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AUDITORIA

Relatório de Auditoria

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
MARCELO ARAGÃO

Auditor Federal de Controle Externo do TCU


desde 2006. Foi Analista de Finanças e Controle
do Sistema de Controle Interno do Poder Exe-
cutivo Federal (SCI) durante 14 anos. No Tribu-
nal, exerce atualmente a função de Ouvidor e já
ocupou, entre outras, as funções de assessor do
Secretário-Geral de Controle Externo, coorde-
nador do projeto Controle Externo do Mercosul,
chefe do Serviço de Coordenação de Redes de
Controle, coordenador das Ações de Controle
sobre os projetos da Copa do Mundo FIFA 2014
e secretário de Controle Externo no estado de
Alagoas. É professor das disciplinas Controle
Interno e Externo e Auditoria Geral e Governa-
mental em diversas instituições de ensino. Além
disso, é autor de dois livros de auditoria pela
editora Método. Graduado em Administração
pela Universidade Federal Fluminense, possui
especialização em Administração Pública (FGV)
e Auditoria Interna e Controle Governamental
(ISC/CEFOR).

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Relatório de Auditoria
Prof. Marcelo Aragão

Relatório de Auditoria...................................................................................5
Objetivos do Auditor e Formação de Opinião...................................................7
Tipos de Opinião........................................................................................ 10
Estrutura do Relatório do Auditor Independente............................................. 11
Opinião do Auditor..................................................................................... 12
Continuidade Operacional........................................................................... 15
Principais Assuntos de Auditoria.................................................................. 16
Responsabilidades pelas Demonstrações Contábeis........................................ 18
Responsabilidades do Auditor Independente pela Auditoria das Demonstrações
Contábeis................................................................................................. 19
Outras Responsabilidades Relativas à Emissão do Relatório............................. 23
Modificações na Opinião do Auditor Independente.......................................... 25
Definição de Efeito Generalizado ................................................................. 27
Abstenção de Opinião................................................................................. 28
Incertezas................................................................................................ 31
Inclusão de Parágrafos de Ênfase e de Outros Assuntos no Relatório................ 32
Parágrafos de ênfase.................................................................................. 33
Parágrafos de Outros Assuntos.................................................................... 35
Resumo.................................................................................................... 37
Questões de Concurso ............................................................................... 42
Gabarito................................................................................................... 65
Gabarito Comentado.................................................................................. 66

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Relatório de Auditoria
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Olá, prezado(a) aluno(a),

Esta é a aula 9 do curso de auditoria para o concurso de Auditor-Fiscal da Re-

ceita Federal.

Nesta aula, veremos um dos assuntos mais cobrados em prova de auditoria de

concursos públicos e demais certames que é o produto do trabalho do auditor, ou

seja, o relatório ou parecer de auditoria.

Entendo relevante estudarmos as seguintes normas de auditoria relacionadas à

formação da opinião e à elaboração do relatório do auditor (série 700):

• NBC TA 700 – Formação da opinião e emissão do relatório do auditor inde-

pendente sobre as demonstrações contábeis;

• NBC TA 701 – Comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório

do auditor;

• NBC TA 705 – Modificações na opinião do auditor independente;

• NBC TA 706 - Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos.

Então, vamos começar!

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RELATÓRIO DE AUDITORIA
A etapa final no processo de auditoria é avaliar a evidência de auditoria obtida,

considerar o impacto de quaisquer distorções identificadas, formar uma opinião de

auditoria e elaborar um relatório de auditoria adequadamente redigido.

Vale destacar alguns aspectos do relatório ou parecer do auditor que são muito

explorados em prova.

O primeiro é quanto à responsabilidade do auditor. Não compete ao auditor pre-

parar as demonstrações contábeis e nem a responsabilidade pelo seu conteúdo. A

responsabilidade do auditor é emitir opinião sobre essas demonstrações e sugerir

ajustes, quando necessário.

Outro aspecto importante é a data do relatório do auditor. A data do relatório/

parecer deve coincidir com o dia de conclusão dos trabalhos de campo na entidade

auditada, para delimitar a responsabilidade do auditor perante transações e even-

tos subsequentes e seu efeito sobre as DC e sobre o parecer. Segundo as normas

(NBC TA 700), a data do relatório do auditor não pode ser anterior à data em que

ele obteve evidência de auditoria suficiente e apropriada para opinar sobre as de-

monstrações.

Aproveitando o ensejo, em decorrência de transações e eventos subsequentes

relevantes à conclusão dos trabalhos, e anteriores à emissão do parecer, anoto que

poderá haver necessidade de menção de mais de uma data no parecer (parecer

dupla data) ou atualização da data original.

Quem assina o parecer é o auditor responsável com registro no CRC. Mesmo

que este atue com o apoio de equipe de assistentes, não há compartilhamento de

responsabilidades, ou seja, os membros da equipe não assinam o parecer e não

assumem responsabilidades pela opinião contida no mesmo.

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O parecer do auditor independente tem por limite os próprios objetivos da audi-

toria das demonstrações contábeis e não representa, pois, garantia de viabilidade

futura da entidade ou algum tipo de atestado de eficácia da administração na ges-

tão dos negócios.

Por fim, vale ressaltar que o relatório do auditor independente é normalmente

endereçado às pessoas para quem o relatório de auditoria é elaborado, frequen-

temente para os acionistas ou para os responsáveis pela governança da entidade,

cujas demonstrações contábeis estão sendo auditadas.

É bom esclarecer que a NBC TA 700 aplica-se para auditoria de um conjunto

completo de demonstrações contábeis para fins gerais e foi redigida nesse contex-

to.

A NBC TA 800 trata das considerações especiais quando as demonstrações con-

tábeis são elaboradas de acordo com estruturas conceituais de contabilidade para

propósitos especiais. A NBC TA 805 trata das considerações especiais relevantes

para uma auditoria de quadros isolados das demonstrações contábeis e de elemen-

tos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis. A presente norma

também se aplica nas auditorias em que a NBC TA 800 ou a NBC TA 805 são apli-

cadas.

Outro aspecto quanto ao propósito da norma, é que as exigências da NBC TA

700 têm como objetivo propiciar o equilíbrio apropriado entre a necessidade de

consistência e comparabilidade do relatório do auditor em mercado globalizado e a

necessidade de aumentar o valor do relatório do auditor ao tornar as informações

nele contidas mais relevantes para os usuários.

A referida norma propicia consistência no relatório do auditor, mas reconhece

a necessidade de flexibilidade para acomodar circunstâncias específicas de deter-

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minadas jurisdições. A consistência no relatório, quando a auditoria for conduzida

de acordo com as normas de auditoria, propicia credibilidade no mercado global ao

tornarem essas auditorias que foram conduzidas de acordo com normas reconheci-

das mundialmente mais prontamente identificáveis e também ajuda a promover o

entendimento por parte dos usuários e a identificar circunstâncias incomuns quan-

do elas ocorrem.

Objetivos do Auditor e Formação de Opinião


Os objetivos do auditor são:

• formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação

das conclusões alcançadas pela evidência de auditoria obtida; e

• expressar claramente essa opinião por meio de relatório por escrito.

O auditor deve formar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são ela-

boradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório

financeiro aplicável.

Estrutura de relatório financeiro para fins gerais é a estrutura de relatório finan-

ceiro elaborada para satisfazer as necessidades de informações financeiras comuns

de ampla gama de usuários. A estrutura de relatório financeiro pode ser uma estru-

tura de apresentação adequada ou uma estrutura de conformidade.

O termo “estrutura de apresentação adequada” é usado para se referir à

estrutura de relatório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa

estrutura e:

• reconhece explícita ou implicitamente que, para se obter a apresentação ade-

quada das demonstrações contábeis, pode ser que a administração tenha que

fornecer divulgações além das especificamente exigidas pela estrutura; ou

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• reconhece explicitamente que pode ser que a administração tenha que se

desviar de uma exigência da estrutura para obter a apresentação adequada

das demonstrações contábeis. Espera-se que tais desvios sejam necessários

apenas em circunstâncias extremamente raras.

O termo “estrutura de conformidade” é usado para se referir à estrutura de

relatório financeiro que requer a conformidade com as exigências dessa estrutura,

mas não reconhece os aspectos contidos em (i) ou (ii) acima.

Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se as demonstrações contábeis

tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes, independentemente

se causadas por fraude ou erro.

Essa conclusão deve levar em consideração se o auditor conseguiu obter evi-

dência de auditoria apropriada e suficiente e se na avaliação do auditor as distor-

ções identificadas e não corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto.

Além disso, o auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são elabo-

radas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da estrutura

de relatório financeiro aplicável, o que compreende a consideração dos aspectos

qualitativos das políticas contábeis da entidade, incluindo indicadores de pos-

sível tendenciosidade nos julgamentos da administração.

Nos termos da NBC TA 700, o auditor, especificamente, deve avaliar se, segundo

os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável:

• as demonstrações contábeis divulgam apropriadamente as principais políticas

contábeis selecionadas e aplicadas. Ao realizar essa avaliação, o auditor deve

considerar a relevância das políticas contábeis para a entidade e se elas foram

elaboradas de forma compreensível;

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• as políticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estru-

tura de relatório financeiro aplicável e se são apropriadas;

• as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis;

• as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes,

confiáveis, comparáveis e compreensíveis;

• as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas para permitir

que os usuários previstos entendam o efeito de transações e eventos relevan-

tes sobre as informações incluídas nas demonstrações contábeis; e

• a terminologia utilizada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de

cada demonstração contábil, é apropriada.

Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a estrutura

de apresentação adequada, a avaliação requerida, conforme exposto acima, deve

incluir, também, se as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação ade-

quada.

Cuidado! Note que a avaliação de que as demonstrações contábeis propiciam

uma apresentação adequada é obrigatória apenas para demonstrações contábeis

elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação adequada. Não há a obriga-

ção desta a avaliação para estruturas de conformidade!

A avaliação do auditor de que as demonstrações contábeis propiciam uma apre-

sentação adequada deve incluir considerações sobre a apresentação geral, a estru-

tura e o conteúdo das demonstrações contábeis e se as mesmas representam as

transações e eventos subjacentes de modo a alcançar uma apresentação adequada.

O auditor deve avaliar ainda se as demonstrações contábeis fazem referência ou

descrevem adequadamente a estrutura de relatório financeiro aplicável.

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Tipos de Opinião

Quando o auditor está satisfeito quanto à apresentação das demonstrações con-

tábeis e que foram atendidos todos os requisitos apontados anteriormente, ele

pode expressar uma opinião não modificada, também denominada de opinião

sem ressalvas, cuja conclusão é que as demonstrações contábeis foram elabo-

radas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório

financeiro aplicável.

De uma forma geral, as seguintes situações exigem que o auditor modifique a

opinião no seu relatório de auditoria:

• se concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstra-

ções contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes

(opinião/parecer com ressalva ou adversa).

Exemplos: discordância junto à administração quanto a procedimentos contábeis

de efeitos relevantes nas demonstrações; descumprimento de princípio contábil;

erros e fraudes relevantes etc.

• caso não consiga obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para

concluir se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresen-

tam distorções relevantes (opinião/parecer com ressalva ou abstenção

de opinião).

Exemplo: limitação no escopo e na extensão dos trabalhos.

Quando estudarmos a NBC TA 705, veremos com mais detalhes cada um dos

tipos de opinião modificada.

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Estrutura do Relatório do Auditor Independente


O relatório do auditor independente deve ser por escrito, compreendendo rela-

tório de auditoria emitido de forma impressa em papel ou em meio eletrônico.

A seguir, tem-se a estrutura básica de um relatório de auditoria padrão (opinião

não modificada), de acordo com a nova estrutura estabelecida em 04/07/2016:

Novo Relatório do Auditor - NRA

Título
Destinatário
Seção sobre a opinião do auditor
Seção sobre a base para a opinião
Seção sobre incerteza relacionada à continuidade operacional
Principais assuntos de auditoria
Seção sobre as responsabilidades pelas DC
Seção sobre a responsabilidade do auditor e a extensão da auditoria
Local, data e assinaturas

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Opinião do Auditor

A primeira seção do relatório do auditor deve incluir a opinião do auditor inde-

pendente e deve ter “Opinião” como título.

Anoto que na estrutura anterior a opinião do auditor era a última seção ou pa-

rágrafo do relatório do auditor. Com as alterações promovidas nas normas em me-

ados de 2016, a opinião passou a ser a primeira seção do relatório!

A seção “Opinião” do relatório do auditor também deve:

• identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas;

• afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;

• identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações con-

tábeis;

• fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais polí-

ticas contábeis; e

• especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as de-

monstrações contábeis.

Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis ela-

boradas de acordo com a estrutura de apresentação adequada, a opinião do auditor

deve utilizar uma das seguintes frases, que são consideradas equivalentes:

“Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes,… de acordo com [a estrutura de relatório finan-

ceiro aplicável]”; ou

“Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam uma visão verda-

deira e justa… de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]”.

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Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis ela-

boradas de acordo com a estrutura de conformidade, a opinião do auditor deve ser

a de que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos rele-

vantes, de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável].

Veja a seguir um exemplo de seção de opinião em uma auditoria do conjunto

completo de demonstrações contábeis de entidade listada em bolsa de valores,

usando a estrutura de apresentação adequada; as demonstrações contábeis são

elaboradas pela administração da entidade de acordo com as práticas contábeis ado-

tadas no Brasil (estrutura para fins gerais) e o auditor expressou uma opinião não

modificada (ou seja, “limpa”):

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia ABC (Companhia) que

compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1 e as respectivas

demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio

líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as corres-

pondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam ade-

quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira

da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações

e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as prá-

ticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para Opinião

O relatório do auditor deve incluir uma seção, logo após a seção “Opinião”, com

o título “Base para opinião”, que:

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• declare que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de

auditoria;

• referencie a seção que descreve as responsabilidades do auditor, segundo as

normas de auditoria;

• inclua a declaração de que o auditor é independente da entidade de acordo

com as exigências éticas relevantes relacionadas com a auditoria e que ele

atendeu às outras responsabilidades éticas do auditor de acordo com essas

exigências. A declaração deve identificar a jurisdição de origem das exigên-

cias éticas relevantes ou referir-se ao Código de Ética do International Ethics

Standards Board for Accountants (Iesba) da Federação Internacional de Con-

tadores (Ifac); e

• declare se o auditor acredita que a evidência de auditoria obtida por ele é

suficiente e apropriada para fundamentar sua opinião.

Seguindo o mesmo exemplo da auditoria que utilizamos para a seção de opi-

nião, veja como seria a seção base para a opinião:

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais

de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão

descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidade do auditor pela auditoria

das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia de

acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional

do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Conta-

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bilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas

normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada

para fundamentar nossa opinião.

Continuidade Operacional

Quando aplicável, o auditor deve elaborar o relatório de acordo com os itens 21

a 23 da NBC TA 570 – Continuidade Operacional.

Diante de incerteza significativa relacionada à continuidade operacional, caso o

auditor entenda que foi feita divulgação adequada da incerteza significativa nas

demonstrações contábeis, ele deve expressar uma opinião não modificada (sem

ressalva) e incluir em seu relatório uma seção separada sob o título “Incerte-

za significativa relacionada com a continuidade operacional” para chamar a

atenção para a nota explicativa às demonstrações contábeis que divulga a incerteza

e declarar que esses eventos ou condições indicam que existe incerteza significa-

tiva que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade

operacional da entidade e que a opinião do auditor não está ressalvada em relação

a esse assunto.

