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IBITINGA – FAIBI.
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA – LICENCIATURA
___________________________________
Leila Fonseca Aranas
Coordenadora do Curso
BANCA EXAMINADORA
______________________________
Profª. Ms. Daniela Gonçalves dos Santos Campos – FAIBI
Orientadora
______________________________
1º Exam.: Profª. Ms. Maria Eliza Furquim Pereira Nakamura - FAIBI
______________________________________
2 º Exam.: Profª. Dra. Eliane Aparecida Toledo Pinto - FAIBI
Revisado por: _______________
IBITINGA/SP
2009
Rubem Alves
RESUMO
The study it introduces the thematic one of the musicalização in the infantile
education, perpassando for the sum of if more repertoriar the child since tenra age. It
is conceived music as a language that if translates sonorous forms capable to
communicate sensations, feelings and thoughts, by means of organization and
expressive relationship between the sound and silence. Conscientious of the
educative force of music and, considering that it is an important form of expression
human being, it is emphasized necessity to insert it knot pertaining to school
universe. By means of the project carried through in the EMEI “Profª. Teresa
Rodrigues Freire”, in the city of Ibitinga one evidenced that in the Infantile Education,
music is closely on to the trick. From there the importance of the playful character in
the musical activities planned by the educator, that must make possible the musical
appreciation. The musical education if benefits of the practical psicomotora, a time
that the psicomotricidade congregates basic concepts for the understanding of the
process of teach-learning of the child in first infancy. In this manner the educator and
the direction of the school must be worried in offering to quality musics, rescuing
cantigas infantile, folklore, culture of the community, the state and the country.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………13
2 A CONTRIBUIÇÃO DA MÚSICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL………………15
2.1 A importância da música na Educação Infantil………………...………………15
2.2 A música como linguagem………………………………………………………...16
2.3 Trabalhando com a música…………………………………………………………20
2.3.1 Produção……………………………………………………………………………...20
2.3.2 Apreciação…….……………………………………………………………………...21
2.3.3 Repertório…………………………………………………………………………….22
2.3.4 Reflexão………………………………………………………………………….…...22
2.4 Concepções no trabalho com música……………………………………………23
2.4.1 Conteúdos para o trabalho musical……………………………………………......24
2.4.2 A música e a criança de zero a três anos…………………………………………24
2.4.3 A música e a criança de quatro a seis anos………………………………………25
2.4.4 Organizando a sala de aula para o desenvolvimento musical………………….26
3 A MÚSICA E O MOVIMENTO: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE
PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTI..……………………………………………. 28
3.1 Educação do movimento e psicomotricidade .…………………………………28
3.1.1 Comunicação e expressão…………………………………………………………29
3.1.2 Percepção…………………………………………………………………………….30
3.1.3 Coordenação……..…………………………………………………………………..32
3.1.4 Orientação……………………………………………………………………….……34
3.1.5 Conhecimento corporal e lateralidade…….………………………………….……34
3.1.6 Habilidades conceituais…………………….……………………………………....36
3.2 A música e o desenvolvimento infantil: as contribuições de Piaget……….37
3.2.1 Período sensório-motor……………………………………………………………..37
3.2.2 Período simbólico.…………………………………………………………………...38
3.2.3 Período intuitivo.……………………………………………………………………..38
3.2.4 Período operatório concreto………………………………………………………..39
3.2.5 Período operatório abstrato………………………………………………………...39
3.3 A produção sonora infantil e suas condutas: analogia aos estágios da
teoria de Piaget……………………………………………………………………………39
3.3.1 Conduta de exploração……………………………………………………………..40
3.3.2 Conduta de expressão………………………………………………………………40
3.3.3 Conduta de construção……………………………………………………………..41
3.4 Desenvolvimento infantil: o lúdico na psicomotricidade……………………..41
3.5 Concepções no trabalho com movimento…………………..…………………..43
3.5.1 O Movimento infantil nas crianças de zero a três anos …………………………44
3.5.2 O movimento infantil nas crianças de quatro a seis anos………………………45
3.6 A Música e o brincar…………………………………………………………………46
3.7 Desenvolvendo os conteúdos……………………………………………………..47
3.7.1 Expressividade……………………………………………………………………....47
3.7.2 Equilíbrio e coordenação…………………………………………………………...48
4 REPERTÓRIO MUSICAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL…………………………….50
4.1 Como ampliar o repertório na Educação Infantil…………………………...…..52
4.2 Alguns gêneros musicais do Brasil e do mundo……………………………..54
4.2.1 Blues…………………………………………………………………………………..54
4.2.2 Jazz……………………………………………………………………………………54
4.2.3 Rock And roll…………………………………………………………………………54
4.2.4 Música Clássica……………………………………………………………………...55
4.2.5 Ópera………………………………………………………………………………….55
4.2.6 Baião…………………………………………………………………………………..55
4.2.7 Choro………………………………………………………………………………….55
4.2.8 Bossa Nova…………………………………………………………………………..56
4.2.9 Samba…………………………………………………………………………………56
4.3 Canções de nossa MPB……………………………………………………………..56
4.4 Acalantos……………………………………………………………………………... 58
4.5 Brincos e parlendas………………………………………………………………….59
4.5.1 Brincos………………………………………………………………………………..59
4.5.2 Parlendas…………………………………………………………………………….60
4.6 Brinquedos de roda………………………………………………………………….61
4.7 Sonorização de histórias…………………………………………………………....63
4.8 Trabalhando a voz como recurso na educação musical……………………...64
4.9 Utilização de instrumentos musicais……………………………………………..65
4.9.1 Sugestões para a construção de instrumentos feito de sucata………………...70
4.10 Desenvolvimento de um Projeto na Educação Infantil………………………72
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………….90
REFERÊNCIAS……………………………………………………………………………91
ANEXOS…………………………………………………………………………………….92
13
1 INTRODUÇÃO
análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais
crítico.
