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Inclusiva
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Introdução
O lar familiar terá de ser o habitat, natural das crianças, ou seja, o lugar onde tem de
habitar as famílias sejam elas progenitores ou os familiares.
Claro que a família deverá ser sempre aquela que apoia, ampara e protege, seja em
termos de ética, moral e deverá ser socialmente adaptada cada membro desta
comunidade.
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A Família e as suas funções.
Conceito de parentesco e a sua importância na organização social.
Parentesco é a relação que une duas ou mais pessoas por vínculos de sangue
(descendência/ascendência) ou sociais que vêm sobretudo pelo casamento, onde a partir
daí vão se criando laços, e assim tornando-as mais fortes.
O parentesco que temos com qualquer pessoa sendo pai, mão, tio ou até mesmo prima
‘’liga-nos’’ de uma forma mais direta, em que as afinidades e cumplicidades
normalmente seriam muito mais fortes do que com qualquer outra pessoa.
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Evolução do conceito de inclusão.
A família como grupo específico e diferenciado de outras estruturas sociais, organizada
em diferentes modelos nas diferentes épocas e espaços geográficos.
A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras
pessoas e instituições.
Ainda hoje a meu ver infelizmente ainda é possível ver que o pai é e sempre será o
chefe de família.
É quem tem mais “poder” sobre todos, no entanto esta a dar-se uma mudança bem
grande na nossa sociedade, pois as famílias já não estão estereotipadas como
antigamente.
Mas felizmente que a mulher tem o direito de tomar decisões, de trabalhar, de interagir
em tudo o que diz respeito á família.
Outrora as mulheres não tinham direito a opinar, nem a trabalhar, hoje são elas que
lideram muitos dos cargos mais altos da sociedade e bem a meu ver.
Ainda bem que já muitas famílias, são constituídas apenas pela mãe e pelos filhos, não
dando tanta ênfase ao pai.
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se compõem de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente
reconhecidas, e com uma interação regular e recorrente também ela, socialmente
aprovada.
A família pode então, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste num
homem, numa mulher e nos seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num
ambiente familiar comum.
Existem também famílias com uma estrutura de pais únicos ou monoparental, tratando-
se de uma variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenómenos sociais, como o
divórcio, óbito, abandono de lar, ilegitimidade ou adoção de crianças por uma só
pessoa.
A família ampliada ou extensa (também dita consanguínea) é uma estrutura mais ampla,
que consiste na família nuclear, mais os parentes diretos ou colaterais, existindo uma
extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos.
No caso das famílias homossexuais existe uma ligação conjugal ou marital entre duas
pessoas do mesmo sexo, que podem incluir crianças adotadas ou filhos biológicos de
um ou ambos os parceiros (Idem). O que em termos de educação não muda nada.
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O relacionamento
intergeracional.
Normalmente, em todas as famílias existem conflitos geracionais. Ou porque “no meu
tempo não era assim”, ou porque “agora está tudo muito mais fácil”. É difícil os pais,
avós lidarem com os mais novos e explicarem-lhes coisas que para eles são “tão
simples”.
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Evolução do conceito de inclusão
A Educação Inclusiva é um dos mais importantes conceitos, embora
anos.
No meu ponto de vista quando sei que existe crianças que precisam de um outro tipo de
ajuda de aceitação deverá ser adaptado e compreendido entre a política e a prática”.
Devemos sempre direcionar a educação a criança para as boas praticas tais como: o ir a
escola, e para mim o mais importante é a ligação que a família terá de ter com a escola
ou outro estabelecimento de ensino desde creches, atl, entre outros. a natureza
extremamente complexa da elaboração de políticas e sua interpretação, especialmente à
luz de interesses nacionais e globais divergentes.
Por outro lado, para outros a utilização da expressão “educação inclusiva” reflete o
princípio que inclusão se refere a todos – todos os alunos, e todos os membros da
escola, universidade, comunidade mais vasta.
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Estes princípios são o âmago das políticas e práticas inclusivas.
Implica aprender juntamente com outros e colaborar com eles em aulas partilhadas.
Envolve um compromisso ativo com o que é aprendido e ensinado e ter uma palavra a
dizer sobre como a educação é experienciada.
Mas participar também significa ser reconhecido e aceite por si próprio: eu participo
contigo quando me reconheceres como uma pessoa como tu e me aceitares pelo que eu
sou.
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A participação dos pais na
educação.
A participação dos pais e encarregados de educação (pais/EE) na escola é um direito
consignado na lei. Tal direito está contextualizado em diferentes normativos legais,
nomeadamente, no n.º 3 do art.º 26.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no
qual pode ler-se que “aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de
educação a dar aos filhos”, e na Constituição da República Portuguesa (CRP).
Neste último normativo legal, no n.º 5 do artigo 36.º, estabelece-se, por um lado, que
“os pais têm o direito e o dever de educação (…) dos filhos” e, por outro, na alínea c),
do n.º 2 do artigo 67.º, que compete ao Estado “cooperar com os pais na educação dos
filhos”. Desta forma, constatamos que o direito português reconhece uma função
primordial à família, no que diz respeito à educação dos seus filhos.