Atenção em prova! Pelas normas em vigor até julho de 2016, incerteza relevan-

te relacionada com a continuidade operacional era objeto de parágrafo de ênfase

no relatório do auditor. Agora, deve constar de uma seção em separado no rela-

tório do auditor. Não é mais objeto de parágrafo de ênfase!

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Principais Assuntos de Auditoria

Para as auditorias de conjuntos completos de demonstrações contábeis para fins

gerais de entidades listadas, o auditor independente deve comunicar os principais

assuntos de auditoria no seu relatório, de acordo com a NBC TA 701.

Quando o auditor tem, por força de lei ou regulamento, que comunicar os prin-

cipais assuntos de auditoria no seu relatório, ou decide assim fazê-lo, ele deve pro-

ceder de acordo com a NBC TA 701.

A NBC TA 701, norma publicada em 2016, trata da responsabilidade do auditor

de comunicar os principais assuntos de auditoria em seu relatório sobre as demons-

trações contábeis. Ela visa abordar o julgamento exercido pelo auditor sobre o que

comunicar em seu relatório e também a forma e o conteúdo de tal comunicação.

Principais assuntos de auditoria são assuntos que, segundo o julgamento pro-

fissional do auditor, foram os mais significativos na auditoria das demonstrações

contábeis do período corrente. Os principais assuntos de auditoria são selecionados

entre os assuntos comunicados aos responsáveis pela governança.

A comunicação dos principais assuntos de auditoria visa tornar o relatório de

auditoria mais informativo, ao dar maior transparência sobre a auditoria realizada.

A comunicação dos principais assuntos de auditoria fornece informações adicionais

aos usuários previstos das demonstrações contábeis, para auxiliá-los a entender

os assuntos que, segundo o julgamento profissional do auditor, foram os de maior

importância na auditoria das demonstrações contábeis do período corrente.

A comunicação dos principais assuntos de auditoria também pode ajudar os

usuários previstos das demonstrações contábeis a entender a entidade e as áreas

que envolveram julgamento significativo da administração nas demonstrações con-

tábeis auditadas.

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A comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor tam-

bém pode fornecer aos usuários previstos das demonstrações contábeis uma base

para obtenção de informações adicionais na administração e com os responsáveis

pela governança sobre determinados assuntos relacionados à entidade, às demons-

trações contábeis auditadas ou à auditoria realizada.

A comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor não

substitui a divulgação nas demonstrações contábeis que a estrutura aplicável de

relatórios financeiros exige que a administração faça ou que são necessárias para

atingir o objetivo de apresentação adequada.

Também não substitui a emissão de opinião modificada por parte do auditor, quan-

do exigido nas circunstâncias de trabalho de auditoria, de acordo com as normas.

Não é uma opinião separada sobre os assuntos tomados individualmente.

O auditor deve determinar quais assuntos, entre aqueles comunicados aos res-

ponsáveis pela governança, exigiram atenção significativa na realização da audito-

ria.

Para fazer tal determinação, o auditor deve levar em consideração áreas ava-

liadas como de maior risco de distorção relevante ou riscos significativos identifi-

cados, julgamentos significativos do auditor relativos às áreas das demonstrações

contábeis que também envolveram julgamento significativo por parte da adminis-

tração, inclusive estimativas contábeis identificadas que apresentam alta incerteza

de estimativa e efeito sobre a auditoria de fatos ou transações significativos ocor-

ridos durante o período.

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Outras Informações

Quando aplicável, o auditor deve reportar de acordo com a NBC TA 720 – Res-

ponsabilidade do Auditor em Relação a Outras Informações.

Responsabilidades pelas Demonstrações Contábeis


O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades da

administração pelas demonstrações contábeis”. O relatório do auditor não precisa

referir-se especificamente à “administração”, mas deve usar o termo que é apro-

priado no contexto da estrutura legal. Em algumas jurisdições, a referência apro-

priada pode ser os responsáveis pela governança.

Essa seção do relatório do auditor deve explicar a responsabilidade da adminis-

tração pela:

• elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com a estrutura de rela-

tório financeiro aplicável e pelos controles internos que a administração de-

terminar que sejam necessários para permitir a elaboração de demonstrações

contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por

fraude ou erro; e

• avaliação da capacidade da entidade de manter a continuidade operacional

(ver item 2 da NBC TA 570), e se o uso da base contábil de continuidade

operacional é apropriado, assim como divulgar, se aplicável, questões relacio-

nadas com a continuidade operacional. A explicação da responsabilidade da

administração por essa avaliação deve incluir uma descrição de quando o uso

da base contábil de continuidade operacional é apropriado.

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Responsabilidades do Auditor Independente pela Auditoria


das Demonstrações Contábeis

O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades do

auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”.

Essa seção do relatório do auditor deve declarar que:

• os objetivos do auditor são:

– obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em

conjunto estão livres de distorção relevante, independentemente de se

causada por fraude ou erro; e

– emitir um relatório que inclua a opinião do auditor;

• segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não é uma garantia de

que uma auditoria conduzida, de acordo com as normas de auditoria sempre

detectará uma distorção relevante, quando ela existir; e

• as distorções podem decorrer de fraude ou erro, e: descrever que elas são

consideradas relevantes se, individualmente ou em conjunto, pudesse ser

razoavelmente esperado que elas influenciassem as decisões econômicas de

usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis (ver item 2 da NBC

TA 320 – Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria); ou for-

necer uma definição ou descrição da materialidade de acordo com a estrutura

de relatório financeiro aplicável.

A seção “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contá-

beis” deve também incluir as seguintes informações que podem ser descritas: (i)

no corpo do relatório do auditor; (ii) no apêndice do relatório do auditor e, nesse

caso, o relatório deve incluir uma referência à localização do apêndice; ou (iii) por

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uma referência específica no relatório do auditor à localização dessa descrição em

sítio da autoridade competente, quando expressamente permitido ao auditor por

lei, regulamento ou normas de auditoria nacionais (essa opção não é permitida

no Brasil):

• declarar que, como parte da auditoria de acordo com as normas de auditoria,

o auditor exerce o julgamento profissional e mantém o ceticismo profissional

durante toda a auditoria; e

• descrever a auditoria especificando que as responsabilidades do auditor são:

– identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações

contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejar e

executar procedimentos de auditoria que respondam a esses riscos e obter

evidência de auditoria que seja suficiente e apropriada para fornecer uma

base para a opinião do auditor. O risco de não se detectar uma distorção

relevante resultante de fraude é maior que aquele de se detectar uma dis-

torção relevante resultante de erro, uma vez que a fraude pode envolver

conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou trans-

gressão dos controles internos;

– obter entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para pla-

nejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,

mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles

internos da entidade. Nas circunstâncias em que o auditor também tem a

responsabilidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles

internos juntamente com a auditoria das demonstrações contábeis, o audi-

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tor deve omitir a frase de que a consideração do auditor sobre os controles

internos não tem a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos

controles internos da entidade;

– avaliar a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis e das respectivas divulgações feitas pela administra-

ção;

– concluir quanto à adequação do uso, pela entidade, da base contábil de

continuidade operacional e, com base na evidência de auditoria obtida,

se existe incerteza relevante relacionada com eventos ou condições que

podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade

da entidade. Se o auditor concluir que existe incerteza relevante, ele deve

chamar atenção no seu relatório para as respectivas divulgações nas de-

monstrações contábeis ou, se essas divulgações forem inadequadas, mo-

dificar a opinião. As conclusões do auditor se baseiam na evidência de

auditoria obtida até a data do seu relatório. Contudo, eventos ou condições

futuras podem fazer com que a entidade interrompa a sua continuidade

operacional;

– quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com uma

estrutura de apresentação adequada, avaliar a apresentação geral, estru-

tura e conteúdo das demonstrações contábeis, incluindo as divulgações, e

se elas representam as transações e eventos subjacentes de forma a alcan-

çar a apresentação adequada;

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• quando a NBC TA 600 – Considerações Especiais – Auditorias de Demonstra-

ções Contábeis de Grupos, Incluindo o Trabalho dos Auditores dos Compo-

nentes se aplicar, explicar ainda a responsabilidade do auditor em trabalhos

de auditoria de grupo, especificando que:

– as responsabilidades do auditor são as de obter evidência de auditoria apro-

priada e suficiente com relação às informações financeiras das entidades

ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as

demonstrações contábeis do grupo;

– o auditor é responsável pela direção, supervisão e desempenho da audito-

ria do grupo; e

– o auditor continua sendo o único responsável pela sua opinião.

E ainda:

• declarar que o auditor se comunica com os responsáveis pela governança

com relação, entre outras questões, ao alcance e à época planejados da au-

ditoria e às descobertas significativas de auditoria, incluindo quaisquer defici-

ências significativas nos controles internos que ele venha a identificar durante

a auditoria;

• declarar, para a auditoria das demonstrações contábeis de entidades listadas,

que o auditor independente fornece para os responsáveis pela governança

uma declaração de que ele cumpriu com as exigências éticas relevantes rela-

cionadas à independência e que comunicou a eles todos os relacionamentos e

outras questões que podem, de forma razoável, gerar ameaça à independên-

cia do auditor e, quando aplicável, as respectivas salvaguardas; e

• para a auditoria das demonstrações contábeis das entidades listadas e quais-

quer outras entidades para as quais os principais assuntos de auditoria são

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comunicados, de acordo com a NBC TA 701, especificar que, com base nes-

ses assuntos comunicados para os responsáveis pela governança, o auditor

determina aqueles que são mais relevantes na auditoria das demonstrações

contábeis do período atual e que são, portanto, os principais assuntos de

auditoria. O auditor deve explicar esses assuntos no seu relatório, salvo se

alguma lei ou regulamento impedir divulgações públicas sobre o assunto ou

quando, em circunstâncias extremamente raras, o auditor determinar que o

assunto não deve ser comunicado no seu relatório porque as consequências

adversas de tal ato podem, de forma razoável, ser mais importantes que os

benefícios de interesse público de tal comunicação.

Outras Responsabilidades Relativas à Emissão do Relatório

Se for requerido ao auditor tratar de outras responsabilidades no seu relató-

rio sobre as demonstrações contábeis, complementares à sua responsabilidade de

acordo com as normas de auditoria, essas outras responsabilidades devem ser

tratadas em seção separada no relatório do auditor com o título “Relatório sobre

outros requisitos legais e regulatórios” ou, de outra forma, conforme apropriado ao

conteúdo da seção.

Contudo, se essas outras responsabilidades tratarem dos mesmos tópicos apre-

sentados na seção de responsabilidades do auditor de acordo com as exigências

das normas de auditoria, as outras responsabilidades relativas à emissão do relatório

do auditor podem ser apresentadas na mesma seção que os respectivos elementos de

relatório exigidos pelas normas de auditoria.

Se as outras responsabilidades forem apresentadas na mesma seção que os res-

pectivos elementos de relatório exigidos pelas normas de auditoria, o relatório do

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auditor deve diferenciar claramente essas outras responsabilidades daquelas exigi-

das pelas normas de auditoria.

Nome do Sócio ou Responsável Técnico

O nome do sócio do trabalho ou do responsável técnico deve ser incluído no re-

latório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis.

Assinatura do Auditor

O relatório do auditor deve ser assinado.

Endereço do Auditor Independente

O relatório do auditor deve mencionar a localidade em que o relatório foi emi-

tido.

Data do Relatório do Auditor Independente

O relatório do auditor independente não pode ter data anterior à data em que

ele obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua

opinião sobre as demonstrações contábeis, incluindo evidência de que:

• todas as demonstrações que compõem as demonstrações contábeis, incluin-

do as respectivas notas explicativas, foram elaboradas e divulgadas; e

• as pessoas com autoridade reconhecida afirmam que assumem a responsabi-

lidade sobre essas demonstrações contábeis.

Lembro que a NBC T 11 definia que a data do parecer deveria corresponder

ao dia de encerramento dos trabalhos de campo. As normas atualmente em vigor

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(NBC TA 700) estabelecem que o relatório do auditor não pode ter data anterior

aquela em que o auditor obteve evidência de auditoria suficiente e apropriada. Em

verdade, é a mesma coisa só que dito de outra forma, pois quando ao auditor ob-

tém evidência de auditoria suficiente e apropriada, ele alcança segurança razoável

para opinar sobre as demonstrações e concluir os trabalhos!

Mapa Mental: Nova Estrutura Básica do Relatório

Modificações na Opinião do Auditor Independente


A NBC TA 705 estabelece três tipos de opinião modificada, a saber: opinião com

ressalva, opinião adversa e abstenção de opinião. A decisão sobre que tipo de

opinião modificada é apropriado depende da:

• natureza do assunto que deu origem à modificação, ou seja, se as demons-

trações contábeis apresentam distorção relevante ou, no caso de impossibili-

dade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, podem apresen-

tar distorção relevante; e

• opinião do auditor sobre a disseminação dos efeitos ou possíveis efeitos do

assunto sobre as demonstrações contábeis.

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A tabela a seguir mostra como a opinião do auditor sobre a natureza do assunto

que gerou a modificação, e a disseminação de forma generalizada dos seus efeitos

ou possíveis efeitos sobre as demonstrações contábeis, afeta o tipo de opinião a

ser expressa.
Julgamento do auditor sobre a disseminação de forma
Natureza do assunto que generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos sobre as
gerou a modificação demonstrações contábeis
Relevante, mas não genera-
Relevante e generalizado
lizado
As demonstrações contá-
OPINIÃO
beis apresentam distor- OPINIÃO COM RESSALVA
ADVERSA
ções relevantes
Impossibilidade de obter
OPINIÃO COM RESSALVA ABSTENÇÃO DE OPINIÃO
evidência de auditoria
apropriada e suficiente

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Opinião com Ressalva

O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando obtém evidência

e conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas

NÃO generalizadas nas demonstrações contábeis.

Outra hipótese em que o auditor expressa uma opinião com ressalva é quando

ele não consegue obter evidência de auditoria para suportar sua opinião, mas ele

conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as

demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas NÃO generalizados.

Opinião Adversa

O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência

de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou

em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

Definição de Efeito Generalizado

Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os

efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de

distorções sobre as demonstrações contábeis, se houver, que não são detectados

devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.

Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julga-

mento do auditor:

• não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demons-

trações contábeis;

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• se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela

substancial das demonstrações contábeis; ou

• em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das de-

monstrações contábeis pelos usuários.

Abstenção de Opinião

O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue ob-

ter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele

conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as

demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.

O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstân-

cias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui

que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficien-

te sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as

demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível

efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.

Chamo a sua atenção para o fato de que a abstenção de opinião não elimina a

responsabilidade do auditor de mencionar, no relatório, os desvios relevantes que

normalmente seriam incluídos como ressalvas.

Consequência da impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e

suficiente devido a uma limitação imposta pela administração depois da aceitação

do trabalho pelo auditor:

Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a adminis-

tração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, pro-

babilidade de resultar na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou

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abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor

deve solicitar que a administração retire a limitação.

No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditor deve co-

municar o assunto aos responsáveis pela governança, assim como determinar se

é possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria

apropriada e suficiente.

Se persistir a limitação e o auditor não conseguir obter evidência apropriada e

suficiente de auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue:

• se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se hou-

ver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não

generalizados, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva; ou

• se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se hou-

ver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e gene-

ralizados de modo que uma ressalva na opinião seria não adequada para

comunicar a gravidade da situação, o auditor deve:

– renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível, de

acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou

– se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório de

auditoria independente não for viável ou possível, abster-se de expres-

sar uma opinião sobre as demonstrações contábeis.

