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Preparação para o Teste de Hist - 9-03
Preparação para o Teste de Hist - 9-03
Absolutismo régio – Regime político que vigorou em quase toda a Europa, entre os séculos XVI e XVIII.
Defendia que o poder régio tinha origem divina, ou seja, o rei seria o representante de Deus na Terra e apenas a Ele
tinha de prestar contas. Todos os seus súbditos, dos diversos grupos sociais, lhe deviam respeito e total obediência.
O rei centralizava em si todos os poderes e funções do Estado, exercendo-os sem limitação ou controlo de qualquer
órgão ou poder.
Tinha o poder legislativo, executivo e judicial, controlando a política, a justiça, a administração e a economia.
O representante máximo do absolutismo régio foi o rei francês Luís XIV, o Rei-Sol, que afirmava “o Estado sou eu”.
Em Portugal, os reis que mais defenderam o absolutismo foram os seguintes: D. Pedro II e D. João V.
Quem foi o principal rei absolutista? Quais os poderes que concentrava em si?
O principal rei absolutista foi o rei francês Luís XIV, o Rei-Sol, que afirmava “o Estado sou eu” e comparava-se ao
centro do Universo. Recebeu o cognome de Rei-Sol, porque escolheu um sol luminoso para o seu emblema pessoal.
Concentrava em si todos os poderes e funções do Estado: o poder legislativo, executivo e judicial. Por isso,
controlava a política, a justiça, a administração e a economia. Era ele que escolhia os seus funcionários, comandava
o exército e decidia acerca da guerra e da paz.
Em Portugal, os reis que mais defenderam o absolutismo foram os seguintes: D. Pedro II e D. João V.
Os reis, para reforçar o seu poder e fazerem-se obedecer, criaram um conjunto de órgãos políticos, com um
carácter consultivo (por exemplo: Conselho do Rei), mas o rei só pretendia os seus conselhos, quando os pedisse.
Nada poderia ser decidido sem a sua ordem, ninguém podia assinar nada e tinham de lhe prestar contas
diariamente.
Também nomearam funcionários régios que assumiram funções pertencentes, no passado, ao clero e à nobreza.
A corte régia foi o melhor instrumento de afirmação do poder do rei, porque, criando uma corte faustosa, com
muito luxo e ostentação, onde aconteciam grandes eventos sociais, artísticos e culturais, o Rei impunha uma
imagem de força e de superioridade aos súbditos. Ao criar grandes cortes, o rei conseguia vigiar e controlar grande
parte da nobreza.
A sociedade do Antigo Regime estava organizada numa hierarquia de 3 ordens: clero e nobreza (as ordens
privilegiadas) e Terceiro Estado (povo e burguesia), ordem não privilegiada.
O nascimento (posição social da família) e os cargos desempenhados pelos cidadãos determinavam o lugar que
cada um ocupava na sociedade.
Clero (funções):
- Oração;
- Ensino;
- Burguesia – grupo social novo, composto por comerciantes, mas também por indivíduos que tinham formação
superior e podiam exercer funções administrativas. Não podiam ascender socialmente.
- Povo – camponeses, artesãos, serviçais. Assegurava as atividades produtivas, mas não tinha quaisquer
privilégios, pagava pesados impostos e obrigações.
A mobilidade social era muito fraca. Era difícil ascender socialmente, mas podiam comprar títulos, ou serem
recompensados por serviços prestados ao rei, podendo assim, subir na hierarquia social.
Caracterizar a economia
- A agricultura era a principal atividade económica, apesar de esta apresentar baixos níveis de produtividade,
Era utilizada a força humana e animal e os instrumentos eram de madeira ou de ferro. Para além disso, os
camponeses eram obrigados a pagarem pesadas rendas.
Muitas terras estavam abandonadas e a produtividade estava dependente das condições climáticas.
- Ao longo dos séculos XVI e XVII desenvolveu-se o comércio internacional, o que veio a tornar-se uma atividade
bastante lucrativa.
- Houve necessidade de produzir novos produtos, para servirem de troca no comércio colonial. Assim, produziram-
se tecidos, ferramentas, calçado e outros. Isto levou ao desenvolvimento das manufaturas.
- As cidades enriqueceram e cresceram, assim como os campos, onde foram implementadas novas culturas, para
produzir matérias-primas para as manufaturas (linho, algodão, plantas tintureiras, gado lanígero).
O mercantilismo foi uma doutrina económica que vigorou em alguns países da Europa nos séculos XVII e XVIII.
Defendia que a riqueza de um Estado era avaliada pela quantidade de metais preciosos (ouro, prata) que esse país
acumulava. Para isso, era defendido o aumento da produção e das exportações e a redução das importações.
Quem aplicou esta doutrina foi Colbert, ministro do rei francês Luís XIV.
As medidas tomadas para ter uma balança comercial favorável (mais exportações do que importações) foram as
seguintes:
- Proteger os produtos nacionais, aumentando os impostos aplicados aos produtos importados, sendo estes
vendidos a preços muito elevados;
- Exuberante, teatral;
- Riqueza na decoração;
- Ideia de movimento.
Escultura:
- Ideia de movimento;
- Exuberante;
- Teatral.
Pintura (decoração interior dos edifícios – frescos nos tetos e nas paredes, pinturas a óleo)
Revolução científica - nova forma de pensar – os conhecimentos só eram considerados corretos depois de serem
confirmados pela razão e pela experiência. Nascia assim o método experimental, que se traduzia em 3 fases:
Governou rodeado de grande luxo, graças ao ouro e diamantes que vinham do Brasil.
No seu reinado, levou a cabo grandes construções arquitetónicas e outras obras da arte barroca.
3 ordens sociais:
- Clero
- Nobreza
- Terceiro estado
Clero (funções):
- Oração;
- Ensino;
- Burguesia e Povo – comércio, artesanato, agricultura. Assegurava as atividades produtivas, mas não tinha
quaisquer privilégios, pagava pesados impostos e obrigações.
- Burguesia – queria imitar a nobreza, investia os seus lucros em terras e bens de luxo.
Economia
Níveis de produtividade eram baixos, porque as técnicas e os instrumentos agrícolas eram rudimentares;
- Aumento dos impostos e recurso a empréstimos, devido às guerras da Restauração com Espanha;
Mercantilismo em Portugal
- Publicação das leis pragmáticas (lei protecionista que regulava a importação e o consumo de determinados
produtos;
- 1703
- Este tratado estabelecia que os lanifícios Ingleses podiam entrar em Portugal sem quaisquer restrições.
Por seu lado, a Inglaterra reduzia as taxas alfandegárias sobre os vinhos portugueses, tornando-os mais baratos.
Consequências do tratado:
Foi fomentada a produção de vinho, visto que a exportação de vinhos para a Inglaterra aumentou;
O desenvolvimento das manufaturas estagnou;
Portugal tornou-se mais dependente da Inglaterra (as importações de produtos ingleses eram superiores às
exportações)