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tênue possível, para que os danos não sejam maiores que o necessário. Proteger é
um ato de guardar e resguardar uma vida ou um bem de uma situação adversa.
III. Uso de pontos nas instalações urbanas: são os meios encontrados nas
estruturas urbanas, utilizados para auxiliar na segurança da equipe. Também
podemos fazer uso dos meios acessórios existentes, os quais classificamos como
meios de fortuna. O aspecto mais importante dentro da cadeia de segurança é
manter sempre a sua atenção voltada para o que está sendo realizado tanto
individualmente, quanto pelos seus companheiros de equipe.
2. TÉCNICA DE SEGURANÇA:
O Bombeiro, ou a pessoa a ser resgatada, terá seu corpo preso por cordas que
serão operadas por outra (s) pessoa (s). Esta última se colocará acima ou abaixo do local
a ser alcançado pela corda para efetuar uma subida ou descida segura. As cordas podem
ser presas no corpo e também em um apoio adequado.
2.1.1 Procedimentos:
a) Pegue a corda por sob o braço direito (esquerdo do desenho).
b) Passe-a pelo ombro para o lado esquerdo (direito do desenho).
c) Segure a corda com a mão esquerda (direita do desenho) na altura do
peito.
d) Com a mão direita (esquerda do desenho), segure a corda suspensa na
frente da coxa direita (esquerda do desenho).
e) Coloque o pé esquerdo (direito do desenho) um passo para trás e
mantenha o corpo ereto.
2.2.1 Procedimentos:
a) Segure a corda com a mão direita (esquerda do desenho) próxima a coxa
direita (esquerda do desenho).
b) Passe a corda por trás da cintura.
c) Com a mão esquerda (direita do desenho), segure a corda do lado
esquerdo (direito do desenho) na altura do abdômen.
2.3.1 Procedimentos
a) Utilização de apoios naturais já existentes ou apoios determinados.
b) Dependendo do local onde o escoramento é necessário, podemos utilizar
apoios naturais já existentes ou apoios determinados para resgates
seguros e fáceis.
2.3.2 Cuidados:
O resgatador escora a si próprio utilizando uma corda. Essa técnica deve ser
empregada na ausência de um apoio adequado, quando a área disponível for muito
pequena para escorar o objeto de modo seguro, ou se houver necessidade de um
escoramento mais resistente.
Observações:
1) O auto-escoramento deve ser efetuado todas as vezes que for possível.
2) Caso o auto-escoramento não possa ser efetuado, outras técnicas devem
ser aplicadas.
Cuidados:
3. ANCORAGENS DE SEGURANÇA
Obs.: Estes tipos de ancoragem são feitos com cabos solteiros de 6m (Japoneses).
3) CABO DA VIDA
A origem do Cabo da vida ou Corda da vida, para nós do Corpo de Bombeiros
Militar, praticamente repousa nas instruções ministradas por integrantes do Corpo de
Bombeiros do Japão.
A instrução ministrada pelo grupo, contava com o apoio da tradução efetuada
pelo Sr. Masaru Matsuhita, tradutor juramentado, dessa forma, a palavra inochi zuna,
pertencente ao vocábulo japonês, foi incorporada às atividades técnicas profissionais dos
instrutores do Corpo de Bombeiro Militar, como cabo da vida ou corda da vida.
III.1 Definição:
Basicamente é constituído de uma corda sintética com as seguintes medidas:
Diâmetro = 11 a 12 mm
Comprimento = de 4,50 a 6m
III.2 Utilização:
Por ser considerado equipamento de uso individual, o cabo da vida, deve ter
seu comprimento em função do bio-tipo do Bombeiro que irá usá-lo; dessa forma, o
Cabo da Vida ideal para cada homem, será aquele que o socorrista possa prestar
auxílio a uma pessoa, transportando-a da forma aludida na figura I, respeitada a
variação anteriormente determinada.
b) Utilizado como assento de montanhista. Em situações onde se tenha que fazer uso
do cinto do aparelho Free-seg, o Cabo da vida pode ser empregado com maior
segurança e comodidade para o socorrista, para esta comprovação, basta que
observemos a presença de costuras, peso e formato do referido cinto.
d) Utilizando os mesmos nós e laçadas acima mencionados, o Cabo da Vida pode ser
empregado no método de transposição denominado preguiça, tornando o risco de
queda praticamente nulo.
III.3 Vantagens
São inúmeras, entretanto nos alicerçamos no binômio Segurança-Custo,
posto que, o Cabo da Vida, pode ser periodicamente renovado, haja vista, o seu
custo relativamente modesto. Logo a segurança, quer do socorrista ou de uma
vítima, estará com saldo extremamente positivo.
Devemos ressaltar que o Cabo da Vida, por ser um equipamento de fácil
confecção, não depende de firma especializada para sua competente aquisição.
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Apostila de Salvamento em Altura Unidade III
A maior parte dos acidentes envolvendo altura ocorre por falha humana. Excesso de
confiança, imprudência, negligência, desconhecimento ou pouca familiarização com os
equipamentos e, conseqüentemente, uso inadequado, são as principais causas. Três
princípios basilares devem pautar o atendimento às ocorrências, a segurança, o tempo
resposta e o zelo com o material; dos três, a segurança vem em primeiro lugar!
Sabemos que o serviço operacional de bombeiro nos expõe a uma série de riscos
e que uma atuação profissional não pode contar com o empirismo ou somente com a
sorte. Assim, convém que cada um compreenda os fatores gerais que podem concorrer
para a ocorrência de um acidente, para que sirva de base de reflexão para mudança de
comportamento, atenção, conhecimento e adoção práticas de segurança nos serviços de
salvamento em altura.
a) Conceitos Mentais
Se estiver extenuado, não realize trabalhos envolvendo altura, outro integrante
da guarnição poderá executar o serviço;
Nervosismo e intranqüilidade atrapalham. Pare e tranqüiliza-se para a
execução do serviço ou solicite a outro integrante da guarnição para realizá-lo;
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Apostila de Salvamento em Altura Unidade III
Solicite ajuda sempre que necessitar, não espere que a situação se agrave;
Todos nós cometemos erros, portanto, devemos ser acompanhados e ter
nossos procedimentos checados, isto vale até para os bombeiros mais
experientes;
A prática e o treinamento constante aumentam a segurança e reduzem
drasticamente a possibilidade de erros em situações de emergência.
b) Conceitos Físicos
c) Conceitos de equipe
d) Conceitos de prioridade