Se o auditor renunciar ao trabalho, antes da renúncia, ele deve comunicar aos

responsáveis pela governança quaisquer assuntos relativos a distorções identifica-

das durante a auditoria que dariam origem a uma opinião modificada.

Quando o auditor considera necessário expressar uma opinião adversa ou abs-

ter-se de expressar opinião sobre as demonstrações contábeis como um todo, o

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seu relatório não deve incluir, também, uma opinião não modificada com relação à

mesma estrutura de relatório financeiro sobre quadro isolado das demonstrações

contábeis ou sobre um ou mais elementos, contas ou itens específicos da demons-

tração contábil.

A inclusão de uma opinião não modificada no mesmo relatório nessas circuns-

tâncias contrariaria a opinião adversa ou a abstenção de opinião do auditor sobre as

demonstrações contábeis como um todo. A NBC TA 805 – Considerações Especiais

– Auditoria de Quadros Isolados das Demonstrações Contábeis e de Elementos,

Contas ou Itens Específicos das Demonstrações Contábeis trata das circunstâncias

em que o auditor é contratado para expressar uma opinião separada sobre um ou

mais elementos, contas ou itens específicos de demonstração contábil.

O esquema abaixo sintetiza o processo de formação da opinião do auditor quan-

do obteve evidência de auditoria suficiente e apropriada.

Formação de Opinião na Auditoria Financeira

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Incertezas
Cuidado em prova, pois diante de incerteza em relação a fato relevante, cujo

desfecho possa afetar significativamente a posição patrimonial e financeira da en-

tidade, bem como o resultado das suas operações, deve o auditor adicionar uma

seção em separado em seu relatório, após a seção de base para a opinião, fa-

zendo referência à nota explicativa da administração, que deve descrever de forma

mais extensa, a natureza e, quando possível, o efeito da incerteza. Nesse caso, a

opinião permanece não modificada ou sem ressalva!

Por outro lado, se o auditor concluir que a matéria envolvendo incerteza rele-

vante não está adequadamente divulgada nas demonstrações contábeis, o

seu relatório deve conter ressalva ou opinião adversa, pela omissão ou inade-

quação da divulgação.

Tem-se, ainda, a hipótese de abstenção de opinião decorrente de incertezas

relevantes. Neste caso, o auditor deve expressar, no parágrafo de opinião, que,

devido à relevância das incertezas descritas no parágrafo de base da opinião, não

está em condições de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis.

Portanto, muita atenção em prova quanto ao enunciado da questão, pois o tipo

de opinião do auditor depende das circunstâncias ou situações que serão apontadas

na questão.

Existe uma “pegadinha” muito frequente em prova de auditoria quanto ao tipo de

opinião do auditor relacionada à incerteza relevante que pode afetar a continuidade

operacional da entidade.

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Caso o enunciado da questão diga apenas que o auditor está diante de incerteza

relevante que pode afetar a continuidade, não caia na armadilha de apontar que o

tipo de opinião seria com ressalva ou adversa.

Nesse caso, como o enunciado não disse se as DC revelam adequadamente ou não

essa incerteza, estaria implícito que sim, logo, a opinião seria SEM RESSALVA e o

auditor deve acrescentar em seu relatório uma seção em separado fazendo menção

à nota explicativa das DC.

Inclusão de Parágrafos de Ênfase e de Outros Assuntos


no Relatório
A NBC TA 706 trata das considerações do auditor para adição de parágrafos

após a seção da opinião de seu relatório/parecer de auditoria. Esses parágrafos

adicionais podem estar relacionados com dois aspectos:

• ênfase: quando o assunto está apropriadamente apresentado no corpo das

demonstrações financeiras ou adequadamente divulgado nas notas explicati-

vas, mas o auditor o considera vital para o entendimento dessas demonstra-

ções e decide chamar a atenção do usuário delas para esse assunto, adicio-

nando um parágrafo de ênfase;

• outros assuntos: quando o auditor deseja chamar a atenção dos usuários

de seu relatório para um aspecto que contribui para o entendimento da audi-

toria realizada, das responsabilidades do auditor ou do relatório de auditoria.

Diferentemente do parágrafo de ênfase, o assunto abordado nesse parágrafo

de outros assuntos não está divulgado nas demonstrações financeiras, pois

está relacionado com o trabalho do auditor e não com as demonstrações fi-

nanceiras.

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Parágrafos de ênfase

O parágrafo de ênfase é utilizado no relatório de auditoria para chamar a aten-

ção para um assunto apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que,

segundo o julgamento do auditor, é fundamental para o entendimento dos usuários

das demonstrações contábeis.

O parágrafo de ênfase é incluído em uma seção separada no relatório do auditor

e a sua localização depende da natureza das informações a serem comunicadas e

do julgamento do auditor sobre a relevância dessas informações para os usuários

previstos em comparação com outros elementos que devam ser incluídos no rela-

tório.

O auditor deve incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto enfatizado

e à nota explicativa que descreve de forma completa o assunto nas demonstrações

contábeis e indicar que a opinião não se modifica no que diz respeito ao assunto

enfatizado.

Atenção: o parágrafo de ênfase tem como objetivo alertar o usuário do relatório

para uma situação, e não modificar a opinião do auditor. Portanto, uma ênfase no

relatório não é uma ressalva!

Contudo, nada impede que o auditor aponte uma ressalva em seu relatório/

opinião e acrescente um parágrafo de ênfase nesse mesmo relatório sobre outro

assunto, devido a uma incerteza ou a um evento subsequente relevante devida-

mente divulgado nas demonstrações. Nesse caso, a ressalva não tem nada a ver

com a ênfase. São situações distintas, por isso existem em um mesmo relatório

com ressalva. Por conclusão, um parágrafo de ênfase pode ser acrescentado em

um relatório/parecer sem ressalva, com ressalva ou adverso.

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Os exemplos mais comuns de parágrafos de ênfase estão relacionados com os

seguintes assuntos adequadamente divulgados:

• existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou

ação regulatória;

• a entidade é componente de um empreendimento maior;

• transações importantes efetuadas com partes relacionadas;

• assunto contábil que afeta a comparabilidade;

• grande catástrofe com efeito significativo sobre a posição patrimonial e finan-

ceira da entidade;

• evento subsequente relevante.

Além dos assuntos indicados acima, existem ainda mais duas situações que

ensejam a adição de parágrafo de ênfase no relatório do auditor que já foram ex-

plorados em prova.

A primeira é quando as demonstrações financeiras são elaboradas para propósi-

tos especiais, devendo o relatório conter o objetivo das demonstrações de uso es-

pecial ou se referir à nota que o descreve, assim como deve conter um alerta (pa-

rágrafo de ênfase) de que essas demonstrações foram preparadas de acordo com

uma estrutura de propósito especial e que pode não servir para outras finalidades.

A outra situação é quando existem diferenças entre as práticas contábeis adota-

das no Brasil e as práticas/normas internacionais de contabilidade: IFRS. Esse é o

caso da avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e empreendimentos

controlados em conjunto pelo método de equivalência patrimonial e à manutenção

do diferido nas demonstrações contábeis individuais.

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Parágrafos de Outros Assuntos

Conforme ensina Gonçalo Longo, na prática, tem sido bastante comum a inclu-

são de uma informação adicional no Parecer do Auditor para destacar um aspecto

relacionado com o trabalho. O autor destaca que a situação mais comum é quando

ocorreu a substituição do auditor e o auditor atual adiciona, em parágrafo próprio,

a informação de que as demonstrações financeiras do exercício anterior, apresen-

tadas para fins de comparação, foram examinadas por outros auditores indepen-

dentes, que emitiram opinião sem ressalvas (ou outro tipo de opinião) na data X.

Outro aspecto comumente relatado em parágrafo de outros assuntos é o exame

da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), cuja apresentação é requerida pela

legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suple-

mentar pelas IFRS (normas internacionais).

De acordo com as atuais normas de auditoria, essas informações passam a fazer

parte de uma seção específica do relatório, cuja localização depende da natureza

das informações a serem comunicadas e do julgamento do auditor sobre a rele-

vância dessas informações para os usuários previstos em comparação com outros

elementos que devam ser incluídos no relatório. Assim como ocorre com a ênfase,

a situação informada nos parágrafos de outros assuntos não constitui ressalva,

mas apenas informação relevante!

O quadro a seguir apresenta assuntos que são objetos de parágrafo ênfase e de

outros assuntos no relatório do auditor.

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§ DE ÊNFASE § DE OUTROS ASSUNTOS

Aplicação antecipada de uma prática contábil; As DC incluem a Demonstração do


Transações relevantes entre partes relacionadas; Valor Adicionado - DVA;
Divergência entre as normas brasileiras e as IFRS; No contexto de DC comparativas, as
Contingências relevantes e de grande monta; DC do exercício anterior foram audi-
Auditoria realizada para propósitos especiais; tadas por outros auditores.
Grande catástrofe que teve e continua a ter efeito
relevante.

Mapa Mental - Tipos de Opinião/Parecer do Auditor

Ao concluir a parte teórica desta aula, entendo que ficou de bom tamanho, já que

apresentei uma síntese dos principais aspectos que julgo relevante e potencial para

a prova.

Agora, cabe exercitar o que aprendeu.

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RESUMO
FORMAÇÃO DA OPINIÃO DO AUDITOR. Nos termos da NBC TA 700, o audi-

tor, especificamente, deve avaliar se, segundo os requisitos da estrutura de relató-

rio financeiro aplicável:

• as demonstrações contábeis divulgam apropriadamente as principais políticas

contábeis selecionadas e aplicadas. Ao realizar essa avaliação, o auditor deve

considerar a relevância das políticas contábeis para a entidade e se elas foram

elaboradas de forma compreensível;

• as políticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estru-

tura de relatório financeiro aplicável e se são apropriadas;

• as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis;

• as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes,

confiáveis, comparáveis e compreensíveis;

• as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas para permitir

que os usuários previstos entendam o efeito de transações e eventos relevan-

tes sobre as informações incluídas nas demonstrações contábeis; e

• a terminologia utilizada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de

cada demonstração contábil, é apropriada.

Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a estrutura

de apresentação adequada, a avaliação requerida, conforme exposto acima, deve

incluir, também, se as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação ade-

quada.

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Tipos de Opinião

Distorções relevantes ensejam opinião com ressalva ou adversa. A opção pela

ressalva ou opinião adversa depende da generalização dos efeitos.

Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a di-

vulgação de uma demonstração contábil relatada (divulgada nas demonstrações)

e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o

item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

A data do relatório/parecer do auditor não pode ser anterior à data em que

ele obteve evidência de auditoria suficiente e apropriada para opinar sobre as de-

monstrações.

O parecer/opinião do auditor independente tem por limite os próprios objetivos

da auditoria das demonstrações contábeis e não representa, pois, garantia de via-

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bilidade futura da entidade ou algum tipo de atestado de eficácia da administração

na gestão dos negócios.

Pegadinhas Relacionadas a Incertezas:

Existe uma “pegadinha” muito frequente em prova de auditoria quanto ao tipo

de opinião do auditor relacionada à incerteza relevante que pode afetar a conti-

nuidade operacional da entidade. Caso o enunciado da questão diga apenas que

o auditor está diante de incerteza relevante que pode afetar a continuidade, não

caia na armadilha de apontar que o tipo de opinião seria com ressalva ou adversa.

Nesse caso, como o enunciado não disse se as DC revelam adequadamente ou não

essa incerteza, está implícito que sim, logo, a opinião é SEM RESSALVA e o auditor

deve acrescentar em seu relatório uma seção em separado fazendo menção à nota

explicativa das DC que divulga adequadamente a incerteza.

Parágrafos de Ênfase e de outros Assuntos:

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Parágrafo de Ênfase no Relatório do Auditor:

• O parágrafo é incluído em uma seção separada do relatório;

• O parágrafo de ênfase faz referência à nota explicativa que descreve de for-

ma completa o assunto;

• Deve indicar ainda que a opinião não se modifica no que diz respeito ao as-

sunto enfatizado (ênfase não é distorção; não é ressalva!).

• Não confundir parágrafo de ênfase com principais assuntos de auditoria e

com parágrafo de outros assuntos;

• Localização do § de ênfase no relatório do auditor: depende da natureza das

informações a serem comunicadas e do julgamento do auditor sobre a rele-

vância das informações para os usuários.

Estrutura do Relatório/Parecer do Auditor:

Título
Destinatário
Seção sobre a opinião do auditor
Seção sobre a base para a opinião
Seção sobre incerteza relacionada à continuidade operacional
Principais assuntos de auditoria
Seção sobre as responsabilidades pelas DC
Seção sobre a responsabilidade do auditor e a extensão da auditoria
Local, data e assinaturas

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SEÇÃO SOBRE A OPINIÃO SEÇÃO BASE PARA A OPINIÃO


(1ª SEÇÃO DO RELATÓRIO) (2ª SEÇÃO DO RELATÓRIO)
Além de conter um parágrafo para a opi- O relatório do auditor deve incluir uma seção,
nião do auditor, a seção “Opinião” do logo após a seção “Opinião”, com o título “Base
relatório do auditor também deve: para opinião”, que:
identificar a entidade cujas demonstra- declare que a auditoria foi conduzida em con-
ções contábeis foram auditadas; formidade com as normas de auditoria;
afirmar que as demonstrações contábeis referencie a seção que descreve as
foram auditadas; responsabilidades do auditor, segundo as
identificar o título de cada demonstra- normas de auditoria;
ção que compõe as demonstrações con- inclua a declaração de que o auditor é indepen-
tábeis; dente da entidade de acordo com as exigências
fazer referência às notas explicativas, éticas relevantes relacionadas com a auditoria
incluindo o resumo das principais políti- e que ele atendeu às outras responsabilidades
cas contábeis; e éticas do auditor de acordo com essas exigên-
especificar a data ou o período de cada cias; e
demonstração que compõe as demons- declare se o auditor acredita que a evidência
trações contábeis. de auditoria obtida por ele é suficiente e apro-
priada para fundamentar sua opinião.

Concluímos aqui mais uma aula de nosso curso de auditoria.

Bons estudos e até a última aula.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (FCC/SÃO PAULO/AUDITOR/2007) Um auditor independente foi con-

tratado pela Cia. Metalúrgica ABC, em 10.01.2006, para examinar as demonstra-

ções contábeis da sociedade relativas ao exercício findo em 31.12.2005. Em virtude

do atraso de sua contratação, ele não pôde acompanhar o inventário físico dos

estoques de matérias-primas, de produtos em elaboração e dos produtos acabados

da companhia. Essa limitação na extensão de seu trabalho, que ele considerou bas-

tante relevante, deve conduzir à emissão de um parecer

a) sem ressalva.

b) adverso.

c) com abstenção de opinião.

d) com ressalva.

e) com parágrafo de ênfase.

Questão 2    (FCC/TCE-AM/2009) A empresa de Auditoria Garantia solicitou a seu

cliente que realizasse, com seu consultor jurídico, a circularização de seus pro-

cessos e litígios em andamento. O auditor, não se sentindo seguro em relação à

posição por este apresentada, recomendou à empresa uma segunda opinião de

consultor jurídico independente, o qual se recusou a emitir opinião. Desta forma, o

auditor deve

a) expedir o parecer sem ressalva respaldando-se na posição do primeiro consultor

jurídico.

b) emitir o parecer com ressalva porque representa uma limitação na extensão da

auditoria.

