem livres e
protegidos. Uma linda virada de jogo, com um golaço para o time da preservação do órix! É campeão!
Disponível em: https://chc.org.br/artigo/gol-da-conservacao/

7- Por que a Copa do Mundo, que tradicionalmente acontece em junho e julho, será realizada em
novembro e dezembro?
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8- Explique a expressão “Uma linda virada de jogo”, presente no último parágrafo.
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Leia a tira para responder à questão 9.

Assinale a alternativa que indica o tipo de variação linguística apresentada na tira.

a) Geográfica
b) Social
c) Histórica
d) Situacional

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 Leia o cartaz sobre a Década Internacional de Línguas Indígenas (2022 a 2032) para responder à
questão 10.

10- Explique a reivindicação presente no cartaz da live de lançamento da Década Internacional de Línguas
indígenas no Brasil.
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