O capítulo 3 aborda a importância da psicomotricidade que trata do
desenvolvimento humano no que se refere ao corpo em movimento. Conceituam-se
as bases teóricas da psicomotricidade e desenvolvimento infantil e as questões do
aprendizado musical, enfatizando a expressividade infantil como ponto comum entre
estas duas áreas de conhecimento.
Já no capítulo 4 salienta-se a necessidade de ampliar o repertório na
educação infantil, priorizando a expressividade infantil e propondo às crianças uma
variedade de canções para que possam escolher e apreciar de forma prazerosa e
espontânea.
Para enriquecer e comprovar o estudo sobre o tema recorreu-se ao
desenvolvimento de um projeto de educação musical em uma escola de educação
infantil, com o intuito de proporcionar às crianças, além do contato com a música, a
descoberta de vários sons por meio de instrumentos manuseados por elas mesmas
e confeccionados com sucata.
Sendo assim, constatou-se a sua importância no desenvolvimento global da
criança, pois a música na Educação Infantil é um poderoso instrumento, uma vez
que desenvolve a sensibilidade e contribui para a socialização, a concentração, a
coordenação motora, a percepção espacial, o raciocínio lógico matemático, a
capacidade inventiva, o respeito a si próprio e ao grupo, a disciplina pessoal, o
equilíbrio emocional e inúmeros outros atributos que colaboram na formação do
indivíduo.
A música deve ser considerada uma verdadeira linguagem de expressão,
parte integrante da formação global da criança, colaborando no desenvolvimento
dos processos de aquisição do conhecimento, sensibilidade, criatividade,
sociabilidade e gosto artístico. Caso contrário, se perderá na forma de simples
atividade mecânica, com a mera reprodução de cantos, sem a interação da criança
com o verdadeiro momento de criação musical. A música é necessária em vários
momentos do dia, porém não de forma rotineira e automática. Devemos possibilitar
às crianças a oportunidade de viver a música, apreciando, cantando e criando sons.
Por meio da música é possível desencadear um processo simples,
espontâneo e lúdico, em que haja prazer por parte da criança em estar participando
da experiência musical.
15
Som é tudo aquilo que soa, que emite vibrações. Os sons são capazes de nos
orientar, quanto ao ambiente em que estamos e tudo que nele está. Ex.: mesmo de
olhos fechados, podemos perceber o que está ocorrendo ao nosso redor, por meio
de nossa audição e percepção. O som possui qualidades, como: altura, duração,
intensidade, timbre e densidade. Como existe grande variedade deles, devemos
atentar-nos para a importância da ecologia acústica (ciência que estuda os efeitos
do ambiente acústico e das paisagens sonoras), equilibrando e evitando que a
exposição excessiva a diversos estímulos sonoros afete nossa qualidade de vida.
Silêncio é a ausência do som, ou ruídos que não podemos ouvir. Isso porque
as vibrações emitidas têm um movimento lento ou são muito rápidas. Porém, o
silêncio no ser humano não deixa de ser uma forma de expressar-se, pois aquilo que
o silêncio não diz os olhos demonstram. Tudo vibra em permanente movimento,
mas nem toda vibração se transforma em música para nossos ouvidos (BRITO,
2003, p. 17).
Segundo o RCNEI (1998, p. 48, v. 3), desde o nascimento, a criança conta
com muitos estímulos sonoros e já reage a eles manifestando sons como balbucios
ou gritos e, aos poucos, vai construindo um repertório de sons que lhe permite a
comunicação. Portanto, a interação da criança com a música já se inicia logo cedo.