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c) determinar que sejam evidenciados em notas explicativas os reflexos que a de-

monstração sofreria.

d) estabelecer a relevância do fato e, caso não tenha representatividade, descon-

siderá-lo.

e) emitir parecer com abstenção de opinião, independentemente da relevância do

fato.

Questão 3    (FCC/TCE-SP/2012) Segundo a NBC TA 705, que trata da opinião do

auditor independente, caso as demonstrações contábeis apresentem distorções re-

levantes que, no julgamento do auditor, estão disseminadas em vários elementos,

contas ou itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir um

relatório

a) padrão

b) com ressalva

c) com opinião adversa

d) com abstenção de opinião

e) sem ressalva

Questão 4    (FCC/TRT-12ª REG/ANALISTA/2013) Quando o auditor encontra evi-

dência relevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião

a) adversa.

b) com abstenção.

c) inconclusiva.

d) com ressalva.

e) relativizada.

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Questão 5    (FCC/TRT-6ª REG/ANALISTA/2012) Quando um objetivo em uma nor-

ma NBC TA relevante não puder ser cumprido e referido fato impedir que o auditor

cumpra com os objetivos gerais de auditoria e faça com que o auditor modifique

sua opinião ou renuncie ao trabalho, tal fato ensejará a emissão de relatório

a) adverso ou com ressalva.

b) com abstenção de opinião ou sem ressalvas.

c) com negativa de opinião ou com limitação de escopo.

d) sem ressalva ou adverso.

e) sem ressalvas ou com ênfases.

Questão 6    (FCC/MPE-PE/ANALISTA/2012) De acordo com a NBC TA 705, se hou-

ver impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente e o

auditor julgar que o possível efeito desse fato sobre as demonstrações contábeis

for relevante e generalizado, ele deve emitir um relatório (nova denominação do

antigo parecer de auditoria):

a) sem ressalva.

b) com abstenção de opinião.

c) com ressalva.

d) adverso.

e) limpo.

Questão 7    (FCC/TCE-SP/2012) Segundo a NBC TA 705, que trata da opinião do

auditor independente, caso as demonstrações contábeis apresentem distorções re-

levantes que, no julgamento do auditor, estão disseminadas em vários elementos,

contas ou itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir um

relatório

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a) padrão

b) com ressalva

c) com opinião adversa

d) com abstenção de opinião

e) sem ressalva

Questão 8    (FCC/ISS-SP/2012) A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou as

demonstrações contábeis de 2011, consolidadas e individuais, de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil para avaliação dos investimentos em con-

troladas, coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa forma, o

auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis deve

a) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que as prá-

ticas contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas

normas internacionais de contabilidade: IFRS.

b) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis não

atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as práti-

cas contábeis adotadas no Brasil.

c) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações financeiras

individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendem às normas internacionais de

contabilidade: IFRS.

d) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram elaboradas

de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas re-

fletem os pronunciamentos do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estão

em conformidade com as normas internacionais de contabilidade: IFRS.

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e) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas ado-

tadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacio-

nais de contabilidade: IFRS.

Questão 9    (FCC/AL-PE/2014) Quando o auditor conclui que as demonstrações

contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a es-

trutura de relatório financeiro aplicável, deverá expressar uma opinião

a) conclusiva.

b) favorável.

c) não modificada.

d) modificada.

e) idônea.

Questão 10    (FCC/AFTE-PE/2014) O relatório do auditor independente sobre as

demonstrações contábeis deve especificar que a auditoria foi conduzida de acordo

com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. O relatório deve explicar,

também, que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo

auditor e que

a) a aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejam de responsabi-

lidade do sistema de controle interno da entidade.

b) a avaliação do controle interno seja executada pela auditoria interna.

c) os procedimentos de auditoria sejam elaborados com o objetivo de solucionar e

prevenir fraudes e erros.

d) o programa de auditoria seja aprovado pela administração da entidade.

e) a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razo-

ável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

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Questão 11    (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2014) Nas circunstâncias em que o auditor,

tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distor-

ções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas

demonstrações contábeis; ou, não consegue obter evidência apropriada e suficien-

te de auditoria para suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de

distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam

ser relevantes, mas não generalizados, sua opinião a ser expressada, no parecer

ou relatório de auditoria, deve ser

a) com ênfase.

b) com abstenção.

c) com ressalva.
d) adversa.
e) limpa.

Questão 12    (FCC/TCE-CE/FISC.TI/2015) Um serviço de auditoria sobre a admi-


nistração dos sistemas de informação usados pela área de contabilidade acabou de
ser executado em uma empresa, entregando para a entidade auditada os papéis da
auditoria sem um parecer do auditor, o qual não se sentiu confortável para emitir
opinião em função dos seus achados não conclusivos sobre a qualidade das infor-
mações contábeis.
Essa atitude do auditor não respeita as normas de auditoria estabelecidas na NBC,
pois o auditor deveria ter emitido um
a) parecer sem ressalvas.
b) parecer com ressalvas.
c) parecer com abstenção de opinião.
d) parecer adverso.

e) termo circunstanciado de interrupção da auditoria.

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Questão 13    (FCC/SEFAZ-PI/2015) O auditor, quando, não consegue obter evi-

dência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião, concluindo

que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demons-

trações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas, deverá expressar sua

opinião por meio de

a) Relatório com Abstenção de opinião.

b) Certificado de Regularidade com Ressalva.

c) Parecer Adverso.

d) Parecer Limpo com parágrafo de ênfase.

e) Certificado de Regularidade.

Questão 14    (FCC/DPE-SP/CONTADOR/2015) Nas auditorias realizadas das de-

monstrações contábeis, conforme as evidências de auditoria obtidas, o auditor in-

dependente deve expressar a seguinte opinião, EXCETO:

a) opinião adversa.

b) opinião sem ressalvas.

c) abstenção de opinião.

d) opinião com ressalva.

e) opinião pela irregularidade.

Questão 15    (FCC/DPE-RR/2015) A firma de auditoria UAXM − Auditores Indepen-

dentes foi contratada para realizar a auditoria das demonstrações contábeis refe-

rente ao exercício de 2014, de determinada empresa estatal do Estado. Finalizados

os trabalhos de auditoria, o Auditor deve formar uma opinião e emitir o relatório. O

Auditor expressa uma opinião não modificada quando

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a) obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,

individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas de-

monstrações contábeis.

b) não obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opi-

nião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver,

sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.

c) conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos

relevantes, de acordo com a estrutura do relatório financeiro aplicável.

d) obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,

individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demons-

trações contábeis.

e) não obtém evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opi-

nião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver,

sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generaliza-

dos.

Questão 16    (FCC/TRT-3ª REG/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015) Nos trabalhos de

auditoria realizados em determinada empresa de economia mista, o auditor obteve

evidência de auditoria apropriada e suficiente e concluiu que as distorções, indivi-

dualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstra-

ções contábeis. Nestas condições, de acordo com as normas de auditoria − NBC TA

705, deve o auditor

a) expressar uma opinião sem ressalva.

b) expressar uma opinião com ressalva.

c) concluir pela irregularidade.

d) abster-se de expressar uma opinião.

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e) concluir pela regularidade com ressalvas.

Questão 17    (FCC/TCE-CE/ANAL. TI/2015) Na auditoria das demonstrações con-

tábeis do exercício de 2014 da Companhia de Distribuição de Águas e Limpeza de

Mananciais do Estado, o auditor constatou diversas distorções. Tendo o auditor

obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, concluiu que as distorções,

individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas de-

monstrações contábeis. Nestas condições, de acordo com as Normas de Auditoria

NBC TAs, deve o auditor

a) considerar as demonstrações contábeis irregulares.

b) expressar uma opinião adversa.

c) considerar as demonstrações contábeis regulares, com ressalvas.

d) expressa

e) expressar uma opinião com ressalva.

Questão 18    (FCC/TCM-GO/AUDITOR CONSELHEIRO/2015) Cabe ao Auditor in-

dependente julgar e avaliar a necessidade de contratação do trabalho de pessoa ou

organização em área de especialização, que não contabilidade ou auditoria, quan-

do esse trabalho é utilizado para ajudar o Auditor a obter evidência de auditoria

suficiente e apropriada, bem como a utilização do trabalho de auditores internos

do auditado. Contudo, o Auditor independente é o único responsável por expressar

opinião de auditoria e a responsabilidade não é reduzida pela contratação de espe-

cialistas, sendo que a referência ao especialista do Auditor será feita no relatório

de auditoria se houver

a) abstenção de opinião.

b) opinião modificada devido a evidência do especialista do auditor.

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c) opinião não modificada.

d) negativa de opinião.

e) algum regulamento requerendo a referência do especialista da administração.

Questão 19    (FCC/TCM-GO/AUDITOR CONSELHEIRO/2015) O Auditor deve for-

mar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os

aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. O

Auditor deve concluir que as demonstrações contábeis não apresentam distorções

relevantes. Essa conclusão deve considerar, se

a) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são importantes,

fidedignas e inteligíveis.

b) as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções rele-

vantes ajustadas, com base em evidência de auditoria obtida.

c) foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente.

d) as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as

transações e eventos de modo a revelar uma apresentação exata.

e) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada

demonstração contábil, é padronizada.

Questão 20    (FCC/CNMP/ANALISTA CONTÁBIL/2015) Na realização dos traba-

lhos de auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2014 da Indústria de

Calças e Camisas do Sul S/A, o auditor não conseguiu obter evidência apropriada

e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas concluiu que os possíveis

efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis

poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nestas condições, o auditor deve

a) expressar um opinião sem ressalvas, apenas para os itens examinados.

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b) comunicar ao conselho fiscal da empresa e adotar novos procedimentos de au-

ditoria.

c) abster-se de expressar uma opinião.

d) considerar as demonstrações contábeis irregulares.

e) expressar uma opinião, com ressalvas.

Questão 21    (FCC/CNMP/ANALISTA CONTÁBIL/2015) A empresa Plantio de Árvo-

res do Norte S/A, contratou a firma de auditoria Aspectos & Consultoria, para exa-

minar as demonstrações contábeis do exercício de 2014. O objetivo da auditoria é

aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

Isso é alcançado mediante a

a) obtenção, pelo auditor, de segurança razoável de que as demonstrações con-

tábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se

causada por fraudes ou erros de conhecimento ou não dos responsáveis pela go-

vernança.

b) realização, pelo auditor, de exames nas áreas, atividades, produtos e processos,

de forma a alcançar evidências adequadas e suficientes para elaboração do relató-

rio de auditoria.

c) elaboração dos programas de trabalho de forma a servir como guia e meio de

controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que

as circunstâncias o exigirem.

d) expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis

foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma

estrutura de relatório financeiro aplicável.

e) natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria realiza-

dos pelo auditor, alinhados com o objetivo da auditoria.

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Questão 22    (FCC/AL-MS/CONTADOR/2016) A empresa pública de transportes in-

termunicipais do Estado contratou a firma Tradição e Consultoria para realizar au-

ditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015. Concluído os trabalhos

de auditoria, a opinião do auditor trata de determinar se

a) o sistema de controle interno é eficiente de modo a proteger a entidade dos ris-

cos de distorções relevantes causadas por fraudes ou erros.

b) as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes,

em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

c) a Administração conduz os negócios da entidade com eficiência e eficácia, viabi-

lizando o futuro da entidade.

d) as demonstrações contábeis são elaboradas por profissionais devidamente habi-

litados e representam adequadamente a posição patrimonial e a capacidade finan-

ceira da empresa frente as suas obrigações.

e) as demonstrações contábeis do exercício são elaboradas de acordo com as prá-

ticas usuais para o ramo de atividade da entidade e estão livres de irregularidades

causadas por atos intencionais.

Questão 23    (FCC/AL-MS/CONTADOR/2016) Concluída a auditoria das demons-

trações contábeis, caso o auditor não esteja convencido de que a entidade elaborou

as demonstrações contábeis de acordo com as normas de auditoria aplicável, na

emissão do relatório deverá expressar uma opinião modificada. Segundo a NBC TA

705, a opinião modificada compreende:

a) opinião com ressalva, opinião adversa ou abstenção de opinião.

b) opinião sem ressalva, opinião com ressalva ou opinião adversa.

c) opinião com ressalva, opinião pela irregularidade com recomendação ou absten-

ção de opinião.

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d) opinião com recomendação, opinião pela irregularidade ou abstenção de opinião.

e) opinião com ressalva, opinião adversa ou opinião pela irregularidade.

Questão 24    (FCC/TRF-5ª REG/2018) A limitação imposta ao auditor pela diretoria

da entidade objeto de sua auditoria deve conduzir a um parecer

a) com ressalva ou à abstenção de opinião.

b) adverso.

c) sem ressalva, mas com parágrafo de ênfase na limitação imposta.

d) com abstenção de opinião, se o auditor julgar que a restrição imposta na exten-

são do trabalho seja de pequena magnitude.

e) sem ressalva, se o auditor julgar que a restrição imposta na extensão do traba-

lho seja de grande magnitude.

Questão 25    (FCC/CAMARA LEG. DF/ADMINISTRADOR/2018) Suponha que a au-

ditoria das contas do exercício financeiro de determinada empresa pública tenha

identificado evidências de inconsistência em determinada transação cuja receita te-

nha sido considerada no respectivo balanço como Contas a Receber. Tendo em vista

a aplicação do critério de competência para reconhecimento da referida receita, o

auditor concluiu que a mesma deveria ter sido considerada no exigível de longo

prazo. Considerando as normas de auditoria governamental, caberá

a) relatório com recomendações, que, embora importe aprovação integral das con-

tas, indica as medidas corretivas de natureza estritamente patrimonial e sem im-

pacto financeiro.

b) a edição de relatório com parágrafo de ênfase, descrevendo a discordância do

auditor em relação ao referido lançamento contábil e apontando a adequação ne-

cessária.

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c) abstenção de opinião por parte do auditor, tendo em vista a inviabilidade de

emissão de parecer conclusivo em decorrência da inconsistência identificada, eis

que passível de afetar a fidedignidade das contas.

d) a emissão de relatório parcial ou com limitação de escopo, expurgando do exa-

me efetuado os itens e transações que estejam em desconformidade com as nor-

mas contábeis aplicáveis.

e) a emissão de relatório com ressalva quanto ao referido item, desde que o audi-

tor considere que a extensão do efeito da referida inconsistência não é de magni-

tude suficiente para ensejar parecer adverso.

Questão 26    (CESPE/ANEEL/ESPECIALISTA/2010) Julgue o item que se segue.

Em geral, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistas, ou sócios, ou outro ente

equivalente, segundo a natureza da entidade, podendo também, em condições es-

peciais, ser dirigido ao contratante do serviço.

Questão 27    (CESPE/TCU/2011) Julgue o item que se segue.

Se o auditor, no decorrer de seus exames, tiver constatado que o descumprimento

a determinado princípio contábil provocou efeitos relevantes no patrimônio ou nos

resultados da entidade, e se a entidade auditada tiver reconhecido e divulgado o

fato em nota explicativa, o auditor estará dispensado de mencionar o referido fato

em seu parecer, que poderá ser emitido sem ressalva.

Questão 28    (CESPE/MPE-PI/2011) Julgue o item que se segue.

Considere que um auditor encarregado de realizar auditoria em determinada insti-

tuição inclua em seu relatório o parágrafo de ênfase, por meio do qual ele expresse

incertezas em relação a um fato relevante, cujo desfecho possa afetar significati-

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vamente a posição patrimonial dessa instituição. Nesse caso, a inclusão desse pa-

rágrafo de ênfase é motivo para que o relatório seja denominado parecer adverso.

