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Lista Exercícios Correção v1
Lista Exercícios Correção v1
1. Qual é a Matriz Energética do Brasil, quais são as tendências mundiais das formas de geração de
energia elétrica? Você tem alguma ideia diferente das que existem hoje?
R. A Matriz energética brasileira está baseada em hidráulica, termo e eólica, vemos a tendência do
crescimento mundial da nuclear e as fontes renováveis. Existem estudos do uso das propriedades
dos materiais magnéticos.
2. Como seria o mundo sem a descoberta da Energia Elétrica? Em sua opinião, a sustentabilidade social
e econômica seria baseada em que forma de tecnologia?
R. Os avanços tecnológicos em todas as áreas como vemos hoje, principalmente na científica, não
o teríamos, o conhecer seria num ritmo mais lento. Sem a energia Elétrica teríamos desenvolvido
tecnologias baseadas na natureza: Vento, queda d água e etc. A energia elétrica é uma das mais
nobres formas de energia secundária. A sua facilidade de geração, transporte, distribuição e
utilização, com as conseqüentes transformações em outras formas de energia, atribuem à
eletricidade uma característica de universalização, disseminando o seu uso pela humanidade. No
mundo de hoje, eletricidade, como alimento e moradia, é um direito humano básico. Eletricidade é a
dominante forma de energia moderna para telecomunicações, tecnologia da informação, e
produção de bens e serviços.
4. Defina o efeito corona? Como o efeito corona interfere na transmissão de Energia Elétrica? Em que
condições e níveis de tensões ele surge?
R.O efeito corona normalmente aparece nas superfícies dos condutores das linhas de transmissões
de energia elétrica, em conseqüência dos níveis de tensões de operação, normalmente em Extra
Alta, das configurações de fixação dos condutores e das condições climáticas onde estão
construídas. Esse efeito ocorre devido às partículas de ar, de poeiras e a alta umidade (vapor d
água) encontrada em torno dos condutores, que quando submetido a um campo elétrico muito
elevado e intenso, tornam-se ionizadas e, como conseqüências, emitem luz. É bom ressaltarmos
que os efeitos corona provocam perdas de eletricidade que podem variar de alguns quilowatts até
algumas centenas de quilowatts por quilômetros, principalmente quando as linhas de transmissões
ficam sob condições adversas de chuvas ou garoa.
6. Descreva uma subestação, qual a sua utilidade ao longo do percurso da energia elétrica?
R. Vide as perguntas 5 e 10.
7. O que há em comum e diferenças nas 3 principais formas de geração no Brasil? Cite 3 motivos porque
o Brasil adotou a interligação do seu sistema de energia.
R. De comum é que todas as três necessitam de uma transferência de energia mecânica para converter
em energia elétrica, e as diferenças estão nos combustíveis que geram energia mecânica ( água, vento,
biomassa, urânio, gás e etc.) . Quanto a interligação do sistema de energias:
- Aumento da estabilidade – sistema torna-se mais robusto podendo absorver, sem perda de
sincronismo, maiores impactos elétricos.
- Aumento da confiabilidade – permite a continuidade do serviço em decorrência da falha ou manutenção
de equipamento, ou ainda devido às alternativas de rotas para fluxo da energia.
- Aumento da disponibilidade do sistema – a operação integrada acresce a disponibilidade de energia do
parque gerador em relação ao que se teria se cada empresa operasse suas usinas isoladamente.
- Mais econômico - permite a troca de reservas que pode resultar em economia na capacidade de
reservas dos sistemas. O intercâmbio de energia está baseado no pressuposto de que a demanda
máxima dos sistemas envolvidos acontece em horários diferentes. O intercâmbio pode também ser
motivado pela importação de energia de baixo custo de uma fonte geradora, como por exemplo, a
energia hidroelétrica para outro sistema cuja fonte geradora apresenta custo mais elevado.
11. Mostre o esquema da estrutura de um sistema de Energia desde a Geração até a área de consumo.
Indique as faixas de tensões padrões em cada etapa do percurso da energia. Em quais etapas os
consumidores podem ser atendidos?
16. Quais são as diferenças entre tarifação residencial e industrial? O que significa o termo Ponta e Fora
de Ponta? O que é tarifa Verde e Azul?
R. Para a adoção de estratégias para a otimização do uso de energia elétrica faz-se necessário o
perfeito conhecimento da sistemática de tarifação. Pois, a legislação brasileira permite às
concessionárias calcular as faturas em função do: (a) consumo (kWh), (b) demanda (kW), (c) fator
de potência e (d) diferentes tipos de tarifas. Para a elaboração das faturas os consumidores finais
(indústrias, residências, propriedades rurais, comércio e outros), são classificados em dois Grupos
conforme o Quadro 1
Quadro 1 - Grupos de Consumidores
Grupo A - Alta Tensão
A-1 - 230 kV ou mais;
A-2 - 88 a 138 kV;
A-3 - 69 kV;
A-3a - 30 a 44 kV;
A-4 - 2,3 a 13,8 kV; e
A.S. - 2,3 a 13,8 kV (Subterrâneo).