Ouvir música é quase inevitável em nossa paisagem sonora, pois é interessante
observar o reconhecimento dos bebês ao ouvir a voz da mãe, o barulho do pai
chegando do trabalho, das cantigas de ninar para dormir, o barulho dos objetos ao
cair, o que desperta na criança a curiosidade, a alegria, entusiasmo ocasionados
pela sonoridade.
Estando presente a música em nossas vidas, podemos afirmar que a
linguagem musical surge espontaneamente na criança por meio do contato com o
ambiente sonoro da cultura na qual está imersa (RCNEI, 1988, p. 48, v. 3).
Segundo Schafer (1991, p. 90-94), é necessário aprender a ouvir a paisagem
sonora como uma composição musical. Paisagem sonora é o ambiente sonoro, um
conjunto de sons ouvidos num determinado lugar. O termo pode referir-se a
ambientes reais ou a construções abstratas, como composições musicais e
montagens de fitas, em particular quando consideradas como um ambiente. A
expressão paisagem sonora nos explica que é necessário ampliar o ambiente
sonoro para que possamos desenvolver nossa percepção auditiva, fazendo seleções
18
2.3.1 Produção
2.3.2 Apreciação
Timbre - característica que personaliza cada som. Pode-se dizer que o timbre
é a cor do som, dependendo dos materiais e do modo da produção do som.
Quando ouvimos, por exemplo, uma nota tocada por um piano e a mesma
nota (uma nota com a mesma altura) produzida por um violino, podemos
imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma frequência , mas
com características sonoras muito distintas. O que nos permite diferenciar os
dois sons é o timbre instrumental;
Tons - sons com afinação determinada (dó, ré, mi...);
Pulso básico - mantém-se durante toda a música;
Ritmo - batidas regulares; cada batida corresponde a uma “sílaba” da canção;
Barulho - interferência desorganizada que incomoda.
2.3.3 Repertório
2.3.4 Reflexão
De acordo com o RCNEI (1998, p. 45, v. 3), a música pode contribuir para
tornar o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem por meio de
cantos, brincadeiras de roda, parlendas e trava-línguas que fazem parte do universo
infantil e também de sua cultura. Sendo assim, enfatiza-se a importância de se
valorizar a musicalização infantil, oferecendo às crianças novas ferramentas para
lidarem com o mundo. É necessário valorizar também o que as crianças trazem de
casa, oportunizando o fazer, o construir e o apreciar.
Segundo o RCNEI (1998, p. 50-56, v.3), deve ser considerado o aspecto da
integração do trabalho musical às outras áreas, considerando o aspecto
interdisciplinar com os outros eixos, já que a música mantém contato estreito e direto
com as demais linguagens (movimento, expressão cênica, artes visuais, oral,
escrita, etc., e, por outro lado, torna possível a realização de projetos integrados). É
preciso cuidar, no entanto, para que não se deixe de lado o exercício das questões
especificamente musicais.
Para se repensar e integrar a música na Educação Infantil é necessária a
existência de um educador com capacidade para assumir uma postura de
disponibilidade com essa forma de linguagem, entendendo e respeitando o modo
como as crianças se expressam musicalmente em cada fase, fornecendo-lhes os
meios necessários para o desenvolvimento de sua capacidade expressiva.
De acordo com o RCNEI (1998, p. 58, v. 3), a expressão musical das crianças
de zero a três anos é caracterizada com ênfase nos aspectos intuitivos e pela
exploração sensório-motora; as crianças integram a música às demais brincadeiras
e cantam enquanto brincam. O objetivo da música para crianças dessa faixa etária é
ouvir, perceber e diferenciar os diversos sons através da imitação, reprodução
musical e por meio de atividades lúdicas. Ex: explorando, expressando e produzindo
25
devendo também ser trabalhada como área de conhecimento, isto é, ser abordada
em suas peculiaridades.
28
Desde muito pequenas, as crianças fazem uso de seus movimentos para que
possam interpretar seus desejos, estados íntimos de necessidades, os quais
deverão ser interpretados pelos adultos responsáveis por seus cuidados e educação
e servirão de parceiros fundamentais à descoberta dos significados dos mesmos.
A educação do movimento alicerça-se nos conhecimentos da
psicomotricidade, o qual Marinho (2008, p. 55) define a ciência que tem como objeto
de estudo o homem por meio do seu corpo em movimento e em relação ao seu
mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir
com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de
maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
Considerando que o saber da psicomotricidade muito tem contribuído para o
melhor desempenho da criança na fase escolar, seja por meio de pesquisa ou do
trabalho direto com as crianças na escola e que o aprendizado musical oferece
29
3.1.2 Percepção
3.1.3 Coordenação
Exercícios específicos:
• Rasgar papel livremente utilizando, de início, papéis que não ofereçam muita
resistência ao serem rasgados.