Questão 29    (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2012) Julgue o item

que se segue.

O parecer de auditoria deve mencionar expressamente as responsabilidades do

próprio auditor quanto à auditoria realizada, bem como as responsabilidades da

administração da entidade auditada.

Questão 30    (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2012) Julgue o item

que se segue.

O relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis para propósitos

especiais deve incluir um parágrafo de ênfase, alertando os usuários desse relatório

para o fato de que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com

uma estrutura de relatório financeiro para propósitos especiais e que, consequen-

temente, as demonstrações contábeis podem não ser adequadas para outro fim.

Questão 31    (CESPE/CGE/PI/2014) Julgue o item que se segue.

Se um auditor independente constatar que, após o trabalho ter sido aceito, o objeto

não é apropriado para o trabalho de asseguração, ele deverá emitir uma conclusão

com ressalvas, independentemente de quão relevante lhe parecer o fato.

Questão 32    (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Julgue o item que se segue.

Situação hipotética: Um auditor independente verificou que as taxas de depre-

ciação utilizadas por uma empresa foram calculadas pelo método das somas dos

dígitos. Além disso, o auditor verificou que tal procedimento diferia daquele reali-

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zado no último exercício, quando foi adotado o método das quotas constantes, sem

evidenciar em notas explicativas.

Assertiva: Diante desses fatos, por se tratar apenas de uma mudança de política

contábil, a conduta adequada do auditor independente seria considerar como não

relevante a alteração descrita.

Questão 33    (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Julgue o item que se segue.

Ao emitir parecer com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de

uma entidade, o auditor não estará isento da responsabilidade de mencionar, no

parecer, qualquer desvio que possa influenciar a decisão do usuário das demonstra-

ções, independentemente da relevância ou da materialidade desse desvio.

Questão 34    (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Julgue o item que se segue.

Situação hipotética: Os seguintes parágrafos fazem parte de um relatório de au-

ditores independentes:

I – Conforme mencionado na nota explicativa n.º 3, em decorrência das reclassi-

ficações nela descritas, os valores correspondentes referentes à demonstra-

ção do fluxo de caixa consolidado para o exercício findo em 31 de dezembro

de 2013, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão

sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – Políticas Contábeis, Mu-

danças de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) – Apresentação das

Demonstrações Contábeis. Nossa opinião não contém modificação relaciona-

da a esse assunto.

II – Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor

adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014,

elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e cuja

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apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para compa-

nhias abertas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos proce-

dimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão

adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em

relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Assertiva: Nesse caso, considerando-se a estrutura do relatório dos auditores in-

dependentes sobre as demonstrações financeiras (parecer dos auditores indepen-

dentes), é correto afirmar que o parágrafo I é um parágrafo de ênfase e o parágrafo

II é um parágrafo de opinião.

Questão 35    (CESPE/TCE-PA/2016) Julgue o item que se segue.

A opinião do auditor deve fundamentar-se em demonstrações contábeis examina-

das de acordo com as NBC TA, devendo esse profissional emitir opinião não modi-

ficada quando as demonstrações contábeis forem compatíveis com a estrutura dos

relatórios financeiros aplicável.

Questão 36    (CESPE/TCE-RN/2016) Julgue o item que se segue.

Na impossibilidade de emissão de parecer com ressalva, é facultado ao auditor

emitir parecer adverso caso verifique que as demonstrações contábeis estejam in-

completas.

Questão 37    (CESPE/TCE-RN/2016) Julgue o item que se segue.

Se o auditor não obtiver evidência de auditoria apropriada e suficiente para con-

cluir que inexistem distorções relevantes nas demonstrações contábeis tomadas

em conjunto, ele não deverá modificar sua opinião no relatório de auditoria.

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Questão 38    (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA AUDITORIA/2016) Julgue o item que

se segue.

A abstenção de opinião é circunstância que exige do auditor uma opinião modifica-

da em relação às demonstrações contábeis da empresa auditada.

Questão 39    (CESPE/TCE-PR/ANALISTA/2016) No relatório, o auditor deverá es-

pecificar, em determinada seção, que a auditoria foi conduzida em conformidade

com as normas vigentes e indicar a origem dessas normas. Essa declaração de con-

formidade normativa deverá constar da seção do relatório de auditoria intitulada

a) outras responsabilidades.

b) responsabilidades do auditor.

c) parágrafo introdutório.

d) responsabilidades da administração.

e) parágrafo de opinião.

Questão 40    (CESPE/STM/ANALISTA CONTÁBIL/2018) Julgue o item que se se-

gue.

O relatório do auditor deve conter seção em que fiquem registradas as suas res-

ponsabilidades, indicando, entre outros, que o termo segurança razoável não sig-

nifica que auditoria executada segundo as normas irá sempre detectar distorção

relevante.

Questão 41    (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR/2018) Opinião adversa aplica-se

a) quando a obtenção de auditoria apropriada e suficiente for possível.

b) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes, mas não

generalizadas.

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c) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes, mas gene-

ralizadas.

d) às demonstrações contábeis que apresentam distorções generalizadas, mas não

relevantes.

e) quando a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente for impos-

sível.

Questão 42    (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR/2018) Denominam-se efeitos generali-

zados de distorções nas demonstrações financeiras os efeitos que

a) são secundários para o entendimento dos usuários quanto às divulgações.

b) apresentam divergência em um grupo específico de contas do ativo.

c) decorrem de ausência de evidências apropriadas para transações específicas da

receita.

d) são restritos a uma parte das demonstrações e as afetam de maneira superficial.

e) se encontram disseminados em vários elementos, contas ou itens da demons-

tração financeira.

Questão 43    (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR/2018) No relatório de auditoria o pará-

grafo de ênfase deve ser incluído quando o auditor

a) identificar limitação do escopo na fase de execução ou planejamento de audito-

ria.

b) emitir opinião adversa ou abster-se de emitir opinião em função das evidências.

c) considerar necessário complementar as informações da nota explicativa.

d) identificar distorção relevante e generalizada nas demonstrações financeiras.

e) estiver satisfeito com seu trabalho e não identificar qualquer limitação a ele.

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Questão 44    (CESPE/TCE-MG/2018) A respeito da formação da opinião do auditor

e da emissão do relatório de auditoria, assinale a opção correta.

a) a conclusão do auditor deve restringir-se à obtenção de evidência de auditoria

apropriada.

b) a avaliação da adequação da apresentação das demonstrações contábeis é obri-

gatória.

c) o parágrafo introdutório do relatório deve fazer referência ao resumo das prin-

cipais práticas contábeis.

d) o relatório do auditor independente pode ser emitido por escrito ou oralmente.

e) o relatório do auditor independente deve ser endereçado com exclusividade à

administração da entidade auditada,

Questão 45    (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) O auditor independente que, ao

realizar trabalho de asseguração em determinada entidade, verificar que os efeitos

ou possíveis efeitos de distorções são relevantes, mas não generalizados, deverá

emitir conclusão

a) com ressalvas.

b) pela abstenção.

c) adversa.

d) favorável.

e) pela retirada do trabalho.

Questão 46    (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) Se determinado auditor examinar

demonstrações contábeis que, em sua opinião, não atinjam uma apresentação ade-

quada, embora estejam de acordo com os requisitos de apresentação das normas

técnicas, ele deverá

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a) ignorar a forma de apresentação.

b) abster-se de emitir sua opinião.

c) expressar opinião não modificada.

d) concluir pela existência de distorções relevantes.

e) consultar a administração da entidade e, se necessário, modificar sua opinião.

Questão 47    (CESPE/AFTE-RS/2019) Assinale a opção que apresenta circunstân-

cia que justifique a inclusão de um parágrafo de ênfase no relatório de determinado

auditor.

a) sinistro em uma das unidades de armazenamento da empresa auditada que já

tenha sido relatado em notas explicativas e que tenha ocasionado perda de esto-

ques.

b) apreensão, por autoridade governamental, de todos os registros contábeis ob-

jeto dos exames da auditoria, por tempo indeterminado.

c) negativa, pela administração, de acesso aos relatórios de auditoria referentes

a investimentos realizados em controlada e não consolidados nas demonstrações

contábeis.

d) ausência de registro a valor presente de parcela relevante da conta fornecedo-

res, com consequente efeito generalizado nas demonstrações contábeis.

e) aplicação antecipada e sem autorização legal — já relatada em notas explicati-

vas — de nova norma contábil, com efeito disseminado de forma generalizada nas

demonstrações contábeis.

Questão 48    (CESPE/AFTE-RS/2019) Considerando que, no relatório de auditoria,

o auditor independente deve emitir opinião acerca da análise realizada das de-

monstrações contábeis, assinale a opção que apresenta situação que, encontrada

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durante auditoria independente em sociedade anônima, permita ao auditor manter

o relatório de auditoria sem mudança de opinião.

a) existência de nota explicativa às demonstrações financeiras que descreva incer-

teza relacionada ao resultado de ação judicial trabalhista movida contra a empresa

auditada.

b) avaliação de investimento relevante em sociedade controlada pelo custo histó-

rico de aquisição.

c) adoção do método de avaliação de estoques último que entra primeiro que sai

(UEPS).

d) impossibilidade de obtenção de evidência de auditoria acerca das contas a pagar

e a receber da entidade examinada, com efeitos generalizados nas demonstrações

financeiras.

e) existência de registro de item de despesa como ativo, cujo impacto tenha sido

considerado em parcela substancial das demonstrações financeiras.

Questão 49    (CESPE/CGE-CE/AUDITOR/2019) Auditor independente considera

necessário destacar em seu relatório assunto que tenha sido divulgado ou apresen-

tado nas demonstrações contábeis e que seja relevante para o melhor entendimen-

to da auditoria pelos usuários. Caso o tópico não tenha sido destacado como prin-

cipal assunto de auditoria nem se tenha exigido modificação de opinião, o auditor

deverá incluir em seu relatório um(a)

a) parágrafo de outros assuntos.

b) parágrafo de ênfase.

c) parágrafo de opinião.

d) seção de incerteza relevante.

e) seção de responsabilidade do auditor.

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Questão 50    (CESPE/TCE-RO/AUDITOR/2019) A auditoria em um ente público foi

realizada com a aplicação de todas as normas e procedimentos adequados. Foram

obtidas as comprovações suficientes para que o auditor responsável fundamentas-

se a sua opinião de que os eventos, as transações e os atos de gestão examinados

estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas.

Além disso, as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem

a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente audita-

do. Nesse caso, o auditor deverá elaborar um relatório

a) com ressalvas.

b) com abstenção de opinião.

c) adverso.

d) de revisão limitada.

e) de natureza especial.

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GABARITO
1. c 25. e 49. b

2. b 26. C 50. c

3. c 27. E

4. d 28. E

5. c 29. C

6. b 30. C

7. c 31. E

8. c 32. E

9. c 33. E

10. e 34. E

11. c 35. C

12. c 36. E

13. a 37. E

14. e 38. C

15. c 39. b

16. b 40. C

17. e 41. c

18. b 42. e

19. c 43. e

20. e 44. c

21. d 45. a

22. b 46. e

23. a 47. a

24. a 48. a

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (FCC/SÃO PAULO/AUDITOR/2007) Um auditor independente foi con-

tratado pela Cia. Metalúrgica ABC, em 10.01.2006, para examinar as demonstra-

ções contábeis da sociedade relativas ao exercício findo em 31.12.2005. Em virtude

do atraso de sua contratação, ele não pôde acompanhar o inventário físico dos

estoques de matérias-primas, de produtos em elaboração e dos produtos acabados

da companhia. Essa limitação na extensão de seu trabalho, que ele considerou bas-

tante relevante, deve conduzir à emissão de um parecer

a) sem ressalva.

b) adverso.

c) com abstenção de opinião.

d) com ressalva.

e) com parágrafo de ênfase.

Letra c.

Considerando a natureza da empresa, ou seja, uma indústria, e, portanto, da re-

levância e materialidade da conta estoques, caso o auditor não possa acompanhar

o inventário físico dos estoques de matérias-primas, de produtos em elaboração e

dos produtos acabados da companhia, essa limitação na extensão de seu trabalho

(que ele considerou bastante relevante) deve conduzir à emissão de um relatório

com abstenção de opinião.

Vale notar, no entanto, que as atuais normas do CFC sobre emissão de relatório

indicam que a opinião pela ressalva ou pela abstenção, em caso de limitação ou

ausência de evidência, dependerá da generalização da distorção para as DC como

um todo. Caso essa mesma questão constasse da prova para a CLDF que se apro-

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xima, o candidato seria obrigado a optar por um tipo de opinião e a mais adequada

à situação hipotética colocada no enunciado da questão continuaria sendo, a meu

ver, o parecer (relatório) com abstenção de opinião, dada a relevância e magnitude

da limitação.

Questão 2    (FCC/TCE-AM/2009) A empresa de Auditoria Garantia solicitou a seu

cliente que realizasse, com seu consultor jurídico, a circularização de seus pro-

cessos e litígios em andamento. O auditor, não se sentindo seguro em relação à

posição por este apresentada, recomendou à empresa uma segunda opinião de

consultor jurídico independente, o qual se recusou a emitir opinião. Desta forma, o

auditor deve

a) expedir o parecer sem ressalva respaldando-se na posição do primeiro consultor

jurídico.

b) emitir o parecer com ressalva porque representa uma limitação na extensão da

auditoria.

c) determinar que sejam evidenciados em notas explicativas os reflexos que a de-

monstração sofreria.

d) estabelecer a relevância do fato e, caso não tenha representatividade, descon-

siderá-lo.

e) emitir parecer com abstenção de opinião, independentemente da relevância do

fato.

Letra b.

A recusa de um consultor jurídico em fornecer a informação solicitada, por meio de

circularização ou em reunião ou a ausência de opinião de outro consultor jurídico

independente nas condições consideradas necessárias é uma limitação na extensão

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da auditoria suficiente para impedir a emissão de uma opinião sem ressalvas. Essa

limitação relevante na execução dos procedimentos deve levar o auditor a avaliar

a necessidade de emitir uma opinião com ressalva relacionada a essa limitação ou,

ainda, emitir parecer com abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis

tomadas em conjunto.

Questão 3    (FCC/TCE-SP/2012) Segundo a NBC TA 705, que trata da opinião do

auditor independente, caso as demonstrações contábeis apresentem distorções re-

levantes que, no julgamento do auditor, estão disseminadas em vários elementos,

contas ou itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir um

relatório

a) padrão

b) com ressalva

c) com opinião adversa

d) com abstenção de opinião

e) sem ressalva

Letra c.

Distorções relevantes e de efeito disseminado/generalizado sobre as demonstra-

ções contábeis faz com que o auditor expresse opinião ADVERSA. Caso as distor-

ções fossem relevantes e de efeito não disseminado/generalizado sobre as de-

monstrações contábeis, a opinião seria COM RESSALVA.

Questão 4    (FCC/TRT-12ª REG/ANALISTA/2013) Quando o auditor encontra evi-

dência relevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião

a) adversa.

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b) com abstenção.

c) inconclusiva.

d) com ressalva.

e) relativizada.

Letra d.

Evidências de distorção relevante ensejam que o auditor expresse opinião com res-

salva ou adversa, dependendo da generalização ou disseminação dos efeitos sobre

as demonstrações contábeis como um todo. Como o efeito relevante não é genera-

lizado, a opinião será com ressalva.