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Através dos momentos avaliativos previstos ao longo do ano letivo; na
sequência de reuniões solicitadas, no âmbito do atendimento dos educadores/
professores titulares/diretores de turma;
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Na mesma linha de análise, Gouveia (2009, p. iv) desenvolveu um estudo relativo
à “participação dos encarregados de educação numa escola do 1º ciclo: suas
motivações e constrangimentos”, e uma das conclusões foi a seguinte:
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Importância da interação família –
escola.
Educação Especial e Inclusão:
Estas duas perspetivas complementam-se. São ambas sustentadas por uma visão de
educação inclusiva que contempla todos os alunos – não apenas um grupo de estudantes
considerados “vulneráveis” ou com “necessidades especiais”. Tony Booth enfatiza a
importância do reconhecimento assim como da participação. O reconhecimento está
relacionado com injustiças que são compreendidas como culturais enraizadas em
padrões sociais de representação, interpretação e comunicação’.
A participação tem que ver com ser parte de pertencer a comunidades, tendo acessos e
direitos iguais aos outros. Já a educação inclusiva exige ambas – que toda a criança e
jovem tenha o direito de frequentar a sua escola ou universidade locais todos devem
participar, e que todos os membros da escola, ou mesmo da comunidade mais alargada,
tenham o direito ao reconhecimento nos termos daquilo que são a sua cultura e crenças,
aparência, interesses, estilo de vida e autenticidade.
políticas e práticas.
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Segundo Felicity Armstrong acha que uma grande contribuição para o pensamento nesta
área ao longo da última década foi feita pelo trabalho do Centro de Estudos para a
Educação Inclusiva através do Índice para a Inclusão e segundo (Booth and Ainscow,
em 2002) diz que o Índice para a Inclusão faculta materiais que apoiam as escolas num
compromisso de exame crítico das suas políticas e práticas, e guia-as num processo de
desenvolvimento no caminho da educação inclusiva. Trata-se de “construir
comunidades de apoio e promover a realização pessoal para todos os trabalhadores e
alunos” (CSIE, 2010).
O Índice para a Inclusão não é um ‘modelo’ ou uma ‘lista’, mas antes um convite às
escolas para reconhecerem onde estão ‘agora’ e para avançarem num processo de
mudança positiva.
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O que eu sugiro como Práticas inclusivas e valores
A inclusão é encarada como ‘um estranho que entra’ ou como envolvendo uma
transformação da escola e culturas institucionalizadas para que todos os que vêm sejam
aceites da mesma forma.
Para mim este princípio e as práticas da educação inclusiva deverão ser abordados da
perspetiva das culturas escolares e da noção de ‘pedagogia inclusiva’.
Uma das expressões mais profundamente arreigadas na cultura escolar é a forma como
o ensino e a aprendizagem são compreendidos.
Isto requer a formulação de questões: até que ponto é que as práticas e o programa
excluem, marginalizam ou menosprezam grupos de alunos ou indivíduos, e até que
ponto reconhecem e tiram partido dos ‘fundos de conhecimento’ dos próprios alunos e
experiência?
Neste ponto é útil refletir sobre o significado pedagogia que é muitas vezes utilizada
para nos referirmos à forma como os professores transmitem o programa aos alunos.
Também se pode referir a estratégias de ensino específicas que adotam em resposta a
diferentes contextos e métodos de aprendizagem. Por oposição, a pedagogia inclusiva
envolve o seguinte:
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É claro que tudo isto está aberto a interpretações e a usado como terminologia como
“inclusão”, “participação” e “cidadania” pode ser utilizada de formas diversas, muitas
vezes contraditórias e com finalidades diferentes, mas mesmo assim eu acho que
deveríamos de reformular melhor estas variações de contexto e preocupações mesmo
que sejam do fórum cultural, geográfico, económico e autobiográfico
Porque para mim são valores que acho que devem ser sempre defendidos e que
suportem estas variações que são importantes e que envolvam sempre uma tentativa de
definição do que queremos dizer com “valores inclusivos” e qualquer definição deve ser
enquadrada culturalmente.
Poderíamos descrever este processo como começando num nível ‘macro’ em direção ao
nível ‘micro’ para ver como contornos e características mais amplos se traduzem em
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pormenores ricos – à semelhança de utilizar o sistema de navegação gps ou seja
devemos sempre compreender cada criança pois não existem duas crianças iguais.
Eu penso que cabe a cada escola ou ao estabelecimento de ensino fazer com que exista a
necessidade de examinar criticamente como os valores que aparentemente abraçados
nos níveis macro são traduzidos e comunicados ao nível da sala de aula e os seus
impactos nas relações e oportunidades disponíveis para alunos individuais.
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Conclusão
Cativar;
Provocar e Promover a aproximação;
Criar vínculos;
Pensar e fazer juntos;
Tonar-se parte da comunidade;
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A família precisa saber, perceber o sentido prático de tudo que é ensinado na escola e
com ela partilhar seus objetivos.
Nunca nos podemos esquecer que as crianças serão o novo futuro amanha.
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