• Rasgar papel em pedaços grandes, em tiras, em pedaços pequenos.
Recortar com tesoura:
• Treinar o modo de segurar a tesoura e seu manuseio, cortando o ar, sem
papel.
• Recortar vários tipos de papel com a tesoura livremente.
• Recortar tiras de papel largas e compridas.
Colar:
• Colar recortes em folha de papel, livremente.
• Colar recortes em folha de papel, apenas numa área determinada.
• Colar recortes sobre apenas uma linha vertical.
• Colar recortes sobre apenas uma linha horizontal.
• Colar recortes sobre apenas uma linha diagonal.
Modelar:
• Modelar com massa e argila e formas circulares, esféricas, achatadas nos
pólos (como tomate), ovais, cônicas (como cenoura), cilíndricas (como pau de
vassoura), quadrangulares (como tijolo), etc.
Perfurar:
• Perfurar livremente uma folha de isopor com agulha de tricô ou caneta de
ponta fina sem carga.
• Perfurar folha de cartolina em sequência semelhante à proposta para o
trabalho com isopor.
• Perfurar o contorno de figuras desenhadas em cartolina e recortá-las apenas
perfurando.
Bordar:
• Enfiar macarrão e contas em fio de náilon ou de plástico (de início as contas
e o macarrão terão orifícios graúdos e o fio será bem grosso e firme. Numa segunda
etapa, o material deverá ter orifícios menores e os fios deverão ser mais finos e
flexíveis).
• Bordar em talagarça.
• Alinhavar em cartões de cartolina.
• Pregar botões.
34
3.1.4 Orientação
De acordo com Gomes (1995, p. 22), a criança percebe seu próprio corpo por
meio de todos os sentidos. Seu corpo ocupa um espaço no ambiente em função do
35
tempo, capta imagens, recebe sons, sente cheiros e sabores, dor e calor,
movimentam-se. A noção do corpo está no centro do sentimento de mais ou menos
disponibilidade e adaptação que temos de nosso corpo e está no centro da relação
entre o vivido e o universo.
O esquema corporal, da maneira como se constrói e se elabora no decorrer
da evolução da criança, não tem nada a ver com uma tomada de consciência
sucessiva de elementos distintos, os quais, como num quebra-cabeça, iriam pouco a
pouco se encaixando uns aos outros para compor um corpo completo a partir de um
corpo desmembrado. O esquema corporal revela-se gradativamente à criança da
mesma forma que uma fotografia revelada na câmara escura mostra-se pouco a
pouco para o observador, tomando contorno, forma e coloração cada vez mais
nítidos.
Quando tratamos de conhecimento corporal, inserimos a lateralidade que diz
respeito à percepção dos lados direito e esquerdo e da atividade desigual de cada
um desses lados visto que sua distinção será manifestada ao longo do
desenvolvimento da experiência.
Perceber que o corpo possui dois lados e que um é mais utilizado do que o
outro é o início da discriminação entre a esquerda e direita. De início, a criança não
distingue os dois lados do corpo; num segundo momento, ela compreende que os
dois braços encontram-se um em cada lado de seu corpo, embora ignore que sejam
"direito" e "esquerdo".
Aos cinco anos, aprende a diferenciar uma mão da outra e um pé do outro.
Em seguida, passa a distinguir um olho do outro. Aos seis anos, a criança tem noção
de suas extremidades direita e esquerda e noção dos órgãos pares, apontando sua
localização em cada lado de seu corpo (ouvidos, sobrancelhas, mamilos, etc.). Aos
sete anos, sabem com precisão quais são as partes direita e esquerda de seu corpo.
As atividades psicomotoras auxiliam a criança a adquirir boa noção de espaço
e lateralidade e boa orientação com relação a seu corpo, aos objetos, às pessoas e
aos sinais gráficos (GOMES, 1995, p. 23).
Atividades da área de conhecimento corporal e lateralidade (GOMES, 1995,
p. 82-84):
Exercícios de conhecimento corporal:
• Nomear partes do próprio corpo, do corpo dos colegas, do corpo de
bonecos;
36
3.7.1 Expressividade
desde o momento de seu nascimento. Como ser único lhe é atribuída uma
identidade própria no que diz respeito à sua maneira de ser, à sua realidade e ao
direito de receber uma atenção adequada a suas necessidades básicas (biológicas,
cognitivas, emocionais e sociais).