Questão 5    (FCC/TRT-6ª REG/ANALISTA/2012) Quando um objetivo em uma nor-

ma NBC TA relevante não puder ser cumprido e referido fato impedir que o auditor

cumpra com os objetivos gerais de auditoria e faça com que o auditor modifique

sua opinião ou renuncie ao trabalho, tal fato ensejará a emissão de relatório

a) adverso ou com ressalva.

b) com abstenção de opinião ou sem ressalvas.

c) com negativa de opinião ou com limitação de escopo.

d) sem ressalva ou adverso.

e) sem ressalvas ou com ênfases.

Letra c.

Nos termos das normas de auditoria independente das demonstrações contábeis,

se um objetivo em uma NBC TA relevante não pode ser cumprido, o auditor deve

avaliar se isso o impede de cumprir os objetivos gerais de auditoria e se exige que

ele, em conformidade com as normas, modifique sua opinião (com ressalva ou abs-

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tenção de opinião) ou renuncie ao trabalho (quando a renúncia é possível de acordo

com lei ou regulamento aplicável).

Questão 6    (FCC/MPE-PE/ANALISTA/2012) De acordo com a NBC TA 705, se hou-

ver impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente e o

auditor julgar que o possível efeito desse fato sobre as demonstrações contábeis

for relevante e generalizado, ele deve emitir um relatório (nova denominação do

antigo parecer de auditoria):

a) sem ressalva.

b) com abstenção de opinião.

c) com ressalva.

d) adverso.

e) limpo.

Letra b.

Relembrando:

• Impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente e o

auditor julga que o possível efeito desse fato sobre as demonstrações contá-

beis é relevante e não generalizado: RELATÓRIO COM RESSALVA.

• Impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente e o

auditor julga que o possível efeito desse fato sobre as demonstrações contá-

beis é relevante e generalizado: RELATÓRIO COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO.

Questão 7    (FCC/TCE-SP/2012) Segundo a NBC TA 705, que trata da opinião do

auditor independente, caso as demonstrações contábeis apresentem distorções re-

levantes que, no julgamento do auditor, estão disseminadas em vários elementos,

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contas ou itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir um

relatório

a) padrão

b) com ressalva

c) com opinião adversa

d) com abstenção de opinião

e) sem ressalva

Letra c.

Nesse caso, como as distorções são relevantes e estão disseminadas em vários ele-

mentos, contas ou itens das demonstrações financeiras, o auditor deve emitir um

relatório com opinião adversa.

Questão 8    (FCC/ISS-SP/2012) A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou as

demonstrações contábeis de 2011, consolidadas e individuais, de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil para avaliação dos investimentos em con-

troladas, coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa forma, o

auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis deve

a) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que as prá-

ticas contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas

normas internacionais de contabilidade: IFRS.

b) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis não

atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as práti-

cas contábeis adotadas no Brasil.

c) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações financeiras

individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no

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Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendem às normas internacionais de

contabilidade: IFRS.

d) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram elaboradas

de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas re-

fletem os pronunciamentos do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estão

em conformidade com as normas internacionais de contabilidade: IFRS.

e) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas ado-

tadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacio-

nais de contabilidade: IFRS.

Letra c.

De acordo com as normas do CFC e orientações da CVM, o auditor deve enfatizar

em seu relatório que a adoção do método de equivalência patrimonial nas de-

monstrações contábeis individuais atende às normas brasileiras, mas não guardam

respaldo com as normas internacionais de contabilidade e de relatório financeiro

(IFRS), que requerem o custo ou valor justo. Cabe alertar que essa divergência

entre as práticas adotadas no Brasil e aquelas previstas nas normas internacionais

(IFRS) não será objeto de ressalva, dado que as demonstrações financeiras foram

elaboradas em conformidade com as práticas adotadas no Brasil.

Questão 9    (FCC/AL-PE/2014) Quando o auditor conclui que as demonstrações

contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a es-

trutura de relatório financeiro aplicável, deverá expressar uma opinião

a) conclusiva.

b) favorável.

c) não modificada.

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d) modificada.

e) idônea.

Letra c.

Quando o auditor conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em to-

dos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro apli-

cável, deverá expressar uma opinião não modificada (sem ressalvas).

Questão 10    (FCC/AFTE-PE/2014) O relatório do auditor independente sobre as

demonstrações contábeis deve especificar que a auditoria foi conduzida de acordo

com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. O relatório deve explicar,

também, que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo

auditor e que

a) a aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejam de responsabi-

lidade do sistema de controle interno da entidade.

b) a avaliação do controle interno seja executada pela auditoria interna.

c) os procedimentos de auditoria sejam elaborados com o objetivo de solucionar e

prevenir fraudes e erros.

d) o programa de auditoria seja aprovado pela administração da entidade.

e) a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razo-

ável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Letra e.

Essa questão também é relativamente fácil, concorda? O relatório deve explicar,

também, que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo au-

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ditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter seguran-

ça razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

a) Errada. A aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejam de

responsabilidade do sistema de controle interno da entidade

b) Errada. A avaliação do controle interno é uma responsabilidade da administra-

ção.

c) Errada. Os procedimentos de auditoria não são elaborados com o objetivo de

solucionar e prevenir fraudes e erros. O objetivo é o de obter segurança razoável

de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

d) Errada. O plano ou programa de auditoria não é aprovado pela administração

da entidade. É elaborado pelo auditor com base nas normas de auditoria.

Questão 11    (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2014) Nas circunstâncias em que o auditor,

tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distor-

ções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas

demonstrações contábeis; ou, não consegue obter evidência apropriada e suficien-

te de auditoria para suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de

distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam

ser relevantes, mas não generalizados, sua opinião a ser expressada, no parecer

ou relatório de auditoria, deve ser

a) com ênfase.

b) com abstenção.

c) com ressalva.

d) adversa.

e) limpa.

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Letra c.
O auditor obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as dis-
torções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas
nas demonstrações contábeis: OPINIÃO COM RESSALVA;
O auditor não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para
suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detec-
tadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas
não generalizados: OPINIÃO COM RESSALVA.

Questão 12    (FCC/TCE-CE/FISC.TI/2015) Um serviço de auditoria sobre a admi-


nistração dos sistemas de informação usados pela área de contabilidade acabou de
ser executado em uma empresa, entregando para a entidade auditada os papéis da
auditoria sem um parecer do auditor, o qual não se sentiu confortável para emitir
opinião em função dos seus achados não conclusivos sobre a qualidade das infor-
mações contábeis.
Essa atitude do auditor não respeita as normas de auditoria estabelecidas na NBC,
pois o auditor deveria ter emitido um
a) parecer sem ressalvas.
b) parecer com ressalvas.
c) parecer com abstenção de opinião.
d) parecer adverso.
e) termo circunstanciado de interrupção da auditoria.

Letra c.

Quando o auditor não obtém evidência suficiente e adequada e, consequentemen-

te, não tem segurança razoável para expressar sua opinião, deve elaborar um re-

latório com abstenção de opinião.

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Questão 13    (FCC/SEFAZ-PI/2015) O auditor, quando, não consegue obter evi-

dência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião, concluindo

que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demons-

trações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas, deverá expressar sua

opinião por meio de

a) Relatório com Abstenção de opinião.

b) Certificado de Regularidade com Ressalva.

c) Parecer Adverso.

d) Parecer Limpo com parágrafo de ênfase.

e) Certificado de Regularidade.

Letra a.

Como o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente

para suportar sua opinião, concluindo que os possíveis efeitos de distorções não

detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes

e generalizadas, deverá expressar sua opinião por meio de relatório ou parecer com

abstenção de opinião. Duas alternativas mencionam o certificado de auditoria, que

é o documento emitido pelo auditor governamental quando realiza auditoria sobre

processos de tomadas e prestação de contas e emite um certificado contendo a

opinião quanto à regularidade ou não da gestão.

Questão 14    (FCC/DPE-SP/CONTADOR/2015) Nas auditorias realizadas das de-

monstrações contábeis, conforme as evidências de auditoria obtidas, o auditor in-

dependente deve expressar a seguinte opinião, EXCETO:

a) opinião adversa.

b) opinião sem ressalvas.

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c) abstenção de opinião.

d) opinião com ressalva.

e) opinião pela irregularidade.

Letra e.

Nas auditorias realizadas das demonstrações contábeis, conforme as evidências de

auditoria obtidas, o auditor independente deve expressar as seguintes opiniões:

• Não modificada: sem ressalva; e

• Modificada: com ressalva, adversa e abstenção de opinião.

A opinião pela irregularidade é emitida na auditoria da gestão pública em processos

de tomada e prestação de contas.

Questão 15    (FCC/DPE-RR/2015) A firma de auditoria UAXM − Auditores Indepen-

dentes foi contratada para realizar a auditoria das demonstrações contábeis refe-

rente ao exercício de 2014, de determinada empresa estatal do Estado. Finalizados

os trabalhos de auditoria, o Auditor deve formar uma opinião e emitir o relatório. O

Auditor expressa uma opinião não modificada quando

a) obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,

individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas de-

monstrações contábeis.

b) não obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opi-

nião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver,

sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.

c) conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos

relevantes, de acordo com a estrutura do relatório financeiro aplicável.

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d) obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,

individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demons-

trações contábeis.

e) não obtém evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opi-

nião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver,

sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generaliza-

dos.

Letra c.

Para a manutenção de opinião não modificada (sem ressalvas), é preciso que o

auditor obtenha evidência suficiente e apropriada e conclua que as eventuais dis-

torções constatadas e não corrigidas são irrelevantes. Logo, a única alternativa

correta é a letra “c”. A opinião será não modificada quando o auditor conclui que

as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de

acordo com a estrutura do relatório financeiro aplicável.

Questão 16    (FCC/TRT-3ª REG/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015) Nos trabalhos de

auditoria realizados em determinada empresa de economia mista, o auditor obteve

evidência de auditoria apropriada e suficiente e concluiu que as distorções, indivi-

dualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstra-

ções contábeis. Nestas condições, de acordo com as normas de auditoria − NBC TA

705, deve o auditor

a) expressar uma opinião sem ressalva.

b) expressar uma opinião com ressalva.

c) concluir pela irregularidade.

d) abster-se de expressar uma opinião.

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e) concluir pela regularidade com ressalvas.

Letra b.

Como o auditor obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente e concluiu que

as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generali-

zadas nas demonstrações contábeis, cabe expressar opinião com ressalva.

Questão 17    (FCC/TCE-CE/ANAL. TI/2015) Na auditoria das demonstrações con-

tábeis do exercício de 2014 da Companhia de Distribuição de Águas e Limpeza de

Mananciais do Estado, o auditor constatou diversas distorções. Tendo o auditor

obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, concluiu que as distorções,

individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas de-

monstrações contábeis. Nestas condições, de acordo com as Normas de Auditoria

NBC TAs, deve o auditor

a) considerar as demonstrações contábeis irregulares.

b) expressar uma opinião adversa.

c) considerar as demonstrações contábeis regulares, com ressalvas.

d) expressa

e) expressar uma opinião com ressalva.

Letra e.

O enunciado disse que o auditor obteve evidência de auditoria apropriada e sufi-

ciente. Isso já elimina a abstenção de opinião. Seguindo, a questão afirma que o

auditor encontrou distorções relevantes, porém de efeito não generalizado sobre as

demonstrações contábeis. Nesse caso, a opinião/parecer será com ressalva (distor-

ções relevantes, mas não generalizadas).

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Questão 18    (FCC/TCM-GO/AUDITOR CONSELHEIRO/2015) Cabe ao Auditor in-

dependente julgar e avaliar a necessidade de contratação do trabalho de pessoa ou

organização em área de especialização, que não contabilidade ou auditoria, quan-

do esse trabalho é utilizado para ajudar o Auditor a obter evidência de auditoria

suficiente e apropriada, bem como a utilização do trabalho de auditores internos

do auditado. Contudo, o Auditor independente é o único responsável por expressar

opinião de auditoria e a responsabilidade não é reduzida pela contratação de espe-

cialistas, sendo que a referência ao especialista do Auditor será feita no relatório

de auditoria se houver

a) abstenção de opinião.

b) opinião modificada devido a evidência do especialista do auditor.

c) opinião não modificada.

d) negativa de opinião.

e) algum regulamento requerendo a referência do especialista da administração.

Letra b.

O Auditor independente é o único responsável por expressar opinião de auditoria

e a responsabilidade não é reduzida pela contratação de especialistas, sendo que

a referência ao especialista do Auditor poderá ser feita no relatório de auditoria se

houver opinião modificada e essa referência seja importante para explicar a base

para uma ressalva ou opinião adversa.

Questão 19    (FCC/TCM-GO/AUDITOR CONSELHEIRO/2015) O Auditor deve for-

mar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os

aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. O

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Auditor deve concluir que as demonstrações contábeis não apresentam distorções

relevantes. Essa conclusão deve considerar, se

a) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são importantes,

fidedignas e inteligíveis.

b) as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções rele-

vantes ajustadas, com base em evidência de auditoria obtida.

c) foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente.

d) as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as

transações e eventos de modo a revelar uma apresentação exata.

e) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada

demonstração contábil, é padronizada.

Letra c.

Questão difícil! Segundo a NBC TA 700 (formação da opinião do auditor), o auditor

deve concluir que as demonstrações contábeis não apresentam distorções rele-

vantes. Essa conclusão deve considerar, se foi obtida evidência de auditoria

apropriada e suficiente e se as distorções não corrigidas são relevantes, indivi-

dualmente ou em conjunto.

Nas demais alternativas, há incorreções sutis, que somente seriam identificadas

por candidato bem preparado e atento, quais sejam:

a) Errada. O auditor verifica se as informações apresentadas nas demonstrações

contábeis são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis.

b) Errada. As demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distor-

ções relevantes não corrigidas, com base em evidência de auditoria obtida.

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d) Errada. As demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, represen-

tam as transações e eventos de modo a revelar uma apresentação adequada.

e) Errada. A terminologia utilizada nas demonstrações contábeis, incluindo o título

de cada demonstração contábil, é apropriada.

Questão 20    (FCC/CNMP/ANALISTA/CONTÁBIL/2015) Na realização dos traba-

lhos de auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2014 da Indústria de

Calças e Camisas do Sul S/A, o auditor não conseguiu obter evidência apropriada

e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas concluiu que os possíveis

efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis

poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nestas condições, o auditor deve

a) expressar um opinião sem ressalvas, apenas para os itens examinados.

b) comunicar ao conselho fiscal da empresa e adotar novos procedimentos de au-

ditoria.

c) abster-se de expressar uma opinião.

d) considerar as demonstrações contábeis irregulares.

e) expressar uma opinião, com ressalvas.

Letra e.

O enunciado da questão afirma que o auditor não conseguiu obter evidência apro-

priada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião. Nesse caso, a opinião

será com ressalva ou com abstenção, a depender dos possíveis efeitos de distor-

ções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis. Como a ques-

tão afirma que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre

as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados a

opinião será com ressalvas.

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Questão 21    (FCC/CNMP/ANALISTA/CONTÁBIL/2015) A empresa Plantio de Ár-

vores do Norte S/A, contratou a firma de auditoria Aspectos & Consultoria, para

examinar as demonstrações contábeis do exercício de 2014. O objetivo da auditoria

é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuá-

rios. Isso é alcançado mediante a

a) obtenção, pelo auditor, de segurança razoável de que as demonstrações con-

tábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se

causada por fraudes ou erros de conhecimento ou não dos responsáveis pela go-

vernança.

b) realização, pelo auditor, de exames nas áreas, atividades, produtos e processos,

de forma a alcançar evidências adequadas e suficientes para elaboração do relató-

rio de auditoria.

c) elaboração dos programas de trabalho de forma a servir como guia e meio de

controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que

as circunstâncias o exigirem.

d) expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis

foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma

estrutura de relatório financeiro aplicável.

e) natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria realiza-

dos pelo auditor, alinhados com o objetivo da auditoria.