A Tarifa Azul aplica-se às unidades consumidoras que possuem processo produtivo contínuo e
enquadram-se no Grupo A. A adoção desta é obrigatória aos consumidores dos tipos A-1, A-2 e A-
3 e opcional aos demais. Enquanto, a Tarifa Verde aplica-se a consumidores com capacidade de
modulação do processo produtivo. Esta é opcional aos consumidores do Grupo A tipos A-3a, A-4 e
AS. Apresenta-se no Quadro 2 os ítens considerados nos cálculos das faturas ao aplicar as tarifas
Azul e Verde.
Quadro 2 - Ítens considerados nos cálculos de faturas de energia elétrica para as tarifas Azul e
Verde.
Tarifa Azul
Demanda na Ponta
Demanda Fora de Ponta
Consumo na Ponta
Consumo Fora de Ponta
Tarifa Verde
Demanda
Consumo na Ponta
Consumo Fora de Ponta
17. Quais as três formas básicas de monitoração de Energia Elétrica pela concessionária? Sobre os
sistemas de tarifação, o que significam os termos Ponta e Fora de Ponta? O que eles interferem na
conta final do consumidor? Existem outros parâmetros que podem interferir nesta composição?
R.Os consumidores são monitorados nos seguintes parâmetros: Consumo, Demanda e Fator de
Potência. Nos horários de Ponta o preço da energia é maior devido ao aumento de consumo na
rede, este aumento é percebido para os consumidores das tarifações Azul e Verde. Período Seco e
Úmido.
• Horário de Ponta - Corresponde ao intervalo de 3 horas consecutivas, ajustado de comum
acordo entre a concessionária e o cliente, situado no período compreendido entre as 18h e 21h e
durante o horário de verão e das 19h à 22h.
• Horário Fora de Ponta - Corresponde às horas complementares ao horário de ponta.
18. Faça uma estimativa de gasto de sua conta de energia elétrica dos seguintes eletrodomésticos:
a) Chuveiro de 6800 W, 10 min de uso diário, 3 pessoas.
b) Refrigerador de 250 W.
c) Computador de 450 W, 5h de uso diário.
Considere a tarifação de energia elétrica a R$ 0,50, lembre que a energia consumida é medida em
KWH (quilo watts hora). A formula: Fc C Tc , onde: Fc(valor da fatura, R$), C(Consumo de energia
elétrica medido no mês, KWH) e Tc(tarifa de consumo, R$/KWH).
R.
Fc ((6,8 0,5 30) 0,5) ((0,25 24 30) 0,5) ((0,45 5 30) 0,5)
Fc 51,00 90,00 33,75 R$174,75
19. Calcule o total de consumo de energia elétrica dos seguintes eletrodomésticos no período de 30 dias:
a) Chuveiro de 7500 W, 7 min de uso diário, 5 pessoas.
b) Televisor de 500 W, 6h de uso diário..
c) Ar condicionado de 1300 W, 8h de uso diário no verão.
Considere a tarifação de energia elétrica a R$ 0,49/KWH, lembre que a energia consumida é medida
em KWH (quilo watts hora). A formula: Fc C Tc , onde: Fc(valor da fatura em R$), C(Consumo de
energia elétrica do equipamento medido no mês, KWH) e Tc(tarifa de consumo, R$/KWH).
R.
Fc ((7,5 0,12 30) 0,49) ((0,50 6 30) 0,49) ((1,3 8 30) 0,49)
Fc 13,23 44,10 59,28 R$116,61
Questão 15 – Medidores de Energia Elétrica (Material da DEE/UFCG Campina Grande - Prof, Dr,
Rosales)
3. Princípio de funcionamento
Quando um condutor de comprimento L é percorrido por uma corrente i e se encontra na presença de um
campo magnético B, irá surgir uma força cujo sentido será estabelecido pela regra da mão esquerda. O
fenômeno descrito acima é o da interação eletromagnética, os medidores de indução seguem esse princípio,
cuja equação é dada por:
F B i L sen b (1.1)
Onde:
é o ângulo entre o campo magnético B e a direção de i L.
O fluxo da bobina de corrente φi ao atravessar o disco, induzirá uma corrente iI que irá interagir com o fluxo da
bobina de potencial φv, dando origem a um conjugado em relação ao eixo de suspensão do disco M, fazendo
o disco girar. O mesmo ocorre para o fluxo da bobina de potencial φv, que ao atravessar o disco induzirá uma
corrente iv que irá interagir com o fluxo da bobina de corrente φi, resultando em um conjugado que será
sempre no mesmo sentido do anterior. Como a bobina de potencial é fortemente indutiva, o seu fluxo φv é
atrasado 90°, em relação ao fluxo da bobina de corrente φi. As correntes de Focault induzidas no disco são
dadas pelas equações (1.2) e (1.3), descritas abaixo:
O conjugado resultante (1.6) gerado no eixo de rotação M será a soma dos conjugados da bobina de potencial
(1.4) e da bobina de corrente (1.5).
Consumo Parcial = 5084 kWh (leitura atual) - 4869 kWh (leitura anterior) = 215 kWh
Obs.: caso, na sua conta de luz, o campo constante seja diferente de 1, multiplicar o consumo parcial pelo valor da
constante para chegar ao número de kilowatts gastos no período. “Para que você tenha um maior controle do seu
gasto mensal de energia, este procedimento pode ser realizado periodicamente.”