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1. Primeiro parágrafo:
1.1. Texto:
A evolução do uso de remédios nos últimos séculos foi medida decisiva no aumento da
qualidade e expectativa de vida ao redor do planeta. Por outro lado, o uso desmedido dos
fármacos pode gerar prejuízos irreversíveis à saúde, bem como era compreendido na Grécia
Antiga, onde o termo "phárn" era associado tanto a substâncias com poder curativo quanto
àquelas venenosas. Tendo em vista tal compreensão, fica inegável a necessidade da busca
por parte do governo federal de disseminar os riscos de consumir fármacos sem orientação
médica, para que, na medida correta, os medicamentos atuem somente em benefício da
saúde.
2. Segundo Parágrafo
2.1. Texto:
A priori, faz-se mister ressaltar que não importa a forma como se dá a automedicação, todo
consumo de medicamento sem prescrição e acompanhamento médico é majoritariamente
maléfico à saúde do indivíduo. Tendo em vista firmar em bases sólidas tal afirmação,
pode-se trazer à tona o exemplo do uso de antibióticos sem prescrição prévia. Este é um
clássico caso de automedicação que pode vir a ser, não apenas prejudicial para o indivíduo,
como também, para a estrutura de saúde pública num geral, tendo em vista que o uso
desregulado destes medicamentos pode acarretar mutações que garantem a cepas de bactérias
resistência mais eficaz ao medicamento, gerando, assim, o fenômeno conhecido como
“superbactérias”, que não são atingidas pelos medicamentos padrão e geram malefícios
maiores àqueles que as contraem.
3. Terceiro parágrafo
3.1. Texto:
A posteriori, pode-se traçar um paralelo entre o problema presente no cenário atual e um
antigo conceito familiar ao pensamento dos gregos, trata-se da ideia de “phárn”, cuja
tradução para o português se dá como "fármaco". O termo cujo sentido poderia designar
tanto aquilo que cura, quanto aquilo que envenena fora usado por diversos sábios da
antiguidade. Um exemplo de tal é Demócrito, o atomista, que tem no corpus de suas máximas
a expressão “rir é o melhor fármaco", atribuindo ao riso a possibilidade de virtude ou vício,
dependendo da prudência com a qual seu uso é aplicado. Da mesma forma deve-se ler os
medicamentos atuais, algo que com a devida prudência é virtuoso e em desmedida torna-se
vicioso e prejudicial à manutenção de uma estrutura corporal saudável.
5. Referências
5.1. Tabela de Conectivos:
https://querobolsa.com.br/revista/o-que-sao-conectivos-e-por-que-sao-essenciais-na-redacao-
do-enem