Letra d.

Nos termos da NBC TA 200 (norma mãe da auditoria contábil), o objetivo da audi-

toria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos

usuários e isso é alcançado mediante expressão de uma opinião pelo auditor sobre

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se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevan-

tes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

A questão requer atenção do candidato, pois trata da literalidade da norma. Além

disso, o candidato menos atento poderia confundir o aumento do grau de confiança

dos usuários das demonstrações com a segurança razoável a ser alcançada pelo

auditor. Esta última é alcançada quando o auditor obtém evidência de auditoria

suficiente e apropriada para formar a sua opinião. Logo, o candidato poderia ter

assinalado de forma equivocada a letra b como gabarito da questão.

Questão 22    (FCC/AL-MS/CONTADOR/2016) A empresa pública de transportes in-

termunicipais do Estado contratou a firma Tradição e Consultoria para realizar au-

ditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015. Concluído os trabalhos

de auditoria, a opinião do auditor trata de determinar se

a) o sistema de controle interno é eficiente de modo a proteger a entidade dos ris-

cos de distorções relevantes causadas por fraudes ou erros.

b) as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes,

em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

c) a Administração conduz os negócios da entidade com eficiência e eficácia, viabi-

lizando o futuro da entidade.

d) as demonstrações contábeis são elaboradas por profissionais devidamente habi-

litados e representam adequadamente a posição patrimonial e a capacidade finan-

ceira da empresa frente as suas obrigações.

e) as demonstrações contábeis do exercício são elaboradas de acordo com as prá-

ticas usuais para o ramo de atividade da entidade e estão livres de irregularidades

causadas por atos intencionais.

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Letra b.

Na auditoria das demonstrações contábeis, a opinião do auditor trata de determinar

se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes,

em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Questão 23    (FCC/AL-MS/CONTADOR/2016) Concluída a auditoria das demons-

trações contábeis, caso o auditor não esteja convencido de que a entidade elaborou

as demonstrações contábeis de acordo com as normas de auditoria aplicável, na

emissão do relatório deverá expressar uma opinião modificada. Segundo a NBC TA

705, a opinião modificada compreende:

a) opinião com ressalva, opinião adversa ou abstenção de opinião.

b) opinião sem ressalva, opinião com ressalva ou opinião adversa.

c) opinião com ressalva, opinião pela irregularidade com recomendação ou absten-

ção de opinião.

d) opinião com recomendação, opinião pela irregularidade ou abstenção de opinião.

e) opinião com ressalva, opinião adversa ou opinião pela irregularidade.

Letra a.

A questão apresenta uma falha. Quando o auditor modifica a sua opinião, os tipos

de opinião modificada são: com ressalva, adversa e abstenção de opinião. Repare,

contudo, que a questão afirma não estar o auditor convencido de que a entida-

de elaborou as demonstrações contábeis de acordo com as normas de auditoria

aplicável. Nesse caso, haveria distorção relevante nas demonstrações e, conse-

quentemente, as opiniões seriam com ressalva ou adversa. A abstenção de opi-

nião somente seria cabível se o enunciado da questão dissesse que houve alguma

limitação na extensão do trabalho do auditor que o impedisse de obter evidência

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de auditoria suficiente e apropriada. De todo modo, as opiniões modificadas são de

fato com ressalva, adversa e abstenção de opinião.

Questão 24    (FCC/TRF-5ª REG/2018) A limitação imposta ao auditor pela diretoria

da entidade objeto de sua auditoria deve conduzir a um parecer

a) com ressalva ou à abstenção de opinião.

b) adverso.

c) sem ressalva, mas com parágrafo de ênfase na limitação imposta.

d) com abstenção de opinião, se o auditor julgar que a restrição imposta na exten-

são do trabalho seja de pequena magnitude.

e) sem ressalva, se o auditor julgar que a restrição imposta na extensão do traba-

lho seja de grande magnitude.

Letra a.

A limitação imposta ao auditor pela diretoria da entidade objeto de sua auditoria

deve conduzir a um parecer com ressalva ou à abstenção de opinião, dependendo

da generalização do possível efeito da limitação sobre as demonstrações.

Questão 25    (FCC/CAMARA LEG. DF/ADMINISTRADOR/2018) Suponha que a au-

ditoria das contas do exercício financeiro de determinada empresa pública tenha

identificado evidências de inconsistência em determinada transação cuja receita te-

nha sido considerada no respectivo balanço como Contas a Receber. Tendo em vista

a aplicação do critério de competência para reconhecimento da referida receita, o

auditor concluiu que a mesma deveria ter sido considerada no exigível de longo

prazo. Considerando as normas de auditoria governamental, caberá

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a) relatório com recomendações, que, embora importe aprovação integral das con-

tas, indica as medidas corretivas de natureza estritamente patrimonial e sem im-

pacto financeiro.

b) a edição de relatório com parágrafo de ênfase, descrevendo a discordância do

auditor em relação ao referido lançamento contábil e apontando a adequação ne-

cessária.

c) abstenção de opinião por parte do auditor, tendo em vista a inviabilidade de

emissão de parecer conclusivo em decorrência da inconsistência identificada, eis

que passível de afetar a fidedignidade das contas.

d) a emissão de relatório parcial ou com limitação de escopo, expurgando do exa-

me efetuado os itens e transações que estejam em desconformidade com as nor-

mas contábeis aplicáveis.

e) a emissão de relatório com ressalva quanto ao referido item, desde que o audi-

tor considere que a extensão do efeito da referida inconsistência não é de magni-

tude suficiente para ensejar parecer adverso.

Letra e.

Repare que o auditor constatou que registros e demonstrações contábeis não estão

em conformidade com as normas e princípios contábeis, levando a uma represen-

tação inadequada da posição contábil, financeira e patrimonial do ente auditado.

Isso leva o auditor a expressar opinião com ressalva ou adversa sobre as demons-

trações, dependendo da magnitude da distorção. De acordo com as normas, o au-

ditor emitirá relatório com ressalva quanto ao referido item, desde que o auditor

considere que a extensão do efeito da referida inconsistência não é de magnitude

suficiente para ensejar parecer adverso.

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Questão 26    (CESPE/ANEEL/ESPECIALISTA/2010) Julgue o item que se segue.

Em geral, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistas, ou sócios, ou outro ente

equivalente, segundo a natureza da entidade, podendo também, em condições es-

peciais, ser dirigido ao contratante do serviço.

Certo.

Essa é a regra geral de endereçamento do relatório ou parecer do auditor inde-

pendente. Em condições normais, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistas, ou

sócios, ou outro ente equivalente, além da diretoria e conselho de administração.

Em condições especiais, é dirigido ao contratante do serviço (banco financiador,

investidor, órgão regulador etc.).

Questão 27    (CESPE/TCU/2011) Julgue o item que se segue.

Se o auditor, no decorrer de seus exames, tiver constatado que o descumprimento

a determinado princípio contábil provocou efeitos relevantes no patrimônio ou nos

resultados da entidade, e se a entidade auditada tiver reconhecido e divulgado o

fato em nota explicativa, o auditor estará dispensado de mencionar o referido fato

em seu parecer, que poderá ser emitido sem ressalva.

Errado.

Considerando ter havido o descumprimento a determinado princípio contábil, have-

rá distorção relevante nas demonstrações contábeis, mesmo que a entidade tenha

reconhecido e divulgado o fato em nota explicativa. Nesse caso, o auditor deverá

mencionar o referido fato em seu parecer, em seção base para a opinião com res-

salva ou adversa. Se entendermos que ao ter reconhecido e divulgado o fato em

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nota explicativa, a administração corrigiu a falha, dando cumprimento ao princípio

contábil, o parecer a ser emitido pelo auditor seria sem ressalva, porém, com o

acréscimo de um parágrafo de ênfase para fazer menção à nota explicativa que di-

vulga o fato relevante. Logo, sob qualquer perspectiva e interpretação, o item está

errado.

Questão 28    (CESPE/MPE/PI/2011) Julgue o item que se segue.

Considere que um auditor encarregado de realizar auditoria em determinada insti-

tuição inclua em seu relatório o parágrafo de ênfase, por meio do qual ele expresse

incertezas em relação a um fato relevante, cujo desfecho possa afetar significati-

vamente a posição patrimonial dessa instituição. Nesse caso, a inclusão desse pa-

rágrafo de ênfase é motivo para que o relatório seja denominado parecer adverso.

Errado.

Incertezas são ocorrências que podem influenciar as demonstrações contábeis ou

as revelações nelas contidas, mas que não se prestam a estimativas razoáveis.

Podem estar relacionadas a fatos específicos, cujos possíveis efeitos podem ser

isolados, ou a fatos complexos, com impacto, nas demonstrações contábeis, difícil

de avaliar.

Quando ocorrer incerteza em relação a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar

significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, bem como o re-

sultado das suas operações, deve o auditor adicionar um parágrafo de ênfase em

seu parecer, após o parágrafo de opinião, fazendo referência à nota explicativa da

administração, que deve descrever de forma mais extensa, a natureza e, quando

possível, o efeito da incerteza. Na hipótese do emprego de parágrafo de ênfase, o

relatório permanece na condição de parecer sem ressalva.

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Questão 29    (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2012) Julgue o item

que se segue.

O parecer de auditoria deve mencionar expressamente as responsabilidades do

próprio auditor quanto à auditoria realizada, bem como as responsabilidades da

administração da entidade auditada.

Certo.

O parecer ou relatório de auditoria contém uma seção acerca das responsabilidades

do próprio auditor quanto à auditoria realizada, bem como outra seção sobre as

responsabilidades da administração da entidade auditada.

Questão 30    (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2012) Julgue o item

que se segue.

O relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis para propósitos

especiais deve incluir um parágrafo de ênfase, alertando os usuários desse relatório

para o fato de que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com

uma estrutura de relatório financeiro para propósitos especiais e que, consequen-

temente, as demonstrações contábeis podem não ser adequadas para outro fim.

Certo.

Um dos objetos de acréscimo de parágrafo de ênfase no relatório do auditor é cha-

mar a atenção dos usuários desse relatório para o fato de que as demonstrações

contábeis foram elaboradas de acordo com uma estrutura de relatório financeiro

para propósitos especiais e que, consequentemente, as demonstrações contábeis

podem não ser adequadas para outro fim.

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Questão 31    (CESPE/CGE-PI/2014) Julgue o item que se segue.

Se um auditor independente constatar que, após o trabalho ter sido aceito, o objeto

não é apropriado para o trabalho de asseguração, ele deverá emitir uma conclusão

com ressalvas, independentemente de quão relevante lhe parecer o fato.

Errado.

O objeto apropriado é um dos elementos essenciais de um trabalho de asseguração

(auditoria ou revisão). De acordo com a NBC TA 01, quando for identificado, após

o trabalho ter sido aceito, que os critérios são inadequados ou que o objeto não

é apropriado para o trabalho de asseguração, o auditor independente expressa:

(i) uma conclusão com ressalva ou uma conclusão adversa, dependendo de

quão relevante ou disseminado seja o assunto, quando critérios ou objetos

não apropriados induzirem os usuários previstos a erro; ou (ii) uma conclusão com

ressalvas ou uma abstenção de conclusão, dependendo de quão relevante ou

disseminado seja o assunto, nos demais casos.

Questão 32    (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Julgue o item que se segue.

Situação hipotética: Um auditor independente verificou que as taxas de depre-

ciação utilizadas por uma empresa foram calculadas pelo método das somas dos

dígitos. Além disso, o auditor verificou que tal procedimento diferia daquele reali-

zado no último exercício, quando foi adotado o método das quotas constantes, sem

evidenciar em notas explicativas.

Assertiva: Diante desses fatos, por se tratar apenas de uma mudança de política

contábil, a conduta adequada do auditor independente seria considerar como não

relevante a alteração descrita.

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Errado.

As políticas contábeis do período corrente devem ser aplicadas de maneira unifor-

me em relação aos saldos iniciais de acordo com a estrutura de relatório financeiro

aplicável. Caso haja mudança nas políticas contábeis, ela deve ser devidamente

registrada, adequadamente apresentada ou divulgada, de acordo com a estrutura

de relatório financeiro aplicável. Portanto, na situação hipotética apresentada, o

auditor deve considerar relevante a alteração descrita e em função de distorção

relevante, modificar a sua opinião sobre as demonstrações financeiras.

Questão 33    (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Julgue o item que se segue.

Ao emitir parecer com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de

uma entidade, o auditor não estará isento da responsabilidade de mencionar, no

parecer, qualquer desvio que possa influenciar a decisão do usuário das demonstra-

ções, independentemente da relevância ou da materialidade desse desvio.

Errado.

De acordo com a NBC TA 705, a opinião adversa ou a abstenção de opinião relativa

a assunto específico descrito na seção “Base para opinião” não justifica a omissão

da descrição de outros assuntos identificados que teriam, de outra forma, requerido

uma modificação da opinião do auditor. Nesses casos, a divulgação desses outros

assuntos que o auditor tem conhecimento pode ser relevante para os usuários das

demonstrações contábeis. Logo, o erro está na seguinte afirmação na parte final do

item: independentemente da relevância ou da materialidade desse desvio.

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Questão 34    (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Julgue o item que se segue.

Situação hipotética: Os seguintes parágrafos fazem parte de um relatório de au-

ditores independentes:

I – Conforme mencionado na nota explicativa n.º 3, em decorrência das re-

classificações nela descritas, os valores correspondentes referentes à de-

monstração do fluxo de caixa consolidado para o exercício findo em 31 de

dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram ajustados

e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – Políticas Contábeis,

Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) – Apresentação

das Demonstrações Contábeis. Nossa opinião não contém modificação rela-

cionada a esse assunto.

II – Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor

adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014,

elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e cuja

apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para compa-

nhias abertas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos proce-

dimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão

adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em

relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Assertiva: Nesse caso, considerando-se a estrutura do relatório dos auditores in-

dependentes sobre as demonstrações financeiras (parecer dos auditores indepen-

dentes), é correto afirmar que o parágrafo I é um parágrafo de ênfase e o parágrafo

II é um parágrafo de opinião.

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Errado.

O primeiro parágrafo é de ênfase. Repare que o auditor chama a atenção de fato

relevante divulgado em nota explicativa. Já o segundo parágrafo é de outros as-

suntos. Note que é para chamar a atenção para o fato de que o auditor examinou

também as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA).

Questão 35    (CESPE/TCE-PA/2016) Julgue o item que se segue.

A opinião do auditor deve fundamentar-se em demonstrações contábeis examina-

das de acordo com as NBC TA, devendo esse profissional emitir opinião não modi-

ficada quando as demonstrações contábeis forem compatíveis com a estrutura dos

relatórios financeiros aplicável.

Certo.

Quando as demonstrações contábeis forem compatíveis com a estrutura dos rela-

tórios financeiros aplicável, a opinião do auditor é não modificada ou sem ressalva.

Questão 36    (CESPE/TCE-RN/2016) Julgue o item que se segue.

Na impossibilidade de emissão de parecer com ressalva, é facultado ao auditor

emitir parecer adverso caso verifique que as demonstrações contábeis estejam in-

completas.

Errado.

Questão de raciocínio lógico. Demonstrações contábeis incompletas constituem dis-

torções relevantes que levam o auditor a modificar a sua opinião sobre as mesmas.