O educador “deve organizar as atividades a partir das produções da criança,
de seus interesses, das atividades e dos jogos pelos quais manifesta interesse e
curiosidade, levando em consideração seu nível de maturidade afetiva e cognitiva” e
atuar como mediador, “como acompanhante que ajudará a facilitar sua evolução e
seu crescimento a partir de suas necessidades individuais” e que “o educador
deverá ter a praticidade necessária para ajustar-se a cada um de seus alunos, para
levar ao cabo uma tarefa de contenção na qual seja possível que as vivências
emocionais e afetivas de cada criança adquiram significado”. E conclui que “esse
clima de acolhida e de segurança favorecerá a aquisição do conhecimento de si
mesma e a aquisição das aprendizagens”. (SÁNCHEZ, 2003, p. 13-18).
músicas da infância que nos lembra alguém ou que nos remetem a fatos tristes ou
alegres (BRITO, 2003, p. 31).
De acordo com RCNEI (1998, p. 68, v. 3), reconhecer a música como parte
integrante da formação do homem é reconhecer que ela é essencial. A música,
como estímulo do mundo exterior de nossa paisagem sonora, é um conhecimento
que a escola é responsável em oferecer às crianças. Com isso, ensinar as crianças
a ouvir música popular, folclórica, clássica, erudita, é estimulá-las em sua
musicalidade, desenvolvendo seus movimentos psicomotores como o ritmo, a
oralidade, além do conhecimento melódico (capacidade sensorial).
Os jogos de improvisação permitem analisar e observar o relacionamento das
crianças com os materiais sonoros, respeitando o desenvolvimento e expressão
infantil em cada fase e contexto, criando condições de organização de conteúdos e
materiais para enriquecer o trabalho a ser desenvolvido (RCNEI, 1998, p. 72, v. 3).
Ampliar o repertório musical na Educação Infantil não é uma tarefa fácil e a
escola deve assumir esse papel, procurando meios de inserir um novo repertório
musical.
Apresentar estratégias de ensino é uma boa forma para prender a atenção
das crianças, pois sabemos que as crianças na Educação infantil, principalmente
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nas faixas etárias iniciais que não têm muita concentração para parar e ouvir
música. O educador deve estimular a criança pequena a desenvolver a linguagem
utilizando-se de músicas e melodias curtas, com conteúdo criativo, que possibilitem
sempre novas aprendizagens. Observamos escolas que utilizam sempre as mesmas
músicas, sem qualquer tipo de variedade, fazendo uso de músicas veiculadas pela
mídia, que na maioria das vezes não acrescentam conhecimento às crianças
(BRITO, 2003, p. 94).
Desta forma, por meio de estratégias contextualizadas, o trabalho com música
pode tornar-se mais prazeroso para as crianças. Portanto, devemos apresentar às
músicas com jogos, histórias, brincadeiras, dramatizações, danças, motivando a
participação das crianças.
Segundo o RCNEI (1998, p. 53, v. 3), precisamos, em primeiro lugar, ao criar
as estratégias, selecionar com objetividade o repertório que iremos apresentar as
crianças. Com isso a escolha dos diferentes gêneros musicais é muito significativa,
pois estaremos desenvolvendo em nossas crianças a sensibilidade, a criatividade e
o potencial artístico.
De acordo com o RCNEI (1998, p. 65, v. 3), é importante que a percepção
musical na pré-escola seja estimulada pela audição e pela interação com diversos
tipos de canções. No cardápio de gêneros, estilos, épocas e culturas, o fundamental
é que o repertório tenha qualidade, em outras palavras, que possua riqueza de
composição e de arranjos. Mesmo não sendo especialista no assunto, o professor
pode direcionar a turma a prestar atenção ao som, observando as características
rítmicas, os silêncios, os instrumentos e o uso da voz. O trabalho pode começar com
uma sondagem sobre as músicas preferidas dos pequenos.
Fonte sonora é todo corpo ou instrumento capaz de produzir som, ou seja, ao
vibrar geram ondas sonoras. Como sons produzidos pelo corpo humano, pela voz,
por objetos do cotidiano, por instrumentos musicais acústicos, elétricos, etc.
Qualquer material sonoro pode ser utilizado para fazer música. Qualquer propagador
de som pode ser chamado de fonte sonora (BRITO, 2003, p. 59).
