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Isabella Montalvão
AUTISMO E DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Estimativas de até 70% das crianças com TEA evidenciam sintomas consistentes com pelo menos
um transtorno comórbido.
Uma alta taxa de comorbidade, pode complicar a apresentação dos sintomas de TEA, o que se torna
um fator que pode resultar em atrasos no diagnóstico de TEA.
Pesquisadores sugeriram que a deficiência auditiva é mais comum entre crianças com TEA do que na
população em geral. Embora a taxa de prevalência exata não seja clara, os pesquisadores relataram
taxas que variam de 1 a 9% dentro da população autista.
Sendo que, em uma grande amostra clínica de crianças com diagnóstico de deficiência auditiva, eles
descobriram que 5,3% tinham autismo.
AUTISMO E DEFICIÊNCIA
AUDITIVA
Estudos anteriores descobriram que o diagnóstico de TEA pode ser atrasado
quando uma criança tem um diagnóstico de deficiência auditiva anterior.
Os pesquisadores sugeriram que um diagnóstico de perda auditiva pode
obscurecer o reconhecimento de comportamentos autísticos devido a
semelhanças na apresentação de sintomas, como linguagem e dificuldades de
comunicação.
Embora os déficits de comunicação resultantes de DA e TEA possam se
apresentar de forma semelhante, os prejuízos nas populações DA são
considerados devido a um modelo de desenvolvimento de linguagem
atrasado, enquanto atrasos na fala devido a TEA são atribuídos a um modelo
de desenvolvimento de linguagem atípico. Essas diferenças são refletidas em
sintomas como habilidades de comunicação social pré-verbal, que se espera
sejam atrasadas em crianças com TEA, mas não em crianças com DA.
AUTISMO E DEFICIÊNCIA AUDITIVA