Geralmente, a ausência de divulgação de informação (demonstrações incompletas)

leva o auditor a emitir opinião ou parecer com ressalva. Contudo, o auditor deve

emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão in-

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corretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer

com ressalva. Logo, o erro está na afirmação de é facultado ao auditor, nesse caso,

emitir parecer adverso.

Questão 37    (CESPE/TCE-RN/2016) Julgue o item que se segue.

Se o auditor não obtiver evidência de auditoria apropriada e suficiente para con-

cluir que inexistem distorções relevantes nas demonstrações contábeis tomadas

em conjunto, ele não deverá modificar sua opinião no relatório de auditoria.

Errado.

Se o auditor não obtiver evidência de auditoria apropriada e suficiente para con-

cluir que inexistem distorções relevantes nas demonstrações contábeis tomadas

em conjunto, ele deverá modificar sua opinião no relatório de auditoria, emitindo

opinião/parecer com ressalva ou com abstenção de opinião.

Questão 38    (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/AUDITORIA/2016) Julgue o item que

se segue.

A abstenção de opinião é circunstância que exige do auditor uma opinião modifica-

da em relação às demonstrações contábeis da empresa auditada.

Certo.

Os tipos de opinião modificada no relatório do auditor são: com ressalva, adversa

e abstenção de opinião.

Questão 39    (CESPE/TCE-PR/ANALISTA/2016) No relatório, o auditor deverá es-

pecificar, em determinada seção, que a auditoria foi conduzida em conformidade

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com as normas vigentes e indicar a origem dessas normas. Essa declaração de con-

formidade normativa deverá constar da seção do relatório de auditoria intitulada

a) outras responsabilidades.

b) responsabilidades do auditor.

c) parágrafo introdutório.

d) responsabilidades da administração.

e) parágrafo de opinião.

Letra b.

Até a revisão procedida na estrutura do relatório do auditor em julho de 2016, que

originou o denominado NRA – Novo Relatório do Auditor, o auditor deveria espe-

cificar que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas vigentes e

indicar a origem dessas normas na seção do relatório de auditoria intitulada “RES-

PONSABILIDADE DO AUDITOR”.

Contudo, atualmente, o relatório do auditor deve incluir uma seção, logo após a se-

ção “OPINIÃO”, com o título “BASE PARA OPINIÃO”, que, entre outras informações,

declare que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria.

Questão 40    (CESPE/STM/ANALISTA/CONTÁBIL/2018) Julgue o item que se se-

gue.

O relatório do auditor deve conter seção em que fiquem registradas as suas res-

ponsabilidades, indicando, entre outros, que o termo segurança razoável não sig-

nifica que auditoria executada segundo as normas irá sempre detectar distorção

relevante.

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Certo.

De acordo com a NBC TA 700, o relatório do auditor deve incluir seção sobre as res-

ponsabilidades do auditor, indicando, entre outros, que os objetivos são obter se-

gurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão

livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e

emitir relatório de auditoria contendo opinião. Segurança razoável é um alto nível

de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria conduzida de acordo com

as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais

distorções relevantes existentes.

Questão 41    (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR/2018) Opinião adversa aplica-se

a) quando a obtenção de auditoria apropriada e suficiente for possível.

b) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes, mas não

generalizadas.

c) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes, mas gene-

ralizadas.

d) às demonstrações contábeis que apresentam distorções generalizadas, mas não

relevantes.

e) quando a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente for impos-

sível.

Letra c.

Opinião adversa aplica-se às demonstrações contábeis que apresentam distorções

relevantes e generalizadas.

Na letra a, não há informação suficiente para sabermos qual seria o tipo de opinião;

contudo, como não diz haver distorção ou limitação, a opinião mais adequada seria

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sem ressalva. Na letra “b”, a opinião seria com ressalva. Na letra “d”, a opinião seria

sem ressalva. O auditor somente modifica a sua opinião quando há distorção ou

limitação relevante. Na letra “e”, o relatório seria com abstenção de opinião.

Questão 42    (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR/2018) Denominam-se efeitos generali-

zados de distorções nas demonstrações financeiras os efeitos que

a) são secundários para o entendimento dos usuários quanto às divulgações.

b) apresentam divergência em um grupo específico de contas do ativo.

c) decorrem de ausência de evidências apropriadas para transações específicas da

receita.

d) são restritos a uma parte das demonstrações e as afetam de maneira superficial.

e) se encontram disseminados em vários elementos, contas ou itens da demons-

tração financeira.

Letra e.

Denominam-se efeitos generalizados de distorções nas demonstrações financeiras

os efeitos que se encontram disseminados em vários elementos, contas ou itens da

demonstração financeira.

Questão 43    (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR/2018) No relatório de auditoria o pará-

grafo de ênfase deve ser incluído quando o auditor

a) identificar limitação do escopo na fase de execução ou planejamento de audito-

ria.

b) emitir opinião adversa ou abster-se de emitir opinião em função das evidências.

c) considerar necessário complementar as informações da nota explicativa.

d) identificar distorção relevante e generalizada nas demonstrações financeiras.

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e) estiver satisfeito com seu trabalho e não identificar qualquer limitação a ele.

Letra e.

Questão polêmica! Entre as alternativas da questão, a única que poderia ser rela-

cionada à inclusão de um parágrafo de ênfase no relatório do auditor é a que afirma

que o auditor está satisfeito com seu trabalho e não identificou qualquer limitação

a ele. Isso porque um parágrafo de ênfase não corresponde a uma limitação ou

mesmo distorção. Vale notar, contudo, que o enunciado solicita que se identifique

a alternativa em que o auditor deve incluir um parágrafo de ênfase em seu relató-

rio, sendo que, na prática, o auditor pode estar satisfeito com o seu trabalho e não

identificar qualquer limitação a ele e mesmo assim não precisar enfatizar nenhuma

informação relevante em seu relatório. A banca não foi feliz na elaboração da ques-

tão, que merecia ser anulada. De todo modo, as demais alternativas da questão

não têm qualquer relação com o parágrafo de ênfase.

Questão 44    (CESPE/TCE-MG/2018) A respeito da formação da opinião do auditor

e da emissão do relatório de auditoria, assinale a opção correta.

a) a conclusão do auditor deve restringir-se à obtenção de evidência de auditoria

apropriada.

b) a avaliação da adequação da apresentação das demonstrações contábeis é obri-

gatória.

c) o parágrafo introdutório do relatório deve fazer referência ao resumo das prin-

cipais práticas contábeis.

d) o relatório do auditor independente pode ser emitido por escrito ou oralmente.

e) o relatório do auditor independente deve ser endereçado com exclusividade à

administração da entidade auditada,

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Letra c.

A banca entendeu que a letra c está correta, em função do que dispõe a NBC TA

700, em seu item 24. De acordo com a NBC TA 700, a seção “Opinião” do relatório

do auditor, que é a primeira seção do relatório, também deve: identificar a entida-

de cujas demonstrações contábeis foram auditadas; afirmar que as demonstrações

contábeis foram auditadas; identificar o título de cada demonstração que compõe

as demonstrações contábeis; fazer referência às notas explicativas, incluindo o

resumo das principais políticas contábeis; e especificar a data ou o período de

cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis.

Ocorre que com o advento da nova NBC TA 700, republicada em junho de 2016

(Resolução de 17 de junho de 2016), modificou-se a estrutura do relatório do au-

ditor e excluiu-se o parágrafo introdutório, estabelecendo em seu lugar a seção de

opinião. Agora, existe uma seção intitulada de “Opinião”, cujo primeiro parágrafo

apresenta as informações previstas no item 24 da NBC TA 700 e o segundo pará-

grafo a opinião do auditor.

Logo, a meu ver, não existe mais o chamado parágrafo introdutório do Relatório do

Auditor. Provavelmente a banca se baseou na estrutura de relatório antiga. De todo

modo, as demais alternativas estão incorretas, como veremos a seguir.

a) Errada. A conclusão do auditor não se restringe à obtenção de evidência de

auditoria apropriada (aspecto qualitativo), pois ela também tem que ser suficiente

(quantidade).

b) Errada. Em uma primeira avaliação, o candidato pode ter sido levado a concluir

que a letra “b” estaria certa, raciocinando que a adequação das demonstrações é

um aspecto fundamental e obrigatório. Contudo, somente é fundamental e obriga-

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tório se a estrutura de relatório financeiro aplicável for de apresentação adequada.

Isso porque existe a estrutura de conformidade e, nesse caso, a avaliação da ade-

quação não seria obrigatória. De acordo com o item 19 da NBC TA 700, quando as

demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a estrutura de conformi-

dade, o auditor não precisa avaliar se as demonstrações contábeis atingem

uma apresentação adequada.

d) Errada. O relatório do auditor independente será sempre emitido por escrito,

seja na forma impressa ou eletrônica.

e) Errada. O relatório do auditor independente deve ser endereçado aos acionis-

tas, à administração da entidade auditada ou, excepcionalmente, ao contratante

dos serviços.

Questão 45    (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) O auditor independente que, ao

realizar trabalho de asseguração em determinada entidade, verificar que os efeitos

ou possíveis efeitos de distorções são relevantes, mas não generalizados, deverá

emitir conclusão

a) com ressalvas.

b) pela abstenção.

c) adversa.

d) favorável.

e) pela retirada do trabalho.

Letra a.

A obtenção de evidência quanto à existência de distorções relevantes, mas cujos

efeitos não são generalizados ou a não obtenção de evidências cujo possível efeito

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seria relevante, mas não generalizado, fará com que o auditor emita uma conclusão

ou opinião com ressalvas em seu relatório.

Questão 46    (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) Se determinado auditor examinar

demonstrações contábeis que, em sua opinião, não atinjam uma apresentação ade-

quada, embora estejam de acordo com os requisitos de apresentação das normas

técnicas, ele deverá

a) ignorar a forma de apresentação.

b) abster-se de emitir sua opinião.

c) expressar opinião não modificada.

d) concluir pela existência de distorções relevantes.

e) consultar a administração da entidade e, se necessário, modificar sua opinião.

Letra e.

Conforme o item 18 da NBC TA 700, se as demonstrações contábeis elaboradas de

acordo com os requisitos de estrutura de apresentação adequada não atingem uma

apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a administração e,

dependendo dos requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável e de como

o assunto for resolvido, ele deve determinar se é necessário modificar a opinião no

seu relatório de acordo com a NBC TA 705.

Questão 47    (CESPE/AFTE-RS/2019) Assinale a opção que apresenta circunstân-

cia que justifique a inclusão de um parágrafo de ênfase no relatório de determinado

auditor.

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a) sinistro em uma das unidades de armazenamento da empresa auditada que já

tenha sido relatado em notas explicativas e que tenha ocasionado perda de esto-

ques.

b) apreensão, por autoridade governamental, de todos os registros contábeis ob-

jeto dos exames da auditoria, por tempo indeterminado.

c) negativa, pela administração, de acesso aos relatórios de auditoria referentes

a investimentos realizados em controlada e não consolidados nas demonstrações

contábeis.

d) ausência de registro a valor presente de parcela relevante da conta fornecedo-

res, com consequente efeito generalizado nas demonstrações contábeis.

e) aplicação antecipada e sem autorização legal — já relatada em notas explicati-

vas — de nova norma contábil, com efeito disseminado de forma generalizada nas

demonstrações contábeis.

Letra a.

O auditor deve acrescentar um parágrafo de ênfase em seu relatório para chamar

a atenção para uma informação que está devidamente divulgada nas demonstra-

ções financeiras, geralmente em notas explicativas. Note que o sinistro em uma

das unidades de armazenamento da empresa auditada e que ocasionou a perda

de estoques foi relatado em notas explicativas. Logo, a alternativa que satisfaz o

enunciado é a letra “a”. As demais alternativas ou constituem uma distorção nas

demonstrações ou uma limitação na extensão da auditoria, ensejando, portanto,

uma modificação da opinião do auditor e não uma ênfase.

Questão 48    (CESPE/AFTE-RS/2019) Considerando que, no relatório de auditoria,

o auditor independente deve emitir opinião acerca da análise realizada das de-

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monstrações contábeis, assinale a opção que apresenta situação que, encontrada

durante auditoria independente em sociedade anônima, permita ao auditor manter

o relatório de auditoria sem mudança de opinião.

a) existência de nota explicativa às demonstrações financeiras que descreva incer-

teza relacionada ao resultado de ação judicial trabalhista movida contra a empresa

auditada.

b) avaliação de investimento relevante em sociedade controlada pelo custo histó-

rico de aquisição.

c) adoção do método de avaliação de estoques último que entra primeiro que sai

(UEPS).

d) impossibilidade de obtenção de evidência de auditoria acerca das contas a pagar

e a receber da entidade examinada, com efeitos generalizados nas demonstrações

financeiras.

e) existência de registro de item de despesa como ativo, cujo impacto tenha sido

considerado em parcela substancial das demonstrações financeiras.

Letra a.

Se a situação não enseja a modificação da opinião do auditor, é porque não corres-

ponde a uma distorção e a única alternativa que não constitui distorção é a letra

“a”, já que representa incerteza quanto ao resultado de uma ação judicial traba-

lhista e devidamente divulgada em nota explicativa. Seria objeto de um parágrafo

de ênfase no relatório do auditor, cuja opinião permanece na condição de não mo-

dicada ou sem ressalva.

As demais alternativas obrigam que o auditor modique a sua opinião, a saber:

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b) Errada. Opinião com ressalva ou adversa, a depender da generalização do efei-

to da distorção sobre as demonstrações financeiras.

c) Errada. Também corresponde a uma distorção, já que o método UEPS não é

aceito pela legislação brasileira. A opinião seria com ressalva ou adversa.

d) Errada. Seria relatório com abstenção de opinião.

e) Errada. Como a distorção tem impacto ou efeito sobre parcela substancial das

demonstrações financeiras, isso sugere opinião adversa.

Questão 49    (CESPE/CGE-CE/AUDITOR/2019) Auditor independente considera

necessário destacar em seu relatório assunto que tenha sido divulgado ou apresen-

tado nas demonstrações contábeis e que seja relevante para o melhor entendimen-

to da auditoria pelos usuários. Caso o tópico não tenha sido destacado como prin-

cipal assunto de auditoria nem se tenha exigido modificação de opinião, o auditor

deverá incluir em seu relatório um(a)

a) parágrafo de outros assuntos.

b) parágrafo de ênfase.

c) parágrafo de opinião.

d) seção de incerteza relevante.


e) seção de responsabilidade do auditor.

Letra b.

Trata-se do parágrafo de ênfase, no qual o auditor chama a atenção para fato rele-

vante devidamente divulgado nas demonstrações financeiras.

Questão 50    (CESPE/TCE-RO/AUDITOR/2019) A auditoria em um ente público foi

realizada com a aplicação de todas as normas e procedimentos adequados. Foram

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obtidas as comprovações suficientes para que o auditor responsável fundamentas-

se a sua opinião de que os eventos, as transações e os atos de gestão examinados

estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas.

Além disso, as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem

a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente audita-

do. Nesse caso, o auditor deverá elaborar um relatório

a) com ressalvas.

b) com abstenção de opinião.

c) adverso.

d) de revisão limitada.

e) de natureza especial.

Letra c.
Considerando que as transações e os atos de gestão examinados estavam em
pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas e que as
demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem a posição
orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente auditado, o
parecer ou opinião do auditor em seu relatório será adversa, já que existem
distorções relevantes e de efeito generalizado, que fazem com que as demons-

trações sejam enganosas.

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