Na educação infantil, ao se trabalhar com música, deve-se reunir grande
quantidade de fonte sonora. Deve-se explorar na prática musical o uso de fontes
sonoras que não se incluem nos fins musicais tradicionais (sons de água,
brinquedos, garrafas PET, tampas de garrafas, lixas de pedreiro, celular de
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4.2.1 Blues
O blues sempre esteve profundamente ligado à cultura afro-americana,
especialmente aquela oriunda do sul dos Estados Unidos (Alabama, Mississipi,
Louisiana e Geórgia), dos escravos das plantações de algodão que usavam o canto,
posteriormente definido como "blues", para embalar suas intermináveis e sofridas
jornadas de trabalho. É evidente tanto em seu ritmo, sensual e vigoroso, quanto na
simplicidade de suas poesias que basicamente tratavam de aspectos populares
típicos como religião, amor, sexo, traição e trabalho (SOUZA, FERRAZ, 2006, p.50).
4.2.2 Jazz
O jazz é um dos gêneros também interessante por ser sexy e sensual
segundo sua popularidade, pode também ser usada como um movimento artístico
musical. Teve origem nos EUA principalmente em Nova Orleans e proximidades,
inclusive um importante fundamento do Jazz foi uma banda que a maioria de seus
integrantes vieram de Nova Orleans (SOUZA, FERRAZ, 2006, p. 50).
4.2.5 Ópera
Ópera é um gênero que pode ser criado tanto para letras cômicas quanto
para letras dramáticas, sérias, ou até mesmo de suspense e muitas vezes é criado
teatros musicais com ópera, formando ópera com atos. É um gênero onde o
compositor tem que ter muita disposição, pois suas composições devem ter cifras
para cada tipo de instrumentos da orquestra, dando uma harmonia incrível à música.
A palavra ópera significa "obra" em italiano, relacionada com opus, sugerindo
que esta combina as artes de canto coral e solo, recitativo e balé, em um espetáculo
encenado (SOUZA, FERRAZ, 2006, p. 52).
4.2.6 Baião
Baião era o nome de uma festa em que havia muita dança e música tocadas
em violas. Posteriormente, o baião tornou-se uma dança cantada típica do Nordeste.
Quem difundiu esse gênero pelo país inteiro foi o sanfoneiro Luiz Gonzaga quando
gravou em 1946, seu primeiro sucesso “Baião” (SOUZA, FERRAZ, 2006, p. 51).
4.2.7 Choro
Popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical, uma música
popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos
que o executam são chamados de regionais e os músicos, compositores ou
instrumentistas, são chamados de chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral
de ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos
participantes, que precisam ter muito estudo e técnica, ou pleno domínio de seu
56
4.2.9 Samba
O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes
africanas surgido no Brasil e tidas como o ritmo nacional por excelência.
Considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, o
samba se transformou em símbolo de identidade nacional. Dentre suas
características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por
pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de
roda nascido no Recôncavo Baiano e levado, na segunda metade do século XIX,
para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que migraram da Bahia e se
instalaram na então capital do Império (SOUZA, FERRAZ, 2006, p. 51).
Segundo Souza e Ferraz (2006, p. 50), MPB significa música popular brasileira,
devemos valorizar aquilo que é nosso, trazendo para o cotidiano de nossas crianças.
É de extrema importância atentar para a mensagem trazida pela música e o
comportamento que ela pode provocar na criança.
De acordo com Brito (2003, p. 127), a apresentação da MPB é uma forma de
valorizar nossos compositores e enriquecer-se de conhecimento sobre nossa
cultura, e a cultura de diferentes comunidades e tribos de nosso país. É importante
ampliar o contato das crianças com produtos musicais diversos, o que exige
57
disposição para escutar, pesquisar e ir além do que a mídia pode oferecer, levando
as crianças a conhecerem nossos compositores: Caetano Veloso, Dorival Caymmi,
Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Chico Buarque,
Luiz Gonzaga, Hélio Ziskind, Paulo Tatit e Sandra Peres e muitos outros, que
mesmo sem intenção de fazer músicas infantis, aproximam-se do universo da
criança, enriquecendo assim seu conhecimento sobre a produção cultural do país.
Brito (2003, p. 128) apresenta exemplos de músicas e suas possibilidades de
utilização no trabalho musical com crianças:
4.4 Acalantos
Nana, Nenê
Nana, nenê
Que a Cuca vem pegar
Papai foi à roça
Mamãe já volta já.
Bicho-Papão,
Sai de cima do telhado
Vem ver se esse menino
Dorme um sono sossegado. (BRITO, 2003, p. 98).
59
Boi, boi
Boi do Piauí
Pega este menino
Que tem medo de dormir (BRITO, 2003, p. 99).
Segundo Brito (2003, p.101), brincos e parlendas são atividades que unem
sons e rimas. São chamadas brincadeiras rítmicas musicais com que adultos
animam as crianças. As parlendas são brincadeiras rítmicas com rima e sem música
e os brincos são cantados, com poucos sons, desenvolvendo movimentos corporais.
4.5.1 Brincos
Bambalalão
Bambalalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Ginete na mão (BRITO, 2003, p. 103).
4.5.2 Parlendas
Hoje é Domingo
Hoje é domingo
Do pé de cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Que bate no touro
O touro é valente
Que bate na gente
A gente é fraca
E cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo (BRITO, 2003, p. 105).
61
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, põe,
Deixa ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zig zig zá (bis). (BRITO, 2003, p. 125).
63
Fazer uso de histórias para as crianças de até três anos possibilita que elas
conheçam compositores importantes. Elas também podem explorar diferentes fontes
sonoras: rápidas, lentas, fortes, fracas, altas, baixas, silêncio etc. Dependendo do
projeto que estiver sendo desenvolvido, o educador deverá adaptar suas aulas aos
temas desenvolvidos, explorando sons de animais, sons da natureza, sons do
espaço escolar, sons externos à escola para produzir contos de fadas, teatro, sons
vocais, instrumentos, brinquedos sonoros (explorar materiais recicláveis),
improvisações e composições (RCNEI, 1998, p. 62).
Muitos pensam que música é só cantar. Mas ela vai além, pois permite
experiências concretas, desde experimentar o instrumento, assim como criá-lo,
separar os instrumentos por sons, seriá-los. Isso também auxilia no desenvolvimento
cognitivo da criança. Será notado, mesmo trabalhando com a música, que situações
de jogos repetem-se: disputa por esse ou aquele instrumento, uma criança querendo
liderar a turma, outra que se mantém fora da situação (RCNEI, 1998, p. 74).
A presença da música no contexto da educação infantil justifica-se pela
possibilidade de desenvolver o estudo de uma arte, seja ela plástica, musical, entre
outras; e as crianças precisam realmente é viver dentro de um ambiente rico e
variado, recebendo uma orientação adequada para que sejam capazes de
desenvolver a imaginação e a criatividade, tão fundamentais em todas as
manifestações artísticas e tão presentes nas primeiras etapas do desenvolvimento
humano.
Chocalho
Ele pode ser feito com embalagem de iogurte, embalagem de rolo de fax ou
lata de refrigerante. No interior, colocar pedrinhas, cereais ou sementes. Sua
execução é simples: basta colocar as pedrinhas em uma das partes, tampar com a
outra e fechar com fita crepe.
O som variará muito de acordo com os materiais, e isso poderá ser
experimentado pelas crianças. Um grupo de chocalhos iguais, cinco a seis, por
exemplo, dá um efeito muito bonito. Pode-se trabalhar com dois grupos, cada qual
com chocalhos de materiais diferentes; o efeito será interessante. Pode ser
utilizados potes de sorvete e bexiga grande (SOUZA, FERRAZ, 2006, p. 59).
Tambor de bexiga
É um membrafone que produz timbres interessantes e pode ser feito com
uma lata de leite condensado e uma bexiga de boa qualidade.
Corte a bexiga cerca de 5 cm abaixo da boca. A bexiga deve ficar bem
esticada; para isso prenda-a bem nas bordas com elástico ou fita crepe. Para tocá-
los pode ser usadas baquetas com bolinhas de sementes; além disso, pode-se
beliscar a bexiga, raspar os dedos, enfim recomenda-se explorar o maior número
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Baquetas
2 palitos de churrasco sem pontas
2 meias de náilon
Algodão
Barbante
Cubra as pontas do palito com um chumaço bem apertado de algodão.
Envolva o algodão com meias de náilon, amarrando-as com barbante.
Caixa de chuva
Material a ser utilizado:
Uma caixa fina, utilizada nas embalagens de viagem para pizza (o tamanho
pode ser variado), sementes diversas: arroz, feijão, entre outros; ou pedrinhas para
aquário papel de presente ou colorido fita adesiva tesoura.
Etapas:
Acrescente uma xícara de sementes ou das pedrinhas dentro da caixa. Corte
um pedaço de papel suficiente para envolver a caixa e embrulhe-a como se fosse
um presente. Prenda com fita adesiva.
Formas de utilizá-lo:
Comece movendo a caixa devagar. Você perceberá que o som é semelhante
aos movimentos da água do mar. À medida que os movimentos são mais intensos e
fortes, é possível obter o som de uma tempestade ou de um vendaval. Este
instrumento pode ser utilizado como efeito sonoro em peças teatrais ou em músicas
(SOUZA, FERRAZ, 2006, p. 61).
Pandeiro
Material necessário:
•1 lata de goiabada vazia
•1 cartolina branca
•1 elástica
•1 bexiga grande
•2 palitos de sorvete
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Paus-de-chuva
Os paus-de-chuva são idiofones presentes na música indígena do Brasil e de
muitos povos da América.
Escolha um tubo de papelão de comprimento variado (a partir de 50 cm).
Pregue alfinetes de cabeça (nº. 32) ou preguinhos finos em lugares alternados ao
longo do tubo. Feche um lado do tubo com um pedaço de papelão, uma tampa ou
qualquer outro material, prendendo-o firmemente com fita crepe. Coloque dentro do
tubo arroz, milho, lentilha, conchinhas picadas, pedrinhas, etc. Cada material produz
um timbre diferente (BRITO, 2003, p. 77).
Atividade 1
Fizemos uma seleção prévia das cantigas de ninar para cantar para os bebês
na creche (boi da cara preta, nana nenê, sapo cururu e dorme filhinho). Foram
programados momentos só para cantá-las, pois segundo Campos (2008, p.18), é
importante que eles não estejam envolvidos em outras atividades para que se
concentrem, ouçam e cantem juntos.
Com as canções, foi desenvolvida a linguagem oral das crianças, que ampliou
a percepção auditiva e a expressão corporal. Imitando gestos ou interpretando
situações, conseguimos trabalhar com os pequenos em um contexto global e
ampliar as possibilidades deles no contato com o mundo ao redor.
Ao cantar a música, na pausa “eu tirava a…”, o nome de cada criança era dito
e cantávamos várias vezes para todos participarem da brincadeira.
Com a música “Boi da Cara Preta”, as crianças foram colocadas em frente a
um espelho e estimuladas a fazer diversas expressões, como de alegria, tristeza e
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Atividade 2
Objetivos:
- Ampliar o repertório das crianças.
- Estimular a reflexão sobre a linguagem musical com base em um repertório
significativo.
Faixa etária: todas.
Material necessário:
- CDs e Dvds de gêneros variados.
Desenvolvimento:
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Atividade 3
Objetivo:
- Estimular a percepção dos sons e as habilidades musicais.
Faixa etária: todas.
Tempo estimado: 30 minutos, uma ou duas vezes por semana.
Organização da sala: Em roda.
Desenvolvimento:
Algumas cantigas e brincadeiras de roda convidam à marcação do pulso
básico ou do tempo forte da música.
Atividade 5
Descobrir os sons:
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Escolher o predileto:
Pedimos que as crianças escolhessem o instrumento que mais gostaram e
que todos juntos tocassem livremente, descobrindo qual o som ficou melhor, para
que dividissem os instrumentos em grupos. Deixamos que escolhessem da maneira
que desejaram tocar, sem pensar se o instrumento é de chacoalhar ou bater etc.
Instrumento: Foi pedido para que cada criança escolhesse um instrumento e
que todos fiquem em roda. Em seguida, pedimos para que cada criança
apresentasse seu instrumento individualmente para os outros colegas,
demonstrando os sons que ele pode produzir e como podem ser tocados. Quando
todos os instrumentos foram tocados, pedimos para que as crianças discutissem
livremente a diferença entre os sons dos instrumentos.
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Atividade 6
Dramatizações: “A linda rosa juvenil” e “Apareceu a margarida”
Atividade 7
Sonorização de histórias.
Atividade 8
Teatro de marionetes
Foi confeccionada com a participação das crianças uma marionete de
tampinhas de garrafas PET. Primeiramente elas puderam manusear o brinquedo e
em um outro momento foi realizado um teatro com a apresentação de músicas para
que as crianças observassem o ritmo e o movimento através dessa brincadeira.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
LIMA, L. O. Piaget para Principiantes. 2. ed. São Paulo: Summus, 1980. p. 202-
220.Disponível em: <http://books.google.com.br/books?
id=wiytccfufOcC&pg=PP1&dq=piaget+para+principiantes+lima#v=onepage&q=&f=fal
se>. Acesso em 14 set 2009.
<http://books.google.com.br/books?
id=uTGJ2ysBr6MC&dq=ouvidopensante#v=onepage&q=&f=false >. Acesso em: 30
ago. 2009.
ANEXO
()
PROFª TERESA RODRIGUES FREIRE" Av. DAS
BORDADEIRAS ,735 - JD DOS BORDADOS
Ibitinga/SP - CEP-14940-000
Telefone-(16) 3341 2405
Eu, MARIA DE FATIMA BENELI ZUCCHI, brasileira, portadora do RG: 7.396.648 -
4 – S/P e do CPF: 032.396.288-21, residente a rua: Clovis Cicote, nº177, Jardim
Idalina, casada, professora, na qualidade de Diretora responsável pela EMEI "Profª.
Teresa Rodrigues Freire", localizada a Avenida Das Bordadeiras, 735 - Jardim Dos
Bordados, Ibitinga, autorizo as alunas do Curso de Graduação em Pedagogia da
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